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Powerpoint Unidade 2

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Práticas e modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Formadoras: Dra. Elsa CondeDra. Paula Correia

Formanda: Sílvia Maria Passos BaltazarNovembro de 2009

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares no contexto

da Escola/Agrupamento

Apresentaçãodo Modelo de Auto-Avaliação

as BIBLIOTECAS ESCOLARES ao Conselho Pedagógico

11 de Novembro de 2009

Objectivos desta sessão:

Transmitir o sentido da auto-avaliação e os objectivos implicados.

Elencar as etapas do processo. Sensibilizar os docentes para o envolvimento dos

diferentes tipos de utilizadores neste processo. Dar a conhecer o impacte que se espera que a

implementação do modelo venha a ter na BE. Perspectivar contributos para o trabalho dos

professores e para as aprendizagens dos alunos.

Introdução

A Biblioteca Escolar há muito que deixou de ser o local onde se guardam os recursos documentais existentes nas escolas.

Com a criação do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, em 1996, os objectivos das BEs começaram a perspectivar outros horizontes: o livre acesso aos documentos, a diversificação de recursos, a aposta no enriquecimento documental, a renovação de mobiliário, entre muitos outros aspectos, tendo passado, mais recentemente, pela criação do lugar de professor bibliotecário (Portaria 756/2009, de 14 de Julho).

A BE deve focalizar a sua missão em função da Escola/Agrupamento, e por isso deve integrar-se nos documentos que a regem Projecto Educativo, Regulamento Interno e Projecto Curricular, enquanto elemento fundamental de contribuição para as aprendizagens dos alunos e para o seu sucesso.

É, por conseguinte, dever da Escola questionar que impacte qualitativo tem a Biblioteca Escolar nas atitudes, nos valores e no conhecimento dos seus utilizadores privilegiados – os alunos.

Mais do que avaliar os serviços e o funcionamento, à Biblioteca Escolar importa procurar avaliar de que forma é capaz de desempenhar um papel estruturante na formação do conhecimento do aluno e na construção da sua cidadania.

- O que somos (para os nossos alunos)?- O que queremos ser (para os nossos alunos)?- O que queremos/temos de ajudar a construir?

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares(MAABE):

É um instrumento de regulação e de melhoria contínua.

Não é uma ameaça, é uma oportunidade de melhorar a qualidade dos serviços.

Investiga os resultados da acção da BE, demonstrando o sucesso e os pontos fracos dos seus serviços.

Permite a tomada de decisões baseada em evidências.

Deve mobilizar toda a escola. Conduz à reflexão e origina a mudança.

Os pressupostos da auto-avaliação

Estabelecimento de uma avaliação contínua, perspectivando uma abordagem pedagógica, com vista à melhoria.

Aferição da eficácia dos serviços da BE (missão e objectivos estabelecidos).

Reconhecimento do papel integrador da BE face à realidade da Escola.

Avaliação do desempenho da BE, objectivos implicados:o Afirmar, interna e externamente, o papel da BE.

o Conhecer a realidade e perspectivar o futuro.

o Planificar de acordo com as necessidades de desenvolvimento da escola e com base em metas realistas.

o Recolher evidências para aferição da eficácia e impactes da BE junto do público-alvo nos diferentes domínios da sua intervenção.

o Melhorar o desempenho da BE, reconhecendo quais as práticas com sucesso e as que não devem ser repetidas, numa abordagem centrada na aprendizagem.

Organização do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (MAABE)

Os domínios a avaliar:

Os quatro domínios a avaliar representam áreas essenciais para que a BE cumpra a sua missão e os seus objectivos. Estes domínios serão avaliados num período de quatro anos.

Organização do MAABE

Quatro domínios:

A - Apoio ao desenvolvimento curricularB - Leitura e LiteraciasC - Projectos, parcerias e actividades livres e de

abertura à comunidadeD - Gestão da BE

Subdomínios

A - Apoio ao Desenvolvimento Curricular A1. Articulação curricular da BE com as Estruturas Pedagógicas e

os Docentes A2. Desenvolvimento da Literacia da Informação

B – Leitura e Literacia C- Projectos, Parcerias e Actividades Livres de Abertura à

Comunidade C1. Apoio a Actividades Livres, Extra-Curriculares e de

Enriquecimento Curricular C2. Projectos e Parcerias

D – Gestão da BE D1. Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e

serviços prestados pela BE D2. Condições humanas e materiais para a prestação dos

serviços. D3. Gestão da Colecção

Organização do MAABE

A implementação do MAABE requer:

Selecção de um domínio a ser objecto de aplicação anual.A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular

Uma aproximação à realidade, por etapas,

tendo em conta o contexto interno e externo da BE.

A realização de um ciclo de quatro anos que,

uma vez completo, apresenta uma visão clara e global da BE.

As etapas do processo

1. Estabelecimento do Perfil da BE

2. Divulgação à comunidade

3. Escolha da amostra e recolha de evidências

4. Tratamento da informação recolhida e identificação do

perfil de desempenho

5. Registo da auto-avaliação

6. Apresentação dos resultados

7. Elaboração do Plano de Melhoria

A recolha de evidências será efectuada:

Em documentos já existentes e que regulam a actividade da escola (PEA, PCA, RI) ou da BE (Plano de Actividades, Normas de funcionamento, Plano de Acção, etc.).

Em registos diversos (actas de reuniões, relatos de actividades, etc.).

Em materiais produzidos pela BE ou em colaboração (planos de trabalho, planificações para sessões na BE, documentos de apoio ao trabalho na BE, material de promoção, etc.).

Em estatísticas produzidas pelo Módulo de Circulação do Programa Bibliobase (requisições, utilização do espaço,…).

Em trabalhos realizados pelos alunos. Em instrumentos especificamente construídos para recolher

informação no âmbito da avaliação da BE (registos de observação, questionários, entrevistas, etc.).

Envolvimento dos diferentes tipos de utilizadores:

Equipa da BELiderada pelo Professor Bibliotecário, a equipa deve estar

motivada para a implementação do modelo.

Professores e AlunosDevem colaborar na recolha de evidências, respondendo aos

questionários e a outras solicitações específicas.

DirecçãoDeve mostrar o seu apoio e colaboração, demonstrando a

importância da implementação do modelo.

Conselho PedagógicoDeve fazer a análise dos resultados e emitir um parecer sobre o

relatório de auto-avaliação.

O resultado da avaliação

Elaboração de um Relatório Final, onde se encontrarão identificados os pontos fortes, as principais fraquezas e as acções para a melhoria.

Reflexão, em plenário do Conselho Pedagógico, sobre os resultados da avaliação e o papel da BE.

Definição de um plano de acção da BE de acordo com os resultados e os objectivos da escola, visando a melhoria e, caso se justifique, a mudança de práticas.

Perspectiva de impacto do MAABE no trabalho dos professores

Conhecimento efectivo dos recursos e projectos da BE.

Valorização do papel da BE e das potencialidades.

Desenvolvimento de uma maior participação nas actividades de articulação dos currículos e práticas lectivas com a BE, com vista ao sucesso educativo dos alunos.

Biblioteca Escolar

“O lugar mais espectacular da escola!”

Dr.ª Teresa Calçada, impulsionadora, criadora e responsável pelo Gabinete da RBE (2009)

Grata pela atenção e pela colaboração de todos na divulgação destas informações.

A coordenadora da equipa das Bibliotecas Escolares

Sílvia Baltazar

11.11.2009

Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (2008)

Texto da sessão: “O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares” Disponível na plataforma Moodle em http://forumbibliotecas.rbe.min-edu.pt/course/view.php?id=77

Todd, Ross, (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based practice”. 68th IFLA Council and General Conference August.

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