lesões em atletas de bodybuilding: como prevenir e tratar?

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A técnica correta de execução no Treinamento de força (TF) é um princípio básico. Instruir, aplicar e monitorar a técnica correta envolve o entendimento dos limites de amplitude de movimento de cada articulação e de evitar as posições que colocam as estruturas anatômicas em risco. Um dos maiores desafios é contraindicar exercícios ou posições articulares em um programa de TF, uma vez que maioria das lesões não são agudas, mas lesões crônicas (manifestam ao longo do tempo). O TF é seguro, no entanto, o nível de segurança é maximizado quando o TF é realizado sob supervisão do profissional com este conhecimento, que realiza os ajustes para evitar as posições de risco e lesões. A cada dia, o Profissional de Educação Física, o Fisioterapeuta e o médico recebem novos pacientes/alunos/clientes com diferentes lesões e doenças em diferentes estágios. O domínio do conteúdo proposto neste curso traz uma grande vantagem profissional e mercadológica.

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LESÕES EM ATLETAS DE BODYBUILDINGComopreveniretratar?

Oqueélesão?

“Qualqueralteraçãopatológicaoutraumá5cadeumtecido,especialmentequandoacarretaperdadefunçãodeumapartedocorpo.”

CLASSIFICAÇÃODASDESORDENSELESÕESMUSCULARESAGUDAS

Lesãomuscularindireta(esEramento)

Desordemmuscularfuncional

Tipo1:relacionadaaoesforçoexcessivo

Tipo1A:induzidapelafadiga

Tipo1B:DOMS

Tipo2:neuromuscularTipo2A:aolongodafibra

Tipo2B:junçãoneuromuscular

Lesãomuscularestrutural

Tipo3:Extravasamentomuscularparcial

Tipo3A:pequenoextravasamentomuscularTipo3B:moderadoextravasamentomuscular

Tipo4:Extravasamentomusculartotal

extravasamentomuscularcompletoAvulsãotendínea

LOCALIZAÇÃO E EXTENSÃO DAS LESÕES MUSCULARES

Hans-Wilhelm Mueller-Wohlfahrt et al. Br J Sports Med.

Semitendinoso

Semimembranoso

Bíceps femoral

CLASSIFICAÇÃODASDESORDENSELESÕES

LesõesarEculares

Entorse GrauI(leve) GrauII(moderada)

GrauIII(Grave)

Luxação DeslocamentodeumoumaisossosparaforadasuaposiçãonormalnaarCculação

Fratura Perdadaintegridadedoosso

Lesõesligamentares

GrauI(leve)

EsCramento,semrupturamacroscópica,poucoedemaousensibilidade,perdamínimafuncionaleseminstabilidadearCcular.

GrauII(moderada)

Rupturaparcial,dormoderada,edema,sensibilidade,perdanamobilidadearCculareinstabilidadearCcular.

GrauIII(grave)

Rupturacompleta,edema,hemorragia,sensibilidade,perdadefunçãoarCcular,mobilidadeanormaleinstabilidade.

CLASSIFICAÇÃODASDESORDENSELESÕESLesõesósseas

Fechada:nãoperfuraapeleExposta:rompeapele

Lesõesnervosas(CentraisouPeriféricas)

SeddonHJ,

1975

Neuropraxia lesãolevecomperdamotoraesensiCva,semalteraçãoestrutural

AxonotmeseEsmagamento,esCramento;perdadeconCnuidadeaxonalesubsequentedegeneraçãoWalleriana.

NeurotmeseSeparaçãocompleta,desorganizaçãodoaxônio,fibrosetecidualeinterrupçãodocrescimentoaxonal.

LESÕES AGUDAS Ocorrem durante a prática!

-  Distensões, entorses, luxações, avulsão tendínea e etc.

-  Baixa incidência

LESÕES CRÔNICAS •  Síndrome do Impacto (ex.: Manguito Rotador) •  Tendinopatia e Condropatia (ex.: Síndrome da Dor

Patelofemoral) •  Fraturas por estresse (ex.: vertebral)

FREQUÊNCIADELESÕESDURANTEACARREIRA

POSSÍVELIMPACTODASLESÕESNACARREIRA•  Massa muscular, definição, proporção e simetria

POSSÍVELIMPACTODASLESÕESNACARREIRA•  Massa muscular, definição, proporção e simetria

POSSÍVELIMPACTODASLESÕESNACARREIRA•  Performance no palco

POSSÍVELIMPACTODASLESÕESNACARREIRA•  Jovens promessas e talentos

DANOMUSCULARIRREVERSÍVELEMBODYDUILDERDEVIDOAINJEÇÕESINTRAMUSCULARDEÓLEOALONGOPRAZO

Estudodecaso:40anos,semiprofissionalcominchaço,dor,vermelhidão,hipertermiadurante2meses.

2mLem20locais

CalcificaçõeselesõesnecróEcasirreparáveis

LESÕESIRREVERSÍVEIS

DICADELEITURA

REGIÃOANATÔMICADADOR

DISTRIBUIÇÃODADORDURANTEOSEXERCÍCIOS

FATORES DE RISCO PARA LESÕES

•  Errosdetécnica•  Sobrecargaexcessiva•  CaracterísCcasindividuaisanatômicas

•  BaixaqualidadedehormôniossintéCcos

•  Poucoacompanhamentoprofissional

MEMBROINFERIOR

COXAMúsculosAnteriores

COXAMúsculosPosteriores

ANATOMIAMUSCULARDAPERNA

ARTICULAÇÕESELIGAMENTOSDOJOELHO

FLEXÃO:bícepsfemoral;semitendinoso;semimembranoso;sartório;grácil;gastrocnêmico(auxilia);poplíteo(auxilia);plantardelgado(auxilia).EXTENSÃO:quadríceps(retofemoral,vastolateral,vastomedial,vastointermédio);tensordafáscialata(auxilia);glúteomáximo(auxilia,tratoIlioCbial).ROTAÇÃOINTERNA:semitendinoso;semimembranoso;sartório;grácil;poplíteo.ROTAÇÃOEXTERNA:bícepsfemoral;tensordafáscialata(auxilia);fibraslateraisdeglúteomáximo(auxilia).

MÚSCULOSMovimentosdaArEculaçãodoJoelho

OVILÃODAMUSCULAÇÃO?

LegPress

GastrocnêmicoAssistêncianaflexãoplantar

SóleoFlexãoplantar

IsquioEbiaisAssistêncianaextensãodequadrileestabilizaçãodadbiaGlúteomáximo

Extensãodoquadril

AbdômenEstabilizaçãodotronco

QuadrícepsExtensãodojoelho

EretoresdaColunaEstabilizaçãodotronco

ColunaVertebralIsometriaQuadrilExtensãoJoelhoExtensãoTornozeloFlexãoplantar

PRINCIPAISERROSTÉCNICOS:LEGPRESS

1.  ReCraracolunalombardobancodeapoio

2.  Joelhosparadentro(genovalgo)3.  Extensãoexcessivanafasefinal

domovimento4.  ReCradadocalcanharda

plataforma

POSSÍVEISDOENÇASRELACIONADAS

•  SíndromedadorFemoropatelar– Condromalácia

•  Dorlombar•  ArtriteeArtrose•  Microfraturaósseaporestresse

RETIRARACOLUNALOMBARDOAPOIO

RETIRARACOLUNALOMBARDOAPOIOReduzirADMduranteomovimento.FaixaelásCca(propriocepção).FlexibilidadedeGlúteomáximoe/ouIsquioCbiais.FortalecerEretoresdacolunae/ouQuadradolombar.

FLEXIBILIDADE

Definição: amplitude de movimento disponível ao redor de uma articulação ou de uma série de articulações.

COMOAVALIARAFLEXIBILIDADE?Medidasangulares:MensuradaporaparelhosquecalculamemgrausaamplitudedeumaarCculação(gôniometroeflexímetro).Medidaslineares:Cálculodadistânciadopontodocorpoatéolocalmaisdistantedeste(ex.:bancodeWells).Medidasadimensionais:subjeCvo;quemdeterminaoresultadoéoavaliador.

TESTESPARAAVALIARAFLEXIBILIDADE1-Sentar-e-alcançar-"SeatandReachTest(JohsoneNelson,1979)Fonte:ApráCcadaAvaliaçãoFísica-1999,p.131

2-Extensãodetroncoepescoço-"Trunk-andreckExtensionTestFonte:ApráCcadaAvaliaçãoFísica-1999,p.132

3-AfastamentoLateraldosmembrosinferiores-"SideSplitTese(JohsoneNelson,1979)Fonte:ApráCcadaAvaliaçãoFísica-1999,p.1334-TestedeSchoberlike-avaliarcolunacervicalTestedeSchober-avaliaacolunatorácicaelombossacroTestedeOy-avaliaacolunatorácicaelombossacroFonte:AvaliaçãoMédicaeFísica-2000,p.167

5-TestedetocarosdedosparaFlexibilidadedoManguitoRotadorFonte:OmanualdoPersonalTrainer-1999,p.1716-TestedeSentareAlcançar(Adaptado-sembanco)Fonte:ProgramadeCondicionamentoFísicodaACSM-1999,p.3

TESTESPARAAVALIARAFLEXIBILIDADE7-Testedesentarealcançar-Wells&Dillon–1952Fonte:AvaliaçãoFísica-JoséFernandesFilho-1997,p.58

8-TestedeAmplitudedeMovimentodasCostasPassivoFonte:ManualdoInstrutordeCondicionamentoFísicoparaaSaúde-2000,p.222

9-TestedeAmplitudedeMovimentodasCostasAEvoFonte:ManualdoInstrutordeCondicionamentoFísicoparaaSaúde-2000,p.222

10-TestesCombinadosdeFlexãodoTroncoedaArEculaçãodoQuadrildeCallietFonte:ManualdoInstrutordeCondicionamentoFísicoparaaSaúde-2000,p.222

11-TestedeSentareAlcançardeHopkinseHoegerFonte:ManualdoInstrutordeCondicionamentoFísicoparaaSaúde-2000,p.222

12-TestedeSentareAlcançarModificadoFonte:ManualdoInstrutordeCondicionamentoFísicoparaaSaúde-2000,p.222

TESTEDEFLEXIBILIDADE:BANCODEWELLSMEDIDA

ADM da parte posterior do tronco e pernas

MEDIDA ADM da parte posterior

do tronco e pernas

FortecorrelaçãoparaavaliarextensibilidadedeIsquioCbiais,masfracaparaextensibilidadedaLombar

TREINODEFLEXIBILIDADE

ObjeCvo:GanhodeADMpormeiodaalteraçãodaextensibilidadedasunidadesmusculotendinosas.

TÉCNICAS DE ALONGAMENTO

– Alongamento balístico

– Alongamento estático (ativo ou passivo)

– Facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP): • Sustenta-relaxa • Sustenta-relaxa com inversão lenta • Contrai-relaxa

ALONGAMENTOBALÍSTICO

ContraçõesrepeCCvasdomúsculoagonistasãouClizadasparaproduziralongamentosrápidosdomúsculo

antagonista.

ALONGAMENTOESTÁTICO

Músculoécolocadonaposiçãode

alongamentomáximoemanEdoporperíodode15-30scom3-5

séries.

ACSMguidelines

3.  Participante relaxa a musculatura e em seguida alongamento novamente do músculo (limite de dor) por 30’’.

4.  Realizar de 3-6 ciclos/sessão.

FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA Sustenta – Relaxa

1.  Passivamente alongar o músculo a ser alongado (limite de dor).

2.  Contração isométrica do músculo a ser alongado, contra resistência (5 a 10’’).

OPÇÕESDEALONGAMENTOSISQUIOTIBIAIS(Bícepsfemoral,Semitendinoso,Semimembranoso)

Origem:pp.tuberosidadeisquiáCcaInserção:�bia(côndilomedialelateral,tuberosidademedial)e�bulaAções:extensãodoquadril,flexãoerotaçãomedialdojoelho.

OPÇÕESDEALONGAMENTOSGlúteos(máximo,médioemínimo)

Origem:Ilíaco(ílio,ísquioepúbis)Inserção:TrocântermaiorAções:extensão,rot.lateraldoquadril,abduçãoerot.medialdacoxa.

OPÇÕESDEALONGAMENTOSGlúteos(máximo,médioemínimo)

OPÇÕESDEEXERCÍCIOSPARAATIVARGLÚTEOS(máximo,médioemínimo)

POSICIONAMENTOPARADENTRO(GENOVALGO)DOS

JOELHOS

Conduta:exercícioscorreCvos,fortalecimentodeglúteomáximoe/ou

rotadoresexternosdoquadril.

EXTENSÃOEXCESSIVANAFASEFINALDOMOVIMENTO

ArCculação:Cpodobradiçaa�pica(pequenarotaçãocomfibrocarClagemqueaumentaasuper�ciearCculareatornamaiscôncava).

Conduta:Limitaraamplitudedemovimento.

CARACTERÍSTICA DO ESTUDO

-  Idade 29 anos; sem histórico de lesões no joelho. -  Experiência com treinamento de força (10 anos). -  Intensidade normalizada (12 RM), aprox. 70-75% de 1RM.

Pé Pê28cmDistânciaEIAS

próximo

57,2cmdistante

0°neutro30°abdução

Plataforma

•  Fase de extensão apresenta aCvidade maior para quadríceps,IsquioCbiaisegastrocnêmico.

•  Não houve diferença significaCva nos músculos durante a fase deflexão entre os exercícios (agachamento, leg press alto ou baixo) eposicionamentos(próximooudistante).

FORÇADECOMPRESSÃOTIBIOFEMORAL-  Posicionamentopróximodospés:

-  Flexão:pequena(legpresseagachamento)-  Extensão:maiornoagachamento(35%)doquenoleg

pressempequenosângulos(<30°).-  Posicionamentodistantedospés:

-  Flexãoeextensão:maiornoagachamento.

APLICAÇÃOPRÁTICA:Éumimportantefatordeestabilidadedo joelho, causado uma resistência as forças decisalhamentoeminimizadoatranslaçãoda�biaemrelaçãoaofêmur.

FORÇADECOMPRESSÃOPATELOFEMORAL-Posicionamentopróximodospés:

-  Flexão e extensão:maior no leg press (até 20%) doquenoagachamento.

-  Posicionamentodistantedospés:-  Flexãoeextensão:maiornoagachamento (até30%)

doquenolegpress.

APLICAÇÃO PRÁTICA: progressão do treinamento(agachamento e leg press) na Síndrome da dorFemoropatelar.

FORÇADETENSÃONOLCP-Posicionamentopróximoedistantedospés:

-  Flexãoeextensão:maiornoagachamento(até131%)doquenolegpress.

-  Leg press próximo gera tensão menor do que oposicionamentodistante(ânguloarCcular0-50°).

APLICAÇÃO PRÁTICA: progressão do treinamento (legpróximo,legdistanteeagachamento)

RESULTADOSADICIONAIS

-  Não houve diferenças significaCvas no ângulo (0° ou30°)dopé.

-  ACvidadedosIsquioCbiaisforammaioresnolegpressbaixocomparadoaoalto.

-  Não houve diferenças na aCvidade do quadrícepsentre leg press alto ou baixo para o posicionamentopróximooudistante.

Mínima força de tensão foi produzida durante a

realização do LP e agachamento.

Co-ativação da musculatura (quadríceps, isquiotibiais e gastrocnêmio) aumenta a estabilização ântero-posterior do joelho.

Motivo?

ESTUDODECASOSr. Carlos Eduardo, 37 anos, sedentário, 9 meses de reconstruçãoligamentar(LCA)direito(tendãopatelar)lheprocurapoisdesejafazermusculação.•  Eletepergunta:

–  EupossofazerLegpress?Agachamento?CadeiraExtensora?–  Qual destes exercícios é potencialmente mais lesivo ao meujoelhooperado?

–  Quais serão as medidas de precaução e adaptação aosexercícios?

Journaloforthopaedic&sportsphysicaltherapy.volume42,number3,march2012.

ObjeCvo:minimizarasobrecarganoLCAnacadeiraextensora.Ajuste:realizaremângulosgrandes(50-100°)ecomoapoioinferiormaispróximoaojoelhopossível.

“Rapiddecelera5onac5vi5es,suchasone-leglandingfromajump,orrunningandcuBngmovements,havebeenshowntogenerateveryhighACLloadingandareoIenimplicatedinACLinjuries.”

saltocomaterrissagememumaperna

1.300N:forçadetensãonoLCA

2.000N:forçadetensãomáximanoLCAsaudávele

reconstruído

Saltocomaterrissagememduaspernas

250NdeforçadetensãonoLCA

PROGRESSÃOEATENÇÃOAOSEXERCÍCIOSCOMGRANDEDESACELERAÇÃO

AGACHAMENTOAgachamentounioubilateralresultaemmínimaforçadetensãosobreoLCA.

– CoaCvaçãodequadríceps,isquioCbiaisegastrocnêmio:é estabilizaçãoântero-posteriordojoelho

Maiorinclinaçãodetronco

é  aCvidadedeIsquioCbiais

êforçadetensãonoLCA

Picodeforçadetensão:50-100°(90°)deflexãodejoelho.

LIGAMENTOCRUZADOPOSTERIOR

UClizarpequenosângulos(0-50°)deflexãodejoelhoparaminimizaroestressesobre

oLCP.Dica:progressãosemi–90°ecompleto

“...Existe um conceito difundido entre profissionais deeducação �sica, fisioterapeutas e ortopedistas de que ojoelho não deve ser demasiadamente anteriorizado emrelação à ponta do pé na direção ântero-posteriordurante qualquer Cpo de agachamento de modo adiminuiracargamecânicasobreojoelho...”

RevistaBrasileiradeFisioterapia.SãoCarlos,v.11,n.2,p.121-125,mar./abr.2007.

Mitoouverdade?

-  Indivíduossaudáveis,25anos-  Experiêncianoagachamento

JoelhoultrapassandoalinhaverEcal(U)

JoelhonãoultrapassandoalinhaverEcalquepassapelosdedosdopé(NU)

Aumentode49±34%naForçaPatelofemoral

RevistaBrasileiradeFisioterapia.SãoCarlos,v.11,n.2,p.121-125,mar./abr.2007

CONDROMALÁCIAEOSTEOARTRITE

Osjoelhosultrapassandoosdedosdospés

excessivamenteduranteoagachamentopode

aumentaraforçadetensãosobreoLCA.

DICA:nãoultrapassarmaisdoque8-10cm.Escamillaetal.CruciateligamentloadingduringcommonkneerehabilitaConexercises.JournalofEngineeringinMedicine2012226:670.

PROPOSTA:EXERCÍCIOSDECORREÇÃO1.  Flexibilidademuscularefáscia

• Cinturaescapular,colunalombar,quadril,joelhoetornozelo

TESTEDEFLEXIBILIDADE:APLEY’SSCRATCHTEST

PROPOSTA:EXERCÍCIOSDECORREÇÃO2.  MobilidadearCcular

•  Colunalombar,quadril,joelhoetornozelo

PROPOSTA:EXERCÍCIOSDECORREÇÃO

3.  Agachadonaposiçãofinallivre(estáCco)• Colocaranilhaposterior

4.  Agachadonaparede(estáCco)5.  Agachamentocomapoio(fasedescendente)6.  AgachamentolivrecomfaixaelásCca(dinâmico)7.  Agachamentonaparede(dinâmico)8.  Agachamentocomabarra(dinâmico)

Dica:ensineoaluno/cliente/pacienteaolharnoespelhoomovimento.Traçarlinhasparalelasimagináriasentreotroncoejoelhos.

AtécnicanoagachamentodeindivíduoscomlesãonoLCAémesmadeindivíduos

semlesão?

•  ReduçãodaAST(10%-15%).•  Reduçãodopicodetorque>49mesesapósacirurgia.

CARACTERÍSTICASDOESTUDO•  27anos,30semanaspós-operatório(ligamentopatelar;semlesãoemoutros

ligamentosoumeniscos;ADMcompletaesemdor;ausênciadeedemaoudorarCcular)

•  Agachamentolivrecombarraposterior•  3sériesde10repeCções;carga35%pesocorporal,3minintervaloentre

séries

Ângulo articular das articulações do tornozelo, joelho e quadril igual entre o membro intacto e o lesionado.

•  Exceto para a dorsiflexão de tornozelo (>7,3% no membro intacto).

•  Força de reação do solo igual entre o membro lesionado e o intacto (dados não apresentados).

25% maior o pico de força dos extensores do joelho no membro intacto.

HKR>1:predomíniodaaçãodosextensoresdoquadril.HKR<1:predomíniodaaçãodosextensoresdojoelho.

Indivíduoslesionadoscompredomíniodaaçãodosextensoresdoquadrilduranteoagachamento.

46,5%maior

•  ÂngulosarCcularesdomovimento(dorsiflexãodetornozelo+flexãodejoelho+flexãodequadril)similaresentreosmembros.

•  Forçasdereaçãodosoloigualentreosmembros.•  Picodeforçadosextensoresdojoelho25%menornomembrolesionado.

•  Predomíniodaaçãodosextensoresdoquadrilduranteoagachamento(46,5%)emindivíduoslesionados.

CONCLUSÕES

QualmusculaturaestáaEvanoAGACHAMENTO?

•  Livreparcial•  Livrecompleto•  Smith(guiado)

ÉpossívelaumentaraaEvidadedosglúteosduranteoagachamento?

MasqualaaplicaçãopráCcadestaestratégia?

Agachamentoparcial Agachamentoparalelo

Agachamentocompleto

Texto

Caterisano et al. Journal of Strength and Conditioning Research, 2002, 16(3), 428–432

- Síndrome da Dor Femoropatelar - Síndrome do Trato Iliotibial - Lesão do Ligamento Cruzado Anterior - Instabilidade Crônica do Tornozelo

Fundamentais para a estabilidade estática e dinâmica da articulação (quadril e joelho)

PROVAVELMENTEPARAINDIVÍDUOS

SÍNDROMEDADORFEMOROPATELAR

Lesãomuitocomumnojoelho(25%)

JOELHODECORREDOR

Causa?OrigensmúlEplas.

Hipóteseaceita:estresseexcessivonaarCculaçãofemoropatelarcomsubsequentelesãonacarClagemarCcular.

SÍNDROMEDADORFEMOROPATELAR

•  Desalinhamentopatelar(importantefator)•  Aumentodo“ânguloQ”•  Patelaaltaoubaixa•  Rotaçãolateralda�bia•  Anteversãofemoral•  Pronaçãosubtalarexcessiva•  Valgismoouvarismoemjoelhos•  EncurtamentodoreCnáculolateral•  RetraçãodosmúsculosisquioCbiaisedotratoilioCbial•  Máincongruênciaentreapatelaeosulcotroclearfemoral•  DesequilíbriodeforçasecontraçãomuscularentreVMeVL•  Fraquezadosmúsculosabdutoreserotadoresdoquadril

ETIOLOGIADASDFP

ÉpossívelaumentaraaEvidadedoVASTOMEDIAL

duranteoexercício?

Comofazerisso?

ISOLAÇÃODOMÚSCULOVASTOMEDIALOBLÍQUODURANTEEXERCÍCIO

-Saudáveis,25anos,não-atletasesemhistóricodelesões.- Testes de força no isocinéCco e eletromiografia do vastomedial,vastolateralevastointermédio.

CONCLUSÕES

•  NãofoiobservadamaioraCvidadedovastomedialemnenhumdos9exercícios.

•  Dica:isometriaem15°deextensãodejoelhoscomquadrilem

posiçãoneutraparaoCmizaraaCvidadedoquadríceps,especialmenteovastolateral.

REVISÃOSISTEMÁTICA“éumarevisãoplanejadapararesponderumaperguntaespecíficaeque uCliza métodos explícitos e sistemáCcos para idenCficar,selecionareavaliarcriCcamenteosestudos,eparacoletareanalisarosdadosdestesestudosincluídosnarevisão.”

387parEcipantes(87comSDFP)-  Homensemulheres(médiade

idade25anos)•  Aduçãoouabduçãodoquadril•  Rotaçãointernaouexternado

quadril•  Rotaçãointernaouexternada

dbia•  Flexãoplantaroudorsoflexão

dotornozelo•  Pronaçãoousupinaçãodopé

ALTERARAPOSIÇÃODASARTICULAÇÕESOUCO-CONTRAÇÃONÃOAUMENTAAATIVIDADEDO

VASTOMEDIAL

Indivíduos com SDFP unilateral apresentam menor espessura muscular do quadríceps (vasto lateral, vasto medial/oblíquo, reto femoral e intermédio) no membro afetado comparado ao contralateral.

A ATROFIA MUSCULAR NÃO É ESPECÍFICA AO VMO!

GilesLS,WebsterKE,McClellandJA,CookJ.AtrophyoftheQuadricepsIsNotIsolatedtotheVastusMedialisObliqueinIndividualsWithPatellofemoralPain.JOrthopSportsPhysTher.2015Aug;45(8):613-9.

IndivíduoscomSíndromedaDorFemoropatelarpodemrealizarleg

presse/ouagachamento?

•  ParCcipantescomSDFP(dorsentado,subirescadas,agachar,correr,saltareiníciodadorsemtraumaagudo)

Intervenção:•  Aduçãodequadrilnolegpress(LPHAgroup)•  Somentelegpress(LPgroup)•  Semexercício(controlgroup).ü  Treinamento(legpress45°):3x/semana,durante8semanas

Ultrassom(áreaevolume)

AduçãodequadrilnoLegpress45°comfaixaelásCca

COMPARAÇÃOENTREPRÉEPÓSINTERVENÇÃODor,funçãoemorfologiadoVMO

8 semanas de treinamento no leg press 45° promove hipertrofia doVMO,reduçãodadoremelhoradafunçãoemindivíduoscomSDFP.AMPLITUDECOMPLETADOMOVIMENTONOLEGPRESS

MEMBROSSUPERIORES

MUSCULAÇÃO gera desequilíbrio na musculatura do ombro?

COMPLEXOARTICULARDOOMBRO•  3ossosprincipais

•  Escápula,ClavículaeÚmero•  4arCculações

•  AC,EC,GU,ET•  MúsculoseTendões

•  Supraeinfraespinhoso,subescapular,bíceps(cabeçalongaecurta),redondomenoremaioredeltóide

•  Vasossanguíneos•  A.supraescapular,a.circunflexaposteriordoúmeroeescápula,ramosdaa.

subclávia•  Nervos

•  Plexobraquial(ramosanterioresdos4nervosespinhaiscervicaisinferiores(C5,C6,C7,C8)edoprimeirotorácico(T1))

•  Bursas•  Subacromial,subdeltoide,subescapularesubcoracoide

MovimentosAnatômicos

MúsculosAtuantesPrimários MúsculosAtuantesAssistentes

Flexão DeltóideanteriorPeitoralmenor(clavícula)

Bícepsbraquial(cabeçacurta)CoracobraquialSubescapular

Extensão GrandedorsalRedondomaior

TrícepsbraquialDeltóideposterior

Abdução DeltóidemedialSupra-espinhoso

PeitoralmaiorDeltóideanteriorBícepsbraquial

AduçãoPeitoralmaiorGrandedorsalRedondomaior

BícepsbraquialTrícepsbraquialCoracobraquialSubescapular

Aduçãohorizontal

DeltóideanteriorPeitoralmaiorCoracobraquial

Bícepsbraquial

MovimentosAnatômicos MúsculosAtuantesPrimários MúsculosAtuantesAssistentes

Abduçãohorizontal

DeltóidemédioDeltóideposteriorInfra-espinhosoRedondomenor

Supra-espinhosoGrandedorsalRedondomaior

Rotaçãointerna SubescapularRedondomaior

DeltóideanteriorPeitoralmenorBícepsbraquial

Rotaçãoexterna Infra-espinhosoRedondomenor Deltóideposterior

ElevaçãodaescápulaTrapézio

ElevadordaescápulaRombóide

Depressãodaescápula TrapéziomenorPeitoralmenor Grandedorsal

MovimentosAnatômicos MúsculosAtuantesPrimários MúsculosAtuantesAssistentes

ElevaçãodaescápulaTrapézio

ElevadordaescápulaRombóide

Depressãodaescápula TrapéziomenorPeitoralmenor Grandedorsal

ABDerotaçãoparacimadaescápula

SerráClanteriorTrapézio Elevadordaescápula

ABDerotaçãoparabaixodaescápula

RombóidePeitoralmenor

LESÕESNOOMBROASSOCIADASAOTF•  22-36%DASLESÕESNOTF

–  EstressearCcular+POSIÇÃODERISCOARTICULAR.–  Ênfaseemgrandesgruposenegligênciadospequenosmúsculos

(estabilizadores).

HauptHA.UpperExtremityInjuriesAssociatedwithStrengthTraining.CSM.v.20,n.3,July2001.Kolberetal.ShoulderInjuriesAyributedtoResistanceTraining:ABriefReview.JSCR.v.24,n.6,June2010.

•  TIPOSDELESÕES–  MusculoesqueléCca(manguitorotador,bícepsepeitoral

maior)–  ArCcular(acrômio-clavicular;ombrodolevantadordepeso)–  Instabilidadeeluxações(glenoumeral)–  Nervosaperiférica(rara,incidência<8%)

–  Desequilíbrionaforçamuscular(trapézio,rotadoresexternosvs.internos)

–  Treinofocadoemgrandesgruposmusculares

–  Instabilidadeanteriordoombro–  ADMreduzida(rotaçãointerna)–  ADMaumentada(rotaçãoexterna)–  Técnicaeposicionamentoinadequadodosombrosduranteosexercícios

HauptHA.UpperExtremityInjuriesAssociatedwithStrengthTraining.CSM.v.20,n.3,July2001.Kolberetal.ShoulderInjuriesAyributedtoResistanceTraining:ABriefReview.JSCR.v.24,n.6,June2010.

PRINCIPAISFATORESDERISCO

POSIÇÃODERISCOARTICULAR“at-riskposi5on”

90°abdução

Rotaçãoexternamáxima

HauptHA.UpperExtremityInjuriesAssociatedwithStrengthTraining.CSM.v.20,n.3,July2001.

90parEcipanteshomens(19-47anos)-  60praEcantesdeTF,3x/semana,8anosdeexperiência.-  75%realizavamnomínimo3exercíciosparaMS:supino(retoeinclinado),

crucifixo(supinoouinclinado),desenvolvimentodeombros(halteresoubarra)epuxadorfrente.

30indivíduosnão-treinados=GRUPOCONTROLETestesdeforça:dinamômetro/TestesdeADM:goniômetro

CaracterísEcasdamusculaturaedaarEculaçãodoombroemumapopulaçãorecreacionaldetreinamentodeforça

Agora,REetrapézioinferior(médiaep=0,03)nãoforam!

Comotreiná-los?

Deltóide,trapéziosuperior,grandedorsalepeitoralmaiorsãogruposmuscularesmuitotreinadosnaacademia!

Resultadosesperado,porque?

PRINCIPAISRESULTADOS:RAZÃO

rotadoresexterno/rotadoresinterno•  RWT:forçamusculardosREfoi61%daforçadosRI•  Controle:forçamusculardosREfoi76%daforçadosRI

rotadoresexterno/abdutores•  RWT:forçamusculardosREfoi46%daforçadosABD•  Controle:forçamusculardosREfoi57%daforçadosABD

trapézioinferior/trapéziosuperior•  RWT:forçamusculardoTIfoi12%daforçadoTS•  Controle:forçamusculardoTIfoi18%daforçadoTS

-  ValoresnormaCvosparaRIapopulaçãoadultaéde70°.RWTapresentoumédiade60°.

-  ValoresnormaCvosdeREnapopulaçãoadultaéde90°.RWTapresentoumédiade104°.

HipomobilidadepararotaçãointernaeHipermobilidadepararotaçãoexterna!

SÍNDROME DO IMPACTO DO OMBRO?

Mas estes resultados não avaliam a existência de lesão!

JournalofStrength&CondiEoningResearch:April2014–v.28-Issue4.

77parEcipanteshomens(19-56anos)-  46praEcantesdeTF,3x/semana,8anosdeexperiência.-  75%realizavamnomínimo3exercíciosparaMS:supino(retoeinclinado),crucifixo(supinoouinclinado),desenvolvimentodeombros(halteresoubarra)epuxadorfrente.

31indivíduosnão-treinadosesemlesões=GRUPOCONTROLETestes:Sinaldoarcodolorosodoombro/Hawkins-KennedyTest

CaracterísEcasdeSíndromedoImpactodoOmbroemumapopulaçãorecreacionaldeTF

TESTEHAWKINS-KENNEDY

Otesteéconsideradocomo

posiCvoseopacientesenCr

dorcomarotaçãointerna.

Frequentementecombinado:Sinaldearcodolorosoetestedoinfraespinhoso.ElevaaprobabilidadedeestarperanteumasíndromedeSíndromedoImpactodoOmbro.

-  HomensemulheresqueparCcipamdeTFestãopredispostosaprejuízoforçamuscularemobilidadedaarCculaçãodoombro.

-  Desequilíbrio entre RI:RE e redução damobilidade do ombrosãofatoresderiscoparalesõesdestaarCculação.

-  EstasadaptaçõesaoTFdevemserlevadasemconsideraçãoaoprescreverexercícios.-  Adicionar os músculos rotadores externo (manguito

rotador)etrapézioinferiornaprescriçãodotreinamento.

Quaisexercíciosdevoajustarnoprogramadetreinamento?Equaisdevoincluir?

CONCLUSÕES

DICAIMPORTANTE:EVITEULTRAPASSAR90°DEABDUÇÃODEOMBROS

REMADAALTA ELEVAÇÃOLATERAL

Obs.:paciente/clientecomhistóricodelesãooudornoombro,limiteem80°aabduçãodeombrosnostreinosmaisintensos.

PUXADORCOSTAS

ATRÁSDANUCA FRONTAL

Observações•  Braçosem30°emrelaçãoaoplanoescapular.•  Inclinaçãodetronco:10°a15°paratrás.•  barraatéalturaentreoqueixoeopontomeso-esternal.

DESENVOLVIMENTODEOMBROS

ATRÁSDANUCA FRONTAL

Observações•  Braçosem10-20°emrelaçãoaoplanoescapular.•  Ajustedobancoa100-110°.

Observações•  Braçosem10-20°emrelaçãoaoplanoescapular.•  Ajustedobancoa100-110°.

AGACHAMENTO

ATRÁSDANUCA FRONTAL

VARIAÇÃOANATÔMICADOACRÔMIO

Tipo1:“normal”porsermaisachatadoeliso.Tipo2:maiscurvadocomumaespéciedepontaparabaixo.Tipo3:formadegancho.Podeobstruirapassagemdotendãodosupraespinhoso(ex.:elevaçãode60°).

Guilherme Borges Pereira guilhermebp__ gbp.ucb@gmail.com

“Um dia você vai acordar e não haverá mais tempo para fazer as coisas que você sempre quis. Faça-as agora.”

Paulo Coelho

LESÕES EM ATLETAS DE BODYBUILDINGComopreveniretratar?

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