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Escola participada:
Espaço de
Diversidade,
Participação e
Cidadania
Projeto
Educativo
2011- 2014
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
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ÍNDICE
1 – Introdução 3
2 – Caracterização geral do agrupamento 5
2.1 – Localização geográfica 5
2.2 – Caracterização do meio económico e sócio-cultural. 6
2.2.1 – Freguesia de Luzianes-Gare 7
2.2.2 – Freguesia de Pereiras-Gare 7
2.2.3 – Freguesia de Saboia 8
2.2.4 – Freguesia de Santa Clara-a-Velha 8
2.3-Caracterização dos Jardins de Infância/escolas do 1ºciclo 9
2.3.1- Escola Básica de Saboia nº2 9
2.3.2 - Escola Básica de Santa Clara-a-Velha 10
2.3.3 - Escola Básica de Pereiras – Gare 10
2.3.4 - Escola Básica de Luzianes-Gare 10
2.4 -Caracterização da Escola Básica de Saboia, nº 1 – sede do agrupamento 11
3 – Estrutura Organizacional e Funcional 12
4 – Caracterização Recursos Humanos 13
4.1 – Pessoal Docente 13
4.2 – Pessoal Não Docente 13
4.3 – Alunos 13
5 – Serviços de Apoio 15
5.1 – Educação Especial 15
5.2 – Apoio ao Estudo e Apoio Educativo (1º ciclo) 15
5.2.1 – Apoio ao Estudo
5.2.2 - Apoio Educativo
5.3 – Apoio Pedagógico (2º e 3º Ciclos)
15
16
16
5.4 - Tutorias 17
5.5 – Apoio a alunos PLNM (Português Língua Não Materna) 17
5.6 – Serviço de psicologia Escolar 18
5.7 – Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos 18
5.8 – Plano Tecnológico da Educação 19
5.9 – Substituições de curta duração 20
6 – Critérios de constituição de turmas 20
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
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6.1 – Educação Pré-escolar 20
6.2 – 1º Ciclo do Ensino Básico 21
6.3 – 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico 21
7 – Critérios de elaboração de horários 22
7.1 – Princípios Gerais 22
7.2 – Critérios Gerais 23
7.2.1 – Das turmas 24
7.2.2 – Dos professores 24
7.2.3 – Das Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º Ciclo 25
7.3 – Casos omissos 25
8 – Princípios Orientadores do Projeto Educativo 25
8.1 – Problemáticas Diagnosticadas 25
8.2 – Metas e objetivos do Projeto Educativo 27
8.3 – Projetos de Desenvolvimento Educativo 36
8.3.1 – Plano Nacional de Leitura 36
8.3.2 – Componente de Apoio à Família (Educação Pré-Escolar) 38
8.3.3 – Atividades de Enriquecimento Curricular (1º Ciclo) 39
8.3.4 - Desporto Escolar 39
8.6.5 –Projetos 40
9 – Articulação entre outros instrumentos de gestão 45
10 – Divulgação e avaliação do projeto educativo 46
10.1 - Divulgação 46
10.2 - Avaliação 46
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
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1. Introdução
De acordo com a Lei de Bases do sistema educativo “em cada estabelecimento ou grupo de
estabelecimentos de educação e ensino, a administração e gestão orienta-se por princípios de
democraticidade e de participação de todos os implicados no processo educativo.” Neste
enquadramento, e de acordo com o regime de Autonomia, Administração e Gestão dos
Estabelecimentos da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário, definido no decreto-
lei 75/2008, de 22 de abril, no seu ponto 1, alínea a do artigo 9º, republicado pelo decreto-lei
nº137/2012, de 2 de julho, o projeto educativo é “o documento que consagra a orientação educativa
da escola, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de
três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais a
escola se propõe cumprir a sua função educativa.”
Sendo este um documento orientador de ações educativas e, por isso mesmo, aberto e
dinâmico, apela à constante reflexão, criatividade e sensibilidade de quem o implementa e
concretiza diariamente. Deste modo, para a sua reformulação, procedeu-se à auscultação da
comunidade educativa, alunos, professores, funcionários, pais e encarregados de educação e da
comunidade em geral, promovendo e valorizando a participação ativa destes diferentes
intervenientes.
Neste âmbito, o nosso projeto assenta em pressupostos que se concretizarão através da
dinâmica de uma escola multicultural e inclusiva capaz de respeitar e integrar as várias culturas que
aqui se acolhem e geradora de oportunidades diferenciadas e percursos diversificados que conduzam
ao sucesso educativo dos alunos independentemente das suas capacidades e dificuldades. Uma
escola que educa para a cidadania e a participação democrática, encarando cada indivíduo da
comunidade escolar e educativa como um elemento ativo e capaz de intervir de forma responsável,
solidária e crítica, na escola e no meio envolvente. Uma escola capaz de promover valores como a
liberdade, a solidariedade e a justiça.
São princípios organizativos deste agrupamento de escolas os constantes na Lei de Bases do
Sistema Educativo Português – Lei n.º 49/2005 de 30 de agosto, nomeadamente:
d) Assegurar o direito à diferença, mercê do respeito pelas personalidades e pelos projetos
individuais da existência, bem como da consideração e valorização dos diferentes saberes e culturas;
h) Contribuir para a correção das assimetrias de desenvolvimento regional e local, devendo
incrementar em todas as regiões do País a igualdade no acesso aos benefícios da educação, da
cultura e da ciência;
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j) Assegurar a igualdade de oportunidade para ambos os sexos, nomeadamente através das práticas
de coeducação e da orientação escolar e profissional, e sensibilizar, para o efeito, o conjunto dos
intervenientes no processo educativo;
l) Contribuir para desenvolver o espírito e a prática democráticos, através da adoção de estruturas e
processos participativos na definição da política educativa, na administração e gestão do sistema
escolar e na experiência pedagógica quotidiana, em que se integram todos os intervenientes no
processo educativo, em especial os alunos, os docentes e as famílias.
Tais princípios gerais são refletidos nos seguintes objetivos:
a) Promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos alunos e desenvolver a qualidade
do serviço público de educação, em geral, e das aprendizagens e dos resultados escolares, em
particular;
b) Promover a equidade social, criando condições para a concretização da igualdade de
oportunidades para todos;
c) Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de realização e de
desenvolvimento pessoal e profissional;
g) Proporcionar condições para a participação dos membros da comunidade educativa e
promover a sua iniciativa.
Face ao contexto do nosso agrupamento são ainda objetivos:
- Proporcionar condições para o acesso universal à informação, garantindo uma utilização
segura e adequada das novas tecnologias da informação e comunicação, combatendo assimetrias;
- Aprofundar a ligação com a comunidade, promovendo o diálogo intercultural, de forma a
transformar a escola num fator de desenvolvimento social e cultural;
A fim de dar cumprimento a estes princípios e objetivos, o nosso agrupamento elege como
tema principal do seu projeto educativo: Escola participada: Espaço de Diversidade, Participação e
Cidadania, que visa três áreas de intervenção:
Curricular – metas curriculares e conteúdos, metodologias de ensino - aprendizagem,
avaliação e apoios educativos, projetos e atividades de enriquecimento;
Organizativa – projeto curricular de agrupamento, cooperação entre os órgãos de gestão e
supervisão pedagógica, organização de espaços e serviços, orientação vocacional;
Comunitária – Participação de pais e comunidade, fomentando a participação, a
solidariedade e o voluntariado através de parcerias com instituições e associações locais e/ou
nacionais e internacionais, intercâmbio com escolas.
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2. Caracterização geral do Agrupamento
2.1. Localização geográfica
Localização da área de intervenção do Agrupamento de Escolas de Saboia (freguesias de Pereiras-Gare, Luzianes-Gare,
Saboia e Santa Clara-a-Velha).
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O Agrupamento abrange 4 freguesias com uma oferta educativa que vai do Pré-escolar ao 9º ano de
escolaridade. Algumas destas freguesias ficam a uma distância bem significativa da escola sede.
Estabelecimento de Ensino
Localização/ Freguesia
Localidades pertencentes à
Freguesia Distância da escola
Sede
Entidades/serviços/ Principais Atividades económicas
EB de Saboia n.º 1
Saboia
Nave Redonda - 12 km
Taipas - 15km
Craveiras 14Km
Corte Sevilha – 7km
Moitinhas – 16 km
Vale Touriz – 12 km
Portela da Fonte Santa –
11km
- Saboia Atlético Clube;
- Clube de Caçadores de Saboia;
- Associação Humanitária D. Ana
Pacheco, responsável pelo Lar de
Idosos e Centro de Dia, bem
como pela prestação de Apoio
Domiciliário a idosos de Saboia
Agricultura; Pecuária;
Produção florestal; Construção;
Serralharia civil; Exploração florestal
(cortiça e eucalipto) e olivicultura
Extração de cortiça; Moagem e
panificação; Comércio tradicional Oficina de mecânica
EB/JI de Saboia n.º
2
EB/JI de Santa
Clara –a –velha
Santa Clara –a-velha
Cortes pereiras – 17 km Corte- brique – 14 km Gavião e Fitos
Sporting Clube Santaclarense;
Associação de Caçadores
EB/JI de Luzianes Luzianes- gare
18 km
Centro Cultural, Desportivo e
Recreativo;
Clube de Caçadores;
Associação de Desenvolvimento
Integrado de Luzianes-Gare
EB/JI de Pereiras Pereiras- gare
15 km Associação de Caçadores e Pesca
de Pereiras-Gare;
Clube Desportivo de Pereiras-
Gare
2.2. Caracterização do meio económico e sócio-cultural
O concelho de Odemira, situado no Litoral Alentejano, é geograficamente o maior do País
(1720 km2), mas apresenta uma fraca densidade populacional (cerca de 15 habitantes por km2).
A área de intervenção do Agrupamento de Escolas de Saboia é composta pelas freguesias de
Luzianes-Gare, Pereiras-Gare, Saboia e Santa Clara-a-Velha, situadas no interior sul do concelho, com
uma área total de cerca de 413,5 km2, 2977 habitantes (censos de 2001) e uma densidade
populacional de aproximadamente sete habitantes por quilómetro quadrado, menos de metade da
média do concelho.
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2.2.1. Freguesia de Luzianes-Gare
Criada em 30 de junho de 1989,
Luzianes-Gare é das freguesias mais recentes
do concelho de Odemira, “roubando” terras às
freguesias de Santa Maria, Relíquias, S.
Martinho das Amoreiras e Saboia, onde
pertencia. O seu território ocupa uma área de
94,205 Km2 e o nome de Luzianes provém do
monte mais antigo daquela zona, chamado de
“Luzianitos”, junto do qual se foi fixando a população. A construção da linha férrea para o Algarve e
da estação de Luzianes, que viria a ficar conhecida como “Estação de Odemira”, mudaria para
sempre não só a paisagem, como o próprio nome da povoação.
2.2.2. Freguesia de Pereiras-Gare
Nascida no início do Século XX, só em 1985 é que Pereiras-
Gare é constituída freguesia e atualmente apresenta-se
como uma das menos povoadas do concelho de Odemira.
Em Pereiras-Gare, encontram-se alguns moinhos antigos,
que recordam os primitivos tempos em que esta
localidade esteve ligada à exploração cerealífera. Todavia,
foi, efetivamente, com a construção da estação de
caminho de ferro, que o povoado de Pereiras encontrou o
seu grande motor de prosperidade. Através da criação da via férrea, logo no início do século XX,
permitiu-se, com mais facilidade e maior eficácia, efetuar o transporte da cepa, do carvão e da
cortiça, despertando para um franco desenvolvimento comercial, o qual, mais tarde, viria a contribuir
largamente para que fosse elevada a freguesia.
Terra desde sempre muito afetada pela escassez de água, viu solucionado este problema
através da criação de uma barragem. A eletricidade chega já a toda a freguesia, no entanto, continua
a debater-se com um problema que acaba por afetar toda a região alentejana, a desertificação.
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2.2.3. Freguesia de Saboia
Saboia é uma freguesia antiga e histórica, cujas raízes remontam ao período da reconquista.
Já era um lugar importante quando D. Afonso III
concedeu foral a Odemira no ano de 1256. Desde há
séculos que a economia local se baseia na produção de
madeiras e na exploração florestal, cujos produtos eram
exportados pelo rio Mira. Foi nesta localidade que se
criou a Escola-Sede do Agrupamento de Escolas de
Saboia.
A freguesia de Saboia tem uma área total de
155,629 Km2. Situada no interior sul do concelho de Odemira, tem uma paisagem essencialmente
serrana. Situada na margem esquerda do rio Mira, entre Odemira e Monchique, dista 35 km da sua
sede de concelho e 2 km da estação ferroviária de Santa Clara/Saboia. É também uma das freguesias
antigas do concelho de Odemira. O seu povoamento é pelo menos anterior ao período da
reconquista, dado que o nome de Saboia é um dos mais antigos do concelho e aparece citado no
foral de 28 de março de 1256, concedido por D. Afonso III a Odemira.
A exploração florestal, ainda hoje uma importante atividade económica da freguesia, teria
tido um significado considerável para Saboia, e também para todo o concelho de Odemira,
sobretudo no período das Descobertas.
2.2.4. Freguesia de Santa Clara-a-Velha
Com uma área de quase 100 km², a
freguesia de Santa Clara-a-Velha só faz parte do
Concelho de Odemira desde o Século XIX. Antes
pertencia ao concelho de Ourique.
Situada numa pequena planície do interior,
em local atravessado pelo rio Mira, Santa Clara-a-
Velha é conhecida pela barragem que tem o mesmo
nome. Mandada construir pelo Estado Novo, a albufeira cobre uma área de 1986 hectares, sendo
considerada uma das maiores da Europa. Alimentada pelo Rio Mira, a partir de Santa Clara a água
percorre 84,9 Km de canais. A povoação cresceu junto às terras férteis do Vale do Rio Mira, sendo a
serra a sua paisagem predominante.
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Santa Clara-a-Velha beneficia também com o turismo, uma vez que tem como pólos de
atração turística a Barragem de Santa-Clara-a-Velha, as atividades desportivas de caça e pesca, o
riquíssimo património monumental e o seu artesanato (trabalhos em madeira, cortiça, rendas e
bordados).
2.3. Caracterização dos Jardins de Infância e Escolas do 1º Ciclo
As escolas básicas de 1º ciclo e jardins de infância (4) situam-se em todas as sedes de
freguesia.
São frequentadas por grupos heterogéneos, compostos por crianças de três ou mais faixas
etárias no caso dos jardins de infância e com dois ou mais anos de escolaridade, no caso do 1º Ciclo.
São crianças provenientes de meios económicos e culturais pouco favorecidos, sendo muitos deles
abrangidos pela Ação Social Escolar. Estas escolas são frequentadas por algumas crianças de
nacionalidade estrangeira.
Todas as escolas básicas de 1º ciclo e jardins de infância funcionam em regime normal (9h –
17h:30m). Em todas as escolas do 1º ciclo existe o Apoio ao Estudo e Atividades de Enriquecimento
Curricular (Inglês, Ensino da Música e Atividade Física e Desportiva). Nos jardins de infância existe a
Componente de Apoio à Família.
2.3.1. Escola Básica de Saboia n.º 2
Os edifícios são dois, sendo constituídos
por duas salas de aula cada um. Cada sala tem hall
de entrada contíguo, onde existe uma porta para
acesso ao pátio exterior coberto. O edifício
escolar é limitado à frente por uma zona
ajardinada. Toda a escola encontra-se vedada
com rede. O acesso pode ser feito por quatro
portões. Existe também um espaço de recreio
exterior que foi renovado recentemente.
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2.3.2. Escola Básica de Santa Clara-a-Velha
O edifício é constituído por duas salas de aula, uma ocupada pelo jardim de infância e a outra
pelo 1.º ciclo do ensino básico. Cada sala tem hall de entrada contíguo, onde existe uma porta para
acesso ao pátio exterior coberto. O edifício
escolar é limitado à frente por uma zona
ajardinada com um muro baixo paralelo à rua, no
qual se localizam dois pequenos portões. Na parte
de trás do edifício existe uma zona de jogos
cimentada cujo piso se encontra a um nível mais
elevado do que o edifício escolar.
2.3.3. Escola Básica de Pereiras-Gare
Os edifícios do jardim de infância e EB1 de
Pereiras-Gare ficam situados, na entrada
principal da aldeia, junto à Estrada Nacional
1190. Funcionam em edifícios construídos de
raiz. Uma das carências é a inexistência de um
espaço exterior adequado, com segurança e
qualidade para que as crianças possam brincar
e praticar jogos.
2.3.4. Escola Básica de Luzianes-Gare
O edifício, semelhante ao de Santa Clara,
é constituído por duas salas de aula, uma ocupada
pelo jardim de infância e a outra pelo 1.º ciclo.
Cada sala tem hall de entrada contíguo. Na parte
de trás do edifício existe uma zona de jogos que
se localiza num plano superior ao edifício.
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2.4. Caracterização da Escola Básica de Saboia, n.º 1 – sede do agrupamento
A Escola Básica 2,3 de Saboia iniciou
a sua atividade no ano letivo 99/00, e a sua
criação consta da Portaria nº 647- A/ 200, de
22 de agosto. Foi inaugurada em vinte de
abril de dois mil e um, pelo Senhor Ministro
da Educação, Augusto Santos Silva.
A Comissão Instaladora esteve em
funções durante dois anos, passando a
Comissão Provisória nos dois anos subsequentes. Seguiu-se um período de três anos em que foi
gerida por uma Direção Executiva. No ano seguinte a gestão esteve a cargo de uma Comissão
Provisória, tendo no final do ano letivo sido eleita uma Diretora Executiva por mais um período de
três anos. Em julho de 2009, foi eleito um novo diretor por um período de quatro anos de acordo
com o Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril – decreto que define o regime de Autonomia,
Administração e Gestão dos Estabelecimentos da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e
Secundário. Em julho de 2010 passou a ser designada como Escola Básica de Saboia n.º 1, Odemira.
A escola funciona em regime diurno, iniciando-se o horário de funcionamento das aulas às
8:30 e terminando às 17:05.
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3. Estrutura Organizacional e Funcional
- 7 Representantes do Pessoal Docente
- 2 Representantes do Pessoal não Docente
- 6 Representantes de Pais e Encarregados de Educação
- 3 Representantes da autarquia
- 3 Representantes da Comunidade Local
- Diretor
- Diretor
- Sub-Diretor
- Adjunto
- 6 Coordenadores de Departamento
- 1 Coordenador de Diretores de Turma
- 1 Representante do Ensino Especial
- 1 Representante dos Pais/Encarregados de Educação do
Primeiro Ciclo e Pré-escolar
- 1 Representante dos Pais/Encarregados de Educação dos
Segundo e Terceiro Ciclos
- 1 Representante do Pessoal Não Docente
- 1 Coordenador da Equipa PTE
- 1 Coordenador da Biblioteca Escolar
- Diretor
- 1 Adjunto do Diretor
- Chefe dos Serviços Administrativos
Conselho
Pedagógico
Conselho
Administrativo
Direção
Conselho Geral
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4. Caracterização dos Recursos Humanos 4.1. Pessoal Docente
O corpo docente é composto por cerca de 34 professores, sendo todos eles
profissionalizados. A maioria são professores contratados, devido ao grande número de professores
de quadro que se encontram destacados, havendo apenas 11 professores de quadro de
agrupamento que lecionam nas escolas do agrupamento.
Ao longo dos anos letivos anteriores o corpo docente mostrou-se bastante instável. Apenas a
partir do ano letivo 2006/2007, se registou uma maior estabilidade, devido, essencialmente, aos
concursos plurianuais.
4.2. Pessoal Não Docente
Ciclo de Ensino Assistente Operacional Assistente Técnico
Pré-Escolar/1ºCiclo 5 -
2.º / 3.º Ciclos 12 5
A análise do quadro do pessoal não docente permite concluir, numa primeira leitura, que os
assistentes operacionais não são suficientes para garantir os serviços necessários ao funcionamento
das escolas. Têm sido colocados alguns elementos ao abrigo dos contratos de Emprego Inserção do
IEFP.
4.3. Alunos
O total de alunos/crianças do Agrupamento, no ano letivo 2010/2011 é de 211 alunos,
distribuídos pela Educação Pré-escolar, 1º, 2º e 3º Ciclos.
Ciclo de Ensino Número de alunos
Pré-escolar 45
1º Ciclo 65
2º Ciclo 48
3º Ciclo 53
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Dos 101 alunos da escola sede, cerca de 70% são transportados, estando a localidade mais
afastada a 18 km. O percurso casa/escola demora no máximo uma hora. Os restantes alunos
deslocam-se a pé.
Tendo em conta o número de alunos que beneficiam do sistema de Ação Social Escolar,
podemos concluir que uma parte significativa provém de famílias cujo rendimento pode ser
considerado baixo, já que cerca de 45 % do total de alunos do agrupamento beneficia do escalão A e
cerca de 25% beneficia do escalão B, perfazendo um total de 70% de alunos que se encontram
abrangidos pela Ação Social Escolar.
À fraca motivação geral pelas atividades letivas alia-se a falta de hábitos de estudo e de
trabalho, assim como a pouca valorização da escola enquanto espaço cultural e pedagógico-didático.
A maioria dos alunos provém de famílias com baixos níveis culturais e de escolaridade, o que
se reflete na sua própria vivência e experiências culturais, claramente limitadas, bem como nas
expectativas. É de referir, ainda, um elevado número de famílias imigrantes, essencialmente vindas
da Alemanha e de Inglaterra. Este fenómeno contribui para uma certa riqueza cultural, numa
comunidade que se quer diversa.
Alunos de Nacionalidade
Estrangeira
Nacionalidades
Inglesa – 5
Dinamarquesa – 1
Moldava - 1
Alemã – 34
Austríaca – 5
Holandesa – 1
Suíça – 2
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5. Serviços de Apoio 5.1. Educação Especial
Os apoios especializados, visam responder às necessidades educativas especiais dos alunos
com limitações significativas ao nível da atividade e da participação, num ou vários domínios de vida,
decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de caráter permanente, resultando em
dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia,
do relacionamento interpessoal e da participação social e dando lugar à mobilização de serviços
especializados para promover o potencial de funcionamento biopsicossocial.
Objetivos:
- Colaborar no desenvolvimento das medidas previstas no D. Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro;
- Contribuir para a inclusão educativa e social;
- Promover o acesso e o sucesso educativo;
- Proporcionar a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de
oportunidades;
- Promover a preparação para o prosseguimento de estudos;
- Contribuir para uma adequada transição da escola para a vida profissional dos jovens com
necessidades educativas especiais.
5.2. Apoio ao estudo e apoio educativo (1º Ciclo)
5.2.1 - Apoio ao estudo
As atividades do apoio ao estudo e de apoio educativo surgem com a necessidade de se
iniciar os alunos nos caminhos da autoformação, de se organizarem e de haver uma maior
estimulação para as aprendizagens.
Implica a utilização de estratégias diversificadas, visando o maior sucesso possível para todos
os alunos.
O Apoio ao estudo deverá permitir ao aluno:
1 – Consolidar as aprendizagens efetuadas nas áreas curriculares, através da realização de exercícios
práticos de aplicação / treino dos conhecimentos / conteúdos estudados.
2 – Exercitar as suas competências no domínio das linguagens básicas – leitura / escrita; matemática
e das tecnologias da informação e comunicação.
3 – Desenvolver métodos e hábitos de estudo autónomo e responsável, com recurso a estratégias
diversificadas e personalizadas.
4 – Desenvolver capacidades de trabalho em grupo e de entre ajuda.
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5 – Apoio aos alunos com mais dificuldades, através de trabalhos adequados à superação das
mesmas.
6 - Melhorar a atenção e a concentração.
7 - Desenvolver a autonomia.
Com o Apoio ao Estudo, pretende-se ainda promover a interdisciplinaridade e
transdisciplinaridade.
O Apoio ao Estudo funciona semanalmente em dois blocos de 45 minutos, de acordo com os
horários distribuídos.
5.2.2 - Apoio Educativo
O Apoio Educativo é prestado por um docente de apoio em contexto de sala de aula, de
forma individualizada ou em pequeno grupo, para apoio aos alunos com planos de
recuperação/acompanhamento, alunos PLNM e alunos que, em articulação com o docente titular de
turma, se considere necessário usufruírem deste apoio educativo.
5.3 - Apoio Pedagógico (2º e 3º Ciclos)
O apoio pedagógico é uma medida que visa garantir a aquisição, consolidação e
desenvolvimento das aprendizagens consagrada nos currículos do ensino básico. Neste sentido, o
diretor da escola, sob proposta fundamentada do conselho de turma, no âmbito da sua autonomia,
garante a prestação do “apoio ao estudo” aos alunos do 2º ciclo.
São autorizadas pelos encarregados de educação e de frequência obrigatória quando
autorizadas.
Finalidade:
- Alargar a oferta de atividades de apoio e de enriquecimento curricular dos alunos. Objetivos:
- Incrementar os índices de sucesso;
- Aperfeiçoar métodos de trabalho e estudo;
- Suprir insuficiências e aprofundar aprendizagens;
- Consolidar rotinas de trabalho
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Estratégias:
Mobilizar e compreender todos os intervenientes (conselho de turma, alunos, encarregados de
educação, pessoal não docente, entre outros) no processo, através do trabalho
colaborativo/cooperativo.
Metodologia:
Quem deve frequentar o apoio ao estudo?
- Alunos sinalizados com plano de recuperação/acompanhamento;
- Alunos que revelem muitas dificuldades no processo de ensino-aprendizagem;
- Outros discentes, a indicar pelo conselho de turma, ou que por livre iniciativa própria assim o
desejem, desde que não prejudiquem o normal funcionamento das atividades.
5.4. Tutorias
Visam o acompanhamento de alunos, individualmente ou em pequeno grupo, em função da
sua caracterização.
Objetivos:
- Apoiar estratégias de estudo;
- Acompanhar, orientar e aconselhar o aluno;
- Melhorar a organização e métodos de trabalho;
- Fazer a ponte com o encarregado de educação e com outros técnicos que apoiam o aluno.
Funcionamento:
Alunos propostos pelo Conselho de Turma/Conselho de Docentes em articulação com o Diretor de
Turma/Professor titular de Turma, que elabora um programa de tutoria podendo, a sua atribuição,
carecer de autorização pelas entidades competentes. O professor tutor deverá fazer uma avaliação
no final de cada período.
5.5. Apoio a alunos PLNM (Português Língua Não Materna)
Os alunos do Agrupamento de Escolas de Saboia que se encontram abrangidos pelo
Despacho Normativo n.º 7/2006, de 6 de fevereiro, que estabelece, no âmbito da organização e
gestão do currículo nacional, princípios de atuação e normas orientadoras para a implementação,
acompanhamento e avaliação das atividades curriculares e extracurriculares específicas a
desenvolver pelas escolas e agrupamentos de escolas no domínio do ensino da língua portuguesa
como língua não materna, podem beneficiar de aulas de apoio específico e individualizado,
consoante as suas necessidades e as disponibilidades de crédito horário do agrupamento.
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5.6. Serviço de Psicologia Escolar De acordo com o Decreto-Lei nº 190/91, de 17 de maio, a atuação dos S.P.E. desenvolve-se,
essencialmente, nas seguintes áreas: (1) orientação escolar e profissional; (2) apoio psicopedagógico
e social; e (3) apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade, estando previstas no
âmbito desta última atividades de colaboração em ações destinadas a prevenir e eliminar a fuga à
escolaridade obrigatória, o abandono precoce e o absentismo assim como de colaboração com
outros serviços da escola (ex: Educação Especial ).
O Agrupamento não dispõe deste serviço permanente na escola, no entanto estão
celebrados protocolos com entidades concelhias que efetuam este tipo de apoio aos alunos do
Agrupamento.
5.7. Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos
A Biblioteca Escolar é essencial a qualquer estratégia a longo prazo nos domínios da literacia,
educação, informação e desenvolvimento económico, social e cultural. A Biblioteca é parte
integrante do processo educativo, cujos objetivos específicos são essências ao desenvolvimento da
literacia, das competências de informação, do ensino aprendizagem e da cultura.
O Agrupamento dispõe de uma Biblioteca Escolar na escola sede, integrada na Rede de
Bibliotecas Escolares desde o ano 2002.
A Biblioteca/Centro de Recursos Educativos é uma estrutura transversal à Escola e ao
currículo, constituindo-se um espaço privilegiado de acesso à informação em diversos suportes,
atualizados anualmente, de acordo com uma política documental predefinida e de forma a
responder às necessidades dos utilizadores.
Os serviços que oferece visam estimular o desenvolvimento de competências que permitam
transformar a informação em conhecimento, bem como promover hábitos de leitura.
A Biblioteca pretende ser um centro de informação, documentação e recursos que presta
serviço a todos os membros da comunidade educativa, dando resposta através de infraestruturas e
serviços de qualidade às necessidades educativas, informativas, culturais, de investigação e
recreativas da comunidade escolar.
É um espaço educativo que fornece recursos curriculares e não curriculares aos alunos, aos
professores e à restante comunidade educativa, facilitando oportunidades para a aprendizagem,
para o enriquecimento pessoal, assim como para o lazer e a criatividade. É um dos instrumentos para
alcançar as finalidades do Projeto Educativo do Agrupamento.
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
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A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos tem de ser capaz de responder aos
desafios que a escola hoje enfrenta como consequência das exigências que a sociedade do
conhecimento impõe, oferecendo recursos diversificados, que tenham em conta as novas
tecnologias de acordo com os curricula e a política da escola e que permitam ao aluno desenvolver
competências autonomamente, envolvendo-os mais no seu processo de formação.
A colaboração dos Departamentos, dos professores das turmas e dos Órgãos de
Administração e Gestão é fundamental para que a Biblioteca possa cumprir a sua missão. Da mesma
forma, a Biblioteca assume-se como um parceiro permanentemente disponível para apoiar as
atividades letivas e extracurriculares. Esta colaboração de parte a parte é fundamental para
desenvolver as competências dos alunos, inclusive aquelas que não se exprimem em resultados
escolares mensuráveis.
5.8. Plano Tecnológico da Educação
Através do despacho n.º 143/2008, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 2, de 3 de
janeiro de 2008, foi aprovado o modelo orgânico e operacional relativo à execução do Plano
Tecnológico da Educação (PTE) ao nível dos serviços do Ministério da Educação.
De modo a desenvolver o modelo orgânico e operacional do Plano, por forma a garantir a
eficaz execução dos projetos ao nível de escola, as mesmas foram dotadas de uma estrutura
responsável pela coordenação, execução e acompanhamento dos projetos do PTE e pela articulação
com as estruturas do Ministério da Educação envolvidas na implementação do plano. Ao nível de
escola as equipas PTE têm a seguinte Natureza e Constituição:
1 — As equipas PTE são estruturas de coordenação e acompanhamento dos projetos do PTE ao nível
dos estabelecimentos de ensino.
2 — Aos estabelecimentos públicos do ensino básico e secundário incumbe adotar as medidas
adequadas à criação, organização e funcionamento das equipas PTE.
Relativamente às suas funções ao nível do respetivo estabelecimento de ensino:
a) Elaborar no agrupamento/escola um plano de ação anual para as TIC (plano TIC). Este plano visa
promover a utilização das TIC nas atividades letivas e não letivas, rentabilizando os meios
informáticos disponíveis e generalizando a sua utilização por todos os elementos da comunidade
educativa. Este plano TIC deverá ser concebido no quadro do projeto educativo da escola e integrar o
plano anual de atividades, em estreita articulação com o plano de formação;
b) Contribuir para a elaboração dos instrumentos de autonomia definidos no artigo 9.º do decreto –
lei nº 75/2008, de 22 de abril, republicado pelo decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho, integrando a
estratégia TIC na estratégia global do agrupamento/escola não agrupada;
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
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c) Coordenar e acompanhar a execução dos projetos do PTE e de projetos e iniciativas próprias na
área de TIC na educação, em articulação com os serviços regionais de educação e com o apoio das
redes de parceiros regionais;
d) Promover e apoiar a integração das TIC no ensino, na aprendizagem, na gestão e na segurança ao
nível de agrupamento/escola não agrupada;
e) Colaborar no levantamento de necessidades de formação e certificação em TIC de docentes e não
docentes;
f) Fomentar a criação e participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho com outros
docentes ou agentes da comunidade educativa;
g) Zelar pelo funcionamento dos equipamentos e sistemas tecnológicos instalados, sendo o
interlocutor junto do centro de apoio tecnológico às escolas e das empresas que prestem serviços de
manutenção aos equipamentos;
h) Articular com os técnicos das câmaras municipais que apoiam as escolas do 1.º ciclo do ensino
básico dos respetivos agrupamentos de escolas.
5.9. Substituições de curta duração
De acordo com o Despacho Normativo n.º 13-A/2012, de 5 de junho, as substituições de
curta duração visam “aproximar o benefício que os alunos podem extrair dessas aulas à qualidade de
ensino que os docentes substitutos têm para mostrar nesses momentos”.
Assim, no artigo 3º do referido despacho, ponto2, alínea e) refere-se como competência da
escola: “organizar um conjunto de atividades de natureza lúdica, desportiva, cultural ou científica a
desenvolver nos tempos letivos desocupados dos alunos por ausência imprevista do professor”.
Sempre que se verifiquem impedimentos temporários de professores, “serão as horas
distribuídas pelo diretor, a docentes em serviço na escola que tenham horários incompletos, dando
prioridade aos docentes de carreira, integrando as horas ainda eventualmente remanescentes em
novo contrato a estabelecer” (artigo 4º, ponto 10).
6. Critérios de constituição de turmas
6.1. Educação Pré-Escolar
1 - A educação pré-escolar destina-se às crianças com idades compreendidas entre os três anos e a
idade de ingresso no ensino básico.
2 - Cada sala deve ter uma frequência máxima de 25 crianças. Sendo de 20 quando da existência de
crianças com necessidades educativas especiais, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
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condições, e de 15 quando for um grupo homogéneo de 3 anos.
6.2. 1º Ciclo do Ensino Básico
1 - Os critérios de constituição de turmas no primeiro ciclo do ensino básico devem obedecer,
prioritariamente, a imperativos de natureza psicopedagógica, designadamente a uma ampla troca de
saberes e experiências e à obtenção do sucesso educativo dos alunos.
2 - Número de alunos por turma - o número de alunos por turma depende do legalmente
estabelecido.
3 - A organização das turmas respeitará, sempre que possível, os seguintes parâmetros:
a) Os alunos que iniciem a escolaridade em determinado ano devem manter-se no mesmo
grupo ou turma, ao longo de todo o ciclo, independentemente do seu nível de
aproveitamento.
b) Os alunos que, eventualmente, sejam retidos em determinado ano de escolaridade deverão,
em regra, ser integrados em turmas do ano imediato e de preferência naquela que
frequentaram no ano letivo anterior.
c) Os alunos do 4º ano que não transitaram devem ser integrados em turmas de final de ciclo.
d) Não podem ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de retenção.
e) Os professores de um grupo de alunos, em determinado ano de escolaridade, devem
acompanhar os mesmos alunos até final de ciclo, sem prejuízo da eventual integração na
turma de outros alunos.
4 - Sempre que, por circunstâncias especiais, não puder dar-se cumprimento ao disposto nos
números anteriores, a Diretor apresentará uma proposta de constituição de turmas, devidamente
fundamentada, ao Diretor Regional de Educação do Alentejo, que decidirá.
6.3. 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico
1 - Os critérios de constituição de turmas no primeiro ciclo do ensino básico devem obedecer;
a) Idades dos alunos - as turmas devem ser constituídas por alunos do mesmo nível etário.
b) Manutenção da constituição da turma do ano anterior - sempre que a sua formação tenha
sido correta e desde que não exista indicação contrária do Conselho de Turma, deve ser
mantida a continuidade dos alunos na mesma turma a que pertenciam no ano letivo
anterior;
c) Alunos não aprovados e alunos retidos - a integração destes alunos deve ser feita em turmas
do mesmo nível etário, não devendo ser concentrados numa mesma turma. Estes alunos
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
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também devem ser integrados junto com outros que revelem as mesmas dificuldades de
aprendizagem.
d) Opções manifestadas pelos alunos - na constituição de turmas deve ter-se em consideração
as escolhas efetuadas pelos alunos:
- na língua estrangeira curricular, no 2º ciclo;
- na disciplina da área opcional, no 3º ciclo;
Número de alunos por turma depende do legalmente estabelecido.
e) Os alunos que revelaram dificuldades de aprendizagem no ano letivo anterior devem ser
agrupados de forma a possibilitar o apoio pedagógico necessário, de acordo com o Despacho
Normativo n.º 50/2005, de 4 de novembro.
f) O referido na alínea anterior deve acontecer também com os alunos provenientes de países
estrangeiros e que necessitam de apoio, especialmente na disciplina de Língua Portuguesa.
2 - Sempre que o Diretor considerar que, em determinada turma, um rácio professor/aluno inferior à
fixada por lei, é condição indispensável para a promoção do sucesso educativo de alunos com
dificuldades de aprendizagem, deve, após parecer do Conselho Pedagógico, apresentar uma
proposta de constituição de turma, devidamente fundamentada, ao Diretor Regional de Educação do
Alentejo.
4 - O número de alunos das turmas que integrem alunos com necessidades educativas especiais não
pode ser superior a 20. As turmas referidas não devem incluir mais de dois alunos com necessidades
educativas especiais, salvo em casos excecionais, devidamente fundamentados.
7. Critérios de elaboração de horários
7.1. Princípios Gerais
a) A responsabilidade última da elaboração dos horários e consequente distribuição de serviço
é da competência do Diretor;
b) A elaboração de horários, quer das turmas, quer dos professores obedecerá,
primordialmente, a critérios de ordem pedagógica;
c) Para a elaboração de horários conjugar-se-ão os interesses dos discentes e da escola, no
respeito inequívoco dos normativos legais vigentes e do Regulamento Interno.
d) Procurar-se-á manter a continuidade do professor na turma, desde que não haja motivos que
aconselhem a sua substituição (situações registadas em documentos oficiais ou do
conhecimento do Diretor).
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
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e) Dever-se-á evitar a atribuição de turmas com disciplinas sujeitas a exame final a professores
para os quais haja previsibilidade de ausência prolongada ou que, em anos anteriores,
apresentem um padrão de baixa assiduidade.
f) Os estabelecimentos de educação pré-escolar asseguram um horário flexível, segundo as
necessidades da família, de acordo com o Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de junho.
g) O horário de funcionamento do estabelecimento de educação pré-escolar será fixado antes
do início das atividades de cada ano, sendo ouvidos, obrigatoriamente, para o efeito, os
pais e encarregados de educação ou os seus representantes.
h) Concentrar as aulas de educação física às quartas-feiras de manhã de modo a não
prejudicar as restantes atividades letivas, quando ocorrem saídas do Desporto Escolar.
Deste modo serão colocados blocos de 45 minutos na parte da manhã com atividades
curriculares, que não sejam blocos únicos ao longo da semana.
i) Para a concretização de apoio ao estudo no 2º ciclo, o horário dos discentes deverá
contemplar um bloco de 90 minutos para a hora de almoço.
j) Às quartas-feiras á tarde não existem aulas curriculares, estando esse espaço destinado a
apoios e atividades extracurriculares.
k) Sempre que possível devera-se colocar um bloco de 45 minutos comum a todos os
diretores de turma.
7.2. Critérios Gerais
a) O esquema de funcionamento da Escola será definido em função da previsão do número de
turmas, número de tempos / horas curriculares de cada ano e capacidade dos respetivos
espaços e dos horários dos transportes dos alunos.
b) A apresentação de cada horário obedecerá ao esquema de tempos letivos devidamente
definidos quanto ao seu início e conclusão.
c) Cada aula corresponderá a um bloco de 90 minutos ou a um segmento de 45 minutos.
d) O período mínimo destinado ao almoço será de50 minutos.
e) As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se 1 hora após o término do período definido
para o almoço.
f) A elaboração de horários poderá estar condicionada à disponibilidade de espaços específicos.
No entanto, procurar-se-á concentrar as aulas de uma só turma numa mesma sala, exceto
nas disciplinas que exigem uma sala específica.
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
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7.3. Das turmas
a) No horário de cada turma não poderão ocorrer tempos desocupados.
b) O número de blocos/segmentos não deve ser superior a 4/8, respetivamente, em cada dia de
aulas.
c) Nas disciplinas cuja sua distribuição curricular seja de 90+45 e 45+45 minutos, estas, não
deverão ser colocadas em dias consecutivos.
d) As aulas de inglês não devem ser lecionadas em tempos letivos consecutivos a francês e vice-
versa.
e) As aulas “teóricas” não devem ser concentradas no mesmo dia.
7.4. Dos professores
a) O horário do docente não deve incluir mais de 3 blocos ou 6 segmentos letivos consecutivos,
nem deve incluir mais de 7 segmentos letivos diários.
b) O horário do docente deve contemplar um período para almoço de, pelo menos, 45minutos.
c) O serviço distribuído ao docente deve estender-se ao longo de 5 dias / semana.
d) O docente obriga-se a comunicar ao Diretor qualquer facto que implique redução ou
condicionamento na elaboração do horário.
e) O número de horas a atribuir à componente não letiva nesta escola será determinada pelo
Diretor em função das necessidades do Agrupamento, tendo em atenção os normativos em
vigor não podendo esta ultrapassar os 3 tempos letivos.
f) O horário do docente deve estar distribuído de forma a facilitar as permutas.
g) Os horários dos docentes até à data colocados na escola serão nominais, cabendo ao Diretor
fazer a sua distribuição aos respetivos docentes, em reunião convocada para o efeito;
h) A apresentação nominal dos horários dos professores decorre:
- da existência de professores com reduções da componente letiva;
- da atribuição de cargos;
- da aplicação de reduções ao abrigo da legislação em vigor;
- da prévia distribuição do serviço letivo;
- do princípio sugerido da rotatividade nos turnos e dias sem atividades letivas.
i) No prazo de dois dias a seguir à entrega dos horários poderá a Diretor autorizar a permuta
ou alterações desde que:
- não lesem os legítimos interesses dos alunos ou de outros professores;
- não contrariem nenhuma das normas superiormente estabelecidas;
- não prejudiquem a abertura do ano letivo.
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
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A afixação e divulgação dos horários das turmas deverão ser feitas, pelo menos, três dias úteis antes
da data marcada para abertura do ano letivo.
7.5. Das Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º ciclo
a) Deve ter-se em atenção os normativos em vigor.
b) A Atividade Física e Desportiva só poderá iniciar-se 1 hora após o término do período
definido para o almoço.
c) Deve ter-se em conta o tempo necessário para a deslocação dos dinamizadores das AEC
entre as várias Escolas do Agrupamento (15 a 30 minutos, no mínimo, dependendo da
distância a percorrer).
d) Alunos não inscritos nas Atividades de Enriquecimento Curricular: no caso da EB 1 de Saboia
sempre que os alunos não estejam inscritos nas Atividades de Enriquecimento Curricular,
esse tempo deverá ser ocupado na Biblioteca da Escola Básica de Saboia nº1- Odemira. Caso
o Encarregado de Educação não concorde com esta situação deve apresentar um termo de
responsabilidade; nos outros estabelecimentos de ensino do primeiro ciclo, os alunos não
inscritos nas AEC ficarão à responsabilidade dos encarregados de educação.
7.6. Casos Omissos
As restantes orientações serão aplicadas de acordo com os normativos em vigor.
8. Princípios orientadores do Projeto Educativo
Missão
Proporcionar um serviço educativo de qualidade num quadro de articulação entre ciclos de ensino,
tendo como objetivo principal o sucesso e a integração plena de todos os alunos para o exercício de
uma cidadania participativa.
Visão
Uma escola dinâmica, participada e de referência, construída pela comunidade educativa.
8.1. Problemática Diagnosticadas
Depois de caracterizado o meio e as escolas que constituem o Agrupamento de Escolas de
Saboia, as problemáticas que a seguir se apresentam tiveram como suporte a análise dos projetos
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
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curriculares de turma, relatórios de avaliação interna do agrupamento, o relatórios de avaliação
externa produzidos em 2011 e 2012 pela IGE e a análise de inquéritos realizados aos alunos,
docentes, pessoal não docente e encarregados de educação, pelo mesmo organismo, aquando da
realização da avaliação externa. Assim as principais dificuldades com que nos confrontamos são as
seguintes:
- Insuficiente articulação intra e interciclos a nível horizontal e vertical.
- Qualidade de sucesso diminui ao longo do percurso escolar.
- Redução da valorização, por parte dos alunos, do papel da escola na promoção social e
pessoal do indivíduo.
- Insuficiente sociabilização e formação cívica nos alunos.
- Acompanhamento dos encarregados de educação no processo de ensino/aprendizagem
inversamente proporcional ao grau de escolaridade dos educandos.
Para além das problemáticas diagnosticadas, pretende-se ainda melhorar em alguns pontos
que são já satisfatórios, nomeadamente a nível:
- do abandono escolar/assiduidade irregular.
- dos resultados da avaliação interna e externa de Português e Matemática nos anos terminais
de ciclo.
- dos resultados da avaliação nas disciplinas estruturantes, nos anos intermédios.
- da taxa global de aproveitamento nos 1º, 2º e 3º ciclos.
Registam-se ainda os seguintes condicionalismos
- Baixo desenvolvimento sociocultural da população, que se reflete negativamente no
comportamento/aproveitamento de muitos alunos deste agrupamento;
- Fraca qualidade e quantidade dos alimentos na confeção dos almoços na escola sede do
agrupamento;
- Horário dos transportes da única rede disponível.
- Grande mobilidade do corpo docente.
- Reduzida dimensão do universo escolar do agrupamento poderá causar flutuações ao nível
dos resultados estatísticos, com consequências no grau de consecução dos objetivos estabelecidos
neste projeto.
- Falta de acompanhamento psicopedagógico aos alunos com mais dificuldades.
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
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Pontos fortes
Para além dos problemas e das estratégias a que temos de dar resposta devemos potenciar e
melhorar os projetos que seguidamente se enunciam, que têm vindo a contribuir para a formação
integral do aluno e projetar o Agrupamento na Comunidade:
a) Projeto de educação para a saúde;
b) Projeto eco escolas
c) Projeto TURMA – M
d) Projeto Inovar com TIC
e) Clubes
f) Desporto escolar e desporto escolar concelhio
g) Atividades desenvolvidas pela biblioteca escolar.
h) Parcerias com Autarquias e Instituições locais.
8.2. Metas e Objetivos do Projeto Educativo
O plano de ação que apresentamos não pretende ser exaustivo, contudo, aponta as problemáticas
mais prementes no contexto do agrupamento, estratégias para a sua resolução, objetivos e metas a
atingir.
1) - Incrementar a articulação intra e interciclos, a nível horizontal e vertical
Metas Objetivos Indicadores Calendarização
2011/12 2012/13 2013/14
Melhorar a articulação curricular entre os
educadores, professores de 1º ciclo e
grupos disciplinares
Realizar uma reunião trimestral entre os coordenadores de
departamento dos vários ciclos
Nº de reuniões
realizadas e ata dos
assuntos tratados
X X
Realizar uma reunião bianual por áreas disciplinares entre os vários
ciclos e os professores coadjuvantes X X
Realizar no final do ano e início do 2º período reuniões entre os
educadores e professores de 1º ano entre os professores do 4º e do 5º
anos e entre os professores do 6º e 7º ano. X X X
Realizar uma reunião bianual de conselho de turma X X X
Realizar, trimestralmente, uma reunião de diretores de turma X X
Realizar, trimestralmente, uma reunião ordinária de Conselho
pedagógico para análise dedicada à articulação e análise dos resultados
escolares. X X X
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
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Estratégias
a) Calendarizar reuniões que possibilitem a articulação curricular horizontal e vertical do
currículo;
b) Utilizar os resultados das avaliações formativa e sumativa para potenciar o trabalho
articulado;
c) Dar continuidade ao desenvolvimento de projetos (ex:“Projeto turma M”)
2) Melhorar a qualidade de sucesso ao longo do percurso escolar.
Metas Objetivos Indicadores Calendarização
2011/12 2012/13 2013/14
Manter condições para o sucesso de aprendizagem de todas as crianças à saída da educação pré escolar
No final do pré-escolar as crianças deverão ter adquirido as competências nas diversas áreas
As competências e desempenhos evidenciam a efetiva concretização das aprendizagens em cada área
X X X
Aumentar o sucesso final de 1º ciclo
No mínimo 80% dos alunos com sucesso no final do 1º ciclo
Resultado da avaliação interna e externa no final do 1º ciclo
X
No mínimo 82% dos alunos com sucesso no final do 1º ciclo
X
No mínimo 83% dos alunos com sucesso no final do 1º ciclo
X
Aumentar o sucesso final de 2º ciclo
No mínimo 75% dos alunos com sucesso no final do 2º ciclo
Resultado da avaliação interna e externa no final do 2º ciclo
X
No mínimo 76% dos alunos com sucesso no final do 2º ciclo
X
No mínimo 77% dos alunos com sucesso no final do 2º ciclo
X
Aumentar o sucesso final de 3º ciclo
No mínimo 57% dos alunos com sucesso no final do 3º ciclo
Resultado da avaliação interna e externa no final do 3º ciclo
X
No mínimo 62% dos alunos com sucesso no final do 3º ciclo
X
No mínimo 67% dos alunos com sucesso no final do 3º ciclo
X
Estratégias
a) Adequar a planificação das atividades letivas ao diagnóstico efetuado;
b) Promover a diferenciação pedagógica.
c) Flexibilizar as medidas de apoio, nomeadamente a tutoria desde do 1º ciclo;
d) Adequar o projeto curricular de turma e/ou outros às necessidades reais da turma.
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
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3) Incrementar a valorização, por parte dos alunos, do papel da escola na promoção social e pessoal do indivíduo
Metas Objetivos Indicadores Calendarização
2011/12 2012/13 2013/14
Valorizar a escola como entidade promotora de
desenvolvimento pessoal e social
desde do pré escolar até ao final do 3º
ciclo
Entrega de um Diploma aos alunos que transitam de ciclo
nº de alunos que transitam para o 1º
ciclo X X X
Entrega de um Diploma aos alunos que transitam de ciclo
nº de alunos aprovados no 1º ciclo X X
No mínimo 70% dos alunos está envolvido em clubes e atividades extra curriculares
% de alunos envolvidos em clubes
e atividades extracurriculares
X
No mínimo, 72% dos alunos está envolvido em clubes e atividades extra curriculares
X
No mínimo, 75% dos alunos está envolvido em clubes e atividades extra curriculares
X
Integrar no 2º e 3º ciclo de escolaridade, até 13% dos alunos no Quadro de Mérito e/ou Quadro de Mérito Desportivo
% de alunos integrados no Quadro
excelência e de Valor/desportivo
X
Integrar no 2º e 3º ciclo de escolaridade, até 14% dos alunos no Quadros de Mérito e/ou Quadro de Mérito Desportivo
X
Integrar no 2º e 3º ciclo de escolaridade, até 15% dos alunos no Quadro de Mérito e/ou Quadro de Mérito Desportivo
X
Estratégias
a) Integrar projetos de apoio à língua portuguesa e matemática, no âmbito do Plano Nacional
de Leitura
b) Reforçar a participação dos alunos no jornal escolar e clubes.
c) Realizar, anualmente, um evento formal para a entrega de diplomas e certificados.
4) Incrementar a sociabilização e educação cívica dos alunos.
Metas Objetivos Indicadores Calendarização
2011/12 2012/13 2013/14
Promover a socialização
Valorizar as
relações interpessoais
O número de ocorrências de medidas corretivas não ultrapassar os
14%% do número total de alunos Nº de
participações disciplinares
Nº de sansões aplicadas
Grau e cumprimento dos contratos
X
O número de ocorrências de medidas corretivas não ultrapassar os 13%
do número total de alunos X
O número de ocorrências de medidas corretivas não ultrapassar os 12%
do número total de alunos X
Estratégias
a) - Elaborar contratos em torno das regras e das relações interpessoais;
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
30
b) - Explorar a área curricular de Educação para a cidadania para discussão de regras internas e
códigos de conduta.
c) - Celebração de protocolos com outras entidades (estabelecimentos de ensino, autarquias,
serviços de saúde e segurança social, grupos culturais e desportivos) no sentido de minorar
as carências da Escola a nível material e humano e também como forma de responsabilização
social da comunidade na educação dos jovens;
d) - Promover regularmente assembleias de escola;
e) - Apoiar e incentivar candidaturas no âmbito de projetos europeus (Comenius eTwinning …)
5) Fomentar o acompanhamento dos encarregados de educação ao longo do processo de ensino/aprendizagem dos educandos
Metas Objetivos Indicadores Calendarização
2011/12 2012/13 2013/14
Fomentar o aumento do envolvimento das
famílias na vida escolar dos seus
educandos
Conseguir no 1º ciclo a participação de 80% de pais numa atividade do projeto curricular de turma e/ou reunião
Nº de encarregados de educação
/pais participantes
X
Conseguir no 1º ciclo a participação de 80% de pais em duas atividades do projeto curricular de turma e/ou reunião
X
Conseguir no 1º ciclo a participação de 80% de pais em três atividades do projeto curricular de turma e/ou reunião X
Conseguir no 2º ciclo a participação de 55% de pais numa atividade do projeto curricular de turma e/ou reunião
X
Conseguir no 2º ciclo a participação de 55% de pais em duas atividades do projeto curricular de turma e/ou reunião
X
Conseguir no 2º ciclo a participação de 55% de pais em três atividades do projeto curricular de turma e/ou reunião X
Conseguir no 3º ciclo a participação de 55% de pais numa atividade do projeto curricular de turma e/ou reunião
X
Conseguir no 3º ciclo a participação de 55% de pais em duas atividades do projeto curricular de turma e/ou reunião
X
Conseguir no 3º ciclo a participação de 55% de pais em três atividades do projeto curricular de turma e/ou reunião
X
Estratégias:
a) Incentivar os encarregados de educação a dinamizar atividades em conjunto com o
Agrupamento.
b) Promover a articulação de atividades desenvolvidas pelos docentes, numa constante
procura de estratégias que visem a colaboração dos Pais/ Encarregados de Educação
garantindo o sucesso educativo do aluno;
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
31
c) Tornar os pais agentes ativos na vida formativa e educativa do Agrupamento,
mostrando-lhes o que se faz no espaço de sala de aula, realizando atividades culturais
abertas à população.
6) Aproximar a 0% a taxa de abandono escolar
Metas Objetivos Indicadores Calendarização
2011/12 2012/13 2013/14
Aproximar a taxa de abandono escolar a 0%
Manter a taxa de abandono escolar abaixo dos 2%.
Nº de abandonos
escolares e registo de faltas
X
Manter a percentagem de abandono escolar não superior a 1,5%
X
Manter a percentagem de abandono escolar não superior a 1%
X
Aproximar a taxa de assiduidade irregular a 0%
Manter a taxa de assiduidade irregular abaixo dos 2%. X
Manter a percentagem de assiduidade irregular não superior a 1,5%
X
Manter a taxa de assiduidade irregular não superior a 1% X
Estratégias
a) Criar uma equipa de docentes e/ou não docentes para acompanhar alunos em situação
de risco escolar;
b) Potencializar o apoio dos técnicos da TAIPA, CPCJ;
c) Fomentar o acompanhamento dos encarregados de educação no processo
ensino/aprendizagem dos seus educandos
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
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7) Melhorar os resultados da avaliação interna e externa de Português e Matemática nos anos terminais de ciclo.
Metas Objetivos Indicadores Calendarização
2011/12 2012/13 2013/14
Obter um aumento percentual de
resultados iguais ou superiores a três na avaliação interna e
no exames de português e
matemática no 4ºano
No mínimo, 70% de níveis iguais ou superiores a 3 na avaliação interna e no exame de 4º ano de português
Resultados dos exames e avaliações finais de ano letivo
X
Manter 70% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 4º ano de português
X
Aumentar o nível de 70% de resultados iguais ou superiores a 3 no exame de 4º ano de português
X
No mínimo, 60% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 4º ano de matemática
X
Manter 60% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 4º ano de matemática
X
Aumentar o nível de 60% de resultados iguais ou superiores a 3 no exame de 4º ano de matemática
X
Obter um aumento percentual de
resultados iguais ou superiores a três no
exames de português e matemática no 6º
No mínimo, 73% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 6º ano de português
X
Manter 73% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 6º ano de português
X
Aumentar o nível de 73% de resultados iguais ou superiores a 3 no exame de 6º ano de português
X
Aumentar o nível de 33% de resultados iguais ou superiores a 3 no exame de 6º ano de matemática
X
No mínimo, 50% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 6º ano de matemática
X
Manter 50% de níveis iguais ou iguais ou superiores a 3 no exame de 6º ano de matemática
X
Obter um aumento percentual de
resultados iguais ou superiores a três no
exames de português e matemática no 9º
ano
No mínimo,50% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 9º ano de português
X
Manter 50% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 9º ano de português
X
Aumentar o nível de 50% de resultados iguais ou superiores a 3 no exame de 9º ano de português
X
No mínimo, 50% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 9º ano de matemática
X
Manter 50% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 9º ano de matemática
X
Aumentar o nível de 50% de resultados iguais ou superiores a 3 no exame de 9º ano de matemática
x
Nota: A percentagem estabelecida como meta no quadro anterior, foi definida a partir dos resultados
obtidos nas provas de aferição e exames nacionais 2011/2012
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
33
Estratégias :
a) Reforçar a diversidade dos apoios às disciplinas de matemática e português.
b) Integrar projetos de apoio a português e a matemática.
c) Coadjuvação na disciplina de matemática e desdobramento da turma de 9º ano
Nota: O quadro que se segue está desdobrado por ciclos.
8)
Melhorar os resultados da avaliação nas disciplinas estruturantes, nos
anos intermédios.
Metas Objetivos Indicadores Calendarização
2011/12 2012/13 2013/14
Aumentar o número de alunos com nível
Bom e Muito Bom no
1º ciclo
No mínimo 54% de níveis iguais ou superiores a B e 13%
de MB a português no 2º ano
Resultados finais de 3º período
X
No mínimo 55% de níveis iguais ou superiores a B e 14%
de MB a português no 2º ano X
No mínimo 56% de níveis iguais ou superiores a B e 15%
de MB a português no 2º ano X
No mínimo, 60 % de níveis iguais ou superiores a B 33% de
MB na matemática no 2º ano X
No mínimo, 61 % de níveis iguais ou superiores a B e 34%
de MB na matemática no 2º ano X
No mínimo, 62 % de níveis iguais ou superiores a B e 35%
de MB na matemática no 2º ano X
No mínimo, 31% de níveis iguais ou superiores a B e 10%
de MB a português no 3º ano X
No mínimo, 32% de níveis iguais ou superiores a B e 11%
de MB a português no 3º ano X
No mínimo, 33% de níveis iguais ou superiores a B a e 12%
de MB a português no 3º ano X
No mínimo, 44% de níveis iguais ou superiores a B e 15%
de MB na matemática no 3º ano X
No mínimo, 45% de níveis iguais ou superiores a B e 16%
de MB na matemática no 3º ano X
No mínimo, 46% de níveis iguais ou superiores a B e 17%
de MB na matemática no 3º ano X
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
34
8)
Melhorar os resultados da avaliação nas disciplinas estruturantes, nos
anos intermédios.
Metas Objetivos Indicadores Calendarização
2011/12 2012/13 2013/14
Aumentar o número de alunos com níveis iguais ou superiores a três
2º ciclo
No mínimo 96% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de inglês
Resultados finais de 3º período
X
No mínimo, 97% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de inglês X
No mínimo, 98% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de inglês X
No mínimo, 96% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de HGP
X
No mínimo, 97% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de HGP
X
No mínimo, 98% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de HGP
X
No mínimo, 95% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de CN
X
No mínimo, 96% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de CN
X
No mínimo, 97% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de CN
X
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
35
8)
Melhorar os resultados da avaliação nas disciplinas estruturantes, nos
anos intermédios.
Metas Objetivos Indicadores Calendarização
2011/12 2012/13 2013/14
Aumentar o número de alunos com níveis iguais ou superiores a
três
3º ciclo
No mínimo 92 % dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de Inglês
Resultados finais de 3º período
X
No mínimo, 93% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de Inglês X
No mínimo, 94% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de Inglês X
No mínimo, 95% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de HGP
X
No mínimo, 96% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de HGP X
No mínimo, 97% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de HGP X
No mínimo, 95% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de Geografia
X
No mínimo, 96% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de Geografia X
No mínimo, 97% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de Geografia X
No mínimo, 90% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de CN X
No mínimo, 91% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de CN X
No mínimo, 92% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de CN
X
No mínimo, 95% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de FQ
X
No mínimo, 96% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de FQ
X
No mínimo, 97% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de FQ
X
Estratégias:
a) - Diversificação de instrumentos/ formas de avaliação
b) - Fomentar a auto e heteroavaliação
c) - Disponibilização de salas de estudo
d) - Flexibilizar as medidas de apoio para os alunos com dificuldades em alguma área curricular
e) - Orientação do trabalho pessoal
f) - Projeto “Turma M”
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
36
9) Manter uma taxa global de aproveitamento nos 1º, 2º e 3º ciclos entre
92% e 95%
Metas Objetivos Indicadores Calendarização
2011/12 2012/13 2013/14
Manter a % de transição e aprovação
No mínimo, 92% de transições/aprovações em todos os níveis de ensino
Resultados finais de 3º período
X
Manter igual ou superior a 92% a taxa de transição/ aprovação em todos os níveis de ensino
X
Manter ou aumentar o nível de 95% de transições/aprovações em todos os ciclos de ensino
X
Estratégias :
a) - Diversificação/adequação de estratégias de ensino
b) - Clarificar os critérios de avaliação específicos juntos dos alunos e famílias
c) - Constituição, sempre que possível, de equipas educativas
d) - Planificar as atividades letivas de acordo com o diagnóstico efetuado
e) - Articular o projeto curricular de turma com as necessidades reais dos alunos
Avaliação da Consecução das Metas
Foram definidos indicadores e calendarizados resultados para ultrapassar as problemáticas
diagnosticadas, o que permitirá a avaliação do grau do consecução do Projeto Educativo, devendo
para este efeito ser constituída uma equipa responsável pela sua monitorização, podendo propor a
redefinição do documento, face aos resultados obtidos.
O Conselho Geral apreciará, anualmente, um relatório de autoavaliação, no qual se encontram, entre
outros, os resultados relativos à consecução dos objetivos e metas preconizados, assim como as
propostas de alteração.
8.3. Projetos de Desenvolvimento Educativo
8.3.1. Plano Nacional de Leitura
Objetivos Gerais:
- Promover a leitura, assumindo-a como fator de desenvolvimento individual e de progresso
nacional.
- Criar um ambiente social favorável à leitura.
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
37
- Inventariar e valorizar práticas pedagógicas e outras atividades que estimulem o prazer de ler entre
as crianças, jovens e adultos.
- Criar instrumentos que permitam definir metas cada vez mais precisas para o desenvolvimento da
leitura.
- Enriquecer as competências dos atores sociais, desenvolvendo a ação de professores e de
mediadores de leitura, formais e informais.
- Consolidar e ampliar o papel da Rede de Bibliotecas Públicas e da Rede de Bibliotecas Escolares no
desenvolvimento de hábitos de leitura.
- Atingir resultados gradualmente mais favoráveis e internacionais de avaliação de literacia.
Objetivos Específicos:
- Treinar a leitura em função do ritmo e da entoação.
- Aperfeiçoar a dicção.
- Respeitar os sinais de pontuação.
- Colocar adequadamente a voz.
- Ler um texto com rapidez.
- Transmitir expressividade na leitura.
- Ler diferentes tipos de texto.
- Interpretar as mensagens veiculadas pelos textos.
- Classificar formalmente os textos.
- Enriquecer o vocabulário.
- Conhecer sinónimos.
- Avaliar a leitura feita.
Estratégias/Atividades:
- Pronunciar/articular corretamente cada palavra.
- Exercícios de pronúncia e dicção.
- Exercícios específicos para a colocação adequada da voz.
- Exercícios de leitura:
- Leitura silenciosa;
- Leitura em voz alta em função do ritmo e da entoação;
- Leitura rápida de textos;
- Leitura autónoma.
- Identificação da mensagem dos textos.
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
38
- Justificação da preferência por um texto.
- Comentário oral dos títulos dos textos.
- Exercícios de vocabulário.
- Reconhecimento de diferentes tipos de textos.
- Sessões de leitura para a comunidade escolar.
- Frequência mensal da Biblioteca Escolar.
- Dramatizações de pequenos contos.
- “Hora do conto” (dinamizado pelos alunos na Biblioteca).
8.3.2. Componente de Apoio à Família (Educação Pré-escolar)
Decorrente dos conteúdos do Decreto – Lei n.º 147/97 de 11 de julho (Regime Jurídico do
desenvolvimento da Educação Pré-Escolar) e Portaria n.º 583/97 (horário nos estabelecimentos de
educação pré escolar para além das 40 horas semanais) e depois de constatadas as necessidades das
famílias, procede-se no presente ano letivo, à implementação da Componente de Apoio à Família.
“As atividades de apoio à família integram todos os períodos que estejam para além das 25
horas letivas e que, de acordo com a lei, sejam definidos com os pais no início do ano letivo”
(Ministério da Educação).
Nos jardins de infância a Componente de Apoio à Família concretiza-se em duas vertentes
consideradas como mais adequadas em virtude das necessidades apresentadas: Almoço e Animação
Sócio Educativa (vulgarmente designada prolongamento de horário).
Foi criada, pela Câmara Municipal de Odemira em colaboração com a TAIPA a componente
de apoio à família em alguns jardins de infância do concelho e deste agrupamento.
Objetivos:
• Desempenhar uma função sócio – educativa proporcionando às famílias apoio, estabilidade e
segurança;
• Proporcionar à criança um tempo de fruição aliando segurança e bem-estar, livre escolha e brincar
espontaneamente;
• Reforço dos processos de socialização como estratégia complementar ao sistema educativo;
• Articular a componente pedagógica do jardim de infância com a Componente de Apoio à Família
com vista à formação e desenvolvimento harmonioso das crianças.
Na organização das atividades de apoio à família são corresponsáveis todos os intervenientes
– educadores, pais/encarregados de educação e autarquia.
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
39
É da competência da educadora assegurar a supervisão das atividades nomeadamente ao
nível da sua programação, acompanhamento e avaliação, pelo menos uma vez por período.
8.3.3. Atividades de Enriquecimento Curricular (1º Ciclo)
Pretende-se com as Atividades de Enriquecimento Curricular adaptar os tempos de
permanência dos alunos/crianças na escola às necessidades das famílias e simultaneamente de
garantir que os tempos de permanência são pedagogicamente ricos e complementares das
aprendizagens associadas à aquisição das competências básicas.
O Agrupamento e a Câmara Municipal de Odemira, através de um protocolo, proporcionam
aos alunos do 1º ciclo as seguintes Atividades de Enriquecimento Curricular: - Inglês; Atividade Física
e Desportiva e Ensino da Música ou Expressão Dramática.
É da competência do professor titular de turma assegurar a supervisão das atividades
nomeadamente ao nível da sua programação, acompanhamento e avaliação, pelo menos uma vez
por período.
8.3.4. Desporto Escolar
Finalidades
A prática desportiva nas escolas constitui um incremento de grande relevo e utilidade no
combate ao insucesso escolar e de melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. O Desporto
Escolar promove estilos de vida saudáveis que contribuem para a formação equilibrada dos alunos e
permitem o desenvolvimento da prática desportiva.
Objetivos
- Fomentar a prática regular de atividades desportivas.
- Valorizar a ética e o espírito desportivo.
- Promover o combate à inatividade física e a luta contra a obesidade.
- Estabelecer articulação entre a prática desportiva e o sucesso escolar dos alunos.
- Incentivar a participação dos alunos no planeamento e gestão das atividades desportivas escolares,
nomeadamente, o seu papel como dirigentes, árbitros e juízes.
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
40
Estratégias
Mobilizar e sensibilizar todos os alunos para a participação ao nível das atividades
desportivas escolares promovendo estilos de vida saudáveis, o trabalho cooperativo, espírito de
grupo e de entreajuda.
8.3.5. Projetos Projeto Eco-Escolas É um Programa vocacionado para a educação ambiental e para a cidadania, que a Fundação
para a Educação Ambiental (Fee), implementa em vários países da Europa desde o início dos anos 90.
Destina-se fundamentalmente às escolas do ensino básico e visa encorajar ações e reconhecer o
trabalho desenvolvido pela escola em benefício do ambiente.
Aos estudantes é lhes dirigido o desafio de se habituarem a participar nos processos de
decisão e a tomarem consciência da importância do ambiente no dia a dia da sua vida pessoal,
familiar e comunitária. A proposta às escolas consiste na adoção de uma metodologia de trabalho
que, articulando atividades de exploração de diversos temas, contribua para uma melhoria global do
ambiente da escola e da comunidade.
A metodologia do Programa Eco-Escolas envolve a adoção dos Sete Elementos:
1. O Conselho Eco-Escola tem os seguintes objetivos:
• assegurar que os outros seis elementos são adotados planeando a sua implementação;
• assegurar a participação ativa dos alunos no processo de decisão do Programa;
• assegurar que as opiniões de toda a comunidade escolar são tidas em consideração e, sempre que
possível, postas em prática;
• estabelecer a ligação com a estrutura de gestão da escola e com a comunidade local;
• assegurar a continuidade do Programa.
2. Auditoria Ambiental
A Auditoria Ambiental pretende não só constituir uma ferramenta de diagnóstico mas também de
avaliação.
Em primeiro lugar procurar-se-á, no início de cada ano, caracterizar a situação existente para
identificação do que necessita de ser corrigido e/ou melhorado. Só conhecendo a situação de
referência (diagnóstico) se podem definir objetivos realistas.
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
41
3. Plano de Ação
Anualmente, deverá ser aprovado um Plano de Ação pelo Conselho Eco-Escolas, elaborado com base
na Auditoria Ambiental. O planeamento de ações deverá constituir a principal estratégia de
abordagem dos diversos temas de trabalho, quer se trate dos temas base – água, resíduos, energia -
ou dos temas complementares – transportes, ruído, espaços exteriores, agricultura biológica e
biodiversidade ou ainda o tema do ano escolhido pela nossa escola “MAR”.
4. Monitorização e Avaliação
A monitorização é uma componente importante no processo de educação ambiental dos alunos e é
uma das tarefas do Conselho Eco-Escola.
5. Trabalho Curricular
O princípio que serve de base às Eco-Escolas é o de que os assuntos ambientais abordados na sala de
aula devem influenciar a forma de funcionamento da escola.
Os trabalhos realizados nas aulas não devem restringir-se a uma turma - toda a escola deve ser
informada e estimulada a tomar medidas.
A abordagem temática desempenha aqui especial importância, para que os temas de trabalho Eco-
Escolas possam ser articulados nos currículos escolares.
6. Informação e Envolvimento da Escola e da Comunidade Local
Independentemente do número de turmas envolvidas diretamente no Programa Eco-Escolas, há que
fazer um esforço de envolvimento de toda a escola e da comunidade local.
7. Eco-Código
O Eco-Código é uma declaração de objetivos traduzidos em ações concretas que todos os membros
da escola devem seguir. Cada mandamento descreverá uma ação concreta a cumprir por todos os
elementos da comunidade escolar: alunos, professores e funcionários. É importante a participação
dos alunos na sua elaboração deste código, para que o assumam mais facilmente.
Programa de Promoção e Educação para a Saúde
De acordo com a portaria 196-A/2010 de 9 de abril, que regulamenta a lei 60/2009 de 6 de
agosto nos termos e nas matérias nela previstos, todos os agrupamentos / escolas devem incluir no
seu Projeto Educativo as temáticas conexionadas com a Promoção e Educação para a Saúde.
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
42
Partindo do princípio que Saúde e Educação são aspetos diferentes de uma só realidade,
compete à escola, através do seu Projeto Educativo, apresentar todo um conjunto de estratégias,
como forma de promover a saúde e o bem-estar da comunidade educativa.
Nesta perspetiva, o Projeto Educativo deste Agrupamento, considera que a escola
desempenha um papel primordial no processo de aquisição de estilos de vida, e que a intervenção da
saúde escolar pode favorecer, ao mesmo tempo que complementa, a prestação de cuidados
personalizados.
Assim, a Promoção e Educação para a Saúde, fazendo parte deste Projeto, deverá recair no
desenvolvimento de áreas específicas, no âmbito da saúde física e mental, tais como: Educação
Sexual, prevenção do consumo de substâncias psicoativas, alimentação e estilos de vida saudáveis,
violência e saúde mental. Poderão ser abordadas outras temáticas que a escola considere relevantes.
As mesmas deverão ser desenvolvidas na Área de Formação Cívica em articulação com outras áreas
curriculares disciplinares e não disciplinares. Procura-se, desta forma, melhorar o nível da saúde na
comunidade, alertando para os fatores de risco e encorajando à adoção de modos de vida e
comportamentos propícios à saúde.
O alvo da saúde escolar é toda a comunidade educativa, desde os docentes, aos auxiliares de
ação educativa, alunos, encarregados de educação… A estrutura e o ambiente escolar de todos os
níveis de ensino, desde o pré-escolar ao terceiro ciclo, são outros dos vetores a ter em linha de
conta.
De modo a que as temáticas não se tornem repetitivas ao longo dos vários níveis / anos de
ensino, o Coordenador para a Promoção e Educação para a Saúde, em articulação com os
professores Titulares de Turma (1.º ciclo) e os Diretores de Turma (2.º e 3.º ciclos), deverá selecionar
e planificar, de forma geral, temas / assuntos de acordo com a faixa etária dos alunos e os vários
anos de escolaridade. A seleção / planificação efetuada deverá servir de referência à elaboração de
uma planificação específica de acordo com os Projetos Curriculares de Turma. A seleção dos temas /
assuntos também poderá ser feita em função dos conteúdos a lecionar nas diferentes disciplinas e
anos de escolaridade, promovendo assim a articulação interdisciplinar.
Linhas Orientadoras para a Promoção e Educação para a Saúde:
“Uma escola promotora de saúde é a que garante a todas as crianças e jovens que a
frequentam a oportunidade de adquirirem competências pessoais e sociais que os habilitem a
melhorar a gestão da sua saúde e a agir sobre os fatores que a influenciam. Para isso, são
indispensáveis parcerias, procedimentos democráticos, metodologias participativas e
desenvolvimento sustentado.” In Plano Nacional de Saúde 2004-2010.
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
43
Finalidades:
Habilitar os alunos para aplicarem conhecimentos sobre saúde, na sua vida diária, de modo a
aumentar os comportamentos saudáveis e a diminuir os comportamentos de risco.
Metas:
O Projeto de Promoção e Educação para a Saúde tem como principais metas:
- informar toda a comunidade educativa sobre questões relacionadas com hábitos de vida saudáveis;
- proporcionar aos alunos informação sobre matérias que possam condicionar a sua qualidade de
vida, nomeadamente questões relacionadas com a sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis,
violência corporal e psicológica, tabagismo, alcoolismo e consumo de estupefacientes;
- desenvolver hábitos de vida saudáveis nos alunos para a melhoria do bem-estar físico, mental e
social individual, bem como o dos seus pares, família e comunidade;
- inverter a tendência crescente de perfis de doença que se traduzem no aumento das taxas de
incidência e prevalência de enfermidades como sejam a obesidade, diabetes tipo II, cáries dentárias,
doenças cardiovasculares e outras;
- colmatar as carências nutricionais de uma população estudantil mais carenciada, fornecendo-lhes
os nutrientes e a energia necessários para o bom desempenho cognitivo;
- promover a saúde dos jovens através da Educação para a Saúde, especificamente em matéria de
alimentação saudável e atividade física.
Metodologias:
- Ensino Interativo (debates, role plays, painéis, grupos de aprendizagem cooperativa, prática de
pares, chuva de ideias, etc.);
- Ensino Indireto (mapas de conceitos, resolução de problemas, estudos de caso, discussão reflexiva,
etc.);
- Ensino Direto (apresentações curtas, comparação e contraste, etc.);
- Ensino Experimental (atividades experimentais, visitas de estudo, role plays, jogos, etc.);
- Estudo Autónomo (contrato de aprendizagem, relatórios, etc…)
Temáticas a abordar:
- Educação Sexual;
- Consumo de substâncias psicoativas;
- Alimentação e estilos de vida saudáveis;
- Violência e saúde mental em meio escolar.
(Poderão ser abordadas outras temáticas que a escola considere relevantes.)
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
44
Projeto Aprender e Inovar com TIC (2011 – 2013)
O desenvolvimento deste projeto decorre da sua aprovação no âmbito de uma candidatura à
iniciativa “Aprender e Inovar com TIC” da DGIDC (Direção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento
Curricular) e visa os seguintes objetivos:
- proporcionar aos alunos atividades inovadoras que contribuam para o desenvolvimento de
competências essenciais de várias áreas (TIC, Língua Portuguesa, Ciências, entre outras);
- contribuir para a inversão da tendência descendente dos resultados dos alunos nas provas de
Língua Portuguesa;
- corrigir a inexistência de turmas de um só ano de escolaridade no 1º ciclo, criando turmas
temporárias de nível "on-line", que serão mais motivadoras para o desenvolvimento de
determinadas atividades, quer para os alunos, quer para os docentes;
- criar um recurso educativo para utilização autónoma pelos alunos;
- combater o isolamento dos docentes do 1º ciclo do agrupamento;
- proporcionar atividades em articulação e interação entre alunos de ciclos diferentes.
Projeto Turma M
O Projeto Turma M, aprovado em conselho pedagógico no final do ano letivo de 2010-2011,
pretende contribuir para a melhoria dos resultados escolares e para a melhoria da participação dos
alunos na escola. Baseia-se na formulação de objetivos, por turma, que os alunos das turmas
tentarão atingir.
No final do ano letivo, a turma ou turmas que mais objetivos alcançarem terão um prémio
que poderá ser uma viagem de entretenimento.
Existirão objetivos comuns a alcançar nos domínios da assiduidade (ausência de faltas
injustificadas), comportamento (inexistência de participações disciplinares) e resultados escolares
(qualidade do sucesso da turma acima dos 70% e uma taxa de aproveitamento de 92%). No domínio
da participação na escola, cada turma deverá propor a concretização de um máximo de 6 iniciativas
no âmbito dos princípios orientadores do Projeto Educativo.
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
45
9. Articulação entre outros instrumentos de gestão
A fim de garantir a unidade de sentido da nossa ação educativa escolar pluridimensional, ao
Projeto Curricular de Agrupamento, ao Plano Anual de Atividades e ao Regulamento Interno,
enquanto documentos de planificação e gestão didático-pedagógica cabem:
• Assegurar a necessária mediação entre as opções estratégicas do Projeto Educativo,
assumidas numa perspetiva integradora de médio e longo prazo, e as práticas educativas
efetivamente desenvolvidas;
• Conceber planos de ação, e não apenas conjuntos de atividades, traçando orientações
precisas e modalidades de atuação, incluindo estratégias, meios e recursos de
implementação;
• Subordinar-se aos princípios orientadores do Projeto Educativo, nomeadamente, que a
educação é para todos, ao longo da vida, que o cumprimento do currículo prescrito implica a
O Projeto Educativo é um documento vértice e um ponto de referência, orientador de toda a atividade escolar,
delineando uma conceção antecipada do que se pretende que venha a ser a intervenção educativa de uma escola
concreta.
O Projeto Curricular de Agrupamento define um plano de ação para o
domínio da organização, gestão e avaliação da atividade curricular.
O Regulamento Interno, enquanto documento de caráter normativo,
administrativo e laboral, vai formalizar a estrutura enunciada pelo PEA,
sistematizando-a, e definindo, de forma clara, as regras de comportamento e os
deveres e direitos de todos os implicados no processo educativo.
O Plano Anual de Atividades representa a concretização do PE ao nível do quotidiano da Escola, pois deve contemplar as ações concretas que
cada um dos intervenientes na orgânica escolar empreenderá em relação a uma determinada área de intervenção.
Projeto
Educativo
Municipal
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
46
sua contextualização pedagógica; e que a autonomia escolar pressupõe a participação ativa
e responsável de todos;
• Estruturar os seus planos de ação na concretização dos grandes desafios do Projeto
Educativo, comprometendo-se ao desenvolvimento de uma cultura organizacional
cooperativa; assegurando a interação das várias dimensões da educação (socializadora,
personalizada, e instrutiva); promovendo a gestão pedagógica do currículo; o respeito pelo
cumprimento de programas, quer a nível nacional quer a nível de escola; a promoção do
mérito e a valorização da autonomia e da responsabilização; e o desenvolvimento de uma
cultura reflexiva de escola.
10. Divulgação e avaliação do projeto educativo
10.1. Divulgação
Após aprovação pelo Conselho Geral, o Diretor fará fotocópias do presente documento – ficando o
original arquivado no Gabinete da Direção – e procederá à sua divulgação a todos os membros da
comunidade escolar.
O documento poderá ser consultado nos seguintes locais:
Gabinete do Diretor;
Sala de Professores;
Sala do Pessoal Não Docente;
Biblioteca;
Escolas do 1º Ciclo e Pré – Escolar do Agrupamento;
Na página Internet da escola, no endereço http://www.ebi-saboia.rcts.pt e na plataforma
moodle, http://agvsaboia.drealentejo.pt.
O documento deverá ser apresentado publicamente, na reunião geral que se realiza no início
de cada ano letivo.
10.2. Avaliação
O Projeto Educativo como instrumento de mudança, exige que seja continuamente
atualizado de forma a manter o valor de documento orientador de toda a comunidade educativa.
Para tal, o Conselho Pedagógico constituirá um grupo de trabalho que no final de cada ano letivo,
apresentará um relatório que, depois de apreciado e aprovado em reunião plenária daquele órgão,
Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia
47
será submetido a aprovação pelo Conselho Geral Transitório e posteriormente divulgado junto da
comunidade educativa.
No final de cada ano letivo poderão ser reformuladas as metas definidas, podendo assim
aquelas que já foram atingidas dar lugar a outras que a comunidade educativa entenda necessárias
ou mais pertinentes. Relativamente aos dados que caracterizam a população escolar, os mesmos
deverão ser atualizados na mesma data.
No final do triénio deverá ser feita a avaliação global do projeto.
Este projeto educativo, inicialmente aprovado em 26 de julho de 2011, foi reformulado em
reunião de Conselho Geral realizada em 18 de julho de 2012.
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