unidade i – evolução do conhecimento

Níveis de conhecimento

UNIDADE I – EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO

Prof. Me. Alexandre Souza

2Prof. Me. Alexandre Souza

NÍVEIS DE CONHECIMENTO

Sigmund Freud e a Psicanálise

Albert Einstein e a Teoria da

Relatividade

Isaac Newton e sua obra:

Philosophia e Naturalis Principia

Mathematica

Galileu Galilei e o Método

Empírico

Aristóteles e a Filosofia Ocidental

Rafael Capurro e a Ciência da Informação

Jesus de Nazaré e o Cristianismo

René Descartes e

o Racionalism

Allan Kardec e o Espiritismo

Charles Darwin e a Teoria da Seleção

Natural

O Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci

Conhecimento Popular

Carl Sagan a Divulgação Cientifica e a Vida em outros

Planetas

O Modelo Atômico

Edgar Morin e o Pensamento Complexo – Ciência com Consciência

O Pensador

A alegoria da caverna de Platão

O que é conhecimento?

O que podemos conhecer?

O que conhecemos é realmente correto?

Como podemos confiar e testar nossos conhecimentos?

Podemos compreender o conhecimento em sua totalidade?

O CONHECIMENTO é uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido.

Através do conhecimento, reconstruímos, em nós, a realidade, pelas:

Imagens (conhecimento sensível)

Ideias (conhecimento intelectual).

Empirismo

CONHECIMENTO EMPÍRICO

do grego: empeiria

EXPERIÊNCIA

O conhecimento empírico é também chamado de conhecimento popular, comum ou vulgar.

É aquele obtido no dia a dia, independentemente de estudos ou critérios de análise.

Foi o primeiro nível de contato do homem com o mundo, acontecendo através de experiências casuais e de erros e acertos.

EXEMPLOS:

A chave está emperrando na fechadura e, de tanto experimentarmos abrir a porta, acabamos por descobrir (conhecer) um jeitinho de girar a chave sem emperrar;

Criar software sem capacitação técnica ou superior, baseado na tentativa e erro.

Nuvens escuras como sinal de mau tempo...

Ainda assim, é a base para o conhecimento científico, por existir antes do homem, imaginar a existência da ciência e por levar o homem a reflexão (Theóphilo e Martins, 2009).

Particular, pois, não objetiva generalizações;

Assistemático, pois, não exige comprovações;

Valorativo, pois, está impregnado de subjetividade;

Subjetivo, pois, é gerado a partir da experiência de cada sujeito;

Superficial, pois, sem buscar as causas dos fenômenos/eventos, pauta-se na aparência;

Efêmero, pois, ao ser transmitido de geração em geração, vai sendo continuamente modificado.

É fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da ciência.

CONHECIMENTO FILOSÓFICO

Como a ciência não é suficiente para explicar o sentido geral do universo, o homem tenta essa explicação através da filosofia.

O homem é a ponte entre o animal e o além-homem (Friedrich Nietzsche);

Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz. (Platão);

As vivências terríveis fazem-nos pensar se o seu protagonista não é, ele próprio, algo de terrível. (Friedrich Nietzsche);

A vida sem ciência é uma espécie de morte. (Sócrates);

Os homens que se emocionam com as paixões são capazes de ter mais doçura na vida. (Rene Descartes)...

Valorativo

Racional

Sistemático

Não verificável

Infalível

Especulativo

Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa.

CONHECIMENTO RELIGIOSO

Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado.

Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.

Para Theophilo e Martins (2009) o conhecimento teológico é produto da fé humana na existência de uma entidade divina. Provem das revelações do mistério, do oculto, por algo que é interpretado como mensagem ou manifestação divina e transmitido por alguém, por tradição ou através de escritos sagrados.

Pode ser chamado de religioso, teológico, místico ou espiritual.

Acreditar que alguém foi curado por um milagre;

Acreditar em duende;

Acreditar em reencarnação;

Acreditar no espiritismo...

Valorativo

Inspiracional

Sistemático

Não verificável

Infalível

O conhecimento científico resulta da investigação metódica e sistemática da realidade. Transcende os fatos e os fenômenos em si mesmos, analisa-os para descobrir suas causas e consequências (Theophilo e Martins, 2009).

CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Ao contrário do conhecimento vulgar, o conhecimento científico segue aplicações de métodos, faz análises, classificações e comparações.

Descobrir uma vacina que evite uma doença;

Descobrir quais os problemas existentes no desenvolvimento de software;

Descobrir como se dá a implementação de um sistema;

Teoria da relatividade;

Teoria da informação...

Depende de investigação metódica;

Busca e aplica leis;

É explicativo;

Pode fazer predições;

É aberto;

É útil.

É racional e objetivo;

Atém-se aos fatos;

Transcende aos fatos;

É analítico;

Requer exatidão e clareza;

É comunicável;

É verificável;

REFLEXÃO

O espírito científico é uma atitude do pesquisador que procura soluções sérias, com métodos adequados para os problemas que enfrenta (Cervo e Brevian, 1986)

A FORMAÇÃODO ESPÍRITO CIENTÍFICO

Na prática pode ser traduzido para uma mente crítica, objetiva e racional.

ESPÍRITO CIENTÍFICO

ESPÍRITO DOGMÁTICO

Visão crítica constante, busca permanente pela verdade, propondo novas hipóteses e teorias expondo-as a crítica dos pares.

Impede a crítica por julgar-se auto - suficiente e clarividente na compreensão da realidade.

O espírito científico implica virtudes de ordem intelectual e moral:

INTELECTUAL: traduz o sentido da observação, gosto pela precisão e ideias claras, imaginação, curiosidade, sagacidade e poder de discernimento.

MORALMENTE: o espírito científico assume atitude de humildade e reconhecimento de suas limitações, da possibilidade de erros e limitações.

LEITURA DOS TEXTOS:

O que é conhecimento (Fazer resumo)

Tipos de conhecimento

Apresentação

ATIVIDADES

RACIONALISMO

É a corrente que assevera o papel preponderante da razão no processo cognitivo, pois, os fatos não são fontes de todos os conhecimentos e não nos oferecem condições de “certeza”.

PRINCIPAIS TEORIAS DO CONHECIMENTO

VERDADES DE RAZÃO: são aquelas inerentes ao próprio pensamento humano e dotadas de universalidade e certeza.

VERDADES DE FATO: são contingentes e particulares, implicando sempre a possibilidade de correção, sendo válidas dentro de limites determinados.

O CRITICISMO

é o estudo metódico prévio do ato de conhecer e dos modos de conhecimento, ou seja, uma disposição metódica do espírito no sentido de situar, preliminarmente o problema do conhecimento em função da relação “sujeito-objeto”, indagando as suas condições e pressupostos.

...aceita e recusa certas afirmações do empirismo e racionalismo.

REALISMO

REALISMO INGÊNUO: também conhecido como pré-filosófico, é aquele em que o homem aceita a identidade de seu conhecimento com as coisas que sua mente menciona, sem formular qualquer questionamento a respeito de tal coisa.

REALISMO TRADICIONAL: é aquele em que há uma indagação a respeito dos fundamentos, há uma procura em demonstrar se as teses são verdadeiras, surgindo uma atitude propriamente filosófica, seguindo a linha aristotélica.

REALISMO

REALISMO CIENTIFICO: é a linha do realismo que acentua a verificação de seus pressupostos concluindo pela funcionalidade sujeito-objeto e distinguindo as camadas conhecíveis do real

IDEALISMO

O IDEALISMO é a doutrina ou corrente de pensamento que subordina ou reduz o conhecimento à representação ou ao processo do pensamento, por entender que a verdade das coisas está em nossa consciência ou em nossa mente, no fato de serem “percebidas” ou “pensadas”.

DOGMATISMO

O DOGMATISMO é a doutrina segundo a qual o homem pode obter a certeza. Filosoficamente é a atitude que consiste em admitir que a razão humana tem possibilidade de conhecer a realidade.

CETICISMO

O CETICISMO Consiste numa atitude dubitativa ou uma provisoriedade constante, mesmo a respeito de opiniões emitidas no âmbito das relações empíricas.

Existe o ceticismo moderado e o ceticismo radical

CONTATOS

alex.alembert@gmail.com

Facebook: Alex Alembert

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