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Programa de capacitação em
Sustentabilidade
BÁSICO
Módulo 1 – Introdução, conceitos e definições.
A importância da gestão rumo à
Sustentabilidade
O objetivo deste módulo é introduzir os
participantes no tema, despertar reflexões,
conscientizá-los, e orientá-los para uma atitude
direcionada à Sustentabilidade Organizacional.
Agenda
– Contextualização e Evolução
– Conceitos principais, Eras empresariais
– Dinâmica 1
– O papel das Empresas: Necessidades, Dimensões, Mitos, e
Oportunidades
– Dinâmica 2 – Contextualização UNIMED
– Sistemas de Gestão
– Cadeia de Valor
– Exemplos e Casos de sucesso
– Dinâmica 3 – Desafios / Estratégias /Barreiras / Oportunidades
UNIMED
Desafios que o Mundo Enfrenta Hoje
Crescimento Populacional
Desafios que o Mundo Enfrenta Hoje
Habitação
Desafios que o Mundo Enfrenta Hoje
Lixo
Desafios que o Mundo Enfrenta Hoje
Pobreza
Desafios que o Mundo Enfrenta Hoje
Recursos Naturais
Desafios que o Mundo Enfrenta Hoje
Aquecimento Global
INsustentabilidade
Pacto Global
1999
Como Responde a Comunidade Global
Clube de
Roma
1968 1983
Comissão Mundial sobre
Meio Ambiente e
Desenvolvimento
Nosso futuro
comum
1987
Rio 92
Agenda 21
1992
Protocolo
de Kyoto
1997 2000
Metas do Milênio
2009
Conferencia da
ONU sobre
Mudanças
Climáticas
Triple bottom line
Pessoas
Planeta Lucro
Suportável Equitativa
Viável
Sustentabilidade
Sustentabilidade
• Há mais de 100 definições de “Sustentabilidade” e
“Desenvolvimento Sustentável”, porém a mais conhecida é
a da Comissão Mundial de Meio Ambiente e
Desenvolvimento.
• Nela se considera que o desenvolvimento é sustentável
quando “satisfaz as necessidades da geração atual sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de
satisfazer suas próprias necessidades”.
Até 1750 DC 1970
Revolução
Agrícola
Revolução
Industrial
Revolução da
Informação
PARADIGMAS DO PODER POLÍTICO E ECONÔMICO
Posse da terra/
território
Capital
financeiro Conhecimento
O CENÁRIO AMBIENTAL DA EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE GESTÃO
I -ONDAS DE TRANSFORMAÇÃO ( MACROAMBIENTE SOCIO-ECONÔMICO )
Fonte: Prof. Heitor José Pereira
O CENÁRIO AMBIENTAL DA EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE GESTÃO
II -ERAS EMPRESARIAIS (AMBIENTE ORGANIZACIONAL)
Era da Produção
em massa
1920
Era da Eficiência
1950
Era da
Competitividade
1990
Era...
2000
Era da Qualidade
1970
. Administração
científica
. Administração
das relações
humanas
. Administração
burocrática
. Outros
modelos
tradicionais da
Administração
Modelos tradicionais
de gestão
. Administração holística
Novos modelos de Gestão
. Administração japonesa
. Administração participativa
. Administração empreendedora
. Empresa virtual
Modelos
emergentes
. Gestão do
Conhecimento
. Modelos biológicos/
quânticos/teoria do
caos/complexidade
Fonte: Prof. Heitor José Pereira
CARACTERÍSTICAS DAS ERAS EMPRESARIAIS
ERA DA
COMPETITIVIDADE
(1990-...)
RELAÇÃO
EMPRESA/
CLIENTE
RELAÇÀO
EMPRESA/
EMPREGADO
ESTILO
GERENCIAL
RELAÇÃO INTER-
EMPRESARIAL
Atender o
mercado quanto
à quantidade
O homem é uma
extensão da
máquina
Relação de
capatazia
Ênfase na
verticalização
do processo
ERA
DESCRIÇÃO
ERA DA PRODUÇÃO
EM MASSA
(1920-1949)
ERA DA
EFICIÊNCIA
(1950-1969)
ERA DA
QUALIDADE
(1970-1989)
Produzir e
vender
As pessoas devem
ser controladas e
avaliadas
Relação
Chefe/Subordinado
Repasse de
algumas atividades
para Fornecedores
e distribuidores
Satisfazer o
cliente
Recursos humanos
são a chave da
Qualidade
Superar a
expectativa do
cliente
As inovações
dependem das
pessoas
(Talentos Humanos)
Ênfase no
Trabalho de
Equipe
Busca de
Terceirização
(Relação Contratual)
Relação de
parceria Empresa-
Empregados
Busca de
Parcerias, visando
competir juntas no
mercado
Fonte: Prof. Heitor José Pereira
• Responsabilidade Social Empresarial (RSE) “é uma forma
de conduzir os negócios que torna a empresa parceira e co-
responsável pelo desenvolvimento social.”
• A empresa socialmente responsável é aquela que possui a
capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes
(acionistas, funcionários, prestadores de serviço,
fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio
ambiente) e conseguir incorporá-los ao planejamento de
suas atividades, buscando atender às demandas de todos,
não apenas dos acionistas ou proprietários” (ETHOS).
Responsabilidade Social
• Responsabilidade social corporativa e cidadania corporativa
são conceitos que muitas vezes são compreendidos como
sinônimos de sustentabilidade.
• A responsabilidade social das empresas
é um caminho que pode conduzir à
sustentabilidade.
Responsabilidade Social e Sustentabilidade
Licença Para Operar
• Tradicionalmente, o termo se refere a uma autorização
dada pelo poder público local, departamental ou nacional,
conforme o caso, para que uma empresa possa atuar.
• Porém, o termo correto se refere, cada vez mais,
ao respaldo e à confiança dada pelos diversos
públicos de interesse. É uma resposta positiva
da Sociedade a uma empresa que atua de forma
ética, com base em valores e princípios.
• Para ser comercialmente viável a longo prazo, a empresa
precisa manter sua licença de operacão junto aos seus
públicos de interesse (stakeholders).
Necessidades
• Desenvolver novos produtos e novos serviços;
• Aumentar as vendas de produtos e serviços já existentes;
• Obter melhores preços por produtos e serviços com
atributos ambientais e sociais positivos;
• Conquistar ou ter facilidades de acesso a
mercados graças a credenciais de
Sustentabilidade;
• Conduta ética baseada em
Valores e Princípios.
Responsabilidade Social Corporativa
ESTADO
MERCADO
Democratização
Estado de Direito
Privatização
Descentralização
Parcerias
Conscientização:
Globalização Econômica
Visão Estratégica
Imagem
Entrada em mercados restritos
Alianças Intersetoriais
Expansão OSCs
Profissionalização e
Fortalecimento
Ampliação da atuação
Alianças Intersetoriais
Responsabilidade
Social
Corporativa 3º SETOR
Dimensões da Responsabilidade Social
Carroll, 1977
Sobrevivência, crescimento
Ações voluntárias de extensão
à comunidade
Comportamento segundo
princípios éticos e morais
Obediência e cumprimento das
leis
Responsabilidade Econômica
Responsabilidade Legal
Responsabilidade
Ética
á
Resp.
Discricion ria
Derrubando Mitos
Sustentabilidade é uma barreira comercial criada para
dificultar a concorrência internacional para os países
em desenvolvimento;
A sustentabilidade aumenta os custos e as empresas
não podem pagar pelos mesmos;
A sustentabilidade interfere no funcionamento dos
mercados e desvia as empresas de seus objetivos;
A sustentabilidade não é nada mais que filantropia;
As empresas são obrigadas a seguir as agendas
estabelecidas pelas ONG's;
Oportunidades
• Ser a empresa pioneira em alinhar suas práticas comerciais,
sociais e ambientais com as práticas de sustentabilidade que
se embasem na Responsabilidade Social Empresarial.
• Distinguir os produtos com um selo de qualidade de RSE.
• Abertura de novos mercados.
• Manutenção de mercados altamente exigentes, onde o
consumidor tem informação e a educação para forçar
decisões, onde os consumidores valorizam seu tempo e
conhecem as opções de preço e qualidade de um produto.
• Responder oportuna e adequadamente às tendências
detectadas nos mercados de países desenvolvidos, em
referência à informação requerida dos produtos.
A atitude da empresa em relação à sustentabilidade é
encarada, cada vez mais, como sua evidente capacidade para
enfrentar desafios.
Com isto, ela demonstra o quanto
a empresa está disposta a investir
para conquistar mercados mais
exigentes que possuem investidores
com critérios sociais desenvolvidos.
Atitude
Dinâmica 1:
O que identifica a Unimed como uma
organização Sustentável?
Sistemas de Gestão e a Sustentabilidade
ISO 14001 - Normaliza sistemas de gestão ambiental das empresas. Mais
de 20 mil empresas foram certificadas pela Norma ISO 14001. Quase um
quinto delas estão locadas em mercados emergentes.
SA8000 - Certificação mais focada para relações de trabalho. De mais de
cem unidades que foram certificadas já no início de 2002, 75% estavam
localizadas em mercados emergentes.
ISO26000 - É uma norma de diretrizes em Responsabilidade
Social, sem propósitos de certificação
• Objetivos
– Gerir e controlar o grau de responsabilidade social da cadeia de
valor;
– Focaliza-se nas condições de trabalho e emprego;
– Garante, em princípio, que os bens/ serviços foram produzidos de
forma ética e socialmente responsável ao longo de toda a cadeia de
produção (fornecedores e sub-contratados incluídos).
SA8000 Social Accountability 8000
• Áreas de abrangência
– Trabalho infantil;
– Trabalho forçado;
– Saúde e segurança;
– Liberdade de associação e direito à negociação colectiva;
– Discriminação;
– Práticas disciplinares;
– Horários de trabalho;
– Remuneração;
– Sistemas de gestão.
SA8000 Social Accountability 8000
• Domínios de geração de benefícios
– Trabalhadores
• Menores índices de sinistralidade.
• Maiores oportunidades de organização sindical.
• Melhores condições de trabalho.
• Incremento da conscientização dos direitos humanos.
• Empregadores
• Melhor reputação da empresa.
• Maior capacidade de recrutamento e retenção dos melhores
profissionais.
• Melhoria na qualidade e na produtividade.
– Consumidores
• Aquisição mais informada de produtos e serviços.
– Investidores
• Acesso a informação mais clara e confiável sobre a empresa.
SA8000 Social Accountability 8000
ISO26000
Principais Deliberações
• Uma norma de diretrizes, sem propósitos de certificação;
• Sem caráter de sistema de gestão;
• Aplicável a qualquer tipo de organização (empresas, governo,
ONGs, etc);
• Construída com base em iniciativas já existentes.
O Processo de Construção da ISO26000
Decisão histórica: liderança compartilhada entre país desenvolvido
e em desenvolvimento - Brasil e Suécia.
Participação de 367 pessoas (experts e observadores) de 64 países
no Grupo de Trabalho de RS da ISO*
Processo participativo: amplo envolvimento de países em
desenvolvimento e partes interessadas usualmente excluídas
dos processos de normalização – definição de 6 categorias:
- Consumidores;
- Governo;
- Indústria;
- ONG;
- Trabalhadores;
- Serviços, suporte, pesquisa e outros.
*FONTE: Apresentação ISO TMB WG SR realizada na plenária final da reunião de Lisboa
Focus on the
AA1000
Assurance
Standard
"A norma AA1000 é uma norma de aplicação geral para avaliação,
comprovação, e para reforçar a credibilidade e a qualidade da
sustentabilidade das organizações, a apresentação de relatórios, sistemas
e competências "
Outras alternativas: AA1000 (Accountability 1000)
Outras alternativas: Global Leadership Network
A importância da Cadeia de Valor
“Conjunto de atividades que adicionam valor a um produto
ou serviço desde as etapas iniciais de projeto/produção
até o atendimento ao consumidor final.”
(M. Porter, 1990)
Definição:
Poder de influência na Cadeia de Valor
Fonte: Adaptado de GRI, Protocolo de Limites, 2005
Empresa Cadeia
de Valor
Mercado
Socialmente
Responsável Escala
Pro
fundid
ade
Aprimoramento da
gestão
Construção de
novas relações de
negócio
Criação de
mecanismos que
estabeleçam novas
bases para as relações
econômicas e sociais e
contribuam para as
mudanças necessárias
na sociedade, através
do diálogo
Fonte: Uniethos
A EMPRESA apresenta como estratégia, a mudança no
relacionamento entre a empresa e seus fornecedores, onde o status
de parceiros ganha força, e onde a parceria para obter produtos
vencedores, uma alternativa para a manutenção da qualidade e
apresentação de produtos confiáveis para a fidelização de nossos
clientes finais.
Um mercado mais competitivo exige um relacionamento cliente-
fornecedor bem estruturado.
A Evolução no Relacionamento da Cadeia de Valor
A seleção, avaliação e qualificação de fornecedores torna-se um dos
principais aspectos na construção da estratégia de negócio da organização.
A Evolução no Relacionamento com os Fornecedores
• Estratégias plenamente claras e éticas tornam o processo de
parceria um processo de real fidelidade e confiabilidade, para
ambos os lados, no famoso jogo do “ganha-ganha” , ganha a
EMPRESA, por contar com bons fornecimentos, com
informações e com auxílios estratégicos, ganha o PARCEIRO,
por contar com um cliente forte, com produto no mercado e
garantia de venda.
Ética na Parceria
Caso de sucesso: Projeto Pet
A garrafa que virou resina.
Benefícios:
• Ambiental
60 milhões de garrafas PET
recicladas por ano – 40% de efluentes
líquidos no processo.
• Economia
3 milhões/ano (10% redução nos
custos de MP).
• Social
635 novos empregos.
Satisfaz os pilares do Desenvolvimento Sustentável
• Quais os principais desafios da Unimed em relação à Sustentabilidade?
• Que estratégias poderiam ser escolhidas para vencê-los?
• Quais as principais barreiras e oportunidades?
Dinâmica 2:
Módulo 2 – Gestão da Sustentabilidade e
a relação com Stakeholders estratégicos
O objetivo deste módulo é compreender o papel dos
stakeholders para a Unimed, os relacionamentos
existentes com os mesmos, e avaliar estrategicamente
seus pontos fortes e fracos.
Agenda
– Principais fatores e ferramentas para gestão com sustentabilidade
– SELO Unimed de RS e suas correlações com ferramentas para uma
gestão sustentável
– ODM – Programa Unimed Abraça os ODM
– Pacto Global, uma rede mundial para a Unimed
– Relação Integrada e Stakeholders
– Apresentação de Case
– Dinâmica: Mapeamento dos Stakeholders estratégicos para Unimed
Pressão dos
Stakeholders
Reputação
Novas
Tendências
Triple
Bottom Line
Receitas
Resultados
Planejamento
Avaliação
Qualidade
Eficiência
Eficácia
Desafios de Gestão
Evolução do Modelo de Gestão
As empresas evoluem sua gestão de
Responsabilidade Social:
de investimento em ações
filantrópicas para o desenvolvimento
sustentável da comunidade.
Fatores Chaves
Comprometimento da alta gerência
Grupos de trabalho interdepartamentais
Alinhamento estratégico
Meta: criar um ambiente de:
• Engajamento e
participação
• Aprendizado constante
• Mudança e renovação
• Excelência
• Foco em resultados
• Satisfação do cliente
• Qualidade de vida no
trabalho
• Ética e responsabilidade
social
• Agregar valor
• Respeito à natureza
Como isso pode ser feito?
Selo UNIMED de Responsabilidade Social
Em 2003, ocorreu a primeira edição do processo de certificação das
práticas de gestão socialmente responsáveis do Sistema Unimed, como
forma de estimular essas práticas, disseminar a RS e avaliar e relacionar
ações realizadas no Sistema.
O Selo Unimed de Responsabilidade Social é realizado pela Unimed do
Brasil e certifica as cooperativas que desenvolvem programas por uma
sociedade mais justa, ética e comprometida com o desenvolvimento
sustentável.
Para participarem do processo do Selo, as cooperativas preenchem o
Balanço Social do Ibase e respondem indicadores de responsabilidade
social baseados nos Indicadores Ethos, entre outros, e elaborados
especificamente para a realidade das cooperativas.
Unimeds certificadas
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
Setembro 2000: 189 Estados-membros da Assembléia Geral das Nações Unidas adotam a
Declaração do Milênio
Uma agenda global, voltada para tratar dos mais resistentes fracassos do
desenvolvimento humano: a pobreza, que ainda atinge a maioria da população mundial
Definição de Objetivos e Metas inter-conectados, mensuráveis e delimitados
temporalmente
Secretário-Geral Kofi Annan faz a abertura da sessão do
Assembléia Geral das Nações Unidas (Millennium Summit)
em 6 de setembro de 2000
Líderes mundiais no Millennium Summit.
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
Progresso dos ODM no Mundo: Anos 90
Água tratada
Mortalid. materna
Desnutrição infantil
Igualdade gênero
Ensino básico
Mortalid. Infantil
HIV/AIDS
Pobreza Alcançado
Ainda falta Não há dados confiáveis
1990 2000 2015
40%
Fonte: UN MDG Report, 2010
População em extrema pobreza
(% vivendo com renda abaixo
de$1.25 por dia): 1990, 2005
Mapa Global da extrema pobreza % População vivendo com menos de $1.25/dia em 2005
Fonte: World Bank Global Monitoring Report, 2010
Concentração de população em pobreza escala territorial baseada no índice de pobreza
Fonte: Based on UNDP Human Development Report data, 2004.
Fatores ecológicos favoráveis à malária
Fonte: Kiszewski et al., AJTMH, 2004
Progresso dos ODM no Mundo:
Avaliação do Secretário-Geral da ONU
Progresso aceitável na redução de pobreza
Menos progresso na redução da fome
Progresso misto, por regiões, em educação primária
Progresso em igualdade de gênero em educação primária
Atraso em outros aspectos da igualdade de gênero
Grande atraso em saúde infantil, maternal e na questão da AIDS
Progresso aceitável em acesso a água, e menos claro em acesso a
saneamento básico
Atraso na questão ambiental
Países como os da Ásia e Norte da África: estão caminhando rumo ao
alcance da meta de erradicação da extrema pobreza até 2015, assim
como de várias outras metas sociais;
Países como os da América Latina, Caribe e Ásia Ocidental: têm
conseguido progresso em objetivos individuais, como por exemplo, o de
alcance do ensino básico universal, mas com pouco sucesso na redução
da pobreza;
Países como os da África Sub-saariana e alguns outros países menos
desenvolvidos de outras regiões: estão longe de progredir de forma
positiva na maioria dos Objetivos.
Progresso dos ODM no Mundo:
Avaliação do Secretário-Geral da ONU
Iniciativa do Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan,
propondo à comunidade empresarial, às agências da ONU e
organizações da sociedade civil o desafio de apoiar
mundialmente a promoção de valores fundamentais nas áreas de
direitos humanos, direitos do trabalho, proteção ambiental e
combate à corrupção.
Pacto Global
Direitos Humanos
As empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos
humanos reconhecidos internacionalmente, na sua área de
influência;
As empresas devem certificar-se de que não participam em
abusos e violações de direitos humanos.
(Base: Declaração Universal dos Direitos Humanos)
Direitos do Trabalho
As empresas são chamadas a apoiar a liberdade de associação e
o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva;
As empresas devem apoiar a eliminação de todas as formas de
trabalho forçado ou compulsório;
As empresas devem apoiar a erradicação efetiva do trabalho
infantil;
As empresas devem apoiar a eliminação da discriminação no
emprego e ocupação.
(Base: Declaração da OIT sobre os Princípios e Direitos
Fundamentais do Trabalho)
Proteção Ambiental
As empresas devem adotar uma abordagem preventiva para os
desafios ambientais;
Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade
ambiental;
Incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias
ambientalmente sustentáveis.
(Base: Princípios da Rio 92 sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento)
Combate à Corrupção
As empresas devem combater a corrupção sob todas as suas
formas, inclusive extorsão e propina.
(Base: Conferência das Nações Unidas contra a Corrupção)
O Alcance da Rede do Pacto Global no Mundo
• Mais de 8.700 empresas em 100 países são signatárias do GC no
mundo.
• Este número está crescendo, através dos programas de adesão
realizados pelas redes locais, presentes em mais de 90 países /
regiões.
• No Brasil, são 370 membros (Maio 2011)
Caso de sucesso: Coopergips
• Coopergips fornecedora local
Unimed Blumenau desde 2008;
• A Unimed fornece matéria-
prima e remunera as
costureiras;
• Treinamentos;
• Geração de emprego e renda para mulheres de
comunidades de Blumenau;
• Produtos mais baratos e de qualidade;
• Auto-estima e desenvolvimento pessoal.
Relação Integrada e Stakeholders
Economia Sociedade
Meio
Ambiente
Governância Corporativa
Ecoeficiência Atuação Sustentável
Stakeholders Acionistas | Governo
Fornecedores
Comunidade
Empregados | Clientes
Stakeholders
Fornecedores
Suporte para relações
na cadeia de
suprimentos
Qualidade de
produtos
e serviços
Riscos reduzidos
Clientes /
Consumidores Acionistas
ONGs
Transparência Cumprimento de
obrigações legais
Governo
Meio
Ambiente
Processos e produtos
mais limpos
Suporte para o
desenvolvimento
sócioeconômico
Melhores condições
de trabalho,
Oportunidades de
desenvolvimento
Comunidade
Local Funcionários
Empresa
Relação Integrada e Stakeholders
Stakeholders
Mapeamento dos Stakeholders UNIMED • Análise da relevância dos stakeholders mapeados
• Identificação dos principais dilemas/dificuldades na relação com os
stakeholders relevantes para a Unimed;
Dinâmica 1:
Módulo 3 – Implantando uma Gestão
Sustentável
O objetivo deste módulo é a capacitação para uma
gestão sob a visão da sustentabilidade, com sugestões
sobre como gerir estrategicamente os negócios
utilizando ferramentas específicas.
Agenda
– Investimento Social Privado
– Priorização dos Indicadores do SELO Unimed de Responsabilidade
Social
– Correlação com missão, visão e valores das singulares do Sistema
Unimed
– Desempenho 2009
– Dinâmica: Elaboração de plano de ação utilizando a ferramenta 5w2h
Fonte: GIFE
Investimento Social Privado
Financiamento do 3º Setor
Fonte: GIFE
Desafio I: A EVOLUÇÃO DE UM PARADIGMA
Desafio II: AVALIAÇÃO E INDICADORES
Desafio III: GOVERNANÇA E PARCERIAS
Desafio IV: ESCALA E POLÍTICAS PÚBLICAS
Tipologia do ISP e os seus desafios
Fonte: GIFE
Abordagem para Comunidade Interna
• Plano de aposentadoria
privada
• Treinamento e
desenvolvimento
• Assistência médica
• Centro de assistência “Day
Care”
• Transporte
• Cestas de natal
• Brinquedos de natal
• Alimentação
Comunidade Interna
• Inclusão Digital
• Esportes, cultura e lazer
• Serviço social
• Suplementos salariais
• Plano de assistência
especial
• Participação nos
resultados
• Cooperativa de crédito
• Qualidade de Vida
• Educação formal
Abordagem para Comunidade Externa
Sustentabilidade
Parceria
Promoção da cidadania
Replicabilidade
Localização geográfica:
comunidades em que a empresa opera ou tem interesse
Critérios para tomada de decisão
Inovação
Catalisador
Voluntariado
Responsabilidade Social UNIMED
Educação e Orientação:
• Disseminação da política de Responsabilidade Social.
Ferramentas de Gestão:
• Manual de Responsabilidade Social;
• Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde;
• Responsabilidade Social na Cadeia de Valor;
• Selo Unimed de Responsabilidade Social;
• Pesquisa Nacional de Emissão de Gases de Efeito Estufa;
• Cartilha de Incentivos Fiscais;
• Programa Consumo Consciente;
Responsabilidade Social UNIMED
• Banco de Responsabilidade Social;
• Balanço Social;
• Código de Conduta Profissional do Sistema Unimed.
Práticas de Gestão:
• Seminário Nacional de Responsabilidade Social;
• Dia do Voluntariado Unimed.
Balanço
SOCIAL 2009 Consolidado
Saúde R$ 15,2 milhões 1,5 milhões de pessoas beneficiadas.
Esporte R$ 8 milhões - 581 mil pessoas beneficiadas.
Educação/ Alfabetização R$ 1,7 milhões - 179 mil pessoas beneficiadas.
Meio Ambiente R$ 2,8 milhões – aumento de 7,5% em relação a 2008.
Alguns investimentos realizados para a comunidade
• Os investimentos sociais – interno e externo – das 225 Cooperativas
participantes do balanço somaram mais de R$ 1.007 bilhão, 7,2%
superior ao montante de 2008.
• Essa quantia foi direcionada a ações que promovem a transformação
da realidade de muitas pessoas, colaborando, assim, para uma
sociedade mais justa, sustentável e igualitária.
• Para os cooperados e colaboradores, o investimento foi de R$ 811
milhões, feito em diversos setores e de diversas formas, tais como
Saúde, Participação nos Resultados, Seguro de Vida e Cultura.
Indicadores de Sustentabilidade
• 93 mil médicos cooperados, aumento de quase 2% em relação a 2008
Base: 212 Cooperativas Singulares
• 57 mil colaboradores, aumento de 10,3% em relação a 2008
Base: 212 Cooperativas Singulares, 11 Federações, Central Nacional e Unimed do Brasil
• Aumento de 13% de colaboradores negros em relação a 2008
Base: 212 Cooperativas Singulares, 11 Federações, Central Nacional e Unimed do Brasil
• 61,2% dos cargos de chefia são ocupados por mulheres
Base: 212 Cooperativas Singulares
• Foram criados, em 2009, 5.316 novos postos de trabalho, incremento de 10,3% no
quadro de colaboradores.
Base: 212 Cooperativas Singulares, 11 Federações, Central Nacional e Unimed do Brasi
Destaques
Indicadores de Sustentabilidade
Indicadores de Sustentabilidade
Indicadores de Sustentabilidade
Negócio:
Representar os interesses das Cooperativas Médicas em todos os
planos, defendendo, fortalecendo e consolidando a marca Unimed.
Missão:
Representar, integrar e orientar a atuação das Cooperativas Médicas e
empresas do Sistema, defendendo, fortalecendo e consolidando a marca Unimed.
Visão:
Ter papel decisivo na valorização do trabalho médico e na melhoria do
padrão de atenção à saúde.
Valores:
- Adesão e desligamento livres e espontâneo
- Gestão democrática e voto singular
- Neutralidade política, religiosa, social e racial
- Participação proporcional nos resultados, positivos ou negativos
- Incentivo à educação e à integração cooperativista.
Valores UNIMED
• Elaboração de Plano de Ação utilizando a ferramenta 5w2h
Dinâmica 1:
Planos de Ação
O Plano de Ação é o planejamento de todas as ações
necessárias para atingir um resultado desejado.
É um momento importante para a empresa pensar sobre a
sua missão, identificando e relacionando as atividades
prioritárias para o ano em exercício, tendo em vista os
resultados esperados.
Obs.: O Plano de Ação deve considerar temas relevantes
relacionados com os desafios, estratégias, e a avaliação
dos Stakeholders desenvolvidos nos exercícios anteriores.
Modelo 5W2H
What – O que será feito
(etapas)
Why – Por que será feito
(justificativa)
Where – Onde será feito (local)
When – Quando será feito
(tempo)
Who – Por quem será feito
(responsabilidade)
How – Como será feito
(método)
How much – Quanto custará
fazer (custo)
Ferramenta: 5W2H
O que
(What)
Por que
(why)
Quem
(Who)
Onde
(Where)
Quando
(when)
Como
(how)
Quanto (How much)
Ler 1 livro
em 60 dias
Ampliar
conhecime
ntos.
profissiona
is.
pessoais.
Eu/auxilio
professor
Casa /
Biblioteca
03 horas
Sábado,
02 h
domingo.
Buscar
isolamento
40h x12pg
480 pg/60d
R$ 20,00
Deslocam.
cópias
Exercícios
físicos
Equilíbrio
saúde
Eu/ Prof.
academia
Academia
Caminha-da
03 dias
semana
6 às7 h
Caminhada
academia
R$ 60 mês
R$ 100,00
roupas p/
esportes
FONTE: Sobre Administração
Plano de Ação – Parte 1 – Ações Existentes
TEMA MEDIDAS
(O que existe?)
MANTER OU
APRIMORAR?
(Por que?)
PROCEDIMENTO
(Como?)
RESPONSÁ-
VEL (Quem?)
PRIORI-
DADE
Unidade: _______________ Responsável: ________________
TEMA CONTRAMEDIDAS
(O que?)
JUSTIFICATIVA
(Por que?)
PROCEDIMENTO
(Como?)
RESPONSÁ-
VEL
(Quem?)
PRIORI-
DADE
Plano de Ação – Parte 2 – Novas Ações
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