revestimentos preparaÇÃo de superficies
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- 1. A eficincia e a durabilidade dos revestimentos anticorrosivos dependem do preparo da superfcie a ser protegida. A correta preparao da superfcie melhora a adeso do sistema ao substrato e prolonga a vida til da pintura. Os substratos de ao carbono, concreto e galvanizado so os que mais se deterioram em ambientes agressivos e por isso devem ser protegidos por pintura. A seleo do mtodo correto de preparao da superfcie depende do substrato, da agressividade do ambiente, da expectativa de vida til e do sistema de pintura.
- 2. O Objetivo principal da limpeza e da preparao de superfcies consiste em: Remoo de Impurezas Promover aderncia adequada ao revestimento
- 3. 1- Oleosas - principalmente leos minerais, graxos, emulses, leos de laminao, estampagem, trefilao, leos protetores. 2- Semi-slidas - protetivos pesados de natureza altamente polar, so de difcil remoo e causam srios problemas de aderncia. Torna-se necessrio o uso de detergentes fortemente alcalinos aliados a solventes orgnicos.
- 4. 3- Slidas - massas de polimento, cloretos, sulfatos e carbonatos. 4- xidos e produtos de corroso carepas de laminao, forjamento, tratamento trmico, entre outros. *carepa a esfoliao superficial formada por resduos oxidados.
- 5. Mecnicos Lixamento Manual ou em maquinas, escovamento e polimento. A lixa Possui trs partes principais: Lado dos gros que a que remove a superfcie do metal chamamos de gros abrasivos o outro lado o suporte onde os gros so fixados em que chamamos de costado e tem a cola ou resina que o que mantem unido os gros ao costado . gros mais usados so os de oxido de alumnio e os de carbeto de silcio. A maior diferena est no tamanho dos gros quanto maior o numero da lixa menor o gro e mais fina a lixa.
- 6. Mecnicos Jateamento feito em peas que sero aplicadas tintas anticorrosivas atravs de ar comprimido mais utilizados so areia, granalha de ferro e carbeto de silcio
- 7. Mecnicos Vibrao Geralmente feita nas industrias em peas muito pequenas que dificultam o jateamento e o lixamento. O abrasivo colocado juntamente com as peas numa maquina acoplada a um vibrador emitindo vibrao causando atrito entre as peas e o abrasivo o que causa limpando as peas
- 8. Mecnicos Tamboreamento similar a vibrao mas neste caso as peas e o abrasivo so colocado em um tambor e atravs de movimentos rotatrios o atritos promove a limpeza das peas
- 9. Qumicos Desengraxamento por solventes Remove leos e graxas da superfcie Desengraxamento por solventes geralmente feito em tanques fechados Material txicos devem ser usados luvas e culos Geralmente se usam tricloroetileno ou percloroetileno
- 10. Qumicos Desengraxamento por emulso O contato do leo com o detergente forma uma espcie de emulsificao Se transformam em Gotculas minsculas Quando entram em contato com a agua parecem estar dissolvidas o que facilita a remoo do leo e das graxas
- 11. Qumicos Desengraxamento na indstria simples por detengentes e solventes Ocorre em duas fases em dois tanques distintos No primeiro tanque o detergente dissolvido no solvente orgnico As graxas do metal absorvem o detergente e se quebram em gotculas No segundo tanque contem s agua que remove essas gotculas Uma lavagem posterior completa o desengraxamento
- 12. Pinturas Protege contra corroso, segurana industrial em tubulaes de agua e gs. Embelezam as peas Cores claras absorvem menos calor que as escuras Formam uma pelcula protetora Cada material tem uma tinta especifica para proporcionar esta proteo.
- 13. Preparao da superfcie para Pinturas Inspeo (verificao de leos e graxas e elementos que prejudicam a aderncia da tinta) Remoo de restos de pintura, sais minerais, leos e graxas, carepas, ferrugens, poeira e umidade.
- 14. Preparao da superfcie para Pinturas Etapas: 1. Aplicao de solventes 2. Limpeza Mecnica 3. Rugosidade um dos pontos mais importantes na preparao (deixa a superfcie ligeiramente spera a tinta adere melhor a superfcies speras do que a superfcies lisas), algumas industrias conseguem a rugosidade atravs da fosfatizao ou manual com lixas porem esta no muito indicada. 4. O jateamento Abrasivo o mais indicado para Melhor rugosidade nas industrias. * Esta ordem no pode ser alterada pois se a limpeza mecnica for feita primeiro corre-se o risco de sujar a pea e prejudicar a aderncia da tinta.
- 15. Preparao da superfcie para Pinturas Etapas: Fosfatizao Geralmente feita em preparao para pinturas de veculos, eletrodomsticos e etc Ocorre dentro de um tnel onde eles recebem ao dos fosfatizantes essa soluo reage com o metal e forma uma pelicula porosa facilita a aderencia da tinta e dificultando a corroso assim aumentando a vida util desses objetos
- 16. Preparao da superfcie para Pinturas Peas Galvanizadas Peas galvanizadas so aquelas revestidas com outros metais Possui tratamento especial chamado wash primer que uma tinta especialmente desenvolvida aplicada sobre a superfcie galvanizada previamente desengordurada melhorando a superfcie e protegendo contra a corroso
- 17. Recobrimento Metalico Feito atravs da galvanizao aplicao de uma camada de metal para proteo contra a corroso. Um dos mtodos a eletrodeposio que depende da ionizao para ser feita esta ionizao feita atravs de banhos.
- 18. Recobrimento Metalico: Galvanizao Peas so mergulhadas em um ou mais banhos e saem com uma camada de metal quanto mais banhos mais camadas depende do tipo de proteo e acabamento que se precisa. O metal gruda muito rpido na pea por conter ons metlicos positivos e geralmente a pea esta ligada a um polo negativo causando uma ligao rpida entre eles.
- 19. Recobrimento Metlico: Galvanizao por Eletrodeposio Placa de metal ligada a um polo negativo. ons positivos so atrados para a placa ons positivos so neutralizados Fonte de energia muito importante nesta operao transformando a corrente retificadora alternada em corrente continua que usada na galvanizao eletrolitica.
- 20. Recobrimento Metlico: Galvanizao por Eletrodeposio Os banhos com Zinco e nquel so bastante usados por serem pouco poluentes e possuem boa proteo contra a corroso dos metais e ainda mais comum so misturas de zinco e cianeto estes fazem parte do processo de zincagem eletroltica.
- 21. Recobrimento Metlico: Galvanizao Exemplo: Uma placa de ferro ligada a um polo negativo imersa em uma soluo positiva de zinco
- 22. Recobrimento Metlico: Galvanizao Como preparar o banho de Cianeto de Zinco Primeiro seleciona a formula e pesa o material a ser utilizado a seguir enche o tanque/bequer com agua at a metade Adicionar soda caustica e agitae Adicionar cianeto de sdio e agita Adicionar oxido de zinco e agitar aos poucos Adicionar o purificador e aguardar 2 horas e por ultimo o abrilhantador e est pronto
- 23. Recobrimento Metlico: Galvanizao Como preparar o banho de Cianeto de Zinco Limpar a pea a ser galvanizada Mergulhar a pela com a ajuda de um gancho de metal que vai servir de ligao entre e a pea e o polo negativo do retificador Este suporte deve ser de cobre j que o cobre um timo condutor de eletricidade Pronto a pea j est pronta e ir receber uma camada de zinco
- 24. Recobrimento Metlico: Galvanizao Observaes A eletricidade desempenha um papel fundamental no processo da eletrodeposio, tanto quanto a corrente eltrica e a AMPERAGEM A escolha da AMPERAGEM: O valor da amperagem depende da pea, tamanho e do tipo de banho a ser utilizado, no caso do zinco com cianeto, ele utiliza 2 amperes por decmetro quadrado da rea da pea
- 25. Recobrimento Metlico: Galvanizao Cromatizao Como sabemos a galvanizao recobre um metal com outro metal no caso do zinco ele corrodo pela ao do ambiente e da atmosfera e neste caso recebe uma proteo que se chama cromatizao. Aps passarem pela soluo de zinco as peas so mergulhadas em uma soluo de cromato e essa cromatizao que da a aparncia final nas peas
- 26. Recobrimento Metlico: Galvanizao Cromatizao Dependendo da composio dos banhos se obtm cores diferentes A quantidade material dissolvida no banho tem que estar na medida certa para se obter um bom resultado, neste caso se utiliza o controle de banho onde so feitas analises no laboratrio para determinar as quantidades de cada material no caso do banho de zinco, so determinados teores de zinco, cianeto de sdio e de soda caustica sempre mantendo um padro de qualidade.
- 27. Recobrimento Metlico: Galvanizao Cromatizao Para se manter tambm este padro de qualidade a pea submetida a testes em cmaras que simulam atmosferas altamente corrosivas ou seja o tempo que a pea fica dentro da cmara sem ser corroda da pra se ter uma ideia do tempo de vida til dessa pea. Cmara de simulao atmosfrica para padro de qualidade
- 28. Recobrimento Metlico: Galvanizao Revestimento por imerso a quente Neste processo sempre se comea pela limpeza da pea como em todas os processos de tratamento de superfcies, em seguida a pea mergulhada em uma soluo de cloreto de amnio, este processo se chama Fluxagem. E finalmente a pea mergulhada no zinco fundido aguarda-se um perodo para que receba a camada de zinco e posteriormente a pea resfriada para manuseio, neste processo no se utiliza eletrecidade.
- 29. Recobrimento Metlico: Galvanizao Outros processos Deposio qumica: neste caso a deposio feita em uma soluo aquosa com ons metlicos sem o uso de eletricidade e a vantagem deste processo que a distribuio de metal uniforme em todas as superfcies da pea . Existe tambm o processo de asperso trmica basicamente o metal colocado no maarico e depois de fundido o metal arremessado contra a pea onde ele se solidifica e forma uma camada, assim como o processo do plasma neste processo xidos de metais so fundidos e arremessados contra as peas, alm de proteger contra a corroso este processo provoca o endurecimento da superfcie tratada
- 30. Recobrimento Metlico: Galvanizao Outros processos Deposio qumica Asperso trmica e plasma
- 31. Controle de Qualidade Praticamente todos os processos de tratamentos de superfcie passam por rigosos controles de qualidade e verificao das normas de acordo com alguns passos: Primeiro contato feito manualmente com auxilio de uma lupa, mas o controle de qualidade mesmo comea desde a escolha da matria prima
- 32. Controle de Qualidade Mas como saber se a pea tem qualidade ou no? Ambiente: dependendo do ambiente onde a pea vai ficar ele vai precisar deste ou daquele tratamento por exemplo se pea for ficar no mar ela deve estar protegida contra agua e se for ficar na cidade ela deve ser protegida contra a poluio, ou seja saber se a pea se ADAPTA ao ambiente em que ela vai funcionar
- 33. Controle de Qualidade O controle de qualidade eficaz quando a pea consegue desenvolver seu papel com vida til elevada por exemplo no caso de uma torre elas so galvanizadas por imerso a quente e recebem banhos de zarco que um pigmento a base de chumbo que evita corroso alem de receberem uma camada de tinta aluminio por mais que a estetica no fique das melhores mas se esse tratamento evitar a corroso podemos dizer que o controle de qualidade funcionou.
- 34. Controle de Qualidade Avaliao do Pr tratamento: Avaliao do processo de polimento atravs do rigosimetro que mede a rugosidade da pea. Avaliao do desengraxamento atravs de agua onde a agua no passa pela chapa sinal de que a pea ainda est oleosa, carvo ativo que onde o carvo adere que ainda est com leos na pea, mtodo do deslocamento galvnico do cobre neste caso o cobre forma uma fina pelcula onde esta pelcula est falha sinal que ainda tem leos
- 35. Controle de Qualidade Avaliao do Pr tratamento: Estes procedimentos de verificao so feitos aps e importante avaliar o pr tratamento ENQUANTO ele feito, o pr tratamento feito com banhos desengraxantes e decapantes, se esses banhos vo ser eficazes ou no depende muito das quantidades das concentraes das solues desengraxantes e decapantes ento deve ser feito as analises no laboratrio por um qumico. O qumico que vai analisar e dizer a vida til desses banhos ou seja por quanto tempo esses banhos ainda funcionam.
- 36. Controle de Qualidade Avaliao durante os processos: Durante o processo de galvanizao por exemplo a verificao das concentraes deve ser constante para garantir o padro e a qualidade da pea sendo muito importante o controle de qualidade durante os banhos. E neste caso as empresas adotam um caderno de registros para anotaes de todo processo e das analises feitas. Essas anotaes visam manter constantes as condies dos banhos, essas concentraes, temperaturas e presses devem ser registradas em locais bem visveis.
- 37. Controle de Qualidade Controle de qualidade do produto final: Atravs de amostragem ou controle esttico por exemplo duas torneiras da mesma marca que passaram pelo mesmo processo uma se deteriorou mais rpido o que pode ter acontecido foi alguma falha no processo, ou devido ao mal uso e o controle de qualidade foi feito atravs de amostragem ou esttico onde se h risco de sair peas com defeitos. Por exemplo uma pea descascada pode ter sido mal utilizada ou aconteceu uma falha na produo.
- 38. Diante do exposto neste trabalho vimos que a preparao de superfcie um processo de extrema importncia e indispensvel no processo de retardo da corroso e proteo dos objetos, se dando por diversas fases e mtodos a preparao e a qualidade dela reflete muito na qualidade do produto final.
- 39. TELECURSO 2000 PREPARAO DE SUPERFICIE COMPOSTO POR 10 MODULOS GENTIL, Vicente. Corroso. 3. ed. Rio de Janeiro-RJ: Editora LTC Livros Tcnicos e Cientficos S/A, 1996. OLIVEIRA, A. Roberto. Sntese e anlise da aprendizagem de autores diversos. Edio Grfica IFPA, 2008. PANNONI, Fabio Domingos. Fundamentos da corroso. 2008. Disponvel em: .
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