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TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DA VIDA ECONÓMICA Nº 1342, DE 16 ABRIL DE 2010, E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

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tecnologias de informação

ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DA VIDA ECONÓMICA nº 1342, de 16 abril de 2010,E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

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Fernando Miranda, product manager para a área de Industry Standard Servers da HP Portugal

Virtualização está hoje mais madura,estável e evoluída

Vida Económica – Quais os grandes desafios que a área de virtualização hoje apresenta?

Fernando Miranda – A virtualização que despoletou ver-dadeiramente após o fenómeno do ano 2000 está hoje mais madura, estável e evoluída, o que permitiu que evoluísse para outras áreas para além da área computacional ao nível de ser-vidores.

Hoje podemos observar que a virtualização está já muito presente ao nível de aplicações, posto de trabalho, armaze-namento e também na área mais em foco no momento, as redes.

A virtualização representa por si um investimento prático e com um rápido retorno de investimento na direcção da ma-ximização de recursos de hardware e redução de consumos energéticos. Apesar destas indesmentíveis evidências, este veí-culo de redução de custos de aquisição/exploração poderá em simultâneo implicar maiores gastos operacionais, podendo contribuir para aumentar um problema, em vez de o resol-ver.

A escalada da virtualização e da respectiva aplicação nas variadas áreas que actualmente tem oferece ganhos rápidos mas necessita de um sistema de gestão adequado e eficiente como base de contínua evolução e crescimento, e aqui reside o maior desafio da virtualização, crescer sem introduzir com-plexidade no Centro de Dados, reduzindo custos nas respec-tivas áreas operacionais.

VE – Qual a estratégia da HP para esta área?FM – A estratégia da HP é mais holística, designa-se por

“Converged Infrastructure”, onde a virtualização ocupa um lugar de destaque.

Esta estratégia de infra-estrutura convergente enquadra-se na exploração do que de melhor as TI oferecem actualmente, para permitir aos nossos clientes uma gestão ágil, simples e eficiente do Centro de Dados, associados sempre aos menores custos de aquisição e operação.

Tal estratégia só é possível graças à maturação e amplitude que as tecnologias de virtualiação permitem actualmente, ou seja, sistemas de gestão únicos e integrados com as tecnologias de virtualização; virtualização de servidores, armazenamento e redes, sem esquecer a monitorização inteligente e adaptável do consumo energético e arrefecimento do centro de dados.

A HP possui um produto que consubstancia toda a sua estratégia, o HP BladeSystem Matrix. O Matrix é composto por equipamentos standard de indústria que a HP comer-cializa há vários anos, donde se destacam os servidores Bla-deSystem, o armazenamento Enterprise Virtual Array – EVA, tecnologia Virtual Connect - FlexFabric de virtualização de portas de rede Ethernet e Fiber Channel unidos por um sof-tware de gestão inteligente e integrado com as tecnologias de virtualização já expostas.

O objectivo é simples e poderoso: permitir aos nossos clien-tes não somente um cenário de “Cloud Computing” ou de simples virtualização de componentes, mas sim entregar TI no seu todo como um serviço. Existem já dois sistemas HP BladeSystem Matrix a funcionar em Portugal.

VE – Na virtualização, qual é o cliente-tipo da HP?

FM – As necessidades de negócio ou a dimensão do cliente podem contribuir para um perfil de cliente típico para cená-rios de virtualização.

Em detalhe, clientes que possuam custos elevados a nível das portas e equipamentos de rede, cujos servidores se meçam às dezenas, cujo armazenamento se situe nos Tera Bytes, ou cujo centro de dados esteja no limite de espaço ou circuitos energéticos ou ainda cuja equipa de administração do centro de dados seja escassa quando comparada com toda a infra-estrutura, então estaremos perante um perfil de cliente ideal para soluções de virtualização, que possibilitam maximizar os seus recursos humanos e físicos sustentados por menores cus-tos de aquisição e operação.

Estes são os casos mais evidentes, contudo, temos presen-te que clientes de menor dimensão onde especializações de negócio nos levem a soluções mais específicas, são também clientes a ter em conta.

Virtualização é aposta ganha

VE – Numa altura em que as empresas são pressio-nadas à redução de custos, as soluções de virtualização “ganham terreno”?

FM – Sem dúvida, a virtualização é uma aposta ganha logo à partida. As actuais e sempre crescentes capacidades ao nível dos componentes de hardware permitem aos nossos clientes uma capacidade computacional, de armazenamento e comu-nicação verdadeiramente extraordinária.

A constante adopção da virtualização permitiu contrariar o anterior modelo onde tínhamos uma aplicação por servidor.

Segundo a IDC, num espaço de três anos o número de ser-vidores virtuais (que se estima em 2009 ser em igual numero que os servidores físicos), representa o dobro dos servidores físicos. 70 milhões.

Perante isto, a evidência é que as soluções de virtualização não só ganhem terreno como assumem destacada liderança e, como se pode ver, em movimento crescente desde há alguns anos.

VE – A virtualização, a par de “cloud computing”, foi citada como uma das principais prioridades do momento no estudo da Gartner 2010 CIO Survey. Portugal já “ade-riu” a esta tendência?

FM – Portugal tem por hábito ser inovador e pioneiro em termos de Tecnologias de Informação, com inúmeras provas

dadas. Em relação à virtualização, sustentado por aquilo que já foi referido, está já fortemente implantada no nosso País.

Quanto a “Cloud Computing”, restam poucas dúvidas de que é este o caminho a seguir, todavia, em Portugal assim como nos restantes países, a adopção desta via tecnológica está ainda numa fase embrionária, com excepção dos Núcleos Científicos e Pólos Universitários.

Contudo, a HP tem um objectivo mais amplo e ambicioso, o de oferecer as TI “as a service”, onde o “Cloud Computing” é apenas uma componente.

Infra-estruturas de TI têm de potenciar crescimento

VE – Este projecção tem-se repercutido nos resultados obtidos por esta área de negócio?

FM – As tecnologias de virtualização têm como fundamen-to a optimização e maximização dos recursos físicos. Neste contexto, a tendência será de diminuir vendas de hardware em prol do aumento de vendas de produtos associados à vir-tualização. Como evidência, a IDC reportou para Portugal em 2009 um crescimento negativo de 20% nas vendas de servidores. Na certeza de que foi um ano de clara recessão económica, os resultados negativos que foram então obtidos não podem dissimular a tendência de estagnação de vendas de servidores.

VE – Quais as grandes questões levantadas pelos vos-sos clientes? Segurança e gestão?

FM – Os nossos clientes estão fundamentalmente preocu-pados em ter uma infra-estrutura tecnológica alinhada com o seu negócio e que potencie crescimento. As necessidades de fazer mais com orçamentos cada vez mais reduzidos, conjuga-do com a constante evolução tecnológica, induzem a que os nossos clientes estejam preocupados fundamentalmente em fazer mais com menos.

Mais capacidade de computação com menos servidores fí-sicos, mais capacidade de armazenamento com menos arrays de armazenamento, mais portas de rede ou FC com menos equipamentos activos, mais equipamentos no centro de da-dos no mesmo espaço e com os mesmos circuitos eléctricos, maior capacidade de administração de equipamentos com menos meios humanos. A HP tem capacidade de endereçar todos estes temas, sectorialmente ou como um todo.

SUSANA MARVÃ[email protected]

sexta-feira, 16 Abril de 2010 TecnologIas de InformaçãoII

A redução de custos de aquisição por via de consoli-dação de servidores é, porventura o maior e mais antigo argumento das tecnologias de virtualização, disse à “Vida Económica” Fernando Miranda.

Mas, com o evoluir dos tempos, a virtualização possibi-lita também reduzir consumos energéticos, permite que o Centro de Dados possa comportar mais equipamentos, permite centralizar e reduzir custos a nível de soluções de postos de trabalho, reduzir o preço por porta de rede ou FC e, permite com as ferramentas de gestão apropriadas,

reduzir custos operacionais.“A virtualização pode, inclusive, potenciar um ‘Time to

Market’ diferenciador, independentemente da área onde o cliente possa operar. Ser o primeiro é, muitas vezes, o factor que faz a diferença no negócio dos nossos clientes, colocar um produto no mercado, uma solução de negócio ou de comércio electrónico. A HP é líder de mercado em tecnologias de informação e virtualização, e é esta expe-riencia e liderança que queremos proporcionar também aos nossos clientes”.

os benefícIos ImpuTados à VIrTualIzação

A redução de custos de aquisição por via de consolidação de servidores é porventura o maior e mais antigo argumento das tecnologias de virtualização, disse à “Vida Económica” Fernando Miranda, product manager para a área de Industry Standard Servers da HP Portugal.

Mas, com o evoluir dos tempos, a virtualização possibilita também reduzir consumos energéticos, permite que o Centro de Dados possa comportar mais equipamentos, permite centralizar e reduzir custos a nível de soluções de postos de trabalho, permite reduzir o preço por porta de rede ou FC, e com as ferramentas de gestão apropriadas, reduzir custos operacionais.

“A virtualização pode, inclusive, potenciar um ‘Time to Market’ diferenciador, independentemente da área onde o cliente possa operar”.

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Vida Económica – As empresas estão já suficientemente preparadas para lidar com as crescentes ameaças aos seus da-dos?

Manuel Castelo Branco – Actualmente, verifica-se entre os diversos tipos de comu-nicação social um aumento considerável no volume de informação relacionado com ameaças informáticas e as respectivas con-sequências em ambientes empresariais. Não só este aparente “alarmismo” é proporcio-nado pelo aumento real da criminalidade informática como também pela gravidade dos seus efeitos nas actividades das empre-sas, e mesmo na economia em geral. Para-lelamente, as alterações legais que têm vin-do a ser impostas por governos em todo o mundo têm contribuído para um aumento da consciencialização das empresas para a necessidade de protegerem a sua informa-ção e a dos seus clientes do crescente nível de risco que se verifica. O maior entrave é ainda algum desconhecimento que levam algumas empresas a optar por soluções do tipo gratuitas sem as necessárias garantias de sucesso e muito consumidoras de recursos. Por outro lado a pressão competitiva actual, com constantes necessidades de aumento da produtividade pelos nossos clientes, levam a Panda Security a desenvolver soluções que representam poupanças efectivas no custo total de propriedade. As soluções SaaS e Cloud são disso um bom exemplo.

VE – Têm sentido que este aumento exponencial de ataques, assim como a sua sofisticação, tem vindo a criar novas oportunidades para os fornecedores?

MCB – Não apenas oportunidades, mas principalmente novos desafios. O aumento do nível de sofisticação e do volume de ame-aças em circulação está a tornar o modelo actual de detecção, análise e desinfecção das ameaças inviável por diversos motivos. Em primeiro lugar é extremamente dispendioso e quase humanamente impossível dispor de equipas que possam analisar uma por uma todas as ameaças recebidas. Por outro lado, o facto de a maioria das ameaças terem um tempo estimado de vida de menos de 24 horas obriga as empresas a terem um tempo de resposta cada vez mais rápido. Foram es-tes pressupostos que nos levaram, na Panda Security, a desenvolver novos modelos de segurança que permitam processar de forma automática toda a informação recebida, que é neste momento de aproximadamente 60 mil novas amostras suspeitas por dia. Este sistema, que designamos por Inteligência Colectiva, representa um avanço conside-rável na capacidade de detecção dos nossos produtos ao poder receber de todos os utili-zadores Panda os novos ficheiros suspeitos,

classificá-los e gerar uma vacina automatica-mente que é disponibilizada nos servidores Panda em poucos minutos.

Investimento em SaaS vai aumentar

VE – Na visão da Panda, como se vai comportar o mercado nos próximos dois anos?

MCB – Todas as previsões apontam para um aumento considerável do investimento em soluções de software como serviço. A própria Gartner prevê aumentos de 66% só em Portugal. Apesar de ser a um menor ritmo, Portugal segue a tendência europeia em termos de investimentos em TI. O cres-cimento esperado para 2010 em termos de investimento em segurança está próximo dos 9%, num total de 54 milhões de euros, ultrapassando os 11% em 2011, correspon-dentes a cerca de 60 milhões de euros. O conceito de Cloud Computing está a tes-temunhar também uma enorme aceitação por parte das empresas em Portugal, com a duplicação das taxas de crescimento anual desde 2007, proporcionada essencialmente pela redução de custos directos e indirectos, e pela maior simplicidade em termos de utilização e implementação. A IDC estima que cerca de 9% da despesa mundial com tecnologias de informação em 2012 será re-alizada em soluções baseadas neste conceito. A nossa actual gama de soluções de segu-rança empresarial está fortemente focada neste conceito, pelo que nos encontramos perfeitamente preparados para estas grandes mudanças que ocorrerão.

VE – Quais os principais desafios que o mercado português apresenta?

MCB – Tal como os outros mercados a nível mundial, a crise económica tem provo-cado uma enorme retracção no investimen-to por parte das empresas. Sendo o nosso mercado essencialmente caracterizado por empresas de pequenas dimensões, e conse-quentemente com orçamentos limitados no que se refere ao investimento em TI, esse será o principal entrave actualmente. Outro desafio resultante destas características do nosso ambiente empresarial, está relaciona-da com a falta de especialização técnica de pessoal dedicado às TI nestas organizações. Como tal, é importante que as soluções de segurança sejam cada vez mais simples de implementar e manter, com o menor consu-mo de recursos possível. A possibilidade de estas poderem ser oferecidas como um servi-ço é actualmente uma enorme vantagem, já que permite às empresas s focarem-se na sua actividade principal e reduzirem os mon-tantes de investimento necessários. Existe

ainda uma oferta crescente de soluções em open source que são muitas vezes contem-pladas pelas empresas com orçamentos mais reduzidos, mas que não oferecem as mesmas capacidades nem níveis de eficácia e supor-te comparáveis às soluções fornecidas pelos principais fabricantes.

Empresas são osprincipais clientes Panda

VE – Actualmente, e em Portugal, qual a área de negócio que mais contribui para o volume de negócio da Panda?

MCB – As soluções de segurança destina-das ao mercado empresarial detêm o nosso maior volume de negócios, e em particular, as soluções da nova geração baseadas em software como serviço, de que são exemplos o Panda Cloud Office Protection e o Pan-da Cloud Email Protection são as que de-monstram um maior nível de crescimento, seguindo a tendência que se tem verificado no ambiente empresarial para a substituição das tradicionais soluções de software pelas últimas tecnologias baseadas em cloud com-puting.

VE – Hoje, a área de serviços repre-senta que percentagem do negócio? E quanto esperam vir a representar nos próximos dois anos?

MCB – Existem duas realidades parale-las no que se refere à prestação de serviços associados à nossa actividade de negócio. A principal é aquela que é fornecida pelos nossos parceiros de negócio aos clientes indirectos, no seguimento da revenda das nossas soluções, e que concentra perto da totalidade dos serviços de outsourcing asso-ciados aos nossos produtos. Menos de 10% nosso negócio empresarial refere-se a servi-ços fornecidos a clientes directos, entre os quais serviços de consultoria, de instalação e configuração, de suporte técnico e de for-mação. Nos próximos anos esta será certa-mente uma das áreas a desenvolver na nossa estratégia de negócio, não só em Portugal como também a nível mundial.

Ciclo de decisão de investimento variaconsoante tipo de cliente

VE – Ainda se verifica alguma apatia no ciclo de decisão do investimento por parte das empresas? Ou este ciclo já está mais curto?

MCB – O período de tempo entre o pe-dido de uma proposta e a decisão de com-pra efectiva varia muito consoante o tipo de cliente. Por norma, este ciclo é menor nos clientes actuais, que já utilizam com suces-

so os nossos produtos, estão satisfeitos com os mesmos, e quando se aproxima a altura da renovação têm muitas vezes a iniciativa de a solicitarem antecipadamente para ga-rantir que não exista uma janela de risco entre a expiração e a renovação dos licen-ciamentos. Ainda assim, entre estes clientes onde se nota um maior ciclo de decisão por parte de organizações governamentais, em resultado de concursos públicos e outros processos burocráticos. Quando falamos de angariação de novos clientes, o período de decisão é maior, justificado pela necessidade de teste e demonstração avaliação das nos-sas soluções nas infra-estruturas da empresa, de modo a possibilitar o teste em ambiente real, podendo demorar de alguns dias a vá-rias semanas.

VE – Como correu o último ano em termos de prestação financeira? O que esperam para o corrente ano?

MCB – Como se sabe, foi um ano com-plicado para qualquer empresa, devido à conjuntura económica desfavorável ao con-sumo e investimento por parte de utiliza-dores e empresas. Apesar de tudo, e talvez porque com a crise surgem novos e mais sofisticados ataques informáticos, não veri-ficámos uma quebra acentuada na aquisição de soluções de segurança informática, antes pelo contrário, testemunhámos um aumen-to da percepção e preocupação por parte dos responsáveis das empresas face aos riscos que correm. Pelo lado negativo, infelizmen-te algumas das empresas que integravam a nossa carteira de clientes não resistiram e acabaram por encerrar. Para este ano, se to-das as previsões estiverem correctas, haverá certamente um aumento da confiança por parte dos consumidores e empresas, con-tribuindo para a recuperação da economia. Esperamos em particular o crescimento do interesse em soluções empresariais baseadas no conceito de software como um serviço, e um aumento das vendas da próxima gama de consumo, pelas promissoras inovações que trará.

VE – Quais as principais linhas estra-tégicas para 2010?

MCB – Ao longo deste ano, continuare-mos a desenvolver a estratégia de oferta de produtos baseados em software como um serviço, com algumas novidades inovadoras destinadas à segurança empresarial. Em ter-mos de produtos de consumo, será lançada uma nova gama com inúmeras melhorias em termos de desempenho, novas tecnolo-gias e funcionalidades.

SUSANA MARVÃ[email protected]

tECnologIaS dE Informação IIIsexta-feira, 16 Abril de 2010

Manuel Castelo Branco, administrador da Panda Security Portugal

Orçamentos limitados em TIcondicionam segurança nas empresasO mercado português é essencialmente caracterizado por empresas de pequenas dimensões e, consequentemente, com orçamentos limitados no que se refere ao investimento em TI. Um entrave que Manuel Castelo Branco assume como um desafio. Isto a par da falta de especialização técnica de pessoal dedicado às TI nestas organizações. Como tal, é importante que as soluções de segurança sejam cada vez mais simples de implementar e manter, com o menor consumo de recursos possível. “A possibilidade de estas poderem ser oferecidas como um serviço é actualmente uma enorme vantagem já que permite às empresas s focarem-se na sua actividade principal e reduzirem os montantes de investimento necessários”, disse em entrevista à “Vida Económica”.

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Um estudo da CA revela

Recovery Management será investimento-chave para os clientes em 2010

Um estudo da CA revela que os parceiros de canal encaram de forma positiva face às perspecti-vas para este ano de investimen-tos e às oportunidades comerciais do mercado europeu de soluções de Recovery Management. Prati-camente a totalidade (94%) dos parceiros da CA antecipa que, em 2010, os investimentos nestas soluções – incluindo backup, bu-siness continuity e disaster reco-very – vão, no mínimo, ser iguais aos níveis verificados em 2009. Significativos 41% pensam que a expansão seja mais elevada do que no ano anterior.

“Data and Recovery Manage-ment continua a ser uma prio-ridade nas TI à medida que os negócios vão saindo da recessão. As companhias têm de proteger os seus ambientes TI cada vez mais complexos, e, como resul-tado dessa situação, estão agora à procura de novas formas de dar resposta a estas necessidades crescentes de protecção de da-dos. Isto representa uma enorme oportunidade de negócio para os nossos parceiros de canal pela

Europa fora”, afirma Chris Ross, vice-presidente da para a Europa, Médio Oriente, África e Ásia-Pa-cífico da Unidade de Negócios de Recovery Management e Data Modeling da CA.

Este estudo de mercado tam-bém reconhece o interesse em serviços de cloud computing e utility, no âmbito da crescente tendência de adopção do mode-lo cloud por parte das empresas. 57% dos parceiros diz que os seus clientes estão interessados em ar-mazenamento cloud ou backup-as-a-service, como opções para resolver as suas necessidades de armazenamento.

Além disso, a deduplicação de dados, um método de eliminar múltiplas cópias do mesmo dado, foi destacada como outra das for-tes oportunidades para o canal. 76% dos parceiros da CA inqui-ridos afirma que essa tecnologia é tida em grande consideração pe-los seus clientes quando estes ad-quirem uma solução de backup. Em tempos apenas ao alcance de grandes empresas, a deduplicação de dados está agora integrada em

soluções com boa relação preço/qualidade para PME, o que faz com que estas possam ter acesso às mesmas e gozar dos seus bene-fícios.

Continuidade do negócio é prioritária

O estudo de mercado mostra que as empresas de hoje em dia reconhecem que o correcto fun-cionamento das operações de TI e a protecção de dados são ele-mentos críticos para o seu suces-so. Questionados quanto ao perí-odo de tempo que os seus clientes seriam capazes de trabalhar sem acesso às suas aplicações críticas, dois terços dos parceiros da CA estimam que não seja superior a uma hora, enquanto 18% diz

que seria apenas 10 minutos. No actual ambiente económico, as empresas não podem suportar períodos de downtime, pelo que é fundamental que disponham de soluções de business continuity e disaster recovery.

“No geral, a pesquisa revela dados bastante positivos para o segmento de Recovery Manage-ment. Porque os nossos parceiros estão próximos dos temas que realmente interessam às empresas europeias, tal oferece uma boa in-dicação das tendências tecnológi-cas nesta área de mercado. Com a pressão dos custos e a recessão, muitas empresas, especialmente as de menor dimensão, abstive-ram-se anteriormente de investir na protecção dos seus dados crí-ticos. Como resultado, em algu-

mas companhias as políticas de protecção de dados e as melhores práticas foram negligenciadas”, acrescentou Ross.

“É evidente que existem al-gumas oportunidades interes-santes de receitas para o canal capitalizar. A CA tem as portas abertas da sua comunidade de parceiros a novos distribuidores de Recovery Management, e está a facilitar o seu desenvolvimento de negócio e o seu aumento de receitas com as nossas soluções. A CA possui uma tecnologia de alta e comprovada qualidade e uma posição de liderança no crescente mercado de Recovery Management, e procuramos os melhores distribuidores para au-mentar os nossos negócios con-juntos”, concluiu.

sexta-feira, 16 Abril de 2010 teCnologias de informaçãoiV

Gerir aplicações: a alavanca para o seu negócioPedro BArreirA

VieirA

Senior Manager ConsultantGlobal Business Services da

IBM Portugal

A actividade de Gestão de Aplicações (incluindo a área de “Testing” de aplicações que representa em grande medida um ter-ço dessa actividade) tem vindo progressiva-mente a ser encarada como uma actividade industrializável, passível da implementação de modelos de gestão longamente testados na indústria tradicional. Essa tendência tem conquistado a atenção das grandes empresas com departamentos de Tecnolo-gias de Informação (TI) relevantes orien-tados para a obtenção de ganhos significa-tivos de produtividade e qualidade. Essa atenção tem-se traduzido na concretização de mega-contratos de externalização de aplicações, nos quais as actividades de “tes-ting” constituem parte fundamental, com a implementação de Centros de Excelên-cia de “Testing” externalizados. Na retoma do mercado das tecnologias de informação que se começa agora a verificar na Euro-pa, a área de Gestão de Aplicações e o seu

componente “Testing”, destacam-se em 2010, com crescimentos previstos acima da média do mercado de TI.

Tomemos como exemplo o negócio re-centemente assinado entre a Companhia de Caminhos de Ferros Estatal em Fran-ça (SNCF) e a IBM, concretizado numa joint venture de 1,7 mil milhões de euros, e que envolveu a manutenção, o desenvol-vimento e a produção das aplicações.

Este negócio é apenas um entre outros assinados na Europa nos últimos meses: uma grande empresa nacional, com uma divisão de TI de grande dimensão, associa-se a uma empresa global, com o objectivo de potenciar as metodologias, as ferramen-tas, os recursos e as capacidades de apro-visionamento globais da mesma, para me-lhorar as suas operações. Não se trata de contratar mão-de-obra qualificada a bom preço, mas de adquirir um serviço de Ges-tão de Aplicações de âmbito bem definido,

a ser medido por níveis de serviço, com bo-nificações ou penalidades associadas ao seu desempenho.

Será relevante esta tendência de externa-lização das actividades de “Testing” para as grandes empresas em Portugal? A resposta é naturalmente afirmativa. Em muitas em-presas nacionais, com 300 ou mais recursos de TI, a percentagem de contratação exter-na é elevada (por vezes mais de 50%), mas o serviço em si não é externalizado, sendo os recursos externos geridos directamente pelas empresas. Apesar de as potencialidades de transformação e melhorias de produtividade e eficiência via industrialização dos serviços serem elevadas nestes casos, a capacidade de autonomia das empresas para o fazerem é limitada, devido a questões de escala e de acesso a recursos especializados.

A solução passa pela externalização in-tegral ou parcial da Gestão de Aplicações a um fornecedor com capacidade e escala

adequados, injectando na empresa as me-todologias, as ferramentas, os recursos e as capacidades chave para fazer acontecer a transformação. A área de “Testing” – pela sua transversalidade à organização – é sem-pre uma forte candidata a esta externali-zação, não só pelos benefícios directos na própria área do “Testing”, mas principal-mente pela qualidade e redução de defei-tos alcançados nos restantes processos da organização.

As vantagens da externalização de “tes-ting” não se circunscrevem, no entanto, às poupanças financeiras ou à melhoria de produtividade dos “testers” e consequente redução de subcontratados.

Saliente-se o efeito disciplinador e con-sequente aumento de produtividade e qua-lidade associados à externalização destas actividades , na medida em que alavancam verdadeiras oportunidades de transforma-ção do negócio!

• 41% prevêem um aumento de gastos em protecção e recupera-ção de dados em 2010, revelou um estudo europeu realizado junto de parceiros de CA de 17 países, incluindo Portugal

• Cerca de 60% dos inquiridos diz que os seus clientes estão inte-ressados no armazenamento cloud, ou no “backup-as-a-service”

• Três quartos afirmam que a deduplicação de dados é importante para os clientes

• Os parceiros estimam que dois terços dos seus clientes não se-riam capazes de operar mais de uma hora sem acesso a aplicações críticas

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Defi nição de políticas de segurança internas avançadasé imprescindível para manter as empresas a salvo de infecções

Como manter uma PME protegida em apenas cinco passos

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Cinco passos. Cinco simples passos podem ajudar uma peque-na e média empresa a se proteger contra todo o tipo de ameaças. Ou, pelo menos, minorar o mais possível o impacto que os ataques possam ter na organização. Em primeiro lugar, é imprescindível possuir uma solução de protecção efi caz, adequada às características da sua infra-estrutura informática e permanentemente actualizada, disse à “Vida Económica” Manuel Castelo Branco, administrador da Panda Security Portugal.

A aplicação dos regulares paco-tes de correcções dos principais fabricantes de software é algo tam-bém por vezes descurada, mas que por si só é um acréscimo impor-tante do nível de protecção numa empresa, por eliminar possíveis

vulnerabilidades no software utili-zado que permitam a infecção da rede corporativa.

Aliás, este responsável afi an-ça que a defi nição de políticas de segurança internas avançadas é imprescindível para manter as empresas a salvo de infecções pro-vocadas por comportamentos ina-propriados dos seus colaboradores, como a utilização indiscriminada de pen USB, leitores de MP3 e PDA nos recursos da empresa, e a falta de conhecimentos sufi cientes para identifi car e eliminar mensa-gens de e-mail perigosas.

Por outro lado, os responsáveis pela segurança empresarial deve-rão manter-se actualizados com notícias regulares sobre os novos métodos de infecção e ameaças que vão surgindo, de modo a ante-

cipar eventuais surtos de infecção de malware ou ataques massivos através da Internet.

Para além de tudo isto, diz Ma-nuel Castelo Branco, não basta adquirir e implementar uma solu-ção de segurança. É extremamente recomendável realizar periodica-mente análises aprofundadas a toda a rede informática.

Até porque as soluções de segu-rança mais evoluídas permitem agendar análises para se realizarem automaticamente, sem intervenção humana, e inclusivamente aprovei-tar os tempos de maior inactividade dos recursos da rede para acelerar o processo de análise e desinfecção, impedindo quebras na produtivi-dade da actividade da empresa.

A delegação da gestão da segu-rança a terceiros é também uma

possibilidade a considerar, essen-cialmente para empresas com re-cursos mais limitados que não têm possibilidades de manter pessoal especializado exclusivamente dedi-cado a essa tarefa, seja em termos fi nanceiros como de disponibilida-de de tempo. “Não podemos dei-xar de mencionar o fenómeno das redes sociais como o Facebook, o Hi5 ou o LinkedIn, que, para além das ferramentas de Instant Messa-ging, podem ser bastante úteis para alguns negócios, mas representam um enorme risco para a segurança das empresas, dado que o enorme volume de utilizadores destas redes as torna extremamente atractivas para a distribuição de malware”, explicou administrador.

Como tal, deve ser especial-mente verifi cada a necessidade de controlar o acesso e utilização des-te tipo de recursos por parte dos colaboradores em geral, tendo em conta também a possível quebra dos níveis de produtividade. Para fi nalizar, tendo em conta que mais de 90% das infecções são prove-nientes da Internet, é recomen-dável proteger o principal ponto de entrada de ameaças na rede empresarial com uma protecção de perímetro. “Actualmente na Panda, temos uma vasta oferta de appliances deste tipo, adequadas a empresas de qualquer dimensão e tipologia de rede.”

SUSANA MARVÃ[email protected]

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO Vsexta-feira, 16 Abril de 2010

http://livraria.vidaeconomica.pt

NOVIDADES EDITORIAIS

Título: Contrato de Transporte Rodoviário Nacional de MercadoriasAutor: Adalberto CostaPágs.: 224 (15,5x 23 cm) Preço:A 15

Título: Sistema de Normalização Contabilística - Teoria e PráticaAutores: João Gomes e Jorge PiresPágs: 900 (18,5 x 26 cm) Preço: 44 A

Título: Sistema de Normalização ContabilísticaAutor: Vida EconómicaPágs: 360 (21 x 29,7 cm) Preço:A 11,90

Título: Regime Juríridico do Transporte Colectivo de Crianças e de JovensAutor: Adalberto CostaPágs: 392 (15,5 x 23 cm) Preço: 18 A

Título: Colectânea de Legislação LaboralAutor: Luís Manuel Teles de Menezes LeitãoPágs.: 944 (14,8 x 21 cm) Preço:A 19

Título: Tabela Nacional de Incapacidades e Tabela Nacional de AvaliaçãoAutor: Vida Económica Págs: 264 (16 x 24 cm) Preço:A 15

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Tecnologias de informaçãopodem reduzir emissões de CO2 em 25% em 2020

A utilização intensiva das tec-nologias de informação pode reduzir a emissão anual de gases de efeito de estufa em 25% já em 2020, por comparação com os níveis de 2006. Esta é uma das principais conclusões de um estu-do conduzido pela IDC à escala global.

No estudo “Reducing Gree-nhouse Gases Through Intense Use of Information and Com-munication Technology”, a IDC conclui que é possível, até 2020, suprimir a emissão de 5,8 mil mi-lhões de toneladas de CO2 para a atmosfera. Para este cálculo, a IDC considerou o impacto, no âmbito dos países do G20, da aplicação de um conjunto de 17 tecnologias em quatro áreas de actividade – Distribuição e Ge-ração de Energia; Construção, Transportes e Indústria – que mostraram maior potencial para reduções significativas.

No estudo, a área da Energia é a que apresenta maior potencial de redução de emissões através da utilização de “redes energéticas inteligentes” (smart grids) para a total integração de fontes de energia renovável altamente dis-tribuídas.

Nos restantes sectores, estraté-gias tecnológicas de desenvolvi-mento de “edifí-cios inteligentes”, cadeias logísticas optimizadas e a gestão inteligente de máquinas in-dustriais, poderão originar poupan-ças substanciais na emissão de gases de efeito de estufa.

A própria in-dústria das TI deverá dar o seu contributo através

do aumento da eficiência energé-tica de infra-estruturas informá-ticas (como os centros de dados) e de comunicações, e de uma abordagem mais consistente às questões da reciclagem, gestão de resíduos e reaproveitamento de equipamentos existentes.

Para apresentar este estudo na Conferência IDC “Energy ICT Fórum”, estará em Lisboa no próximo dia 25 de Maio, Roberta Bigliani, IDC EMEA Research Director e co-autora do relatório, que também apresenta um Índice de Sustentabilidade que classifica as maiores potências económicas mundiais e respectivo tecido eco-nómico pela sofisticação tecnoló-gica no combate ao aquecimento global.

Este evento, que contará com a intervenção, na sessão de abertu-ra, de Carlos Zorrinho, Secretário de Estado da Energia e Inovação, deverá reunir os executivos do sector da energia para debater o papel das energias renováveis e das tecnologias de informação no actual contexto, em que a Agência Internacional de Energia projecta para 2030 um consumo global de energia 50% superior ao actual.

O Cloud Computing não será a grande prioridade das empresas para 2010, diz um estudo reali-zado pela Micro Focus entre os responsáveis de Tecnologias de grandes empresas. Os resultados demonstram que, para mais de 72% dos inquiridos, a priorida-de passa por modernizar as suas aplicações críticas e que para esta tarefa destinarão a parte mais importante dos seus orçamentos num período que vai dos próxi-mos seis meses aos dois anos. Para 40% das empresas inquiridas, esta é a prioridade mais urgente, que será tratada entre os próximos seis meses e um ano.

Apesar da sua notoriedade e da percepção de que se trata de um mercado em enorme crescimen-to, o Cloud Computing não en-tra, pelo menos neste estudo, nas previsões para este ano da maioria dos inquiridos. Assim, só 6% das empresas que participaram no es-tudo afirma que, dentro dos seus planos de modernização para este

ano, tem previsto implementar alguma solução na nuvem.

Para além disso, cerca de 54% dos inquiridos responderam que pensam mover os seus sistemas para a web e cerca de 38% utili-zaram o Windows como platafor-ma principal, uma vez realizado o processo de modernização.

O estudo assinala que, na al-tura de abordar um processo de modernização das aplicações crí-ticas, a principal prioridade dos directores de TI é a poupança de custos a longo prazo. Segue-se nas prioridades a necessidade de que esta modernização seja acompanhada pela máxima facili-dade na utilização das aplicações renovadas.

“Os orçamentos de TI mostram uma linha de crescimento plano para o ano de 2011. Esta realida-de obriga os responsáveis de TI a realizar um estudo profundo em busca da melhor opção que per-mita distribuir os seus orçamentos de forma equilibrada e maximizar

o retorno dos investimentos”, co-mentou Ken Powell, presidente Micro Focus América do Norte.

“Tendo por base tecnologias Web 2.0”, acrescenta Powell, “a modernização de aplicações per-mite às empresas melhorar os seus sistemas herdados, sem ter de substituir ou voltar a escrever as suas aplicações criticas, o que pode ser dispendioso, arriscado e moroso.” A Micro Focus oferece a experiência e o êxito da sua estrei-ta colaboração com mais de seis mil clientes, “a quem ajudámos a modernizar os seus sistemas e que comprovaram como esta mo-dernização lhes permitiu dar um passo de gigante até à próxima geração de tecnologias, sem riscos e com custos ajustados”.

O objectivo do estudo foi o de identificar os planos de trabalho e de investimento dos departamen-tos de TI, especialmente no que diz respeito à modernização de aplicações críticas e investimen-tos em novas tecnologias.

Segundo estudo da Micro Focus, entre 2010 e 2011

Poupança de custos a longo prazoé prioridade para directores de TI

sexta-feira, 16 Abril de 2010 tecnologias de informaçãoVi

Inovação é a chave para a recuperação económica

No ano 2000 iniciaram-se diversas ac-ções para transformar a União Europeia na economia do conhecimento mais compe-titiva do mundo num prazo de dez anos. Entre elas, um dos objectivos marcados foi que cada país investisse 3% do PIB em ac-tividades relacionadas com I+D+i. Entre-tanto, e chegados já a 2010, Portugal con-tinua ainda longe desta meta proposta pela União Europeia, e longe também do 1,8% proposto pelo Estado português.

O gasto português em I+D aumentou entre 2003 e 2008, passando de 0,82% do PIB gasto em inovação para 1,51%, sendo o Estado ultrapassado pelas empresas no que ao investimento em I+D diz respeito. É visível um claro crescimento na aposta em I+D, no entanto continuamos longe da média de 2,3% dos países da Organiza-ção para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.

Em 2007, a UE dedicou um total de 229.000 milhões de euros à I+D, 45% dos quais concentraram-se em dois países: Ale-manha (62.000 milhões de euros) e Fran-

ça (39.000 milhões). Precisamente agora, estes países são os que já mostram claros sinais de recuperação da crise económica, enquanto Portugal, com uma previsão de 11% de taxa de desemprego pelo FMI, parece continuar a ter um longo caminho para contornar este período de recessão.

O que aconteceu? A incidência direc-ta da inovação na melhoria da economia é cada vez mais clara. Numerosos estudos reflectem que as organizações que apostam na inovação contam com um crescimento maior e mais rápido. E quando falo de ino-vação não me refiro unicamente a produtos ou tecnologia. A inovação aplicada a novos modelos de negócio, novas metodologias de trabalho. Refiro-me a inovar no dia-a-dia das empresas, tanto desde o ponto de vista das TIC como da gestão. Segundo o relatório da Competitividade Global 2009-2010, publicado pelo “World Economic Forum”, Portugal manteve o 43º lugar, acompanhando talvez a estagnação eco-nómica global e até o retrocesso de muitas economias próximas de Portugal.

A inovação é a chave para a recupera-ção económica. O passado ensina-nos isso mesmo. Foram os grandes saltos tecnoló-gicos que criaram novos produtos, novos mercados, novas necessidades, novos clien-tes. Atribuir verbas para o I+D tem que ser visto claramente como um investimento e não como uma simples forma de gastar dinheiro. No futuro, serão as empresas inovadoras que estarão mais preparadas para encarar eventuais adversidades ou re-trocessos, pois estas têm o conhecimento, tem a visão, não promovendo uma simples cópia do que se faz ao lado. E inovar não pode ser exclusivo das empresas tecnológi-cas. Devemos ser capazes de ter a visão que inovar aumenta a capacidade competitiva real, sendo um aspecto fulcral desde a es-tratégia global, passando pelo marketing, RH, departamentos financeiros e a própria concepção de produto/serviço. A inovação é chave, mesmo nas PME que têm um im-portante papel na economia portuguesa, representando 99,6% do tecido empresa-rial, segundo dados estatísticos do INE.

O desafio para Portugal é saber aprovei-tar e valorizar este aumento de investimen-to na investigação (não podendo parar por aqui) para uma aumentar a sua produti-vidade e competitividade para responder positivamente aos mercados, de si cada vez mais competitivos, onde este aspecto será chave para o sucesso ou insucesso de uma empresa e de um país.

Se Portugal quer sair desta situação, de-vemos trabalhar em medidas para a incor-poração do conceito de inovação cada vez mais enraizado dentro da cultura empre-sarial portuguesa. Num momento de má-xima concorrência, em que os mercados e os consumidores se transformam continu-amente, as empresas devem não só adap-tar-se à mudança, mas sim adiantar-se aos concorrentes e repensar, desde o ponto de vista da inovação, até ao mínimo detalhe o seu funcionamento.

* Fontes: Global Technology Report e Relatório de Competitividade Global 2009-2010 apresentado pelo Fórum Económico Mundial

JOSe RAMón MAgARzO

Presidente Executivo de Altran Portugal

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Vida Económica – Até que ponto a crise mundial afectou os resultados de 2009 da estrutura da Software AG em Portugal?

Bruno Morais – Grande parte das empre-sas, e a Software AG não é excepção, senti-ram o impacto desta crise, nomeadamente no desinvestimento ao nível das TI. Este foi um bom momento para as empresas se preparem para a retoma, das quais vemos já sinais muito positivos. A anunciada aquisi-ção da IDS Scheer, o aumento de 18% na facturação e 21% na margem em 2009 são factos da Software AG a nível mundial que falam por si. Em Portugal, obtivemos um dos maiores crescimentos na linha de sof-tware webMethods que é a nossa área de foco.

VE – Ainda assistimos a um constante adiar da decisão do investimento?

BM – Mais do que simplesmente adiar as decisões de investimento, as empresas que-rem agora medir o retorno dos seus inves-timentos mais significativos e num período cada vez mais curto. Em alguns casos, te-mos assistido a uma diminuição do valor do investimento, existindo a preocupação de avançar para um projecto mais pequeno e departamental, com retorno mais imediato mas com grande visibilidade na organiza-ção. Esta é uma forma de provar o valor da solução à empresa e planear de forma estru-turada e justificada os futuros investimentos na mesma.

VE – Quais os principais objectivos fi-nanceiros e estratégicos para 2010?

BM – Em 2010/2011 queremos superar

a fasquia de mil milhões de euros e crescer mais de 25% na facturação. Queremos du-plicar a facturação em cada cinco a seis anos com a ajuda de aquisições estratégicas.

Este ano teremos uma especial atenção para os diferentes “stakeholders” da Sof-tware AG: para os accionistas, acabámos de anunciar o aumento de dividendos para 1,15 euros por acção; para os nossos clien-tes, a inovação e qualidade das nossas solu-ções são o nosso maior diferenciador; para os empregados e sociedade, elevámos a res-ponsabilidade social a um outro patamar e temos agora o primeiro relatório de respon-sabilidade social.

VE – Hoje, o que mais procuram as empresas nos seus investimentos em TI? Um rápido ROI? TCO? O que mais vai influenciar a compra?

BM - Temos assistido cada vez mais à ne-cessidade dos investimentos em TI apresen-tarem um ROI a curto prazo e um TCO baixo, sendo estes dois vectores financeiros fundamentais para a viabilização de um in-vestimento. O TCO tem ganho cada vez mais relevância no contexto económico ac-tual, pois existe a preocupação em avaliar a globalidade dos custos de uma solução, no-meadamente os custos de manutenção da mesma.

Tenho a convicção de que o que mais vai influenciar a compra é a qualidade dos pro-dutos, expressa pelos analistas de mercado (Gartner e Forrester, entre outros) nos seus relatórios e nas provas de valor realizadas nos clientes. A capacidade das empresas de ajudarem os seus clientes, através de dife-rentes metodologias, a calcularem o retorno

dos projectos, será certamente outro factor fundamental.

VE – De todas a vossas áreas de ne-gócio, qual acreditam ir contribuir para sustentar os resultados deste ano?

BM – Existem duas áreas que vão ter uma importante contribuição ao longo deste ano – são elas o Business Process Excellence (BPE) e a Governação SOA. O BPE porque irá permitir às organizações definir, docu-mentar, implementar e monitorizar os seus processos críticos numa óptica de melho-ria contínua. A Governação SOA, porque permitirá catalogar e gerir os activos de TI de uma empresa. Com esta informação, a reutilização passará a ser um factor de ava-liação adicional dos projectos a desenvolver. Ambas as áreas permitirão uma redução de custos significativa e uma efectiva melhoria operacional, factores aos quais as organiza-ções se encontram sensíveis.

VE – Hoje, as empresas já estão cons-cientes da necessidade de uma estrutu-rada política de TI?

BM – As organizações hoje já estão bas-tante mais sensibilizadas para a necessidade de definir uma estratégia estruturada da po-lítica de TI, daí a existência de departamen-tos de arquitecturas e estratégia dentro do seio dos SI. Estes grupos são os principais impulsionadores da Governação dos activos de TI através de disciplinas como o SOA Governance e Enterprise Architecture. Esta era uma realidade apenas em organizações de grande dimensão mas começa cada vez mais a ser adoptado como uma necessidade ao nível da estratégia de todas as empresas.

VE – Da vossa experiência, qual a área onde as empresas/clientes estão ainda desfalcadas?

BM – A área de análise, automatização e monitorização de processos e a área de go-vernação de serviços (SOA Governance) são as áreas onde temos assistido a uma maior procura.

VE – Como esperam que o mercado se desenvolva este ano?

BM – Assistimos a um bom arranque e antevemos que este será um ano onde se retomará o investimento em alguns projec-tos de grande relevância e que tinham sido adiados dada a situação económica.

Uma das prioridades das organizações irá ser a melhoria dos processos de negócio, pelo que o BPM continuará a estar na agen-da dos investimentos de TI. Vamos continu-ar a assistir à convergência das ferramentas de Business Process Management e Business Intelligence para dar lugar ao Process Intelli-gence, e trazer uma nova dimensão à gestão empresarial. Automatizar os processos não chega, é preciso saber em tempo real como é que estes estão a contribuir para os objec-tivos estratégicos da organização.

Antevemos também que as redes sociais vão finalmente chegar às empresas e por isso lançámos recentemente no Cebit o “face-book para as organizações”: o ARISalign. Neste espaço, as empresas vão poder par-tilhar informação dentro da sua empresa e com outras organizações que tenham neces-sidades semelhantes às suas.

SUSANA MARVÃ[email protected]

Bruno Morais, director-geral da Software AG Portugal

Empresas já estão sensibilizadaspara necessidade de definirestratégia estruturada de TI

Bruno Morais, director-geral da Software AG Portugal, quer colocar a empresa na “linha da frente”.

tecnologias de informação Viisexta-feira, 16 Abril de 2010

Do ponto de vista financeiro, Bruno Morais ambiciona fazer crescer a Software AG Por-tugal este ano acima do que foi definido glo-balmente e mantendo os elevados níveis de rendibilidade.“Queremos complementar as soluções im-

plementadas nos nossos actuais clientes com os novos produtos, fruto da aquisição da IDS Scheer. Queremos também conquis-tar novos clientes em diferentes sectores e divulgar a nossa solução de rede social em-presarial, ARISalign, que apesar de gratuita,

é estratégica para a Software AG”.O responsável entende que o elevado grau de especialização nas áreas de automatiza-ção de processos e governação dos serviços é um claro diferenciador a nível nacional, até porque reclama serem actualmente os líde-

res globais de Business Process Excellence “e todas as nossas soluções nesta área são classificadas como líderes pelos analistas. Temos um bom momento a todos os níveis e vamos aproveitar este facto para colocar a Software AG Portugal na linha da frente”.

software ag Portugal na linha da frente

Hoje, as organizações já estão bastante mais sensibilizadas para a necessidade de definir uma estratégia estruturada da política de TI, daí a existência de departamentos de arquitecturas e estratégia dentro do seio dos Sistemas de Informação, disse à “Vida Económica” Bruno Morais, director-geral da Software AG Portugal. E apesar de o impacto da crise se ter feito sentir, nomeadamente no desinvestimento ao nível das TI, o responsável é da opinião que este foi um bom momento para as empresas se preparem para a retoma, “das quais vemos já sinais muito positivos”.

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Capgemini implementa solução SAP para suportar o “backoffice” de uma das mais importantes Sociedades de Advogados em Portugal.

A SituaçãoA PLMJ, uma das sociedades de ad-

vogados líderes no mercado nacional, decidiu implementar uma solução de ERP. Os principais objectivos deste projecto: diminuição do esforço efec-tuado com a realização de tarefas ad-ministrativas repetitivas; e uma maior flexibilidade na obtenção de elevados níveis de qualidade na gestão da infor-mação. O acesso à informação de ele-vada qualidade e os seus respectivos mecanismos de validação colocam no-vas possibilidades ao alcance dos co-laboradores, dando-lhes a capacidade de realizarem novas tarefas de maior valor para o negócio. Nesse sentido, o acesso a informação rigorosa e ac-tualizada é fundamental para alcançar níveis elevados de eficiência nas acti-vidades de controlo da gestão.

A SoluçãoA PLMJ, apoiada pela Capgemini,

elegeu a SAP e a sua solução vertical para o sector jurídico como a platafor-ma de ERP ideal para o seu projecto. Esta solução suporta todas as opera-ções, desde a gestão administrativa e financeira, até aos recursos humanos e ao procurement, ao mesmo tempo que mantém sob controlo os principais in-dicadores dos processos, sobretudo os relacionados com a gestão de clientes e facturação. Para garantir a produção e entrega de relatórios atempada foi implementado o SAP Business Intelli-gence.

O template global irá permitir a im-plementação de outras funcionalida-des da solução, em sintonia com as necessidades da PLMJ.

O resultadoOs colaboradores da PLMJ podem

agora desempenhar as suas tarefas a partir de qualquer lugar, tendo sempre acesso total aos processos e à infor-mação, aspecto que se traduziu numa

CASE STUDY

PLMJ iMPLeMenta sisteMa de eRPPaRa gaRantiR os Mais eLevados níveis de quaLidade

na gestão da sua infoRMação

A agap2, fornecedora global de serviços de consultoria tecnológica, alcançou em 2009 um volume de negócios em Portugal de 10 milhões de euros, um aumento de 9% face aos 9,1 milhões de euros registados no ano anterior. Em 2010, a empresa prevê crescer 20% para os 12 milhões de euros.

A nível global, contabilizando todos os pa-íses em que a agap2 tem escritórios (Portugal, França, Espanha e Suíça) o volume de negócios ascendeu a 27 milhões de euros em 2009, um aumento de 28% em relação aos 19,5 milhões registados em 2008. Para 2010, o objectivo é chegar aos 37 milhões de euros.

No que respeita aos Recursos Humanos, no final de 2009 a agap2 contava com 266 colaboradores em Portugal e 580 a nível global. A estrutura de gestão da empresa foi reforçada com novos cargos, nomeadamen-te a nomeação de Sérgio Viana e Francisco Teixeira como Solutions Managers da Uni-dade de Negócio Solutions Delivery, Filipe Esteves como Director Executivo e Cristina Teixeira como Directora de Recursos Hu-manos. Para 2010, a empresa prevê uma equipa de 330 colaboradores em Portugal e

720 em todo o Grupo. O ano passado, a agap2 conquistou 208

novos projectos, entre os quais se destacam o desenvolvimento do Portal de Home-banking e Mobile Banking de um Banco de Investimento, a criação do novo site comer-cial e da Intranet de uma rede imobiliária, e o desenvolvimento de uma aplicação para a gestão de processos de negociação de uma multinacional farmacêutica.

O ano de 2009 ficou também marcado pelo lançamento da unidade de negócio agap2 Integration Services, que, explica a empresa, visa agregar e potenciar a capaci-dade técnica existente na empresa e aplicá-la na criação de ofertas integradas na área da arquitectura e implementação de sistemas, que se veio juntar às unidades de Solutions Delivery, Information Technology e Trai-ning Center. “Outra das grandes apostas consolidadas em 2009 foi o desenvolvimen-to de soluções próprias diferenciadoras que automatizam os processos das empresas em áreas-chave, permitindo-lhes minimizar a utilização do papel e eliminar tarefas manu-ais, morosas e desgastantes”.

Agap2 atinge marco de 10 milhões de euros em Portugal

sexta-feira, 16 Abril de 2010 tecnoLogias de infoRMaçãoviii

melhoria significativa dos seus níveis de disponibilidade e desempenho e foi essencial para clarificar os processos de gestão da informação.

Entre os benefícios advindos da im-plementação destacam-se:

• Integração e estandardização de processos;

• Adopção das melhores práticas do mercado;

• Melhoria dos níveis de agilidade e flexibilidade na gestão dos processos de controlo, incluindo a qualidade e relevância da gestão dos dados ope-racionais, a disponibilidade em tempo real e o acesso atempado;

• Processo de descentralização na pesquisa de informação;

• Rápida adopção de novos proces-sos através de um sistema integrado;

• Melhoria dos níveis de controlo e de fiabilidade da informação crítica;

• Controlo efectivo de acessos. Para a PLMJ, esta nova solução

contribuiu para aumentar substancial-mente os índices de eficiência e pro-dutividade das suas actividades diá-rias e, simultaneamente, garantir uma maior eficácia no controlo da gestão.

Como a PLMJ e a Capgemini traba-lharam em equipa

A PLMJ elegeu a Capgemini como seu parceiro para este projecto com base na sua experiência e longo his-torial. Os principais elementos da equipa da PLMJ estiveram envolvidos neste projecto desde o início, de modo a absorverem todo o conhecimento possível sobre a nova estrutura orga-nizacional que iria ser implementada e disponibilizada. A abordagem One Team da Capgemini permitiu que os colaboradores da PLMJ adquirissem realmente o controlo sobre a nova es-trutura, os processos e o sistema de suporte. A Administração da PLMJ

esteve também profundamente empe-nhada nos processos de decisão deste projecto. Este aspecto que foi funda-mental para atingir as metas traçadas e os objectivos da implementação no espaço de apenas 10 meses, contri-buindo para que fossem ultrapassa-dos, rápida e eficientemente, todos os obstáculos que foram surgindo ao longo do processo de transformação. O resultado: implementação de uma solução que cumpre os mais elevados parâmetros de qualidade, inovação e excelência.

O maior desafio da implementação de uma solução SAP para o mercado jurídico está directamente relacionado com a mudança organizacional implí-cita, uma vez que esta tem um efeito directo sobre os colaboradores das or-ganizações em que é implementada. Neste caso concreto, a transformação aconteceu ao mesmo tempo para toda a estrutura da PLMJ, incluindo o “ba-ckoffice”, os processos administrativos (financeiros, capital humano, tempo de produção e relatórios), os proces-sos centrais e a gestão de clientes e facturação.

“A PLMJ foi, mais uma vez, pionei-ra em inovação, ao implementar uma solução SAP para o sector jurídico em Portugal. O desafio foi bastante com-plexo, mas, ao mesmo tempo muito motivante, envolvendo por completo toda a nossa organização, e teve as áre-as Administrativa e Financeira como dois dos principais focus de interven-ção. Foi graças ao empenho conjunto da PLMJ e da Capgemini, que foi pos-sível chegarmos à implementação de uma solução suficientemente flexível para responder às nossas necessida-des de negócio, de grande rigor e con-sistência no “reporting”.

RiCARdO NegRãO,PLMJ – Departamento de TI

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