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PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 2
Índice
Introdução 3
Sumário executivo 4
Caracterização da amostra e procedimentos 5
Auto-perceção 7
Estado geral de saúde 7
Colesterol 9
Tensão arterial 11
Diabetes 13
Obesidade 15
Doenças cardiovasculares 17
Depressão ou ansiedade 19
Perturbações do sono 21
Check-up 23
Colesterol total 23
Tensão arterial 25
Glicémia 27
Índice de Massa Corporal (IMC) 29
Eletrocardiograma (ECG) 31
Instrumentos de auto-avaliação 33
Ansiedade 33
Depressão 35
Qualidade do sono 37
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 3
Introdução
O Pro.Mo Saúde é um estudo epidemiológico, cuja 1ª edição foi realizada em 2015, através
da aplicação de um inquérito por questionário e a realização de um mini check-up. A
epidemiologia estuda a ocorrência e distribuição de eventos relacionados com saúde em
populações específicas, bem como as suas causas – e.g. ambientais, nutricionais,
genéticas. Tem como finalidade a aplicação dos conhecimentos adquiridos na promoção da
saúde e prevenção da doença. A transição demográfica alterou os padrões de morbilidade
(incidência ou prevalência de uma doença ou de todas as doenças numa determinada
população) e mortalidade, passando as doenças não–comunicáveis a serem a maior causa
de morte no mundo inteiro. As causas mais significativas das doenças não–comunicáveis,
nomeadamente as doenças cardiovasculares e a diabetes, são comportamentais. A
identificação desses comportamentos, a medição da força de associação entre
comportamento (input) e patologia (output), a implementação de medidas de promoção da
saúde e prevenção da doença e a monitorização dos resultados dessas medidas, são as
formas mais eficazes de melhorar a saúde e bem-estar de uma população.
Neste relatório apresentam-se as prevalências das patologias rastreadas no check-up, auto-
reportadas no questionário e indicadas através de instrumentos de auto-avaliação e suas
caracterizações sociodemográficas.
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 4
Sumário executivo
A 1ª edição do Pro.Mo Saúde contou com a participação de 675 associados, dos 18 aos
88 anos, 52% dos quais são mulheres. A faixa etária com maior peso é a dos 30-39 anos,
com 27%. Quando divididos por habilitações literárias, os associados com formação superior
representam mais de metade da amostra, com 51%. No ranking dos distritos/regiões
autónomas com mais participantes encontram-se Lisboa (21%), Porto (14%) e Açores
(14%). Os distritos de Bragança, Guarda, Beja e Portalegre não chegam ao 1% cada.
Os dados obtidos na 1ª edição do Pro.Mo Saúde indicam que 47,5% dos associados
considera a sua saúde boa; 28% muito boa; 19% razoável; 3% excelente e 2% má.
Quando inquiridos sobre o seu colesterol, 29,5% afirma que este é elevado. As análises ao
colesterol total indicam que 39,5% tem valores limítrofes e 9,3% valores elevados de
colesterol total.
A hipertensão é indicada por 15,2%. A avaliação da pressão arterial sistólica e diastólica
mostra que 26,7% são pré-hipertensos e 17,2% hipertensos.
Os que afirmam padecer de diabetes são 5%. As análises à glicémia revelam uma
percentagem de 11,1% de pré-diabéticos e diabéticos.
Quando questionados sobre o seu peso, 10,2% afirma ser obeso. A avaliação ao índice de
massa corporal demonstra que 39,9% dos participantes tem excesso de peso e 11,8%
sofre de obesidade.
Os problemas cardiovasculares são reportados por 5,5%, no entanto 32% dos
electrocardiogramas efectuados apresenta resultados alterados.
Quando auscultados sobre problemas de depressão ou ansiedade, 21,3% afirma sofrer de
pelo menos uma dessas condições. Os resultados da aplicação da Escala de Ansiedade e
Depressão Clínica – HADS revelam que, 28,2% e 40,8% poderão sofrer de algum nível
(leve, moderado ou grave) de depressão e de ansiedade, respetivamente.
As perturbações do sono são identificadas como um problema para 21,7% dos participantes,
no entanto os resultados da aplicação do Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI)
assinalam 76,1% como tendo má qualidade de sono.
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 5
Caracterização da amostra e procedimentos
A primeira edição do Pro.Mo Saúde foi realizada em 2015, tendo a recolha de dados
ocorrido entre maio e outubro.
O universo do estudo Pro.Mo Saúde constitui-se por todos os associados efetivos do
Montepio, com 18 ou mais anos, a 31 de dezembro de 2015.
O estudo foi divulgado através do site institucional do Montepio, da newsletter, da rede de
balcões da Caixa Económica e para todos os colaboradores do Montepio, através da
intranet. O período de inscrição decorreu nos meses de abril a outubro de 2015, durante o
qual se inscreveram 2.349 associados, dos quais 520 (22,14%) participaram. Procedeu-se a
uma amostra aleatória estratificada por sexo, idade e distrito de residência, sendo
convidados a participar 8.319 associados, dos quais 155 (1,86%) participaram. No total
participaram 675 associados, dos 18 aos 88 anos.
O tratamento dos dados foi efetuado através do SPSS 19.
Tabela 1. Caracterização da amostra, por sexo
PRO.MO SAÚDE 2015
SEXO População % Associados % Pro.Mo %
Masculino 4.940.800 47,50% 310.511 49,06% 321 47,56%
Feminino 5.460.200 52,50% 322.420 50,94% 354 52,44%
Total 10.401.000 100% 632.931 100% 675 100%
Tabela 2. Caracterização da amostra, por faixa etária
PRO.MO SAÚDE 2015
FAIXA ETÁRIA População % Associados % Pro.Mo %
0-19 2.055.970 19,77% 108.898 17,21% 8 1,19%
20-29 1.134.380 10,91% 61.941 9,79% 42 6,22%
30-39 1.478.826 14,22% 126.728 20,02% 184 27,26%
40-49 1.555.093 14,95% 132.471 20,93% 176 26,08%
50-59 1.443.907 13,88% 91.431 14,45% 133 19,70%
60-69 1.226.515 11,79% 66.473 10,50% 92 13,63%
70-79 919.720 8,84% 32.668 5,16% 31 4,59%
80+ 586.655 5,64% 12.321 1,95% 9 1,33%
Total 10.401.066 100% 632.931 100% 675 100%
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 6
Tabela 3. Caracterização da amostra, por habilitações literárias
PRO.MO SAÚDE 2015
HABILITAÇÕES LITERÁRIAS População % Associados % Pro.Mo %
Sem o 1º Ciclo do EB 788.500 8,88% 1.995 0,38% 4 0,62%
1º Ciclo do EB 2.117.500 23,84% 68.734 13,22% 27 4,21%
2º Ciclo do EB 996.000 11,21% 16.903 3,25% 16 2,49%
3º Ciclo do EB 1.817.000 20,45% 73.542 14,15% 78 12,15%
Ensino Secundário 1.702.300 19,16% 193.716 37,28% 190 29,60%
Licenciatura
1.462.100 16,46% 164.751 31,70%
270 42,06%
Mestrado 45 7,01%
Doutoramento 12 1,87%
Total 8.883.400 100% 519.641 100% 642 100%
Tabela 4. Caracterização da amostra, por distrito/região autónoma
PRO.MO SAÚDE 2015
DISTRITO/REGIÃO AUTÓNOMA Associados % Pro.Mo %
Lisboa 169.807 27,20% 143 21,19%
Porto 114.346 18,31% 94 13,93%
R.A. Açores 24.074 3,86% 94 13,93%
Setúbal 54.385 8,71% 71 10,52%
Leiria 19.980 3,20% 42 6,22%
Faro 30.749 4,92% 36 5,33%
Braga 50.293 8,06% 31 4,59%
Santarém 20.541 3,29% 28 4,15%
Aveiro 37.872 6,07% 26 3,85%
R.A. Madeira 15.698 2,51% 26 3,85%
Castelo Branco 14.844 2,38% 21 3,11%
Viseu 13.267 2,12% 12 1,78%
Coimbra 18.359 2,94% 10 1,48%
Évora 7.741 1,24% 10 1,48%
Viana do Castelo 8.114 1,30% 9 1,33%
Vila Real 5.146 0,82% 7 1,04%
Bragança 5.487 0,88% 5 0,74%
Guarda 6.914 1,11% 5 0,74%
Beja 2.679 0,43% 3 0,44%
Portalegre 4.058 0,65% 2 0,30%
Total 624.354 100% 675 100%
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 7
Auto-perceção
Estado geral de saúde
Quase metade dos inquiridos (47,5%) afirma que a sua saúde é boa, 28,1% que é muito boa
e 3,2% que é excelente. Praticamente metade (49,3%) das mulheres considera a sua saúde
boa e 45,6% dos homens tem igual opinião. Metade dos associados (50,0%) dos 20 aos 29
anos considera que tem uma saúde muito boa e mais de metade (51,9%) entre os 70 e os
79 anos considera a sua saúde razoável. Mais de um terço (34,3%) dos associados com
formação superior responde que tem uma saúde muito boa, enquanto os associados que
têm até ao 2º ciclo do ensino básico com a mesma opinião representam 7,1%. No distrito de
Santarém 38,5% dos associados considera a sua saúde muito boa.
Gráfico 1.1. Estado geral de saúde
Gráfico 1.2. Estado geral de saúde, por sexo
1,7
19,5
47,5
28,1
3,2
Má Razoável Boa Muito boa Excelente
2,0
18,6
45,6
30,7
3,0 1,5
20,3
49,3
25,7
3,3
Má Razoável Boa Muito boa Excelente
Homens Mulheres
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 8
Gráfico 1.3. Estado geral de saúde, por faixa etária
Gráfico 1.4. Estado geral de saúde, por habilitações literárias
Gráfico 1.5. Estado geral de saúde, por distrito/região autónoma
14,3
1,7 1,2 1,7 1,1 3,7
11,1 8,3 13,5 10,9
21,5
38,6
51,9
44,4
28,6
38,9
48,9 51,5 50,4 47,7
22,2
33,3
42,9 50,0
33,1 29,7
25,6
11,4
22,2
11,1 14,3
2,8 2,8 6,7
0,8 1,1
0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+
Má
Razoável
Boa
Muito boa
Excelente
7,1 2,7 1,1 1,2
40,5
26,7
20,7
14,5
42,9
49,3 47,9 47,2
7,1
17,3
26,6
34,3
2,4 4,0 3,7 2,8
Até ao 2º Ciclo do EB 3º Ciclo do EB Ensino Secundário Ensino Superior
Má
Razoável
Boa
Muito boa
Excelente
15,4 17,2 11,4
23,8 21,6 15,6
23,1 20,0
15,8
26,9
50,0
41,4
57,1
45,2 47,5 40,0
34,6
50,0
56,6
46,2
34,6 34,5
25,7 23,8 25,9
37,8 38,5
26,7 25,0 23,1
Aveiro Braga Faro Leiria Lisboa Porto Santarém Setúbal Açores Madeira
Razoável Boa Muito boa
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 9
Colesterol
Menos de um terço (29,5%) dos associados diz não ter colesterol elevado, sendo que nos
homens este valor é de 33,6% e nas mulheres é de 26%. Mais de metade (55,2%) dos
associados entre os 70 e os 79 anos afirma ter colesterol elevado. Nos associados entre os
20 e os 29 anos esta percentagem é de 16,7%. Quase metade dos associados (46,7%) que
têm até ao 2º ciclo do ensino básico declara ter colesterol elevado, enquanto os associados
com formação superior apresentam uma percentagem de 27,6%. No distrito de Setúbal,
41,3% dos associados afirma ter colesterol elevado.
Gráfico 2.1. Auto-perceção de colesterol elevado
Gráfico 2.2. Auto-perceção de colesterol elevado, por sexo
29,5
70,5
Sim Não
Sim
Não
33,6
26,0
66,4
74,0
Masculino Feminino
Sim
Não
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 10
Gráfico 2.3. Auto-perceção de colesterol elevado, por faixa etária
Gráfico 2.4. Auto-perceção de colesterol elevado, por habilitações literárias
Gráfico 2.5. Auto-perceção de colesterol elevado, por distrito/região autónoma
16,7 19,4 25,1
37,9 45,5
55,2
33,3
100,0
83,3 80,6 74,9
62,1 54,5
44,8
66,7
0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+
Sim
Não
46,7
27,6 29,5 27,6
53,3
72,4 70,5 72,4
Até ao 2º Ciclo doEB
3º Ciclo do EB EnsinoSecundário
Ensino Superior
Sim
Não
23,1 16,7 20,0
33,3 26,4 26,4 29,6
41,3 35,9
26,9
76,9 83,3 80,0
66,7 73,6 73,6 70,4
58,7 64,1
73,1
Sim
Não
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 11
Tensão arterial
Quando questionados sobre a sua tensão arterial, 15,2% dos associados afirma ter
hipertensão. Nos homens esta percentagem é de 20,6%. Nos associados entre os 70 e os
79 anos a percentagem é de 44,8%. Entre os associados que têm até ao 2º ciclo do ensino
básico, 40% responde ter hipertensão. Essa percentagem passa a 10,7% para quem tem
formação superior. Na região autónoma da Madeira, 23,1% afirma ter hipertensão.
Gráfico 3.1. Auto-perceção de hipertensão
Gráfico 3.2. Auto-perceção de hipertensão, por sexo
15,2
84,8
Sim Não
20,6 10,3
79,4 89,7
Homens Mulheres
Sim Não
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 12
Gráfico 3.3. Auto-perceção de hipertensão, por faixa etária
Gráfico 3.4. Auto-perceção de hipertensão, por habilitações literárias
Gráfico 3.5. Auto-perceção de hipertensão, por distrito/região autónoma
2,8 2,2 3,6
26,6
40,9 44,8 44,4
100,0 97,2 97,8 96,4
73,4
59,1 55,2 55,6
0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+
Sim Não
40,0
26,3
12,1 10,7
60,0
73,7
87,9 89,3
Até ao 2º Ciclo doEB
3º Ciclo do EB Ensino Secundário Ensino Superior
Sim Não
15,4 10,0
14,3 9,5
17,1 15,4 11,1 9,5
16,7 23,1
84,6 90,0
85,7 90,5
82,9 84,6 88,9 90,5
83,3 76,9
Aveiro Braga Faro Leiria Lisboa Porto Santarém Setúbal Açores Madeira
Sim Não
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 13
Diabetes
A pergunta sobre a diabetes obteve 5% de respostas positivas, sendo que nos homens esta
percentagem passa a 8,3% e nas mulheres é de 2,1%. Na faixa etária dos 70 aos 79 a
percentagem de associados que diz sofrer de diabetes é de 24,1%, enquanto na faixa etária
dos 20 aos 29 anos esta é nula. Nos associados que têm até ao 2º ciclo do ensino básico a
percentagem é de 22,2%, já nos associados com formação superior a percentagem é de
3,4%.
Gráfico 4.1. Auto-perceção de diabetes
Gráfico 4.2. Auto-perceção de diabetes, por sexo
5,0
95,0
Sim Não
8,3 2,1
91,7 97,9
Homens Mulheres
Sim
Não
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 14
Gráfico 4.3. Auto-perceção de diabetes, por faixa etária
Gráfico 4.4. Auto-perceção de diabetes, por habilitações literárias
Gráfico 4.5. Auto-perceção de diabetes, por distrito/região autónoma
0,6 0,6 8,9 12,5
24,1
11,1
100,0 100,0 99,4 99,4 91,1 87,5
75,9
88,9
0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+
Sim
Não
22,2
3,9 3,7 3,4
77,8
96,1 96,3 96,6
Até ao 2º Ciclodo EB
3º Ciclo do EB EnsinoSecundário
EnsinoSuperior
Sim
Não
3,3 2,9 4,8 7,9 1,1
7,9 10,3
100,0 96,7 97,1 95,2 92,1 98,9 100,0
92,1 89,7 100,0
Sim
Não
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 15
Obesidade
Os associados que afirmam ser obesos são 10,2%. Os homens que dizem ser obesos são
11,3% e as mulheres são 9,1%. Nos indivíduos entre os 20 e os 29 anos esta percentagem
é de 2,8%. Os associados que completaram até ao 2º ciclo do ensino básico que se
consideram obesos são 13,3%. No distrito de Leiria 19% dos inquiridos considera-se obeso.
Gráfico 5.1. Auto-perceção de obesidade
Gráfico 5.2. Auto-perceção de obesidade, por sexo
10,2
89,8
Sim Não
11,3 9,1
88,7 90,9
Homens Mulheres
Sim Não
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 16
Gráfico 5.3. Auto-perceção de obesidade, por faixa etária
Gráfico 5.4. Auto-perceção de obesidade, por habilitações literárias
Gráfico 5.5. Auto-perceção de obesidade, por distrito/região autónoma
28,6
2,8 5,0 11,4 10,5 15,9 20,7
11,1
71,4
97,2 95,0 88,6 89,5 84,1 79,3
88,9
0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+
Sim Não
13,3 13,2 12,6 7,1
86,7 86,8 87,4 92,9
Até ao 2º Ciclodo EB
3º Ciclo do EB EnsinoSecundário
Ensino Superior
Sim Não
3,8 3,3
19,0 11,4
4,4 11,1 14,3 15,4 11,5
96,2 96,7 100,0
81,0 88,6
95,6 88,9 85,7 84,6 88,5
Sim Não
%
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 17
Doenças cardiovasculares
São 5,5% os associados que responderam positivamente à questão sobre doenças
cardiovasculares, sendo que esta percentagem passa a 7,6% nos homens e a 3,5% nas
mulheres. Na faixa etária dos 80 ou mais anos essa percentagem é de 22,2%.
Gráfico 6.1. Auto-perceção de doenças cardiovasculares
Gráfico 6.2. Auto-perceção de doenças cardiovasculares, por sexo
5,5
94,5
Sim Não
7,6 3,5
92,4 96,5
Homens Mulheres
Sim
Não
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 18
Gráfico 6.3. Auto-perceção de doenças cardiovasculares, por faixa etária
Gráfico 6.4. Auto-perceção de doenças cardiovasculares, por habilitações literárias
Gráfico 6.5. Auto-perceção de doenças cardiovasculares, por distrito/região autónoma
0,6 1,8 7,3 15,9 20,7 22,2
100,0 100,0 99,4 98,2 92,7 84,1 79,3 77,8
0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+
Sim
Não
15,6 5,3 4,2 4,9
84,4 94,7 95,8 95,1
Até ao 2ºCiclo do EB
3º Ciclo do EB EnsinoSecundário
EnsinoSuperior
Sim
Não
10,0 2,9 4,8 5,7 2,2 3,2
10,3 11,5
100,0
90,0 97,1 95,2 94,3 97,8 100,0 96,8
89,7 88,5
Sim
Não
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 19
Depressão ou ansiedade
Cerca de um quinto (21,3%) dos inquiridos respondeu sofrer de depressão ou ansiedade.
Os homens apresentam uma percentagem de 15,9% e as mulheres 26%. Na faixa etária
dos 80 ou mais anos essa percentagem é nula, enquanto nos 60 aos 69 ela é de 26,1%.
Nos associados que têm até ao 2º ciclo do ensino básico a percentagem é de 28,9% e nos
que têm formação superior é de 17,8%.
Gráfico 7.1. Auto-perceção de depressão ou ansiedade
Gráfico 7.2. Auto-perceção de depressão ou ansiedade, por sexo
21,3
78,8
Sim Não
%
15,9 26,0
84,1 74,0
Homens Mulheres
Sim Não
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 20
Gráfico 7.3. Auto-perceção de depressão ou ansiedade, por faixa etária
Gráfico 7.4. Auto-perceção de depressão ou ansiedade, por habilitações literárias
Gráfico 7.5. Auto-perceção de ansiedade ou depressão, por distrito/região autónoma
28,6 16,7 15,0
25,7 23,4 26,1 20,7
71,4 83,3 85,0
74,3 76,6 73,9 79,3
100,0
0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+
Sim Não
28,9 25,0 23,7 17,8
71,1 75,0 76,3 82,2
Até ao 2º Ciclo doEB
3º Ciclo do EB Ensino Secundário Ensino Superior
Sim Não
15,4
30,0
14,3
28,6
19,3
31,9
14,8 22,2
16,7 19,2
84,6
70,0
85,7
71,4
80,7
68,1
85,2 77,8
83,3 80,8
Aveiro Braga Faro Leiria Lisboa Porto Santarém Setúbal Açores Madeira
Sim Não
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 21
Perturbações do sono
São 21,7% os associados que dizem sofrer de perturbações do sono. Nas mulheres esta
percentagem é de 23,9% e nos homens é de 19,3%. Na faixa etária dos 80 ou mais anos
esta percentagem é de 44,4% e na faixa etária dos 20 aos 29 anos é de 11,1%. Os
associados que estudaram até ao 2º ciclo do ensino básico apresentam uma percentagem
de 40% e os que têm formação superior apresentam uma percentagem de 18,1%.
Gráfico 8.1. Auto-perceção de perturbações do sono
Gráfico 8.2. Auto-perceção de perturbações do sono, por sexo
21,7
78,3
Sim Não
19,3 23,9
80,7 76,1
Homens Mulheres
Sim Não
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 22
Gráfico 8.3. Auto-perceção de perturbações do sono, por faixa etária
Gráfico 8.4. Auto-perceção de perturbações do sono, por habilitações literárias
Gráfico 8.5. Auto-perceção de perturbações do sono, por distrito/região autónoma
14,3 11,1 17,2 21,0 26,6 29,5
17,2
44,4
85,7 88,9 82,8 79,0 73,4 70,5
82,8
55,6
0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+
Sim Não
40,0 26,3 22,1 18,1
60,0 73,7 77,9 81,9
Até ao 2º Ciclo do EB 3º Ciclo do EB Ensino Secundário Ensino Superior
Sim Não
19,2 16,7 14,3 26,2 21,4 22,0 25,9 27,0 23,1
15,4
80,8 83,3 85,7 73,8 78,6 78,0 74,1 73,0 76,9
84,6
Aveiro Braga Faro Leiria Lisboa Porto Santarém Setúbal Açores Madeira
Sim Não
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 23
Check-up
Colesterol total
Os valores de referência para o colesterol usados no Pro.Mo Saúde são os recomendados
pelo Instituto Nacional de Saúde, para indivíduos saudáveis: <190 Normal; 190-239 Risco
moderado; ≥240 Risco elevado.
Os resultados das análises ao colesterol total revelam que 51,2% por associados se
encontra dentro dos parâmetros de normalidade, 39,5% está em risco moderado e 9,3% em
risco elevado. Nos homens os valores normais situam-se nos 53,4%, enquanto nas
mulheres são de 49,1%. Dos associados entre os 20 e os 29 anos, 2,5% encontra-se em
risco elevado, enquanto nos associados entre os 70 e os 79 anos esta percentagem
alterara-se para os 20%. Os associados com formação superior com valores normais
atingem os 55,6% e os que têm até ao 2º ciclo do ensino básico, 46,3%. No distrito de
Setúbal 15,9% está em risco elevado, enquanto no distrito de Faro esse valor é de 5,6%.
Gráfico 9.1. Análise ao colesterol total
Gráfico 9.2. Análise ao colesterol total, por sexo
51,2
39,5
9,3
Normal Risco moderado Risco elevado
53,4 49,1
34,9
43,8
11,7 7,1
Masculino Feminino
Normal Risco moderado Risco elevado
%
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 24
Gráfico 9.3. Análise ao colesterol total, por faixa etária
Gráfico 9.4. Análise ao colesterol total, por habilitações literárias
Gráfico 9.5. Análise ao colesterol total, por distrito/região autónoma
75,0 72,5
63,0
44,8 41,3 42,5 46,7
66,7
12,5
25,0 31,2
45,9 48,4 42,5
33,3 33,3
12,5
2,5 5,8
9,3 10,3 14,9
20,0
0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+
Normal Risco moderado Risco elevado
43,9
37,7
48,9
55,6
46,3 46,8 40,9
37,2
9,8 15,6
10,2 7,2
Até ao 2º Ciclo do EB 3º Ciclo do EB Ensino Secundário Ensino Superior
Normal Risco moderado Risco elevado
57,7 58,1
47,2 46,3 50,0 51,1
61,5
39,1 44,2
65,4
42,3
29,0
47,2 41,5 41,4 39,1
30,8
44,9 42,9
26,9
12,9
5,6 12,2
8,6 9,8 7,7
15,9 13,0
7,7
Aveiro Braga Faro Leiria Lisboa Porto Santarém Setúbal Açores Madeira
Normal Risco moderado Risco elevado
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 25
Tensão arterial
Os valores de referência para a tensão arterial usados no Pro.Mo Saúde são os
recomendados pelo Joint National Commitee (USA): sistólica ≤ 120 Normal; 121-139 Pré-
hipertensão; ≥ 140 Hipertensão; diastólica ≤ 80 Normal; 81-89 Pré-hipertensão; ≥ 90
Hipertensão.
A avaliação à tensão arterial indica que mais de metade (56,1%) dos associados está dentro
dos limites da normalidade. Nos homens esta percentagem é de 41% e nas mulheres é de
69,7%. Na faixa etária dos 20 aos 29 anos 5,1% tem hipertensão, enquanto na faixa etária
dos 70 aos 79 anos esta percentagem é de 55,6%. Nos associados com formação superior
a percentagem de hipertensão é de 11,9%, enquanto nos associados que têm até ao 2º ciclo
do ensino básico esta percentagem é de 31,7%. Na região autónoma dos Açores 26% dos
associados é hipertenso, enquanto em Santarém essa percentagem é de 8%.
Gráfico 10.1. Avaliação da tensão arterial
Gráfico 10.2. Avaliação da tensão arterial, por sexo
56,1
26,7
17,2
Normal Pré-hipertensão Hipertensão
20,6 10,3
79,4 89,7
Homens Mulheres
Sim Não
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 26
Gráfico 10.3. Avaliação da tensão arterial, por faixa etária
Gráfico 10.4. Avaliação da tensão arterial, por habilitações literárias
Gráfico 10.5. Avaliação da tensão arterial, por distrito/região autónoma
75,0 79,5 76,9
60,5
44,4
27,6 20,0
11,1 12,5 15,4 17,3
28,5 33,3
36,8
30,0 33,3
12,5 5,1 5,8
11,0
22,2
35,6
50,0 55,6
0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+
Normal Pré-hipertensão Hipertensão
31,7
44,2 53,1
63,4
36,6 26,0 29,1
24,7 31,7 29,9
17,7 11,9
Até ao 2º Ciclo do EB 3º Ciclo do EB Ensino Secundário Ensino Superior
Normal Pré-hipertensão Hipertensão
61,5 67,7 69,4
56,1 50,7
56,5 60,0
63,8
33,8
65,4
23,1 19,4 19,4
29,3 27,9 33,7 32,0
14,5
40,3
11,5 15,4 12,9 11,1
14,6 21,4
9,8 8,0
21,7 26,0 23,1
Aveiro Braga Faro Leiria Lisboa Porto Santarém Setúbal Açores Madeira
Normal Pré-hipertensão Hipertensão
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 27
Glicémia
Os valores de referência para a glicémia usados no Pro.Mo Saúde são os recomendados
pela Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal: ≤ 69,9 Hipoglicémia; 70,0-99,9
Normal; 100,0-125,9 Pré-diabetes; ≥ 126 Diabetes
As análises à glicémia indicam que 85,2% dos associados tem níveis normais. Nos homens
esta percentagem é de 78,5% e nas mulheres é de 91,2%. Na faixa etária dos 30 aos 39
anos a percentagem é de 91,3%, enquanto na faixa etária dos 80 ou mais anos a
percentagem é de 66,7%. Nos associados com formação superior a percentagem é de
89,4%, enquanto nos associados que têm até ao 2º ciclo do ensino básico esta é de 70,3%.
Nos Açores a percentagem é de 69,6%, enquanto em Faro esta é de 97,1%.
Gráfico 11.1. Análise à glicémia
Gráfico 11.2. Análise à glicémia, por sexo
3,7
85,2
11,1
Hipoglicémia Normal Pré-diabetes/Diabetes
2,4 4,9
78,5
91,2
19,1
4,0
Masculino Feminino
Hipoglicémia Normal Pré-diabetes/ Diabetes
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 28
Gráfico 11.3. Análise à glicémia, por faixa etária
Gráfico 11.4. Análise à glicémia, por habilitações literárias
Gráfico 11.5. Análise à glicémia, por distrito/região autónoma
12,5 7,5 4,7 3,5 1,7 2,6 3,6
87,5 87,5 91,3 88,3 78,4 80,8
71,4 66,7
5,0 4,1 8,2
19,8 16,7 25,0
33,3
0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+
Hipoglicémia Normal Pré-diabetes/Diabetes
2,7 5,2 3,9
70,3
81,9 82,6 89,4
27,0
18,1 12,2
6,8
Até ao 2º Ciclo doEB
3º Ciclo do EB Ensino Secundário Ensino Superior
Hipoglicémia Normal Pré-diabetes/diabetes
4,0 3,3 7,6 6,5 3,8 3,0
96,0 93,3 97,1 92,5 87,9 79,3 80,8 80,6
69,6
92,3
3,3 2,9 7,5 4,5 14,1 15,4 16,4
7,7
Aveiro Braga Faro Leiria Lisboa Porto Santarém Setúbal Açores Madeira
Hipoglicémia Normal Pré-diabetes/diabetes
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 29
Índice de Massa Corporal (IMC)
O IMC calcula-se através da seguinte fórmula 𝑝𝑒𝑠𝑜 (𝑘𝑔.)
𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 (𝑚.)2
Os valores de referência para o IMC usados no Pro.Mo Saúde são os recomendados pela
Organização Mundial de Saúde: ≤ 18,4 Peso Baixo; 18,5-24,9 Normal; 25,0-29,9 Pré-
Obesidade; ≥ 30 Obesidade.
A avaliação ao IMC indica que 39,9% dos associados tem excesso de peso e 11,8% sofre
de obesidade. Nas mulheres a obesidade atinge os 10,2%, enquanto nos homens esta
atinge os 13,5%. Na faixa etária dos 20 aos 29 anos a percentagem de obesidade é de 5,1%
e na faixa etária dos 60 aos 69 anos é de 20,9%. Os associados que têm até ao 2º ciclo do
ensino básico apresentam uma percentagem de obesidade de 26,8% e os associados com
formação superior têm uma percentagem de 6%. Na região autónoma dos Açores a
percentagem de obesidade é de 36%.
Gráfico 12.1. Avaliação do IMC
Gráfico 12.2. Avaliação do IMC, por sexo
1,7
46,6
39,9
11,8
Peso baixo Peso normal Pré-obesidade Obesidade
0,0 3,3
35,0
57,2 51,5
29,3
13,5 10,2
Homens Mulheres
Peso baixo Peso normal Pré-obesidade Obesidade
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 30
Gráfico 12.3. Avaliação do IMC, por faixa etária
Gráfico 12.4. Avaliação do IMC, por habilitações literárias
Gráfico 12.5. Avaliação do IMC, por distrito/região autónoma
10,3 2,9 0,6 1,2
50,0
64,1 57,9
48,8
36,3 34,9 30,0
22,2
37,5
20,5
32,2 38,8
50,8 43,0
53,3
66,7
12,5 5,1 7,0
11,8 12,9 20,9
16,7 11,1
0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+
Peso baixo Peso normal Pré-obesidade Obesidade
1,3 0,6 2,5
31,7 24,0
41,6
56,5
41,5 48,0 45,1
35,0 26,8 26,7
12,7 6,0
Até ao 2º Ciclo do EB 3º Ciclo do EB Ensino Secundário Ensino Superior
Peso baixo Peso normal Pré-obesidade Obesidade
2,8 2,9 2,2 2,9
65,4
58,1 52,8
36,6
46,0
57,1
48,0
40,6
26,7
42,3
30,8 32,3
41,7 43,9 43,1
35,2 40,0
46,4 37,3 42,3
3,8 9,7
2,8
19,5
8,0 5,5
12,0 10,1
36,0
15,4
Aveiro Braga Faro Leiria Lisboa Porto Santarém Setúbal Açores Madeira
Peso baixo Peso normal Pré-obesidade Obesidade
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 31
Eletrocardiograma (ECG)
Quase um terço (32%) dos associados apresenta um ECG alterado. Os homens com ECG
fora dos parâmetros da normalidade representam 31,3%, enquanto as mulheres são 32,7%.
São 70% os indivíduos entre os 70 e os 79 anos com ECG alterado, enquanto nos
indivíduos entre os 30 e os 39 anos esta percentagem é de 26,7%. Cerca de um terço
(32,5%) dos associados com formação superior apresenta resultados alterados no ECG,
enquanto mais de metade (56,1%) dos associados que tem até ao 2º ciclo do ensino básico
tem o ECG alterado. Em Aveiro essa percentagem é de 53,8% e na região autónoma da
Madeira é de 11,5%.
Gráfico 13.1. Avaliação do electrocardiograma
Gráfico 13.2. Avaliação do eletrocardiograma, por sexo
68,0
32,0
Normal Alterado
68,8 67,3
31,3 32,7
Homens Mulheres
Normal Alterado
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 32
Gráfico 13.3. Avaliação do eletrocardiograma, por faixa etária
Gráfico 13.4. Avaliação do eletrocardiograma, por habilitações literárias
Gráfico 13.5. Avaliação do eletrocardiograma, por distrito/região autónoma
75,0 65,8
73,3 72,7 68,0
62,8
30,0
55,6
25,0 34,2
26,7 27,3 32,0
37,2
70,0
44,4
0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+
Normal Alterado
43,9
64,9 74,1
67,5
56,1
35,1 25,9
32,5
Até ao 2º Ciclo doEB
3º Ciclo do EB Ensino Secundário Ensino Superior
Normal Alterado
46,2
61,3 66,7
57,5 64,3
78,3
64,0 75,4
64,9
88,5
53,8
38,7 33,3
42,5 35,7
21,7
36,0 24,6
35,1
11,5
Aveiro Braga Faro Leiria Lisboa Porto Santarém Setúbal Açores Madeira
Normal Alterado
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 33
Instrumentos de auto-avaliação
Ansiedade
A Escala de Ansiedade e Depressão Clínica – HADS é um instrumento de auto-avaliação,
os resultados daí decorrentes apenas são válidos como forma de rastreio, pelo que não
fornecem um diagnóstico definitivo.
Cerca de um quarto (24,3%) dos associados apresenta sinais de ansiedade leve, 13,9%
ansiedade moderada e 2,6% ansiedade grave. Nos associados dos 40 aos 49 anos a
ansiedade leve é de 30,3% enquanto nos associados dos 60 aos 69 anos esta é de 20%.
Nos associados que têm até ao 2º ciclo do ensino básico a ansiedade grave é de 9,8% e
nos associados com formação superior esta é de 1,6%. Em Leiria, 9,5% dos associados
apresenta sinais de ansiedade grave, enquanto em Faro, Santarém e Setúbal esta
percentagem é nula.
Gráfico 14.1. HADS – Avaliação da ansiedade
Gráfico 14.2. HADS – Avaliação da ansiedade, por sexo
59,2
24,3
13,9
2,6
Normal Leve Moderado Grave
60,6 57,9
25,9 22,9
11,1 16,5
2,4 2,7
Homens Mulheres
Normal Leve Moderado Grave
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 34
Gráfico 14.3. HADS – Avaliação da ansiedade, por faixa etária
Gráfico 14.4. HADS – Avaliação da ansiedade, por habilitações literárias
Gráfico 14.5. HADS – Avaliação da ansiedade, por distrito/região autónoma
66,7
52,8 59,0
52,7 62,3
68,2 57,7
85,7
27,8 24,2 30,3
18,9 20,0 30,8
14,3
33,3
19,4 13,5 14,5 15,6 10,6 7,7 3,4 2,4 3,3 1,2 3,8
0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+
Normal Leve Moderado Grave
46,3
52,8 56,9
63,6
34,1
26,4 23,9 23,1
9,8
19,4 16,0
11,8 9,8
1,4 3,2 1,6
Até ao 2º Ciclo do EB 3º Ciclo do EB Ensino Secundário Ensino Superior
Normal Leve Moderado Grave
64,0
50,0
70,6
50,0
60,4 61,4 55,6
61,7 56,6
65,4
24,0 30,0
23,5
33,3 20,9 27,3
14,8 23,3 22,4
26,9
8,0
16,7
5,9 7,1
17,3 9,1
29,6
15,0 18,4
3,8 4,0 3,3 9,5
1,4 2,3 2,6 3,8
Aveiro Braga Faro Leiria Lisboa Porto Santarém Setúbal Açores Madeira
Normal Leve Moderado Grave
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 35
Depressão
Um quinto (20,5%) dos associados apresenta sinais de depressão leve, 6,7% depressão
moderada e 1% depressão grave. As mulheres com sinais de depressão grave representam
1,5% e os homens 0,3%. Na faixa etária dos 70 aos 79 anos a depressão leve é de 26,9% e
entre os 20 e os 29 anos é de 8,6%. Dos associados que estudaram até ao 2º ciclo do
ensino básico 35% apresenta sinais de depressão leve, enquanto 16,3% dos associados
com formação superior apresenta os mesmos resultados. Em Leiria 35,7% dos associados
apresenta sinais de depressão leve, na região autónoma da Madeira os valores são de
11,5%.
Gráfico 15.1. HADS – Avaliação da depressão
Gráfico 15.2. HADS – Avaliação da depressão, por sexo
71,9
20,5
6,7 1,0
Normal Leve Moderado Grave
73,1 70,8
20,5 20,5
6,1 7,2 0,3 1,5
Homens Mulheres
Normal Leve Moderado Grave
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 36
Gráfico 15.3. HADS – Avaliação da depressão, por faixa etária
Gráfico 15.4. HADS – Avaliação da depressão, por habilitações literárias
Gráfico 15.5. HADS – Avaliação da depressão, por distrito/região autónoma
85,7 82,9 76,0
69,7 65,0 74,7
57,7
85,7
14,3 8,6
15,6 26,1 24,4
18,4 26,9
14,3 8,6 6,7 4,2
9,8 5,7 11,5
1,7 0,8 1,1 3,8
0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+
Normal Leve Moderado Grave
55,0
68,5 68,6 76,6
35,0
24,7 23,4 16,3
10,0 4,1 6,9 6,5
2,7 1,1 0,6
Até ao 2º Ciclo do EB 3º Ciclo do EB Ensino Secundário Ensino Superior
Normal Leve Moderado Grave
88,5
66,7 68,6
57,1
67,6 74,2 74,1 73,8 72,7
76,9
23,3 22,9
35,7
19,1 24,7
14,8 18,0 24,7
11,5 7,7 6,7 8,6 7,1 11,0 11,1 8,2 2,6
11,5
3,8 3,3 2,2 1,1
Aveiro Braga Faro Leiria Lisboa Porto Santarém Setúbal Açores Madeira
Normal Leve Moderado Grave
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
Associação Mutualista Montepio | GESM 37
Qualidade do sono
O Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh – PSQI é um instrumento de auto-avaliação de
qualidade de sono.
Menos de um quarto (19,3%) dos associados tem boa qualidade de sono. Nos homens a
percentagem de boa qualidade de sono é de 19,1%, enquanto nas mulheres é de 28,5%. Na
faixa etária dos 70 aos 79 anos, 15,8% dos associados tem boa qualidade de sono e na
faixa etária dos 20 aos 29 anos esta percentagem é de 30,3%. Nos associados com
formação superior a percentagem de boa qualidade de sono é de 29,4%, enquanto nos
associados que têm até ao 2º ciclo do ensino básico esta é de 10,3%. Em Aveiro, 38,1% dos
associados tem uma boa qualidade de sono, enquanto na região autónoma dos Açores a
percentagem é de 15,2%.
Gráfico 16.1. PSQI – Avaliação de perturbações do sono
Gráfico 16.2. PSQI – Avaliação de perturbações do sono, por sexo
23,9
76,1
Boa Má
19,1 28,5
80,9 71,5
Homens Mulheres
Boa Má
PRO.MO SAÚDE 2015 – Patologias
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Gráfico 16.3. PSQI – Avaliação de perturbações do sono, por faixa etária
Gráfico 16.4. PSQI – Avaliação de perturbações do sono, por habilitações literárias
Gráfico 16.5. PSQI – Avaliação de perturbações do sono, por distrito/região autónoma
57,1
30,3 27,8 24,0 19,2 18,3 15,8 20,0
42,9
69,7 72,2 76,0 80,8 81,7 84,2 80,0
0-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+
Boa Má
10,3 17,2 18,9
29,4
89,7 82,8 81,1
70,6
Até ao 2º Ciclo doEB
3º Ciclo do EB Ensino Secundário Ensino Superior
Boa Má
38,1
26,9 20,0 19,4
26,4 26,7 28,0 28,3
15,2
30,4
61,9
73,1 80,0 80,6
73,6 73,3 72,0 71,7
84,8
69,6
Aveiro Braga Faro Leiria Lisboa Porto Santarém Setúbal Açores Madeira
Boa Má
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