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Escola participada: Espaço de Diversidade, Participação e Cidadania Projeto Educativo 2011- 2014

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Escola participada:

Espaço de

Diversidade,

Participação e

Cidadania

Projeto

Educativo

2011- 2014

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Projeto Educativo 2011-2014 Agrupamento de Escolas de Saboia

1

ÍNDICE

1 – Introdução 3

2 – Caracterização geral do agrupamento 5

2.1 – Localização geográfica 5

2.2 – Caracterização do meio económico e sócio-cultural. 6

2.2.1 – Freguesia de Luzianes-Gare 7

2.2.2 – Freguesia de Pereiras-Gare 7

2.2.3 – Freguesia de Saboia 8

2.2.4 – Freguesia de Santa Clara-a-Velha 8

2.3-Caracterização dos Jardins de Infância/escolas do 1ºciclo 9

2.3.1- Escola Básica de Saboia nº2 9

2.3.2 - Escola Básica de Santa Clara-a-Velha 10

2.3.3 - Escola Básica de Pereiras – Gare 10

2.3.4 - Escola Básica de Luzianes-Gare 10

2.4 -Caracterização da Escola Básica de Saboia, nº 1 – sede do agrupamento 11

3 – Estrutura Organizacional e Funcional 12

4 – Caracterização Recursos Humanos 13

4.1 – Pessoal Docente 13

4.2 – Pessoal Não Docente 13

4.3 – Alunos 13

5 – Serviços de Apoio 15

5.1 – Educação Especial 15

5.2 – Apoio ao Estudo e Apoio Educativo (1º ciclo) 15

5.2.1 – Apoio ao Estudo

5.2.2 - Apoio Educativo

5.3 – Apoio Pedagógico (2º e 3º Ciclos)

15

16

16

5.4 - Tutorias 17

5.5 – Apoio a alunos PLNM (Português Língua Não Materna) 17

5.6 – Serviço de psicologia Escolar 18

5.7 – Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos 18

5.8 – Plano Tecnológico da Educação 19

5.9 – Substituições de curta duração 20

6 – Critérios de constituição de turmas 20

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6.1 – Educação Pré-escolar 20

6.2 – 1º Ciclo do Ensino Básico 21

6.3 – 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico 21

7 – Critérios de elaboração de horários 22

7.1 – Princípios Gerais 22

7.2 – Critérios Gerais 23

7.2.1 – Das turmas 24

7.2.2 – Dos professores 24

7.2.3 – Das Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º Ciclo 25

7.3 – Casos omissos 25

8 – Princípios Orientadores do Projeto Educativo 25

8.1 – Problemáticas Diagnosticadas 25

8.2 – Metas e objetivos do Projeto Educativo 27

8.3 – Projetos de Desenvolvimento Educativo 36

8.3.1 – Plano Nacional de Leitura 36

8.3.2 – Componente de Apoio à Família (Educação Pré-Escolar) 38

8.3.3 – Atividades de Enriquecimento Curricular (1º Ciclo) 39

8.3.4 - Desporto Escolar 39

8.6.5 –Projetos 40

9 – Articulação entre outros instrumentos de gestão 45

10 – Divulgação e avaliação do projeto educativo 46

10.1 - Divulgação 46

10.2 - Avaliação 46

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1. Introdução

De acordo com a Lei de Bases do sistema educativo “em cada estabelecimento ou grupo de

estabelecimentos de educação e ensino, a administração e gestão orienta-se por princípios de

democraticidade e de participação de todos os implicados no processo educativo.” Neste

enquadramento, e de acordo com o regime de Autonomia, Administração e Gestão dos

Estabelecimentos da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário, definido no decreto-

lei 75/2008, de 22 de abril, no seu ponto 1, alínea a do artigo 9º, republicado pelo decreto-lei

nº137/2012, de 2 de julho, o projeto educativo é “o documento que consagra a orientação educativa

da escola, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de

três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais a

escola se propõe cumprir a sua função educativa.”

Sendo este um documento orientador de ações educativas e, por isso mesmo, aberto e

dinâmico, apela à constante reflexão, criatividade e sensibilidade de quem o implementa e

concretiza diariamente. Deste modo, para a sua reformulação, procedeu-se à auscultação da

comunidade educativa, alunos, professores, funcionários, pais e encarregados de educação e da

comunidade em geral, promovendo e valorizando a participação ativa destes diferentes

intervenientes.

Neste âmbito, o nosso projeto assenta em pressupostos que se concretizarão através da

dinâmica de uma escola multicultural e inclusiva capaz de respeitar e integrar as várias culturas que

aqui se acolhem e geradora de oportunidades diferenciadas e percursos diversificados que conduzam

ao sucesso educativo dos alunos independentemente das suas capacidades e dificuldades. Uma

escola que educa para a cidadania e a participação democrática, encarando cada indivíduo da

comunidade escolar e educativa como um elemento ativo e capaz de intervir de forma responsável,

solidária e crítica, na escola e no meio envolvente. Uma escola capaz de promover valores como a

liberdade, a solidariedade e a justiça.

São princípios organizativos deste agrupamento de escolas os constantes na Lei de Bases do

Sistema Educativo Português – Lei n.º 49/2005 de 30 de agosto, nomeadamente:

d) Assegurar o direito à diferença, mercê do respeito pelas personalidades e pelos projetos

individuais da existência, bem como da consideração e valorização dos diferentes saberes e culturas;

h) Contribuir para a correção das assimetrias de desenvolvimento regional e local, devendo

incrementar em todas as regiões do País a igualdade no acesso aos benefícios da educação, da

cultura e da ciência;

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j) Assegurar a igualdade de oportunidade para ambos os sexos, nomeadamente através das práticas

de coeducação e da orientação escolar e profissional, e sensibilizar, para o efeito, o conjunto dos

intervenientes no processo educativo;

l) Contribuir para desenvolver o espírito e a prática democráticos, através da adoção de estruturas e

processos participativos na definição da política educativa, na administração e gestão do sistema

escolar e na experiência pedagógica quotidiana, em que se integram todos os intervenientes no

processo educativo, em especial os alunos, os docentes e as famílias.

Tais princípios gerais são refletidos nos seguintes objetivos:

a) Promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos alunos e desenvolver a qualidade

do serviço público de educação, em geral, e das aprendizagens e dos resultados escolares, em

particular;

b) Promover a equidade social, criando condições para a concretização da igualdade de

oportunidades para todos;

c) Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de realização e de

desenvolvimento pessoal e profissional;

g) Proporcionar condições para a participação dos membros da comunidade educativa e

promover a sua iniciativa.

Face ao contexto do nosso agrupamento são ainda objetivos:

- Proporcionar condições para o acesso universal à informação, garantindo uma utilização

segura e adequada das novas tecnologias da informação e comunicação, combatendo assimetrias;

- Aprofundar a ligação com a comunidade, promovendo o diálogo intercultural, de forma a

transformar a escola num fator de desenvolvimento social e cultural;

A fim de dar cumprimento a estes princípios e objetivos, o nosso agrupamento elege como

tema principal do seu projeto educativo: Escola participada: Espaço de Diversidade, Participação e

Cidadania, que visa três áreas de intervenção:

Curricular – metas curriculares e conteúdos, metodologias de ensino - aprendizagem,

avaliação e apoios educativos, projetos e atividades de enriquecimento;

Organizativa – projeto curricular de agrupamento, cooperação entre os órgãos de gestão e

supervisão pedagógica, organização de espaços e serviços, orientação vocacional;

Comunitária – Participação de pais e comunidade, fomentando a participação, a

solidariedade e o voluntariado através de parcerias com instituições e associações locais e/ou

nacionais e internacionais, intercâmbio com escolas.

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2. Caracterização geral do Agrupamento

2.1. Localização geográfica

Localização da área de intervenção do Agrupamento de Escolas de Saboia (freguesias de Pereiras-Gare, Luzianes-Gare,

Saboia e Santa Clara-a-Velha).

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O Agrupamento abrange 4 freguesias com uma oferta educativa que vai do Pré-escolar ao 9º ano de

escolaridade. Algumas destas freguesias ficam a uma distância bem significativa da escola sede.

Estabelecimento de Ensino

Localização/ Freguesia

Localidades pertencentes à

Freguesia Distância da escola

Sede

Entidades/serviços/ Principais Atividades económicas

EB de Saboia n.º 1

Saboia

Nave Redonda - 12 km

Taipas - 15km

Craveiras 14Km

Corte Sevilha – 7km

Moitinhas – 16 km

Vale Touriz – 12 km

Portela da Fonte Santa –

11km

- Saboia Atlético Clube;

- Clube de Caçadores de Saboia;

- Associação Humanitária D. Ana

Pacheco, responsável pelo Lar de

Idosos e Centro de Dia, bem

como pela prestação de Apoio

Domiciliário a idosos de Saboia

Agricultura; Pecuária;

Produção florestal; Construção;

Serralharia civil; Exploração florestal

(cortiça e eucalipto) e olivicultura

Extração de cortiça; Moagem e

panificação; Comércio tradicional Oficina de mecânica

EB/JI de Saboia n.º

2

EB/JI de Santa

Clara –a –velha

Santa Clara –a-velha

Cortes pereiras – 17 km Corte- brique – 14 km Gavião e Fitos

Sporting Clube Santaclarense;

Associação de Caçadores

EB/JI de Luzianes Luzianes- gare

18 km

Centro Cultural, Desportivo e

Recreativo;

Clube de Caçadores;

Associação de Desenvolvimento

Integrado de Luzianes-Gare

EB/JI de Pereiras Pereiras- gare

15 km Associação de Caçadores e Pesca

de Pereiras-Gare;

Clube Desportivo de Pereiras-

Gare

2.2. Caracterização do meio económico e sócio-cultural

O concelho de Odemira, situado no Litoral Alentejano, é geograficamente o maior do País

(1720 km2), mas apresenta uma fraca densidade populacional (cerca de 15 habitantes por km2).

A área de intervenção do Agrupamento de Escolas de Saboia é composta pelas freguesias de

Luzianes-Gare, Pereiras-Gare, Saboia e Santa Clara-a-Velha, situadas no interior sul do concelho, com

uma área total de cerca de 413,5 km2, 2977 habitantes (censos de 2001) e uma densidade

populacional de aproximadamente sete habitantes por quilómetro quadrado, menos de metade da

média do concelho.

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2.2.1. Freguesia de Luzianes-Gare

Criada em 30 de junho de 1989,

Luzianes-Gare é das freguesias mais recentes

do concelho de Odemira, “roubando” terras às

freguesias de Santa Maria, Relíquias, S.

Martinho das Amoreiras e Saboia, onde

pertencia. O seu território ocupa uma área de

94,205 Km2 e o nome de Luzianes provém do

monte mais antigo daquela zona, chamado de

“Luzianitos”, junto do qual se foi fixando a população. A construção da linha férrea para o Algarve e

da estação de Luzianes, que viria a ficar conhecida como “Estação de Odemira”, mudaria para

sempre não só a paisagem, como o próprio nome da povoação.

2.2.2. Freguesia de Pereiras-Gare

Nascida no início do Século XX, só em 1985 é que Pereiras-

Gare é constituída freguesia e atualmente apresenta-se

como uma das menos povoadas do concelho de Odemira.

Em Pereiras-Gare, encontram-se alguns moinhos antigos,

que recordam os primitivos tempos em que esta

localidade esteve ligada à exploração cerealífera. Todavia,

foi, efetivamente, com a construção da estação de

caminho de ferro, que o povoado de Pereiras encontrou o

seu grande motor de prosperidade. Através da criação da via férrea, logo no início do século XX,

permitiu-se, com mais facilidade e maior eficácia, efetuar o transporte da cepa, do carvão e da

cortiça, despertando para um franco desenvolvimento comercial, o qual, mais tarde, viria a contribuir

largamente para que fosse elevada a freguesia.

Terra desde sempre muito afetada pela escassez de água, viu solucionado este problema

através da criação de uma barragem. A eletricidade chega já a toda a freguesia, no entanto, continua

a debater-se com um problema que acaba por afetar toda a região alentejana, a desertificação.

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2.2.3. Freguesia de Saboia

Saboia é uma freguesia antiga e histórica, cujas raízes remontam ao período da reconquista.

Já era um lugar importante quando D. Afonso III

concedeu foral a Odemira no ano de 1256. Desde há

séculos que a economia local se baseia na produção de

madeiras e na exploração florestal, cujos produtos eram

exportados pelo rio Mira. Foi nesta localidade que se

criou a Escola-Sede do Agrupamento de Escolas de

Saboia.

A freguesia de Saboia tem uma área total de

155,629 Km2. Situada no interior sul do concelho de Odemira, tem uma paisagem essencialmente

serrana. Situada na margem esquerda do rio Mira, entre Odemira e Monchique, dista 35 km da sua

sede de concelho e 2 km da estação ferroviária de Santa Clara/Saboia. É também uma das freguesias

antigas do concelho de Odemira. O seu povoamento é pelo menos anterior ao período da

reconquista, dado que o nome de Saboia é um dos mais antigos do concelho e aparece citado no

foral de 28 de março de 1256, concedido por D. Afonso III a Odemira.

A exploração florestal, ainda hoje uma importante atividade económica da freguesia, teria

tido um significado considerável para Saboia, e também para todo o concelho de Odemira,

sobretudo no período das Descobertas.

2.2.4. Freguesia de Santa Clara-a-Velha

Com uma área de quase 100 km², a

freguesia de Santa Clara-a-Velha só faz parte do

Concelho de Odemira desde o Século XIX. Antes

pertencia ao concelho de Ourique.

Situada numa pequena planície do interior,

em local atravessado pelo rio Mira, Santa Clara-a-

Velha é conhecida pela barragem que tem o mesmo

nome. Mandada construir pelo Estado Novo, a albufeira cobre uma área de 1986 hectares, sendo

considerada uma das maiores da Europa. Alimentada pelo Rio Mira, a partir de Santa Clara a água

percorre 84,9 Km de canais. A povoação cresceu junto às terras férteis do Vale do Rio Mira, sendo a

serra a sua paisagem predominante.

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Santa Clara-a-Velha beneficia também com o turismo, uma vez que tem como pólos de

atração turística a Barragem de Santa-Clara-a-Velha, as atividades desportivas de caça e pesca, o

riquíssimo património monumental e o seu artesanato (trabalhos em madeira, cortiça, rendas e

bordados).

2.3. Caracterização dos Jardins de Infância e Escolas do 1º Ciclo

As escolas básicas de 1º ciclo e jardins de infância (4) situam-se em todas as sedes de

freguesia.

São frequentadas por grupos heterogéneos, compostos por crianças de três ou mais faixas

etárias no caso dos jardins de infância e com dois ou mais anos de escolaridade, no caso do 1º Ciclo.

São crianças provenientes de meios económicos e culturais pouco favorecidos, sendo muitos deles

abrangidos pela Ação Social Escolar. Estas escolas são frequentadas por algumas crianças de

nacionalidade estrangeira.

Todas as escolas básicas de 1º ciclo e jardins de infância funcionam em regime normal (9h –

17h:30m). Em todas as escolas do 1º ciclo existe o Apoio ao Estudo e Atividades de Enriquecimento

Curricular (Inglês, Ensino da Música e Atividade Física e Desportiva). Nos jardins de infância existe a

Componente de Apoio à Família.

2.3.1. Escola Básica de Saboia n.º 2

Os edifícios são dois, sendo constituídos

por duas salas de aula cada um. Cada sala tem hall

de entrada contíguo, onde existe uma porta para

acesso ao pátio exterior coberto. O edifício

escolar é limitado à frente por uma zona

ajardinada. Toda a escola encontra-se vedada

com rede. O acesso pode ser feito por quatro

portões. Existe também um espaço de recreio

exterior que foi renovado recentemente.

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2.3.2. Escola Básica de Santa Clara-a-Velha

O edifício é constituído por duas salas de aula, uma ocupada pelo jardim de infância e a outra

pelo 1.º ciclo do ensino básico. Cada sala tem hall de entrada contíguo, onde existe uma porta para

acesso ao pátio exterior coberto. O edifício

escolar é limitado à frente por uma zona

ajardinada com um muro baixo paralelo à rua, no

qual se localizam dois pequenos portões. Na parte

de trás do edifício existe uma zona de jogos

cimentada cujo piso se encontra a um nível mais

elevado do que o edifício escolar.

2.3.3. Escola Básica de Pereiras-Gare

Os edifícios do jardim de infância e EB1 de

Pereiras-Gare ficam situados, na entrada

principal da aldeia, junto à Estrada Nacional

1190. Funcionam em edifícios construídos de

raiz. Uma das carências é a inexistência de um

espaço exterior adequado, com segurança e

qualidade para que as crianças possam brincar

e praticar jogos.

2.3.4. Escola Básica de Luzianes-Gare

O edifício, semelhante ao de Santa Clara,

é constituído por duas salas de aula, uma ocupada

pelo jardim de infância e a outra pelo 1.º ciclo.

Cada sala tem hall de entrada contíguo. Na parte

de trás do edifício existe uma zona de jogos que

se localiza num plano superior ao edifício.

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2.4. Caracterização da Escola Básica de Saboia, n.º 1 – sede do agrupamento

A Escola Básica 2,3 de Saboia iniciou

a sua atividade no ano letivo 99/00, e a sua

criação consta da Portaria nº 647- A/ 200, de

22 de agosto. Foi inaugurada em vinte de

abril de dois mil e um, pelo Senhor Ministro

da Educação, Augusto Santos Silva.

A Comissão Instaladora esteve em

funções durante dois anos, passando a

Comissão Provisória nos dois anos subsequentes. Seguiu-se um período de três anos em que foi

gerida por uma Direção Executiva. No ano seguinte a gestão esteve a cargo de uma Comissão

Provisória, tendo no final do ano letivo sido eleita uma Diretora Executiva por mais um período de

três anos. Em julho de 2009, foi eleito um novo diretor por um período de quatro anos de acordo

com o Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril – decreto que define o regime de Autonomia,

Administração e Gestão dos Estabelecimentos da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e

Secundário. Em julho de 2010 passou a ser designada como Escola Básica de Saboia n.º 1, Odemira.

A escola funciona em regime diurno, iniciando-se o horário de funcionamento das aulas às

8:30 e terminando às 17:05.

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3. Estrutura Organizacional e Funcional

- 7 Representantes do Pessoal Docente

- 2 Representantes do Pessoal não Docente

- 6 Representantes de Pais e Encarregados de Educação

- 3 Representantes da autarquia

- 3 Representantes da Comunidade Local

- Diretor

- Diretor

- Sub-Diretor

- Adjunto

- 6 Coordenadores de Departamento

- 1 Coordenador de Diretores de Turma

- 1 Representante do Ensino Especial

- 1 Representante dos Pais/Encarregados de Educação do

Primeiro Ciclo e Pré-escolar

- 1 Representante dos Pais/Encarregados de Educação dos

Segundo e Terceiro Ciclos

- 1 Representante do Pessoal Não Docente

- 1 Coordenador da Equipa PTE

- 1 Coordenador da Biblioteca Escolar

- Diretor

- 1 Adjunto do Diretor

- Chefe dos Serviços Administrativos

Conselho

Pedagógico

Conselho

Administrativo

Direção

Conselho Geral

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4. Caracterização dos Recursos Humanos 4.1. Pessoal Docente

O corpo docente é composto por cerca de 34 professores, sendo todos eles

profissionalizados. A maioria são professores contratados, devido ao grande número de professores

de quadro que se encontram destacados, havendo apenas 11 professores de quadro de

agrupamento que lecionam nas escolas do agrupamento.

Ao longo dos anos letivos anteriores o corpo docente mostrou-se bastante instável. Apenas a

partir do ano letivo 2006/2007, se registou uma maior estabilidade, devido, essencialmente, aos

concursos plurianuais.

4.2. Pessoal Não Docente

Ciclo de Ensino Assistente Operacional Assistente Técnico

Pré-Escolar/1ºCiclo 5 -

2.º / 3.º Ciclos 12 5

A análise do quadro do pessoal não docente permite concluir, numa primeira leitura, que os

assistentes operacionais não são suficientes para garantir os serviços necessários ao funcionamento

das escolas. Têm sido colocados alguns elementos ao abrigo dos contratos de Emprego Inserção do

IEFP.

4.3. Alunos

O total de alunos/crianças do Agrupamento, no ano letivo 2010/2011 é de 211 alunos,

distribuídos pela Educação Pré-escolar, 1º, 2º e 3º Ciclos.

Ciclo de Ensino Número de alunos

Pré-escolar 45

1º Ciclo 65

2º Ciclo 48

3º Ciclo 53

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Dos 101 alunos da escola sede, cerca de 70% são transportados, estando a localidade mais

afastada a 18 km. O percurso casa/escola demora no máximo uma hora. Os restantes alunos

deslocam-se a pé.

Tendo em conta o número de alunos que beneficiam do sistema de Ação Social Escolar,

podemos concluir que uma parte significativa provém de famílias cujo rendimento pode ser

considerado baixo, já que cerca de 45 % do total de alunos do agrupamento beneficia do escalão A e

cerca de 25% beneficia do escalão B, perfazendo um total de 70% de alunos que se encontram

abrangidos pela Ação Social Escolar.

À fraca motivação geral pelas atividades letivas alia-se a falta de hábitos de estudo e de

trabalho, assim como a pouca valorização da escola enquanto espaço cultural e pedagógico-didático.

A maioria dos alunos provém de famílias com baixos níveis culturais e de escolaridade, o que

se reflete na sua própria vivência e experiências culturais, claramente limitadas, bem como nas

expectativas. É de referir, ainda, um elevado número de famílias imigrantes, essencialmente vindas

da Alemanha e de Inglaterra. Este fenómeno contribui para uma certa riqueza cultural, numa

comunidade que se quer diversa.

Alunos de Nacionalidade

Estrangeira

Nacionalidades

Inglesa – 5

Dinamarquesa – 1

Moldava - 1

Alemã – 34

Austríaca – 5

Holandesa – 1

Suíça – 2

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5. Serviços de Apoio 5.1. Educação Especial

Os apoios especializados, visam responder às necessidades educativas especiais dos alunos

com limitações significativas ao nível da atividade e da participação, num ou vários domínios de vida,

decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de caráter permanente, resultando em

dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia,

do relacionamento interpessoal e da participação social e dando lugar à mobilização de serviços

especializados para promover o potencial de funcionamento biopsicossocial.

Objetivos:

- Colaborar no desenvolvimento das medidas previstas no D. Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro;

- Contribuir para a inclusão educativa e social;

- Promover o acesso e o sucesso educativo;

- Proporcionar a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de

oportunidades;

- Promover a preparação para o prosseguimento de estudos;

- Contribuir para uma adequada transição da escola para a vida profissional dos jovens com

necessidades educativas especiais.

5.2. Apoio ao estudo e apoio educativo (1º Ciclo)

5.2.1 - Apoio ao estudo

As atividades do apoio ao estudo e de apoio educativo surgem com a necessidade de se

iniciar os alunos nos caminhos da autoformação, de se organizarem e de haver uma maior

estimulação para as aprendizagens.

Implica a utilização de estratégias diversificadas, visando o maior sucesso possível para todos

os alunos.

O Apoio ao estudo deverá permitir ao aluno:

1 – Consolidar as aprendizagens efetuadas nas áreas curriculares, através da realização de exercícios

práticos de aplicação / treino dos conhecimentos / conteúdos estudados.

2 – Exercitar as suas competências no domínio das linguagens básicas – leitura / escrita; matemática

e das tecnologias da informação e comunicação.

3 – Desenvolver métodos e hábitos de estudo autónomo e responsável, com recurso a estratégias

diversificadas e personalizadas.

4 – Desenvolver capacidades de trabalho em grupo e de entre ajuda.

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5 – Apoio aos alunos com mais dificuldades, através de trabalhos adequados à superação das

mesmas.

6 - Melhorar a atenção e a concentração.

7 - Desenvolver a autonomia.

Com o Apoio ao Estudo, pretende-se ainda promover a interdisciplinaridade e

transdisciplinaridade.

O Apoio ao Estudo funciona semanalmente em dois blocos de 45 minutos, de acordo com os

horários distribuídos.

5.2.2 - Apoio Educativo

O Apoio Educativo é prestado por um docente de apoio em contexto de sala de aula, de

forma individualizada ou em pequeno grupo, para apoio aos alunos com planos de

recuperação/acompanhamento, alunos PLNM e alunos que, em articulação com o docente titular de

turma, se considere necessário usufruírem deste apoio educativo.

5.3 - Apoio Pedagógico (2º e 3º Ciclos)

O apoio pedagógico é uma medida que visa garantir a aquisição, consolidação e

desenvolvimento das aprendizagens consagrada nos currículos do ensino básico. Neste sentido, o

diretor da escola, sob proposta fundamentada do conselho de turma, no âmbito da sua autonomia,

garante a prestação do “apoio ao estudo” aos alunos do 2º ciclo.

São autorizadas pelos encarregados de educação e de frequência obrigatória quando

autorizadas.

Finalidade:

- Alargar a oferta de atividades de apoio e de enriquecimento curricular dos alunos. Objetivos:

- Incrementar os índices de sucesso;

- Aperfeiçoar métodos de trabalho e estudo;

- Suprir insuficiências e aprofundar aprendizagens;

- Consolidar rotinas de trabalho

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Estratégias:

Mobilizar e compreender todos os intervenientes (conselho de turma, alunos, encarregados de

educação, pessoal não docente, entre outros) no processo, através do trabalho

colaborativo/cooperativo.

Metodologia:

Quem deve frequentar o apoio ao estudo?

- Alunos sinalizados com plano de recuperação/acompanhamento;

- Alunos que revelem muitas dificuldades no processo de ensino-aprendizagem;

- Outros discentes, a indicar pelo conselho de turma, ou que por livre iniciativa própria assim o

desejem, desde que não prejudiquem o normal funcionamento das atividades.

5.4. Tutorias

Visam o acompanhamento de alunos, individualmente ou em pequeno grupo, em função da

sua caracterização.

Objetivos:

- Apoiar estratégias de estudo;

- Acompanhar, orientar e aconselhar o aluno;

- Melhorar a organização e métodos de trabalho;

- Fazer a ponte com o encarregado de educação e com outros técnicos que apoiam o aluno.

Funcionamento:

Alunos propostos pelo Conselho de Turma/Conselho de Docentes em articulação com o Diretor de

Turma/Professor titular de Turma, que elabora um programa de tutoria podendo, a sua atribuição,

carecer de autorização pelas entidades competentes. O professor tutor deverá fazer uma avaliação

no final de cada período.

5.5. Apoio a alunos PLNM (Português Língua Não Materna)

Os alunos do Agrupamento de Escolas de Saboia que se encontram abrangidos pelo

Despacho Normativo n.º 7/2006, de 6 de fevereiro, que estabelece, no âmbito da organização e

gestão do currículo nacional, princípios de atuação e normas orientadoras para a implementação,

acompanhamento e avaliação das atividades curriculares e extracurriculares específicas a

desenvolver pelas escolas e agrupamentos de escolas no domínio do ensino da língua portuguesa

como língua não materna, podem beneficiar de aulas de apoio específico e individualizado,

consoante as suas necessidades e as disponibilidades de crédito horário do agrupamento.

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5.6. Serviço de Psicologia Escolar De acordo com o Decreto-Lei nº 190/91, de 17 de maio, a atuação dos S.P.E. desenvolve-se,

essencialmente, nas seguintes áreas: (1) orientação escolar e profissional; (2) apoio psicopedagógico

e social; e (3) apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade, estando previstas no

âmbito desta última atividades de colaboração em ações destinadas a prevenir e eliminar a fuga à

escolaridade obrigatória, o abandono precoce e o absentismo assim como de colaboração com

outros serviços da escola (ex: Educação Especial ).

O Agrupamento não dispõe deste serviço permanente na escola, no entanto estão

celebrados protocolos com entidades concelhias que efetuam este tipo de apoio aos alunos do

Agrupamento.

5.7. Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos

A Biblioteca Escolar é essencial a qualquer estratégia a longo prazo nos domínios da literacia,

educação, informação e desenvolvimento económico, social e cultural. A Biblioteca é parte

integrante do processo educativo, cujos objetivos específicos são essências ao desenvolvimento da

literacia, das competências de informação, do ensino aprendizagem e da cultura.

O Agrupamento dispõe de uma Biblioteca Escolar na escola sede, integrada na Rede de

Bibliotecas Escolares desde o ano 2002.

A Biblioteca/Centro de Recursos Educativos é uma estrutura transversal à Escola e ao

currículo, constituindo-se um espaço privilegiado de acesso à informação em diversos suportes,

atualizados anualmente, de acordo com uma política documental predefinida e de forma a

responder às necessidades dos utilizadores.

Os serviços que oferece visam estimular o desenvolvimento de competências que permitam

transformar a informação em conhecimento, bem como promover hábitos de leitura.

A Biblioteca pretende ser um centro de informação, documentação e recursos que presta

serviço a todos os membros da comunidade educativa, dando resposta através de infraestruturas e

serviços de qualidade às necessidades educativas, informativas, culturais, de investigação e

recreativas da comunidade escolar.

É um espaço educativo que fornece recursos curriculares e não curriculares aos alunos, aos

professores e à restante comunidade educativa, facilitando oportunidades para a aprendizagem,

para o enriquecimento pessoal, assim como para o lazer e a criatividade. É um dos instrumentos para

alcançar as finalidades do Projeto Educativo do Agrupamento.

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A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos tem de ser capaz de responder aos

desafios que a escola hoje enfrenta como consequência das exigências que a sociedade do

conhecimento impõe, oferecendo recursos diversificados, que tenham em conta as novas

tecnologias de acordo com os curricula e a política da escola e que permitam ao aluno desenvolver

competências autonomamente, envolvendo-os mais no seu processo de formação.

A colaboração dos Departamentos, dos professores das turmas e dos Órgãos de

Administração e Gestão é fundamental para que a Biblioteca possa cumprir a sua missão. Da mesma

forma, a Biblioteca assume-se como um parceiro permanentemente disponível para apoiar as

atividades letivas e extracurriculares. Esta colaboração de parte a parte é fundamental para

desenvolver as competências dos alunos, inclusive aquelas que não se exprimem em resultados

escolares mensuráveis.

5.8. Plano Tecnológico da Educação

Através do despacho n.º 143/2008, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 2, de 3 de

janeiro de 2008, foi aprovado o modelo orgânico e operacional relativo à execução do Plano

Tecnológico da Educação (PTE) ao nível dos serviços do Ministério da Educação.

De modo a desenvolver o modelo orgânico e operacional do Plano, por forma a garantir a

eficaz execução dos projetos ao nível de escola, as mesmas foram dotadas de uma estrutura

responsável pela coordenação, execução e acompanhamento dos projetos do PTE e pela articulação

com as estruturas do Ministério da Educação envolvidas na implementação do plano. Ao nível de

escola as equipas PTE têm a seguinte Natureza e Constituição:

1 — As equipas PTE são estruturas de coordenação e acompanhamento dos projetos do PTE ao nível

dos estabelecimentos de ensino.

2 — Aos estabelecimentos públicos do ensino básico e secundário incumbe adotar as medidas

adequadas à criação, organização e funcionamento das equipas PTE.

Relativamente às suas funções ao nível do respetivo estabelecimento de ensino:

a) Elaborar no agrupamento/escola um plano de ação anual para as TIC (plano TIC). Este plano visa

promover a utilização das TIC nas atividades letivas e não letivas, rentabilizando os meios

informáticos disponíveis e generalizando a sua utilização por todos os elementos da comunidade

educativa. Este plano TIC deverá ser concebido no quadro do projeto educativo da escola e integrar o

plano anual de atividades, em estreita articulação com o plano de formação;

b) Contribuir para a elaboração dos instrumentos de autonomia definidos no artigo 9.º do decreto –

lei nº 75/2008, de 22 de abril, republicado pelo decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho, integrando a

estratégia TIC na estratégia global do agrupamento/escola não agrupada;

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c) Coordenar e acompanhar a execução dos projetos do PTE e de projetos e iniciativas próprias na

área de TIC na educação, em articulação com os serviços regionais de educação e com o apoio das

redes de parceiros regionais;

d) Promover e apoiar a integração das TIC no ensino, na aprendizagem, na gestão e na segurança ao

nível de agrupamento/escola não agrupada;

e) Colaborar no levantamento de necessidades de formação e certificação em TIC de docentes e não

docentes;

f) Fomentar a criação e participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho com outros

docentes ou agentes da comunidade educativa;

g) Zelar pelo funcionamento dos equipamentos e sistemas tecnológicos instalados, sendo o

interlocutor junto do centro de apoio tecnológico às escolas e das empresas que prestem serviços de

manutenção aos equipamentos;

h) Articular com os técnicos das câmaras municipais que apoiam as escolas do 1.º ciclo do ensino

básico dos respetivos agrupamentos de escolas.

5.9. Substituições de curta duração

De acordo com o Despacho Normativo n.º 13-A/2012, de 5 de junho, as substituições de

curta duração visam “aproximar o benefício que os alunos podem extrair dessas aulas à qualidade de

ensino que os docentes substitutos têm para mostrar nesses momentos”.

Assim, no artigo 3º do referido despacho, ponto2, alínea e) refere-se como competência da

escola: “organizar um conjunto de atividades de natureza lúdica, desportiva, cultural ou científica a

desenvolver nos tempos letivos desocupados dos alunos por ausência imprevista do professor”.

Sempre que se verifiquem impedimentos temporários de professores, “serão as horas

distribuídas pelo diretor, a docentes em serviço na escola que tenham horários incompletos, dando

prioridade aos docentes de carreira, integrando as horas ainda eventualmente remanescentes em

novo contrato a estabelecer” (artigo 4º, ponto 10).

6. Critérios de constituição de turmas

6.1. Educação Pré-Escolar

1 - A educação pré-escolar destina-se às crianças com idades compreendidas entre os três anos e a

idade de ingresso no ensino básico.

2 - Cada sala deve ter uma frequência máxima de 25 crianças. Sendo de 20 quando da existência de

crianças com necessidades educativas especiais, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas

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condições, e de 15 quando for um grupo homogéneo de 3 anos.

6.2. 1º Ciclo do Ensino Básico

1 - Os critérios de constituição de turmas no primeiro ciclo do ensino básico devem obedecer,

prioritariamente, a imperativos de natureza psicopedagógica, designadamente a uma ampla troca de

saberes e experiências e à obtenção do sucesso educativo dos alunos.

2 - Número de alunos por turma - o número de alunos por turma depende do legalmente

estabelecido.

3 - A organização das turmas respeitará, sempre que possível, os seguintes parâmetros:

a) Os alunos que iniciem a escolaridade em determinado ano devem manter-se no mesmo

grupo ou turma, ao longo de todo o ciclo, independentemente do seu nível de

aproveitamento.

b) Os alunos que, eventualmente, sejam retidos em determinado ano de escolaridade deverão,

em regra, ser integrados em turmas do ano imediato e de preferência naquela que

frequentaram no ano letivo anterior.

c) Os alunos do 4º ano que não transitaram devem ser integrados em turmas de final de ciclo.

d) Não podem ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de retenção.

e) Os professores de um grupo de alunos, em determinado ano de escolaridade, devem

acompanhar os mesmos alunos até final de ciclo, sem prejuízo da eventual integração na

turma de outros alunos.

4 - Sempre que, por circunstâncias especiais, não puder dar-se cumprimento ao disposto nos

números anteriores, a Diretor apresentará uma proposta de constituição de turmas, devidamente

fundamentada, ao Diretor Regional de Educação do Alentejo, que decidirá.

6.3. 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

1 - Os critérios de constituição de turmas no primeiro ciclo do ensino básico devem obedecer;

a) Idades dos alunos - as turmas devem ser constituídas por alunos do mesmo nível etário.

b) Manutenção da constituição da turma do ano anterior - sempre que a sua formação tenha

sido correta e desde que não exista indicação contrária do Conselho de Turma, deve ser

mantida a continuidade dos alunos na mesma turma a que pertenciam no ano letivo

anterior;

c) Alunos não aprovados e alunos retidos - a integração destes alunos deve ser feita em turmas

do mesmo nível etário, não devendo ser concentrados numa mesma turma. Estes alunos

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também devem ser integrados junto com outros que revelem as mesmas dificuldades de

aprendizagem.

d) Opções manifestadas pelos alunos - na constituição de turmas deve ter-se em consideração

as escolhas efetuadas pelos alunos:

- na língua estrangeira curricular, no 2º ciclo;

- na disciplina da área opcional, no 3º ciclo;

Número de alunos por turma depende do legalmente estabelecido.

e) Os alunos que revelaram dificuldades de aprendizagem no ano letivo anterior devem ser

agrupados de forma a possibilitar o apoio pedagógico necessário, de acordo com o Despacho

Normativo n.º 50/2005, de 4 de novembro.

f) O referido na alínea anterior deve acontecer também com os alunos provenientes de países

estrangeiros e que necessitam de apoio, especialmente na disciplina de Língua Portuguesa.

2 - Sempre que o Diretor considerar que, em determinada turma, um rácio professor/aluno inferior à

fixada por lei, é condição indispensável para a promoção do sucesso educativo de alunos com

dificuldades de aprendizagem, deve, após parecer do Conselho Pedagógico, apresentar uma

proposta de constituição de turma, devidamente fundamentada, ao Diretor Regional de Educação do

Alentejo.

4 - O número de alunos das turmas que integrem alunos com necessidades educativas especiais não

pode ser superior a 20. As turmas referidas não devem incluir mais de dois alunos com necessidades

educativas especiais, salvo em casos excecionais, devidamente fundamentados.

7. Critérios de elaboração de horários

7.1. Princípios Gerais

a) A responsabilidade última da elaboração dos horários e consequente distribuição de serviço

é da competência do Diretor;

b) A elaboração de horários, quer das turmas, quer dos professores obedecerá,

primordialmente, a critérios de ordem pedagógica;

c) Para a elaboração de horários conjugar-se-ão os interesses dos discentes e da escola, no

respeito inequívoco dos normativos legais vigentes e do Regulamento Interno.

d) Procurar-se-á manter a continuidade do professor na turma, desde que não haja motivos que

aconselhem a sua substituição (situações registadas em documentos oficiais ou do

conhecimento do Diretor).

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e) Dever-se-á evitar a atribuição de turmas com disciplinas sujeitas a exame final a professores

para os quais haja previsibilidade de ausência prolongada ou que, em anos anteriores,

apresentem um padrão de baixa assiduidade.

f) Os estabelecimentos de educação pré-escolar asseguram um horário flexível, segundo as

necessidades da família, de acordo com o Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de junho.

g) O horário de funcionamento do estabelecimento de educação pré-escolar será fixado antes

do início das atividades de cada ano, sendo ouvidos, obrigatoriamente, para o efeito, os

pais e encarregados de educação ou os seus representantes.

h) Concentrar as aulas de educação física às quartas-feiras de manhã de modo a não

prejudicar as restantes atividades letivas, quando ocorrem saídas do Desporto Escolar.

Deste modo serão colocados blocos de 45 minutos na parte da manhã com atividades

curriculares, que não sejam blocos únicos ao longo da semana.

i) Para a concretização de apoio ao estudo no 2º ciclo, o horário dos discentes deverá

contemplar um bloco de 90 minutos para a hora de almoço.

j) Às quartas-feiras á tarde não existem aulas curriculares, estando esse espaço destinado a

apoios e atividades extracurriculares.

k) Sempre que possível devera-se colocar um bloco de 45 minutos comum a todos os

diretores de turma.

7.2. Critérios Gerais

a) O esquema de funcionamento da Escola será definido em função da previsão do número de

turmas, número de tempos / horas curriculares de cada ano e capacidade dos respetivos

espaços e dos horários dos transportes dos alunos.

b) A apresentação de cada horário obedecerá ao esquema de tempos letivos devidamente

definidos quanto ao seu início e conclusão.

c) Cada aula corresponderá a um bloco de 90 minutos ou a um segmento de 45 minutos.

d) O período mínimo destinado ao almoço será de50 minutos.

e) As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se 1 hora após o término do período definido

para o almoço.

f) A elaboração de horários poderá estar condicionada à disponibilidade de espaços específicos.

No entanto, procurar-se-á concentrar as aulas de uma só turma numa mesma sala, exceto

nas disciplinas que exigem uma sala específica.

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7.3. Das turmas

a) No horário de cada turma não poderão ocorrer tempos desocupados.

b) O número de blocos/segmentos não deve ser superior a 4/8, respetivamente, em cada dia de

aulas.

c) Nas disciplinas cuja sua distribuição curricular seja de 90+45 e 45+45 minutos, estas, não

deverão ser colocadas em dias consecutivos.

d) As aulas de inglês não devem ser lecionadas em tempos letivos consecutivos a francês e vice-

versa.

e) As aulas “teóricas” não devem ser concentradas no mesmo dia.

7.4. Dos professores

a) O horário do docente não deve incluir mais de 3 blocos ou 6 segmentos letivos consecutivos,

nem deve incluir mais de 7 segmentos letivos diários.

b) O horário do docente deve contemplar um período para almoço de, pelo menos, 45minutos.

c) O serviço distribuído ao docente deve estender-se ao longo de 5 dias / semana.

d) O docente obriga-se a comunicar ao Diretor qualquer facto que implique redução ou

condicionamento na elaboração do horário.

e) O número de horas a atribuir à componente não letiva nesta escola será determinada pelo

Diretor em função das necessidades do Agrupamento, tendo em atenção os normativos em

vigor não podendo esta ultrapassar os 3 tempos letivos.

f) O horário do docente deve estar distribuído de forma a facilitar as permutas.

g) Os horários dos docentes até à data colocados na escola serão nominais, cabendo ao Diretor

fazer a sua distribuição aos respetivos docentes, em reunião convocada para o efeito;

h) A apresentação nominal dos horários dos professores decorre:

- da existência de professores com reduções da componente letiva;

- da atribuição de cargos;

- da aplicação de reduções ao abrigo da legislação em vigor;

- da prévia distribuição do serviço letivo;

- do princípio sugerido da rotatividade nos turnos e dias sem atividades letivas.

i) No prazo de dois dias a seguir à entrega dos horários poderá a Diretor autorizar a permuta

ou alterações desde que:

- não lesem os legítimos interesses dos alunos ou de outros professores;

- não contrariem nenhuma das normas superiormente estabelecidas;

- não prejudiquem a abertura do ano letivo.

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A afixação e divulgação dos horários das turmas deverão ser feitas, pelo menos, três dias úteis antes

da data marcada para abertura do ano letivo.

7.5. Das Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º ciclo

a) Deve ter-se em atenção os normativos em vigor.

b) A Atividade Física e Desportiva só poderá iniciar-se 1 hora após o término do período

definido para o almoço.

c) Deve ter-se em conta o tempo necessário para a deslocação dos dinamizadores das AEC

entre as várias Escolas do Agrupamento (15 a 30 minutos, no mínimo, dependendo da

distância a percorrer).

d) Alunos não inscritos nas Atividades de Enriquecimento Curricular: no caso da EB 1 de Saboia

sempre que os alunos não estejam inscritos nas Atividades de Enriquecimento Curricular,

esse tempo deverá ser ocupado na Biblioteca da Escola Básica de Saboia nº1- Odemira. Caso

o Encarregado de Educação não concorde com esta situação deve apresentar um termo de

responsabilidade; nos outros estabelecimentos de ensino do primeiro ciclo, os alunos não

inscritos nas AEC ficarão à responsabilidade dos encarregados de educação.

7.6. Casos Omissos

As restantes orientações serão aplicadas de acordo com os normativos em vigor.

8. Princípios orientadores do Projeto Educativo

Missão

Proporcionar um serviço educativo de qualidade num quadro de articulação entre ciclos de ensino,

tendo como objetivo principal o sucesso e a integração plena de todos os alunos para o exercício de

uma cidadania participativa.

Visão

Uma escola dinâmica, participada e de referência, construída pela comunidade educativa.

8.1. Problemática Diagnosticadas

Depois de caracterizado o meio e as escolas que constituem o Agrupamento de Escolas de

Saboia, as problemáticas que a seguir se apresentam tiveram como suporte a análise dos projetos

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curriculares de turma, relatórios de avaliação interna do agrupamento, o relatórios de avaliação

externa produzidos em 2011 e 2012 pela IGE e a análise de inquéritos realizados aos alunos,

docentes, pessoal não docente e encarregados de educação, pelo mesmo organismo, aquando da

realização da avaliação externa. Assim as principais dificuldades com que nos confrontamos são as

seguintes:

- Insuficiente articulação intra e interciclos a nível horizontal e vertical.

- Qualidade de sucesso diminui ao longo do percurso escolar.

- Redução da valorização, por parte dos alunos, do papel da escola na promoção social e

pessoal do indivíduo.

- Insuficiente sociabilização e formação cívica nos alunos.

- Acompanhamento dos encarregados de educação no processo de ensino/aprendizagem

inversamente proporcional ao grau de escolaridade dos educandos.

Para além das problemáticas diagnosticadas, pretende-se ainda melhorar em alguns pontos

que são já satisfatórios, nomeadamente a nível:

- do abandono escolar/assiduidade irregular.

- dos resultados da avaliação interna e externa de Português e Matemática nos anos terminais

de ciclo.

- dos resultados da avaliação nas disciplinas estruturantes, nos anos intermédios.

- da taxa global de aproveitamento nos 1º, 2º e 3º ciclos.

Registam-se ainda os seguintes condicionalismos

- Baixo desenvolvimento sociocultural da população, que se reflete negativamente no

comportamento/aproveitamento de muitos alunos deste agrupamento;

- Fraca qualidade e quantidade dos alimentos na confeção dos almoços na escola sede do

agrupamento;

- Horário dos transportes da única rede disponível.

- Grande mobilidade do corpo docente.

- Reduzida dimensão do universo escolar do agrupamento poderá causar flutuações ao nível

dos resultados estatísticos, com consequências no grau de consecução dos objetivos estabelecidos

neste projeto.

- Falta de acompanhamento psicopedagógico aos alunos com mais dificuldades.

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Pontos fortes

Para além dos problemas e das estratégias a que temos de dar resposta devemos potenciar e

melhorar os projetos que seguidamente se enunciam, que têm vindo a contribuir para a formação

integral do aluno e projetar o Agrupamento na Comunidade:

a) Projeto de educação para a saúde;

b) Projeto eco escolas

c) Projeto TURMA – M

d) Projeto Inovar com TIC

e) Clubes

f) Desporto escolar e desporto escolar concelhio

g) Atividades desenvolvidas pela biblioteca escolar.

h) Parcerias com Autarquias e Instituições locais.

8.2. Metas e Objetivos do Projeto Educativo

O plano de ação que apresentamos não pretende ser exaustivo, contudo, aponta as problemáticas

mais prementes no contexto do agrupamento, estratégias para a sua resolução, objetivos e metas a

atingir.

1) - Incrementar a articulação intra e interciclos, a nível horizontal e vertical

Metas Objetivos Indicadores Calendarização

2011/12 2012/13 2013/14

Melhorar a articulação curricular entre os

educadores, professores de 1º ciclo e

grupos disciplinares

Realizar uma reunião trimestral entre os coordenadores de

departamento dos vários ciclos

Nº de reuniões

realizadas e ata dos

assuntos tratados

X X

Realizar uma reunião bianual por áreas disciplinares entre os vários

ciclos e os professores coadjuvantes X X

Realizar no final do ano e início do 2º período reuniões entre os

educadores e professores de 1º ano entre os professores do 4º e do 5º

anos e entre os professores do 6º e 7º ano. X X X

Realizar uma reunião bianual de conselho de turma X X X

Realizar, trimestralmente, uma reunião de diretores de turma X X

Realizar, trimestralmente, uma reunião ordinária de Conselho

pedagógico para análise dedicada à articulação e análise dos resultados

escolares. X X X

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Estratégias

a) Calendarizar reuniões que possibilitem a articulação curricular horizontal e vertical do

currículo;

b) Utilizar os resultados das avaliações formativa e sumativa para potenciar o trabalho

articulado;

c) Dar continuidade ao desenvolvimento de projetos (ex:“Projeto turma M”)

2) Melhorar a qualidade de sucesso ao longo do percurso escolar.

Metas Objetivos Indicadores Calendarização

2011/12 2012/13 2013/14

Manter condições para o sucesso de aprendizagem de todas as crianças à saída da educação pré escolar

No final do pré-escolar as crianças deverão ter adquirido as competências nas diversas áreas

As competências e desempenhos evidenciam a efetiva concretização das aprendizagens em cada área

X X X

Aumentar o sucesso final de 1º ciclo

No mínimo 80% dos alunos com sucesso no final do 1º ciclo

Resultado da avaliação interna e externa no final do 1º ciclo

X

No mínimo 82% dos alunos com sucesso no final do 1º ciclo

X

No mínimo 83% dos alunos com sucesso no final do 1º ciclo

X

Aumentar o sucesso final de 2º ciclo

No mínimo 75% dos alunos com sucesso no final do 2º ciclo

Resultado da avaliação interna e externa no final do 2º ciclo

X

No mínimo 76% dos alunos com sucesso no final do 2º ciclo

X

No mínimo 77% dos alunos com sucesso no final do 2º ciclo

X

Aumentar o sucesso final de 3º ciclo

No mínimo 57% dos alunos com sucesso no final do 3º ciclo

Resultado da avaliação interna e externa no final do 3º ciclo

X

No mínimo 62% dos alunos com sucesso no final do 3º ciclo

X

No mínimo 67% dos alunos com sucesso no final do 3º ciclo

X

Estratégias

a) Adequar a planificação das atividades letivas ao diagnóstico efetuado;

b) Promover a diferenciação pedagógica.

c) Flexibilizar as medidas de apoio, nomeadamente a tutoria desde do 1º ciclo;

d) Adequar o projeto curricular de turma e/ou outros às necessidades reais da turma.

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29

3) Incrementar a valorização, por parte dos alunos, do papel da escola na promoção social e pessoal do indivíduo

Metas Objetivos Indicadores Calendarização

2011/12 2012/13 2013/14

Valorizar a escola como entidade promotora de

desenvolvimento pessoal e social

desde do pré escolar até ao final do 3º

ciclo

Entrega de um Diploma aos alunos que transitam de ciclo

nº de alunos que transitam para o 1º

ciclo X X X

Entrega de um Diploma aos alunos que transitam de ciclo

nº de alunos aprovados no 1º ciclo X X

No mínimo 70% dos alunos está envolvido em clubes e atividades extra curriculares

% de alunos envolvidos em clubes

e atividades extracurriculares

X

No mínimo, 72% dos alunos está envolvido em clubes e atividades extra curriculares

X

No mínimo, 75% dos alunos está envolvido em clubes e atividades extra curriculares

X

Integrar no 2º e 3º ciclo de escolaridade, até 13% dos alunos no Quadro de Mérito e/ou Quadro de Mérito Desportivo

% de alunos integrados no Quadro

excelência e de Valor/desportivo

X

Integrar no 2º e 3º ciclo de escolaridade, até 14% dos alunos no Quadros de Mérito e/ou Quadro de Mérito Desportivo

X

Integrar no 2º e 3º ciclo de escolaridade, até 15% dos alunos no Quadro de Mérito e/ou Quadro de Mérito Desportivo

X

Estratégias

a) Integrar projetos de apoio à língua portuguesa e matemática, no âmbito do Plano Nacional

de Leitura

b) Reforçar a participação dos alunos no jornal escolar e clubes.

c) Realizar, anualmente, um evento formal para a entrega de diplomas e certificados.

4) Incrementar a sociabilização e educação cívica dos alunos.

Metas Objetivos Indicadores Calendarização

2011/12 2012/13 2013/14

Promover a socialização

Valorizar as

relações interpessoais

O número de ocorrências de medidas corretivas não ultrapassar os

14%% do número total de alunos Nº de

participações disciplinares

Nº de sansões aplicadas

Grau e cumprimento dos contratos

X

O número de ocorrências de medidas corretivas não ultrapassar os 13%

do número total de alunos X

O número de ocorrências de medidas corretivas não ultrapassar os 12%

do número total de alunos X

Estratégias

a) - Elaborar contratos em torno das regras e das relações interpessoais;

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30

b) - Explorar a área curricular de Educação para a cidadania para discussão de regras internas e

códigos de conduta.

c) - Celebração de protocolos com outras entidades (estabelecimentos de ensino, autarquias,

serviços de saúde e segurança social, grupos culturais e desportivos) no sentido de minorar

as carências da Escola a nível material e humano e também como forma de responsabilização

social da comunidade na educação dos jovens;

d) - Promover regularmente assembleias de escola;

e) - Apoiar e incentivar candidaturas no âmbito de projetos europeus (Comenius eTwinning …)

5) Fomentar o acompanhamento dos encarregados de educação ao longo do processo de ensino/aprendizagem dos educandos

Metas Objetivos Indicadores Calendarização

2011/12 2012/13 2013/14

Fomentar o aumento do envolvimento das

famílias na vida escolar dos seus

educandos

Conseguir no 1º ciclo a participação de 80% de pais numa atividade do projeto curricular de turma e/ou reunião

Nº de encarregados de educação

/pais participantes

X

Conseguir no 1º ciclo a participação de 80% de pais em duas atividades do projeto curricular de turma e/ou reunião

X

Conseguir no 1º ciclo a participação de 80% de pais em três atividades do projeto curricular de turma e/ou reunião X

Conseguir no 2º ciclo a participação de 55% de pais numa atividade do projeto curricular de turma e/ou reunião

X

Conseguir no 2º ciclo a participação de 55% de pais em duas atividades do projeto curricular de turma e/ou reunião

X

Conseguir no 2º ciclo a participação de 55% de pais em três atividades do projeto curricular de turma e/ou reunião X

Conseguir no 3º ciclo a participação de 55% de pais numa atividade do projeto curricular de turma e/ou reunião

X

Conseguir no 3º ciclo a participação de 55% de pais em duas atividades do projeto curricular de turma e/ou reunião

X

Conseguir no 3º ciclo a participação de 55% de pais em três atividades do projeto curricular de turma e/ou reunião

X

Estratégias:

a) Incentivar os encarregados de educação a dinamizar atividades em conjunto com o

Agrupamento.

b) Promover a articulação de atividades desenvolvidas pelos docentes, numa constante

procura de estratégias que visem a colaboração dos Pais/ Encarregados de Educação

garantindo o sucesso educativo do aluno;

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31

c) Tornar os pais agentes ativos na vida formativa e educativa do Agrupamento,

mostrando-lhes o que se faz no espaço de sala de aula, realizando atividades culturais

abertas à população.

6) Aproximar a 0% a taxa de abandono escolar

Metas Objetivos Indicadores Calendarização

2011/12 2012/13 2013/14

Aproximar a taxa de abandono escolar a 0%

Manter a taxa de abandono escolar abaixo dos 2%.

Nº de abandonos

escolares e registo de faltas

X

Manter a percentagem de abandono escolar não superior a 1,5%

X

Manter a percentagem de abandono escolar não superior a 1%

X

Aproximar a taxa de assiduidade irregular a 0%

Manter a taxa de assiduidade irregular abaixo dos 2%. X

Manter a percentagem de assiduidade irregular não superior a 1,5%

X

Manter a taxa de assiduidade irregular não superior a 1% X

Estratégias

a) Criar uma equipa de docentes e/ou não docentes para acompanhar alunos em situação

de risco escolar;

b) Potencializar o apoio dos técnicos da TAIPA, CPCJ;

c) Fomentar o acompanhamento dos encarregados de educação no processo

ensino/aprendizagem dos seus educandos

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32

7) Melhorar os resultados da avaliação interna e externa de Português e Matemática nos anos terminais de ciclo.

Metas Objetivos Indicadores Calendarização

2011/12 2012/13 2013/14

Obter um aumento percentual de

resultados iguais ou superiores a três na avaliação interna e

no exames de português e

matemática no 4ºano

No mínimo, 70% de níveis iguais ou superiores a 3 na avaliação interna e no exame de 4º ano de português

Resultados dos exames e avaliações finais de ano letivo

X

Manter 70% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 4º ano de português

X

Aumentar o nível de 70% de resultados iguais ou superiores a 3 no exame de 4º ano de português

X

No mínimo, 60% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 4º ano de matemática

X

Manter 60% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 4º ano de matemática

X

Aumentar o nível de 60% de resultados iguais ou superiores a 3 no exame de 4º ano de matemática

X

Obter um aumento percentual de

resultados iguais ou superiores a três no

exames de português e matemática no 6º

No mínimo, 73% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 6º ano de português

X

Manter 73% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 6º ano de português

X

Aumentar o nível de 73% de resultados iguais ou superiores a 3 no exame de 6º ano de português

X

Aumentar o nível de 33% de resultados iguais ou superiores a 3 no exame de 6º ano de matemática

X

No mínimo, 50% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 6º ano de matemática

X

Manter 50% de níveis iguais ou iguais ou superiores a 3 no exame de 6º ano de matemática

X

Obter um aumento percentual de

resultados iguais ou superiores a três no

exames de português e matemática no 9º

ano

No mínimo,50% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 9º ano de português

X

Manter 50% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 9º ano de português

X

Aumentar o nível de 50% de resultados iguais ou superiores a 3 no exame de 9º ano de português

X

No mínimo, 50% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 9º ano de matemática

X

Manter 50% de níveis iguais ou superiores a 3 no exame de 9º ano de matemática

X

Aumentar o nível de 50% de resultados iguais ou superiores a 3 no exame de 9º ano de matemática

x

Nota: A percentagem estabelecida como meta no quadro anterior, foi definida a partir dos resultados

obtidos nas provas de aferição e exames nacionais 2011/2012

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33

Estratégias :

a) Reforçar a diversidade dos apoios às disciplinas de matemática e português.

b) Integrar projetos de apoio a português e a matemática.

c) Coadjuvação na disciplina de matemática e desdobramento da turma de 9º ano

Nota: O quadro que se segue está desdobrado por ciclos.

8)

Melhorar os resultados da avaliação nas disciplinas estruturantes, nos

anos intermédios.

Metas Objetivos Indicadores Calendarização

2011/12 2012/13 2013/14

Aumentar o número de alunos com nível

Bom e Muito Bom no

1º ciclo

No mínimo 54% de níveis iguais ou superiores a B e 13%

de MB a português no 2º ano

Resultados finais de 3º período

X

No mínimo 55% de níveis iguais ou superiores a B e 14%

de MB a português no 2º ano X

No mínimo 56% de níveis iguais ou superiores a B e 15%

de MB a português no 2º ano X

No mínimo, 60 % de níveis iguais ou superiores a B 33% de

MB na matemática no 2º ano X

No mínimo, 61 % de níveis iguais ou superiores a B e 34%

de MB na matemática no 2º ano X

No mínimo, 62 % de níveis iguais ou superiores a B e 35%

de MB na matemática no 2º ano X

No mínimo, 31% de níveis iguais ou superiores a B e 10%

de MB a português no 3º ano X

No mínimo, 32% de níveis iguais ou superiores a B e 11%

de MB a português no 3º ano X

No mínimo, 33% de níveis iguais ou superiores a B a e 12%

de MB a português no 3º ano X

No mínimo, 44% de níveis iguais ou superiores a B e 15%

de MB na matemática no 3º ano X

No mínimo, 45% de níveis iguais ou superiores a B e 16%

de MB na matemática no 3º ano X

No mínimo, 46% de níveis iguais ou superiores a B e 17%

de MB na matemática no 3º ano X

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34

8)

Melhorar os resultados da avaliação nas disciplinas estruturantes, nos

anos intermédios.

Metas Objetivos Indicadores Calendarização

2011/12 2012/13 2013/14

Aumentar o número de alunos com níveis iguais ou superiores a três

2º ciclo

No mínimo 96% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de inglês

Resultados finais de 3º período

X

No mínimo, 97% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de inglês X

No mínimo, 98% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de inglês X

No mínimo, 96% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de HGP

X

No mínimo, 97% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de HGP

X

No mínimo, 98% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de HGP

X

No mínimo, 95% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de CN

X

No mínimo, 96% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de CN

X

No mínimo, 97% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de CN

X

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35

8)

Melhorar os resultados da avaliação nas disciplinas estruturantes, nos

anos intermédios.

Metas Objetivos Indicadores Calendarização

2011/12 2012/13 2013/14

Aumentar o número de alunos com níveis iguais ou superiores a

três

3º ciclo

No mínimo 92 % dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de Inglês

Resultados finais de 3º período

X

No mínimo, 93% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de Inglês X

No mínimo, 94% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de Inglês X

No mínimo, 95% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de HGP

X

No mínimo, 96% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de HGP X

No mínimo, 97% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de HGP X

No mínimo, 95% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de Geografia

X

No mínimo, 96% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de Geografia X

No mínimo, 97% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de Geografia X

No mínimo, 90% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de CN X

No mínimo, 91% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de CN X

No mínimo, 92% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de CN

X

No mínimo, 95% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de FQ

X

No mínimo, 96% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de FQ

X

No mínimo, 97% dos alunos com níveis iguais ou superiores a 3 na disciplina de FQ

X

Estratégias:

a) - Diversificação de instrumentos/ formas de avaliação

b) - Fomentar a auto e heteroavaliação

c) - Disponibilização de salas de estudo

d) - Flexibilizar as medidas de apoio para os alunos com dificuldades em alguma área curricular

e) - Orientação do trabalho pessoal

f) - Projeto “Turma M”

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36

9) Manter uma taxa global de aproveitamento nos 1º, 2º e 3º ciclos entre

92% e 95%

Metas Objetivos Indicadores Calendarização

2011/12 2012/13 2013/14

Manter a % de transição e aprovação

No mínimo, 92% de transições/aprovações em todos os níveis de ensino

Resultados finais de 3º período

X

Manter igual ou superior a 92% a taxa de transição/ aprovação em todos os níveis de ensino

X

Manter ou aumentar o nível de 95% de transições/aprovações em todos os ciclos de ensino

X

Estratégias :

a) - Diversificação/adequação de estratégias de ensino

b) - Clarificar os critérios de avaliação específicos juntos dos alunos e famílias

c) - Constituição, sempre que possível, de equipas educativas

d) - Planificar as atividades letivas de acordo com o diagnóstico efetuado

e) - Articular o projeto curricular de turma com as necessidades reais dos alunos

Avaliação da Consecução das Metas

Foram definidos indicadores e calendarizados resultados para ultrapassar as problemáticas

diagnosticadas, o que permitirá a avaliação do grau do consecução do Projeto Educativo, devendo

para este efeito ser constituída uma equipa responsável pela sua monitorização, podendo propor a

redefinição do documento, face aos resultados obtidos.

O Conselho Geral apreciará, anualmente, um relatório de autoavaliação, no qual se encontram, entre

outros, os resultados relativos à consecução dos objetivos e metas preconizados, assim como as

propostas de alteração.

8.3. Projetos de Desenvolvimento Educativo

8.3.1. Plano Nacional de Leitura

Objetivos Gerais:

- Promover a leitura, assumindo-a como fator de desenvolvimento individual e de progresso

nacional.

- Criar um ambiente social favorável à leitura.

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37

- Inventariar e valorizar práticas pedagógicas e outras atividades que estimulem o prazer de ler entre

as crianças, jovens e adultos.

- Criar instrumentos que permitam definir metas cada vez mais precisas para o desenvolvimento da

leitura.

- Enriquecer as competências dos atores sociais, desenvolvendo a ação de professores e de

mediadores de leitura, formais e informais.

- Consolidar e ampliar o papel da Rede de Bibliotecas Públicas e da Rede de Bibliotecas Escolares no

desenvolvimento de hábitos de leitura.

- Atingir resultados gradualmente mais favoráveis e internacionais de avaliação de literacia.

Objetivos Específicos:

- Treinar a leitura em função do ritmo e da entoação.

- Aperfeiçoar a dicção.

- Respeitar os sinais de pontuação.

- Colocar adequadamente a voz.

- Ler um texto com rapidez.

- Transmitir expressividade na leitura.

- Ler diferentes tipos de texto.

- Interpretar as mensagens veiculadas pelos textos.

- Classificar formalmente os textos.

- Enriquecer o vocabulário.

- Conhecer sinónimos.

- Avaliar a leitura feita.

Estratégias/Atividades:

- Pronunciar/articular corretamente cada palavra.

- Exercícios de pronúncia e dicção.

- Exercícios específicos para a colocação adequada da voz.

- Exercícios de leitura:

- Leitura silenciosa;

- Leitura em voz alta em função do ritmo e da entoação;

- Leitura rápida de textos;

- Leitura autónoma.

- Identificação da mensagem dos textos.

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- Justificação da preferência por um texto.

- Comentário oral dos títulos dos textos.

- Exercícios de vocabulário.

- Reconhecimento de diferentes tipos de textos.

- Sessões de leitura para a comunidade escolar.

- Frequência mensal da Biblioteca Escolar.

- Dramatizações de pequenos contos.

- “Hora do conto” (dinamizado pelos alunos na Biblioteca).

8.3.2. Componente de Apoio à Família (Educação Pré-escolar)

Decorrente dos conteúdos do Decreto – Lei n.º 147/97 de 11 de julho (Regime Jurídico do

desenvolvimento da Educação Pré-Escolar) e Portaria n.º 583/97 (horário nos estabelecimentos de

educação pré escolar para além das 40 horas semanais) e depois de constatadas as necessidades das

famílias, procede-se no presente ano letivo, à implementação da Componente de Apoio à Família.

“As atividades de apoio à família integram todos os períodos que estejam para além das 25

horas letivas e que, de acordo com a lei, sejam definidos com os pais no início do ano letivo”

(Ministério da Educação).

Nos jardins de infância a Componente de Apoio à Família concretiza-se em duas vertentes

consideradas como mais adequadas em virtude das necessidades apresentadas: Almoço e Animação

Sócio Educativa (vulgarmente designada prolongamento de horário).

Foi criada, pela Câmara Municipal de Odemira em colaboração com a TAIPA a componente

de apoio à família em alguns jardins de infância do concelho e deste agrupamento.

Objetivos:

• Desempenhar uma função sócio – educativa proporcionando às famílias apoio, estabilidade e

segurança;

• Proporcionar à criança um tempo de fruição aliando segurança e bem-estar, livre escolha e brincar

espontaneamente;

• Reforço dos processos de socialização como estratégia complementar ao sistema educativo;

• Articular a componente pedagógica do jardim de infância com a Componente de Apoio à Família

com vista à formação e desenvolvimento harmonioso das crianças.

Na organização das atividades de apoio à família são corresponsáveis todos os intervenientes

– educadores, pais/encarregados de educação e autarquia.

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39

É da competência da educadora assegurar a supervisão das atividades nomeadamente ao

nível da sua programação, acompanhamento e avaliação, pelo menos uma vez por período.

8.3.3. Atividades de Enriquecimento Curricular (1º Ciclo)

Pretende-se com as Atividades de Enriquecimento Curricular adaptar os tempos de

permanência dos alunos/crianças na escola às necessidades das famílias e simultaneamente de

garantir que os tempos de permanência são pedagogicamente ricos e complementares das

aprendizagens associadas à aquisição das competências básicas.

O Agrupamento e a Câmara Municipal de Odemira, através de um protocolo, proporcionam

aos alunos do 1º ciclo as seguintes Atividades de Enriquecimento Curricular: - Inglês; Atividade Física

e Desportiva e Ensino da Música ou Expressão Dramática.

É da competência do professor titular de turma assegurar a supervisão das atividades

nomeadamente ao nível da sua programação, acompanhamento e avaliação, pelo menos uma vez

por período.

8.3.4. Desporto Escolar

Finalidades

A prática desportiva nas escolas constitui um incremento de grande relevo e utilidade no

combate ao insucesso escolar e de melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. O Desporto

Escolar promove estilos de vida saudáveis que contribuem para a formação equilibrada dos alunos e

permitem o desenvolvimento da prática desportiva.

Objetivos

- Fomentar a prática regular de atividades desportivas.

- Valorizar a ética e o espírito desportivo.

- Promover o combate à inatividade física e a luta contra a obesidade.

- Estabelecer articulação entre a prática desportiva e o sucesso escolar dos alunos.

- Incentivar a participação dos alunos no planeamento e gestão das atividades desportivas escolares,

nomeadamente, o seu papel como dirigentes, árbitros e juízes.

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40

Estratégias

Mobilizar e sensibilizar todos os alunos para a participação ao nível das atividades

desportivas escolares promovendo estilos de vida saudáveis, o trabalho cooperativo, espírito de

grupo e de entreajuda.

8.3.5. Projetos Projeto Eco-Escolas É um Programa vocacionado para a educação ambiental e para a cidadania, que a Fundação

para a Educação Ambiental (Fee), implementa em vários países da Europa desde o início dos anos 90.

Destina-se fundamentalmente às escolas do ensino básico e visa encorajar ações e reconhecer o

trabalho desenvolvido pela escola em benefício do ambiente.

Aos estudantes é lhes dirigido o desafio de se habituarem a participar nos processos de

decisão e a tomarem consciência da importância do ambiente no dia a dia da sua vida pessoal,

familiar e comunitária. A proposta às escolas consiste na adoção de uma metodologia de trabalho

que, articulando atividades de exploração de diversos temas, contribua para uma melhoria global do

ambiente da escola e da comunidade.

A metodologia do Programa Eco-Escolas envolve a adoção dos Sete Elementos:

1. O Conselho Eco-Escola tem os seguintes objetivos:

• assegurar que os outros seis elementos são adotados planeando a sua implementação;

• assegurar a participação ativa dos alunos no processo de decisão do Programa;

• assegurar que as opiniões de toda a comunidade escolar são tidas em consideração e, sempre que

possível, postas em prática;

• estabelecer a ligação com a estrutura de gestão da escola e com a comunidade local;

• assegurar a continuidade do Programa.

2. Auditoria Ambiental

A Auditoria Ambiental pretende não só constituir uma ferramenta de diagnóstico mas também de

avaliação.

Em primeiro lugar procurar-se-á, no início de cada ano, caracterizar a situação existente para

identificação do que necessita de ser corrigido e/ou melhorado. Só conhecendo a situação de

referência (diagnóstico) se podem definir objetivos realistas.

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41

3. Plano de Ação

Anualmente, deverá ser aprovado um Plano de Ação pelo Conselho Eco-Escolas, elaborado com base

na Auditoria Ambiental. O planeamento de ações deverá constituir a principal estratégia de

abordagem dos diversos temas de trabalho, quer se trate dos temas base – água, resíduos, energia -

ou dos temas complementares – transportes, ruído, espaços exteriores, agricultura biológica e

biodiversidade ou ainda o tema do ano escolhido pela nossa escola “MAR”.

4. Monitorização e Avaliação

A monitorização é uma componente importante no processo de educação ambiental dos alunos e é

uma das tarefas do Conselho Eco-Escola.

5. Trabalho Curricular

O princípio que serve de base às Eco-Escolas é o de que os assuntos ambientais abordados na sala de

aula devem influenciar a forma de funcionamento da escola.

Os trabalhos realizados nas aulas não devem restringir-se a uma turma - toda a escola deve ser

informada e estimulada a tomar medidas.

A abordagem temática desempenha aqui especial importância, para que os temas de trabalho Eco-

Escolas possam ser articulados nos currículos escolares.

6. Informação e Envolvimento da Escola e da Comunidade Local

Independentemente do número de turmas envolvidas diretamente no Programa Eco-Escolas, há que

fazer um esforço de envolvimento de toda a escola e da comunidade local.

7. Eco-Código

O Eco-Código é uma declaração de objetivos traduzidos em ações concretas que todos os membros

da escola devem seguir. Cada mandamento descreverá uma ação concreta a cumprir por todos os

elementos da comunidade escolar: alunos, professores e funcionários. É importante a participação

dos alunos na sua elaboração deste código, para que o assumam mais facilmente.

Programa de Promoção e Educação para a Saúde

De acordo com a portaria 196-A/2010 de 9 de abril, que regulamenta a lei 60/2009 de 6 de

agosto nos termos e nas matérias nela previstos, todos os agrupamentos / escolas devem incluir no

seu Projeto Educativo as temáticas conexionadas com a Promoção e Educação para a Saúde.

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Partindo do princípio que Saúde e Educação são aspetos diferentes de uma só realidade,

compete à escola, através do seu Projeto Educativo, apresentar todo um conjunto de estratégias,

como forma de promover a saúde e o bem-estar da comunidade educativa.

Nesta perspetiva, o Projeto Educativo deste Agrupamento, considera que a escola

desempenha um papel primordial no processo de aquisição de estilos de vida, e que a intervenção da

saúde escolar pode favorecer, ao mesmo tempo que complementa, a prestação de cuidados

personalizados.

Assim, a Promoção e Educação para a Saúde, fazendo parte deste Projeto, deverá recair no

desenvolvimento de áreas específicas, no âmbito da saúde física e mental, tais como: Educação

Sexual, prevenção do consumo de substâncias psicoativas, alimentação e estilos de vida saudáveis,

violência e saúde mental. Poderão ser abordadas outras temáticas que a escola considere relevantes.

As mesmas deverão ser desenvolvidas na Área de Formação Cívica em articulação com outras áreas

curriculares disciplinares e não disciplinares. Procura-se, desta forma, melhorar o nível da saúde na

comunidade, alertando para os fatores de risco e encorajando à adoção de modos de vida e

comportamentos propícios à saúde.

O alvo da saúde escolar é toda a comunidade educativa, desde os docentes, aos auxiliares de

ação educativa, alunos, encarregados de educação… A estrutura e o ambiente escolar de todos os

níveis de ensino, desde o pré-escolar ao terceiro ciclo, são outros dos vetores a ter em linha de

conta.

De modo a que as temáticas não se tornem repetitivas ao longo dos vários níveis / anos de

ensino, o Coordenador para a Promoção e Educação para a Saúde, em articulação com os

professores Titulares de Turma (1.º ciclo) e os Diretores de Turma (2.º e 3.º ciclos), deverá selecionar

e planificar, de forma geral, temas / assuntos de acordo com a faixa etária dos alunos e os vários

anos de escolaridade. A seleção / planificação efetuada deverá servir de referência à elaboração de

uma planificação específica de acordo com os Projetos Curriculares de Turma. A seleção dos temas /

assuntos também poderá ser feita em função dos conteúdos a lecionar nas diferentes disciplinas e

anos de escolaridade, promovendo assim a articulação interdisciplinar.

Linhas Orientadoras para a Promoção e Educação para a Saúde:

“Uma escola promotora de saúde é a que garante a todas as crianças e jovens que a

frequentam a oportunidade de adquirirem competências pessoais e sociais que os habilitem a

melhorar a gestão da sua saúde e a agir sobre os fatores que a influenciam. Para isso, são

indispensáveis parcerias, procedimentos democráticos, metodologias participativas e

desenvolvimento sustentado.” In Plano Nacional de Saúde 2004-2010.

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Finalidades:

Habilitar os alunos para aplicarem conhecimentos sobre saúde, na sua vida diária, de modo a

aumentar os comportamentos saudáveis e a diminuir os comportamentos de risco.

Metas:

O Projeto de Promoção e Educação para a Saúde tem como principais metas:

- informar toda a comunidade educativa sobre questões relacionadas com hábitos de vida saudáveis;

- proporcionar aos alunos informação sobre matérias que possam condicionar a sua qualidade de

vida, nomeadamente questões relacionadas com a sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis,

violência corporal e psicológica, tabagismo, alcoolismo e consumo de estupefacientes;

- desenvolver hábitos de vida saudáveis nos alunos para a melhoria do bem-estar físico, mental e

social individual, bem como o dos seus pares, família e comunidade;

- inverter a tendência crescente de perfis de doença que se traduzem no aumento das taxas de

incidência e prevalência de enfermidades como sejam a obesidade, diabetes tipo II, cáries dentárias,

doenças cardiovasculares e outras;

- colmatar as carências nutricionais de uma população estudantil mais carenciada, fornecendo-lhes

os nutrientes e a energia necessários para o bom desempenho cognitivo;

- promover a saúde dos jovens através da Educação para a Saúde, especificamente em matéria de

alimentação saudável e atividade física.

Metodologias:

- Ensino Interativo (debates, role plays, painéis, grupos de aprendizagem cooperativa, prática de

pares, chuva de ideias, etc.);

- Ensino Indireto (mapas de conceitos, resolução de problemas, estudos de caso, discussão reflexiva,

etc.);

- Ensino Direto (apresentações curtas, comparação e contraste, etc.);

- Ensino Experimental (atividades experimentais, visitas de estudo, role plays, jogos, etc.);

- Estudo Autónomo (contrato de aprendizagem, relatórios, etc…)

Temáticas a abordar:

- Educação Sexual;

- Consumo de substâncias psicoativas;

- Alimentação e estilos de vida saudáveis;

- Violência e saúde mental em meio escolar.

(Poderão ser abordadas outras temáticas que a escola considere relevantes.)

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Projeto Aprender e Inovar com TIC (2011 – 2013)

O desenvolvimento deste projeto decorre da sua aprovação no âmbito de uma candidatura à

iniciativa “Aprender e Inovar com TIC” da DGIDC (Direção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento

Curricular) e visa os seguintes objetivos:

- proporcionar aos alunos atividades inovadoras que contribuam para o desenvolvimento de

competências essenciais de várias áreas (TIC, Língua Portuguesa, Ciências, entre outras);

- contribuir para a inversão da tendência descendente dos resultados dos alunos nas provas de

Língua Portuguesa;

- corrigir a inexistência de turmas de um só ano de escolaridade no 1º ciclo, criando turmas

temporárias de nível "on-line", que serão mais motivadoras para o desenvolvimento de

determinadas atividades, quer para os alunos, quer para os docentes;

- criar um recurso educativo para utilização autónoma pelos alunos;

- combater o isolamento dos docentes do 1º ciclo do agrupamento;

- proporcionar atividades em articulação e interação entre alunos de ciclos diferentes.

Projeto Turma M

O Projeto Turma M, aprovado em conselho pedagógico no final do ano letivo de 2010-2011,

pretende contribuir para a melhoria dos resultados escolares e para a melhoria da participação dos

alunos na escola. Baseia-se na formulação de objetivos, por turma, que os alunos das turmas

tentarão atingir.

No final do ano letivo, a turma ou turmas que mais objetivos alcançarem terão um prémio

que poderá ser uma viagem de entretenimento.

Existirão objetivos comuns a alcançar nos domínios da assiduidade (ausência de faltas

injustificadas), comportamento (inexistência de participações disciplinares) e resultados escolares

(qualidade do sucesso da turma acima dos 70% e uma taxa de aproveitamento de 92%). No domínio

da participação na escola, cada turma deverá propor a concretização de um máximo de 6 iniciativas

no âmbito dos princípios orientadores do Projeto Educativo.

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9. Articulação entre outros instrumentos de gestão

A fim de garantir a unidade de sentido da nossa ação educativa escolar pluridimensional, ao

Projeto Curricular de Agrupamento, ao Plano Anual de Atividades e ao Regulamento Interno,

enquanto documentos de planificação e gestão didático-pedagógica cabem:

• Assegurar a necessária mediação entre as opções estratégicas do Projeto Educativo,

assumidas numa perspetiva integradora de médio e longo prazo, e as práticas educativas

efetivamente desenvolvidas;

• Conceber planos de ação, e não apenas conjuntos de atividades, traçando orientações

precisas e modalidades de atuação, incluindo estratégias, meios e recursos de

implementação;

• Subordinar-se aos princípios orientadores do Projeto Educativo, nomeadamente, que a

educação é para todos, ao longo da vida, que o cumprimento do currículo prescrito implica a

O Projeto Educativo é um documento vértice e um ponto de referência, orientador de toda a atividade escolar,

delineando uma conceção antecipada do que se pretende que venha a ser a intervenção educativa de uma escola

concreta.

O Projeto Curricular de Agrupamento define um plano de ação para o

domínio da organização, gestão e avaliação da atividade curricular.

O Regulamento Interno, enquanto documento de caráter normativo,

administrativo e laboral, vai formalizar a estrutura enunciada pelo PEA,

sistematizando-a, e definindo, de forma clara, as regras de comportamento e os

deveres e direitos de todos os implicados no processo educativo.

O Plano Anual de Atividades representa a concretização do PE ao nível do quotidiano da Escola, pois deve contemplar as ações concretas que

cada um dos intervenientes na orgânica escolar empreenderá em relação a uma determinada área de intervenção.

Projeto

Educativo

Municipal

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sua contextualização pedagógica; e que a autonomia escolar pressupõe a participação ativa

e responsável de todos;

• Estruturar os seus planos de ação na concretização dos grandes desafios do Projeto

Educativo, comprometendo-se ao desenvolvimento de uma cultura organizacional

cooperativa; assegurando a interação das várias dimensões da educação (socializadora,

personalizada, e instrutiva); promovendo a gestão pedagógica do currículo; o respeito pelo

cumprimento de programas, quer a nível nacional quer a nível de escola; a promoção do

mérito e a valorização da autonomia e da responsabilização; e o desenvolvimento de uma

cultura reflexiva de escola.

10. Divulgação e avaliação do projeto educativo

10.1. Divulgação

Após aprovação pelo Conselho Geral, o Diretor fará fotocópias do presente documento – ficando o

original arquivado no Gabinete da Direção – e procederá à sua divulgação a todos os membros da

comunidade escolar.

O documento poderá ser consultado nos seguintes locais:

Gabinete do Diretor;

Sala de Professores;

Sala do Pessoal Não Docente;

Biblioteca;

Escolas do 1º Ciclo e Pré – Escolar do Agrupamento;

Na página Internet da escola, no endereço http://www.ebi-saboia.rcts.pt e na plataforma

moodle, http://agvsaboia.drealentejo.pt.

O documento deverá ser apresentado publicamente, na reunião geral que se realiza no início

de cada ano letivo.

10.2. Avaliação

O Projeto Educativo como instrumento de mudança, exige que seja continuamente

atualizado de forma a manter o valor de documento orientador de toda a comunidade educativa.

Para tal, o Conselho Pedagógico constituirá um grupo de trabalho que no final de cada ano letivo,

apresentará um relatório que, depois de apreciado e aprovado em reunião plenária daquele órgão,

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será submetido a aprovação pelo Conselho Geral Transitório e posteriormente divulgado junto da

comunidade educativa.

No final de cada ano letivo poderão ser reformuladas as metas definidas, podendo assim

aquelas que já foram atingidas dar lugar a outras que a comunidade educativa entenda necessárias

ou mais pertinentes. Relativamente aos dados que caracterizam a população escolar, os mesmos

deverão ser atualizados na mesma data.

No final do triénio deverá ser feita a avaliação global do projeto.

Este projeto educativo, inicialmente aprovado em 26 de julho de 2011, foi reformulado em

reunião de Conselho Geral realizada em 18 de julho de 2012.

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