qualidade na produção de sof tware
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Qualidade n a Produ o de Sof tw are
ISSN 1807 5061Volume 2
Nmero 1Maio 2006
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ProQualiti: Ncleo de Estudos Avanadosem Engenharia e Qualidade de Software
Email: proqualiti@proqualiti.org.brhttp://www.proqualiti.org.br
Revista ProQualiti Qualidade na Produo de Software
Volume 2 Nmero 1 Maio 2006
Editora Chefe
Conselho Editorial
Ana Cristina Rouiller
Ana Cristina Rouiller
Alexandre Marcos Lins Vasconcellos
Andr Luis de Castro Villas Boas
Clnio Figueiredo Salviano
Cristina ngela Filipak Machado
Jones Oliveira de Albuquerque
Marcelo Silva de Oliveira
Marcelo Schneck de Paula Pessa
Mauro de Mesquita Spinola
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Pesquisa e Desenvolvimento emTelecomunicaes
Centro de Pesquisas Renato Archer
Associao Brasileira de Normas Tcnicas
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Universidade Federal de Lavras
Universidade de So Paulo
Universidade de So Paulo
Universidade Federal Rural de Pernambuco
SWQuality Consultoria e Sistemas
SWFactory Consultoria e Sistemas
SWFactory Consultoria e Sistemas
Diagramao e EditoraoRenata Teles Moreira
Breno Batista Machado
Giuliano Ferreira Figueira
Revista ProQualiti Qualidade na Produo de Software vol. 2, n. 1,Lavras-MG: 2006.
Semestral (2006).
ISSN 1807-5061
1. Cincia da Computao - Peridicos. 2. Informtica Peridicos.
-
Editora UFLACampus Histrico, Caixa Postal 303737200-000 - Lavras/MGTel: (35) 3829-1115E-mail: editora@ufla.brhttp://www.editora.ufla.br
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Sumrio
Editorial
Artigos
.................................................................................................................................... 05
................ 07
............................................................................................. 21
...................................................................................... 27
....................................................... 33
Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade em Software:
TrezeAnosAcompanhandoeDisseminandoaCulturadaQualidade
Ferramenta para Gesto da Produtividade e Qualidade de Software -GAS
PRO2PI: Perfis de Capacidade de Processo para Melhoria de Processo
Residncia em Software
Kival Chaves Weber, Clia Joseli do Nascimento e Diva da Silva Marinho
Ana Patrcia Silveira Viotti
Clnio F. Salviano e Mario Jino
Augusto Cezar Alves Sampaio e Jose Mrio Lima
Desenvolvimento do Conceito sobre Fbrica de Software emInstituiesdeEnsinoquepossuemCursosdeComputao
Estabelecendo Processos de Software em Micro e PequenasEmpresas
RevistaProQualiti-QualidadenaProduodeSoftware
RiskFree: Uma Ferramenta para Gerncia de Risco em Projetos deSoftwareemconformidadecomonvel3domodeloCMMI
TraduodasPAsdoNvel2doCMMI
Prmio Dorgival Brando Jnior
Jos Augusto Fabri, Luiz Ricardo Begosso, Marcelo Schneck de Paula Pessa eMauro de Mesquita Spnola
Christiane Gresse von Wangenheim, Srgio Weber e Jean Carlo Rossa Hauck.
Ana Cristina Rouiller, Geovane Nogueira Lima e Renata Teles Moreira
Flvio Franco Knob, Filipi Pereira da Silveira, Afonso Incio Orth eRafael Prikladnicki
Andr Villas-Boas e Jos Marcos Gonalves
.............................................................................................. 13
.......... 17
................. 39
......................................................................................................... 41
................................................................... 45
............................................................................ 47
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Editorial
A
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E
E
Revista ProQualiti uma das iniciativas do "ProQualiti: Movimento em Prol da
Melhoria de Processo de Software Brasileiro", iniciado em 2003 com o curso de Especializaoem Melhoria de Processo de Software. Este movimento foi criado por um grupo de pessoasengajadas em atividades de qualidade de software e desde ento diversos segmentos temparticipado ativamente destas iniciativas.
eguindo o esprito empreendedor e inovador deste movimento e na linha de ser umveculo de compartilhamento do conhecimento, esta terceira edio da Revista ProQualitiapresenta o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade em Software e em particular, arelao dos projetos premiados durante os treze anos do programa e os oito projetos que foramselecionados como os mais representativos do ciclo 2005 deste programa.
stes dez artigos formam um panorama dos esforos e resultados na rea de qualidade e
produtividade de software, compreendo desde artigos sobre movimentos articuladores, sobreiniciativas de disseminao dos conceitos da qualidade e exemplos de aplicaes emorganizaes intensivas em software.
sta edio tambm um reconhecimento e uma homenagem ao Programa Brasileiro da
Qualidade e Produtividade, conhecido pela sigla PBQP-SW, por todo trabalho realizado atagora e pelos trabalhos que sero realizados , no acompanhamento e disseminao da cultura daqualidade.
Clnio Figueiredo Salviano
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Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade em Software:Treze Anos Acompanhando e Disseminando a Cultura da Qualidade
Kival Chaves Weber,Clia Joseli do Nascimento Diva da Silva Marinho,
Ministrio da Cincia e Tecnologia
kival_weber@yahoo.com.br; celia@mct.gov.br; diva@mct.gov.br
7
1. Introduo
2. O Programa Brasileiro da Qualidade eProdutividade em Software (PBQPSoftware)
Criado em 1993, o Programa Brasileiro da Qualidade eProdutividade em Software (PBQP Software) estcompletando 13 anos. Neste perodo, passou por vriasmudanas, mas sempre manteve o objetivo de atingir
padres internacionais de Qualidade e Produtividade no
Setor de Software no Brasil. O PBQP Software composto por voluntrios, interessados na melhoria daqualidade e produtividade em software, ligados aoGoverno, Academia e Indstria. Desde 1993, o PBQPSoftware estruturou-se em trs reas: uma coordenaogeral, uma coordenao de projetos anuais e umacoordenao de indicadores [Weber, 1994].
Este artigo apresenta uma viso geral do PBQPSoftware. Aps esta introduo, na seo 2.1 soresumidos os resultados dos ciclos anuais de Projetos doPBQP Software e o Prmio Dorgival Brando Jnior daQualidade e Produtividade em Software. Na seo 2.2 apresentado o trabalho de Pesquisa da Qualidade eProdutividade em Software, realizado pelo MCT/SEPIN,com destaque para a qualidade dos processos de software,a qualidade dos produtos de software e a divulgao dosresultados. Na concluso, so apresentadas asconsideraes finaisdeste artigo.
O PBQP Software, iniciativa mobilizadora ondeparticipam o setor empresarial, instituies de ensino ou
pesquisa e governo, foi instalado em 1 de junho de 1993como um Subcomit Setorial do Programa Brasileiro daQualidadeeProdutividade(PBQP).
Na sua primeir a fase (1990-1995), sobcoordenao do Ministrio da Indstria, Comrcio eTurismo (MICT), o PBQP caracterizou-se peloordenamento e aglutinao de projetos de abrangnciageral e setorial, sob orientao estratgica nica,executados descentralizadamente nos diferentes nveis
por vrios agentes econmicos, com uma vigorosaatuao empresarial voltada para a qualidade e
produtividade [PBQP, 1990].
Aps uma segunda fase (1996-1998) e uma
terceira fase (1998-2002) [PBQP, 1996 e PBQP, 1998], oPBQP foi descontinuado em 2003; mas dois subcomitssetoriais bem sucedidos mantiveram-se em atividade: oPBQP Software e o PBQP da Construo Civil. Desdeento, o PBQP Software passou a ser coordenado peloMinistrio da Cincia e Tecnologia, por intermdio daSecretariadePolticadeInformtica(MCT/SEPIN).
A incorporao de novas organizaes, a cadaano, vem permitindo uma evoluo extremamente
positiva ao PBQP Software, ao criar um rico espao dediscusso, propcio ao atingimento dos objetivosdefinidos quanto disseminao e estmulo adoo denormas, mtodos, tcnicas e ferramentas da qualidadee daEngenharia de Software, na busca da melhoria daqualidade dos processos, produtos e servios de software
brasileiros.
Conforme o modelo do PBQP, foram definidasestratgias e aes setoriais no PBQP Software e, paraimplementao, cada uma das sete categorias ouestratgias ramifica-seem projetos anuais.
Anualmente, o PBQP Software realiza uma chamada deprojetos que concorrem ao Prmio Dorgival BrandoJnior da Qualidade e Produtividade em Software, naqual instituies com projetos voltados para a melhoria daqualidade e produtividade do software brasileiro, em setecategorias ou estratgias (1. Conscientizao eMotivao, 2. Mtodos de Gesto, 3. Recursos Humanos,4. Servios Tecnolgicos, 5. Articulao Institucional, 6.Tecnologia de Software, e 7. Marketing de Software),
podem submeter tantos projetos quanto desejarem paraparticipar.
Ao longo de seus 13 ciclos anuais, foramsubmetidos 982projetos (vide Figura 1), apresentadosporrepresentantes de suas entidades coordenadoras duranteos Encontros da Qualidade e Produtividade em Software(EQPS) realizados periodicamente nas diferentes regiesdo Pas, em um total de 57 EQPS realizados at agora emtodasasregiesdopas.
Considerando todas as Chamadas de Projetos(1994-2006), a maior concentrao dos projetos aceitos
2.1. Os Ciclos Anuais de Projetos do PBQPSoftware
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ocorreu em duas categorias ou estratgias do PBQPSoftware: Mtodos de Gesto (37%) e Tecnologia deSoftware (24%), seguidas por Conscientizao eMotivao (16%), Servios Tecnolgicos (10%),Recursos Humanos (8%), Marketing de Software (3%) eArticulaoInstitucional(2%).
O Prmio Dorgival Brando Jnior daQualidade e Produtividade em Software vem sendoconcedido desde 1995, anualmente, ao Projeto do PBQPSoftware melhor realizado no ano anterior, que se destaca
pela inovao, relevncia, impacto e abrangncia.
At o momento, com o encerramento doprocesso de avaliao do Ciclo 2005, ocorrido noWorkshop da Qualidade e Produtividade em Software
(WQPS Braslia), em27 a 28de abril de2006,o Prmiojcontemplou 35 projetos e mais sete destaques,envolvendo 64 coordenaes exercidas por 36 diferentes
profissionais em 25 instituies distintas.
Nesta edio da Revista ProQual it i ,apresentamos artigos elaborados pelos coordenadores dosoito projetos concludos em 2005 melhor avaliados, apsas vrias etapas de trabalho por partede uma Comisso deAvaliao composta por 26 avaliadores de instituiesdiversas.
Por ocasio deste WQPS, foi efetivada ainda aetapa de submisso ao Ciclo 2006 do PBQPSoftware com
a anlise de 139 projetos submetidos e seleo de 103projetos candidatos ao prximo Prmio. No Ciclo 2006 doPBQP Software, a distribuio regional modificou-sesubstancialmente em relao srie histrica registrada aregioNorteodestaquecom30%dosprojetosaceitosaolado do Sudeste com 28%; seguidas das regies Nordestee Sul empatadas com 15% cada, e da regio Centro-oestecom12%.
A qualidade nas empresas de software vem sendo medida
e acompanhada no Brasil a partir de pesquisas amostrais
diretas realizadas a cada dois anos desde 1993 a PesquisaQualidade e Produtividade no Setor de SoftwareBrasileiro, sob a conduo do MCT/SEPIN, no mbito doPBQPSoftware.
Contando com uma base de dados nacionaisoriunda de 2.696 formulrios vlidos nas seis pesquisas jrealizadas, um conjunto amplo e abrangente deindicadores permite acompanhar a evoluo do setorquanto gesto pela qualidade planejamento estratgico,sistemas da qualidade e certificao, qualidade dos
processos e dos produtos de software, gesto de pessoas erelacionamento com os clientes, de modo a reforar aesdos vrios agentes interessados.
Considerando-se um nvel de confiabilidade de95% sobre os resultados das pesquisas e uma populaoanual estimada em 2500 empresas ativas, os errosmximos alcanados com as amostras obtidas oscilaramentre 3,5% e 5,5%, permitindo comparaes histricas eanlisedetendncias.
Do conjunto disponvel, alguns indicadoresforamselecionadosparaapresentaonesteartigo.
Os resultados obtidos nas pesquisas diretas realizadasrevelam um crescente aumento nos nveis deconhecimento e adoo de normas e modelos apropriados definio, avaliao ou melhoria dos processos de
software das organizaes, indicando tendncia demelhoria contnua na evoluo dos indicadores de gesto
pela qualidade nas empresas de software no Brasil, queprocuram atender exigncias cada vez maiores de clienteseusurios.
O nvel de conhecimento do CMM -, modelo para avaliao da maturidade
dos processos de software de uma organizao e paraidentificao das prticas-chave que so requeridas paraaumentar a maturidade desses processos, em 2005 foi de90%, percentual com crescimento mais significativo noincio dos ltimos dez anos quando mais que triplicou
passando de 14% em 1995 para 47% em 1999 e, emseguida,75%em2001.
O CMMI -, criado em 2001 como uma integrao e
evoluo de trs modelos: SW-CMM -, SECM-EIA 731 -
e IPD-CMM - IntegratedProduct Development CMM e questionado pela primeiravez na Pesquisa 2005, apresentou um nvel deconhecimentopoucoinferioraodoCMM(88%).
Embora inferiores aos nveis do CMM e CMMI,osresultadosalcanadosem1999(43%)eem2001(67%)
Figura 1 - Nmero de Projetos porCiclo
2.2. O Trabalho de Pesquisa da Qualidade eProdutividadenoSetordeSoftware
2.2.1.AQualidadedos Processos de Software
Capability
Maturity Model
Capability Maturity Model
Integration
Capability
Maturity Model for Software System
Engineering Capability Model
142
103
75
82
68
103
86
2437 42
57
84 79
1994 95 96 97 98 99 2000 01 02 03 04 05 2006
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para conhecimento da Norma ISO/IEC 12207:Information technology - Software life cycle processforam significativamente superiores ao obtido na primeiramedio deste indicador em 1997 (25%), tendo mais quetriplicado para alcanar 81% em 2005. Aprovada em1995, esta norma est publicada no Brasil como NBRISO/IEC 12207:Tecnologia da informao - Processos dociclo de vida do software, e estabelece uma estruturacomum para os processos de ciclo de vida de software,com terminologia bem definida, cobrindo desde aconcepo at a retirada do software do mercado econsiste dos processos para aquisio e fornecimento de
produtos e servios de software. H 2 emendas a estanorma aAmd1: 2002e aAmd 2:2004.
Quanto norma internacional para avaliao deprocessos ISO/IEC 15504:
, desenvolvida juntamente com oprojeto SPICE -
, aps ter iniciado o perodoanalisado com percentuais sempre inferiores ao da NormaISO/IEC 12207, tambm foram apurados ganhoshistricos significativos de 18% em 1997 para 31% em1999e 61% em2001, alcanando79% em2005.
Esta evoluo quanto ao conhecimento e uso dosmodelos e normas elencados neste artigo corresponde aresultados que podem ser exibidos graficamente comosegue(Tabela1):
Information technology -
Process assessment
Software Process Improvement and
Capability dEtermination
86
71
53
25
10
1995 2005200119991997
%
75
57
33
19
2005200119991997
%
82
69
39
21
2005200119991997
%
Modelo CMMCapability Maturity Model
Norma NBR ISO/IEC 12207Processos do Ciclo de Vida de
Software
Norma ISO/IEC 15504Avaliao de Processo
Tabela 1. de desconhecimento de modelos e normas relacionados qualidade dosprocessos de software - Brasil, 1995-2005
Tabela 2. Percentuais de conhecimento e uso de modelos e normas relacionadosqualidade dos processos de software Brasil, 2005
MODELOS E NORMAS Comea a usarUsasistematicamente
No conheceConhece, mas nousa
Modelo CMM 12,57,4 10,070,1
Modelo CMMI 18,06,4 12,363,3
Norma NBR ISO/IEC 12207 10,25,7 19,165,0
Norma ISO/IEC 15504 6,61,4 20,971,1
Base 488
A Tabela 2 permite ainda comparar os resultadosnacionais maisatualizados.
Tambm, vem crescendo o nmero de empresasno Brasil com avaliao CMM/CMMI, em todos osnveis. Um fato novo e relevante que a adoo doModelo MPS est acelerando no Brasil, em decorrnciados resultados iniciais do programa mobilizador MPS.BR
que so muito expressivos. Entretanto, como asavaliaes MA-MPS em empresas no Brasil comearamemsetembrode2005,oModeloMPSeasavaliaesMA-MPSnoaparecemnas pesquisasrealizadas atagora.
Criado em dezembro de 2003, o programa paraMelhoria de Processo do Software Brasileiro (MPS.BR) coordenado pela Associao para Promoo da
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Excelncia do Software Brasileiro (SOFTEX), contandocom apoio do Ministrio da Cincia e Tecnologia (MCT),da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e doBancoInteramericanodeDesenvolvimento(BID).
O MPS.BR tem trs componentes: Modelo deReferncia MR-MPS, Mtodo de Avaliao MA-MPS eModelo de Negcio MN-MPS. O Modelo de RefernciaMR-MPS : aderente Norma Internacional ISO/IEC12207; compatvel com o Modelo CMMI; baseado nasmelhores prticas de Engenharia de Software; e adequado realidade das empresas brasileiras. O Mtodo deAvaliao MA-MPS baseado na Norma InternacionalISO/IEC 15504 [Weber, 2005]. Para mais informaessobre o Programa MPS.BR e avaliaes MA-MPS jrealizadasconsulte www.softex.br/mpsbr.
Em 2005, as mtricas primitivas utilizadas noBrasil para medir a qualidade dos processos de softwareforam: (i) pontos por caso de uso ( ),adotada por 19% das empresas, uma variao especficados pontos por funo para medio da funcionalidadecontida em casos de uso; (ii) pontos por funo (
), adotada por 16%, baseia-se na medio do valordas funes executadas pelos programas e mantida por
- IFPUG,suportada no pas por
- IFPUG; (iii) linhas de cdigo (LOC), adotada por13%, foi a mtrica mais aplicada no passado quando o
cdigo era dominante nas estimativas de custo; e (iv)pontos por funo cheios ( ), adotadapor 4%, baseia-se nas funcionalidades entregues aousurio, possuindo viso de usurio mais abrangente queasoutrasmtricas.
Quanto a normas da qualidade dos produtos de software,em1997,26%dasempresasconheciamaNormaISO/IEC9126 -
e a Norma ISO/IEC 12119 -
, sendo que 7% as utilizavamsistematicamente ou estavam comeando a us-las. Em1999, o percentual de conhecimento da ISO/IEC 9126elevou-separa36%edaISO/IEC12119para32%.
O grfico da Figura 2 mostra que os resultadospara o ano de 2005 quanto ao conhecimento de normas daqualidade dos produtos continuam menos favorveis doqueosrelativosqualidadedosprocessos.
A NBR ISO/IEC 9126-1: Engenharia desoftware Qualidade de produto Parte 1: Modelo dequalidade, verso brasileira que substituiu a norma NBR13596, uma parte da NBR ISO/IEC 9126 que descreve
um modelo de qualidade do produto de software,
composto de duas partes: a) qualidade interna e qualidadeexternaeb)qualidadeemuso.
A norma NBR ISO/IEC 12119: Tecnologia deinformao Pacotes de software Testes e requisitos dequalidade estabelece os requisitos de qualidade para
pacotes de software e instrues de como testar um pacotede software com relao aos requisitos estabelecidos,enquanto a NBR ISO/IEC 14598: Tecnologia deinformao Avaliao de produto de software temdefinidas suas seis partes, desde uma viso geral,introdutria s demais: Planejamento e gesto, Processo
para desenvolvedores, Processo para adquirentes,Processo para avaliadores e Documentaode mdulos deavaliao.
Diagnsticos mais completos integram quatro edies dolivro Qualidade e Produtividade em Software 4 edio[Weber, 2001] e resultados vm sendo amplamentedivulgados pelo MCT/SEPIN utilizando sua pgina naInternet ou em verses impressas prprias [MCT, 1996;MCT, 1998; MCT, 2000; e MCT, 2002], que totalizam 31mil exemplares de publicao distribudos gratuitamenteat o momento. Artigos tm sido submetidos emdiferentes fruns e palestras vm sendo proferidas sobre otemaemdiversoseventosdentroeforadoPas.
H, ainda, publicao editada pelo MCT/SEPINem sua 3 edio, especfica sobre o PBQP Software[MCT, 2003a; MCT, 2003b; e MCT, 2004], apresentandorelato a respeito das atividades desenvolvidas e resultadosalcanados,desdesuaconcepo.
Em maro de 2001, o artigo Evoluo daQualidade no Setor de Software Brasileiro: QuatroBinios Medindo e Acompanhando Indicadores deGesto foi escolhido como o melhor artigo de lngua
portuguesa submetido ao QUATIC'2001 - 4 Encontropara a Qualidade nas Tecnologias de Informao eComunicaes, evento internacional realizado em Lisboa,Portugal [Nascimento, 2001].
use case points
function
points
International Function Point Users Group
Brazilian Function Point Users
Group
full function points
Information technology - Software quality
caracteristics and metrics
Information technology - Software packages - Quality
requirements and testing
2.2.2.AQualidadedosProdutosde Software
2.2.3.ADivulgaodosResultados
Figura 2 - Conhecimento das Normasde Qualidade dos Produtos.
72%
28%
71%
29%
71%
29%
9126-1 14598 12119
No conheceConhece
72%
28%
71%
29%
71%
29%
9126-1 14598 12119
No conheceConhece
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Para obter informaes detalhadas sobre o PBQPSoftware, conhecer na ntegra essas publicaes econtedos relacionados ao tema, percorram as diversasopes disponveis a partir da seleo do item PBQPS of tw ar e n a o p o d e M en u S of t wa re e mhttp://www.mct.gov.br/sepin.
Este artigo apresentou uma viso geral do PBQPSoftware, resumindo os resultados dos ciclos anuais deProjetos do PBQP Software e o Prmio DorgivalBrando Jnior da Qualidade e Produtividade emSoftware. Tambm, resumiu o trabalho de Pesquisa daQualidade e Produtividade em Software, realizado peloMCT/SEPIN, com destaque para a qualidade dos
processos de software, a qualidade dos produtos desoftwareeadivulgaodosresultados.
Composto por voluntrios interessados namelhoria da qualidade e produtividade em software, umacontribuio fundamental do PBQP Software nestes seus13 anos de existncia tem sido a forte interao entrerepresentantes do Governo,Academia e Indstria visandoatingir padres internacionais de Qualidade eProdutividade no Setor de Software no Brasil. Muito j foifeito; mas, certamente, ainda h muito a fazer na busca
permanente da melhoria contnua.
Dorgival Brando Jnior, falecido prematuramente em 17de abril de 1995, foi o mentor da criao do PBQPSoftware e um dos organizadores da primeira edio dolivro Qualidade e Produtividade em Software Termo deReferncia do Subprograma Setorial da Qualidade eProdutividade em Software, do Programa Brasileiro daQualidade e Produtividade [Weber, 1994]. Ele lembrado como um criativo Engenheiro da Qualidade, umvisionrio formulador de Polticas Pblicas, um brasileirohonrado e o pai da Qualidade em Informtica no Brasil.Em sua homenagem, desde 1995, vem sendo concedido o
Prmio Dorgival Brando Jnior da Qualidade eProdutividade em Software ao Projeto do PBQPSoftwaremelhorrealizadonoanoanterior.
[MCT, 1996] MCT/SEPIN. Qualidade no Setor deSoftware Brasileiro: 1995. Braslia-DF, Brasil,1996.
[MCT, 1998] MCT/SEPIN. Qualidade no Setor deSoftware Brasileiro: 1997. Braslia-DF, Brasil,1998.
[MCT, 2000] MCT/SEPIN. Qualidade e Produtividadeno Setor de Software Brasileiro: 1999. Braslia-DF,Brasil,2000.
[MCT, 2002] MCT/SEPIN. Qualidade e Produtividadeno Setor de Software Brasileiro: 2001. Braslia-DF,Brasil,2002.
[MCT, 2003a] MCT/SEPIN. Tecnologia da Informao:Programa Brasileiro da Qualidade e ProdutividadeemSoftware.Braslia-DF,Brasil,maiode2003.
[MCT, 2003b] M C T / S E I T E C . T e c n o l o g i a d aInformao: Programa Brasileiro da Qualidade eProdutividade em Software, 2 edio, revista eampliada. Braslia-DF, Brasil, julhode 2003.
[MCT, 2004] M C T / S E I T E C . T e c n o l o g i a d aInformao: Programa Brasileiro da Qualidade eProdutividade em Software, 3 edio, revista eampliada. Braslia-DF, Brasil, setembro de 2004.
[Nascimento, 2001] Nascimento, C. J. A Evoluo daQualidade no Setor de Software Brasileiro:
Quatro Binios Medindo e AcompanhandoIndicadores de Gesto. In: ProceedingsQUATIC'2001 - 4 Encontro para a Qualidade nasTecnologias de Informao e Comunicaes.Lisboa, Portugal, maro de 2001. Prmio de MelhorArtigoemLnguaPortuguesadoQUATIC'2001.
[PBQP, 1990] Programa Brasileiro da Qualidade eProdutividade. MICT: Braslia-DF, Brasil, 1990.
[PBQP, 1996] Programa Brasileiro da Qualidade eProdutividade. Fase 2: Projetos Estratgicos. MICT:
Braslia-DF,Brasil,1996.[PBQP, 1998] Programa Brasileiro da Qualidade e
Produtividade. Fase 3: Qualidade: Mostre, Exija,Viva. INMETROe IBQP:Braslia-DF, Brasil, 1998.
[Weber, 1994] Weber, K. C., Millet, P. B. e Brando, D. Jr.Qualidade e Produtividade em Software Termo deReferncia do Subprograma Setorial da Qualidade eProdutividade em Software, do Programa Brasileiroda Qualidade e Produtividade, 1 edio. QA&T:Braslia-DF,Brasil,1994.
3.Concluso
4. Agradecimento ( )
5.Referncias
InMemorian
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[Weber, 2001] Weber, K. C., Rocha, A. R. C. eNascimento, C. J. Qualidade e Produtividade emSoftware 4 edio. Makron Books: So Paulo-SP,2001.
[Weber, 2005] Weber, K. C., Arajo, E., Machado, C. F.M., Scalet, D., Salviano, C. F. e Rocha, A. R. C.Modelo de Referncia e Mtodo de Avaliao paraMelhoria de Processo de Software verso 1.0 (MR-MPS e MA-MPS), In: Anais do IV SimpsioBrasileiro de Qualidade de Software (SBQS 2005).Porto Alegre-RS, Brasil: junho de 2005. Prmio deMelhorArtigoTcnicodoSBQS2005.
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Desenvolvimento do Conceito sobre Fbrica de Software em Instituies deEnsino que possuem Cursos de Computao
Jos Augusto Fabri , Luiz Ricardo Begosso ,Marcelo Schneck de Paula Pessa , Mauro de Mesquita Spnola
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2 2
1
2
Fundao Educacional do Municpio de Assis - FEMA
Fundao Carlos Alberto Vanzolini - FCAV
{fabri; begosso}@ mpessoa@usp.br; mauro.spinola@poli.usp.brfemanet.com.br;
1. Objetivos e Justificativas
2.MetodologiadeExecuo
3. Resultados relevantes
Atualmente, o Brasil importa 10 vezes o que exporta emsoftware e a maioria das empresas brasileiras no
possuem um processo de desenvolvimento de softwareconfigurado e institucionalizado. Dado esses fatos, pode-se afirmar que as empresas brasileiras possuemdeficincias em relao a qualidade e produtividade nosetor de software. Uma das tentativas de sanar essadeficincia est na conscientizao dos profissionais quetrabalham e iro trabalhar no setor de software brasileiro.Para que essa conscientizao exista necessrio intervirna formao desses profissionais, fato esse que justifica aelaborao do projeto: desenvolvimento do conceitosobre fbrica de software em instituies de ensino que
possuem cursos de computao. Os principais objetivosdetalprojetoso:
Embutir o conceito sobre fbrica de software aosalunos que cursam a disciplina de Engenharia deSoftware;
Desenvolver um modelo de ensino de engenharia esoftware que prime por questes fabris como qualidadee produtividade. importante salientar que essemodelo pode ser instanciado por qualquer instituiodeensino;
Desenvolver um laboratrio de desenvolvimento desoftware, que utilize um processo fabril em suaarquitetura. Nesse laboratrio os alunos poderovisualizar na prtica os conceitos sobre fbrica de
softwareabordadosemsaladeaula.
Para realizao desse projeto, os autores utilizaram osseguintes mtodos de pesquisas:
Tal mtodo realizado, juntamente, com uma ao ou resoluo deum problema, onde os pesquisadores desempenham
papel ativo nessa resoluo. Com esse mtodo ospesquisadores procuraram desenvolver um programade ensino para a disciplina de engenharia de software,onde este primou por questes fabris como qualidade e
produtividade (programa a ser explicitado na seo 3).
Mtodo que realizateste das hipteses atravs de um experimentocontrolado, projetado de forma a produzir dadosnecessrios, podendo ser realizado em laboratrio ouno prprio campo de pesquisa. Com esse mtodo os
profess ores aplicaram o programa de ensinodesenvolvidonaprimeirafasedoprojeto.
Aconfiguraodo programa para ensinode engenharia desoftware permeado pelos conceitos de fbrica de softwarese constituiuno principal resultadodesse projeto.
O programa foi aplicado a Faculdade deTecnologia de Ourinhos (FATEC-OU) em carter
experimental em 2005. Em 2006 o programa continuar aser aplicado nessa insti tuio e tambm serimplementado junto aos alunos da Fundao EducacionaldoMunicpiodeAssis(FEMA).
Uma descrio do programa de ensino pode serverificada na Tabela1. Ao analisar tal tabela possvelverificarqueoprogramasedivideemvriasetapas:
Configurao das fbricas de softwarejunto aos alunos. Nessa etapa o professor divide a sala emfbricas (cada fbrica possui um grupo de aluno). No casoda Faculdade de Tecnologia de Ourinhos o professordividiu a salaem 4 fbricascom 5 alunoscada. Cadagrupo
recebeu a seguinte misso: fabricar e implantar umsoftware. O software a ser fabricado deve atender a umaempresa constituda legalmente. A primeira tarefa dasfbricas estabelecerem-se na internet. Cada fbrica criaum web-site que informa o nome da fbrica, e osintegrantes da mesma. Esse site ser utilizado em umaetapa futura, onde o professor pode monitorar odesempenhodoalunodeformaremota.
Viso geral da engenharia e engenhariade software. Nessa etapa os alunos recebem uma visogeral da engenharia de software. Conceitos como ciclo devida, processo de software, atividades do processo,comparao do conceito de engenharia de software com
Primeira Fase - Pesquisa-ao:
Segunda Fase - Experimental:
Etapa 1:
Etapa 2:
-
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outrasengenharias so apresentados e revisados.
Formalizao dos conceitos de
processo de software e processo fabril. Nessa etapa soapresentados aos alunos os vrios processos de softwareexistentes. Os processos incremental e orientado a reusoso discutidos com maior rigor. Esses processos norteiamo modelo fabril proposto. Conceitos genricosrelacionados configurao de uma base componentes(fator de extrema importncia para o modelo fabril)tambmsoapresentadosnessaetapa.
As etapas 1, 2 e 3 so classificadas como etapasde configurao do ambiente, pois nelas so discutidosvrios conceito inerentes a engenharia de software quealiceram o processo fabril para desenvolvimento desoftware.
Aps efetuar a configurao do ambiente oprofessor inicia com os alunos a fase de processo. Nessafase o aluno tem contato com todas atividades e tarefas
pertinentes ao processo fabril (vide Tabela 1).
Um outro resultado importante a ser relatado apublicao do seguinte artigo:
Fabri, Jos Augusto; Begosso, Luiz Carlos; Begosso, LuizRicardo. Ensino de Engenharia de SoftwareUtilizando um Ambiente Maduro Permeado pelo
Conceito de Fbrica de Software. Anais doCongresso Global de Educao em Engenharia eTecnologia.Santos-SPde13a16demarode2005.
Apresentados os principais resultados desseprojeto, a prxima seo relata as concluses obtidas comomesmo.
Esse relatrio apresentou os resultados obtidospelo projeto desenvolvimento do conceito sobre fbricade software em instituies de ensino que possuem cursosde computao. Uma das justificativas para discussosobre Fbrica de Software e Engenharia de Software no
processo de ensino e aprendizagem est relacionada aquestes de qualidade e produtividade apresentados seodeobjetivosdessetrabalho.
importante salientar para que o projeto provejaresultados necessrio um esforo do professor paraconfigurar a base de ativos de processo (templates,modelos, ferramentas utilizadas no processo) antes de
percorrer as atividades do processo junto com os alunos.
Na utilizao do ambiente alguns pontos fortesforam detectados: (1) O projeto pode ser desenvolvido
pelo professor em sala de aula utilizando os doisparadigmas, orientado a processo e orientado a objetos.(2) Algumas prticas do CMMI so, parcialmente,desenvolvidas no programa, entre elas destaca-se aGesto de Requisitos, Planejamento do Processo deSoftware e Acompanhamento e Superviso do Projeto(atividade efetuada pelo professor, fato esse discutidocom os alunos). E por fim, a idia de motivar o aluno ainserir conceitos de produtividade e qualidade nomercado.
Salienta-se que o projeto no foi completado,totalmente, restando assim configurar o laboratrio deengenharia de software destacado na seo de objetivosdessedocumento.
Adomeit, R.; Deiters, W.; Holtkamp, B.; Schulke, F.;Weber, H.; K/2R: a Kernel for the ESF SoftwareFactory Support Environment. Systems Integration,ICSI '92. Proceedings of the Second InternationalConferenceon.Pages:325-336.15-18June1992.
Basili, V. R.; Caldiera, G.; Cantone, G.; A ReferenceArchiecture for the Component Factory. ACMTransaction on Software Engineering andMethodology.Vol1.n1.pp53-80.January1992.
Etapa 3:
4. Concluses
5. RefernciasBibliogrficas
Tabela 1. Viso superficial doprograma de ensino de engenharia desoftware permeado pelo conceito de
fbrica de software
Configurao
1. Configurao daFS
3. Processo Fabril(Incremenal,Reuso)
2.VisoEng.Sw.
4 horas4 horas
ProcessoFabril
044 - Lev. Requisitos IEEE 830-1998
285 - Analise: Objetivos do Sistema;Agentes Externos; Eventos Sistmicos;Interao; Bases Tecnolgicas; Mtricas;Gerenciamento
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7 - Implementar (atividade percorrida na disciplinade Programao III)
6 - Projeto: Funcionalidades; Modelo deDados; Interao e Gerenciamento.
8 - Testar: Casos de Teste; Caixa Preta;Caixa Branca; Comparar Resultados;Teste de Aceitao;
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9 - Implantar: Bases Tecnolgicas;Configurao do Software; Terinamento
06
Total em Horas 66
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Desenvolvimento do Conceito sobre Fbrica de Software em Instituies de Ensino...
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Cusumano, Michael A. Software Factory: A HistoricalInterpretation. IEEE Software (Vol. 6, No. 2). pp.23-30. March/April1989.
Fabri, Jos Augusto; Begosso, Luiz Carlos; Begosso, LuizRicardo. Ensino de Engenharia de SoftwareUtilizando um Ambiente Maduro Permeado peloConceito de Fbrica de Software. Congresso Globalde Educao em Engenharia e Tecnologia. Santos-SPde13a16demarode2005.
Fabri, Jos Augusto; L'Errio, Alexandre; Trindade,Andr Luiz Presende; Pessoa, Marcelo S. de Paula;Spnola, Mauro Mesquita. Desenvolvimento de ummtodo de Configurao e Replicao de Fbrica de
Software tutorial apresentado na 4 Jornada Ibero-Americana de Engenharia de Software e Engenhariade Conhecimento. Madrid - Espanha. Novembro de2004.
Fabri, Jos Augusto; Trindade, Andr Luiz Presende;Begosso, Luiz Ricardo; L'Errio, Alexandre;Silveira, Fbio Luiz Fuji; Pessa Marcelo S. dePaula. Techniques for the Development of aSoftware Factory: Case CEPEIN-FEMA. ICSSEA2004 - 17th International Conference Software &Systems Engineering and their Applications. Paris
November 30 - December 3, 2004 (a).
Pressman, R. S. Software Engineering: A Practioner'sApproach, 5th edition. MacGraw-Hill InternationalEdition,2000.
Sommerville Ian. Engenharia de Software. 6 Edio.AddisonWesley, 2003.
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Estabelecendo Processos de Software em Micro e Pequenas Empresas
Christiane Gresse von Wangenheim , Srgio Weber , Jean Carlo Rossa Hauck
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2
Universidade do Vale do Itaja - UNIVALI So Jos
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
3Void CAZ Sistemas Ltda. - VOIDCAZ
gresse@univali.br; weber@inf.ufsc.br; jean@voidcaz.com.br
1.ObjetivoseJustificativa
2.MetodologiadeExecuo
Oobjetivogeraldoprojetodesenvolvereavaliar,atravsde estudos de caso, uma abordagem para estabelecimento
de processos de software em micro e pequenas empresas(MPEs). A abordagem est alinhada a modelos demelhoria e prov suporte para o diagnstico do processode software atual, anlise estratgica da situao daempresa, definio do processo, e sua implantao nocontextodeumaMPEespecfica.
A motivao para o desenvolvimento do projetosurge de uma anlise do contexto nacional do setor desoftware brasileiro, onde a grande maioria das empresasso MPEs. Como os processos de software em MPEsgeralmente so executados de modo informal,improvisado e com pouca visibilidade, a falta de
processos mais maduros em MPEs pode ser um dosfatores responsveis pelas altas taxas de mortalidade,baixa competitividade e representatividade sobre omontante dos valores arrecadados pelo setor de softwareno Brasil.
Neste contexto, a abordagem desenvolvida nesteprojeto visa auxiliar MPEs a atingirem patamares maiselevados de capacidadede seus processos, desenvolverem
produtos com maior qualidade e, assim, aumentarem suacompetitividade no mercado. O caminho proposto paraisso o estabelecimento de processos sistemticos des oftware , a l inhado a mode los de re fe rnc ia ,nacionalmente e internacionalmente reconhecidos, como,
por exemplo, CMMI-SE/SW, ISO/IEC 15504 e MPS.BR.
Aexecuodoprojetofoidivididaemtrsetapas:
O desenvolvimento da abordagem foibaseada em estudos de mtodos e tcnicas j existentesnesta rea e em experincias anteriores da prpriaequipe do projeto em estabelecimento de processos desoftware. Para isso, foi realizado um estudo daliteratura, incluindo: WEB, jornais e revistascientficas, contato direto com pesquisadores da rea,
entrevistas, participao em eventos, anlise de
experincias, etc. Adicionalmente, foram estudadas ascaractersticas tpicas de micro e pequenas empresas,tendocomobasealgumaspesquisaspublicadas.
Durante essa etapa, a abordagemfoi incrementalmente desenvolvida, buscando adapt-la e melhor-la continuamente para satisfazer asnecessidades especficas de MPEs.Sua primeira verso
baseou-se em abordagems existentes, levantadasdurante a etapa de pesquisa, e em experincias obtidasanteriormente com a execuo de trs estudos de casoem modelagemde processosde software.Esta primeiraversoda abordagemfoiefetivamente aplicada em doisnovos estudos de caso, em MPEs de Florianpolis/SC.A partir dos resultados obtidos, as experincias foramanalisadas e integradas a abordagem, buscandomelhor-la continuamente.
Para avaliar a abordagem sendodesenvolvida, foram realizados dois estudos de caso,estabelecendo processos de software em duas MPEs deFlorianpolis/SC (VOID CAZ Ltda. e Ilog tecnologiaLtda.). A avaliao da abordagem foi planejadasistematicamente, identificando as metas a serematingidas pelo estabelecimento dos processos, asquestes a serem avaliadas e, consequentemente, osdados a serem coletados. Para isso foi utilizado omtodo GQM. Durante a execuo do estudo de caso,as atividades definidas no planejamento foramexecutadas e os dados foram coletados, conforme o
plano de medio que foi estabelecido. Por ltimo, aanlise dos resultados consistiu em avaliar o quanto asmetas estabelecidas foram cumpridas e quaisexperincias foram adquiridas com a execuo doestudo de caso, buscando identificar oportunidades demelhoria . Os resultados dessa etapa foramdocumentados e serviram como subsdios de melhoria
para a etapa de desenvolvimento, retro-alimentando ociclodeaplicaodaabordagem.
Pesquisa:
Desenvolvimento:
Avaliao:
-
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3.ResultadosRelevantesO presente projeto alcanou uma srie de resultados
relevantes para o contexto acadmico e para a indstria desoftware, dentre os quaisdestaca-se:
A abordagem ASPE/MSC, cujo foco estabelecer processos de software em MPEs, foidesenvolvida e avaliada no contexto do projeto. Aabordagem documentada por meio de um guia queorienta organizaes desse porte a aplicarem-na na
prtica. Tal guia contm uma descrio detalhada dasatividades que devem ser executadas para estabelecerum processo especfico, incluindo: seu objetivo,critrios de entrada e sada, papis envolvidos,artefatosgerados e consumidos, guia de execuo da atividade,tcnicas e ferramentas adotadas, medidas a seremcoletadas, etc. Cada atividade descrita de formaadaptada para o contexto de MPEs, sendo que o guiacontm templates de documentos que auxiliam naaplicao prtica de algumas dessas atividades. O guiaest sendo disponibilizado gratuitamente no site doLaboratrio de Qualidade e Produtividade de Softwareda UNIVALI (LQPS/UNIVALI).
No contexto deste projeto, foiaperfeioado o sistema de software MEPS (ManualEletrnco de Processos de Software), que umaplicativo WEB para cadastramento de guiaseletrnicos de processos de software, capaz de
registrar: atividades, artefatos, ferramentas, critrios,mtodos/tcnicas e medidas. Alm disso, a ferramentasuporta o cadastramento de usurios, controle de
permisses, feedback dos executores do processo eacesso direto aos artefatos. O sistema de softwareMEPS tambm est sendo disponibilizado no site doLQPS/UINIVALI.
Execuo de dois estudos de caso emMPEs de software de Florianpolis/SC, onde foramestabelecidos os principais processos das empresasenvolvidas e capacitado colaboradores na aplicao da
abordagem ASPE/MSC e na rea de estabelecimentode processo. Desta forma, tambm foi transferido comsucesso a abordagem para estas empresas capacitandoos responsveis na rea de melhoria de processo nasempresas participantes.Alm disso, os estudos de casogeraram dados qualitativos e quantitativos, bem comoexperincias prticas da aplicao da abordagem esobre estabelecimento de processos de software emMPEs.
VON WANGENHEIM, C. G.; WEBER, S.; HAUCK,
J.C.; TRENTIN, G. Experiences on Establishing
Software Processes in Small Companies. Journal ofInformation and Software Technology. Aprovado
para publicao.
WEBER, S.; HAUCK, J.C.; VON WANGENHEIM, C.G. Estabelecendo processos de software em Micro ePequenas Empresas. In: Revista
Tecnologia da Informao (RTInfo). Edio especial comos melhores trabalhos de 2005. (Aprovado para
publicao)
WEBER, S.; HAUCK, J.C.; VON WANGENHEIM, C.G. Estabelecendo processos de software em Micro ePequenas Empresas. In: IV Simpsio Brasileiro de
Qualidade de Software, PortoAlegre,2005.
W E BE R , S . ; V O N WA N GE N HE I M, C . G.Documentao da abordagem ASPE/MSC e seusTemplates. Relatrio Tcnico. Em andamentoLaboratrio de Qualidade e Produtividade deSoftware(LQPS),2005.
WEBER, S. ASPE/MSC: uma abordagem paraestabelecimento de processos de software em microe pequenas empresas . Dissertao de Mestrado.PPGCC/UFSC.Florianpolis, nov. 2005.
H A UC K , J e a n C a rl o R . ; G R ES S E V O NWANGENHEIM, Christiane. Modelando oProcesso de Software em uma Pequena Empresa - OCaso VOID CAZ. VI Simpsio Internacional deMelhoria de Processo de Software - SIMPROS2004,SoPaulo,Brazil,2004.
H A UC K , J e a n C a rl o R . ; G R ES S E V O NWANGENHEIM. MEPS - Um Guia Eletrnico deModelos de Processos. IV Congresso Brasileiro deComputao,Itaja,2004.
No contexto do projeto foram capacitados vriospe squi sa do re s do LQ PS /UNI VALI na rea deestabelecimento de processo, incluindo: 2 doutores, 2graduadas, 1 mestrando e 4 alunos de graduao. Almdisso, tambm foram capacitados os representantes dasempresas participantes nos estudos de caso, somandomais4pessoas.
Sergio Weber. ASPE/MSC: uma abordagem paraestabelecimento de processos de software em micro e
pequenas empresas. Dissertao de mestrado, Programa
Tecnologia:
Sistema de software:
Realizao de estudos de caso e transferncia detecnologia:
Artigosetrabalhoscientficos:
Recursos humanos capacitados:
Dissertaes e/outesesgeradas:
-
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de Ps-Graduo em Cincia da Computao daUniversidade Federal de Santa Catarina (PPGCC/UFSC),novembrode2005.
Parcerias ou programas de transferncia de tecnologiaefetuados:
A abordagem ASPE/MSC, tambm foi aplicada nosprogramas de melhoria de processo sendo realizado nocontexto do projeto Meta 1/PLATIC. Participaram desse
projeto 5 empresas de software de Florianpolis/SC,dandocontinuidadetransfernciadetecnologia.
A abordagem ASPE/MSC e o software MEPS foram
desenvolvidos para serem aplicados no contexto de microou pequenas empresas de software. A execuo dosestudos de caso fornecem uma primeira indicao de queos mesmos podem ser aplicados, de modo eficiente eefetivo, a um custo aceitvel, para o porte dessasorganizaes,gerandobenefciosemelhoriassmesmas.
Dentre os benefcios identificados na execuodos estudos de caso, destacam-se:
Melhorianoentendimentodoprocesso;
Melhoria na comunicao e na interao entre osexecutores do processo, pois todos os envolvidos
passaram a entender o processo e as responsabilidades
de cada um. Alm disso, houve um nivelamento daterminologiaedosconceitosutilizados;
Melhoria na estimativa dos valores de venda dosprodutos desenvolvidos, derivado da disponibilidadeexplicita das atividades e seus respectivos esforostpicosnomodelodeprocesso;
Considervel melhoria na preciso das estimativas deesforo e prazo para os projetos de desenvolvimentos
posteriores implantao do modelo de processodefinido;
Aumento da satisfao do cliente, derivado da melhoriada comunicao dos resultados e da transparncia na
execuodos processos;A abordagem ASPE/MSC se mostrou uma
tecnologia importante na melhoria dos processos desoftware das empresas envolvidas nos estudos de caso,contribuindo para a melhoria da capacidade dos mesmose, consequentemente, impactando positivamente namelhoria da qualidade e da produtividade. Os dadoscoletados durante os estudos de caso, tambm mostramque a abordagem pode ser aplicada a um custo aceitvel
para a realidade de empresas de pequeno porte, gerandouma srie de benefcios, mesmo considerando sualimitaes, especialmente em termos de recursos
(financeiros e humanos).
Alm disto, uma das principais contribuies daabordagem a descrio detalhada de como aplic-la na
prtica, buscando satisfazer os seguintes requisitos:
Possibilitar a transferncia de conhecimento na rea deestabelecimentodeprocessosparaaorganizao;
Considerar as principais normas e modelos dereferncia em qualidade (ISO/IEC 15504, CMMI eMPSBR);
Suportar todo o estabelecimento de processos,incluindo a definio e a implantao, e, buscandointegrar a aplicao da abordagem com as metas de
negcioemelhoriadaorganizao;Gerar resultados rpidos e poder ser aplicado de formaincremental;
Estabelecer diferentes tipos de processos e poderadapt-losquando necessrio.
O projeto oferece uma soluo adaptada s empresas depequeno porte para melhorar de forma efetiva e eficienteseus processos de software. Comparando a abordagemASPE/MSC com outras existentes, ela oferece suporteexplcito para sua aplicao, executada de formaiterativaeincrementaleestfortementeligadasmetasdenegcio e de melhoria da organizao. Isso facilita suautilizao, pois gera resultados mais rpidos, pode serexecutado de forma incremental e os primeiros processosestabelecidos so voltados para atender s prioridadesmais emergenciais.
Como trabalhos futuros estamos propondo umaconsolidao mais ampla da abordagem ASPE/MSCatravs da execuo de novos estudos de caso e,consequentemente, sua evoluo.
[HAUC04a] HAUCK, J. C. R.; VON WANGENHEIM,C. G. Modelando o Processo de Software em umaPequena Empresa - O Caso VOID CAZ. VISimpsio Internacional de Melhoria de Processo deSoftware-SIMPROS2004,SoPaulo,Brazil,2004.
[HAUC04B] HAUCK, J. C. R.; VON WANGENHEIM,C. G.. MEPS - Um Guia Eletrnico de Modelos deProcessos. IV Congresso Brasileiro de Computao,Itaja,2004.
4. Aplicabilidade dos resultados eprincipais impactos
5. Caractersticas Inovadoras
6.ConclusoePerspectivasFuturas
7. RefernciasBibliogrficas
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[LQPS05] Laboratrio de Qualidade e Produtividade deS o f t w a r e L Q P S . D i s p o n v e l e m :. Acesso em: 31 out.2005.
[ M CT 0 1] M IN IS T RI O D A C I NC IA ETECNOLOGIA. Qualidade e Produtividade noSetor de Software Brasileiro: Resultados daP e s q u i s a 2 0 0 1 . D i s p o n v e l e m :http://www.mct.gov.br/Temas/info/Dsi/Quali2001/Public2001.htmAcessoem:28fev.2004.
[ M CT 0 5] M IN IS T RI O D A C I NC IA ETECNOLOGIA. Qualidade do setor de SoftwareBrasileiro 2005. Publicao eletrnica [mensagem
p e s s o a l ] . M e n s a g e m r e c e b i d a p o r em 14 out.2005.
[SEBRA05] SERVIO BRASILEIRO DE APOIO SMICRO E PEQUENAS EMPRESAS. BoletimEstatstico de Micro e Pequenas Empresas.ObservatrioSebrae,1Semestrede2005.
[WEBE05a] WEBER, S.; HAUCK, J.C.; VONWANGENHEIM, C. G. Estabelecendo processos desoftware em Micro e Pequenas Empresas. In: IVSimpsio Brasileiro de Qualidade de Software,PortoAlegre,2005.
[WEBE05b] WEBER, S.; VON WANGENHEIM, C.G.Documentao da abordagem ASPE/MSC e seusTemplates. Relatrio Tcnico. Em andamentoLaboratrio de Qualidade e Produtividade deSoftware(LQPS),2005.
[WEBE05c] WEBER, S. ASPE/MSC: uma abordagempara estabelecimento de processos de software emmicro e pequenas empresas . Dissertao deMestrado.PPGCC/UFSC.Florianpolis,nov.2005.
[WEBE06a] VON WANGENHEIM, C. G.; WEBER, S.;HAUCK, J.C.; TRENTIN, G. Experiences onEstablishing Software Processes in SmallCompanies. Journal of Information and SoftwareTechnology. (Aprovadopara publicao)
[WEBE06b] WEBER, S.; HAUCK, J.C.; VONWANGENHEIM, C. G. Estabelecendo processos desoftware em Micro e Pequenas Empresas. In:Revista Tecnologia da Informao (RTInfo). Edioespecial com os melhores trabalhos de 2005.(Aprovadopara publicao)
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Ferramenta para Gesto da Produtividade e Qualidade de Software - GAS
Ana Patrcia Silveira ViottiSpress Informtica S/A - SPRESS
anapaty@spress.com.br
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1. Objetivos e Justificativa
2.MetodologiadeExecuo
A Spress Informtica est sediada na cidade de BeloHorizonte (MG) e iniciou suas atividades em 1970. Aempresa que atua como software house est inserida emum ambiente de mercado extremamente competitivo e emconstante mutao, sendo fundamental para ela oferecer
produtos de alta qualidade; prover inovao contnua nos
seus sistemas; adaptar-se prontamente s mudanas;responder rpida e apropriadamente s oportunidades.Para isso precisava ter um processo de software efetivo,que possibilitasse desenvolver novos aplicativos eexecutar projetos de melhoria dos aplicativos jexistentes. Tudo isso dentro do prazo previsto, de acordocom o custo previamente orado e com padres dequalidade e funcionalidade satisfatrios. Mantendo aindaodesafiodeserumaempresaboaparasetrabalhar,buscouconferir tambm estabilidade e condies de trabalho
prazerosas para seus funcionrios. Com esses objetivos, aSpress integrou um grupo de 7 empresas no projetoRumo ao CMM com a Fumsoft (Sociedade Mineira deSoftware), em setembro de 2002. Esse projeto teve porobjetivo ajudar as empresas a implantar as prticas donvel 2 do SW-CMM atravs de treinamentos econsultoriaexterna.
Para apoiar a organizao em seus esforos demelhoria contnua da qualidade de seus processos dedesenvolvimento de software,a Spresscriou outro projeto
paralelo para o desenvolvimento de uma ferramentagerencial, j que o uso de ferramentas especializadas
possibilitaria uma maior eficcia na gesto de projetos eapoiaria a garantia da qualidade dosprocessos de software
propostos.
Na etapa inicial do projeto de melhoria a Spress j contavacom alguns procedimentos internos e com algumas
poucas funcionalidades em uma ferramenta prpria comoregistro de requisitos, reunies e controle bsico detarefas. A estratgia (baseada na abordagem IDEAL -SEI/CMU) foi definir ciclos para a realizao do conjuntodeatividadesdemelhoria.
Cada ciclo era iniciado com o levantamento dosprocessos j existentes, e medida que cada processo eraentendido e documentado, eram realizadas avaliaes do
mesmo em relao aos pontos fortes e oportunidades demelhoria. A proposta de melhoria, uma vez aprovada, eraavaliada em relao a ferramenta e eram identificadas asimplementaes e/ou customizaes necessrias paragarantir aderncia ao processo. Em seguida, eramapresentados o processo e a alterao da ferramenta atodososmembrosdaequipe.
Aferramenta, denominada GAS, foi sendo assimdesenvolvida em mdulos para atender os processosexistentes no desenvolvimento de software. Algunsdessesprocessos e mdulos sodetalhados a seguir.
A possibilita que osrequisitos tcnicos e no-tcnicos sejam documentados,revisados e aprovados antes de serem alocados a um
projeto. Os requisitos, traduzidos em Ordens de Servio(O.S.), podem ser desdobrados, criando uma relao deorigem e desdobramento e podem ser associados como
pr- req uisi to pa ra exe cu o . Um a mat ri z derastreabilidade criada automaticamente entre osrequisitosdoprojeto.
O realizado atravs deestimativas de tamanho, da definio das atividades deforma analtica e estruturada,da identificao do caminhocrtico para execuo dessas atividades, e da definiodasdatas de entrega das diversas fases do projeto (marco ou
).
Para cada um dos participantes do projeto deveser definido o papel e suas responsabilidades, para emseguida registrar a alocao desse recursos por perodocom validao automtica do tempo disponvel,
permitindo assim o controle de participao desse recursoemvriosprojetos.
A partir de uma srie de fatores de calibragem eprodutividade, possibilita ainda a gerao de sugestes deestimativas de esforo.A estimativa de tamanho baseadano nmero ciclomtico calculado automaticamente para oitem de configurao a ser alterado e impacto da alteraodefinido (baseado em pontos de funo). J a estimativade esforo calculada com base no tamanho a
produtividade do responsvel pela tarefa. Para garantir acomunicao efetiva entre os participantes dos projetos, aferramenta envia aviso automtico dos compromissos do
projeto, faz convocao automtica das reunies, envianotificaes de mudanas (como por exemplo alterao
gerncia de requisitos
planejamento
milestone
versus
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em marcos, de participantes, etc) e de liberaes evalidaodeprodutos.
Permite o registro de horas gastas e completudedas atividades possibilitando o
. Esse acompanhamento dirio e on-line, permitindo consultar a dedicao diria emdia porparticipante, o realizadodirio e acumuladopor
participante, o esforo pendente e indicao automtica deatrasos, apontandoas diferenas de esforo e tamanho.
A tem como base um cadastro
de riscos comuns que contm a atribuio deresponsabilidade por papel, a identificao de possveisimpactos em projetos e da probabilidade de ocorrncia,alm de sugesto de aes de contingncia e mitigao
para o risco. Os riscos de um projeto so identificados,podendo ser utilizado para isso o cadastro de riscos
comuns. Um risco do projeto contm a atribuio deresponsabilidade por participante do projeto, aidentificao de impactos no projeto, aes decontingncia e mitigao propostas, e registro dasocorrnciasdasaesdemitigao.
Uma vez identificados os riscos, eles passam aser gerenciados e controlados atravs do registro dosdesvios ocorridos. Para um desvio possvel fazer aassociao ao requisito, o que permite uma apurao doimpacto em termos de esforo, tamanho e custo. Alm
disso, um responsvel e a data de previso de soluo dodesvio deve ser estabelecida, sendo o mesmo controladoatoregistrodadatadesoluo.
Uma anlise geral dos riscos permite apurar oimpacto em termos de esforo, tamanho e custo total no
projeto.
acompanhamento emonitoramento do projeto
gerncia de riscos
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A realizada considerado-seas estimativas e realizao dos seguintes itens decomposio de custo: desenvolvimento, despesas deviagem, despesas extras e . O custo dedesenvolvimento de um projeto calculado atravs datcnica de estimativa . Aps a aprovao dos
planos do projeto, feita uma estimativa de custo atravsdo clculo do custo de cada tarefa prevista, multiplicando-se o custo horrio real do responsvel pela tarefa (valor dosalrio hora do funcionrio) pelo esforo previsto(nmero de horas previstas). O custo de desenvolvimento obtido depois que os custos de cada um dos recursoshumanos so acumulados para o projeto e acrescidos doscustos referentes encargos sociais. O controle dasalteraes do custo realizada atravs da gerao da
de custos previstos e realizados.Alm disso, essapermite o detalhamento desses custos por tarefa e
apuraodemtricas.
A (CM) obtidainicialmente atravs do registro na ferramenta do Plano deCM que define o grupo de CM do projeto, estabelece e
permite o acompanhamento de marcos ( ) dasatividades desse grupo, identificao das ferramentas
utilizadas no projeto, identificao dos itens deconfigurao (entregues a cliente e sob gesto deconfigurao), identificao de recursos de hardware, etc.As atividades de CM tambm so traduzidas atravs deOS que contm o registro de como essas atividades seroexecutadas e acompanhadas. A ferramenta gera de formaautomtica3 diferentestiposde .Soelas:
Requisitos: O.S. alocadas ao projeto, com suasestimativas de esforo e tamanho. O controle feitoatravs do registro histrico das O.S. (alterao,incluso e excluso de requisito, associao a desvios,etc).
Itens de Configurao: controlada pela ferramentaatravs da interface automtica com uma ferramenta'free'decontroledeversoquemantmorepositrio.
Produtos de Trabalho Entregues a Cliente: itens deconfigurao disponibilizados ao centro de testes. Ohistricomantidoporprojeto.
A ferramenta permite ainda o registro deauditorias de CM e das no-conformidades encontradas,sendo possvel uma acompanhamento das mesmas at asua soluo.
gerncia de custos
gerncia de configurao
overhead
Bottom-up
baselinebaseline
milestones
baselines
Um r epositrio d e contm t odos ostreinamento da organizao e a necessidade desses eoutros treinamentos especficos podem ser identificada
para um determinado projeto.
A (QA) tambm obtidaatravs do registro na ferramenta do Plano de QA quedefine o grupo de QA do projeto, estabelece e permite oacompanhamento de marcos das atividadesdesse grupo. As atividades de QA tambm so traduzidasatravs de O.S. que contm o registro de como essasatividades sero executadas e acompanhadas. Da mesma
forma, permite o registro de auditorias de QA, que nessecaso contm ainda a definio, execuo e visualizaodos e das no-conformidades encontradas,sendopossvelumacompanhamentodasmesmasatasuasoluo.
Foi criado um repositrio de medies e aprpria ferramenta fornece automaticamente uma srie demtricas tanto de processos quanto de projetos.Finalmente, foi desenvolvido um processo de
que permite o cadastro dos ativos da organizao:documentos, processos, subprocessos, fluxos, etc.
treinamentos
garantia da qualidade
gerncia deativos
(milestones)
CheckList,
Ferramenta para Gesto da Produtividade e Qualidade de Software - GAS
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3.Resultadosrelevantes
Caractersticas Inovadoras
Obtenodonvel2doSW-CMM
ArtigosPublicadosePalestras
Aplicabilidade dos resultados e principaisimpactos
O resultado mais importante foi a obteno do nvel 2 doSW-CMM em abril de 2005 (a Spress foi a nica empresadogrupode7empresasnoprojetoRumoaoCMMcomaFumsoft a atingir a meta proposta inicialmente). Nocenrio nacional, a Spress foi a 1 empresa de BeloHorizonte e 2 empresa mineira (sendo a 1 softwarehouse)aobterumnveldematuridade.
A utilizao de uma ferramenta GAS alm de daro suporte implantao do modelo acelerou o processo deavaliao, que estavaprevisto para 6 dias e terminou em 5.Outro ponto importante que, mesmo depois do esforoinicial de implantao dos novos processos, sua adernciatende a ser persistente na empresa atravs da ferramentaGAS.
.
A ferramenta GAS poder ser comercializadapara quaisquer organizaes, pblicas ou privadas, quetrabalhem com projetos de desenvolvimento de software,
e que estejam preocupadas com a qualidade do produtofinalecomaprodutividadedesuaequipe.
Artigo Tcnico do SEI (Software EngeneeringInstitute), ou SEI Technical Report para oInternational Research Workshop for ProcessImprovement in Small Settings (
).
Artigo e apresentao de palestras no I EncontroAnual de Gerenciamento de Projetos realizado em
Belo Horizonte, MG, nos dias 24 e 25 de novembro de2005:
UmaFerramentaparaGerenciamentodeProjetos
Um caso de sucesso no uso de prticas degerenciamentodeprojetosemumProjetodeMelhoria.
Apresentao da palestra "Certificao CMMI naSpress Informtica" na 4 Conferncia da Borlandrealizado em So Paulo, SP, de 17 a 19 de novembro de2005.
O desenvolvimento de sistemas , notoriamente,dependente da qualidade dos processos utilizados, e
particularmente do gerenciamento dos projetos desoftware. O GAS envolve todo o ambiente dedesenvolvimento proporcionando ao gerente umacompanhamento efetivo do andamento dos projetos.Dessa forma, eventuais intervenes para adequarrecursos e ajustar projetos tornam o trabalho do gerentemuito mais eficiente e aumentam as chances deconformidade em todos os aspectos de prazo, custo,
funcionalidade, etc. O uso intensivo de uma ferramentacomo o GAS traria todos esses benefcios para asempresas municipais,do pas,enfimaos cidados.
No incio de 2003, aps realizao de uma pesquisa demercado para aquisio de uma ferramenta para apoiar aempresa no esforo de melhoria, identificamos queteramos que adquirir no uma, mas vrias ferramentasimportadas e isso representaria um alto valor deinvestimento.
Produto resultante do projeto disponibilizadopara o mercado
sub misso e
aprovao realizados em 2005 - publicao prevista
para 31 de janeiro de 2006 no site do SEI
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Ferramenta para Gesto da Produtividade e Qualidade de Software - GAS
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Mesmo assim, no encontramos nenhuma queintegrasse as diversas disciplinas de forma a atender snossas necessidades.
Hoje, a ferramenta GAS a nica no mercadobrasileiro que rene de forma integrada as melhoresprticas dos modelos de qualidade existentes. Comoexemplo, podemos citar a integrao entre as prticas degerncia de requisitos e as de gesto de projetos. E por seruma ferramenta gerencial , o GAS garante umacomunicao efetiva entre os envolvidos no projeto
proporcionando um ambiente de trabalho estvel, otimizao re-aproveitamento de artefatos (entradas e sadas)minimizando o retrabalho, evita o excesso de relatrios,
planilhas e anlises gerenciais, alm de garantir eficinciademonitorao,avaliaoecontroledosprojetos.
A no utilizao de uma ferramenta torna o processo desoftware amador e altamente dependente do estilodos gerentes dos projetos e demais envolvidos. Na Spress,a ferramenta GAS proporcionou um controle efetivo de
prazos e custos dos projetos de software, resultou em umg a nh o r ea l d e p ro d ut i vi da de d a e qu i pe d edesenvolvimento e reduo de defeitos e finalmente, emais importante, uma melhoria de qualidade reportada
pelos clientes.
A Spress j iniciou o projeto de melhoria paramigrao para o CMMI e obteno do nvel 3 dematuridade e tem como objetivo continuar realizandoesses ciclos at atingir o nvel 5 de maturidade. Nesses
projetos de melhoria a ferramenta ser aprimorada enovos processosserocriados para atender as necessidadedeadernciaaomodeloeaoseunegcio.
Heldman,Kim Gerncia de Projetos. Rio de Janeiro:Elsevier,2003.429p.
Project ManagementInstitute,Four Campus Boulevard,AGuide to the Project Management Body ofKnowledge (PMBOK Guide) 2000 Edition, NewtonSquare,PA19073-3299USA
Software Engineering Institute, Carnegie MellonUniversity The Capability Maturity Model:g u id e li n es f o r i m pr o v in g t h e s o ft w ar e
process.,1995.441p.
integrada
4.ConclusoePerspectivasFuturas
5.RefernciasBibliogrficas
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PRO2PI: Perfis de Capacidade de Processo para Melhoria de Processo
Clnio F. Salviano , Mario Jino
1 2
1
2
Centro de Pesquisas Renato Archer - CenPRA
Universidade Estadual de Campinas/ Faculdade de Engenharia Eltrica e de Computao
clenio.salviano@cenpra.gov.br; jino@fee.unicamp.br
1. Objetivos e Justificativa
2.Metodologiadeexecuo
3. Resultados relevantes
Este projeto foi submetido ao Programa Brasileiro daQualidade e Produtividade em Software (PBQPSoftware)
para o ciclo 2005, classificado na categoria ServiosTecnolgicose identificado comoprojeto [4.07].
O objetivo deste projeto foi consolidar umametodologia para orientar a melhoria de processo desoftware, tendo como referncia um ou mais modelos decapacidade de processo, orientado pelo conceito de Perfilde Capacidade de Processo (PCP). Esta metodologia vemsendo desenvolvida e aplicada nos ltimos 6 anos erecentemente denominada de PRO2PI, baseado no nomeem ingls
, que corresponde a Perfil de Capacidade deProcesso para Melhoria de Processo. Os modelos decapacidade de processo utilizados nas aplicaes temsido, entre outros, ISO/IEC 15504- 5, SW-CMM, CMMI-SE/SWeMR-MPS.
Como o desenvolvimento de PRO2PI foiiniciado em 1999, descrito a seguir o estado dosresultados no final de 2004 e o trabalho desenvolvido em2005. No final de 2004, PRO2PI estava caracterizadocomo uma abordagem composta por quatro elementos
bsicos: um conjunto de oito propriedades, ummetamodelo, um ciclo de melhoria e um conjunto demedies. As fases iniciais do ciclo de melhoria estavamd et al ha da s e m u m m t od o p ar a o fi ci na s d eestabelecimento de PRO2PI, denominado de PRO2PI-WORK, baseado no nome em ingls:
. As verses correntestinham sido utilizadas em projetos de melhoria de
processo. Em 2005, as atividades do projeto PRO2PI,denominadas de Consolidao de PRO2PI podem serorganizadas em trs atividades:
1. Consolidao da descrio de PRO2PI como uma tesededoutorado;
2. Utilizao e evoluoda mtodoPRO2PI-WORK; e
3. Anlises e utilizaes dos outros elementos dePRO2PI.
A motivao para este projeto foi viabilizar autilizao da melhoria de processo de software em micro e
pequenas empresas de software, em qualquer regio do
pas, principalmente fora dos grandes centros, com uminvestimento, tanto de recursos financeiros quanto derecursos humanos, compatveis, e com resultados emcurtoprazo.
A metodologia utilizada para o desenvolvimento dePRO2PI em geral, e para as atividades de 2005 em
particular baseada principalmente na abordagemIndstria-como-laboratrio [Potts1993].
Para pesquisas em engenharia de software, Pottsdefende a abordagem Indstria-como-laboratrio
( ) como uma melhor alternativaque a tradicional Pesquisa-depois-transfere ().
Potts argumenta que aps 25 anos de engenhariade software, a pesquisa em engenharia de software temfalhado em influenciar as prticas industriais e a qualidadedo software resultante. Na abordagem Indstria-como-laboratrio, as idias para pesquisa so baseadas em
problemas prticos, e so refinadas em estudos de casoscontnuos e incrementais. Com isto, os domnios de
pesquisa e aplicao tendem a convergir, e a transfernciade tecnologia e o processo de avaliaoso realizados nos
estgiosiniciaisdoprogramadepesquisa.
Um primeiro resultado a consolidao da descrio dePRO2PI, incluindo a descrio do mtodo PRO2PI-WORK, realizada no ano de 2005, como uma tese dedoutorado finalizada no final de 2005 e defendida (eaprovada) em 3/3/2005 na FEEC/UNICAMP [Salviano2006].
PRO2PI-WORK um mtodo para micro epequenas organizaes intensivas em software, comprocessos de baixa capacidade, que queiram iniciar um
ciclo de melhoria o mais rpido possvel, investindo
Process Capability Profile to Process
Improvement
PRO2P I
Establishement Workshop Method
industry-as-laboratoryresearch-
then-transfer
1
1Na sigla PRO2PI o 2 representa a repetio de PRO (
) e tambm o termo (para) como corruptela do
ingls ' ', e o PI representa PRO2PI deve ser
pronunciado como pr tru pai.
PROcess
Capability PROfile to
two Process Improvement.
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poucos recursos e com resultados de curto prazo. Em geralPRO2PI-WORK pode ser realizadoem 5 dias de trabalho,orienta melhorias que podem serrealizadas pelos prpriosmembros da organizao, com resultados em cerca de 4 a6 meses. A estratgia identificar melhorias importantes
para a organizao, que possam ser realizadas com seusprprios recursos humanos e tenham resultados a curtoprazo.
O mtodo PRO2PI-WORK ilustrado na Figura1 e descrito como um processo,na notao ETVX [Radiceet Phillips 1988] em termos de propsito, critrio paraincio, entradas, tarefas ou fases, critrio para trmino,sadas e atores. Esta descrio complementada comconsideraes sobre medies e relao dos artefatos
produzidos ou utilizados no processo.
O propsito do processo PRO2PI-WORK estabelecer um perfil de capacidade de processo comoindutor de um ciclo de melhoria de processo (PRO2PI).Este propsito desdobrado nos seguintes objetivosespecficos:
Capacitar membros da organizao em fundamentosdaengenharia de processo e de modelos relevantes decapacidade de processo, o Consolidar informaes
relevantessobre a organizao,
Consolidar objetivosde negcio para a melhoria,
DefinirumPRO2PI,Entender os processos atuais em relao ao PRO2PIdefinido,
Consolidar uma representao em alto nvel dosprocessos atuais,
DefinirorientaesparaatingirPRO2PI,e
Reforar motivao para melhoria de processo.
Um segundo resultado foi a utilizao dePRO2PI em diversos projetos, por diferentes pessoas, emvrias regies do pas. Em 2005, houveram utilizaes,
por exemplo, em Iju (RS), Lavras (MG), Ipatinga (MG),Piracicaba (SP), Goinia (GO), Rondonpolis (MT),
Campo Grande (MS), Manaus (AM) e outras cidades forados grandes centros, alm de utilizaes nos grandescentros como por exemplo So Paulo (SP), Campinas(SP), Rio de Janeiro (RJ) e Braslia (DF). A Tabela 1relaciona uma sntese das utilizaes de PRO2PI, comidentificao os tipos de utilizaes, a quantidade de
projetos, e a quantidade de utilizaes, nos perodos de1999-2004eem2005.
Figura 1. Grfico do percentual de horas investido em cada atividade.
PRO2PI-CYCLE como processo (em ETVX)
Entradas:A01-AcordoTrabA02-PlanoTrab
A03-AcordoConf
Sadas:A04-RelatPRO2PIA05-RelatAvalTrab
Propsito:Realizar um ciclo de melhoria de processo orientado por um perfil
de capacidade de processo (PRO2PI)
Atores:Especialista, Patrocinador, Contato, Multiplicadores, Dirigentes,Gerentes, Tcnicos e Outros
Fases:inicia ciclo de melhoriaavalia prticas corrente
planeja aes de melhoriarealiza aes de melhoria
prepara institucionalizaoda melhoria
institucionaliza a melhoria
Verificao:acompanhamento
do projeto
Critriopara Incio:AcordoTrab
assinado,indicandodeciso e
comprometimentopara a melhoria
Critriopara
Trmino:Organizaomelhorada
Uma variao do mtodo PRO2PI-WORK podeser utilizado tambm para cursos de ps-graduao emmelhoria de processo de software, com em mdia 40horas-aula, com uma viso construtivista do aprendizado,na linha defendida, entre outros, por Freire [1996, p.25].Em 2005, esta variao de PRO2PI-WORK foi utilizada
em sete cursos, com um total de 184 alunos, com um
estabelecimento de PRO2PI para incio de um ciclo demelhoria de processo em 105 empresas. Nestasutilizaes de PRO2PI foram utilizadas reas de processoe processos dos modelos SW-CMM, CMMI-SE/SW,ISO/IEC 15504-5 e MR-MPS. A Tabela 2 relaciona essas7experincias.
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Como resumo dos resultados obtidos, foramproduzidos em 2005:
1. Um mtodo (PRO2PI-WORK) consolidado edocumentado (PRO2PI-WORK) [Salviano 2006,
captulo6].2. Sete artigos publicados, com utilizaes diretas ou
indiretas de PRO2PI: [Bernardo 2005], [de Petri et al.2005] , [Salv ia no e Ts ukumo 2005] , [vonWangenheim et al. 2005a], [von Wangenheim et al.2005b], [von Wangenheim et al. 2006a] e [vonWangenheimetal.2006b].
3. Sete monografias de ps-graduao (especializao)em melhoria de processo de software, realizadas,defendidas e aprovadas em 2005: [Almeida 2005],[Campos 2005], [Cavalcante e Costa 2005], [Faria2005], [Ferreira 2005], [Miranda 2005] e [Tomi
2005].
4. Cento e oitenta e quatro alunos capacitados com umaintroduoaPRO2PIecomelaboraodeumtotaldecento e cinco trabalhos prticos de utilizao, em
disciplinasde ps-graduao.5. Vrios outras apresentaes e cursos sobre PRO2PI,
de 2 a 10 horas, incluindo curso de 4 horas em Lavras(MG) com cerca de 80 alunos, curso de 10 horas emMaring (PR) com 20 alunos, tutorial de 4 horas emSo Paulo com cerca de 70 alunos e palestra em BeloHorizontecomcercade80pessoas.
Dois trabalhos, [Bernardo 2005] e [Faria 2005],foram desenvolvidos sem a participao do autor dePRO2PI, mas com ambos utilizaram PRO2PI, ostrabalhosforamincludosnestalista.
Tabela 1. Resumo das duraes das etapas por nvel
MelhoriadeProcessodeSoftwareemumaEmpresaE1 31 00
Caracterstica e perodo da utilizao
#Usos#Projetos #Usos#Projetos
Perodo 1999-2004 Perodo 2005
MelhoriadeProcessodeSoftwareemumaEmpresaE2 11 00
Estabelecimento de perfil de capacidade de processo paramelhoriadeprocesso
96 33
TOTAL 8214 11716
Projeto 15504MPE 51 00
Melhoriadeprocessodesoftwareemgruposdeempresas 41 41
Hierarquia de perfis de capacidade de processo para
domnios especficos
11 55
Utilizaes de PRO2PI-WORK em cursos de melhoria deprocesso
593 1057
Tabela 2. Experincia com PRO2PI-WORK e trabalhos gerados
Horas Aula #Alunos #TrabalhosVersoId Curso Meses/Ano
40 h.a. (P) 11 4V0.2E04 QDS NPS 15504 02-05/2005
24 (p) 27 10V0.3E10 ES CMMI15504 10-11/2005
36 (d) e 4 (p) 22 17V0.3E09 CMMI-MPSBR 10-11/2005
36 (d) e 4 (p) 27 20V0.2E05 MPS 15504CMMI 04-05/2005
36 (d) e 4 (p) 42 32V0.3E08 MPS 15504CMMI 10-11/2005
12 (p) 24 9V0.2E07 Modelos SJT T2 02-06/2005
12 (p) 31 13V0.2E06 Modelos SJT T1 05-06/2005
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4. Aplicabilidade dos resultados eprincipais impactos
5.Caractersticasinovadoras
6.Conclusoeperspectivasfuturas
7.Referncias
Conforme indicado pela sua utilizao em 2005, PRO2PIem geral e PRO2PI-WORK em particular aplicvel nasmicro e pequenas empresas de software, incluindoempresas foras dos grandes centros e com poucoinvestimento. O impacto principal o auxlio a estasmicroe pequenas empresas.
A principal caracterstica inovadora uma inverso emrelao aos mtodos tradicionais de melhoria de processode software baseadas em nveis de maturidade fixos dosmodelos estagiados: Ao invs de utilizar uma referncia
fixa para a melhoria (no caso os nveis de maturidade) eento determinar a quantidade de investimento necessriopara a empresa atingir este nvel de maturidade, comPRO2PI a empresa primeiro identifica seus objetivosestratgicos, sua capacidade de investimento e suanecessidade de resultados (a curto, mdio ou longo prazo)e ento identifica quais reas de processo ela deve utilizarcomo referncia para a melhoria, de tal forma que isto sejavivel.
O trabalho est sendo evoludo e tem sido utilizado em
outras empresas nestes primeiros meses de 2006. Vriaspesquisas esto sendo realizadas como continuao edesdobramentodasidiasdePRO2PI.
[Almeida 2005] Roner Cludio de Oliveira Almeida,Avaliao e Melhoria de Processos Essenciais deuma micro-empresa baseada na ISO/IEC 15504,Monografia de concluso do curso de Ps-Graduao Latu Senso em Melhoria de Processo deSoftware da Universidade Federal de Lavras UFLA,
2005.[Bernardo 2005] Claudio Bernardo, APS-FINAN Um
mtodo baseado no SPICE para avaliao deprocesso de software de instituies financeiras, emAnais do SIMPROS 2005: Stimo SimpsioInternacional de Melhoria de Processo de Software( p u b l i c a d o e m C D , d i s p o n v e l e mwww.simpros.com.br), So Paulo, SP, 21-23/11/2005,12pginas,2005.
[Campos 2005] Christina Aparecida R. Campos, Pojeto'Software+ Rumo ao CMMI Nvel 2' Um Relato
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[Chrissis et al. 2003] Mary Beth Chrissis, Mike Konradand Sandy Shrum, CMMI: Guidelines for ProcessIntegration and Product Improvement, Addison-Wesley PubCo, 2003.
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PRO2PI: Perfis de Capacidade de Processo para Melhoria de Processo
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Residncia em Software
Augusto Cezar Alves Sampaio , Jose Mrio Lima
1, 2 3
1
2
3
Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Qualiti Software Processes - QUALITI
Motorola Industrial Ltda. - MOTOROLA
acas@cin.ufpe.br; augusto@qualiti.com; jose.lima@motorola.com
1. Objetivos e justificativas
2.Metodologiadeexecuo:
O Programa de Residncia em Software no Estado dePernambuco iniciou em fevereiro de 2002 com o objetivodetreinarealocarresidentesemfbricasdesoftware.
Inicialmente, este empreendimento almejacontribuir com a iniciativa do Governo do Estado, nocontexto do Porto Digital, de construo de condies dedesenvolvimento sustentvel, local e regional, com baseem inovao e tecnologia, de modo a consolidar a posiode Pernambuco como principal plo de negcios detecnologias da informao e comunicao (TIC) do
Norte-Nordeste. A mdio prazo, o objetivo escalar oprograma para todo o Pas.
O programa segue a filosofia da to consolidadaResidncia Mdica: na Residncia em Software, o papeldos hospitais desempenhadopelas fbricas de software euma instituio de ensino (tipicamente uma universidade)oferece a formao terica. Tanto o Governo quanto ainiciativa privada podem atuar como patrocinadores. Nocaso de apoio do governo, o programa se encaixa, porexemplo, em linhas de financiamento como a Lei deInformticaeFundosSetoriais.
O programa est inserido no contexto da Polticade Software do Ministrio da Cincia e Tecnologia(MCT),aqualestabeleceasseguintespremissasbsicas:
Parceria com universidades e empresas locais einternacionais;
Melhoriadaqualidadeemprocessoeproduto;
Reduodocustooperacional;
Melhorqualificaodosrecursoshumanos.
Omodelopropostopodeserutilizadotantocomouma formao complementar(e especializada) a cursosdegraduao em Computao e reas afins, quanto parareciclar profissionais de mercado nas novas tecnologias,conceitos e paradigmas da Engenharia de Software ououtros ramos da Computao. O modelo de curso tambm interessante do ponto de vista econmico, pois osresidentes so financiados com bolsas de estudos, a umcustorelativamente baixo, considerando que os residentes
atuam como fora produtiva j durante a realizao do
prprio programa.
O escopo deste projeto submetido ao PBQPSoftware a implantao e consolidao do modelo
proposto, atravs de vrios pilotos realizados em
Pernambuco. Neste sentido, consideramos que o projetoest concludo. O Programa, em si, tornou-se umaatividade de operao contnua, graas aos resultadosobtidos durante o processo de implantao econsolidao.
O modelo de residncia (Figura 1) engloba a participaosintonizada de vrios atores: formadores de capitalhumano (tipicamente universidades), patrocinadores(governo e iniciativa privada), unidade de residncia(entidade que opera o programa, podendo ser umauniversidade ou empresa de formao de recursoshumanos, responsvel pela formao terica, orientao eacompanhamento dos residentes nas fbricas), fbricas desoftware (que recebem os residentes, com processos dedesenvolvimento de software e projetos reais nos quais osresidentesiro participar)e os prprios residentes.
O ciclo do residente, durante a realizao doprograma, pode ser sumarizado pelas etapas apresentadasna Figura 2. Aps um processo de seleo baseado emanlise curricular e entrevistas, o residente engajado,simultaneamente, em formao terica (na unidade deresidncia) e prtica intensiva (na fbrica de software).
Durante todo o perodo, o residente tambm responsvelpela elaborao de uma monografia: tipicamente umrelato crtico do perodo de residncia incluindo aimplementao de uma ferramenta, uma melhoria de
processo ou de produto da organizao.A formao objetoda residncia pode variar de acordo com as necessidadesespecficas; o perodo de residncia pode tambm variarde 6 a 12 meses.Durante todo o perodo, os residentes socontinuamente supervisionados e avaliados. No final, asmonografias so avaliadas durante um quesimboliza a concluso do processo. Ento, os residentesesto prontos para exercer uma atividade profissional no
mercado.
workshop
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7/25/2019 Qualidade Na Produo de Sof Tware
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ProQualiti - Qualidade na Produo de Software
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De forma semelhante ao residente, as fbricaspassam por um processo de seleo (uma anlise se estoprontas para receber os residentes, considerando seusprocessos internos e projetos disponveis para osresidentes) e de avaliao contnua (verificao se a
atuao do residente, na fbrica, est coerente com osprincpios do programa). Em uma possvel implantaodo programa em escala nacional, pode-se considerar,ainda, a seleo e avaliao da prpria unidade deresidncia,quedeveestaraptaaoperaroprograma.
Formadoresde
Capital
Humano
Unidade deRes
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