os registros de cÂncer no contexto da polÍtica nacional de controle do cÂncer xii reunião anual...
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OS REGISTROS DE CÂNCERNO CONTEXTO DA POLÍTICA
NACIONAL DE CONTROLE DO CÂNCER
XII Reunião Anual de Registros de Câncer - Porto Alegre - 2002
Dra. Valeska Figueiredo
Divisão de Epidemiologiae Vigilância
Programa de Vigilância doCâncer e seus Fatores de Risco
A Política Nacional de Controle do Câncer
O CÂNCER É UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA E REQUER UMA POLÍTICA NACIONAL PARASEU CONTROLE
Ponto de Partida
A Política Nacional de Controle do Câncer
SEGUNDA CAUSA DE MORTE POR DOENÇA
INCIDÊNCIA CRESCE, INCLUSIVE EM FAIXAS ETÁRIAS ABAIXO DOS 50 ANOS
SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA ONCOLÓGICA INSUFICIENTES, INADEQUADOS E MAL DISTRIBUIDOS.
ÓBITOS EVITÁVEIS POR PREVENÇÃO OU DETECÇÃO PRECOCE.
- DESATUALIZAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA- INFORMAÇÃO GERENCIAL E EPIDEMIOLÓGICA INCIPIENTE- RECURSOS HUMANOS INSUFICIENTES EM QUANTIDADE E QUALIDADE
Situação:
Implantar programas de vigilância do câncer e seus fatores de risco; e ações continuadas de avaliação das ações de prevenção, controle, assistência e vigilância;
A Política Nacional de Controle do Câncer
Elementos de Política: Diretrizes - Prioridades: Estabelecer programas estaduais e municipais de
prevenção e controle dos fatores de risco de câncer;
Estabelecer, em âmbito nacional, programas de detecção precoce dos cânceres de Colo de Útero, Mama, Pele e Boca, Próstata e outros cânceres;
Propiciar as condições para prestação de serviços assistenciais integrados e para sua expansão em âmbito nacional;
Programa de Vigilância de Câncer e de Fatores de Risco de câncer
Objetivo
Desenvolver um sistema de coleta, entrada e análise de dados contÍnuo, oportuno, e factível em câncer e em
fatores de risco de câncer
CENEPI, SECRETARIAS DE SAÚDE,
OUTROS PARCEIROS
PROGRAMAS DE PREVENÇÃO
OUTROS PROGRAMAS DE PROMOÇÃO À SAÚDE
ASSISTÊNCIA
PROGRAMAS DE DETECÇÃO PRECOCE
PROGRAMAS DE CONTROLE
A Política Nacional de Controle do CâncerPapel do INCA/MS na Implantação e Aprimoramento das Ações
de Vigilância Ca e FR
Representativo da população brasileira: diversidade sócio-cultural e demográfica cidades sentinela
Contemple os objetivos e características de um sistema de vigilância
Voltado a orientar as ações e programas de câncer
A Política Nacional de Controle do Câncer
O Programa de Vigilância do Câncer e Seus Fatores de Risco:
O Programa de Vigilância do Câncer e Seus Fatores de Risco:
A Política Nacional de Controle do Câncer
Permita comparabilidade nacional e internacional.
Integre as principais bases de dados sobre morbi-mortalidade em câncer do país
O Programa de Vigilância do Câncer e Seus Fatores de Risco:
A Política Nacional de Controle do Câncer
mortalidade incidência perfil da população que
adoece descrição do curso clínico
da doença, etc.
prevalência de comportamentos de risco de câncer/DNT
perfil da população exposta perfil de exposição -
intensidade, freqüência prevalência de opiniões e
atitudes importantes para ações de saúde pública
Disponibilize as seguintes informações:
O Programa de Vigilância do Câncer e Seus Fatores de Risco:
A Política Nacional de Controle do CâncerPapel do INCA/MS na Implantação e Aprimoramento das Ações de Vigilância Ca e FR
Assessoria técnica e gerencial (SES, RCBP, RH); Formação de Recursos Humanos; Descentralização progressiva das ações e estratégias; Apoio à formulação de consensos técnicos e
estratégicos; Elaboração e distribuição de material didático e manuais
técnicos Desenvolvimento de aplicativos integrados Divulgação ampla das informações; Apoio e realização de estudos e pesquisas aplicados à
vigilância;
Os registros na PNCC
Base fundamental da vigilância do câncer; Informações de Qualidade: permite
tomada de decisões e planejamento estratégico;
Os registros na PNCC Implantação de sistema nacional integrado de registros
de câncer: Formação técnica e gerencial dos profissionais e
técnicos; Padronização e qualidade dos dados; Apoio à contratação de RH - novo convênio; Desenvolvimento de aplicativos - padronização e
integração de sistemas; Apoio à divulgação das informações produzidas Apoio à realização de estudos e pesquisas em base
aos registros; Ações de lobby junto aos gestores do SUS, às
fontes, e aos grupos profissionais envolvidos no processo de vigilância do câncer.
1967 1969 1971 1972 1986 1987 1991 1996 1997 1998 1999 2000 2001
1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1 4 31 2 3 4 5 6 7 9 11 13 14 18 20
Fonte: Questionários respondidos pelos Coordenadores dos RCBP
Sem RCBP
Campo Grande/ MSCuiabá/ MTCuritiba/ PR
João Pessoa/ PBManaus/ AM
Total Total Implantados
Belém/ PABelo Horizonte/ MG
Brasília/ DF
RCBP Existente
Campinas/ SP
Recife/ PE
São Paulo/ SPTeresina/ PIVitória/ ES
RCBP Implantado
Quadro Situacional dos Registros de Câncer de Base Populacional - RCBP
Aracaju/ SE
RCBP
Salvador/ BA
CRONOLOGIA/ IMPLANTAÇÂO
Natal/ RNPalmas/ TO
Porto Alegre/ RS
Fortaleza/ CEGoiânia/ GO
1967 - RCBP de Recife
1969 - RCBP de São Paulo
1971 - RCBP de Fortaleza
1973 - RCBP de Porto Alegre
Registros de Câncer de Base PopulacionalRegistros de Câncer de Base Populacional - Brasil - - Brasil -
Registros de Câncer de Base PopulacionalRegistros de Câncer de Base Populacional - Brasil - - Brasil -
Belém - 1987
Porto Alegre - 1973
São Paulo - 1969
Goiânia - 1986
Recife - 1967
Fortaleza - 1971
Campinas - 1991
Total de 22 RCBP
20 localizados em municípios de capitais
02 localizados em municípios fora de capital
Porto Alegre
Curitiba
São PauloSão Paulo
GoiâniaGoiânia Salvador
Recife
Natal
Fortaleza
Belém
Vitória
Campinas
AracajuBrasíliaBrasília
João Pessoa
ManausManaus
PalmasPalmas
TeresinaTeresina
Belo HorizonteCampo Grande
CuiabáCuiabá
Santos
Alagoas
Total de RHC até 2001 - informação atualizada até 04/2002
REGIÃO ESTADO TOTAL DECACON
PORESTADO
TOTALDE RHCEM 1983
TOTALDE RHCEM 1990
TOTALDE RHCEM 1995
TOTALDE RHCEM 1998
TOTALDE RHCEM 1999
TOTALDE RHCEM 2000
TOTALDE RHCEM 2001
NORTE AMAZONAS 1 0 0 0 0 1 1 1AMAPÁ 1 0 0 0 0 0 0 0PARÁ 1 0 1 1 1 1 1 1TOCANTINS 1 0 0 0 0 0 0 0
NORDESTE ALAGOAS 5 0 0 0 0 0 0 0BAHIA 3 0 1 1 2 2 3 3MARANHÃO 1 0 0 0 0 0 0 0CEARÁ 6 0 1 1 1 1 3 3PARAÍBA 3 0 0 0 1 1 3 3PERNAMBUCO 9 0 0 0 1 1 1 2PIAUÍ 1 0 0 1 1 1 1 1R. G. NORTE 1 0 0 0 1 1 1 1SERGIPE 2 0 0 0 0 0 0 0
C.OESTE D. FEDERAL 1 0 0 0 0 0 0 1GOIÁS 3 0 1 1 2 2 3 3MT GROSSODO SUL
4 0 0 0 0 0 0 0
MT GROSSO 4 0 0 0 0 0 1 3SUDESTE ESP. SANTO 4 0 0 0 1 1 1 1
MINASGERAIS
13 0 0 1 1 3 7 9
RIO DEJANEIRO
13 1 1 3 3 3 6 8
SÃO PAULO 50 0 1 3 3 3 3 50SUL PARANÁ 9 0 0 1 1 1 1 2
R. G. SUL 19 0 0 1 3 4 7 7S. CATARINA 6 0 0 0 0 0 2 2
TOTAL BRASIL 161 1 6 14 22 26 45 101
Participantes CursosAno RCBP RHC1998 351999 402000 44 1912001 50 175
Relação dos participantes dos cursos de RHC e RCBP
OBS.: Nos anos de 1998 e 1999 os cursos eram para registradores em geral.
Existem hoje no Brasil
161 hospitais CACON, 111 com Registro Hospitalar de Câncer implantados e em atividade operacional ( 50 estão em São Paulo sob a coordenação da FOSP).
Nos anos de 2000/01/02, cerca de 80 hospitais CACON participaram dos 10 cursos para treinamento em RHC,
oferecidos pelo INCA, sendo que em 2002 já em parceria
com a SES.Rio Grande do Sul
ParanáSão Paulo (FOSP)
Rio de Janeiro
Goiás Bahia
Pernambuco
RG do Norte
CearáPará
Santa Catarina
Tocantins
Espirito Santo
Sergipe
Brasília
Minas Gerais
PiauíParaíba
Amazonas
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Registros Hospitalares de Câncer Registros Hospitalares de Câncer - Brasil -- Brasil -
Registros Hospitalares de Câncer Registros Hospitalares de Câncer - Brasil -- Brasil -
Processos Positivos: Consciência crescente do valor da vigilância
para a gestão em saúde e do papel fundamental dos registros de câncer.
Interesse internacional e nacional na vigilância dos fatores de risco.
Criação do Programa de Vigilância do Ca e FR.
Criação da Gerência de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis no CENEPI.
Articulação entre os vários programas de prevenção, controle e vigilância do Ca e outros programas de DNT
A Política Nacional de Controle do Câncer
Produtos 2002-2003 Vigilância do Câncer e FR
Publicação Estimativas de Incidência e Mortalidade por Câncer no Brasil;
Publicação Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil;
Publicação Incidência do Câncer no Brasil (Dados dos RCBP);
Publicação Perfil de Morbidade por Câncer (RHC selecionados)
Publicação Prevalência de Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de DNT (Inquérito Nacional);
Divulgação do resultado de pesquisas.
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