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FACULDADE IETEC
Billy Grahan Carlos Ferreira
UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE
MONTAGEM INDUSTRIAL POR MEIO DE DINÂMICA DE SISTEMAS
Belo Horizonte
2016
Billy Grahan Carlos Ferreira
UM MODELO DE ORÇAMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DE
MONTAGEM INDUSTRIAL POR MEIO DE DINÂMICA DE SISTEMAS
Dissertação apresentada ao Programa de
Mestrado da Faculdade Ietec, como requisito
parcial à obtenção do título de Mestre em
Engenharia e Gestão de Processos e Sistemas.
Área de concentração: Engenharia e Gestão de
Processos e Sistemas
Linha de pesquisa: Gestão de Processos,
Sistemas e Projetos.
Orientadora: Wanyr Romero Ferreira, Docteur.
Faculdade Ietec
Belo Horizonte
Faculdade Ietec
2016
Ferreira, Billy Grahan Carlos.
F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de
montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy
Grahan Carlos Ferreira. - Belo Horizonte, 2016.
138 f., enc.
Orientadora: Wanyr Romero Ferreira.
Dissertação (mestrado) – Faculdade Ietec.
Bibliografia: f. 69-73
1. Orçamento. 2. Fatores de risco. 3. Cenário. 4.
Construção Civil. 5. Dinâmica de sistemas. I. Ferreira,
Wanyr Romero. II. Faculdade Ietec. Mestrado em Engenharia e
Gestão de Processos e Sistemas. III. Título.
CDU: 658.5: 681.3.03
DEDICATÓRIA
Dedico mais este passo dado, a quem desde o meu primeiro passo me acompanha, me ampara,
me faz acreditar. Dedico a minha mãe e a Jesus Cristo meu Senhor.
AGRADECIMENTOS
Obrigado a todas as pessoas que contribuíram para que eu conseguisse realizar este trabalho e
para meu crescimento como pessoa. Este é o resultado da confiança e da força de cada um de
vocês.
Obrigado a minha orientadora, Professora Dra. Wanyr Romero Ferreira, que como um artista,
com paciência e habilidade, extrai a beleza do barro, extraiu de mim este trabalho.
Obrigado a Sra. Sirlene Cassiano, que me ajudou a dar forma e padrão a este trabalho,
tornando-o um objeto agradável aos olhos.
Obrigado a minha esposa Jane, que sonha meus sonhos, percorrer meus caminhos e sempre da
sua contribuição para meus projetos de vida. Feliz de mim por tê-la como companheira.
“Terei que correr o sagrado risco do acaso. E substituirei o destino pela probabilidade.”
Clarice Lispector
RESUMO
O orçamento de uma obra é o instrumento por meio do qual o contratante e a contratada se
relacionam técnica, comercial e administrativamente e, se for elaborado de forma correta,
constitui importante fator de sucesso para qualquer empreendimento. Entretanto, orçamento é
a determinação do custo provável de uma dada obra. O cuidado de qualificar o custo como
“provável”, vincula ao seu conceito certa fragilidade, um relativismo, ou ainda um caráter
probabilístico. Significa que a determinação do custo está associada a uma probabilidade de
ocorrência, não havendo, portanto, certeza absoluta de que o valor orçado represente o total
dos dispêndios, necessários à construção do empreendimento. A previsão de custos depende
de um cenário virtual que é criado, no qual se pensa que a obra irá ser desenvolvida.
Desenvolveu-se, neste trabalho, por meio da Dinâmica de Sistemas, um modelo que permita
ao profissional de orçamento do ramo de construção civil, na área de montagem industrial,
simular os efeitos sobre o orçamento das mudanças nos valores de probabilidades e dos
impactos dos fatores de risco que podem afetar uma obra. Objetivando a obtenção do máximo
grau de confiabilidade no valor final do orçamento. O modelo proposto foi aplicado na
elaboração do orçamento de um projeto real e do ponto de vista de sua funcionalidade,
comportou-se conforme a expectativa esperada, se mostrando eficiente em sua implantação e
aplicação, pois observando os gráficos e tabelas geradas no estudo de caso, pode-se perceber a
coerência de seus resultados em função dos valores de entradas definidos pelo especialista.
Percebeu-se também que a estrutura ao qual o modelo foi concebido, proporcionou um
entendimento rápido da dinâmica proposta. Um ponto de destaque foi a facilidade em gerar
gráficos e tabelas comparativas entre os diversos cenários simulados que o Vensim
proporciona, o que possibilitou uma melhor visualização e análise dos dados, agilizando e
auxiliando nas tomadas de decisões. A ampla possibilidade de simulações de variadas
condições dentro de um cenário que o modelo proporciona amplifica consideravelmente o
nível de informação, permitindo uma análise mais profunda das alternativas possíveis de
serem encontradas. Com isto, tem-se maior confiabilidade no valor do orçamento, pois com o
modelo, passou-se a adotar o conhecimento do especialista de forma mais metodológica,
aproveitando seu conhecimento adquirido durante anos de experiência de todos os fatores de
risco que cercam a elaboração de um orçamento de obra.
Palavras-chave: Orçamento. Fatores de risco. Cenário. Construção Civil. Dinâmica de
sistemas.
ABSTRACT
The budget of a work is the instrument through which the contractor and the contractor relate
technically, commercially and administratively and, if elaborated correctly, is an important
success factor for any enterprise. However, budgeting is the determination of the probable
cost of a given work. The care of qualifying the cost as "probable", binds to its concept certain
fragility, a relativism, or even a probabilistic character. It means that cost determination is
associated with a probability of occurrence, and therefore there is no absolute certainty that
the budgeted amount represents the total expenditures necessary for the construction of the
enterprise. The cost forecast depends on a virtual scenario that is created, in which the work is
thought to be developed. In this work, through the Dynamics of Systems, a model was
developed that allows the budget professional of the construction industry, in the industrial
assembly area, to simulate the effects on the budget of changes in the values of probabilities
and the impacts of the Risk factors that can affect a work. Aiming to obtain the maximum
degree of reliability in the final value of the budget. The proposed model was applied in the
elaboration of the budget of a real project and from the point of view of its functionality, it
behaved according to the expected expectation, being efficient in its implementation and
application, observing the graphs and tables generated in the case study , One can perceive the
consistency of its results in function of the input values defined by the specialist. It was also
realized that the structure to which the model was designed, provided a quick understanding
of the proposed dynamics. One highlight was the ease of generating graphs and comparative
tables between the various simulated scenarios that Vensim provides, which enabled a better
visualization and analysis of the data, streamlining and aiding in decision making. The wide
possibility of simulations of various conditions within a scenario that the model provides
greatly amplifies the level of information, allowing a deeper analysis of the possible
alternatives to be found. With this, we have greater reliability in the value of the budget,
because with the model, we adopted the knowledge of the expert in a more methodological
way, taking advantage of his knowledge acquired during years of experience of all the risk
factors that surround the elaboration Of a work budget.
Keywords: Budget. Risk factors. Scenario. Construction. System dynamics.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Fatores que influenciam a duração de um empreendimento.................................... 32
Figura 2 - Fontes de riscos ........................................................................................................ 33
Figura 3 - Modelo Causal ......................................................................................................... 35
Figura 4 - Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores exclusivamente
quantitativos do orçamento ...................................................................................... 45
Figura 5 - Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores quantitativos do
orçamento que sofrem influência de um coeficiente de segurança .......................... 49
Figura 6 - Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores de
probabilidade e impacto dos fatores de risco que poderão influenciar o ritmo de
trabalho da mão de obra direta durante a execução da Obra ................................... 52
Figura 7 - Diagrama de fluxo proposto para representar a dinâmica envolvida na fase de
orçamento de um projeto de montagem eletromecânica na Construção Civil ......... 56
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Comparação entre os Cenários 2, 3 e 4 referente à variável - Ritmo de Trabalho
influenciado pelos fatores de risco previstos para a Obra ..................................... 62
Gráfico 2 - Comparação entre os Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a variável - Histograma de
Mão de Obra Direta necessária para executar a Obra............................................ 63
Gráfico 3 - Comparação entre os Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a variável - Curva Acumulada
de Mão de Obra Direta necessária para executar a Obra ....................................... 64
Gráfico 4 - Comparativo entre os Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a variável - Orçamento Final
de Obra................................................................................................................... 65
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Escala de Probabilidade ......................................................................................... 26
Quadro 2 - Matriz de Impacto do FMEA ................................................................................. 28
Quadro 3 - Avaliação do Impacto de um Risco Adverso ......................................................... 28
Quadro 4 - Maturidade em gerenciamento de riscos ................................................................ 31
Quadro 5 - Dados da Proposta gerada a partir do projeto objeto de orçamento ....................... 60
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Matriz de Severidade – 01 (Probabilidade x Impacto) ............................................ 39
Tabela 2 - Matriz de Severidade – 02 (Probabilidade x Impacto) ............................................ 40
Tabela 3 - Intervalo parcial comparativo entre os valores dos Cenários 2, 3 e 4 referente a
variável - Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para a
Obra ........................................................................................................................ 135
Tabela 4 - Intervalo parcial comparativo entre os valores dos Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a
variável - Histograma de Mão de Obra Direta necessária para executar a Obra ... 135
Tabela 5 - Intervalo parcial comparativo entre os valores dos Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a
variável - Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a
Obra ........................................................................................................................ 136
Tabela 6 - Intervalo parcial comparativo entre os valores dos Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a
variável - Orçamento de Final de Obra .................................................................. 136
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AACE American Association of Cost Engineering
BDI Benefícios e Despesas Indiretas
FMEA Análise do modo e efeito de falha
ICC Indústria da Construção Civil
PMBOK Project Management Body of Knowledge
SRA Society for Risk Analysis
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 16
2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 21
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................... 22
3.1 Particularidades da construção civil ...................................................................... 22
3.2 Risco em obras da construção civil ....................................................................... 23
3.3 Gerenciamento de riscos em projetos .................................................................... 24
3.3.1 Probabilidade ......................................................................................................... 26
3.3.2 Impacto .................................................................................................................. 27
3.3.3 Classificação dos Riscos ........................................................................................ 29
3.3.4 Identificação dos riscos.......................................................................................... 31
3.4 Variáveis reais que afetam a determinação do orçamento..................................... 32
3.5 Orçamentos tradicionais de construção civil ......................................................... 33
4 METODOLOGIA ................................................................................................ 35
4.1 Aspectos Quantitativos dos Riscos ........................................................................ 36
4.1.1 Montagem do roteiro para gerenciamento dos fatores de risco na fase de
planejamento e orçamentação ................................................................................ 37
4.1.2 Matriz de avaliação (Severidade) .......................................................................... 38
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................... 41
5.1 Premissas ............................................................................................................... 41
5.2 Restrições ............................................................................................................... 42
5.3 Modelo desenvolvido............................................................................................. 42
5.3.1 Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores
exclusivamente quantitativos do orçamento .......................................................... 43
5.3.1.1 Variáveis do segmento exclusivamente quantitativo ............................................. 46
5.3.2 Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores do orçamento
que sofrem influência de um coeficiente de segurança ......................................... 47
5.3.2.1 Variáveis do segmento com valores do orçamento que sofrem influência de um
coeficiente de segurança ........................................................................................ 48
5.3.3 Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores de
probabilidade e impacto dos fatores de risco que poderão influenciar o ritmo de
trabalho da mão de obra direta durante a execução da Obra ................................. 50
5.3.3.1 Variáveis do segmento responsável pelo armazenamento dos valores de
probabilidade e impacto dos fatores de risco que poderão influenciar o ritmo de
trabalho .................................................................................................................. 53
5.3.4 Modelo completo ................................................................................................... 55
5.4 Análise de Sensibilidade ........................................................................................ 57
5.5 Análise de Cenários ............................................................................................... 57
5.6 Estudo de Caso ...................................................................................................... 58
5.6.1 A Empresa, objeto da aplicação do modelo........................................................... 59
5.6.2 Simulações Realizadas........................................................................................... 59
5.6.2.1 Variável 1 – Ritmo de trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para
obra ........................................................................................................................ 61
5.6.2.2 Variável 2 – Histograma da Mão de Obra Direta necessária para executar a obra 61
5.6.2.3 Variável 3 – Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a
obra ........................................................................................................................ 63
5.6.2.4 Variável 4 – Orçamento Final da Obra .................................................................. 64
5.6.3 Avaliações e implicações a partir da utilização do modelo ................................... 65
6 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 67
6.1 Contribuição e relevância ...................................................................................... 68
6.2 Sugestões para trabalhos Futuros .......................................................................... 69
6.3 Limitações.............................................................................................................. 69
REFERÊNCIAS ................................................................................................... 70
APÊNDICE A - Descrição das Variáveis............................................................. 75
APÊNDICE B - Equações do Modelo .................................................................. 90
APÊNDICE C - Planilha auxiliar para simulações do modelo .......................... 108
APÊNDICE D - Dados da Planilha auxiliar utilizada na simulação do estudo de
caso ...................................................................................................................... 121
APÊNDICE E – Tabelas do estudo de caso ....................................................... 133
APÊNDICE F – Questionário para entrevista estruturada do estudo de caso .... 137
16
1 INTRODUÇÃO
Segundo o PMBOK (2013) um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um
produto, serviço ou resultado exclusivo. É um empreendimento finito que tem objetivos
claramente definidos em função de um problema, oportunidade ou interesse de uma pessoa ou
organização (MAXIMIANO, 2010). Os projetos estão sempre sujeitos a restrições como
margem de segurança de tempo, prazos apertados para as entregas, ausência de trabalho em
equipe, orçamento inadequado, dentre outros (NOVAIS, 2011).
O orçamento de uma obra é o instrumento por meio do qual o contratante e a contratada se
relacionam técnica, comercial e administrativamente (CARDOSO, 2014) e, portanto, se for
elaborado de forma correta, constitui importante fator para a obtenção do sucesso de qualquer
obra. Orçamento de custo, também conhecido como Estimativa Orçamentária de Custo, é a
determinação do custo provável de uma dada obra (DAGOSTINO; FEINGEBAUM, 2003). O
cuidado de qualificar o custo como “provável” por esses autores, vincula ao seu conceito certa
fragilidade, um relativismo, ou ainda um caráter probabilístico. Significa, então, que a
determinação do custo está associada a uma probabilidade de ocorrência, não havendo,
portanto, certeza absoluta de que o valor orçado represente o total dos dispêndios, necessários
à construção do empreendimento (CARDOSO, 2014).
Essa “fragilidade” segundo Dagostino e Feingebaum (2003) é decorrente de uma série de
fatores, mas principalmente, porque uma parte dos custos de uma obra diz respeito a custos
não necessariamente vinculados com a construção propriamente dita, os quais dependem de
levantamentos ou cálculos aritméticos que possam ser feitos a partir dos projetos de
engenharia. Esses custos dependem do peso relativo da administração da empresa, da
disponibilidade de capital de giro, das taxas de juros de mercado, das facilidades do canteiro
de obras, da necessidade de pessoal especializado etc. Enfim, a previsão desses custos
depende desse cenário virtual que é criado, no qual se pensa que a obra irá ser desenvolvida
(CARDOSO, 2014).
Assim, uma mesma obra, se executada em locais diferentes, provavelmente assumirá valores
diferentes para o seu custo, o mesmo ocorre se executadas no mesmo local, mas em diferentes
épocas do ano em que possam ocorrer sensíveis variações climáticas. Nos aspectos culturais,
as obras executadas em determinadas épocas, por exemplo, no período compreendido entre os
17
meses de dezembro a fevereiro, têm sua produtividade reduzida, devido a inúmeras festas
populares que acontecem nesta época do ano, inclusive o carnaval. Cabe, então, ao
profissional da área de custos estar atento a todas essas variações e incertezas envolvidas com
os orçamentos de obras em geral (CARDOSO, 2014).
Na maioria das indústrias, projetos encontram atrasos crônicos e derrapagens de custos,
apesar da rigorosa aplicação de conhecimentos e técnicas de gerenciamento de projetos.
Algumas pesquisas sugerem que estouros de 40 a 200% são comuns (MORRIS; HOUGH,
1987). Mudanças nas condições externas, tais como mudanças causadas por ações dos
clientes, atrasos nas aquisições e disponibilidade de recursos, podem afetar ou mesmo destruir
orçamentos iniciais e prazos, exigindo assim o retrabalho oneroso e a inclusão de recursos
adicionais (MARCO; RAFELE, 2009).
Para se manter no tempo e dentro do orçamento, os gerentes de projetos na maioria das vezes
para responder à pressão da agenda, trabalham em regime de horas extras, fazem contratações
não previstas e reduzem a qualidade (MARCO; RAFELE, 2009). Tais decisões tornam ainda
maior a diminuição do desempenho do projeto: elas causam baixa produtividade e,
consequentemente, mais retrabalho, atrasos mais longos e custos crescentes em uma reação
recorrente, praticamente exponencial, uma reação de causalidade, que finalmente leva a
litígios entre clientes e prestadores de serviços devido a divisão de responsabilidades em
relação ao descumprimentos das metas (STERMAN, 1992).
A determinação do valor do orçamento de um projeto, depende do exercício de adivinhação
da influência das variáveis que irão afetar o desenvolvimento do projeto. Como qualquer
projeto envolve riscos e incertezas, estes devem ser considerados pelos orçamentistas. De
acordo com
Marco e Rafele (2009) e Cardoso (2014), os fatores de risco de um empreendimento podem
ser devido a fatores externos e fatores internos. Os fatores externos são ligados característica
do cliente e os fatores internos são ligados à característica de mão de obra e a característica do
projeto orçado.
Diante deste contexto, Khazaeni, Khanzadi e Afshar (2012) afirmam que estes projetos
possuem muitos riscos, principalmente em virtude de sua complexidade e devido à
participação de diversos atores no decorrer do desenvolvimento do empreendimento. Assim, o
18
gerenciamento de risco se apresenta como um mecanismo fundamental para que os efeitos
positivos e negativos sejam mapeados, de modo que os objetivos do projeto sejam atendidos
com relação ao escopo, cronograma, custo e qualidade.
Contudo, um estudo de caso realizado por Barreto e Andery (2014) em três construtoras
nacionais identificou que as empresas brasileiras não possuem procedimentos formais de
gerenciamento do risco. Os autores atribuíram a inexistência destas práticas ao porte das
empresas, aos recursos limitados e cultura pouco formal das construtoras.
Nesse sentido, tem-se discutido a necessidade de modificações na indústria da construção
civil, eliminando-se o estigma de permanência entre os setores mais atrasados na economia,
com atividades artesanais e sem controle tecnológico, para comparação com os demais
segmentos industriais, dotados de gestão e controle de todo o processo produtivo, buscando a
qualidade e produtividade como meio de competitividade e sobrevivência (SILVA;
ALENCAR, 2013).
Diante de tal cenário, a indústria da construção iniciou a busca pela gestão de risco dos seus
processos como forma de garantir maior segurança aos acionistas e investidores, através de
informações mais qualificadas sobre os riscos que os mesmos estão assumindo, bem como
apresentar aos mesmos a maneira como tais riscos são levados em consideração na
formulação da proposta do projeto (SILVA; ALENCAR, 2013).
Apesar dessa iniciativa, identifica-se, contudo, entre várias empresas do ramo a limitação do
estudo do risco na fase de elaboração da proposta, e o não acompanhamento posteriormente,
durante a implantação do empreendimento, o que torna o setor vulnerável a "surpresas"
(SILVA; ALENCAR, 2013).
Os autores Zeng, An e Smith (2007), relatam que nos estágios iniciais dos projetos de
construção civil, momento em que os riscos são elencados, há poucos dados e informações
disponíveis e é comum a presença de falhas humanas na identificação.
Ao realizar estudos tanto na literatura quanto na prática, Hartono et al. (2014), verificaram
que a percepção sobre o risco negativo é muito maior. Isto se deve ao impacto que estas falhas
causam nas pessoas, que tendem a exagerar na percepção das consequências, desconsiderando
19
a probabilidade de ocorrência. Em contrapartida, argumenta-se que uma visão mais ampla,
considerando os riscos positivos e negativos, trariam maiores benefícios para os negócios,
uma vez que não só as falhas seriam mitigadas/eliminadas, mas as oportunidades seriam
aproveitadas e poderiam ser convertidas em melhores resultados (LEHTIRANTA, 2014).
Diante de tal cenário, a indústria da construção iniciou a busca pela gestão de risco dos seus
processos como forma de garantir maior segurança aos acionistas e investidores, através de
informações mais qualificadas sobre os riscos que os mesmos estão assumindo, bem como
apresentar aos mesmos a maneira como tais riscos são levados em consideração na
formulação da proposta do projeto (SILVA; ALENCAR, 2013).
Projetos de construção consistem de vários elementos interdependentes que não estão
intimamente relacionados no tempo e no espaço. Como resultado, em projetos de construção,
decisões gerenciais lineares muitas vezes causam vários efeitos colaterais autônomos e
mesmo não intencionais, que não podem ser completamente compreendidos usando modelos
mentais e apenas abordagens baseadas em análises tradicionais (MARCO; RAFELE, 2009).
A dimensão característica da complexidade do projeto requer apoio de modelos baseados em
dinâmica de sistemas para acompanhar e aprimorar as técnicas tradicionais (WILLIAMS,
2002).
A falha em não considerar estas dinâmicas em projetos pode não só confirmar excesso de
tempo e de custos, mas também pode levar a ignorar oportunidades e efeitos positivos. Há
várias histórias de sucesso de modelagem dinâmica de projeto apoiando a gestão de
construção em diferentes indústrias, especialmente em construção de plantas, instalações e
obras de infraestrutura (MARCO; RAFELE, 2009). Este autores apresentam um exemplo de
sucesso de modelagem dinâmica de projeto apoiando a gestão de construção. Seus resultados
mostram que a dinâmica de sistemas aplicada em projetos de construção é de valor prático
para clientes e prestadores de serviços, pois assegura que ambas as equipes de gestão tenham
ferramentas para melhor definir o contrato inicial e seu alcance e, porque os coloca a par dos
riscos que eles vão correr durante a execução do projeto, cria, assim, um envolvimento
próximo mútuo no desenvolvimento do projeto.
Dinâmica de Sistemas é uma ferramenta útil para analisar o comportamento de projetos
complexos em uma perspectiva global. Se utilizada nas etapas de planejamento e projeto
20
básico, um modelo pode ajudar a equipe a simular o desempenho do custo e do tempo e pode
ajudar também na tomada de ações de correção (MARCO; RAFELE, 2009).
O modelo proposto será baseado em um modelo de Gestão de Projetos desenvolvido por
Marco e Rafele (2009), que utiliza Dinâmica de Sistema. Apesar dos cálculos de orçamentos
não envolverem mecanismos de retroalimentação, o diagrama de Dinâmica de Sistemas
permite uma melhor visualização dos fatores de risco que podem influenciar um projeto e um
melhor entendimento por parte dos profissionais de orçamento envolvidos nesta atividade,
pois permite que os profissionais, por meio da simulação possam verificar tanto o lado
negativo quanto o lado positivo da ocorrência de fatores de risco no projeto.
21
2 OBJETIVOS
Criar por meio da Dinâmica de Sistemas um modelo que permita ao profissional de
orçamento do ramo de construção civil, na área de montagem industrial, simular os efeitos
sobre o valor de orçamento das mudanças nos valores de probabilidades e impactos dos
fatores de risco que afetam uma obra.
Pretende-se, com o modelo, obter alto grau de confiabilidade no valor final do orçamento.
Os objetivos específicos serão divididos em:
a) desenvolver um modelo de dinâmica de sistemas para analisar o efeito das mudanças
dos fatores internos e externos de risco de um empreendimento;
b) aplicar o modelo em um orçamento real de uma empresa e comparar os resultados
obtidos com o orçamento calculado usando a metodologia convencional da empresa;
c) identificar os pontos de melhoria no modelo que permitam aumentar o grau de
confiabilidade do valor final do orçamento.
22
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Projetos de Engenharia são, em sua essência, um esforço de coordenação de informações e
atividades, tendo como meta alcançar as especificações do cliente, dentro do prazo e custo
planejados. No mundo ideal, onde todos estes dados são estáticos, a execução do projeto
resume-se em seguir os passos estabelecidos pelo planejamento (ENGER, 2004) elaborado na
fase de orçamento. Entretanto, a realidade é outra. A quantidade de informações existentes
durante a fase de planejamento/orçamento é muito inferior àquela disponível durante a fase de
execução, que por sua vez está aquém do desejável devido às restrições de orçamento, tempo
e mesmo de conhecimento. Além disso, o ambiente é mutável e as condições de contorno se
alteram a todo o momento (ENGER, 2004).
Se tomarmos uma visão sistêmica de um projeto, veremos que ele se comporta como uma
malha com inúmeros nós. Um estímulo externo aplicado em um determinado nó afetará todos
os outros em maior ou menor grau. O estímulo poderá ser aumentado ou atenuado ao ser
transmitido de um nó para outro. Poderá inclusive retornar ao primeiro nó, interferindo no
dado de entrada. Se conhecermos a estrutura do sistema, muitos de seus comportamentos
poderão ser explicados, inclusive com a construção de modelos matemáticos de simulação
(ENGER, 2004).
3.1 Particularidades da construção civil
A Indústria da Construção Civil (ICC) apresenta natureza e características únicas, fazendo
com que seja vista de forma diferente da indústria de transformação, a partir da qual
originaram os conceitos e metodologias relativos à qualidade.
Pode-se apontar como características peculiares da construção civil que dificultam a
transposição de conceitos e ferramentas da qualidade aplicados na indústria, segundo Oliveira
et al. (2003):
a) a construção é uma indústria de caráter nômade. Ou seja, muda constantemente de
lugar;
b) criação de produtos únicos e não em série;
23
c) não é possível aplicar a produção em cadeia, onde produtos passam por operários
fixos. É aplicada a produção centralizada, onde o produto é fixo e os operários se
movimentam;
d) forte tradicionalismo, com grande inércia no que se refere a mudanças e
modernizações;
e) utiliza mão de obra intensiva e pouco qualificada, cujo emprego tem caráter
temporário e as possibilidades de promoções são raras, gerando baixa motivação pelo
trabalhador;
f) a construção, de maneira geral, realiza seus trabalhos sob intempéries. Isto é, a
construção realiza seus trabalhos sob as variações climáticas tais como chuva, vento,
temperatura e umidade;
g) na maioria dos casos, o produto é único, ou quase único na vida do usuário;
h) as especificações empregadas são complexas, geralmente contraditórias e muitas vezes
confusas;
i) as responsabilidades são dispersas e poucos definidas;
j) o grau de precisão seja em orçamento, prazo, resistência mecânica, etc., com que se
trabalha na construção é, em geral, inferior que em outras indústrias.
Além desses aspectos, é importante ressaltar que a cadeia produtiva formadora do setor da
construção é bastante complexa e heterogênea, contanto com grande diversidade de agentes
intervenientes e de produtos parciais gerados ao longo do processo de produção, os quais
incorporam diferentes níveis de qualidade e afetarão a qualidade do produto final (OLIVEIRA
et al., 2003, p. 200).
3.2 Risco em obras da construção civil
A construção civil é um dos setores mais antigos a trabalhar com projetos, já que cada
construção é diferente da outra, podendo até ter muitas semelhanças, mas nunca sendo igual
(ALMEIDA; MOTA, 2008).
Muitos projetos na prática falham sejam por motivos organizacionais, por falta de uma
metodologia ou por falta de pessoal qualificado. Segundo Gray e Larson (2009), existe uma
crescente evidência empírica de que o sucesso de um projeto está diretamente ligado a
quantidade de autonomia e autoridade que os gerentes de projetos possuem na organização,
24
assim como que um escopo ou missão definida de forma imprecisa é a barreira mencionada
com maior frequência para o alcance do sucesso de um projeto. Barreira que irá prejudicar
todas as etapas de planejamento, execução e encerramento do projeto, deixando claro mais um
dos problemas do gerenciamento de projetos: a falta de metodologia. Keeling (2002 apud
SALIM; SANTOS; BRITO, 2011) cita outros motivos que levam ao insucesso de projetos:
estimativas e planos não realistas; definição imprecisa do escopo; comunicações incompletas;
pouca integração entre tempo, custo e qualidade; papéis e responsabilidades não definidos;
falta de entrosamento na equipe; nível de detalhamento inadequado; falta de planejamento e
objetivos mal traçados.
El-Sayegh (2008) afirma que estes projetos trazem consigo uma enorme gama de riscos, que
afetam duramente a empresa responsável pela construção. Os impactos causados por estes
riscos podem se apresentar em diversas áreas, como nos custos, na qualidade, impactos
ambientais, atrasos no projeto, etc., quase sempre se apresentando em mais de uma área.
O risco em projetos pode e deve ser encarado sempre como uma oportunidade de criarmos
uma vantagem competitiva para a empresa. Existem técnicas e ferramentas disponíveis no
próprio planejamento do projeto, que podem nos orientar na identificação, na qualificação e
ainda ajudar na busca de respostas a estes riscos, de forma a proteger o projeto de más
consequências, que podem ser geradas pelos eventos de riscos, e/ou beneficiá-los com
oportunidades geradas na forma de vantagem competitiva (NASCIMENTO, 2003).
Para Gates (2001), as empresas devem possuir um mecanismo de resposta rápida às
mudanças. Porém, apenas responder de forma rápida a um estímulo ou risco não atende mais
a todas as necessidades do mercado; é preciso ser proativo. Para que uma empresa possa
galgar patamares elevados na constante disputa de mercados, torna-se por vezes necessário
correr alguns riscos, porém de forma calculada. Para isso, é necessária uma análise
aprofundada dos riscos associados aos projetos. Estes riscos previamente identificados podem
evitar possíveis erros e até mesmo contribuir com mudanças, como melhorias no
planejamento inicial do projeto (NASCIMENTO, 2003).
3.3 Gerenciamento de riscos em projetos
25
De acordo com a Society for Risk Analysis (SRA, 2015), risco é definido como o potencial de
ocorrência de consequências indesejadas e adversas para a vida humana, para a saúde, para a
propriedade ou ambiente. A estimativa do risco é baseada normalmente no valor esperado da
probabilidade condicional do evento multiplicado pela consequência do evento (SRA, 2015).
O gerenciamento de riscos é uma forma organizada de identificar e medir riscos e de
desenvolver, selecionar e gerenciar opções para seu controle (KERZNER, 2002).
Segundo Alencar e Schmitz (2009), a gestão de risco de qualquer projeto é de modo
simplificado o tratamento sistemático dos riscos inerentes às atividades do referido projeto.
Os mesmos autores explicam que a gerência de risco é um conjunto de atividades que tem por
objetivo, de uma forma economicamente racional, maximizar o efeito dos fatores de risco
positivos e minimizar o efeito dos negativos.
Em projetos, os riscos se dividem em três categorias:
a) Riscos de Projeto: são riscos ligados diretamente ao projeto. Se os riscos de projeto se
tornarem reais, o custo e o tempo de projeto podem aumentar drasticamente. Os
fatores que estão intimamente ligados a estes riscos são: requisitos, pessoal, recursos,
cliente, orçamento e cronograma. Eles podem ameaçar o plano do projeto, atrasar o
cronograma e aumentar os custos;
b) Riscos Técnicos: são riscos relacionados à qualidade do produto a ser desenvolvido.
Se os riscos técnicos se tornarem reais, a implementação do projeto pode se tornar
difícil ou impossível. Riscos técnicos envolvem problemas de design, implementação,
interface, verificações e manutenção. Eles ameaçam a qualidade e a pontualidade do
projeto;
c) Riscos de Negócios: são riscos relacionados à viabilidade do projeto. Se os riscos de
negócios se tornarem reais, o projeto pode ser até cancelado. Entre os riscos de
negócios estão: produção de um produto excelente, mas que não tem demanda, troca
do gerente do projeto, produção de um produto que não se encaixa no mercado
(NASCIMENTO, 2003).
De acordo com o PMBOK (2013), um evento de risco, é uma ocorrência discreta ou distinta
que pode afetar o projeto para melhor ou pior. O risco deve ser analisado por três
componentes: pelo evento (fator), a probabilidade de ocorrência e o impacto do evento.
26
Normalmente é considerado como um evento de consequências negativas, quanto a custo,
tempo, e qualidade. Por este motivo os gerentes concentram suas forças em evitá-los e em
como lidar com eles. Eles esquecem que eventualmente, os riscos podem ter consequências
positivas.
3.3.1 Probabilidade
A probabilidade pode ter valores atribuídos de forma subjetiva e de forma objetiva.
Subjetivamente, a probabilidade é uma porcentagem indicando o grau de confiança ou a
estimativa pessoal quanto à possibilidade de ocorrência de um evento (probabilidade
subjetiva). Como exemplo, temos afirmações do tipo “eu acho que há 50% de chance de
perda”, ou “eu acredito que há somente uma chance em mil de uma inundação atingir nossa
fábrica”.
A quase totalidade dos autores sobre risco usa a probabilidade como a outra dimensão do
risco, Rovai (2005). Porém, Graves (2000 apud HILLSON, 2001), introduz a possibilidade
(likelihood) como uma medida de incerteza sobre a ocorrência do impacto do risco e mostra
que ela depende não apenas da probabilidade do risco ocorrer (sem nenhuma providência
nossa), mas também do nível de dificuldade da intervenção humana para evitar que este risco
ocorra. Segundo Rovai (2005), o Cálculo da probabilidade pode ser classificado segundo o a
escala mostrada no Quadro 1.
Quadro 1 - Escala de Probabilidade
Fonte: ROVAI, 2005.
27
O cálculo da probabilidade poderá obrigar a equipe do projeto a utilizar alguns softwares
específicos, como o Crystal Ball para resolução de Técnicas de Simulação, a título de
exemplo, o Método de Monte Carlo, ou simplesmente o cálculo da probabilidade, respaldado
na experiência da equipe e, por analogia, respaldado em projetos anteriores. A Simulação de
Monte Carlo se justifica para projetos de médio e grande porte. Projetos de menor tamanho e
duração, e envolvimento do uso de recursos modestos não é aconselhável o uso de métodos
sofisticados como o Método de Monte Carlo, ou uma análise de riscos mais sofisticada e
completa, pois o seu benefício marginal poderia ser inferior ao seu custo marginal, e aí
incorrer-se-ia num processo de desutilidade marginal ou análise custo benefício deficitária.
3.3.2 Impacto
Para Hillson (2001) existem duas dimensões críticas para a avaliação dos riscos sobre os
objetivos do projeto: o impacto do risco (o que será causado efetivamente quando o risco se
transformar em um problema e a probabilidade de ocorrência) e em que medida ele poderá
ocorrer. Hillson (2001) desenvolve o conceito de severidade que é o produto da probabilidade
de ocorrência pelo grau de impacto. Para ele deve conceber uma escala de impacto que poderá
variar de 1 a 5 ou de 1 a 3, dependendo da dimensão e amplitude dos riscos do projeto.
A escala qualitativa de cinco níveis de Hillson (2001) equivale aos níveis: muito baixo, baixo,
moderado, alto e muito alto. Alguns autores usam três níveis: baixo, moderado e alto. A
metodologia FMEA usa uma escala de dez níveis, conforme mostra o Quadro 2. Rovai (2005)
sugere cinco níveis como um meio termo adequado para avaliar o impacto.
28
Quadro 2 - Matriz de Impacto do FMEA
Fonte: HILLSON, 2001.
Esses níveis de impacto têm importância diferente para a empresa e devem ser ponderados
com pesos que reflitam a sua importância relativa. O Quadro 3 mostra um exemplo de
avaliação com pesos que refletem a sua importância relativa, com pesos variando não
linearmente, indicado que a organização dá maior relevância a riscos com impacto alto ou
muito alto (ROVAI, 2005).
Quadro 3 - Avaliação do Impacto de um Risco Adverso
Fonte: ROVAI, 2005.
29
O impacto de um dado risco pode ser diferente conforme o objetivo do projeto. Riscos de
custos, programas, funcionalidade e qualidade podem ser avaliados separadamente e com
classificações diferentes. Por exemplo, determinado risco pode ser avaliado como moderado
para custo, alto para os prazos, baixo para o escopo e qualidade.
3.3.3 Classificação dos Riscos
Os riscos podem ser também classificados como: conhecidos, previsíveis e imprevisíveis. Os
riscos conhecidos podem ser descobertos após uma avaliação cuidadosa do plano do projeto,
ambiente técnico e do negócio, como por exemplo: prazos irreais, escopo mal definido,
ambiente de desenvolvimento ruim. Os previsíveis são percebidos a partir de experiências em
projetos anteriores (rotatividade de pessoal, comunicação ruim com o cliente, canalização de
esforços para manutenção) e os imprevisíveis são aqueles difíceis de serem identificados, mas
que podem ocorrer (NASCIMENTO, 2003).
Na identificação de riscos, como o próprio nome já sugere, os riscos serão descobertos e
identificados, podendo-se já fazer algumas classificações, como sobre os objetivos afetados e
suas causas. Para este processo, algumas técnicas são utilizadas como entrevistas com pessoas
experientes nos assuntos que envolvem o projeto, reuniões, coleta de dados em históricos de
projetos anteriores, bem como revisões nos documentos do projeto atual. Após identificar os
riscos deve ser gerado um documento chamado de registro de riscos que deve conter os riscos
identificados, com algumas classificações, e os responsáveis por cada um deles, sendo mais
tarde atualizado conforme se execute os próximos processos (ALMEIDA; MOTA, 2008).
Os riscos identificados necessitam ser explorados para serem categorizados e assim
priorizados. Esta categorização refere-se principalmente à dimensão do risco e os objetivos
afetados. Palomo (2007) afirma que o risco pode ser medido através do produto da
probabilidade com o impacto relativo ao evento do risco e que para isto deve-se descobrir
além dos objetivos afetados, o grau do impacto e a probabilidade de ele ocorrer. Esta análise é
realizada de maneira qualitativa e dependendo do risco, de maneira quantitativa também.
A complexidade deste processo está em atribuir valores a fatores que são incertos. Estimar as
probabilidades e os impactos relativos a cada risco identificado além de ser uma atividade
bastante complexa, que deve ser executada com muito cuidado, pois uma análise mal
30
realizada fornecerá informações falsas ao gerenciamento de riscos e isto pode ter
consequências catastróficas. Para isto, é necessário consultar análise de riscos de projetos
anteriores e atualizar o banco de dados sobre estes riscos. Também é necessário consultar
profissionais experientes nas áreas afetadas pelos riscos, até mesmo porque no caso da
construção civil, muitas empresas não possuem um histórico do gerenciamento de riscos de
projetos anteriores (ALMEIDA; MOTA, 2008).
Segundo Akintoye et. al (1997), as construtoras frequentemente utilizam métodos informais
para gerenciar riscos, utilizando principalmente a experiência e a intuição. No Brasil, o
gerenciamento de riscos na construção civil ainda está se desenvolvendo, a maturidade
geralmente é muito pequena. Segundo Loosemore et al. (2005), nestas empresas, o ceticismo
quanto a tentar gerenciar algo que é incerto leva os executivos a tratarem o gerenciamento de
riscos como algo oneroso e desnecessário. Assim, apenas uma parte do gerenciamento de
riscos se desenvolveu na área da construção civil, o da segurança e saúde do trabalhador.
Mesmo assim a análise dos riscos desta área ainda é muito simples.
Para Cooke-Davies (2003), estas empresas possuem um baixo grau de maturidade no
gerenciamento de riscos, e geralmente possuem uma resistência em aceitar técnicas
complexas de análise de riscos, assim sendo, não faz sentido utilizar estas técnicas como, por
exemplo, a análise quantitativa de riscos, que mesmo construtoras que realizam algum tipo de
gerenciamento de riscos não utilizam esta análise. Para as construtoras, uma análise
qualitativa de riscos seria mais bem aproveitada.
Para identificar o nível de maturidade de uma empresa no gerenciamento de riscos, Schelle,
Ottmann e Pfeiffer (2008) propõem um modelo classificando a maturidade em gerenciamento
de riscos em cinco estágios apresentado no Quadro 4. Segundo Emblemsvag e Kjolstad
(2006), os riscos estão relacionados com a capacidade das organizações. O gerenciamento de
riscos é mais uma questão de gerenciar a capacidade das empresas de antecipar os riscos do
que gerenciar os riscos em si.
31
Quadro 4 - Maturidade em gerenciamento de riscos
Fonte: SCHELLE; OTTMANN; PFEIFFER, 2008.
3.3.4 Identificação dos riscos
A identificação de riscos talvez seja um ponto problemático, pois provavelmente uma das
principais fontes deste processo, informações de gerenciamento de riscos de projetos
anteriores, será bastante escassa, mas se estiver registrado, pode-se verificar os erros ocorridos
em projetos semelhantes anteriores, tentando descobrir as suas causas e consequências.
Mesmo que as informações históricas sejam escassas, elas não são as únicas, outra fonte de
informação muito importante para este processo são as opiniões de especialistas, podendo
estes ser internos ou externos à empresa. Deve ser lembrado que o processo de identificação
de riscos é contínuo, pois novos riscos podem ser descobertos ao longo do gerenciamento de
riscos, o que no caso das construtoras provavelmente ocorrerá com mais frequência, devido à
inexperiência neste processo. Portanto é muito importante que as informações coletadas sobre
os riscos sejam documentadas tanto para uso no gerenciamento de riscos do projeto atual
quanto de projetos futuros (ALMEIDA; MOTA, 2008).
32
3.4 Variáveis reais que afetam a determinação do orçamento
A Figura 1 apresenta as variáveis que afetam a duração do processo de produção dos
empreendimentos de construção civil. Pode-se observar que a duração de um empreendimento
depende do tipo de construção, do local da obra, dos requisitos do cliente, da produtividade
das equipes e do tipo do contrato. Por sua vez, o tipo de construção depende do tipo do
produto a ser construído, das técnicas construtivas, da qualidade requerida pela produção e
projeto, e da complexidade envolvida. A produtividade, que também influencia a duração das
atividades, é, por sua vez, influenciada por diversos fatores, entre os quais, habilidade,
motivação e sistemas de gerenciamento, estrutura da empresa, estilo e sistemas de
informações gerenciais, sistema de trabalho e motivação da mão de obra, equipamentos,
canteiro de obras e nível de tecnologia empregado. A influência na duração do contrato é
relacionada com o risco envolvido, a seleção do método construtivo, a estrutura gerencial e a
modalidade de pagamento acordada (KERN, 2005).
Para facilitar a identificação dos riscos relacionados às variáveis listadas na Figura 1, o
PMBOK (2013) propõe a decomposição dos riscos da forma apresentada na Figura 2, onde os
tipos de riscos são classificados em quatro grupos principais, em função das fontes de onde
podem surgir.
Figura 1 - Fatores que influenciam a duração de um empreendimento
Fonte: KUMARAWSKY; CHAN, 2006.
Nota: Informações destacadas pelo autor.
33
Figura 2 - Fontes de riscos
Fonte: PMBOK, 2013.
3.5 Orçamentos tradicionais de construção civil
Os orçamentos tradicionais de empreendimentos de construção civil geralmente dividem os
custos da obra em diretos e indiretos. Consideram como custos diretos todos aqueles
facilmente rastreáveis a obra, como, por exemplo, os custos de materiais, equipamentos, mão
de obra e encargos sociais, sendo os custos indiretos aqueles referente à administração,
financeiro e impostos. Para estimar os custos diretos, os orçamentos tradicionais se baseiam
em levantamentos quantitativos de projetos e utilizam composições de custos relativas às
atividades de produção (KERN; FORMIGA; FORMOSO, 2004).
As composições de custo utilizam coeficientes que expressam o consumo de cada insumo da
atividade, e são disponíveis em publicações técnicas e em softwares de orçamento comerciais.
O cálculo dos coeficientes de consumos é baseado em consumos médios dos insumos,
levantados por meio de estudos em campo, acrescido por um percentual de perda (SILVA,
1999). Em relação à estimativa de custos indiretos dos orçamentos tradicionais, normalmente
34
é utilizada uma taxa percentual conhecida por BDI, que incide sobre o custo direto da obra
para cobrir o lucro (benefício) e as despesas indiretas (KERN; FORMIGA; FORMOSO,
2004).
Tradicionalmente, pode se dizer que a troca de informação entre os setores de orçamentos e o
setor de produção é bastante deficiente (KERN; FORMOSO, 2004). Muitos orçamentos na
construção civil são realizados sem informações da produção como o prazo da obra, métodos
construtivos, utilização de equipamentos especiais, e outros.
De acordo com Formoso et al. (1999), os orçamentos tradicionais são fortemente baseados no
conceito de transformação, uma vez que adotam composições de custos com uma visão
paramétrica das atividades de conversão, i.e. alvenarias (m2), concreto (m3), portas (un).
Segundos esses autores, essas práticas não trazem a visão do processo como fluxo, incluindo
todas as atividades que não agregam valor. Além disso, a complexidade da obra, a
produtividade da equipe e o efeito aprendizagem, entre outros, são variáveis que são
frequentemente desconsideradas nas sistemáticas de estimativas de custo, apesar de
modificarem o consumo de insumos, tanto em materiais, equipamento e, especialmente, mão
de obra.
Segundo a American Association of Cost Engineering (AACE, 2011), a Engenharia de Custos
pode ser definida como a área da prática da engenharia em que o julgamento e a experiência
são utilizados na aplicação de técnicas e princípios científicos para o problema da estimativa
de custo, controle do custo e lucratividade. Além do orçamento e das técnicas orçamentárias,
a Engenharia de Custos também se dedica às seguintes áreas de conhecimento por demais
importantes, sobretudo nos dias de hoje (CARDOSO, 2014):
I – Análise de viabilidade;
II – Análise de Investimento;
III- Análise de riscos na construção;
IV – Planejamento das construções;
V – Controle de Custos.
Observa-se que, além do orçamento, as atividades I e III são desenvolvidas antes do início da
construção.
35
4 METODOLOGIA
A metodologia sugerida neste trabalho foi pautada no item III - “Análise de riscos na
construção”, na fase orçamentária de um empreendimento. A partir da utilização da dinâmica
de sistemas, pretendeu-se criar um modelo que levou em consideração as inter-relações entre
o perfil de risco do projeto, características da mão de obra, características do cliente e
características do projeto orçado, gerando simulações de situações reais com o intuito de
auxiliar o profissional de orçamento na obtenção do máximo grau de confiabilidade no valor
de orçamento. O foco do trabalho foi o ramo de Construção Civil na área de montagem
industrial.
Para desenvolvimento do modelo de fluxo para execução das simulações dos diversos
cenários propostos foi utilizado o software Vensim. Originalmente desenvolvido em meados
dos anos 80, tendo como objetivo a utilização da Dinâmica de Sistemas em projetos de
consultoria, apresenta um ambiente de desenvolvimento integrado, que além de excelentes
capacidades gráficas para a modelação da Dinâmica de Sistemas, contém mecanismos de
análise estrutural causal e mecanismos para testar a validade dos sistemas simulados.
Apresenta-se na Figura 3, o diagrama causal proposto com as variáveis que influenciam a
determinação do custo provável de uma dada obra na construção civil.
Figura 3 - Modelo Causal
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
Nota: Programa utilizado Vensim.
36
4.1 Aspectos Quantitativos dos Riscos
O processo de quantificação dos riscos é a medição da probabilidade do risco e dos seus
respectivos impactos nos objetivos e metas do projeto, segundo Torres (2002). Geralmente os
riscos são classificados, segundo uma tipologia flexível, que pode identifica-los como
financeiros, operacionais, técnicos, de mercado, de liderança, de localização, legais; com
referência às relações com clientes, subcontratados, riscos de fornecimento, riscos de
programação de materiais dentro outros classificáveis. Posteriormente, pode se alinhar os
riscos em função de seu grau de severidade em relação aos três aspectos mais relevantes ou
fatores críticos de sucesso sobre o qual deverá recair o foco da gestão, quais sejam: riscos de
escopo, riscos de prazo e riscos de orçamento, conforme Torres (2002).
O processo de identificação, qualificação e quantificação dos riscos necessita de fontes de
informação sistematizadas, PMBOK (2013) quais sejam:
a) planos de gestão dos riscos;
b) lista dos riscos prioritários do projeto;
c) informações históricas;
d) opinião de especialistas.
Requer também o uso de ferramentas e técnicas adequadas como a prática de entrevistas, o
uso do método de Análise de Sensibilidade, a Análise de Cenários, Técnica do Painel de
Especialistas, Modelos de Árvore de Decisão e Modelos de Simulação.
As entrevistas geralmente são realizadas com a equipe de projeto, profissionais de notória
competência e especialistas da área com o objetivo de obter pistas sobre a complexidade dos
processos de quantificação, e mesmo sobre a eficácia desde ou daquele método em relação
aos riscos objetos de análise (ROVAI, 2005).
Neste trabalho as ferramentas utilizadas foram entrevistas com especialistas de orçamento,
Análise de Sensibilidade e Análise de Cenários.
37
4.1.1 Montagem do roteiro para gerenciamento dos fatores de risco na fase de
planejamento e orçamentação
A ideia central para a montagem do roteiro desta fase, foi a de buscar uma forma simples de
explicitar todos os fatores de risco elencados no modelo utilizado na fase de planejamento e
orçamento da obra.
A montagem inclui ações para formalizar, identificar e priorizar os fatores de risco na fase de
planejamento e orçamentação, compatíveis com os métodos e ferramentas consagradas pelas
boas práticas do guia PMBOK (2013).
Consultando as estruturas analíticas de ameaças e oportunidades apresentadas, é possível
avaliar os fatores de risco relacionados com o mercado, com a organização e com o projeto
separadamente, o que pode auxiliar no aprimoramento da estratégia comercial da organização
(SILVA, 2008).
Ação de identificar os fatores de risco:
A primeira ação foi promover uma entrevista com os especialistas da empresa participante do
estudo de caso, utilizando o questionário apresentado no Apêndice F.
Ação de priorizar os fatores de risco:
A segunda ação foi promover a priorização destes fatores de risco, focando nos principais, ou
seja, com maior frequência de incidência e com impacto mais significativos no valor da obra,
caso venham a se concretizarem na fase de execução. Tomando sempre como referência a
opinião dos especialistas entrevistados, utilizando o questionário apresentado no Apêndice F.
Ação de formalizar os fatores de risco através de uma seção de debates:
A terceira ação foi discutir com a diretoria da empresa e com a equipe de especialistas em
orçamento os resultados obtidos com as ações anteriores de identificação e priorização dos
fatores de risco levantados.
38
Apresentada a relação de todas as ameaças e oportunidades identificadas, a relação dos fatores
de risco considerados mais importantes, o grupo foi desafiado a criticar os resultados parciais
encontrados.
Serão solicitadas novas ideias, anotados os argumentos, sintetizados os pontos mais
importantes.
4.1.2 Matriz de avaliação (Severidade)
Após a utilização de técnicas e ferramentas consagradas, baseadas nas melhores práticas do
PMBOK - Planejamento da Gestão do Risco, na busca de informações sistematizadas, que
neste caso foi a opinião de especialistas, por meio de entrevistas com profissionais de notória
competência e especialistas da área de orçamento de pequenas e médias empresas do ramo de
construção civil, pôde-se identificar os principais fatores de risco que podem afetar o
resultado de um projeto, que considerados de forma proativa na fase de orçamento podem
garantir maior confiabilidade e precisão no valor final do orçamento de projetos de construção
civil. São eles:
a) Fatores de risco relacionados a característica da mão de obra:
o rotatividade da mão de obra;
o qualidade da mão de obra direta;
o qualidade da mão de obra indireta;
o baixo conhecimento (baixa expertise) da supervisão em relação a obra;
o baixo conhecimento da mão de obra em relação aos procedimentos e a cultura
da empresa.
b) Fatores de risco relacionados a característica do cliente:
o baixo nível de necessidade da implantação do projeto pelo cliente;
o nível de pressão exercida pelo cliente na obra;
o impacto de horas extras na obra devido a necessidade da implantação do
projeto pelo cliente;
o qualidade na execução dos serviços (retrabalho previsto para a obra);
o procedimentos diários do cliente para liberação dos serviços - extremamente
burocráticos - (relação direta com horas efetivamente trabalhadas).
39
c) Fatores de risco externos relacionados a obra:
o elevada exposição da obra a intemperes da natureza - variação pluviométrica;
o baixo nível de conhecimento do departamento de suprimentos em relação ao
itens de fornecimento da obra;
o elevado volume de fornecimento de responsabilidade da empresa;
o condição financeira atual da empresa - baixa liquidez;
o compartilhamento dos recursos necessários com outras obras da empresa.
d) Fatores de risco internos relacionados a obra:
o alto nível de interferência com área operacional;
o elevada necessidade de paradas programadas da planta do cliente;
o baixa similaridade com obras já realizadas pela empresa;
o baixo nível de detalhamento dos projetos;
o elevado nível de complexidade da obra.
Para os fatores de risco identificados por meio de entrevista e consulta às opiniões de
especialistas utilizadas no modelo desenvolvido, construiu-se duas matrizes que avaliam a
severidade do risco, baseada na combinação das escalas de probabilidade e impacto, conforme
pode ser vista na Tabela 1 e Tabela 2.
Tabela 1 - Matriz de Severidade – 01 (Probabilidade x Impacto)
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
Probabilidade
MA -0,90 -0,040 -0,041 -0,041 -0,042 -0,043
A -0,70 -0,031 -0,032 -0,032 -0,033 -0,034
MA -0,05 -0,002 -0,002 -0,002 -0,002 -0,002
B 0,70 0,031 0,032 0,032 0,033 0,034
MB 0,90 0,040 0,041 0,041 0,042 0,043
Impacto 0,044 0,045 0,046 0,047 0,048
MB B M A MA
Grau de Severidade
Ameaças/Oportunidades
Matriz de Probabilidade e Impacto
40
Tabela 2 - Matriz de Severidade – 02 (Probabilidade x Impacto)
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
Para a formulação das escalas utilizadas nas matrizes de Severidade, foi utilizada uma escala
genericamente denominada de Escala Likert, que apresenta dois campos de variação, um de
concordância e o outro de discordância.
Esse tipo de questionário constitui-se em uma escala intervalar, portanto, a distância entre as
posições é a mesma; quando utilizada para medida de opiniões e atitudes, essas posições
medem proporções do mais desfavorável ao mais favorável.
A escala tipo Likert exige resposta graduada para cada afirmação. Geralmente a resposta é
apresentada em 5 graus, sendo um extremo, o total desacordo (grau 1), e o outro extremo o
total acordo (grau 5); o ponto intermediário (grau 3) representa o indeciso.
As matrizes de probabilidade e de impacto referente a cada fator de risco identificado no
modelo estão no Apêndice C.
Com o intuito de facilitar a avaliação do grau de severidade gerado a partir do produto da
probabilidade e do impacto de cada fator de risco identificado no modelo, como também,
facilitar o arquivamento das informações para geração de dados históricos para serem
utilizados no futuro, foi criada uma planilha utilizando o Excel.
Probabilidade
MA -0,90 0,041 0,042 0,043 0,044 0,045
A -0,70 0,032 0,033 0,034 0,034 0,035
MA -0,05 0,002 0,002 0,002 0,002 0,003
B 0,70 -0,032 -0,033 -0,034 -0,034 -0,035
MB 0,90 -0,041 -0,042 -0,043 -0,044 -0,045
Impacto -0,046 -0,047 -0,048 -0,049 -0,050
MB B M A MA
Grau de Severidade
Ameaças/Oportunidades
Matriz de Probabilidade e Impacto
41
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 Premissas
Este trabalho tem como premissa básica que as empresas que atuam na Nova Economia, onde
se enquadram as empresas de pequeno e médio porte do ramo de construção civil, possuem
uma carteira relevante de projetos, onde há a predominância de projetos de risco, de um lado,
e de outro, que estas mesmas empresas estão situadas nos estágios iniciais de maturidade de
gerenciamento de projetos, segundo Rabechini Junior, Carvalho e Laurindo (2002),
executando e quando muito, o processo de identificação dos riscos citados pelos autores
Rovai e Toledo (2002), Rovai, Campanário e Costa (2004), Miller e Salkind (1991) e Sanso
(2003).
Executar apenas o processo de identificação dos riscos não é condição suficiente para poder
evitar e ou mitigar efetivamente os riscos e consequentemente reduzir as perdas dos efeitos
negativos dos riscos ou aumentar as chances de sucesso dos projetos. Parte-se da premissa que
para sobreviver e prosperar as empresas que gerenciam projetos de risco necessitam
fortemente de metodologias estruturadas que possam dar conta do enorme desafio de
gerenciar projetos com resultados em países emergentes, consoante Olsson (2002).
Os pressupostos e a base conceitual do modelo dinâmico desenvolvido neste trabalho foi
embasada de acordo Almeida e Mota (2008), nas opiniões de especialistas de uma empresa de
Médio porte do ramo de Construção Civil, na área de montagem eletromecânica, para:
identificação dos riscos previsíveis, os que são percebidos a partir de experiências em projetos
anteriores (rotatividade de pessoal, comunicação ruim com o cliente, canalização de esforços
para manutenção) conforme relata Nascimento (2003), como também, para a atribuição de
valores das escalas de probabilidades e impactos relacionados aos fatores de incertezas.
Outra premissa considerada é que todo orçamento realizado a partir do modelo deve ser feito
a partir de informações extraídas de planilhas e informações constantes em orçamentos
elaborados de maneira tradicional pelos especialistas em orçamento da empresa.
42
5.2 Restrições
Uma restrição importante neste trabalho, é a limitação do valor máximo de variação do valor
final do orçamento, em função da variação do ritmo de trabalho causado pela probabilidade de
ocorrência e impacto da influência dos fatores de risco apresentados no modelo. Este valor
está limitado a uma variação máxima em torno de 10%, tanto para mais, quanto para menos,
no valor final do orçamento elaborado de forma tradicional pelo especialista de orçamento
para a execução da obra. Esta restrição pode ter sua amplitude alterada, ou até mesmo ser
desconsiderada. Isto irá depender da cultura do especialista em orçamento, ou até mesmo da
cultura da empresa em relação ao grau de importância que é dado a influência dos fatores de
risco em suas obras.
Não faz parte dos objetivos ou do escopo do presente trabalho a obtenção do máximo grau de
confiabilidade no valor de orçamento de atividades contínuas, como fabricação de produtos
em série.
5.3 Modelo desenvolvido
O trabalho foi elaborado com a aplicação do método de modelagem conhecido como,
dinâmica de sistemas, o qual é útil para problemas com fatores intangíveis. O impacto do uso
de simulações no apoio à tomada de decisão é de comprovada relevância e a dinâmica de
sistemas é uma ferramenta útil que pode ser usada para essa finalidade.
O foco foi o impacto causado pela influência dos fatores de risco no ritmo de trabalho da mão
de obra direta de uma obra, consequentemente no valor final do orçamento desta obra,
gerando assim a necessidade ou não de acrescer ou diminuir o quantitativo de mão de obra
direta. Para facilitar o entendimento do modelo, o mesmo foi segmento e será apresentado em
partes.
O modelo desenvolvido neste trabalho do ponto de vista da dinâmica de sistemas pode ser
classificado como “aberto”, pois têm saídas que respondem, mas não têm influência sobre as
suas entradas. Sistemas denominados “fechados”, por outro lado, respondem ambos os lados
e, influenciam suas entradas. Sistemas fechados são então conhecedores de sua própria
43
performance e são influenciados pelo seu comportamento passado, enquanto que os sistemas
abertos não são. Segundo Radzicki (1997), os dois tipos de sistemas existem no mundo real.
Para o objetivo proposto, o resultado de um modelo com sistema “aberto” atende
perfeitamente, uma vez que, por se tratar de obra, tem como característica ser única e
exclusiva e na grande maioria das vezes não possui similaridade entre suas características com
a de outra obra, ou entre os valores definidos de seus fatores de risco para a formulação de
equações que possam reger o comportamento das influências destes fatores de forma
sistêmica e assim gerar loops de realimentação.
Vale ressaltar que as variáveis constantes no modelo estão diferenciadas em sua cor, com o
objetivo de facilitar o entendimento. As variáveis na cor alaranjado deverão ser preenchidas
pelo especialista de orçamento, com os dados e valores levantados por meio do método
tradicional de orçamentação desenvolvido pela empresa. Estas variáveis contemplam de
forma substancial todos os dados e valores que são fundamentais para se chegar a um valor de
orçamento de uma obra do ramo de construção civil. Mas fica a critério do especialista de
orçamento da empresa, modificar a qualquer tempo e hora, ou acrescer outras variáveis que
por ventura considere relevante ao processo de orçamentação de uma obra.
As variáreis na cor preto, devem permanecer inalteradas em seu conteúdo, pois são as
variáveis que possuem fórmulas e trazem os resultados esperados do modelo. As variáveis na
cor cinza, são variáveis sombras de outras variáveis (no vensim “Shadow”), que também
devem permanecer inalteradas em seus conteúdos. Elas foram inseridas no modelo apenas
como um artifício estético que se relacionam com outras variáveis em diversos pontos do
modelo.
5.3.1 Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores exclusivamente
quantitativos do orçamento
Este segmento do modelo traz as variáveis do sistema que servem para armazenamento dos
valores levantados pelos profissionais de orçamento após análise da documentação
apresentada pelo cliente, que contempla todas as informações técnicas para execução dos
serviços, prazo de execução da obra, período do ano de execução, local de execução, todos os
quantitativos e escopo da obra, como também, todos os projetos dos serviços objeto do
projeto. A Figura 4 representa este segmento.
44
45
Figura 4 - Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores exclusivamente quantitativos do orçamento
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
46
5.3.1.1 Variáveis do segmento exclusivamente quantitativo
A descrição das variáveis encontra-se no Apêndice A e o detalhamento das fórmulas no
Apêndice B.
Variáveis cujos valores devem ser colhidos junto ao especialista de orçamento
a) prazo inicial previsto para execução da obra;
b) valor dos equipamentos de terceiros principais necessários para executar a obra;
c) valor total dos custos diversos variáveis;
d) valor das despesas com pessoal;
e) valor dos equipamentos próprios principais necessários para executar a obra;
f) valor total de fornecimento de materiais de consumo;
g) valor total de custos com subempreitadas;
h) valor total de custos diversos fixos;
i) valor total de fornecimento de materiais e equipamentos permanentes;
j) mão de obra indireta necessária para executar a obra;
k) valor médio inicial da mão de obra indireta;
l) valor médio inicial da mão de obra direta;
m) BDI + impostos.
Variáveis derivadas de custos médios diários
a) valor diário dos equipamentos de terceiros principais;
b) valor diário dos custos diversos variáveis;
c) valor diário das despesas com pessoal;
d) valor diário dos equipamentos próprios principais;
e) valor diário dos custos com materiais de consumo;
f) valor diário dos custos com subempreitadas;
g) valor diário dos custos diversos fixos;
h) valor diário dos materiais e equipamentos permanentes.
Estas variáveis de custos médios são calculadas pela equação:
47
(1)
em que a constante representa o percentual de impacto causado pela variável “Ritmo de
Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra”.
Variáveis derivadas (que possuem fórmulas)
a) homem hora dia médio de mão de obra indireta;
b) total de salários da mão de obra indireta;
c) repouso remunerado mão de obra indireta;
d) encargos imediatos mão de obra indireta;
e) encargos futuros mão de obra indireta;
f) valor médio de homem hora;
g) total de salários da mão de obra direta;
h) repouso remunerado mão de obra direta;
i) encargos imediatos mão de obra direta;
j) encargos futuros mão de obra direta;
k) valor médio de homem hora direto;
l) valores diversos do orçamento da obra;
m) valor de orçamento da mão de obra direta;
n) orçamento final da obra.
5.3.2 Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores do orçamento que
sofrem influência de um coeficiente de segurança
Este segmento do modelo traz as variáveis do sistema que servem para armazenamento dos
valores levantados pelos profissionais de orçamento, novamente após a análise da
documentação apresentada pelo cliente, contendo todos os quantitativos e escopo da obra,
todos os projetos e dados técnicos dos serviços objeto da obra e consulta de índices de
produtividades constantes em literaturas consagradas no ramo de construção civil e a dados
históricos, quando existentes.
48
Este segmento tem como objetivo principal, receber os valores dos quantitativos da mão de
obra direta levantados pelo especialista em orçamento, necessários para execução da obra em
sua totalidade. Também vai gerar a curva acumulada de mão de obra direta necessária para
executar a obra e seu histograma. Possui também, uma variável que tem por objetivo servir
como um gatilho, que libera ou bloqueia a influência dos fatores de risco no ritmo de trabalho
da mão de obra direta da obra, que irá afetar o quantitativo de mão de obra direta previsto para
execução da obra e diversas variáveis que variam seu valor em função do quantitativo da mão
de obra direta previsto para execução da obra.
É de suma importância para entendimento do efeito causado pela influência dos fatores de
risco no ritmo de trabalho da mão de obra direta, a compreensão que os valores lançados de
mão de obra nas variáveis deste segmento, possuem já embutidos neles um coeficiente de
segurança que os especialista de orçamento utilizam como artifício e de forma sistêmica, para
absorver qualquer desvio ou imprevisto que possa ocorrer durante a execução da obra que
afete o ritmo de trabalho, gerando uma perda de desempenho e consequentemente uma
variação no quantitativo de mão de obra direta necessária para execução do escopo total da
obra.
A Figura 5 representa o segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores
quantitativos do orçamento que sofrem influência de um coeficiente de segurança.
5.3.2.1 Variáveis do segmento com valores do orçamento que sofrem influência de um
coeficiente de segurança
A descrição das variáveis encontra-se no Apêndice A e o detalhamento das fórmulas no
Apêndice B.
A quantidade de variáveis relacionadas à quantidade de mão de obra direta de cada mês do
histograma previsto para execução da obra pode variar de acordo com o prazo previsto para
execução da obra. Isto poderá acarretar na necessidade de acrescentar mais variáveis, ou
simplesmente zerar o valor da variável cujo mês extrapolou o prazo previsto de execução da
obra.
49
Figura 5 - Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores quantitativos do
orçamento que sofrem influência de um coeficiente de segurança
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
Variáveis cujos os valores devem ser colhidos junto ao especialista de orçamento
a) mão de obra direta 1º mês ao 10º mês;
b) aplicar influência dos fatores de risco previstos para a obra.
Variáveis derivadas (que possuem fórmulas)
a) inserção de mão de obra 1º mês ao 10º mês (ponto inicial e período de atuação);
50
b) histograma da mão de obra direta necessária para executar a obra;
c) curva acumulada de mão de obra direta necessária para executar a obra.
5.3.3 Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores de probabilidade e
impacto dos fatores de risco que poderão influenciar o ritmo de trabalho da mão de
obra direta durante a execução da Obra
Este segmento do modelo traz as variáveis do sistema que servem para armazenamento dos
valores imputados pelo especialista de orçamento da empresa, levando em consideração sua
expertise adquirida em experiências anteriores, em relação ao tipo de obra que será executada,
o conhecimento de sua empresa e de seus profissionais e equipamentos, o conhecimento do
cliente e de seus procedimentos internos, como também, da situação que estará se
apresentando o mercado no período de execução previsto da obra.
O segmento tem como objetivo principal, quantificar valores de variáveis que a princípio
eram vistas como qualitativas pelos orçamentistas das empresas, e não tinham por esse motivo
a influência dos pesos atribuídos para as mesmas, computados ao valor do orçamento,
impedindo assim, a correta análise de suas influências, de forma isolada ou de forma inter-
relacionada entre si, no ritmo da obra e na validação dos valores de mão de obra direta
definidas pelos orçamentistas.
Como padrão, os especialistas em orçamento optam, como mencionado anteriormente, por
definir um coeficiente de segurança, que multiplicado ao valor total de mão de obra direta iria
de forma prática absorver todas as variações e impactos causados no ritmo de trabalho da mão
de obra direta e consequentemente em seu quantitativo previsto no orçamento para execução
da obra.
Um agravante é que o coeficiente de segurança aplicado pelos especialistas nos orçamentos,
considera que os fatores de risco aos quais uma obra possa ser exposta geram apenas ameaças.
Este é apenas um lado da moeda, considerando que podem a ausência dos mesmos, ou até
mesmos a sua probabilidade mínima de ocorrência, gerar oportunidades e ganho no ritmo de
trabalho considerado inicialmente para se definir os valores de mão de obra direta previstos
para execução do escopo da obra.
51
Outro agravante que pode ser apontado em se trabalhar apenas com a aplicação do coeficiente
de segurança no orçamento é correr o risco de não conseguir analisar de forma abrangente ou
até mesmo esquecer de considerar em sua análise algum fator de influência de suma
importância, que certamente afetaria o resultado final do orçamento.
Outro objetivo deste segmento é poder gerar por meio das variáveis “Ponto Inicial de
Influência (dia corrido a partir do início do contrato)” e “Período de Influência dos Fatores de
risco...” variações no valor do ritmo de trabalho ao longo do tempo previsto da obra, em
função da incidência dos valores dos fatores de risco definidos pelo especialista de orçamento
a partir de determinado ponto e em determinado período. Podendo por meio destas variáveis,
permitir a influência ao mesmo tempo de vários fatores de risco no ritmo de trabalho, ou
mesmo a influência alternada e em períodos distintos entre os fatores de risco.
Uma variável existente neste segmento é a “Ritmo de trabalho padrão”, que deve ser
preenchida pelo especialista com o resultado da divisão do homem hora previsto para
execução do contrato já com a aplicação da improdutividade imputada pelo coeficiente de
segurança ao quantitativo do mesmo, pelo homem hora previsto para execução do contrato,
levantado por meio da análise e estudo dos projetos e da documentação técnica apresentada
pelo Cliente.
A Figura 6 representa o segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores de
probabilidade e impacto dos fatores de risco que poderão influenciar o ritmo de trabalho da
mão de obra direta durante a execução da Obra.
52
Figura 6 - Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores de probabilidade e impacto dos fatores de risco que poderão
influenciar o ritmo de trabalho da mão de obra direta durante a execução da Obra
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
53
5.3.3.1 Variáveis do segmento responsável pelo armazenamento dos valores de
probabilidade e impacto dos fatores de risco que poderão influenciar o ritmo de
trabalho
A descrição das variáveis encontra-se no Apêndice A e o detalhamento das fórmulas no
Apêndice B.
Variáveis cujo os valores devem ser colhidos junto ao especialista de orçamento com o
auxílio da matriz de probabilidade e impacto apresentada no Apêndice C.
a) Probabilidade RERO – 01;
b) Probabilidade RERO -02;
c) Probabilidade RERO – 03;
d) Probabilidade RERO – 04;
e) Probabilidade RIRO – 01;
f) Probabilidade RIRO – 02;
g) Probabilidade RIRO – 03;
h) Probabilidade RIRO – 04;
i) Probabilidade RIRO – 05;
j) Probabilidade do Mercado Local estar Aquecido (site/Região);
k) Probabilidade do Mercado Geral estar Aquecido (Segmento);
l) Probabilidade CMO – 02;
m) Probabilidade CMO – 03;
n) Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente
ser para o Aumento de Produção;
o) Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente
ser para o Aumento da Qualidade;
p) Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente
ser para o Condicionante Operacional;
q) Probabilidade CC – 02”;
r) Impacto RERO – 01;
s) Impacto RERO – 02;
t) Impacto RERO – 03;
u) Impacto RERO – 04;
54
v) Impacto RERO – 05;
w) Impacto RIRO – 01;
x) Impacto RIRO – 02;
y) Impacto RIRO – 03;
z) Impacto RIRO – 04;
aa) Impacto RIRO – 05;
bb) Impacto CMO – 01;
cc) Impacto CMO – 02;
dd) Impacto CMO – 03;
ee) Impacto CMO – 04;
ff) Impacto CMO – 05;
gg) Impacto CC – 01;
hh) Impacto CC – 02;
ii) Impacto CC – 03;
jj) Impacto CC – 04;
kk) Impacto CC – 05;
ll) Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do início do Contrato) – FRMO;
mm) Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do início do Contrato) – FRIO;
nn) Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do início do Contrato) – FREO;
oo) Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do início do contrato) – FRCC;
pp) Período de Influência dos Fatores de risco relacionados a Mão de Obra;
qq) Período de Influência dos Fatores de risco Internos a Obra no Ritmo de Trabalho;
rr) Período de Influência dos Fatores de risco Externos a Obra no Ritmo de Trabalho;
ss) Período de Influência dos Fatores de risco relacionados ao Cliente no Ritmo de
Trabalho.
Variáveis derivadas (que possuem fórmulas)
a) Probabilidade CC – 01;
b) Probabilidade CMO – 01;
c) Rotatividade de Mão de Obra;
d) Qualidade da Mão de Obra Direta;
e) Qualidade da Mão de Obra Indireta;
f) Baixo conhecimento (baixa expertise) da Supervisão em relação a Obra;
55
g) Baixo conhecimento da Mão de Obra em relação aos procedimentos e a cultura da
empresa;
h) Elevada Necessidade de Paradas programadas da Planta do Cliente;
i) Alto Nível de interferência com Área Operacional;
j) Baixo Nível de Detalhamento dos Projetos;
k) Baixa Similaridade com Obras já realizadas pela Empresa;
l) Elevado Nível de Complexidade da Obra;
m) Elevada Exposição da Obra a Intemperes da Natureza - Variação Pluviométrica;
n) Baixo Nível de Conhecimento do Departamento de Suprimentos em relação ao itens
de fornecimento da Obra;
o) Condição Financeira Atual da Empresa - Baixa Liquidez;
p) Compartilhamento dos recursos necessários com outras Obras da empresa;
q) Elevado Volume de Fornecimento de Responsabilidade da Empresa;
r) Procedimentos diários do Cliente para liberação dos serviços "Extremamente
Burocráticos" - (Relação direta com Horas efetivamente trabalhadas);
s) Impacto de Horas Extras na Obra devido a necessidade da implantação do Projeto pelo
Cliente;
t) Nível de Pressão Exercida na Obra devido a necessidade da implantação do Projeto
pelo Cliente;
u) Elevado Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente;
v) Qualidade na execução dos Serviços (Retrabalho Previsto para a Obra);
w) Fatores de risco relacionados a Característica da Mão de Obra;
x) Fatores de risco Internos Relacionados a Obra;
y) Fatores de risco Externos relacionados a Obra;
z) Fatores de risco relacionados a Característica do Cliente;
aa) Ritmo de Trabalho;
bb) Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra.
5.3.4 Modelo completo
Tendo exposto o modelo de forma segmentada e explicado a função de cada variável e o
objetivo de cada segmento, apresenta-se, a seguir, a Figura 7 que representa o diagrama de
fluxo proposto para representar a dinâmica envolvida na fase de orçamento de um projeto
(Obra) de montagem eletromecânica no ramo da construção civil.
56
Figura 7 - Diagrama de fluxo proposto para representar a dinâmica envolvida na fase de orçamento de um projeto de montagem eletromecânica
na Construção Civil
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
Rot at i vi dadede Mão de Obr a
Bai xo conheci ment o( bai xa exper t i se) da
Super vi são em r el açãoao Pr oj et o
Fat or es de Ri scos r el aci onadosa Car act er i st i ca da Mão de Obr a
Bai xo conheci ment o daMão de Obr a em r el açãoaos pr ocedi ment os e a
cul t ur a da empr esa
Qual i dade da Mãode Obr a Di r et a
Qual i dade da Mão deObr a I ndi r et a
Pr obabi l i dade doMer cado Local est ar
Aqueci do ( si t e/ Regi ão)
Pr obabi l i dade doMer cado Ger al est arAqueci do ( Segment o)
El evado Ní vel deNecessi dade da i mpl ant ação
do Pr oj et o pel o Cl i ent e
Pr ocedi ment os di ár i os do Cl i ent e par al i ber ação dos ser v i ços " Ext r emament e
Bur ocr át i cos" - ( Rel ação di r et a com Hor asef et i vament e t r abal hadas)
Fat or es de Ri scos r el aci onadosa Car act er i st i ca do Cl i ent e
Ní vel de Pr essão Exer ci da noPr oj et o devi do a necessi dade
da i mpl ant ação do Pr oj et opel o Cl i ent e
Qual i dade na execuçãodos Ser vi ços ( Ret r abal hoPr evi st o par a o Pr oj et o)
Al t o Ní vel dei nt er f er ênci a comÁr ea Oper aci onal
Fat or es de Ri scos I nt er nosRel aci onados a Obr a
Bai xa Si mi l ar i dadecom Pr oj et os j ár eal i zados pel a
Empr esa
El evado Ní vel deCompl exi dade do
Pr oj et o
El evada Necessi dade dePar adas pr ogr amadas da
Pl ant a do Cl i ent e
Bai xo Ní vel deDet al hament o dos
Pr oj et os
El evada Exposi ção doPr oj et o a I nt emper es da
Nat ur eza - Var i açãoPl uvi omét r i ca
Condi ção Fi nancei r aAt ual da Empr esa -
Bai xa Li qui dez
Fat or es de Ri scos Ext er nosr el aci onados a Obr a
El evado Vol ume deFor neci ment o de
Responsabi l i dade daEmpr esa
Compar t i l hament o dosr ecur sos necessár i os com
out r os pr oj et os da empr esa
Bai xo Ní vel de Conheci ment o doDepar t ament o de Supr i ment os em
r el ação ao i t ens def or neci ment o do Pr oj et o
Pr obabi l i dadeCC - 01
I mpact oCC - 01
I mpact oCC - 02
I mpact oCC - 03
I mpact oCC - 04
Pr obabi l i dadeCC - 02
I mpact oCC - 05
Pr obabi l i dadeCMO - 01
Pr obabi l i dade de Bai xo Ní velde Necessi dade da i mpl ant ação
do Pr oj et o pel o Cl i ent e serpar a o Aument o de Pr odução
Pr obabi l i dade de Bai xo Ní velde Necessi dade da i mpl ant ação
do Pr oj et o pel o Cl i ent e serpar a o Aument o da Qual i dade
Pr obabi l i dade de Bai xo Ní vel deNecessi dade da i mpl ant ação do
Pr oj et o pel o Cl i ent e ser par a oCondi ci onant e Oper aci onal
I mpact oCMO - 01
I mpact oCMO - 02
I mpact oCMO - 03
Pr obabi l i dadeCMO - 02
Pr obabi l i dadeCMO - 03I mpact o
CMO - 04
I mpact oCMO - 05
Pr obabi l i dadeRI RO - 01
I mpact oRI RO - 01
Pr obabi l i dadeRI RO - 02
I mpact oRI RO - 02
Pr obabi l i dadeRI RO - 03
I mpact oRI RO - 03
Pr obabi l i dadeRI RO - 04
I mpact oRI RO - 04
Pr obabi l i dadeRI RO - 05
I mpact oRI RO - 05
Pr obabi l i dadeRERO - 01
I mpact oRERO - 01
Pr obabi l i dadeRERO - 02
I mpact oRERO - 02
Pr obabi l i dadeRERO - 03
I mpact oRERO - 03
Pr obabi l i dadeRERO - 04
I mpact oRERO - 04
I mpact oRERO - 05
I mpact o de Hor as Ext r as noPr oj et o devi do a necessi dade
da i mpl ant ação do Pr oj et opel o Cl i ent e
Val or es deOr çament o da
Obr aDi ver sos
Mão de Obr a I ndi r et aI ni ci al necessár i a
par a execut ar a Obr a
Val or dos Equi pament osde Ter cei r os Pr i nci pai s
necessár i os par aexecut ar a Obr a
Val or Médi ode Homem- Hor a
Di r et o
Val or Médi o deHomem- Hor a
I ndi r et o
Val or Di ár i o dosEqui pament os de
Ter cei r os Pr i nci pai s
Homem Hor a di aMédi o de Mão de
Obr a I ndi r et a
Hi st ogr ama de Mão deObr a Di r et a necessár i a
par a execut ar a obr a Tot al deSal ár i os da Mãode Obr a Di r et a
RepousoRemuner ado Mãode Obr a Di r et a
Encar gosI medi at o Mão de
Obr a Di r et a
Encar gos Fut ur oMão de Obr a
Di r et a
Val or Médi oI ni ci al da Mão de
Obr a Di r et a
Tot al de Sal ár i osda Mão de Obr a
I ndi r et a
RepousoRemuner ado Mão
de Obr a I ndi r et a
Encar gosI medi at o Mão de
Obr a I ndi r et a
Encar gos Fut ur oMão de Obr a
I ndi r et a
Val or Médi oI ni ci al da Mão de
Obr a I ndi r et a
Val or dasDespesas com
Pessoal
Val or Di ár i o dasDespesas com
Pessoal
Val or dos Equi pament osPr ópr i os Pr i nci pai s
necessár i os par aexecut ar a Obr a
Val or Di ár i o dosEqui pament os
Pr ópr i os Pr i nci pai s
Val or Tot al deFor neci ment o de
Mat er i ai s de Consumo
Val or Tot al deFor neci ment o de
Mat er i ai s e Equi pament osPer manent es
Val or Tot al deCust os com
Sub- Empr ei t adas
Val or Tot al deCust os Di ver sos
Fi xos
Val or Tot al dosCust os Di ver sos
Var i ávei s
Val or Di ár i o dosCust os Di ver sos
Var i ávei s
BDI + I mpost os
Mão de Obr aDi r et a 1º mês
Mão de Obr aDi r et a 2º mês
Mão de Obr aDi r et a 3º mês
Mão de Obr aDi r et a 4º mês
Mão de Obr aDi r et a 5º mês
Mão de Obr aDi r et a 6º mês
Mão de Obr aDi r et a 7º mês
Mão de Obr aDi r et a 8º mês
Mão de Obr aDi r et a 9º mês
Mão de Obr aDi r et a 10º mês
Ri t mo deTr abal ho
Padr ão
<Fat or es de Ri scosr el aci onados a
Car act er i st i ca doCl i ent e>
<Fat or es de Ri scosr el aci onados a
Car act er i st i ca daMão de Obr a>
<Fat or es deRi scos I nt er nosRel aci onados a
Obr a>
<Fat or es deRi scos Ext er nosr el aci onados a
Obr a>
Ri t mo de Tr abal hoi nf l uenci ado pel osf at or es de r i scos
pr evi st os par a obr a
Tot al de Homem Hor aI ni ci al ment e Pr evi st opar a execut ar a Obr a
<Ri t mo de Tr abal hoi nf l uenci ado pel osf at or es de r i scos
pr evi st os par a obr a>
I nser ção de Mão de Obr a1 mês ( Pont o I ni ci al e
per í odo de at uação )
I nser ção de Mão de Obr a2 mês ( Pont o I ni ci al e
per í odo de at uação)
I nser ção de Mão de Obr a3 mês ( Pont o I ni ci al e
per í odo de at uação)
I nser ção de Mão de Obr a4 mês ( Pont o I ni ci al e
per í odo de at uação)
I nser ção de Mão de Obr a5 mês ( Pont o I ni ci al e
per í odo de at uação)
I nser ção de Mão de Obr a6 mês ( Pont o I ni ci al e
per í odo de at uação)
I nser ção de Mão de Obr a7 mês ( Pont o I ni ci al e
per í odo de at uação)
I nser ção de Mão de Obr a8 mês ( Pont o I ni ci al e
per í odo de at uação)
I nser ção de Mão de Obr a9 mês ( Pont o I ni ci al e
per í odo de at uação)
I nser ção de Mão de Obr a10 mês ( Pont o I ni ci al e
per í odo de at uação)
Cur va Acumul ada deMão de Obr a Di r et a
necessár i a par aexecut ar a obr a
Pr azo I ni ci alPr evi st o par a
execução da Obr a
<Pr azo I ni ci alPr evi st o par a
execução da Obr a>
<Pr azo I ni ci alPr evi st o par a
execução da Obr a>Per í odo de I nf l uênci ados Fat or es de Ri scos
r el aci onados ao Cl i ent eno Ri t mo de Tr abal ho
Pont o I ni ci al deI nf l uênci a ( di a cor r i do
a par t i r do i ní ci o docont r at o) - FRCC
Pont o I ni ci al deI nf l uênci a ( di a cor r i do
a par t i r do i ní ci o doCont r at o) - FREO
Per í odo de I nf l uênci ados Fat or es de Ri scos
Ext er nos a Obr a noRi t mo de Tr abal ho
Pont o I ni ci al deI nf l uênci a ( di a cor r i do
a par t i r do i ní ci o doCont r at o) - FRI O
Per í odo de I nf l uênci ados Fat or es de Ri scos
I nt er nos a Obr a noRi t mo de Tr abal ho
Pont o I ni ci al deI nf l uênci a ( di a cor r i do
a par t i r do i ní ci o doCont r at o - FRMO
Per í odo de I nf l uênci a dosFat or es de Ri scos
r el aci onados a Mão de Obr a
Apl i car i nf l uênci ados Fat or es de Ri scospr evi st os par a a Obr a
<Pr azo I ni ci alPr evi st o par a
execução da Obr a>
Val or Di ár i o dosCust os Di ver sos
Fi xos
Val or Di ár i o dosCust os com
Sub- Empr ei t adas
Val or Di ár i o dosCust os com
Mat er i ai s deConsumo
Val or deOr çament o da Mão
de Obr a Di r et a
Or çament oFi nal da
Obr a
Val or Di ár i o dosMat er i ai s e
Equi pament osPer manent es
<Ri t mo de Tr abal hoi nf l uenci ado pel osf at or es de r i scos
pr evi st os par a obr a>
<Apl i car i nf l uênci ados Fat or es de Ri scos
pr evi st os par a a Obr a>
<Apl i car i nf l uênci ados Fat or es de Ri scos
pr evi st os par a a Obr a>
57
5.4 Análise de Sensibilidade
A análise de sensibilidade é uma maneira de quantificar e priorizar o impacto potencial de
cada fator de risco no valor final do orçamento da obra.
A análise de sensibilidade consiste em variar cada fator de risco do modelo para determinar o
seu efeito no ritmo de trabalho, consequentemente no quantitativo de mão de obra direta e
finalmente no valor final do orçamento.
Tendo a variação máxima do valor final do orçamento sido limitada a aproximadamente 10%,
para mais ou para menos do valor inicial apresentado pelo orçamento elaborado pela forma
tradicional pelas empresas de pequeno e médio porte do ramo de Construção Civil (área de
Montagem Industrial), foi adotado um peso de influência padrão para todos os fatores de risco
presentes no modelo de fluxo, respeitando-se o limite estipulado de restrição. Este peso
padrão foi adotado pelos seguintes motivos:
a) falta de dados históricos em função da própria característica de exclusividade na
execução de projetos desta natureza;
b) por característica das próprias empresas em relação ao tratamento dado as informações
das obras executadas, que serviriam para ordenar os fatores de risco entre si, em
função da grandeza de impacto máximo que a variação da influência de cada um
poderia causar no valor final do orçamento da obra.
5.5 Análise de Cenários
Uma extensão da análise de sensibilidade, que busca verificar o impacto no resultado final do
modelo, causado pelas variações de mais de um dos valores de influência dos fatores de risco
presentes no modelo, em tempos distintos ou ao mesmo tempo, ou todos de uma só vez, é a
construção de cenários.
Um cenário é um conjunto de valores atribuídos às variáveis que modelam uma situação
particular. Geralmente, são traçados dois cenários: um cenário pessimista, por exemplo:
probabilidade elevada de interferências com a operação, probabilidade de paradas
programadas da planta do cliente, etc., e um cenário otimista (em que tudo ocorre de forma
favorável), para comparar com o cenário normal (mais provável). Não é necessário que o
58
cenário pessimista seja o pior caso possível, ele representa apenas um conjunto de
circunstâncias piores que o esperado. Comentário semelhante deve ser feito para o cenário
otimista.
A princípio bastaria prever a pior e a melhor situação que poderiam ser encontradas ao se
executar determinada obra em determinadas condições. Mas ele possibilita muito mais, pois
pode representar o resultado de um cenário multivariado para uma obra ao longo do seu
tempo de execução, onde poderá apresentar resultados de situações onde irá ocorrer a mescla
de influências entre boas e más condições as quais a obra estará exposta ao mesmo tempo, ou
em intervalos de tempos distintos.
Um dos ganhos na utilização deste método de obtenção do máximo grau de confiabilidade no
valor de orçamento de projetos (obras) por meio da dinâmica de sistema é a geração de dados
históricos, que servirão no futuro como balizadores para elaboração de novos orçamentos, que
por ventura venham apresentar algumas características similares, como mesma local de
implantação da obra (unidade industrial), mesmo cliente ou mesma condição de mercado.
5.6 Estudo de Caso
O modelo proposto foi usado para simular o orçamento de uma obra real, considerando as
influências dos fatores de risco sobre o mesmo, com os seguintes objetivos:
a) Validar junto ao especialista o valor final do orçamento encontrado no modelo,
verificando se o resultado expressa de forma mais precisa o que ele considerou para
definir o coeficiente de segurança utilizado na forma tradicional de se elaborar um
orçamento;
b) Gerar dados históricos relacionados a fatores diretamente ligados às características do
cliente, da mão de obra de determinada região e a opinião do especialista expressa em
definição dos pesos de probabilidade e impacto de cada fator de risco presente no
modelo, no momento em que o orçamento foi elaborado.
Os dados utilizados foram obtidos com o profissional especialista de orçamento e extraídos do
orçamento elaborado da forma tradicional pela empresa. Os dados de probabilidade e impacto
dos fatores de risco apresentados no modelo foram apontados pelo especialista e foram
armazenados com o auxílio de planilha auxiliar apresentada no Apêndice D. Os resultados da
59
simulação foram comparados com os resultados obtidos pelo especialista, de acordo com a
metodologia convencional.
5.6.1 A Empresa, objeto da aplicação do modelo
Empresa do ramo de construção civil, referência na execução de obras civis e montagem
eletromecânicas, prestadora de serviços para diversos segmentos da indústria, tais como,
siderurgia, metalurgia e mineração, atuando em diversos mercados como infraestrutura,
energia, óleo e gás e construções industriais no Brasil.
A empresa conta com obras em andamento e na sua carteira de clientes constam algumas das
maiores empresas do Brasil e do cenário internacional, como: Vale, ArcelorMittal, Gerdau,
Usiminas, White Martins, CSN, Namisa, Kuttner, Nipon Steel, Paul Wurth, Metso, EPC
Engenharia, dentre outras. Seu faturamento anual em média gira em torno de 80 milhões de
reais. Com sua política forte, visando garantir que todos os serviços prestados sejam
executados com segurança e qualidade, a empresa assegura a melhoria contínua dos processos
e a satisfação dos seus clientes.
A cada ano, a empresa atualiza o seu parque de equipamentos e está sempre em busca de
novas tecnologias produtivas. Possui como um dos objetivos principais cumprimento dos
compromissos firmados com seus clientes. Que passa, por garantir que os serviços sejam
executados com segurança, qualidade, prazo e custo.
O Quadro 5 apresenta alguns dados do projeto orçado.
5.6.2 Simulações Realizadas
Com o intuito de levantar o maior número possível de informações e dados para melhorar a
assertividade e o grau de confiança na tomada de decisão em relação ao valor de orçamento
que seria apresentado ao cliente, foram realizadas simulações considerado, 4 cenários
distintos:
Cenário 1 – sem a influência dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra;
60
cenário 2 – com as piores condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas
pelas influências negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será
executada a obra;
cenário 3 – com as melhores condições possíveis, acarretado pelas oportunidades
apresentadas pelas influências positivas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em
que será executada a obra; e
cenário 4 – com as condições que o especialista de orçamento espera enfrentar durante
a execução da obra, acarretado pelas oportunidades e ameaças apresentadas pelas
influências positivas e negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra.
Quadro 5 - Dados da Proposta gerada a partir do projeto objeto de orçamento
Cliente Empresa A
Número da Proposta PRM-16-008
Data da Proposta 02/03/2016
Nome da Obra Montagem Eletromecânica dos Novos
Carros da Coqueria
Valor do Orçamento R$9.681.200,00
Data da simulação da proposta utilizando o
modelo de fluxo
14/03/2016
Valor do Orçamento utilizando dinâmica de
Sistema por meio do modelo de fluxo do Vensim
R$9.405.510,00
Valor adotado do Orçamento para apresentação ao
Cliente R$ 10.142.502,62
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
Entretanto, primeiramente será apresentado o cenário considerando os valores oriundos do
orçamento elaborado de forma tradicional pelo especialista, ou seja, não considerando os
efeitos causados no valor do orçamento devido às influências dos fatores de risco no ritmo de
trabalho da obra, e considerando os valores quantitativos levantados por meio da
documentação disponibilizada pelo Cliente, e a aplicação do coeficiente de segurança para se
obter o valor total de orçamento da obra.
Seria inviável mostrar o efeito da simulação em todas as variáveis do modelo. Assim, foram
priorizadas as informações contidas nas variáveis “Ritmo de Trabalho influenciado pelos
61
fatores de risco previstos para obra”, “Histograma da Mão de Obra Direta necessária para
executar a obra”, “Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a obra”,
“Orçamento Final da Obra”, que possuem os principais dados para auxiliar na assertividade e
no grau de confiança na tomada de decisão em relação ao valor de orçamento que será
apresentado ao cliente.
.
Os resultados das simulações para os cenários propostos são discutidos a seguir. O Apêndice
E exibe as tabelas com os valores correspondentes.
5.6.2.1 Variável 1 – Ritmo de trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para
obra
Exclusivamente para esta variável, o Gráfico 1 não exibe a linha relativa a não influência dos
fatores de risco, cenário 1.
O resultado do cenário 2, representado pela linha na cor azul, é 0,8281 e significa que o ritmo
está abaixo da expectativa inicial prevista pelo especialista no orçamento elaborado da forma
convencional, que considera a aplicação de um fator de segurança.
O resultado do cenário 3, representado pela linha na cor vermelha, é 1,1719 e significa que o
ritmo está acima da expectativa inicial prevista pelo especialista no orçamento elaborado da
forma convencional, que considera a aplicação de um fator de segurança.
O cenário 4, representado pela linha na cor verde, apresenta os valores 1,28581 e 1,02906 que
equivalem, cada um em seu período, ao valor determinado pelo somatório do efeito de todos
os fatores de risco no ritmo de trabalho da obra. Significa que em comparação com o ritmo
previsto pelo especialista no orçamento elaborado da forma convencional, que considera a
aplicação de um fator de segurança, o ritmo está bem acima nos primeiros 30 dias de trabalho
e nos últimos 15 dias, e pouco acima da expectativa no restante do período previsto para
realização da obra.
5.6.2.2 Variável 2 – Histograma da Mão de Obra Direta necessária para executar a obra
62
O Gráfico 2 mostra os resultados, para a variável Mão de Obra Direta, da comparação entre os
valores de homem hora previsto para executar a obra, para 4 cenários. O resultado do cenário
1 é representado pela linha na cor verde, do cenário 2 pela linha na cor azul, o cenário 3 pela
linha na cor vermelha, e o cenário 4 pela linha na cor cinza.
Gráfico 1 - Comparação entre os Cenários 2, 3 e 4 referente à variável - Ritmo de Trabalho
influenciado pelos fatores de risco previstos para a Obra
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
Desta forma, o Gráfico 2 apresenta a comparação entre os valores de homem hora previsto
para executar a obra, distribuídos em forma de histograma. Os cenários comparados são:
cenário 1 – sem a influência dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra, cenário 2 – com
as piores condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências
negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a obra, cenário 3 –
com as melhores condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências
negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a obra e cenário 4 –
com as condições que o especialista de orçamento espera enfrentar durante a execução da
obra, acarretado pelas oportunidades e ameaças apresentadas pelas influências positivas e
negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra.
63
5.6.2.3 Variável 3 – Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a
obra
O Gráfico 3 apresenta a comparação entre os valores de homem hora previsto para executar a
obra, distribuídos em forma de curva acumulativa para os quatro cenários.
Gráfico 2 - Comparação entre os Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a variável - Histograma de
Mão de Obra Direta necessária para executar a Obra
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
O cenário 1 é representado pela linha a na cor verde. Neste cenário, o valor total de homem
hora é 101.192, que equivale ao valor determinado pelo especialista no orçamento elaborado
de forma convencional. O cenário 2, representado pela linha na cor azul, mostra um valor de
122.198 homem-hora, que equivale a um aumento de mais de 20% no valor determinado pelo
especialista no orçamento elaborado de forma convencional. O cenário 3, representado pela
linha na cor vermelha, mostra um valor total de homem hora de 86.348,80, que equivale a
uma diminuição em mais de 14% no valor determinado pelo especialista no orçamento
elaborado de forma convencional. Por fim, para o cenário 4, representado pela linha na cor
cinza, o valor 95.193,30 equivale a uma diminuição em mais de 5,92% no valor determinado
pelo especialista no orçamento elaborado de forma convencional.
64
5.6.2.4 Variável 4 – Orçamento Final da Obra
O Gráfico 4 mostra os valores para a variável Orçamento Final da Obra para os quatro
cenários.
Gráfico 3 - Comparação entre os Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a variável - Curva Acumulada
de Mão de Obra Direta necessária para executar a Obra
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
Para o cenário 1, linha na cor verde, o valor do orçamento é de R$ 9.681.200,00, que equivale
ao valor determinado pelo especialista no orçamento elaborado de forma convencional. Para o
cenário 2, linha na cor azul, o valor do orçamento é de R$ 10.643.300,00, ou seja, 9,94%
maior que o valor determinado pelo especialista no orçamento elaborado de forma
convencional. Para o cenário 3, linha na cor vermelha, o valor é de R$ 9.001.280,00, ou seja,
7,02% menor que o valor determinado pelo especialista no orçamento elaborado de forma
convencional. Por último, para o cenário 4, linha na cor cinza, cenário 4, o valor do
orçamento é de R$ 9.405.510,00, ou seja, 2,84% menor que o valor determinado pelo
especialista no orçamento elaborado de forma convencional.
65
5.6.3 Avaliações e implicações a partir da utilização do modelo
Do ponto de vista de sua funcionalidade, o modelo se comportou conforme a expectativa
esperada, mostrando-se eficiente em sua implantação e aplicação, pois observando os gráficos
e tabelas geradas no estudo de caso, pode-se perceber a coerência de seus resultados em
função dos valores de entradas definidos pelo especialista. Percebeu-se também que a
estrutura na qual o modelo foi concebido, proporcionou um entendimento rápido da dinâmica
proposta.
Gráfico 4 - Comparativo entre os Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a variável - Orçamento Final
de Obra
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
Um ponto destacado pelo especialista foi a facilidade em gerar gráficos e tabelas
comparativas entre os diversos cenários simulados que o Vensim proporciona, o que
possibilitou uma melhor visualização e análise dos dados, agilizando e auxiliando nas
tomadas de decisões. A ampla possibilidade de simulações de variadas condições dentro de
um cenário que o modelo proporciona também é destacada, pois amplifica consideravelmente
o nível de informação, permitindo uma análise mais profunda das alternativas possíveis de
serem encontradas.
66
O modelo traz consigo a facilidade de inserir ou excluir variáveis sem a necessidade de
mudanças profundas em sua estrutura ou em suas variáveis, encorajando assim a sua melhora
contínua, por meio das necessidades detectadas no decorrer de sua utilização em novas
simulações.
A confiabilidade dos resultados e a praticidade apresentada na utilização do modelo para
promoção de simulações de diversos cenários, demonstrou ser um dos principais atrativos,
pois verificou-se não existir uma demanda de horas a fio para obtenção de resultados de
variadas simulações.
67
6 CONCLUSÃO
Desenvolveu-se, neste trabalho, um modelo de fluxo que representa a influência no valor de
um orçamento de uma obra dos efeitos causados por fatores de risco diversos no ritmo de
trabalho durante a sua execução.
Analisou-se o efeito dos fatores de risco de um empreendimento ligados a: perfil de risco do
projeto (Fatores de risco externos relacionados a obra), características da mão de obra,
características do cliente e características do projeto orçado (Fatores de risco internos
relacionados a obra), visando obter o máximo grau de confiabilidade no valor de orçamento.
Os fatores de risco foram estimados por meio de entrevistas com especialistas da área de
empresas de pequeno e médio porte, o que trouxe robustez aos fatores de risco elencados no
modelo. A análise dos resultados alcançados foi bastante satisfatória, atingindo plenamente a
expectativa do pesquisador e dos especialistas envolvidos no desenvolvimento do modelo.
O modelo foi aplicado em um orçamento real em uma empresa e os valores foram
comparados com aqueles calculados pela metodologia convencional da empresa. Houve boa
concordância entre os resultados, mostrando que o modelo é adequado para a fase de
elaboração de um orçamento real da empresa.
Identificou-se um ponto de melhoria no modelo após aplicação em um orçamento real e
comparação com o valor de um orçamento realizado pela metodologia convencional da
empresa. Verificou-se a oportunidade de melhoria relacionada a uma independência maior
em relação a definição do ponto inicial de influência e o período de influência das variáveis
de fatores de risco. Ocorre que no modelo atual, este ponto inicial e o período de influência
são definidos para grupos de fatores de risco, o que foi um fator limitador para as simulações
propostas pelo especialista. Entretanto, ressalta-se que este fator limitador não comprometeu
em nada alcançar os objetivos inicias traçados, como também, atendeu às expectativas
geradas com a aplicação do modelo para a geração de simulações de cenários possíveis de
serem enfrentados durante a execução da obra, objeto do orçamento estudado.
Em relação aos resultados obtidos com a utilização do modelo no estudo de caso apresentado
neste trabalho, destaca-se o atendimento ao objetivo principal deste, que foi a obtenção do
máximo grau de confiabilidade no valor de orçamento de uma obra.
68
As simulações de diferentes cenários possibilitaram uma análise por parte do especialista
muito mais robusta e consistente, permitindo que o cálculo do orçamento fique menos
dependente do “sentimento” do profissional e mais no campo da expectativa de probabilidade
de ocorrência versus impacto da mesma. Espera-se que, assim, haja uma maior confiabilidade
no valor do orçamento, pois com o modelo, passou-se a adotar o conhecimento do especialista
de forma mais metodológica, aproveitando seu conhecimento adquirido durante anos de
experiência sobre todos os fatores qualitativos que cercam a elaboração de um orçamento de
obra.
O modelo também poderá proporcionar, por meio das várias simulações, maior poder de
negociação por parte da empresa, que pode aferir o valor que representa melhor o orçamento
para executar a obra, considerando as piores situações e melhores situações possíveis de
serem encontradas durante a execução da obra.
Os resultados obtidos com este trabalho representam informações relevantes para utilização
futura por pesquisadores interessados na associação de fatores de risco de obras e orçamentos.
6.1 Contribuição e relevância
A contribuição principal deste trabalho reside, na opinião do autor, na proposta de oferecer
uma nova abordagem para se trabalhar de forma sistêmica na análise e quantificação de dados
qualitativos geralmente associados a fatores de risco, que influenciam os valores finais de
orçamentos de obras.
O ambiente competitivo atual caracterizado pelo incremento da competitividade extrema e da
volatilidade de mercado, faz com que os especialistas e tomadores de decisão nas
organizações e empresas, necessitem de um modelo estruturado e articulado que possibilite
aplicar seus conhecimentos na gestão dos riscos de maneira mais antecipadamente possível,
mensurando a influência da ação destes riscos no negócio. Este modelo traz esta possibilidade
consigo, pois busca antecipar por meio da extração do conhecimento do especialista, de
fatores relacionados ao cliente, da mão de obra disponível, do conhecimento da própria
empresa e de fatores internos e externos da obra, resultados quantitativos associados a fatores
de risco, muitas vezes desprezados nas análises convencionais praticadas pelos especialistas
das empresas na fase de elaboração dos orçamentos.
69
Do ponto de vista acadêmico, promove uma abordagem diferenciada do gerenciamento de
riscos em projetos, introduzindo a dinâmica de sistemas como forma de simplificar e
complementar as melhores práticas de qualificar e quantificar/valorizar os riscos em projetos
focando principalmente na fase de planejamento e orçamentação, sem abrir mão das
ferramentas e melhores práticas consagradas e difundidas na literatura sobre gerenciamento de
risco em projetos.
6.2 Sugestões para trabalhos Futuros
Crê-se que a maior oportunidade em termos de linhas de pesquisas futuras esteja associada ao
aumento do número de variáveis de fatores de riscos do modelo, como também, testar/adaptar
o modelo a outros tipos de obras, como obras públicas por exemplo.
6.3 Limitações
O modelo desenvolvido neste trabalho do ponto de vista da dinâmica de sistemas pode ser
classificado como “aberto”, já que não apresenta retro-alimentação. Sistemas denominados
“fechados”, por outro lado, respondem ambos os lados e, influenciam suas entradas. Sistemas
fechados são influenciados pelo seu comportamento passado, enquanto que os sistemas
abertos não são.
70
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l.], v.25, n. 6, p. 589-600, 2007.
75
APÊNDICE A - Descrição das Variáveis
Variável Prazo Inicial Previsto para Execução da Obra
Descrição
Prazo previsto estipulado na documentação fornecida pelo cliente para
mobilização, execução de todo o escopo da obra e desmobilização do
canteiro de obras.
Variável
Valor dos Equipamentos de Terceiros Principais necessários para executar a
Obra
Descrição
Refere-se aos custos totais com locações previstas de equipamentos de
terceiros para execução da obra, quando necessário, exemplo: equipamento
específicos como guindastes ou gruas de grande porte, equipamento para
realização de uma única atividade durante todo o prazo da obra.
Variável Valor Total dos Custos Diversos Variáveis
Descrição
Refere-se aos custos totais previstos com despesas diversas variáveis para
execução da obra, tais como, transporte de materiais para a obra,
mobilização e desmobilização de equipamentos, ferramental de uso geral,
conta telefônica e internet para obra, Água, Luz, IPTU das casas alugadas,
manutenção de equipamentos, dentre outros.
Variável Valor das Despesas com Pessoal
Descrição
Refere-se aos custos totais previstos com despesas de pessoal para execução
da obra, tais como, exame admissional, almoço na obra, jantar e alojamentos
e repúblicas, equipamentos de proteção individual, Uniformes, Seguro de
vida em Grupo, Café da manhã, dentre outros.
76
Variável
Valor dos Equipamentos Próprios Principais necessários para executar a
Obra
Descrição
Refere-se aos custos totais com locações previstos de equipamentos próprios,
para execução da obra, exemplo: Alicate amperímetro, andaime, caminhão
munck, bancada de ferro, container tipo escritório, container tipo sanitário,
máquina de solda, conjunto oxicorte, veículo leve, lixadeira, esmerilhadeira,
dentre outros.
Variável Valor Total de Fornecimento de Materiais de Consumo
Descrição
Refere-se aos custos totais com materiais de consumo previstos para a
execução da obra, tais como, gases acetileno e oxigênio, brocas diversas,
disco de corte, disco de desbaste, ponta montada, gasolina, lubrificantes, óleo
diesel, materiais para construção do canteiro, dentre outros.
Variável Valor Total de Custos com Subempreitadas
Descrição
Refere-se aos custos totais com Subempreitadas previstas para a execução da
obra, tais como, treinamentos específicos, levantamentos ambientais e
ergonômicos, dentre outros.
Variável Valor Total de Custos Diversos Fixos
Descrição
Refere-se aos custos totais previstos com despesas diversas fixas para
execução da obra, tais como, seguro de responsabilidade civil e civil
cruzada, seguro de garantia contratual de execução, anotação de
responsabilidade técnica da obra, dentre outros.
77
Variável Valor Total de Fornecimento de Materiais e Equipamentos Permanentes
Descrição
Refere-se aos custos totais previstos com fornecimento de materiais e
equipamentos permanentes para execução da obra, tais como, arame de solda
MIG, eletrodos revestidos, tintas, estruturas metálicas, parafusos, dentre
outros.
Variável Mão de Obra Indireta necessária para executar a Obra
Descrição
Refere-se ao quantitativo de mão de obra indireta previsto para execução da
obra, exemplo: Técnico de Segurança, Engenheiro de Planejamento,
Motorista de Ônibus, dentre outros.
Variável Valor Médio Inicial da Mão de Obra Indireta
Descrição
Resulta da divisão do valor total dos custos com salários e adicionais
(periculosidade, insalubridade, horas itineres, dentre outros) quando
aplicáveis da mão de obra indireta pelo quantitativo de mão de obra indireta
prevista para execução da obra.
Variável Valor Médio Inicial da Mão de Obra Direta
Descrição
Resulta da divisão do valor total dos custos com salários e adicionais da mão
de obra direta pelo quantitativo de mão de obra direta prevista para execução
da obra.
78
Variável BDI + Impostos
Descrição
Valor percentual calculado pelo especialista em sua planilha de orçamento, a
ser aplicado sobre o valor dos custos totais calculados no orçamento,
resultante do levantamento de informações dos impostos que irão incidir
sobre o serviço que será prestado e o BDI que será aplicado para a obra, tais
como, custo financeiro da obra, impostos federais, impostos sobre serviços
(ISS), lucro estimado da obra, despesas comerciais, dentre outros.
Variáveis
Valor Diário dos Equipamentos de Terceiros Principais; Valor Diário dos
Custos Diversos Variáveis; Valor Diário das Despesas com Pessoal; Valor
Diário dos Equipamentos Próprios Principais; Valor Diário dos Custos com
Materiais de Consumo; Valor Diário dos Custos com Subempreitadas; Valor
Diário dos Custos Diversos Fixos; Valor Diário dos Materiais e
Equipamentos permanentes
Descrição
Estas variáveis obedecem a fórmulas que servirão para calcular os custos
médios diários das variáveis apresentadas acima, por meio da divisão de
cada uma delas pela variável “prazo inicial previsto para execução da obra” e
a multiplicação por uma constante predefinida, que representa o percentual
de impacto causado pela variável “Ritmo de Trabalho influenciado pelos
fatores de risco previstos para obra” nos valores de cada uma das variáveis.
Variável Homem Hora dia Médio de Mão de Obra Indireta
Descrição
Calcula o quantitativo médio de Homem Hora dia de Mão de Obra Indireta
que foi previsto e será utilizado para executar a obra. Valor que será
utilizado no cálculo do valor da variável “Valores Diversos do Orçamento da
Obra”.
79
Variável Total de Salários da Mão de Obra Indireta
Descrição
Calcula o custo total previsto do orçamento com os salários da Mão de Obra
Indireta. Valor que será utilizado no cálculo dos valores das variáveis “Valor
Médio de Homem Hora Indireto”, “Repouso Remunerado Mão de Obra
Indireta”, “Encargos Imediato Mão de Obra Indireta” e “Encargos Futuro
Mão de Obra Indireta”.
Variável Repouso Remunerado Mão de Obra Indireta
Descrição
Calcula o custo total previsto do orçamento com o Repouso Remunerado da
Mão de Obra Indireta. Valor que será utilizado no cálculo dos valores das
variáveis “Valor Médio de Homem Hora Indireto”, “Encargos Imediato Mão
de Obra Indireta” e “Encargos Futuro Mão de Obra Indireta”.
Variável Encargos Imediatos Mão de Obra Indireta
Descrição
Calcula o custo total previsto do orçamento com Encargos Imediatos
relativos a Mão de Obra Indireta. Valor que será utilizado no cálculo do
valor da variável “Valor Médio de Homem Hora Indireto”.
Variável Encargos Futuros Mão de Obra Indireta
Descrição
Calcula o custo total previsto do orçamento com Encargos Futuros relativos
a Mão de Obra Indireta. Valor que será utilizado no cálculo do valor da
variável “Valor Médio de Homem Hora Indireto”.
80
Variável Valor Médio de Homem Hora Indireto
Descrição
Calcula o valor médio de Homem Hora Indireto resultante da divisão do
valor total dos custos com salários e adicionais (periculosidade,
insalubridade, horas itineres, dentre outros) somados aos valores de encargos
imediatos e futuros e repouso remunerado pelo quantitativo de mão de obra
indireta prevista para execução da obra.
Variável Total de Salários da Mão de Obra Direta
Descrição
Calcula o custo total previsto do orçamento com os salários da Mão de Obra
Direta. Valor que será utilizado no cálculo dos valores das variáveis “Valor
Médio de Homem Hora Direto”, “Repouso Remunerado Mão de Obra
Direta”, “Encargos Imediato Mão de Obra Direta” e “Encargos Futuro Mão
de Obra Direta”.
Variável Repouso Remunerado Mão de Obra Direta
Descrição
Calcula o custo total previsto do orçamento com o Repouso Remunerado da
Mão de Obra Direta. Valor que será utilizado no cálculo dos valores das
variáveis “Valor Médio de Homem Hora Direto”, “Encargos Imediato Mão
de Obra Direta” e “Encargos Futuro Mão de Obra Direta”.
Variável Encargos Imediatos Mão de Obra Direta
Descrição
Calcula o custo total previsto do orçamento com Encargos Imediatos
relativos a Mão de Obra Direta. Valor que será utilizado no cálculo do valor
da variável “Valor Médio de Homem Hora Direto”.
81
Variável Encargos Futuros Mão de Obra Direta
Descrição
Calcula o custo total previsto do orçamento com Encargos Futuros relativos
a Mão de Obra Direta. Valor que será utilizado no cálculo do valor da
variável “Valor Médio de Homem Hora Direto”.
Variável Valor Médio de Homem Hora Direto
Descrição
Calcula o valor médio de Homem Hora Direto resultante da divisão do valor
total dos custos com salários e adicionais (periculosidade, insalubridade,
horas in itineres, dentre outros) somados aos valores de encargos imediatos e
futuros e repouso remunerado pelo quantitativo de mão de obra Direta
prevista para execução da obra.
Variável Valores Diversos do Orçamento da Obra
Descrição
Variável estoque, armazena diariamente ao longo do tempo previsto para a
obra, o resultado da aplicação do BDI + Impostos no somatório dos valores
diversos das variáveis “Homem Hora dia Médio de Mão de Obra Indireta”,
“Valor Médio de Homem Hora Indireto”, “Valor Diário dos Custos Diversos
Variáveis”, “Valor Diário dos Equipamentos de Terceiros Principais”,
“Valor Diário das Despesas com Pessoal”, “Valor Diário dos Equipamentos
Próprios Principais”, “Valor Diário dos Custos com Materiais de Consumo”,
“Valor Diário dos Custos com SubEmpreitadas”, “Valor Diário dos Custos
Diversos Fixos”, “Valor Diário dos Materiais e Equipamentos Permanentes”.
Variável Valor de Orçamento da Mão de Obra Direta
Descrição
Armazena ao longo do tempo os custos dos valores de mão de obra direta
referentes a salários, adicionais e encargos, do quantitativo de mão de obra
direta prevista para executar a obra, influenciado pelo valor da variável
“Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra”
aplicados BDI e impostos.
82
Variável Orçamento Final da Obra
Descrição
Armazena os resultados parciais ao longo do tempo e o resultado final do
orçamento após sofrer a influência dos pesos dos fatores de risco previstos
de ocorrerem ao longo da execução da obra.
Variável Mão de Obra Direta 1º mês ao 10º mês
Descrição
Refere-se ao quantitativo de mão de obra direta previsto no histograma da
mão de obra da obra para cada mês de execução da obra.
Variável Aplicar influência dos Fatores de risco previstos para a Obra
Descrição
Assume os valores “1” ou “0”. É utilizada para permitir ou não a incidência
do efeito da influência dos fatores de risco no ritmo de trabalho da mão de
obra direta, que irá afetar o quantitativo de mão de obra direta previsto para
execução da obra e diversas variáveis que variam seu valor em função do
quantitativo da mão de obra direta previsto para execução da obra. Pode ser
utilizada sempre que necessário para a visualização do valor do orçamento
sem o efeito dos fatores de risco que influenciam o ritmo de trabalho,
bastando para isso, atribuir o valor “0” para a variável.
Variável
Inserção de Mão de Obra 1º mês ao 10º mês (Ponto Inicial e período de
atuação)
Descrição
Multiplica o valor inserido pelo especialista, referente ao quantitativo de mão
de obra direta previsto no histograma da mão de obra da obra para cada mês
de execução da obra pela função “PULSE”, que define o ponto inicial na
escala de tempo em que o valor definido pelo especialista começará a ser
computado, como também, o período que o mesmo quantitativo será
considerado para efeito de cálculo do quantitativo total de mão de obra direta
previsto para execução da obra.
83
Variável Histograma da Mão de Obra Direta necessária para executar a obra
Descrição
Possui uma fórmula que tem função correlata a de um histograma, exibindo
os valores inseridos mensalmente nas variáveis que recebem os valores de
mão de obra direta, com o diferencial de multiplicar estes valores pelo valor
da variável “Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos
para obra”.
Variável Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a obra
Descrição
Possui uma fórmula que tem por função exibir o valor acumulativo diário de
Homem Hora direto necessário para execução da obra e o acumulado final.
Possui valores que serão utilizados pela variável “Valor de Orçamento da
Mão de Obra Direta” para cálculo dos custos totais da obra com a mão de
obra direta necessária para executá-la.
Variáveis
Probabilidade RERO – 01; Probabilidade RERO -02; Probabilidade RERO –
03; Probabilidade RERO – 04; Probabilidade RIRO – 01; Probabilidade
RIRO – 02; Probabilidade RIRO – 03; Probabilidade RIRO – 04;
Probabilidade RIRO – 05; Probabilidade do Mercado Local estar Aquecido
(site/Região); Probabilidade do Mercado Geral estar Aquecido (Segmento);
Probabilidade CMO – 02; Probabilidade CMO – 03; Probabilidade de Baixo
Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente ser para o
Aumento de Produção; Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da
implantação do Projeto pelo Cliente ser para o Aumento da Qualidade;
Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto
pelo Cliente ser para o Condicionante Operacional; Probabilidade CC – 02.
Descrição
Preenchida com o valor (peso) definido pelo especialista, que represente sua
expectativa em relação a probabilidade de ocorrência do fator de risco
durante a obra, ligado a mesma por meio de um laço causal, representado por
uma ligação por flecha.
84
Variáveis
Impacto RERO – 01; Impacto RERO – 02; Impacto RERO – 03; Impacto
RERO – 04; Impacto RERO – 05; Impacto RIRO – 01; Impacto RIRO – 02;
Impacto RIRO – 03; Impacto RIRO – 04; Impacto RIRO – 05; Impacto
CMO – 01; Impacto CMO – 02; Impacto CMO – 03; Impacto CMO – 04;
Impacto CMO – 05; Impacto CC – 01; Impacto CC – 02; Impacto CC – 03;
Impacto CC – 04; Impacto CC – 05”.
Descrição
Preenchida com o valor definido pelo especialista, que represente sua
expectativa em relação ao impacto que poderá causar na obra a ocorrência do
fator de risco ligado a mesma por meio de um laço causal representado por
uma ligação por flecha.
Variáveis
Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do início do Contrato) –
FRMO; Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do início do
Contrato) – FRIO; Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do início
do Contrato) – FREO; Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do
início do contrato) – FRCC.
Descrição
Representa o ponto inicial (dia corrido a partir da data que começou a contar
o prazo contratual) na escala de tempo em que os valores definidos pelo
especialista dos fatores de risco relacionados a Característica da Mão de
Obra, fatores de risco internos relacionados a Obra, fatores de risco externos
relacionados a Obra e fatores de risco relacionados a Característica do
Cliente, passarão a ter suas influências computadas no ritmo de trabalho da
obra.
85
Variáveis
Período de Influência dos Fatores de risco relacionados a Mão de Obra;
Período de Influência dos Fatores de risco Internos a Obra no Ritmo de
Trabalho; Período de Influência dos Fatores de risco Externos a Obra no
Ritmo de Trabalho; Período de Influência dos Fatores de risco relacionados
ao Cliente no Ritmo de Trabalho
Descrição
Representa o período em que os valores definidos pelo especialista dos
fatores de risco relacionados a Característica da Mão de Obra, fatores de
risco internos relacionados a Obra, fatores de risco externos relacionados a
Obra e fatores de risco relacionados a Característica do Cliente, terão suas
influências computadas no ritmo de trabalho da obra. Este número pode
variar de acordo com a expectativa que o especialista tem em relação a forma
que se dará a influências destes fatores de risco, podendo variar entre
nenhuma, sendo definido o valor “0”, como também total, inserindo um
número que represente os dias totais previsto para execução da obra.
Variável Probabilidade CC – 01
Descrição
Possui uma fórmula que tem por função definir em uma única variável o
peso relativo entre os valores de probabilidades definidos pelo especialista
nas variáveis “Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da implantação
do Projeto pelo Cliente ser para o Aumento de Produção”, “Probabilidade
de Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente ser
para o Aumento da Qualidade”, “Probabilidade de Baixo Nível de
Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente ser para o
Condicionante Operacional”.
Variável Probabilidade CMO – 01
Descrição
Possui uma fórmula que tem por função definir em uma única variável o
peso relativo entre os valores de probabilidades definidos pelo especialista
nas variáveis “Probabilidade do Mercado Local estar Aquecido
86
(site/Região)”, “Probabilidade do Mercado Geral estar Aquecido
(Segmento)”.
Variáveis
Rotatividade de Mão de Obra; Qualidade da Mão de Obra Direta; Qualidade
da Mão de Obra Indireta; Baixo conhecimento (baixa expertise) da
Supervisão em relação a Obra; Baixo conhecimento da Mão de Obra em
relação aos procedimentos e a cultura da empresa
Descrição
Representam fatores de risco a obra relacionados a característica da Mão de
Obra. São o produto resultante da multiplicação dos valores das variáveis de
probabilidade e impacto ligadas a mesma por meio de laços causais
representados por ligações por flechas. O valor de cada uma destas variáveis
representará o grau de severidade relativo a influência deste fator de risco no
ritmo de trabalho.
Variáveis
Elevada Necessidade de Paradas programadas da Planta do Cliente; Alto
Nível de interferência com Área Operacional; Baixo Nível de Detalhamento
dos Projetos; Baixa Similaridade com Obras já realizadas pela Empresa;
Elevado Nível de Complexidade da Obra
Descrição
Representam fatores de risco a obra relacionados a característica interna da
mesma. São os produtos resultantes da multiplicação dos valores das
variáveis de probabilidade e impacto ligadas a mesma por meio de laços
causais representados por ligações por flechas. O valor de cada uma destas
variáveis representará o grau de severidade relativo a influência deste fator
de risco no ritmo de trabalho.
87
Variáveis
Elevada Exposição da Obra a Intemperes da Natureza - Variação
Pluviométrica; Baixo Nível de Conhecimento do Departamento de
Suprimentos em relação ao itens de fornecimento da Obra; Condição
Financeira Atual da Empresa - Baixa Liquidez; Compartilhamento dos
recursos necessários com outras Obras da empresa; Elevado Volume de
Fornecimento de Responsabilidade da Empresa
Descrição
Variáveis que representam fatores de risco a obra relacionados a
característica externa da mesma. São os produtos resultantes da
multiplicação dos valores das variáveis de probabilidade e impacto ligadas a
mesma por meio de laços causais representados por ligações por flechas. O
valor de cada uma destas variáveis representará o grau de severidade relativo
a influência deste fator de risco no ritmo de trabalho.
Variáveis
Procedimentos diários do Cliente para liberação dos serviços "Extremamente
Burocráticos" - (Relação direta com Horas efetivamente trabalhadas);
Impacto de Horas Extras na Obra devido a necessidade da implantação do
Projeto pelo Cliente; Nível de Pressão Exercida na Obra devido a
necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente; Elevado Nível de
Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente; Qualidade na execução
dos Serviços (Retrabalho Previsto para a Obra)
Descrição
Variáveis que representam fatores de risco a obra relacionados a
característica do Cliente. São os produtos resultantes da multiplicação dos
valores das variáveis de probabilidade e impacto ligadas a mesma por meio
de laços causais representados por ligações por flechas. O valor de cada uma
destas variáveis representará o grau de severidade relativo a influência deste
fator de risco no ritmo de trabalho.
88
Variável Fatores de risco relacionados a Característica da Mão de Obra
Descrição
Representa o somatório dos fatores de risco relacionados a característica da
Mão de Obra multiplicado pela função “PULSE”, que define o ponto inicial
na escala de tempo em que os valores definidos pelo especialista começarão
a gerar influência no ritmo de trabalho, como também, o período que os
mesmos terão consideradas suas influências no ritmo de trabalho da mão de
obra direta prevista para execução da obra.
Variável Fatores de risco Internos Relacionados a Obra
Descrição
Representa o somatório dos fatores de risco relacionados a característica
internas da obra multiplicado pela função “PULSE”, que define o ponto
inicial na escala de tempo em que os valores definidos pelo especialista
começarão a gerar influência no ritmo de trabalho, como também, o período
que os mesmos terão consideradas suas influências no ritmo de trabalho da
mão de obra direta prevista para execução da obra.
Variável Fatores de risco Externos relacionados a Obra
Descrição
Representa o somatório dos fatores de risco relacionados a característica
externas da obra multiplicado pela função “PULSE”, que define o ponto
inicial na escala de tempo em que os valores definidos pelo especialista
começarão a gerar influência no ritmo de trabalho, como também, o período
que os mesmos terão consideradas suas influências no ritmo de trabalho da
mão de obra direta prevista para execução da obra.
89
Variável Fatores de risco relacionados a Característica do Cliente
Descrição
Representa o somatório dos fatores de risco relacionados a característica do
Cliente multiplicado pela função “PULSE”, que define o ponto inicial na
escala de tempo em que os valores definidos pelo especialista começarão a
gerar influência no ritmo de trabalho, como também, o período que os
mesmos terão consideradas suas influências no ritmo de trabalho da mão de
obra direta prevista para execução da obra.
Variável Ritmo de Trabalho Padrão
Descrição
Obtida por meio da divisão do homem hora previsto para execução do
contrato já com a aplicação da improdutividade imputada pelo coeficiente de
segurança ao quantitativo do mesmo, pelo homem hora previsto para
execução do contrato, levantado por meio da análise e estudo dos projetos e
da documentação técnica apresentada pelo Cliente.
Variável Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra
Descrição
Possui uma fórmula que trará o resultado ao longo da escala de tempo da
obra para a variável em questão, do valor resultante do somatório das
influências dos fatores de risco presentes no modelo. Também poderá trazer
em determinados momentos da obra, o valor do ritmo de trabalho padrão,
caso estes momentos não sofram influência de nenhum dos fatores de risco
presentes no modelo.
90
APÊNDICE B - Equações do Modelo
Variável Fatores de Risco relacionados a Característica da Mão de Obra
Equação
(Baixo conhecimento da Mão de Obra em relação aos procedimentos e a
cultura da empresa+"Baixo conhecimento (baixa expertise) da Supervisão
em relação a Obra"+Qualidade da Mão de Obra Direta+Qualidade da Mão
de Obra Indireta+Rotatividade de Mão de Obra)*PULSE("Ponto Inicial de
Influência (dia corrido a partir do início do Contrato) - FRMO", Período de
Influência dos Fatores de Risco relacionados a Mão de Obra)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Probabilidade CMO – 01
Equação (("Probabilidade do Mercado Local estar Aquecido (site/Região)"*30) +
("Probabilidade do Mercado Geral estar Aquecido (Segmento)"*70))/100
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Rotatividade de Mão de Obra
Equação "Probabilidade CMO - 01"*"Impacto CMO - 01"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Qualidade da Mão de Obra Direta
Equação "Probabilidade CMO - 01"*"Impacto CMO - 02"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
91
Variável Qualidade da Mão de Obra Direta
Equação "Probabilidade CMO - 01"*"Impacto CMO - 02"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Qualidade da Mão de Obra Indireta
Equação "Probabilidade CMO - 01"*"Impacto CMO - 03"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Baixo conhecimento (baixa expertise) da Supervisão em relação a Obra
Equação "Probabilidade CMO - 02"*"Impacto CMO - 04"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Baixo conhecimento da Mão de Obra em relação aos procedimentos e a
cultura da empresa
Equação "Probabilidade CMO - 03"*"Impacto CMO - 05"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
92
Variável Fatores de Risco Internos Relacionados a Obra
Equação
(Elevada Necessidade de Paradas programadas da Planta do Cliente+Elevado
Nível de Complexidade da Obra+Alto Nível de interferência com Área
Operacional+Baixa Similaridade com Obras já realizadas pela
Empresa+Baixo Nível de Detalhamento dos Projetos)*PULSE("Ponto Inicial
de Influência (dia corrido a partir do início do Contrato) - FRIO", Período de
Influência dos Fatores de Risco Internos a Obra no Ritmo de Trabalho)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Fatores de Risco Internos Relacionados a Obra
Equação
(Elevada Necessidade de Paradas programadas da Planta do Cliente+Elevado
Nível de Complexidade da Obra+Alto Nível de interferência com Área
Operacional+Baixa Similaridade com Obras já realizadas pela
Empresa+Baixo Nível de Detalhamento dos Projetos)*PULSE("Ponto Inicial
de Influência (dia corrido a partir do início do Contrato) - FRIO", Período de
Influência dos Fatores de Risco Internos a Obra no Ritmo de Trabalho)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Elevado Nível de Complexidade da Obra
Equação "Probabilidade RIRO - 01"*"Impacto RIRO - 01"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Baixa Similaridade com Obras já realizadas pela Empresa
Equação "Probabilidade RIRO - 02"*"Impacto RIRO - 02"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
93
Variável Elevada Necessidade de Paradas programadas da Planta do Cliente
Equação "Probabilidade RIRO - 03"*"Impacto RIRO - 03"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Alto Nível de interferência com Área Operacional
Equação "Probabilidade RIRO - 04"*"Impacto RIRO - 04"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Baixo Nível de Detalhamento dos Projetos
Equação "Probabilidade RIRO - 05"*"Impacto RIRO - 05"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Fatores de Risco Externos relacionados a Obra
Equação
("Elevada Exposição da Obra a Intemperes da Natureza - Variação
Pluviométrica"+Elevado Volume de Fornecimento de Responsabilidade da
Empresa+Compartilhamento dos recursos necessários com outras Obras da
empresa+"Condição Financeira Atual da Empresa - Baixa Liquidez"+Baixo
Nível de Conhecimento do Departamento de Suprimentos em relação ao
itens de fornecimento da Obra)*PULSE("Ponto Inicial de Influência (dia
corrido a partir do início do Contrato) - FREO", Período de Influência dos
Fatores de Risco Externos a Obra no Ritmo de Trabalho)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Elevada Exposição da Obra a Intemperes da Natureza - Variação
94
Pluviométrica
Equação "Probabilidade RERO - 01"*"Impacto RERO - 01"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Baixo Nível de Conhecimento do Departamento de Suprimentos em relação
ao itens de fornecimento da Obra
Equação "Probabilidade RERO -02"*"Impacto RERO - 02"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Elevado Volume de Fornecimento de Responsabilidade da Empresa
Equação "Probabilidade RERO - 03"*"Impacto RERO - 03"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Condição Financeira Atual da Empresa - Baixa Liquidez
Equação "Probabilidade RERO - 04"*"Impacto RERO - 04"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Compartilhamento dos recursos necessários com outras Obras da empresa
Equação "Probabilidade RERO - 04"*"Impacto RERO - 05"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
95
Variável Fatores de Risco relacionados a Característica do Cliente
Equação
(Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo
Cliente+Impacto de Horas Extras na Obra devido a necessidade da
implantação do Projeto pelo Cliente+Nível de Pressão Exercida na Obra
devido a necessidade da implantação do Projeto pelo
Cliente+"Procedimentos diários do Cliente para liberação dos serviços
\"Extremamente Burocráticos\" - (Relação direta com Horas efetivamente
trabalhadas)"+"Qualidade na execução dos Serviços (Retrabalho Previsto
para a Obra)")*PULSE("Ponto Inicial de Influência (dia corrido a partir do
início do contrato) - FRCC", Período de Influência dos Fatores de Risco
relacionados ao Cliente no Ritmo de Trabalho)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Probabilidade CC – 01
Equação
((Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto
pelo Cliente ser para o Aumento da Qualidade*1)+(Probabilidade de Baixo
Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente ser para o
Aumento de Produção*2)+(Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da
implantação do Projeto pelo Cliente ser para o Condicionante
Operacional*2))/5
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente
Equação "Probabilidade CC - 01"*"Impacto CC - 01"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
96
Variável Nível de Pressão Exercida na Obra devido a necessidade da implantação do
Projeto pelo Cliente
Equação ("Probabilidade CC - 01"*"Impacto CC - 02")
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Impacto de Horas Extras na Obra devido a necessidade da implantação do
Projeto pelo Cliente
Equação "Probabilidade CC - 01"*"Impacto CC - 03"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Qualidade na execução dos Serviços (Retrabalho Previsto para a Obra)
Equação "Probabilidade CC - 01"*"Impacto CC - 04"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Procedimentos diários do Cliente para liberação dos serviços "Extremamente
Burocráticos" - (Relação direta com Horas efetivamente trabalhadas)
Equação "Probabilidade CC - 02"*"Impacto CC - 05"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
97
Variável Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra
Equação
IF THEN ELSE((1+(Fatores de Risco relacionados a Caracteristica da Mão
de Obra))+(1+(Fatores de Risco relacionados a Caracteristica do
Cliente))+(1+(Fatores de Risco Internos Relacionados a Obra))+(1+(Fatores
de Risco Externos relacionados a Obra))=4, Ritmo de Trabalho
Padrão,((1+(Fatores de Risco relacionados a Caracteristica da Mão de
Obra))+(1+(Fatores de Risco relacionados a Caracteristica do
Cliente))+(1+(Fatores de Risco Internos Relacionados a Obra))+(1+(Fatores
de Risco Externos relacionados a Obra)))/4)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Inserção de Mão de Obra 1º mês (Ponto Inicial e período de atuação)
Equação Mão de Obra Direta 1º mês*PULSE(0,30)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Homem Hora
Variável Inserção de Mão de Obra 2º mês (Ponto Inicial e período de atuação)
Equação Mão de Obra Direta 2º mês*PULSE(30, 30)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Homem Hora
Variável Inserção de Mão de Obra 3º mês (Ponto Inicial e período de atuação)
Equação Mão de Obra Direta 3º mês*PULSE(60, 30)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Homem Hora
98
Variável Inserção de Mão de Obra 4º mês (Ponto Inicial e período de atuação)
Equação Mão de Obra Direta 4º mês*PULSE(90, 30)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Homem Hora
Variável Inserção de Mão de Obra 5º mês (Ponto Inicial e período de atuação)
Equação Mão de Obra Direta 5º mês*PULSE(120, 30)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Homem Hora
Variável Inserção de Mão de Obra 6º mês (Ponto Inicial e período de atuação)
Equação Mão de Obra Direta 6º mês*PULSE( 150, 30)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Homem Hora
Variável Inserção de Mão de Obra 7º mês (Ponto Inicial e período de atuação)
Equação Mão de Obra Direta 7º mês*PULSE(180, 30)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Homem Hora
Variável Inserção de Mão de Obra 8º mês (Ponto Inicial e período de atuação)
Equação Mão de Obra Direta 8º mês*PULSE(210, 30)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Homem Hora
99
Variável Inserção de Mão de Obra 9º mês (Ponto Inicial e período de atuação)
Equação Mão de Obra Direta 9º mês*PULSE(240, 31)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Homem Hora
Variável Inserção de Mão de Obra 10º mês (Ponto Inicial e período de atuação)
Equação Mão de Obra Direta 10º mês*PULSE(0, 0)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Homem Hora
Variável Histograma de Mão de Obra Direta necessária para executar a obra
Equação
("Inserção de Mão de Obra 1º mês (Ponto Inicial e período de atuação
)"+"Inserção de Mão de Obra 2º mês (Ponto Inicial e período de
atuação)"+"Inserção de Mão de Obra 3º mês (Ponto Inicial e período de
atuação)"+"Inserção de Mão de Obra 4º mês (Ponto Inicial e período de
atuação)"+"Inserção de Mão de Obra 5º mês (Ponto Inicial e período de
atuação)"+"Inserção de Mão de Obra 6º mês (Ponto Inicial e período de
atuação)"+"Inserção de Mão de Obra 7º mês (Ponto Inicial e período de
atuação)"+"Inserção de Mão de Obra 8º mês (Ponto Inicial e período de
atuação)"+"Inserção de Mão de Obra 9º mês (Ponto Inicial e período de
atuação)"+"Inserção de Mão de Obra 10º mês (Ponto Inicial e período de
atuação)")*IF THEN ELSE(Aplicar influência dos Fatores de Risco
previstos para a Obra=1, (1/Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de
risco previstos para obra), 1)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Homem Hora
100
Variável Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a obra
Equação (Histograma de Mão de Obra Direta necessária para executar a obra/30)
Tipo Level
Subtipo
Unidade Homem Hora
Variável Total de Salários da Mão de Obra Direta
Equação Histograma de Mão de Obra Direta necessária para executar a obra*Valor
Médio Inicial da Mão de Obra Direta
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais
Variável Repouso Remunerado Mão de Obra Direta
Equação Total de Salários da Mão de Obra Direta*0.1892
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais
Variável Encargos Imediatos Mão de Obra Direta
Equação (Repouso Remunerado Mão de Obra Direta+Total de Salários da Mão de
Obra Direta)*0.3749
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais
101
Variável Encargos Futuros Mão de Obra Direta
Equação
IF THEN ELSE( Prazo Inicial Previsto para execução da Obra<90, (Repouso
Remunerado Mão de Obra Direta+Total de Salários da Mão de Obra
Direta)*0.3153, (Repouso Remunerado Mão de Obra Direta+Total de
Salários da Mão de Obra Direta)*0.4835 )
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais
Variável Valor Médio de Homem Hora Direto
Equação
(Total de Salários da Mão de Obra Direta+Encargos Futuros Mão de Obra
Direta+Encargos Imediatos Mão de Obra Direta+Repouso Remunerado Mão
de Obra Direta)/Histograma de Mão de Obra Direta necessária para executar
a obra
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais/homem hora
Variável Total de Salários da Mão de Obra Indireta
Equação Valor Médio Inicial da Mão de Obra Indireta*Mão de Obra Indireta
necessária para executar a Obra
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais
Variável Repouso Remunerado Mão de Obra Indireta
Equação Total de Salários da Mão de Obra Indireta*0.1892
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais
102
Variável Encargos Imediatos Mão de Obra Indireta
Equação (Total de Salários da Mão de Obra Indireta+Repouso Remunerado Mão de
Obra Indireta)*0.3749
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais
Variável Encargos Futuros Mão de Obra Indireta
Equação
IF THEN ELSE(Prazo Inicial Previsto para execução da Obra<90, (Total de
Salários da Mão de Obra Indireta+Repouso Remunerado Mão de Obra
Indireta)*0.3153, (Total de Salários da Mão de Obra Indireta+Repouso
Remunerado Mão de Obra Indireta)*0.4835)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais
Variável Valor Médio de Homem Hora Indireto
Equação
(Total de Salários da Mão de Obra Indireta+Repouso Remunerado Mão de
Obra Indireta+Encargos Imediatos Mão de Obra Indireta+Encargos Futuros
Mão de Obra Indireta)/Mão de Obra Indireta necessária para executar a Obra
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais/homem hora
Variável Homem Hora dia Médio de Mão de Obra Indireta
Equação Mão de Obra Indireta necessária para executar a Obra/(Prazo Inicial Previsto
para execução da Obra)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Homem hora/dia
103
Variável Valor Diário dos Materiais e Equipamentos Permanentes
Equação
IF THEN ELSE(Aplicar influência dos Fatores de Risco previstos para a
Obra=1,IF THEN ELSE(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de
risco previstos para obra<>1,((Valor Total de Fornecimento de Materiais e
Equipamentos Permanentes/Prazo Inicial Previsto para execução da
Obra)*((1/(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos
para obra)-1)*0.22)+(Valor Total de Fornecimento de Materiais e
Equipamentos Permanentes/Prazo Inicial Previsto para execução da
Obra)),(Valor Total de Fornecimento de Materiais e Equipamentos
Permanentes/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)*(1/(Ritmo de
Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra))), Valor
Total de Fornecimento de Materiais e Equipamentos Permanentes/Prazo
Inicial Previsto para execução da Obra)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais/dia
Variável Valor Diário dos Custos Diversos Fixos
Equação
IF THEN ELSE(Aplicar influência dos Fatores de Risco previstos para a
Obra=1,IF THEN ELSE(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de
risco previstos para obra<>1,((Valor Total de Custos Diversos Fixos/Prazo
Inicial Previsto para execução da Obra)*((1/(Ritmo de Trabalho influenciado
pelos fatores de risco previstos para obra)-1)*0.572)+(Valor Total de Custos
Diversos Fixos/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)),(Valor Total
de Custos Diversos Fixos/Prazo Inicial Previsto para execução da
Obra)*(1/(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos
para obra))), Valor Total de Custos Diversos Fixos/Prazo Inicial Previsto
para execução da Obra)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais/dia
104
Variável Valor Diário dos Custos com SubEmpreitadas
Equação
IF THEN ELSE(Aplicar influência dos Fatores de Risco previstos para a
Obra=1,IF THEN ELSE(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de
risco previstos para obra<>1,((Valor Total de Custos com
SubEmpreitadas/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)*((1/(Ritmo
de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra)-
1)*0.027)+(Valor Total de Custos com SubEmpreitadas/Prazo Inicial
Previsto para execução da Obra)),(Valor Total de Custos com
SubEmpreitadas/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)*(1/(Ritmo de
Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra))),Valor
Total de Custos com SubEmpreitadas/Prazo Inicial Previsto para execução
da Obra)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais/dia
Variável Valor Diário dos Custos com Materiais de Consumo
Equação
IF THEN ELSE(Aplicar influência dos Fatores de Risco previstos para a
Obra=1,IF THEN ELSE(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de
risco previstos para obra<>1,((Valor Total de Fornecimento de Materiais de
Consumo/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)*((1/(Ritmo de
Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra)-
1)*0.48)+(Valor Total de Fornecimento de Materiais de Consumo/Prazo
Inicial Previsto para execução da Obra)),(Valor Total de Fornecimento de
Materiais de Consumo/Prazo Inicial Previsto para execução da
Obra)*(1/(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos
para obra))), Valor Total de Fornecimento de Materiais de Consumo/Prazo
Inicial Previsto para execução da Obra)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais/dia
105
Variável Valor Diário dos Equipamentos de Terceiros Principais
Equação
IF THEN ELSE( Aplicar influência dos Fatores de Risco previstos para a
Obra=1,IF THEN ELSE(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de
risco previstos para obra<>1,((Valor dos Equipamentos de Terceiros
Principais necessários para executar a Obra/Prazo Inicial Previsto para
execução da Obra)*((1/(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de
risco previstos para obra)-1)*0.05)+(Valor dos Equipamentos de Terceiros
Principais necessários para executar a Obra/Prazo Inicial Previsto para
execução da Obra)),(Valor dos Equipamentos de Terceiros Principais
necessários para executar a Obra/Prazo Inicial Previsto para execução da
Obra)*(1/(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos
para obra))),Valor dos Equipamentos de Terceiros Principais necessários
para executar a Obra/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais/dia
Variável Valor Diário dos Custos Diversos Variáveis
Equação
IF THEN ELSE(Aplicar influência dos Fatores de Risco previstos para a
Obra=1, IF THEN ELSE(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de
risco previstos para obra<>1,((Valor Total dos Custos Diversos
Variáveis/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)*((1/(Ritmo de
Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra)-
1)*0.33)+(Valor Total dos Custos Diversos Variáveis/Prazo Inicial Previsto
para execução da Obra)),(Valor Total dos Custos Diversos Variáveis/Prazo
Inicial Previsto para execução da Obra)*(1/(Ritmo de Trabalho influenciado
pelos fatores de risco previstos para obra))),Valor Total dos Custos Diversos
Variáveis/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais/dia
106
Variável Valor Diário das Despesas com Pessoal
Equação
IF THEN ELSE(Aplicar influência dos Fatores de Risco previstos para a
Obra=1,IF THEN ELSE(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de
risco previstos para obra<>1,((Valor das Despesas com Pessoal/Prazo Inicial
Previsto para execução da Obra)*((1/(Ritmo de Trabalho influenciado pelos
fatores de risco previstos para obra)-1)*0.608)+(Valor das Despesas com
Pessoal/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)),(Valor das Despesas
com Pessoal/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)*(1/(Ritmo de
Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra))),Valor das
Despesas com Pessoal/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais/dia
Variável Valor Diário dos Equipamentos Próprios Principais
Equação
IF THEN ELSE(Aplicar influência dos Fatores de Risco previstos para a
Obra=1,IF THEN ELSE(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de
risco previstos para obra<>1, ((Valor dos Equipamentos Próprios Principais
necessários para executar a Obra/Prazo Inicial Previsto para execução da
Obra)*((1/(Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos
para obra)-1)*0.103)+(Valor dos Equipamentos Próprios Principais
necessários para executar a Obra/Prazo Inicial Previsto para execução da
Obra)), (Valor dos Equipamentos Próprios Principais necessários para
executar a Obra/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra)*(1/(Ritmo de
Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra))), Valor dos
Equipamentos Próprios Principais necessários para executar a Obra/Prazo
Inicial Previsto para execução da Obra)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais/dia
107
Variável Valores Diversos do Orçamento da Obra
Equação
(((Prazo Inicial Previsto para execução da Obra*Homem Hora dia Médio de
Mão de Obra Indireta*Valor Médio de Homem Hora Indireto)+(Prazo Inicial
Previsto para execução da Obra*(Valor Diário dos Custos Diversos
Variáveis+Valor Diário dos Equipamentos de Terceiros Principais+Valor
Diário das Despesas com Pessoal+Valor Diário dos Equipamentos Próprios
Principais+Valor Diário dos Custos com Materiais de Consumo+Valor
Diário dos Custos com SubEmpreitadas+Valor Diário dos Custos Diversos
Fixos+Valor Diário dos Materiais e Equipamentos Permanentes)))/(1-("BDI
+ Impostos")))/Prazo Inicial Previsto para execução da Obra
Tipo Level
Subtipo
Unidade Reais
Variável Valor de Orçamento da Mão de Obra Direta
Equação (Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a
obra*Valor Médio de Homem Hora Direto)/(1-("BDI + Impostos"))
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais
Variável Orçamento Final da Obra
Equação Valores Diversos do Orçamento da Obra+Valor de Orçamento da Mão de
Obra Direta
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Reais
108
APÊNDICE C - Planilha auxiliar para simulações do modelo
Fatores de Risco Internos relacionados a Obra
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,000
Extremamente Interferente
Muita Interferência
Pouca Interferência
Muito Pouca Interferência
Nenhuma Interferência
Alto Nível de interferência com Área Operacional
Impacto do Fator de Risco:
}} Oportunidade
Ameaça
109
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,000
Várias Paradas dependentes uma da outra para sequência da obra
Algumas Paradas dependentes uma da outra para sequência da obra
Algumas Paradas independentes uma da outra para sequência da obra
Uma única Parada
Nenhuma Parada
Elevada Necessidade de Paradas programadas da Planta do Cliente
Impacto do Fator de Risco:
}} Oportunidade
Ameaça
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,000
Impacto do Fator de Risco:
Baixa Similaridade com Obras já realizadas pela Empresa
Nenhum Projeto similar executado pela empresa
Um Projeto similar executado pela empresa
Dois projetos similares executados pela empresa
Três projetos similares executados pela empresa
Varios Projetos similares executados pela empresa
}} Oportunidade
Ameaça
110
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,000
Muito Pouco Detalhado
Pouco Detalhado
Detalhado
Impacto do Fator de Risco:
Baixo Nível de Detalhamento dos Projetos
Muito Detalhado
Extremamente Detalhado
}} Oportunidade
Ameaça
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,000
Impacto do Fator de Risco:
Elevado Nível de Complexidade da Obra
Pouca Complexidade
Nenhuma Complexidade
Extramente Complexo
Muito Complexo
Complexo
}} Oportunidade
Ameaça
111
Fatores de Risco
Externos
relacionados a Obra
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,000
Período Historicamente - Sem Chuvas com altas temperaturas
Período Historicamente - Sem Chuvas com boas temperaturas
Impacto do Fator de Risco:
Período Historicamente - Extremamente Chuvoso
Período Historicamente - Muito Chuvoso
Período Historicamente - Pouco Chuvoso
Elevada Exposição da Obra a Intemperes da Natureza - Variação Pluviométrica
}} Oportunidade
Ameaça
112
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,000
Impacto do Fator de Risco:
Extremamente Desconhecidos - Nenhuma Compra Similar - Alta Complexidade
Muito Desconhecidos - Nenhuma Compra Similar - Média Complexidade
Conhecidos - Já Efetuada Compra Similar
Muito Conhecidos - Já Efetuadas Compras Similares
Extremamente Conhecidos - Já Efetuadas várias Compras Similares
Baixo Nível de Conhecimento do Departamento de Suprimentos em relação ao itens de fornecimento da Obra
}} Oportunidade
Ameaça
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,000
Menor ou igual a 10 % do valor total do Contrato - Risco Muito Baixo
Elevado Volume de Fornecimento de Responsabilidade da Empresa
Maior que 60 % do valor total do Contrato - Risco Extremamente Alto
Maior que 40% e menor ou igual a 60 % do valor total do Contrato - Risco Alto
Maior que 20% e menor ou igual a 40 % do valor total do Contrato - Risco Moderado
Maior que 10% e menor ou igual a 20 % do valor total do Contrato - Risco Baixo
Impacto do Fator de Risco:
}} Oportunidade
Ameaça
113
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,000
Condição Financeira Atual da Empresa - Baixa Liquidez
Impacto do Fator de Risco:
Baixa Liquidez - Baixa Rentabilidade - Alto Endividamento
Baixa Liquidez - Baixa Rentabilidade - Médio Endividamento
Media Liquidez - Baixa Rentabilidade - Baixo Endividamento
Alta Liquidez - Media Rentabilidade - Baixo Endividamento
Alta Liquidez - Alta Rentabilidade - Sem Endividamento
}} Oportunidade
Ameaça
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,000
Compartilhamento dos recursos necessários com outras Obras da empresa
Impacto do Fator de Risco:
114
115
Fatores de Risco relacionados a Característica da Mão de Obra
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
0,00
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB Extremamente Desaquecido
Probabilidade Geral:
Mercado Local estar Aquecido (site/Região)
Mercado Geral estar Aquecido (Segmento)
Extremamente Aquecido
Muito Aquecido
Normal
Desaquecido
Extremamente Desaquecido
Extremamente Aquecido
Muito Aquecido
Normal
Desaquecido
}} Oportunidade
Ameaça
}} Oportunidade
Ameaça
Rotatividade de Mão de Obra
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,000
Impacto do Fator de Risco:
116
Qualidade da Mão de Obra Direta
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,000
Impacto do Fator de Risco:
Qualidade da Mão de Obra Indireta
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,000
Impacto do Fator de Risco:
117
Baixo conhecimento da Mão de Obra em relação aos procedimentos e a cultura da empresa
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,000
Conhece a mais de 3 anos
Desconhece totalmente
Conhece a menos de 6 meses
Conhece a menos de 1 ano
Conhece a mais de 1 ano
Impacto do Fator de Risco:
}} Oportunidade
Ameaça
Baixo conhecimento (Baixa expertise) da Supervisão em relação a Obra
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) 0,00
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): 0,000
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,000
Já executou 2 projetos similares
Já executou vários projetos similares
Impacto do Fator de Risco:
Nunca executou projeto similar e não domina a disciplina
Nunca executou projeto similar, mas domina a disciplina do projeto
Já executou 1 projeto similar
}} Oportunidade
Ameaça
118
Fatores de Risco relacionados a Característica do Cliente
Muito Alta MA Muito Pouco Necessário Muito Alta MA Muito Pouco Necessário Muito Alta MA Muito Pouco Necessário
Alta A Pouco Necessário Alta A Pouco Necessário Alta A Pouco Necessário
Moderada M Necessário Moderada M Necessário Moderada M Necessário
Baixa B Muito Necessário Baixa B Muito Necessário Baixa B Muito Necessário
Muito Baixa MB Extremamente Necessário Muito Baixa MB Extremamente Necessário Muito Baixa MB Extremamente Necessário
0,00 0,00 0,00
0,00
0,000
MA
A
M
B
MB
0,000
Aumento de Produção Aumento da Qualidade Condicionante Operacional
Impacto do Fator de Risco:
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):
Muito Alto
Grau de Severidade:
Probabilidade Geral:
Alto
Probabilidade:
(Ameaça/Oportunidade
Probabilidade:
(Ameaça/Oportunidade
Probabilidade:
(Ameaça/Oportunida
Moderado
Baixo
Muito Baixo
Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente
} } Oportunidade
Ameaça
0,000
MA
A
M
B
MB
0,000
Muito Baixo
Grau de Severidade:
Baixo
Alto
Moderado
Muito Alto
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):
Impacto de Horas Extras na Obra devido a necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente
Impacto do Fator de Risco:
119
0,000
MA
A
M
B
MB
0,000
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):
Muito Alto
Alto
Baixo
Muito Baixo
Grau de Severidade:
Nível de Pressão Exercida na Obra
Impacto do Fator de Risco:
Moderado
0,000
MA
A
M
B
MB
0,000
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):
Baixo
Qualidade na execução dos Serviços (Retrabalho previsto para a Obra)
Impacto do Fator de Risco:
Muito Alto
Alto
Moderado
Muito Baixo
Grau de Severidade:
120
0,00
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
0,000
MA
A
M
B
MB
0,000
Procedimentos diários do Cliente para liberação dos serviços - Extremamente Burocráticos - (Relação direta com Horas efetivamente trabalhadas)
Probabilidade:
(Ameaça/Oportunidade
Baixo
Muito Baixo
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):
Impacto do Fator de Risco:
Extremamente Burocrático
Muito burocrático
Normal
Muito Sucinto
Extremamente Sucinto
Alto
Moderado
Grau de Severidade:
Muito Alto
} } Oportunidade
Ameaça
121
APÊNDICE D - Dados da Planilha auxiliar utilizada na simulação do estudo de caso
Fatores de Risco Internos relacionados a Obra
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) A -0,70
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): MA 0,048
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: -0,034
Extremamente Interferente
Muita Interferência
Pouca Interferência
Muito Pouca Interferência
Nenhuma Interferência
Alto Nível de interferência com Área Operacional
Impacto do Fator de Risco:
}} Oportunidade
Ameaça
122
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) A -0,70
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): MA 0,048
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: -0,034
Várias Paradas dependentes uma da outra para sequência da obra
Algumas Paradas dependentes uma da outra para sequência da obra
Algumas Paradas independentes uma da outra para sequência da obra
Uma única Parada
Nenhuma Parada
Elevada Necessidade de Paradas programadas da Planta do Cliente
Impacto do Fator de Risco:
}} Oportunidade
Ameaça
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) B 0,70
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): A 0,047
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,033
Impacto do Fator de Risco:
Baixa Similaridade com Obras já realizadas pela Empresa
Nenhum Projeto similar executado pela empresa
Um Projeto similar executado pela empresa
Dois projetos similares executados pela empresa
Três projetos similares executados pela empresa
Varios Projetos similares executados pela empresa
}} Oportunidade
Ameaça
123
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) M -0,05
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): MA 0,048
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: -0,002
Muito Pouco Detalhado
Pouco Detalhado
Detalhado
Impacto do Fator de Risco:
Baixo Nível de Detalhamento dos Projetos
Muito Detalhado
Extremamente Detalhado
}} Oportunidade
Ameaça
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) A -0,70
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): MA 0,048
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: -0,034
Impacto do Fator de Risco:
Elevado Nível de Complexidade da Obra
Pouca Complexidade
Nenhuma Complexidade
Extramente Complexo
Muito Complexo
Complexo
}} Oportunidade
Ameaça
124
Fatores de Risco Externos relacionados a Obra
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) MB 0,90
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): MA 0,048
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,043
Período Historicamente - Sem Chuvas com altas temperaturas
Período Historicamente - Sem Chuvas com boas temperaturas
Impacto do Fator de Risco:
Período Historicamente - Extremamente Chuvoso
Período Historicamente - Muito Chuvoso
Período Historicamente - Pouco Chuvoso
Elevada Exposição da Obra a Intemperes da Natureza - Variação Pluviométrica
}} Oportunidade
Ameaça
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) B 0,70
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): A 0,047
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,033
Impacto do Fator de Risco:
Extremamente Desconhecidos - Nenhuma Compra Similar - Alta Complexidade
Muito Desconhecidos - Nenhuma Compra Similar - Média Complexidade
Conhecidos - Já Efetuada Compra Similar
Muito Conhecidos - Já Efetuadas Compras Similares
Extremamente Conhecidos - Já Efetuadas várias Compras Similares
Baixo Nível de Conhecimento do Departamento de Suprimentos em relação ao itens de fornecimento da Obra
}} Oportunidade
Ameaça
125
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) MB 0,90
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): A 0,047
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,042
Menor ou igual a 10 % do valor total do Contrato - Risco Muito Baixo
Elevado Volume de Fornecimento de Responsabilidade da Empresa
Maior que 60 % do valor total do Contrato - Risco Extremamente Alto
Maior que 40% e menor ou igual a 60 % do valor total do Contrato - Risco Alto
Maior que 20% e menor ou igual a 40 % do valor total do Contrato - Risco Moderado
Maior que 10% e menor ou igual a 20 % do valor total do Contrato - Risco Baixo
Impacto do Fator de Risco:
}} Oportunidade
Ameaça
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) MA -0,90
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): MA 0,048
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: -0,043
Condição Financeira Atual da Empresa - Baixa Liquidez
Impacto do Fator de Risco:
Baixa Liquidez - Baixa Rentabilidade - Alto Endividamento
Baixa Liquidez - Baixa Rentabilidade - Médio Endividamento
Media Liquidez - Baixa Rentabilidade - Baixo Endividamento
Alta Liquidez - Media Rentabilidade - Baixo Endividamento
Alta Liquidez - Alta Rentabilidade - Sem Endividamento
}} Oportunidade
Ameaça
126
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): A 0,047
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: -0,042
Compartilhamento dos recursos necessários com outras Obras da empresa
Impacto do Fator de Risco:
127
Fatores de Risco relacionados a Característica da Mão de Obra
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) MB 0,90
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
0,90
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) MB 0,90
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB Extremamente Desaquecido
Probabilidade Geral:
Mercado Local estar Aquecido (site/Região)
Mercado Geral estar Aquecido (Segmento)
Extremamente Aquecido
Muito Aquecido
Normal
Desaquecido
Extremamente Desaquecido
Extremamente Aquecido
Muito Aquecido
Normal
Desaquecido
}} Oportunidade
Ameaça
}} Oportunidade
Ameaça
Rotatividade de Mão de Obra
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): MA 0,048
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,043
Impacto do Fator de Risco:
128
Qualidade da Mão de Obra Direta
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): MA 0,048
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,043
Impacto do Fator de Risco:
Qualidade da Mão de Obra Indireta
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): A 0,047
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,042
Impacto do Fator de Risco:
129
Baixo conhecimento (Baixa expertise) da Supervisão em relação a Obra
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) A -0,70
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): A 0,047
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: -0,033
Já executou 2 projetos similares
Já executou vários projetos similares
Impacto do Fator de Risco:
Nunca executou projeto similar e não domina a disciplina
Nunca executou projeto similar, mas domina a disciplina do projeto
Já executou 1 projeto similar
}} Oportunidade
Ameaça
Baixo conhecimento da Mão de Obra em relação aos procedimentos e a cultura da empresa
Probabilidade: (Ameaça/Oportunidade) B 0,70
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento): A 0,047
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Grau de Severidade: 0,033
Conhece a mais de 3 anos
Desconhece totalmente
Conhece a menos de 6 meses
Conhece a menos de 1 ano
Conhece a mais de 1 ano
Impacto do Fator de Risco:
}} Oportunidade
Ameaça
130
Fatores de Risco relacionados a Característica do Cliente
Muito Alta MA Muito Pouco Necessário Muito Alta MA Muito Pouco Necessário Muito Alta MA Muito Pouco Necessário
Alta A Pouco Necessário Alta A Pouco Necessário Alta A Pouco Necessário
Moderada M Necessário Moderada M Necessário Moderada M Necessário
Baixa B Muito Necessário Baixa B Muito Necessário Baixa B Muito Necessário
Muito Baixa MB Extremamente Necessário Muito Baixa MB Extremamente Necessário Muito Baixa MB Extremamente Necessário
M -0,05 MB 0,90 MB 0,90
0,52
MA 0,048
MA
A
M
B
MB
0,025
Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente
Grau de Severidade:
Probabilidade Geral:
Alto
Probabilidade:
(Ameaça/Oportunidade
Probabilidade:
(Ameaça/Oportunidade
Probabilidade:
(Ameaça/Oportunida
Moderado
Baixo
Muito Baixo
Impacto do Fator de Risco:
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):
Muito Alto
Aumento de Produção Aumento da Qualidade Condicionante Operacional
} } Oportunidade
Ameaça
MA 0,048
MA
A
M
B
MB
0,025
Nível de Pressão Exercida na Obra
Impacto do Fator de Risco:
Moderado
Grau de Severidade:
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):
Muito Alto
Alto
Baixo
Muito Baixo
131
MA -0,050
MA
A
M
B
MB
-0,026
Impacto de Horas Extras na Obra devido a necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente
Impacto do Fator de Risco:
Muito Alto
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):
Alto
Moderado
Muito Baixo
Grau de Severidade:
Baixo
MA -0,050
MA
A
M
B
MB
-0,026
Muito Baixo
Grau de Severidade:
Baixo
Qualidade na execução dos Serviços (Retrabalho previsto para a Obra)
Impacto do Fator de Risco:
Muito Alto
Alto
Moderado
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):
132
B 0,70
Muito Alta MA
Alta A
Moderada M
Baixa B
Muito Baixa MB
A 0,047
MA
A
M
B
MB
0,033
Alto
Moderado
Grau de Severidade:
Muito Alto
Probabilidade:
(Ameaça/Oportunidade
Baixo
Muito Baixo
Impacto no Ritmo de Trabalho (Valor do Orçamento):
Impacto do Fator de Risco:
Extremamente Burocrático
Muito burocrático
Normal
Muito Sucinto
Extremamente Sucinto
Procedimentos diários do Cliente para liberação dos serviços - Extremamente Burocráticos - (Relação direta com Horas efetivamente trabalhadas)
} } Oportunidade
Ameaça
133
APÊNDICE E – Tabelas do estudo de caso
As Tabelas 3 a 6 a seguir são correspondentes aos gráficos exibidos anteriormente no estudo
de caso, e serão apresentadas na mesma sequência, divididas por variáveis.
Variável 1
"Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para a obra"
A Tabela 3 apresenta a comparação entre os valores do ritmo de trabalho previsto para
executar a obra. Os cenários comparados são: cenário 2 (destacado em azul) – com as piores
condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências negativas dos
fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a obra, cenário 3 (destacado em
vermelho) – com as melhores condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas
pelas influências negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a
obra e cenário 4 (destacado em verde) – com as condição que o especialista de orçamento
espera enfrentar durante a execução da obra, acarretado pelas oportunidades e ameaças
apresentadas pelas influências positivas e negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho
da obra.
Variável 2
"Histograma da Mão de Obra Direta necessária para executar a obra"
A Tabela 4 apresenta a comparação entre os valores de homem hora previsto para executar a
obra, distribuídos em forma de histograma. Os cenários comparados são: cenário 1 (destacado
em verde) – sem a influência dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra, cenário 2
(destacado em azul) – com as piores condições possíveis, acarretado pelas ameaças
apresentadas pelas influências negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será
executada a obra, cenário 3 (destacado em vermelho) – com as melhores condições possíveis,
acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências negativas dos fatores de risco no
ritmo de trabalho em que será executada a obra e cenário 4 (destacado em cinza) – com as
condição que o especialista de orçamento espera enfrentar durante a execução da obra,
134
acarretado pelas oportunidades e ameaças apresentadas pelas influências positivas e negativas
dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra.
Variável 3
"Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a obra"
A Tabela 5 apresenta a comparação entre os valores de homem hora previsto para executar a
obra. Os cenários comparados são: cenário 1 (destacado em verde) – sem a influência dos
fatores de risco no ritmo de trabalho da obra, cenário 2 (destacado em azul) – com as piores
condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências negativas dos
fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a obra, cenário 3 (destacado em
vermelho) – com as melhores condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas
pelas influências negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a
obra e cenário 4 (destacado em cinza) – com as condição que o especialista de orçamento
espera enfrentar durante a execução da obra, acarretado pelas oportunidades e ameaças
apresentadas pelas influências positivas e negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho
da obra.
Variável 4
" Orçamento Final da Obra"
A Tabela 6 apresenta a comparação entre os valores de orçamento para executar a obra. Os
cenários comparados são: cenário 1 (destacado em verde) – sem a influência dos fatores de
risco no ritmo de trabalho da obra, cenário 2 (destacado em azul) – com as piores condições
possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências negativas dos fatores de
risco no ritmo de trabalho em que será executada a obra, cenário 3 (destacado em vermelho) –
com as melhores condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências
negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a obra e cenário 4
(destacado em cinza) – com as condições que o especialista de orçamento espera enfrentar
durante a execução da obra, acarretado pelas oportunidades e ameaças apresentadas pelas
influências positivas e negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra.
135
Tabela 3 - Intervalo parcial comparativo entre os valores dos Cenários 2, 3 e 4 referente a
variável - Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para a
Obra
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
Tabela 4 - Intervalo parcial comparativo entre os valores dos Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a
variável - Histograma de Mão de Obra Direta necessária para executar a Obra
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
136
Tabela 5 - Intervalo parcial comparativo entre os valores dos Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a
variável - Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a
Obra
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
Tabela 6 - Intervalo parcial comparativo entre os valores dos Cenários 1, 2, 3 e 4 referente a
variável - Orçamento de Final de Obra
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
137
APÊNDICE F – Questionário para entrevista estruturada do estudo de caso
(preencher os campos sombreados)
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Método de Estudo de Caso Data da Elaboração:
IDENTIFICAÇÃO DO(S) ENTREVISTADO(S)
Nome(s) do(s) entrevistado(s)
Cargo(s)
Telefone
Celular
PERFIL DA ORGANIZAÇÃO
Razão Social/Nome Fantasia
Certificação de qualidade
Tempo de permanência no mercado
Faturamento Anual
N. de Funcionários Administrativos
PERFIL DOS EMPREENDIMENTOS
N. de obras concluídas até o presente
Prazo médio das Obras
Efetivo Médio nas Obras
138
Questão 01 – Existe um metodologia sistemática para o gerenciamento de riscos no
planejamento e orçamentação das obras da empresa? Se positivo, faça uma breve descrição.
Questão 02 – Qual das alternativas abaixo facilitam mais a identificação e análise dos riscos
da construção civil, em sua opinião?
Estruturar os riscos relacionados com as fases do empreendimento (seleção de
negócios, orçamento detalhado e execução da obra).
Fazer uma análise pelos níveis de abrangência do risco (riscos de mercado ou
externos, riscos da organização ou internos e riscos no nível do projeto ou
empreendimento).
Não vejo facilidades na aplicação de uma ou outra forma de detalhamento dos riscos.
139
Questão 03 – Cite os fatores/fontes de riscos (ameaças/oportunidades) que podem ser
identificados já na fase de planejamento e orçamentação dentro da visão organizacional (são
aqueles relacionados a dependências do projeto, recursos, financiamento e priorização por
exemplo), que podem afetar a obra durante sua execução.
Descrição dos possíveis fatores de riscos
que podem afetar a obra dentro da visão
organizacional.
Frequência Faixas de Perda/Ganho
(0 a 10) Baixa Razoável Alta
Questão 04 – Cite os fatores/fontes de riscos (ameaças/oportunidades) que podem ser
identificados já na fase de planejamento e orçamentação dentro da visão de influências
externas (são aqueles relacionados a subcontratadas e fornecedores, regulamentos, mercado,
cliente e clima por exemplo), que podem afetar a obra durante sua execução.
Descrição dos possíveis fatores de riscos
que podem afetar a obra dentro da visão de
influências externas.
Frequência Faixas de Perda/Ganho
(0 a 10) Baixa Razoável Alta
140
Questão 05 – Cite os fatores/fontes de risco (ameaças/oportunidades) que podem ser
identificados já na fase de planejamento e orçamentação dentro da visão técnica (são aqueles
relacionados a requisitos, tecnologia, complexidade e interfaces, desempenhos e
confiabilidade e qualidade por exemplo), que podem afetar a obra durante sua execução.
Descrição dos possíveis fatores de risco
que podem afetar a obra dentro da visão
técnica.
Frequência Faixas de Perda/Ganho
(0 a 10) Baixa Razoável Alta
Questão 06 – Cite os fatores/fontes de risco (ameaças/oportunidades) que podem ser
identificados já na fase de planejamento e orçamentação dentro da visão de gerenciamento de
projetos (são aqueles relacionados a estimativa, planejamento, controle e comunicação por
exemplo), que podem afetar a obra durante sua execução.
Descrição dos possíveis fatores de risco
que podem afetar a obra dentro da visão de
gerenciamento de projetos.
Frequência Faixas de Perda/Ganho
(0 a 10) Baixa Razoável Alta
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