líquido seminal narcizo a. tonet citologia clínica
Post on 07-Apr-2016
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Constituição do Sêmen Espermatozóides e plasma seminal. 4 frações provenientes:Glândulas bulbouretrais e uretraisTestículos e epidídimosPróstataVesículas seminais
Sêmen normal – mistura delas durante a ejaculação. Líquido espesso, branco opalino, com reação levemente alcalina.
Constituição do Sêmen Espermatozóides - testículos. Epidídimo. Vesículas - frutose e outros nutrientes. Próstata – fosfatase ácida, enzimas -
coagulação e liquefação.
Constituição do Sêmen Espermatozóides: haplóide, 50 ul de
comprimento, constituída de cabeça e cauda.Cabeça: núcleo e acrossoma Cauda: peça intermediária, peça principal e peça
terminal. Plasma seminal: transporte
Coleta Frasco estéril, boca larga e de vidro Abstinência sexual (qualquer ejaculação) de 3 a
5 dias Preservativo Urinar Todo o material. Colher em laboratório.
Espermograma - condições História clínica liquefazer-se. Biossegurança. Parâmetros analisados rotineiramente:Volume Cor e aspectopH Coagulação/ liquefação Viscosidade Motilidade Contagem Morfologia
Cor e Aspecto Abstinência.
Cor: branco-opaco a cinza claro.
Aspecto: amarelado, purulento, hemorrágico.
Sangue no esperma
Coagulação / liquefação 1ª ejaculação , 2ª ejaculação Coagulação/liquefação. Três fases: liquefeita, coagulado, liquefeito
(secundária). Coagulação no trajeto ? Coagulação – proteção ao pH ácido. Proteína coagulável vesículas seminais.
Enzimas proteolíticas da liquefação próstata.
Coagulação / liquefação Normalmente liquefaz-se dentro de 15 a 20 min. Ausência de coagulação ou liquefação primária:
disfunção da vesícula seminal. A ausência de liquefação secundária ou
liquefação incompleta : baixas concentrações de PSA.
Viscosidade Normal: gotejamento ao despejar de uma
pipeta. Anormal: aglutinada ou filamentosa. Alta viscosidade ou liquefação incompleta
prejudicam a motilidade e dificulta homogeneização.
pH Normal: ligeiramente alcalino (7,3 a 8,3) na 1ª h. Perda de CO2 pH ácido diminui motilidade. Disfunção das vesículas
ou obstrução de ductos pH alto – inflamação aguda, ausência de fluído
prostático. Medição
Motilidade Subjetiva. Exame a fresco. % formas móveis e a qualidade da
motilidade. Logo após liquefação e até 3 horas após a
coleta. Normal: 50 a 60% com boa qualidade,
dentro das 3 horas.
Qualidade da motilidade:Grau 3: rápidos e retilíneos (progressivos)
Grau 2: ágeis porém não retilíneosGrau 1: débeis e sem deslocamentosGrau 0: imóveis
VR: mínimo de 70% de formas móveis e 60% com grau 3.
Astenozoospermia: diminuição da motilidade.
Contagem de espermatozóides Câmara de Neubauer com diluição de 1:20. Imobilizar Contar 5 e multiplicar por 40.000. Normal (OMS): 20 a 160 milhões/ml.
Contagem de espermatozóides Volume total no ejaculado. Azoospermia* – 2 ou 3 ejaculados sem sptz,
centrifugar 2.000 rpm por 15 min. polizoospermia: > 250 milhões / ml oligozoospermia: < 20 milhões / ml Fertilidade – vários fatores, não só n° sptz.
*congelar o sedimento por 2 anos.
Morfologia Importante para fertilizar Observam-se cauda e cabeça. Normal: cabeça oval, com aproximadamente 3 a
5 um, cauda longa e afilada. Anormalidades de cabeça. Tipos: duplas,
gigantes, amorfas, em forma de alfinete, fusiformes.
Anormalidades de cauda : caudas duplas, ausentes ou espiraladas.
Formas anormais tem motilidade reduzida.
Morfologia Formas jovens Formas velhas Espermatozóides imaturos diferenciar de
leucócitos. Normal: menos de 30% de formas anormais.
Acima de 50% pode levar a infertilidade. ↑ anormais: drogas, varicocele, infecções virais
e bacterianas ou reações alérgicas.
Morfologia Formas imaturas – anormal Amostras coradas e imersão. Papanicolau mas pode-se usar coloração
hematológica. Examinar no mínimo 200 espermatozóides.
Outras células Provenientes do trato genital. Células jovens: aumento em traumatismos,
varicocele, hidrocele, tuberculose, infecções e alterações hormonais. VR: até 3000/mm³, espermatócitos 1%, espermátides 3%.
Leucócitos: 1 a 2%. Aumento (leucoespermia) em processo infeccioso-inflamatório.
VR: até 1000/mm³ ou 1 milhão/ml. Hemácias: até 1000/mm³, aumento em processo
infeccioso, neoplasias e na HAS descontrolada.
Outros exames Viabilidade –Corante de eosina 0,5% em soro
fisiológico. Células mortas coram-se em vermelho em fundo azul. As vivas continuam branco-azuladas.
1 gota cada, lamínula 24X50, câmara úmida – 37°C, 5 min. Imóveis não corados (1), imóveis corados (mortos) e móveis não corados (3). VR: > 70% vivos.
Dosagem de frutose – pode dar contagem baixa por falta de nutrição. Dosar até 2 h após. Reflete função das vesículas seminais. Origem: glicose sanguínea.
Dosagem de ácido cítrico – parece estar ligado a liquefação e coagulação. Mede atividade prostática.
Outros exames Aglutininas nos espermatozóides – no plasma do
homem ou da parceira. Provocará aglutinação dos espermatozóides.
Técnica 1) Receber o material e anotar o horário de coleta.
Observar a coagulação.2) Colocar em estufa ou BM a 37°C e após 20 min
da coleta observar a liquefação. Se incompleta continuar a observar a cada 05 min. Anotar o tempo de liquefação.
3) Após liquefeito, com uma pipeta medir o volume; observar cor e aspecto; verificar a viscosidade ao retornar ao frasco; colocar uma gota no papel indicador de pH e uma gota em lâmina para o exame a fresco (observar quantidade e motilidade do sptz); fazer o esfregaço.
Técnica 1) .2) Colocar em estufa a 37°C ou BM e após 20 min da coleta observar a liquefação. Se incompleta continuar a observar a cada 05 min. Anotar o tempo de liquefação.3) tz).
4) Fazer a contagem em câmara de Neubauer com diluição de acordo com a observação da quantidade feita no exame a fresco.
5) Corar o esfregaço com coloração hematológica.
Exame após vasectomia
Mais simples – objetivo é detectar a presença ou não de espermatozóides.
Exames mensais começando dois meses após a cirurgia.
Recomenda-se centrifugar a amostra.
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