anais 10ºodontorio

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ANAIS Painis Cientficos

Coordenador dos Painis Cientficos do 10 ODONTORIO Vincius Esteves Salgado Assessoras Vitoria Esteves Salgado Julia Marinho de Lira Trajano

Coordenadores da Comisso Avaliadora Larissa Maria Assad Cavalcante Luis Felipe Jochims Schneider

Comisso Avaliadora Carolina Miller Leite de Mattos Gloria Fernanda Barbosa de Araujo Castro Karla Bianca Fernandes da Costa Fontes Luciana Pomarico Ribeiro Luiz Geols de Moura Carvalho Neto Mara Prado Marcelo Rotter Ronaldo Barcellos de Santana Thereza Christina Lopes Coutinho

ANAIS - Painis CientficosPAI 001 Autor: Alana SantAnna Camilo Ttulo: Suspeita de Maus Tratos, Relato de Caso. Co-autores: Raiane Almeida, Jonathan Siqueira, Kamilla Mota do Nascimento, Maria Urnia Alves. Os maus tratos em menores so um problema de sade pblica, como pode ser comprovado pela mdia em todo o pas. Por estas razes cabe a todo profissional de sade, em particular o cirurgio-dentista, estar atento s suas possveis evidncias clnicas. O objetivo deste trabalho chamar ateno, por meio de um relato de caso, para a importncia do clnico no diagnstico de maus tratos. Para realizao do estudo, foi utilizado a ficha clnica do menor que compareceu uma faculdade de odontologia do Rio de Janeiro, cujo responsvel legal autorizou, por escrito, o uso de imagem e dados. Com base na anamnese e exame clnico do paciente foram observados sinais de maus tratos e negligncia por parte do responsvel pelo menor. Torna-se imprescindvel que o cirurgio-dentista esteja capacitado para identificar, ao menor indcio, os sinais referentes aos maus tratos e saber como proceder diante desse problema. PAI 003 Autor: Ana Beatriz da Silva Freixinho Ttulo: Interveno Odontolgica em Criana Portadora de Epidermlise Bolhosa Distrfica Recessiva. Co-autores: Roberto da Gama Silveira, Jos Massao Miasato. A Epidermlise Bolhosa Distrfica Recessiva(EBDR) uma sndrome rara e de origem gentica- CID- 10, Q.81-9. Tem como estigma a alterao na codificao do colgeno VII. O fentipo caracterizado por uma pele frgil e formao de bolhas( sero- sanguinolentas) ao pequeno trauma e a compresso na regio cutneo-mucosa, sem haver predileo por determinada rea corporal. o tipo de Epidermlise Bolhosa que mais apresenta leses bucais como bolhas no palato, lngua, assoalho bucal e lbios, resultando em microstomia e reduo da profundidade do vestbulo bucal devido a ciclos repetitivos de cicatrizao. Pode estar associada a anadontia, hipoplasia de esmalte, dentes neonatais e anquiloglossia. O objetivo deste trabalho apresentar o relato de caso sobre a interveno odontolgica prestada a uma criana do gnero feminino, leucoderma, 12 anos de idade, portadora de EBDR, atendida na Clnica de Odontopediatria da UNIGRANRIO-RJ. Ao exame clnico observou- se: microstomia, presena de placa visvel , leses de crie ativas, inativas e presena de bolhas em fundo de vestbulo. Foram realizados procedimentos educativos preventivos, adaptados a patologia; adequao do meio bucal; orientao para o uso de escova dental extra-macia e dentifro com flor. Conclui-se que as medidas educativas preventivas so de extrema importncia para o paciente portador de EBDR, com o intuito de evitar o tratamento invasivo e conseqentemente minimizar a formao de bolhas.

Odontopediatria

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PAI 002

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Autor: Aline Carolini Costa de Oliveira Ttulo: Impactao e Dilacerao Radicular em Dente Permanente Por Traumatismo na Dentio Decdua: Relato de Caso Clnico. Co-autores: Belini Freire Maia, Carolina Serravite Irrthum, Luis Cndido Pinto Silva. Paciente BPBS, sete anos, sexo masculino, leucodermo, compareceu a Clnica de Odontopediatria da FOPUC MG com sua me, queixando-se de desconforto no cu da boca e no nascimento de um dos dentes da frente. A me relatou que aos dois anos de idade a criana sofreu uma queda, seus dois dentes da frente ficaram bambos e caram pouco depois de trs anos completos. No exame clnico o paciente apresentou ocluso mista com presena de 11 e ausncia de 21, seu homlogo. Projeo da lngua ao deglutir, linha mdia coincidente e pequeno abaulamento eritematoso na regio anterior de palato. Aps exames radiogrficos realizados (periapical, oclusal de maxila, panormica e telerradiografia lateral) foi diagnosticado dilacerao radicular de 21, que encontrava-se com face vestibular voltada para a palatina e face palatina voltada para a vestibular. A primeira fase do tratamento consistiu na manuteno do espao de 21 e da linha mdia coincidente, restabelecendo esttica e funo do paciente com um mantenedor de espao esttico funcional removvel. Com reabilitao esttica e funcional concluda, foi realizada uma Tomografia Computadorizada (TC) para melhor avaliar a dilacerao, posio e angulao de 21 com relao aos dentes e estruturas adjacentes. Aps analise de TC, discusso multidisciplinar (odontopediatra, ortodontista e cirurgio buco-maxilo-facial) e com base na literatura encontrou-se a exodontia como melhor alternativa e segunda fase do tratamento, pois no havia possibilidade de tracionamento ortodontico ou irrompimento espontneo. Atualmente, ps exodontia o paciente encontra-se em acompanhamento clnico peridico mantendo espao, funo e esttica, com aparelho esttico funcional removvel, aguardando uma idade que possibilite a realizao de solues protticas definitivas ou colocao de implante (terceira fase do tratamento).

PAI 004 Autor: Anna Beatriz Mouro Oliveira Ttulo: Violncia Infantil: Diagnstico ao Alcance do Odontopediatra. Co-autores: Jssica Eline Cardoso Mendes, Andrea Graciene Lopez Ramos Valente, Lcia Helena R. Andrade, Luciana Pomarico. A violncia infantil ou maus-tratos um tema importante e comumente presente nos meios de comunicao. Esta subdivida em violncia fsica, psicolgica, sexual e negligncia. O cirurgio-dentista, especialmente o odontopediatra, que possui um contato mais ntimo e precoce com o paciente peditrico, se encontra em uma posio estratgica na identificao dos sinais de violncia, visto que a maioria das agresses atinge a regio de cabea e pescoo. Assim, o profissional deve habilitarse para avaliar condies bucais, fsicas e psicolgicas indicativas de abuso, possuindo uma responsabilidade tica e legal. Um sinal ou sintoma no so motivos de alarme, porm um conjunto de sinais ou sintomas indica a possibilidade de maus-tratos. Por isso, o dentista dever estar atento a leses fsicas, como hematomas, cortes e queimaduras, alm de observar a aparncia descuidada e suja da criana. O comportamento tenso, agressivo ou aptico, alm do isolamento e abatimento, relutncia em voltar para casa, excessiva preocupao em agradar, no confiana em adultos, choro sem causa aparente, entre outros, devem ser verificados. Apesar do fato de que uma suspeita de maus-tratos infantis seja considerada justa-causa na quebra do sigilo profissional, muitos cirurgies-dentistas no se sentem preparados para esse diagnstico e, quando o fazem, tem medo de qualquer tipo de injustia para com os responsveis pela criana ou, caso a suspeita se confirme, de algum tipo de represlia. Assim, o objetivo deste trabalho mostrar aos cirurgies-dentistas, principalmente os Pgina 2 de 50

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ANAIS - Painis Cientficosodontopediatras, como fazer esse diagnstico de maus-tratos e como proceder corretamente diante de sua confirmao, protegendo a criana e sabendo que tambm esto protegidos pela Lei. PAI 007 Autor: Camila Nassur Ttulo: Sequelas nas Denties Decdua e Permanente, Decorrentes de Intruso Dentria. PAI 005 Autor: Beatriz Soares de Oliveira Ttulo: Tratameto de Leso Cariosa Proximal Atravs da Infiltrao com Resina de Baixa Viscosidade. Co-autores: Vincius Esteves Salgado, Adlis Kalina Alexandria, Luciana Pomarico, Ivete Pomarico Ribeiro de Souza. Traumatismos dentrios so leses de extenso e gravidade variveis, de alta prevalncia em crianas, tendo consequncias em importantes funes da cavidade bucal, como a mastigao e a fonao. A prevalncia do traumatismo na dentio decdua variada, sendo mais comum entre 1 e 3 anos de idade, em ambos os sexos. Por causa da maior plasticidade do osso alveolar de crianas jovens, a maioria das leses consiste em luxaes, e a regio antero-superior a mais acometida. Diversas patologias podem ocorrer no dente decduo traumatizado, afetando a polpa e/ou a coroa/raiz. Alteraes na morfologia ou na mineralizao da coroa do incisivo permanente so os tipos mais comuns de sequelas aps traumatismos na dentio decdua, podendo variar de pequenas opacidades de esmalte a graves malformaes. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso clnico de um paciente de 24 meses de idade que sofreu intruso do elemento 62 decorrente de queda da prpria altura. O mesmo foi acompanhado por 5 anos, e foi observado neste perodo seqelas tanto na dentio decdua como na permanente, apresentando reabsoro substitutiva e hipoplasia, respectivamente. Concluiu-se que os controles clnicos e radiogrficos frequentes, aliados ao envolvimento da famlia, so fatores importantes no tratamento e proservao de leses traumticas em crianas.

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Co-autores: Maria Edwirgens A. L. Ferreira, Marcio Garcia dos Santos, Vera Ligia Mendes Soviero. Durante muito tempo, leses cariosas proximais confinadas ao esmalte recebiam tratamento restaurador, causando, invariavelmente, a perda de tecidos dentrios sadios. Atualmente, h um consenso de que o tratamento invasivo deva restringir-se s leses cavitadas. Na ausncia de cavidade, a conduta comumente adotada tem sido a recomendao para o uso regular do fio dental, associada aplicao de produtos fluoretados. Contudo, apesar desta estratgia no invasiva, muitas leses proximais progridem e acabam necessitando de tratamento restaurador. Inmeros estudos in vitro e in vivo tm demonstrado que a infiltrao destas leses com resina de baixa viscosidade tem propiciado a paralisao do avano da leso e tornado o esmalte mais resistente a novos ataques cidos. O presente artigo tem o objetivo de apresentar um caso clnico no qual uma leso proximal em molar decduo foi tratada pelo mtodo da infiltrao com Icon (DMG, Hamburgo, Alemanha).

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PAI 006 Autor: Belisa Tellerman Cruz Ttulo: Localizao Incomum de Dente Supranumerrio e Opo de Tratamento em Paciente Peditrico. Co-autores: Treicy Faria da Silva Gregrio, Maurcio Assumpo, Luciana Pomarico, Andrea Graciene Lopez Ramos Valente. Vrios fatores podem interferir no desenvolvimento de uma ocluso normal, dentre os quais esto as anomalias de nmero, gerando hipodontia ou hiperdontia. Nesta ltima, os dentes relacionados so denominados supranumerrios, que em 76% a 86% dos casos so unitrios. Na literatura, sua prevalncia varia entre 0,15% a 3,9%, com predominncia do sexo masculino (2:1), sendo que a maioria se desenvolve durante as 2 primeiras dcadas de vida (NEVILLE et al., 1998). A localizao mais frequente na maxila (90% dos casos), com forte predileo pela regio anterior. Como a maior parte dos dentes supranumerrios no irrompem espontaneamente, a rotina de tratamento a exodontia o mais cedo possvel, j que esta anomalia geralmente leva problemas estticos, malocluso e eventualmente est associada ao desenvolvimento de cistos e tumores (PRIMO et al., 1997). O objetivo do presente trabalho relatar um caso clnico raro de um dente supranumerrio erupcionado em regio anterior de mandbula de paciente infantil.

PAI 008 Autor: Carla de Oliveira Pires da Silva Ttulo: Estudo da Prevalncia e a Associao do Uso de Chupetas com os Tipos de Aleitamento em Bebs com At 12 Meses de Idade. Co-autor: Jos Massao Miasato. O objetivo desta pesquisa foi determinar a prevalncia do uso de chupetas e verificar sua associao com os tipos de aleitamento em bebs com at 12 meses de idade. Tal estudo teve carter prospectivo, observacional e transversal. Os dados foram coletados por um nico pesquisador, dos 274 pronturios dos bebs que iniciaram na BebClnica da Unigranrio, com at 12 meses de idade, no perodo de agosto de 2008 a julho de 2009. A pesquisa tem aprovao do CEP, sendo o nmero de protocolo 0111/2009. As informaes obtidas foram anotadas em uma ficha especfica, inseridas e analisadas no aplicativo EPI-Info 3.5.1, atravs do teste no paramtrico do qui-quadrado, com nvel de significncia de 95% (p