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Ficha de caracterização do meio envolvente da escola Pág. 1 de 15 1. Identificação da Equipa Escola: Instituto de S. Tiago Cooperativa de Ensino C.R.L. Equipa: Naturalistas do IST Localização Vila/cidade/distrito/pais Sobreira Formosa Localização Sobreira Formosa é uma vila que se situa no concelho de Proença-a-Nova, que, por sua vez se situa no distrito de Castelo Branco. A Sobreira tem uma área de 85,01 km² e 2 116 habitantes (census 2001). As coordenadas de Sobreira são 39º46'18.38” N e 7º51'00.08”. O município de Proença-a-Nova faz fronteira a Norte pelo município de Oleiros, a Nordeste pelo de Castelo Branco, a Este pelo de Vila Velha de Ródão, a Sudoeste pelo de Mação e a Noroeste pelo da Sertã. Figura 1- Vista aérea da escola. Figura 2- Vista aérea da serra das Talhadas

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Ficha de caracterização do meio envolvente da escola

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1. Identificação da Equipa

Escola: Instituto de S. Tiago – Cooperativa de Ensino C.R.L.

Equipa: Naturalistas do IST

Localização

Vila/cidade/distrito/pais

Sobreira Formosa

Localização

Sobreira Formosa é uma vila que se situa no concelho de Proença-a-Nova, que, por sua vez se situa no distrito de Castelo Branco. A Sobreira tem uma área de 85,01 km² e 2 116 habitantes (census 2001). As coordenadas de Sobreira são 39º46'18.38” N e 7º51'00.08”. O município de Proença-a-Nova faz fronteira a Norte pelo município de Oleiros, a Nordeste pelo de Castelo Branco, a Este pelo de Vila Velha de Ródão, a Sudoeste pelo de Mação e a Noroeste pelo da Sertã.

Figura 1- Vista aérea da escola.

Figura 2- Vista aérea da serra das Talhadas

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2. Caracterização do Meio Envolvente Enquadramento Geológico

Faixa Ordovícica das Serras do Perdigão e das Talhadas

Figura 3- Detalhe da carta geológica que mostra a Serra das Talhadas.

Figura 4- Afloramento quartzítico Serra das Talhadas

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Estamos na cordilheira central, a nossa paisagem está mascada pelos alinhamentos

quartzíticos da Serra das Talhadas.

As cristas quartzíticas da Serra das Talhadas, orientadas na direção NNW-SSE, atingem

altitudes superiores a 500 metros, destacando-se vigorosamente da superfície de Castelo

Branco. As altitudes maiores, dentro da área cartografada, atingem 524m no v. g. de

Carregais.

No interior do sinclinal encontram-se não só bancadas quartzíticas resultantes de

dobramentos secundários, mas também faixas de xistos fossilíferos, idênticos aos de

Ródão, pertencentes ao Lanvirniano-Landeiliano.

Os dois flancos quartzíticos do sinclinal juntam-se, nas proximidades da Foz do Cobrão

(onde se reúne à ribeira de Ocreza a ribeira do Vale de Cobrão, que corre no fundo do

sinclinal), fechando-se, assim, o sinclinal. Daqui para diante, apenas continuam as

bancadas de quartzitos do flanco oriental, enquanto as do flanco ocidental terminam de

encontro aos xistos do Complexo xisto-grauváquico.

Fig. 5 - Evolução da Serra das Talhadas

Formação da Serra das Talhadas por compressão progressiva das

rochas, ao longo de cerca de 140 milhões de anos, durante a

Orogenia Varisca. A deformação resultante gerou uma dobra onde

as camadas mais recentes afloram no núcleo da dobra e, as mais

antigas, nos flancos – sinclinal.

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A ribeira de Ocreza, que recebe neste ponto a ribeira do Alvito, atravessa a faixa

quartzítica por uma garganta profunda, em cujas paredes se observam numerosas e

complicadas dobras.

Quer o interior do sinclinal, quer os flancos externos estão, em grande parte, cobertos por

depósitos de vertente, muito desenvolvidos em alguns locais.

Fig. 6 - Portas do Vale Mourão

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Complexo xisto-grauváquico ante-ordovícico e séries metamórficas derivadas

Figura 7- Pormenor da carta geológica de Castelo Branco que mostra o complexo xisto grauváquico.

Os terrenos do Complexo xisto-grauváquico ante-ordovícico ou, como também é

conhecido, Complexo xisto-gresoso das Beiras, ocupam grande extensão da área

abrangida pelo mapa de Castelo Branco.

Do ponto de vista litológico esta formação é constituída, essencialmente, por xistos

argilosos finos, às vezes micáceos, alternantes com grauvaques, todos, em geral, de cor

negra ou cinzenta-escura quando sãos, e castanha-escura quando alterados.

A posição das camadas é vertical ou quase; A direção pouco varia, sendo

predominantemente NW-SE. A inclinação é, em certos locais, para NE e, noutros, para SW,

por vezes em pontos muito próximos. São paleontologicamente estéreis.

Aliado aos que se acaba de referir, as rochas xistentas encontram-se, em muitos locais,

profundamente modificadas devido a ações de metamorfismo; frequentemente são

cortadas ou acompanhadas por filões quartzosos. Pelos motivos antes apontados, é

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problemática a datação deste Complexo. Todavia, por comparação com formações

litologicamente semelhantes e pela posição que ocupam em relação aos terrenos

ordovícicos, parece lógico enquadrá-los dentro do Complexo xisto-grauváquico ante-

ordovícico.

Paleogeografia e tectónica

Nesta região, os terrenos do Complexo xisto-grauváquico são os mais antigos que aqui se

conhecem. A grande uniformidade litológica que apresentam, constituídos, sobretudo,

por xistos argilosos, parece indicar que a sedimentação se fez em águas calmas e

profundas.

A idade destes terrenos é problemática, como referimos; no entanto, como os

afloramentos do ordovícico assentam sobre eles em discordância são claramente «ante-

ordovícicos». É provável que este Complexo corresponda ao Algônquico ou ao

Infracâmbrico, ou mesmo à parte inferior do Câmbrico, de acordo com a as hipóteses

defendidas por alguns autores.

À sedimentação grosseira do início do ordovícico, durante a qual se formaram depósitos

arenosos de que derivaram os quartzitos, sucede, no final do Skidaviano ou início do

Landvirdiano, o aumento progressivo da profundidade do mar, primeiro de forma

intermitente, revelada pela alternância xistos e quartzitos, depois, de maneira definitiva

até o final do Landeiliano originando-se sedimentos argilosos finos.

Mais tarde, os movimentos hercínicos atingiram, em conjunto, os terrenos do Complexo

xisto-grauváquico e do Ordivícico, imprimindo-lhes a orientação NW-SE, que hoje

apresentam. Foram sujeitas às mesmas ações as rochas filonianas intercaladas no

Complexo xistento.

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Tipo de Paisagem

A nossa escola situa-se em Sobreira Formosa ficando já num dos extremos da vila, numa

zona de paisagem montanhosa típica do interior de Portugal. Várias serras cruzam-se em

vários pontos, sendo difícil distinguir sem grande conhecimento da zona e sem a ajuda de

mapas/cartas geológicas onde começa uma serra e acaba outra. Ao redor da escola há na

sua maioria floresta (pinheiros bravos, eucaliptos, sobreiros e arbustos), hortas, vinhas,

oliveiras e algumas habitações, umas quantas com construção a remeter para as antigas

casas construídas a partir de xistos (rocha típica da nossa zona).

Já mais perto da nossa área de recolha de amostras (Serra das Talhadas) temos mais rios e

pequenas ribeiras que são muitas vezes aproveitados para atividades de lazer. Em alguns

ribeiras com quantidade moderada de peixes comestíveis há a possibilidade de pescar e de

conviver em zonas destinadas a isso. Em outras ribeiras de menor caudal foram

construídas praias fluviais, preservando ao máximo a geologia e beleza natural do local.

Isto constitui um grande interesse turístico tanto para os habitantes locais como para os

turistas.

Figura 8- Paisagem circundante à escola

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Também os miradouros em locais mais elevados das serras são pontos de grande interesse

para pessoas de todas as idades. Frequentemente são organizados passeios pedestres e

concursos de BTT e corridas por alguns trilhos desta paisagem tão rica.

Figura 9- Praia Fluvial da Fróia

Figura 10- Praia Fluvial da Fróia

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Tanto perto da nossa escola como da Serra das Talhadas o relevo tende a ser semelhante,

apenas com diferenças de altitude de uns locais para outros. Há algumas elevações de

terreno especialmente junto a ribeiras em que o terreno com boa irrigação e localização é

aproveitado para hortas e pasto para animais. As maiores elevações de terreno formam

vales entre si onde geralmente correm pequenos cursos de água bem lá no fundo, sendo

que estes espaços já não são muito aproveitados para hortas mas sim para plantação de

oliveiras nos vários socalcos feitos nas encostas.

Tipos de Solos

O solo da nossa região é de natureza ácida. Esse facto está relacionado com a geologia

envolvente, a grande presença de xistos e também devido à floresta de pinheiros que

lançam caruma para o solo.

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Fauna e Flora

Fauna

Vivemos num local com grande extensão de floresta onde podemos encontrar uma grande

variedade de animais selvagens, podemos encontrar aves de rapina e aves de pequeno

porte. Temos também uma grande variedade de mamíferos, de grande porte como o javali

até ao mais pequeno rato.

Figura 11 - Raposa Figura 12- Javali

Figura 13- Melro

Figura 14- Chapim azul

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Flora Árvores

A nossa floresta é constituída por uma grande

variedade de árvores, como o Castanheiro

(Fig.15), é uma árvore de folha caduca e

atinge grandes dimensões (20 a 30 metros).

Desenvolve os seus frutos, as apreciadas

castanhas, no

interior dos ouriços. Dentro de cada ouriço, desenvolvem-se

normalmente três castanhas. A partir do mês de Outubro,

os ouriços abrem e deixam cair as castanhas. O Pinheiro

Bravo (Fig.16), é uma árvore de grande porte, podendo

atingir os 30 a 40 metros. Gosta de viver em regiões litorais.

As folhas têm forma de agulhas, chamam-se agulhas ou

carumas. A sua madeira é

utilizada no fabrico do papel

e a resina utiliza-se no fabrico de vernizes e colas. Os

frutos são os saborosos pinhões.

O Sobreiro (Fig.17), é uma árvore de porte médio (15 a 20

metros), de folha persistente e copa arredondada. A casca

do tronco do sobreiro é a cortiça. De sete em sete anos,

retira-se a cortiça ao sobreiro. Essa atividade chama-se

Figura 15- Castanheiro

Figura 16 – Pinheiro Bravo

Figura 17- Sobreiro

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"despela". A cortiça dá ao sobreiro proteção

contra o fogo, permitindo-lhe sobreviver a

incêndios que matam outras árvores. A Oliveira

(Fig.18) é uma árvore de folha persistente, que

atinge em média os 10 metros. Produz a

azeitona, muito apreciada na alimentação

humana, mas a azeitona destina-se

essencialmente à produção de azeite.

Arbustos

Na nossa zona há muitas espécies de arbustos,

nomeadamente o alecrim (Fig. 19) o alecrim é

um arbusto rústico e persistente, atinge de

50cm até 2 metros de altura, com folhas

coriáceas, resinosas, lineares e verde-escuras

na

parte superior e verde acinzentadas na inferior

Elas emanam um forte e agradável aroma. As

flores, brancas e rosadas, são muito procuradas

pelas abelhas. A Giesta (Fig. 20)é um arbusto com

ramos verdes e angulosos, apresentando

diminutas folhas alternas e trímeras. Na parte

superior dos ramos, flores solitárias amarelas, parecidas com as de ervilhas, aparecem na

Figura 18- Oliveira

Figura 19- Alecrim

Figura 20- Giesta

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axila das folhas durante o verão, muitas vezes não resiste ao frio no clima centro-europeu.

O Tojo (Fig.21) é um arbusto com 1 a 3 metros de

altura, com ramos espessos, ereto, todo recoberto de

espinhos, flores amarelas grandes presentes na maior

parte do ano. A temperatura, bem como o

fotoperíodo, são fatores limitantes para sua

distribuição. Dias muito curtos impedem a floração e

a formação de touceiras. Enquanto jovem é sensível à

geada, tornando-se resistente à medida que atinge a

maturidade.

O Marmeleiro (Fig.22) é uma árvore de muitos

galhos, folhas duras e cor verde-escura. As flores

são grandes e brancas ou rosadas e é originário

da região dos mares Cáspio e Negro, na Ásia.

Começou a ser cultivado provavelmente na

antiga Pérsia (atual Irã), de onde se espalhou

pelo Mediterrâneo.

O rosmaninho (Fig.23) é um arbusto lenhoso, de

folha perene e cor verde acinzentada. Pode

atingir até 1,8 m de altura e 1,2 a 1,5 m de

largura, mas também é possível manter-se

pequeno se for plantado num vaso. As folhas têm

forma de agulha e duram todo o ano – mas não

resistem ao corte e secam facilmente, caindo e

Figura 21 - Tojo

Figura 22- Marmeleiro

Figura 23- Rosmaninho

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perdendo o aroma. As flores nascem no Inverno e na

Primavera em pequenos grupos de 2 e 3, têm 2,5 cm

de comprimento e são azuis muito claras,

pontilhando todo o arbusto com pequenos flocos.

A Carqueja (Fig.24) é comum na nossa região, de

folhas amarelas e que aparecem entre Março e

Junho, são muito apreciadas na preparação de

infusões e na culinária.

A esteva (Fig.25) é um arbusto que atinge 1 a 2,5

m de altura e de largura. As folhas são

persistentes, lanceoladas, com 3 a 10 cm de

comprimento e 1 a 2 cm de largura, verde escuro

na face superior e mais claro na inferior. As flores têm 5 a 8 cm de diâmetro, com 5

pétalas brancas finas, normalmente com um ponto vermelho a castanho na base de cada

uma, rodeando os estames e pistilos amarelos. Toda a planta apresenta-se recoberta com

um exsudado de resina aromática.

A Madressilva (Fig.26) é um arbusto tipo liana,

semilenhoso, muito ramificado, sendo

impossível a determinação de sua dimensão

as suas folhas são verdes verticiladas, ovais e

macias ao toque. Os seus frutos são bagas de

coloração roxa. Cultivam-se em locais com muito sol, não é exigente a fertilidade do solo.

Figura 24- Carqueja

Figura 25- Esteva

Figura 26- Madressilva

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Hera (fig.27) é um arbusto trepadeiro, com o caule

atingir os 30 m, ramos lenhosos, muito longos,

delgados e flexíveis que se elevam, apoiando-se

noutras plantas. As folhas são simples, persistentes,

verde-escuras, brilhantes e coriáceas. As

inflorescências são pequenas umbelas esféricas

com 6 a 8 raios curtos todos num só plano. As flores são hermafroditas, amarelo

esverdeadas.

Bibliografia SGP (1966) - Carta Geológica de Portugal, folha 24-D (Castelo Branco), escala 1:50.000, Serviços Geológicos de Portugal, Lisboa. Notícia explicativa: O. Ribeiro, Carlos Teixeira e C. R. Ferreira. Estudos Petrográficos, por

C. A. de Matos Alves (24 Págs.). 1967.

Figura 27- Hera