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l inicia hoje o iX Congresso internacional dos médicosem angola, sob o lema geral “o Compromisso dos mé-dicos no Âmbito do sistema nacional de saúde - um im-perativo ético, Constitucional e social”. uma iniciativamarcante para a actividade profissional dos médicosque se enquadra nas finalidades e nos princípios de ac-tuação claramente referidos no seu estatuto e que pre-tende ser um contributo digno às orientações globaisemanadas do executivo em matéria de saúde para o pe-ríodo 2012-2017.
Pretende-se, com a realização deste grande evento,rever e lembrar os conceitos clássicos, mas também, eprincipalmente, trazer o que há de mais recente na áreada saúde, transformando as experiências vividas em co-nhecimentos que visam modificar comportamentos, pro-cessos e métodos clínicos em benefício da sociedade.nesta perspectiva, a actividade dos médicos é funda-mental porque estão no centro das decisões clínicas, se-ja em saúde pública seja em saúde hospitalar.
Face ao vasto leque de temas que o programa cien-tífico inclui, temos agora oportunidade de partilharideias, de analisar problemas comuns, de trocar expe-riências que, estou certo, promoverão um debate doqual surgirão novas ideias com reflexos na prática clíni-ca.
agradeço a presença das mais altas individualida-des governamentais, presentes ou fazendo-se repre-sentar, emprestando, assim, um concreto e institucionalapoio e um significativo incentivo à realização do Con-gresso e, muito directamente, às grandes causas dasaúde no nosso país.
uma palavra de saudação e de agradecimento aos
ilustres palestrantes que nos apresentarão os seus co-nhecimentos e experiências, possibilitando um debateprofícuo e enriquecedor.
Compraz-me agradecer o envolvimento das empre-sas que ousaram apoiar este Congresso, manifestan-do, desta maneira, um verdadeiro interesse pelo quecrescentemente se vai operando no domínio da medici-na entre nós.
Finalmente, um apelo a todos os participantes: quese associem activamente aos debates que se desen-volverão durante o Congresso, o qual, tenho a certeza,terá forçosamente imensos e importantes reflexos nasaúde dos angolanos.
Jornal do CongressoIX Congresso Internacional dos Médicos em AngolaDirector: Presidente do Congresso, Prof. Dr. Carlos Alberto Pinto de Sousa Nº1 24 de Janeiro de 2014
Médica Hospitalar: participação internacional cresce 25%
Hojenão perca
Às 10h, a conferência"Plano Nacional
de DesenvolvimentoSanitário (PNDS) – Um
desafio de todos e para todos"
Às 11h00, aberturaoficial da MÉDICA
HOSPITALAR - 2ª Feira
Internacional de Equipamento
Médico-Hospitalar,
Tecnologia, Medicamentos
e Consumíveis
Às 11h30, a Mesa redonda
"Organização dos Serviços de Saúde- a municipalização e a diminuição das
assimetrias da prestação de
cuidados de saúde
Às 14h30, a Mesa redonda "O estado
da arte médica - uma avaliação abrangente"
z São 20 os países representados na 2ªedição da feira Médica Hospitalar, o querepresenta um crescimento de 25 porcento relativamente à primeira edição,no ano passado. Em simultâneo com oIX Congresso Internacional dos Médicosem Angola, a MÉDICA HOSPITALAR2014 – 2ª Feira Internacional do Equipa-
mento Médico-Hospitalar, Tecnologia,Medicamentos e Consumíveis vai apre-sentar aos médicos de todas as especia-lidades, gestores hospitalares, directoresprovinciais de saúde, administradoresmunicipais, outros técnicos de saúde edemais autoridades públicas e decisores,toda a oferta do mercado do sector da
saúde. A MÉDICA HOSPITALAR posicio-na-se como a feira especializada de re-ferência, ao congregar a procura e aoferta global do sector da saúde em An-gola, num ambiente profissional. Nº deexpositores (directos e indirectos): 145(125 em 2013). Área exposicional bruta:1.800 m2
Carlos alberto Pinto de sousa Presidente do Congresso e bastonário da ordem dos médiCos
Uma oportunidade para partilharideias, analisar problemas comuns e trocar experiências
"…do debate surgirão novas ideiascom reflexos na prática clínica"
24 Janeiro 2014 Jornal do Congresso Nº 12
sua excelência senhor Presidente da república de angola:Engº José Eduardo dos Santos
sua excelência senhor ministro da saúde de angola:Dr. José Vieira Dias Van-Dúnem
sua excelência, Presidente da 7ª Comissão da assembleia nacional:Dra. Irene da Silva Neto
sua excelência senhora ministra da Ciência e tecnologia:Prof. Dr.ª Maria Cândida Pereira Teixeira
sua excelência senhor ministro do ensino superior: Prof. Dr. Adão do Nascimento
sua excelência senhor governador da Província de luanda:Dr. Bento Joaquim Sebastião Francisco Bento
sua excelência senhor secretário de estado da saúde:Dr. Carlos Alberto Masseca
“o Congresso constitui um momentoúnico onde os médicos do país sereúnem no mesmo espaço para tro-car experiências, debater e dar con-tribuições aos planos que estão emcurso na área da saúde”, afirma, ementrevista ao Jornal do Congresso, obastonário da ordem dos médicosde angola, e presidente do Congres-so, Carlos alberto Pinto de sousa.“Pretendemos discutir os mais re-centes avanços no conhecimento dasaúde, em particular da medicina, etrocar experiências entre os médicosnacionais e estrangeiros no sentidode transformarmos as experiênciasde vida nos diferentes contextos emganhos de saúde e, particularmente,da saúde da nossa população”.
Funcionamento do SNSsegundo Pinto de sousa “foi deli-
neado um programa que abordatrês grandes linhas de força do Pla-no nacional de desenvolvimentosanitário: a operacionalização da
prestação de cuidados de saúde anível comunitário e em cada um dostrês níveis da pirâmide de prestaçãode cuidados; o aperfeiçoamento daorganização, gestão e funcionamen-to do sistema nacional de saúde,através da afectação dos recursosnecessários e da adopção de nor-mas e procedimentos que propor-cionem o aumento da eficiência, daqualidade e dos valores éticos ínsi-tos no sistema nacional de saúde; ea participação na transformação dasdeterminantes sociais da saúde e apromoção de parcerias nacionais einternacionais, em prol da reduçãoda mortalidade materna e infantil edos programas de combate às gran-des endemias”.
Estrutura do eventoo Congresso apresentará quatro
grandes mesas redondas, designa-damente sobre organização dos ser-viços de saúde – a municipalização,a diminuição das assimetrias da
prestação de cuidados de saúde einserção na rede de cuidados –, saú-de e cidadania, o estado da arte mé-dica e empreendedorismo e inova-ção. as conferências “serão 20 so-bre temas clínicos, de gestão e ad-ministração, além de oito simpósios,43 temas livres e 31 cursos pré-con-gresso que iniciaram já no dia 21,muito concorridos aliás. de salientaras conferências de abertura e encer-ramento, proferidas, respectivamen-te, pelos senhores ministro da saú-de e secretário de estado da saúde,sobre o Plano nacional de desen-volvimento sanitário e sobre o Plano
nacional de desenvolvimento dosrecursos Humanos”.
mas as não estarão apenas médi-cos. “Convidámos especialistas deáreas afins, como sociólogos, psicó-logos, jornalistas”. de destacar tam-bém a homenagem que será feita amédicos nacionais que completa-ram 25 anos ao serviço da medicina.“são muitos anos de trabalho”, ga-rante Pinto de sousa.
Para encerramento, realiza-se aiV gala do prémio de investigaçãobiomédica que vai galardoar os mé-dicos que se dedicaram à investiga-ção científica no ano de 2013.
l O IX Congresso Internacional dos Médicos em Angola vai
congregar cerca de 1200 médicos de todo o país e mais de 60
convidados estrangeiros, entre cientistas, professores universitários
e investigadores.
"O programa aborda as três linhas de força do PNDS"
Prof. Doutor Carlos Alberto Pinto de Sousa, bastonário da OM de Angola
Comissão de HonraAlto Patrocínio
Expositores e Patrocinadores Platina
Media Partner
Organização
24 Janeiro 2014 Jornal do Congresso Nº 1 3
“aqui em angola vejo que estão no bom caminho. a classe médica está unida. é muito im-portante que, neste congresso, além de discutirmos as questões científicas também saiba-mos falar das políticas públicas de saúde.” a afirmação é do Presidente do Conselho Fe-deral de medicina do brasil, Prof. dr. roberto d’ávila. Convidado para o iX Congresso in-ternacional dos médicos de angola, como prelector do curso pré-congresso sobre “a abor-dagem e manuseio do doente com edema agudo do pulmão” e, também, como modera-dor da mesa redonda sobre “o estado da arte médica – uma avaliação abrangente”, o con-ceituado cardiologista vê “com muito entusiasmo a sua participação”, conforme reconhe-ceu em entrevista ao Jornal do Congresso.
“esse congresso vem sendo cada vez mais fundamental na vertente da promoção daactualização e do aperfeiçoamento técnico da classe médica angolana. tenho constatadouma grande evolução em cada ano, na qualidade da organização e na padronização comos conceitos técnico-científicos de medicina a nível internacional”, disse o dr. d’ávila.
Questionado sobre como vê a situação da saúde no nosso país, começou por referirque esta área está em transformação no mundo inteiro. “no brasil, por exemplo, estamosbuscando a revalidação dos diplomas médicos. Cada vez mais as pessoas se conscien-cializam de que a saúde é um acto de cidadania. as pessoas devem exercer o seu direitoa saúde”.
Condições criadas“aqui em angola vejo que estão no bom caminho. a classe médica está unida. é muito im-portante que neste congresso, além de discutirmos as questões científicas também saiba-mos falar das políticas públicas de saúde.
esta é uma boa oportunidade. estão criadas todas as condições para que seja possívelconciliar de forma muito positiva os aspectos técnicos com os aspectos políticos”, afirmouo Presidente do Conselho Federal de medicina do brasil.
segundo este responsável, “a assistência de qualidade não se faz apenas com médi-cos com um estetoscópio no pescoço. é preciso investimento em infra-estruturas, insu-mos, apoio de equipas multidisciplinares e profissionais estimulados por políticas que re-conheçam o seu valor e a sua essencialidade dentro de um modelo de atenção”, concluiu.
Inovações em exposiçãoPor sua vez, a 2ª edição da feira
médica Hospitalar apresenta as ino-vações no domínio das tecnologias,ciência, equipamentos, medicamen-tos e dispositivos. Constitui umaoportunidade para os médicos seactualizarem em termos de avançostecnológicos e trocarem experiên-cias com os fornecedores deste ma-teriais, para que se criem laços decooperação e proximidade. o certa-me alberga 145 expositores (directose indirectos), de 20 países.
“Quem sai a ganhar é a saúde dosangolanos”, conclui Pinto de sousa.
Em 1936 foi fundada, em Benguela, pela Sociedade Cipriano e Irmãos, uma empresa denominada
FARMÁCIA NOVA, LDA.Em 1942 a Farmácia Nova foi adquirida por
Alexandrina Mangas D’ Oliveira.Esta Farmácia foi, ao longo dos anos, criando um estatuto dereferência em Angola. Nos anos 60 e 70 passou a ser impor-
tadora e distribuidora de Medicamentos e Equipamentos Médicos.
Com a eclosão da guerra, a Farmácia Nova, sempre de por-
tas abertas, veio a ser de capital importância. De facto, de-vido à falta de medicamentos no país, iniciou um novo ciclo
produzindo algumas formas galénicas em regime semi-indus-trial, sendo que 100% desta produção viria a ser fornecida às
Forças Armadas Populares de Angola.Com o advento da paz, a Farmácia Nova manteve e reforçou
os seus laços comerciais com o Estado, tornando-se numparceiro do Ministério da Saúde, na importação
e distribuição às estruturas sanitárias.Após a alteração da Lei sobre importação, com a inibição das
Farmácias importarem, foi criada a COMPANHIA DAS FAR-MÁCIAS, de Ângelo Mangas D’ Oliveira, dando continuidadeao prestígio e competência granjeados pela Farmácia Nova,agora na distribuição a grosso de produtos farmacêuticos e
material gastável hospitalar.A rede de distribuição alcança, actualmente, as províncias deBenguela, Luanda, Lubango, Huambo, Moxico, Bié e KuandoKubango, estando em franca expansão, com o objectivo de
atingir todo o território nacional.Ângelo Mangas D´Oliveira - Administrador
Sede: Rua Comandante Kassanji, nº154, BenguelaTel/Fax: +244-272232084/272231982
Filial: Largo Serpa Pinto, Edifício Katekero, 2º andar, LuandaTel: +244-927007037 E-mail: abraimsilva@companhiadasfarmacias.com
O prestígio, o rigor e a competência, de 76 anos ao serviço da saúde em Angola.
IX Congresso Internacional dos
Médicos em Angolaacentua linhas deacção em matéria
de saúde
Subordinado ao lema"O Compromisso dosMédicos no Âmbito doSistema Nacional de
Saúde - Um ImperativoÉtico, Constitucional e
Social”, o VIII Con-gresso Internacionaldos médicos em An-gola procura debatertemas que estão em
consonância com as li-nhas de acção do país.Neste sentido, o basto-nário lança um apelo atodos os profissionais
de saúde, incentivando-os a parti-cipar nas discussõescientíficas. “Espero
que, no final do evento,possamos estar em
condições de elaborarrecomendações e reso-luções que possam au-mentar a qualidade de
vida da população,através da prestação
de melhores cuidadosassistenciais”, sublinhao Prof. Doutor Carlos
Alberto Pinto de Sousa.
Presidente do ConselHo Federalde mediCina do brasil, ProF. dr. roberto d’áVila
“Vejo que a classe médica está unida”
Prof. Dr. Roberto D'Ávila
24 Janeiro 2014 Jornal do Congresso Nº 14
Cursos pré-congresso registaram mais de meio milhar de inscriçõesOs 31cursos pré-congresso realizados registaram mais de 500 inscrições, o que representa um crescimento de cerca de 180 % relativamente ao ano passado. Decorreram nos
dias 21 a 23 de Janeiro em várias unidades de saúde em Luanda. Aqui deixamos o registo de algumas das acções de formação efectivadas.
FICHA TéCnICA
Jornal do IX Congresso
dos Médicos em Angola
Director: Presidente do
Congresso, Prof. Dr. Carlos
Alberto Pinto de Sousa
Editores: Jornal da Saúde
de Angola / Marketing For
You
Redacção: Francisco dos
Santos, Mara Mota,
Rui Moreira de Sá
Paginação: Fernando
Almeida
Fotografia: António Paulo
Manuel (Paulo dos Anjos)
Impressão: Damer
Gráficas, SA
z “Este curso procurousensibilizar médicos, es-tudantes e outros profis-sionais de saúde, paraque os mesmos saibamreconhecer precocementeum paciente com edemaagudo do pulmão, manuseá-lo e tratá-lo. Éimportante que, depois da remissão do edema,saibam manter os devidos cuidados pós-rea-nimação, encaminhando o doente para es-pecialidade afim (Cardiologia, Medicina in-terna, etc). Não há dados concretos sobre oedema agudo. No entanto, como a populaçãoangolana tem uma carga muito elevada dedoenças cardiovasculares, nomeadamente,hipertensão arterial e valvulopatias cardíacas(as principais causas do edema agudo dopulmão), logo esta situação clínica terá, even-tualmente, uma prevalência elevada.”
Curso de Gestão Hospitalar
z “A Gestão dos Hospitaisé da responsabilidade ex-clusiva dos seus órgãos di-rectivos internos, observa-da a legislação vigente,não tendo os organismosque interferir na sua gestão e no seu funcio-namento, salvo nos restritos limites da tutela,da superintendência dos Governos Provinciaise do Ministério da Saúde. A actuação dosgestores avalia-se, geralmente, por padrõesde eficiência e eficácia. Para ser eficiente eeficaz, o gestor deve possuir e continuamentedesenvolver varias aptidões essenciais: aptidãoconceptual; aptidão técnica e aptidão em Re-lações Humanas.”
Curso de Electrocardiografia Básica: como fazer e como interpretar. z “Neste curso, pretende-mos desmistificar o elec-trocardiograma, fornecen-do informações genéricassobre este exame, paraque os Clínicos Gerais, aoobservarem um electrocardiograma, identifi-quem as diferentes ondas com o ciclo cardíaco(registo normal e patológico). No final destasessão, cada um dos participantes deverá tera noção do que é necessário para realizarum electrocardiograma e identificar as infor-mações reveladas por este exame. Este é umcurso com especial relevo, uma vez que ador no peito é uma causa frequente de idaàs Urgências e um dos exames fundamentaise básicos é o electrocardiograma. Todos osmédicos que estão “nas portas de entrada”dos serviços de saúde devem identificar umECG normal de um resultado patológico.”
z“A tuberculose, que re-gista uma incidência emcrescendo, ocupa o pri-meiro lugar no rankingdas doenças de foro in-feccioso com maior nú-mero de casos, sendo,por isso, considerada um problema mundialde saúde pública. A OMS classifica a tuber-culose como uma emergência que urge com-bater em todo o mundo. Em Angola, a tu-berculose é a segunda causa de morbi-mor-talidade, sendo apenas superada pela ma-lária. Nos doentes co-infectados peloVIH/SIDA, a tuberculose é uma causa im-portante de mortalidade. Este curso propõe-se a reduzir o impacto negativo da TB sobreas comunidades, focando o plano terapêuticoe um sumário das recomendações de trata-mento nas situações de TB resistente ou cró-nica.”
Curso sobre diagnóstico e tratamento da malária
z“Este curso procurou capacitar os profissionaisde saúde (médicos e estudantes de medicina)no diagnóstico precoce e correcto manusea-mento da malária. A malária ainda é consi-derada como a doença infecciosa mais sériaem humanos, infectando cerca de 5 a 10%da população mundial, estimando-se entre300 a 600 milhões de casos e mais de 2 milhões de mortes,anualmente. Apesar da severidade da doença, a compreensãoda variabilidade da resposta do hospedeiro à infecção (traduzidadesde a infecção silenciosa até formas crónicas da doença, pas-sando por quadros clínicos potencialmente fatais), continua aser um dos grandes desafios da investigação médica.”
dr. sousa diogo e dr. José Cunha dr.ª Joseth rita de sousa e dr. mário Fernandesdr. afonso Wete e dra. Conceição Palma
Prof.ª doutora Fernanda dias monteiro
Abordagem e manuseio o doente com edemaagudo do pulmão
dr. luís Filipe borges e dr. roberto d`ávila
Tuberculose e Multidroga Resistência
z “Ao motivar e actualizar os conhecimentosdos participantes, este curso pré-congressoterá contribuído para enfrentarmos melhor osnossos desafios nesta área, nomeadamente aaceleração da resposta à terapia anti-retroviral,a redução das infecções oportunistas, zero in-fecções em casos novos e abolir a estigmatizaçãoe discriminação”, garantiu ao Jornal do Con-gresso o médico Milton Veiga, no final do cursopré-congresso sobre “Urgência no Doente comHIV” que decorreu, no dia 21 de Janeiro, noINLS.
De acordo com o prelector, “os eventoscientíficos e cursos pré-congresso predispõemsempre os profissionais a interagirem e tro-carem experiências e conhecimentos. Esteacção correu muito bem, os participantes es-tavam motivados e descreveram as suas ex-
periências de uma formadesinibida o que nos per-mitiu dar subsídios adi-cionais”.
Entre outros aspectos,o curso focou as infecçõesdisseminadas, designada-mente a tuberculose, o tratamento anti-bacilare anti-retroviral, ulcerações múltiplas –muitopresentes nos doentes de VIH quando geral-mente o indivíduo é acometido com infecçõesoportunistas – , a citomegalovirose, herpes,as consequências a nível do sistema gas-trointestinal, designadamente as diarreias, ea neurotoxoplasmose – uma infecção opor-tunista que atinge o sistema nervoso, no-meadamente em pacientes com as defesasmuito baixas.
Urgência no Doente com HIVdr. milton Veiga
“O curso proporcionou uma troca de experiênciase conhecimentos muito motivadora”
zNo curso sobre Queimaduras: abordagens etratamento, o Director-geral da Escola de For-mação de Técnicos de Saúde de Luanda, emédico cirurgião plástico, Dadi Bucusso Nete-mo, explicou à redacção do Jornal do Con-gresso que “ os cuidados gerais são primordiaisno primeiro diagnóstico para saber qual foi oagente causador e que na actuação multidis-ciplinar envolvem-se vários especialistas”. Re-feriu ainda que as queimaduras simples, de
1º grau e as solares, nãorequerem internamento. Adeterminação do tempode internamento varia naconduta hospitalar. O pro-tocolo de assistência mé-dica possui normas invio-láveis e apresenta na sua actuação o mesmopadrão perante todas as situações referentesa queimaduras.
Queimaduras: abordagens e tratamentodr. dadi bucusso netemo
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