nordeste

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Prof. Camila Alves de Brito

Devido a diversidade sócio natural a região foi dividida em 4 sub-regiões, são elas:

1 – Zona da Mata 2 – Agreste 3 – Sertão 4 – Meio-norte

Ocupa a faixa litorânea do nordeste. Clima – Tropical úmido ou litorâneo,

possuem temperaturas elevadas e chuvas abundantes em todo o ano.

Vegetação – Mata Atlântica, possuem árvores altas, densamente distribuídas, copas entrelaçadas e etc.

Relevo – Formada por planícies e tabuleiros

Hidrografia – é formada por rios que nascem nas serras e planaltos de leste e sudeste e deságuam no oceano atlântico.

Faixa de transição entre a Zona da Mata e o Sertão.

Apresenta características mescladas das duas sub-regiões.

Clima – Nem tão seco e nem tão úmido, predomina o clima tropical semiúmido.

Vegetação – apresenta a mata tropical e em uma parte a caatinga.

Relevo – Formado por planaltos e serras. O mais importante deles é o planalto da Borborema.

Hidrografia – A maior parte dos rios do agreste são temporários, ou seja, secam durante as estiagens.

Transição entre o nordeste e a Amazônia. Clima – Predomina o clima Equatorial,

principalmente no Maranhão. Grandes índices de chuva e temperaturas elevadas.

Vegetação – Encontramos na região a Caatinga, o Cerrado, Mata de Cocais e por fim a Floresta Amazônica.

Relevo – Predominam os planaltos e as chapadas da bacia do Parnaíba.

Hidrografia – A região é drenada por inúmeros rios, todos perenes, que formam a bacia do Parnaíba.

É a maior sub-região nordestina. Clima – Tropical semiárido, marcado

principalmente pelas longas estiagens. Vegetação – Predomina a caatinga,

típica de lugares secos, caracterizada pelas cactáceas.

Relevo – Predomina a depressão sertaneja e a do São Francisco.

Hidrografia – A maioria dos rios da região são temporários. A maior bacia da região, a do Rio São Francisco, banha a região.

Região reconhecida pelo governo federal, desde 1936, como sujeita a sucessivas estiagens e para a qual devem ser planejadas políticas específicas contra as secas.

A seca no Nordeste é um problema antigo e que se repete de tempos em tempos.

O eventual desvio de recursos destinados a diminuir os efeitos da desigualdade e das dificuldades do aproveitamento da água no nordeste é o que se denomina “indústria da seca”.

É o dinheiro público que deveria ser investido na construção de açudes para levar água a população mais pobre.

Um dos grandes projetos de irrigação de terras do Sertão nordestino prevê a transposição das águas do São Francisco, levando as suas águas aos locais mais secos do Sertão.

Esse projeto gera forte polêmica entre técnicos, ambientalistas e políticos.

A Transposição pode gerar problemas na produção de energia elétrica pelas usinas da região.

Região de ocupação mais antiga, desde a chegada dos colonizadores.

Seu espaço foi organizado em torno da atividade canavieira.

As primeiras cidades surgiram da necessidade de proteção do território da colônia.

No século XVI, o espaço nordestino esteve relacionado a produção da Cana-de-açúcar. Essa atividade proporcionou poder político e econômico à região.

A pecuária foi utilizada para iniciar a ocupação do interior no nordeste.

LEME

A cana foi produzida na região, pois ela oferecia os requisitos necessários para o seu plantio, tais como:

1 – Clima litorâneo úmido 2 – Solo fértil (Massapé) 3 – Proximidade com o mar, para

serem escoadas para a Europa.

No final do século XVII, a agricultura canavieira entrou em crise, devido a forte concorrência das Antilhas (preços mais baixos).

No século XIX, o algodão (Agreste) sofreu com a concorrência dos EUA.

Enquanto essas atividades entravam em forte crise, a mineração passou a ser desenvolvida fortemente na região sudeste.

A região ocupa uma área que representa 18% do território do Brasil, com cerca de 51 milhões de habitantes, concentrados em sua maioria na Zona da Mata.

Os indicadores sociais demonstram grandes desigualdades verificadas entre regiões e no interior de uma mesma área.

Essa área foi intensamente explorada do ponto de vista econômico.

Por essa razão, houve um forte desaparecimento da mata atlântica.

Concentra a maior parte das capitais e grandes cidades do nordeste.

Concentra a maior parte da população e a maior densidade demográfica.

É a região mais desenvolvida e industrializada do nordeste.

Também sofre com muitos problemas sociais, como: forte desemprego, salários reduzidos e etc.

A Zona da Mata pode ser dividida em 3 áreas, são elas: Zona da Mata açucareira, Zona da Mata cacaueira e Recôncavo Baiano.

Zona da Mata Açucareira – corresponde a área produtora de cana-de-açúcar, do Rio Grande do Norte ao norte da Bahia.

Zona da Mata Cacaueira – Corresponde ao sul da Bahia, com destaque para a cidade de ilhéus. Forte produtora de Cacau, sendo responsável por 65% da produção brasileira.

Recôncavo Baiano – corresponde a vários municípios em torno de Salvador. Importante pólo industrial e berço de atividades extrativas.

Predominam as atividades primárias em minifúndios policultores.

Desenvolve-se também atividades ligadas a pecuária leiteira.

Desenvolveu-se atividade industrial que vem em forte crescimento.

Algumas cidades importantes: Feira de Santana, Caruaru e Campina Grande.

Predominam as atividades primárias, em especial o extrativismo vegetal (Carnaúba e babaçu) e o extrativismo mineral.

Pratica-se também a pecuária e a agricultura.

A pecuária extensiva e a agricultura comercial de frutas, café, algodão, soja, milho, feijão, arroz e mandioca são as principais atividades econômicas do sertão.

As áreas irrigadas do sertão são muito importantes. São elas: Vale do Açu (RN), Polo Juazeiro (BA) – Petrolina (PE), Oeste da Bahia.

A economia nordestina apresentou nos últimos anos, um crescimento em todos os setores. Acompanhando a evolução da economia brasileira.

Esse crescimento tem como causa o processo de integração cada vez maior da região com as demais e com outros países.

As atividades ligadas ao setor primário (agricultura e pecuária), setor secundário (indústria) e setor terciário (comércio e serviços).

Os setores secundário e terciário são os que empregam a maior parte da população economicamente ativa (PEA).

O setor secundário vem se destacando, graças aos seguintes fatores:

Isenção de impostos; Cessão de terrenos; Investimento em infraestrutura Descontos nos pagamentos de

produtos e serviços; Mão-de-obra barata; Proximidade aos portos e

facilidade na exportação.

Em 2000, correspondia a 55% do PIB da região.

Destaca-se o turismo na região devido as belezas naturais existentes, em especial as praias.

Nos últimos anos, os indicadores sociais do Nordeste tiveram uma melhora, assim como os do Brasil em geral.

Mesmo assim, a região apresenta profundas desigualdades e os mais baixos indicadores sociais do país.

Entre os motivos que levam os aspectos sociais a terem esse desempenho, destaca-se:

Concentração de renda e de terra nas mãos de poucos;

Aplicação inadequada dos investimentos públicos em benefício de latifundiários, empresários e políticos e não da maioria da população.

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