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MBA EM PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIOPROF. ALESSANDRO SPILBORGHS

GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO E SEU IMPACTO NO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

contatos

@alessandrospilborghs

@alespilborghs

alessandro spilborghs

alessandro spilborghs

INTRODUÇÃO

DIREITO TRIBUTÁRIO NA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL

REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS

PRINCÍPIOS

REPARTIÇÃO DE RECEITAS

IMUNIDADES

CF

LEGISLAÇÃO NACIONAL CTN

1º ao 95

CTN

96 ao 218

ESTUDO IBPT

AP

ÓS

30

AN

OS

DE

CF

5,9 MILHÕES DE NORMAS

774 NORMAS / DIA

390.726 NORMAS TRIBUTÁRIAS

1,92 NORMAS TRIBUTÁRIAS / HORA

ROTEIRO DA COBRANÇA TRIBUTÁRIA

NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

FATO GERADOR

OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

LANÇAMENTOCRÉDITO

TRIBUTÁRIOINSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA

EXECUÇÃO FISCAL

#SELIGA

FATO GERADOR

LANÇAMENTOEXECUÇÃO

FISCAL

ESFERAS ADMINISTRATIVA E

JUDICIAL

PROCEDIMENTO DE COBRANÇA

FATO GERADOR

LANÇAMENTOEXECUÇÃO

FISCAL

ADMITE DEFESA ADMINISTRATIVA

VIA ADMINISTRATIVA X VIA JUDICIAL

Administrativa

Se ingressar primeiro

Desistência da adm

Decisão irreformável

Judicial

Poderá ajuizar depois

Se ingressar primeiro

Decisão transitada em julgado

#SELIGASÚMULA VINCULANTE 21

É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para

admissibilidade de recurso administrativo.

SÚMULA VINCULANTE 28É inconstitucional a

exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação

judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de

crédito tributário.

LANÇAMENTO E CRÉDITO TRIBUTÁRIO

FORMALIZAÇÃO DA COBRANÇA

Compete privativamente à autoridade administrativa CONSTITUIR O CRÉDITO TRIBUTÁRIO pelo LANÇAMENTO, assim

entendido o PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO tendente a verificar a

OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR da obrigação correspondente, determinar

a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor

a aplicação da penalidade cabível.

MODALIDADES

CTN

DIRETO OU OFÍCIO

MISTO OU DECLARAÇÃO

AUTOLANÇAMENTO OU HOMOLOGAÇÃO

#SELIGAA entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo

débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada

qualquer outra providência por parte do fisco.

SÚMULA 436 DO STJ

EXIGIBILIDADE DA DÍVIDA

CRÉDITO TRIBUTÁRIO

SUSPENSÃO

151, CTN

EXTINÇÃO

156, CTN

EXCLUSÃO

175, CTN

GARANTIA

183, CTN

#SELIGA

Art. 141. O crédito tributárioregularmente constituídosomente se modifica ouextingue, ou tem suaexigibilidade suspensa ouexcluída, nos casos previstosnesta Lei, fora dos quais nãopodem ser dispensadas, sobpena de responsabilidadefuncional na forma da lei, a suaefetivação ou as respectivasgarantias.

Art. 183. A enumeração dasgarantias atribuídas nesteCapítulo ao crédito tributárionão exclui outras que sejamexpressamente previstas em lei,em função da natureza ou dascaracterísticas do tributo a quese refiram.

EXEMPLOSIrrelevância de clausulas

protetivas dos bens / rendas

Presunção de fraude

Penhora online

Bloqueio universal de bens

Preferência do crédito tributário

Não sujeição a concurso de credores

Averbação pré-executória

Arrolamento de bens

Protesto extrajudicial da CDA

Medida Cautelar Fiscal

Desconsideração da personalidade jurídica

Prescrição intercorrente

GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO

CRÉDITO TRIBUTÁRIO

PRIMEIRAS CONSIDERAÇÕES

GARANTIA

PRIVILÉGIO

PREFERÊNCIA

Toda e qualquer medida que sedestinar a atribuir maiorefetividade e segurança aocrédito tributário.

Trata-se de uma prerrogativa, deuma prevalência de um créditosobre o outro em faseantecedente à execução.

Representa prerrogativa de umcredor em ser embolsado antesque outro credor quandoestamos diante de umaconcorrência de créditos.

CLÁUSULAS DE IMPENHORABILIDADE E INALIENABILIDADE

CLÁUSULAS DE IMPENHORABILIDADE E INALIENABILIDADE

Art. 184. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobredeterminados bens, que sejam previstos em lei, responde pelopagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e dasrendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo,seu espólio ou sua massa falida, inclusive os gravados porônus real ou cláusula de inalienabilidade ouimpenhorabilidade, seja qual for a data da constituição doônus ou da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendasque a lei declare absolutamente impenhoráveis.

#SELIGA Nº 01

CPC

LEI

8.009/9

0

#SELIGA Nº 02

SÚMULA 486 DO STJ

É impenhorável o único imóvel residencial do devedor que esteja locado a terceiros, desde que a renda obtida com a locação

seja revertida para a subsistência ou a moradia da sua família.

#SELIGA Nº03

O conceito de impenhorabilidade de bem de

família abrange também o imóvel pertencente a pessoas solteiras, separadas e viúvas.

PRESUNÇÃO DE FRAUDE

PRESUNÇÃO DE FRAUDE

Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienaçãoou oneração de bens ou rendas, ou seucomeço, por sujeito passivo em débito paracom a Fazenda Pública, por crédito tributárioregularmente inscrito como dívida ativa.

#SELIGA

SÚMULA 375 DO STJ

O reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora do bem

alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente.

NÃO SE APLICA EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA

E SE O DEVEDOR POSSUIR OUTROS BENS?

DEVEDOR SOLVENTE

DEVEDOR INSOLVENTE

PENHORA ONLINE

PENHORA ONLINEArt. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamentecitado, NÃO PAGAR NEM APRESENTAR BENS À PENHORA noprazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o JUIZdeterminará a INDISPONIBILIDADE DE SEUS BENS E DIREITOS,comunicando a decisão, preferencialmente POR MEIOELETRÔNICO, aos órgãos e entidades que promovem registros detransferência de bens, especialmente ao registro público deimóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e domercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições,façam cumprir a ordem judicial.

#SELIGA Nº 01A decretação da indisponibilidade de bens edireitos, na forma do art. 185-A do CTN,pressupõe o exaurimento das diligências na buscapor bens penhoráveis, o qual fica caracterizadoquando infrutíferos o pedido de constrição sobreativos financeiros e a expedição de ofícios aosregistros públicos do domicílio do executado, aoDenatran ou Detran.

#SELIGA Nº 02

DIFERENÇA SEGUNDO STJ

BLOQUEIO UNIVERSAL

RESP 1.377.507

PENHORA ONLINE

RESP 1.184.765

#SELIGA Nº 03

indisponível

Apto na praia

R$ 10.000

Carro

R$ 10.000

Casa alugada

R$ 10.000

R$ 10.000

PREFERÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

QUANDO HOUVER OUTROS CREDORES

PREFERÊNCIA DO CRÉDITO

Art. 186. O crédito tributário prefere aqualquer outro, seja qual for suanatureza ou o tempo de sua constituição,ressalvados os créditos decorrentes dalegislação do trabalho ou do acidente detrabalho.

EXEMPLO

Art. 186, CTN

Qual crédito tem preferência?

Credor

Banco

Dívida

R$ 5.000

Credor

Funcionário

Dívida

R$ 3.000

Qual crédito tem preferência?

Credor

Fisco

Dívida

R$ 8.000

Credor

Primo

Dívida

R$ 12.000

PREFERÊNCIA DO CRÉDITO NA FALÊNCIA

Na falência o crédito tributário perde posições na escala de preferência

para pagamento...

#SELIGA Nº 01

MULTAS TRIBUTÁRIAS só preferem aos créditos

subordinados

1) Passíveis de restituição

2) Extraconcursais

3) Trabalhistas / acidentários

4) Garantia real

5) Tributários

6) Privilégio especial

7) Privilégio geral

8) Quirografários

9) Multas tributárias

10)Subordinados

#SELIGA Nº 02

ANTES

FATO GERADOR

CONCURSAL

APÓS

FATO GERADOR

EXTRA

CONCURSAL

ORDEM DE PREFERÊNCIA ENTRE OS CREDORES TRIBUTÁRIOS

ORDEM DE PREFERÊNCIA

CREDORES TRIBUTÁRIOS

UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS

EXEMPLO

PASSIVO

R$ 20.000

ATIVO

R$ 14.000

UNIÃO = R$ 5.000

BAHIA = R$ 8.000

CEARÁ = R$ 4.000

SALVADOR = R$ 2.000

GOIÂNIA = R$ 1.000

OUTRAS GARANTIAS

AVERBAÇÃO PRÉ-EXECUTÓRIA –LEI 10.522/02 (PORTARIA PGFN Nº 33)

Art. 20. Serão arquivados, sem baixa na distribuição, mediante requerimento doProcurador da Fazenda Nacional, os autos das execuções fiscais de débitos inscritos comoDívida Ativa da União pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ou por ela cobrados, devalor consolidado igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Art. 20-B. Inscrito o crédito em dívida ativa da União, o devedor será notificado para, ematé cinco dias, efetuar o pagamento do valor atualizado monetariamente, acrescido dejuros, multa e demais encargos nela indicados

§ 1o A notificação será expedida por via eletrônica ou postal para o endereço do devedor eserá considerada entregue depois de decorridos quinze dias da respectiva expedição.

§ 2o Presume-se válida a notificação expedida para o endereço informado pelocontribuinte ou responsável à Fazenda Pública.

§ 3o Não pago o débito no prazo fixado no caput deste artigo, a Fazenda Pública poderá:

I - comunicar a inscrição em dívida ativa aos órgãos que operam bancos de dados ecadastros relativos a consumidores e aos serviços de proteção ao crédito e congêneres; e

II - averbar, inclusive por meio eletrônico, a certidão de dívida ativa nos órgãos de registrode bens e direitos sujeitos a arresto ou penhora, tornando-os indisponíveis.

#SELIGA

INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA

PROTESTO EXTRAJUDICIAL

AVERBAÇÃOEXECUÇÃO

FISCAL

NÃO SUSPENDE A EXIGIBILIDADE

ASSEGURA CPD-EN

ARROLAMENTO DE BENS – LEI 9.532/97Art. 64. A autoridade fiscal competente procederá ao arrolamento de bense direitos do sujeito passivo sempre que o valor dos créditos tributários desua responsabilidade for superior a trinta por cento do seu patrimônioconhecido.

Se o crédito tributário for formalizado contra pessoa física, noarrolamento devem ser identificados, inclusive, os bens e direitos emnome do cônjuge, não gravados com a cláusula de incomunicabilidade.

A alienação, oneração ou transferência, a qualquer título, dos bens edireitos arrolados, sem o cumprimento da formalidade prevista noparágrafo anterior, autoriza o requerimento de medida cautelar fiscalcontra o sujeito passivo.

O arrolamento recairá sobre bens e direitos suscetíveis de registropúblico, com prioridade aos imóveis, e em valor suficiente para cobrir omontante do crédito tributário de responsabilidade do sujeito passivo.

CAUTELAR FISCAL – LEI 8.397/92

PROCEDIMENTO APÓS A FORMALIZAÇÃO DO CRÉDITO

EXCEÇÕES

TENTATIVA DE COLOCAR BENS EM NOME DE TERCEIROS

VENDE BENS SEM COMUNICAR A FAZENDA PÚBLICA

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

DESCONSIDERAÇÃO PELO CTN

Nos casos de desconsideração da personalidade jurídica, a

fraude à execução verifica-se a partir da citação da parte cuja

personalidade se pretende desconsiderar.

Art. 792, § 3º, CPC

Aplica-se também para a desconsideração inversa da

personalidade jurídica

Art. 133, § 2º , CPC

PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE

O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.

O PRAZO É CONTADO APÓS A SUSPENSÃO DO PROCESSO

RESP 1.340.553/RS

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