irpj csll pis - cofins - criandoelo.com.br · irpj, csll, pis e cofins 4. revoga o rtt - regime...

Post on 09-Dec-2018

227 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

GRANDES ALTERAÇÕES DA LEGISLAÇÃO FISCAL

LEI 12.973/2014 (MP 627/2013)

Profa. Dra. Mary Elbe Queiroz

maryelbe@queirozadv.com.br

IRPJ – CSLL – PIS - COFINS

OPÇÃO DAS PJ MP 627 - 2014 EMPRESAS – ÍNDICE BOVESPA ou IBr-X

Valor: 89 empresas pesquisadas

Fizeram opção em 2014: apenas 17% (15 companhias)

teriam dividendos tributados

BM&F Bovespa, Cetip, Cyrela, Gol, Iochpe-Maxion, M.

Dias Branco, PDG, Qualicorp e Rossi Residencial.

Outras quatro - BR Properties, Even, Odontoprev e

Telefônica Brasil

75% sem ajustes relevantes

03/04/2014 - http://www.valor.com.br/legislacao/3504034/apenas-17-das-companhias-teriam-

dividendos-tributados#ixzz32MQ1IsSn

2

LEIS SOCIETÁRIAS/ CONTÁBEIS • 1976 - LEI 6.404

• 2007 - LEI 11.638 – IFRS

– Separação contábil / fiscal

• CVM – normas societárias

• CPC – normas contábeis

LEIS FISCAIS • 1977 - DECRETO-LEI 1.598

– Lei fiscal interfere contabilidade

• 2009 - LEI 11.941 – RTT

– Lei fiscal separada - transição

• 2013 - IN 1.397 – 16.09.2013 Regula RTT – Lei 11.941/2009

• 2013 – MP 627 – 11.11.2013 até 12.05.2014

– REVOGA RTT

– Separação total fiscal/contábil

– Normas societárias e contábeis CPC – só em lei (art 58)

• 2014 – Lei 12.973 – 13.05.2014

3

LEIS SOCIETÁRIAS x LEIS FISCAIS

MP 627/2013 – Exposição de Motivos Lei 12.973/2014

1. A aplicação da LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA REVOGADA está

gerando questionamentos, complexidade e insegurança

jurídica

2. Objetivo: adequar a legislação tributária à legislação societária

e às normas contábeis

3. Estabelecer NOVA FORMA DE APURAÇÃO:

IRPJ, CSLL, PIS E COFINS

4. Revoga o RTT - Regime Transitório de Tributação

5. Fim da NEUTRALIDADE TRIBUTÁRIA

GRANDE DELEGAÇÃO PARA RFB

DISPOR E LEGISLAR

4

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

• 1. O FIM DA NEUTRALIDADE DO IFRS: apuração IRPJ e CSLL –

EXTINTO RTT

• 2. Disciplina ajustes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão da convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais;

• 3. O IRPJ e a CSLL serão apuradas por meio de escrituração digital (Sped) cujos registros serão feitos no e-LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real digital);

• 4. HARMONIZAÇÃO NORMAS CONTÁBEIS E NORMAS FISCAIS - Manutenção da sistemática de ajustes lucro líquido em Livro Fiscal:

– Registros contábeis e fiscais seguindo as leis comerciais e regras contábeis com base no IFRS e posteriormente fará ajustes de acordo com as leis fiscais para apurar o lucro real e a CSLL no e-LALUR;

5

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES 5. MULTA (0,25% ao mês sobre lucro líquido): falta de

apresentação da escrituração do livro e-LALUR (LALUR meio digital), ou apresentação com informações incorretas ou omissas, com base na capacidade contributiva;

6. Dada isenção para os lucros distribuídos com base nas regras do IFRS, no período de 2008 a 2013. A partir de 01.01.2014 somente estarão isentos os lucros distribuídos com base nas regras fiscais, o que for distribuído além será tributado. – 2014??????

7. Garantida a irretroatividade das novas regras para o cálculo do JCP (juros sobre capital próprio), permanecendo o cálculo vigente até 31.12.2014 (PL de acordo com a Lei 6.404/1976);

6

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES 8. Nas aquisições e reorganizações societárias (fusões, incorporações e cisões) somente será aceito como dedutível, para o IRPJ e a CSLL, o ágio gerado entre partes independentes;

9.NOVO ÁGIO GOODWIIL Nas aquisições e reorganizações societárias deverão ser feitos três registros destacados:

a. o custo de aquisição; b. a mais valia (diferença entre o valor justo e o valor de

aquisição) e c. o ágio apurado com base em rentabilidade futura –

somente este ágio é que será dedutível);

10. FIM ÁGIO INTERNO - Não mais será aceita a dedução do ágio gerado entre empresas do mesmo grupo;

7

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES 11. Na avaliação dos investimentos pela equivalência patrimonial - registro separado do valor decorrente da avaliação ao valor justo dos ativos líquidos da investida (mais-valia) e a diferença decorrente de rentabilidade futura (goodwill).

12.Tratamento tributário do ganho por compra vantajosa na hipótese de incorporação, fusão ou cisão da participação societária que gerou o referido ganho;

13.Pagamento de remuneração a empregados ou sócios baseado em ações deve ser adicionado ao lucro líquido –

SÓ DEDUTÍVEL DEPOIS DO PAGAMENTO OU QUANDO LIQUIDADO EM CAIXA OU TRANSFERÊNCIA DA PROPRIEDADE

FIM - STOK OPTION????

8

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

14. Os lucros das CONTROLADAS no exterior deverão ser reconhecidos no momento em que forem apurados em balanço – REGIME DE COMPETÊNCIA.

15. Os lucros das COLIGADAS no exterior somente deverão ser oferecidos à tributação quando da disponibilização – REGIME CAIXA

16. Permite a consolidação de prejuízos no exterior com lucros do exterior

9

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

17. Permite a compensação dos tributos devidos no Brasil com valores efetivamente pagos no exterior;

18. Permite crédito sobre tributos retidos no exterior sobre dividendos recebidos pela investidora no Brasil.

19. Tratamento fiscal específico para arrendamento mercantil (leasing)

10

GRANDE ALTERAÇÃO:

UNIFORMIZAÇÃO DO CONCEITO DE RECEITA PARA IRPJ – CSLL – PIS – COFINS

• IRPJ E CSLL: • “Art. 12 – 51 - 52. A receita bruta compreende:

• I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria;

• II - o preço da prestação de serviços em geral;

• III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e

• IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica,

não compreendidas nos incisos I a III.

• § 1º A receita líquida será a receita bruta diminuída de:

• I - devoluções e vendas canceladas;

• II - descontos concedidos incondicionalmente;

• III - tributos sobre ela incidentes; e

• IV - valores decorrentes do AJUSTE A VALOR PRESENTE de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404/1976, das operações vinculadas à receita bruta.

11

VIGÊNCIA

LEI 12.973/2014 – 01.01.2015

MP 627 – 11.11.2013

OPÇÃO 01.01.2014

Art. 119. Esta LEI entra em vigor em 1º de janeiro de 2015, exceto os arts.

3º, 72 a 75 (lucros e dividendos) e 93 (parcelamento) a 119, que entram

em vigor na data de sua publicação.

§ 1º Aos contribuintes que FIZEREM OPÇÃO prevista no art. 75, aplicam-se, a

partir de 1º de janeiro de 2014:

I - os arts. 1º e 2º e 4º a 70; e

II - as revogações previstas nos incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117.

§ 2º Aos contribuintes que FIZEREM A OPÇÃO prevista no art. 96, aplicam-se,

a partir de 1º de janeiro de 2014:

I - os arts. 76 a 92; e

II - as revogações previstas nos incisos VII e IX do caput do art. 117.

12

VIGÊNCIA Opção pelos efeitos em 2014

Art. 75. A pessoa jurídica poderá optar pela aplicação das disposições contidas

nos arts. 1º, 2º e 4º a 70 desta Lei para o ano-calendário de 2014.

§ 1º A opção será irretratável e acarretará a observância de todas as

alterações trazidas pelos arts. 1º e 2º e 4º a 70 e os efeitos dos incisos I

a VI, VIII e X do caput do art. 117 a partir de 1º de janeiro de 2014.

§ 2º A Secretaria da Receita Federal do Brasil definirá a forma, o prazo e as

condições da opção de que trata o caput.

EM – 73. Tendo em vista que, em razão do princípio da

anterioridade, a vigência dos dispositivos é para 1º de janeiro de 2015,

o art. 71 traz em caráter opcional a adoção dos efeitos desta Medida

Provisória para o ano de 2014. Neste caso, a opção implica na obediência

a todas as regras estabelecidas nos arts 1º a 66 e será em caráter

irretratável.

Art. 96. A pessoa jurídica poderá optar pela aplicação das disposições contidas

nos arts. 76 a 92 desta Lei para o ano-calendário de 2014 (lucro exterior)

13

ADOÇÃO INICIAL NOVAS REGRAS

• FIM DA NEUTRALIDADE DO IFRS SOBRE LEI FISCAL • Art. 64. Para as operações ocorridas até 31 de dezembro de 2013, para os

optantes conforme art. 75, ou até 31 de dezembro de 2014 para os não optantes, permanece a neutralidade tributária estabelecida nos arts. 15 e 16 da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, ..........

EM – 68. Os arts. 60 a 64 disciplinam o tratamento tributário que deve ser aplicado às

diferenças decorrentes das disposições previstas no RTT e o novo tratamento tributário estabelecido por esta Medida Provisória.

EM – 68.1. O art. 60 estabelece o regramento geral mantendo a

neutralidade tributária para as operações ocorridas

no período de vigência do RTT

14

e-LALUR - PENALIDADES

• “Art. 8o-A. O sujeito passivo que deixar de apresentar o livro de que trata o inciso I do caput do art. 8o, nos prazos fixados no ato normativo a que se refere o seu § 3o, ou que o apresentar com inexatidões, incorreções ou omissões, fica sujeito às seguintes multas:

• I - equivalente a 0,25% (vinte e cinco centésimos por cento), por mês-calendário ou fração, do lucro líquido antes do IRPJ e da CSLL, no período a que se refere a apuração, limitada a 10% (dez

por cento) relativamente às pessoas jurídicas que deixarem de apresentar ou apresentarem em atraso o livro; e

• II - 3% (três por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor omitido, inexato ou incorreto.

15

e-LALUR - PENALIDADES • § 1o A multa de que trata o inciso I do caput será LIMITADA em:

• I - R$ 100.000,00 (cem mil reais) para as pessoas jurídicas que no ano-calendário anterior tiverem auferido receita bruta total, igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais);

• II - R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) para as pessoas jurídicas que não se enquadrarem na hipótese de que trata o inciso I deste parágrafo.

• § 2o A multa de que trata o inciso I do caput será REDUZIDA:

• I - em 90% - quando o livro for apresentado em até 30 dias após o prazo;

• II - em 75% - quando o livro for apresentado em até 60 dias após o prazo;

• III - à metade - quando o livro for apresentado depois do prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; e

• IV - em 25% - se houver a apresentação do livro no prazo fixado em intimação.

16

IN RFB 1.469/28.05.2014 OPÇÃO PARA 2014

• Disciplina a APLICAÇÃO E OPÇÃO PELOS EFEITOS da Lei 12.973/13.05.2014 (MP 267/11.11.2013) A PARTIR DE 01.01.2014,

• Dispositivos não citados expressamente não poderá haver opção (ex. art 3º isenção do IRPF para condomínios)

• OPÇÃO IRRETRATÁVEL a partir de 01.01.2014

• OPÇÕES INDEPENDENTES

• OPÇÃO DECLARADA EM DCTF ATÉ 08.08.2014

• MOMENTO DA OPÇÃO: DCTF relativa a fatos geradores de MAIO DE

2014 (prorrogado até agosto 2014 IN 1.484/31.07.2014)

• O EXERCÍCIO OU O CANCELAMENTO DA OPÇÃO não produzirá efeito quando a DCTF for entregue fora do prazo

17

OPÇÃO A PARTIR DE 01.01.2014

• Quem optar pela sistemática da Lei 12.973/2014 a partir de 01.01.2014 deverá seguir as novas regras

• Estará dispensada de fazer ajustes do RTT

• Quem não optar ainda deverá ADOTAR O RTT PARA O ANO DE 2014

RECEITA BRUTA E RECEITA LÍQUIDA

ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELA LEI Nº 12.973, DE 2014 (MP 627/13)

O artigo 2º da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, redefiniu os conceitos da

receita bruta e da receita líquida para fins tributários, promovendo as devidas alterações no

artigo 12 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977 (matriz legal dos artigos 279 e

280 do RIR/99).

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE

ELEMENTOS VALORES R$

Faturamento Operacional Bruto

(-) IPI Faturado (consulte a 3ª nota do slide seguinte)

(-) ICMS Substituição Tributária - ICMS/ST (3ª nota do slide seguinte)

(=) Receita Operacional Bruta (consulte as notas do slide seguinte)

(-) Deduções da Receita Bruta:

Devolução de Vendas e Vendas Canceladas

Descontos Concedidos Incondicionalmente

Tributos sobre ela Incidentes (incidentes sobre a Receita Bruta)

Ajustes a Valor Presente (AVP)

(=) Receita Operacional Líquida (Receita Líquida)

19

20

LUCRO PRESUMIDO E ARBITRADO

A forma de determinação do Lucro Presumido e Arbitrado está prevista nos artigos

516 a 528 (Lucro Presumido) e artigos 529 a 540 (Lucro Arbitrado) do RIR/99.

Resumidamente a tributação correspondente poderá ser, resumida:

CÁLCULO DO IRPJ – LUCRO PRESUMIDO E ARBITRADO

ELEMENTOS: VALORES

1 – Receita Bruta Ajustada do Trimestre [Receita Bruta menos Devoluções,

Vendas Canceladas e Descontos Incondicionais Concedidos

(incluindo os AVP)]

2 – (x) Coeficiente de Presunção ou de Arbitramento (Art. 518 a 520 e 532 a 534 do RIR/99)

3 – (=) Subtotal (1 x 2)

4 – (+) Demais Receitas, Rendimentos e Ganhos de Capital (incluindo os AVP)

5 – (=) Base de Cálculo do IRPJ (Lucro Presumido ou Arbitrado) = (3 + 4)

– LUCRO PRESUMIDO E LUCRO ARBITRADO

O artigo 6º da Lei nº 12.973, de 2014, alterou os incisos I e II e parágrafos

dos artigos 25 e 27 da Lei nº 9.430, de 1996, que dispõe sobre a base de cálculo

do Lucro Presumido e Lucro Arbitrado, objetivando adequar esta forma de

tributação ao novo conceito de Receita Bruta da nova Lei

APLICAÇÃO NORMAS SOCIETÁRIAS E CONTÁBEIS PARA FINS FISCAIS

• Art. 58. A modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria.

• Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil, no âmbito de suas atribuições, identificar os atos administrativos e dispor sobre os procedimentos para anular os efeitos desses atos sobre a apuração dos tributos federais.

• Ex: Lei S/A, Atos CVM - CPC

21

ISENÇÃO DOS LUCROS OU DIVIDENDOS E JCP CALCULADOS COM BASE NO IFRS – SUPERIOR AO LUCRO FISCAL

ISENÇÃO LUCROS OU DIVIDENDOS: 2008 a 2013 Art. 72. Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados entre 1º

de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2013, pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, em valores superiores aos apurados com observância dos métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007, não ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido do beneficiário, pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliado no País ou no exterior.

LUCROS E DIVIDENDOS 2014?????????

Lucros e Dividendos até 2013 pagos a qualquer tempo

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO – JCP: 2008 a 2014 Art. 73. Para os anos-calendário de 2008 a 2014, para fins do cálculo do limite previsto

no art. 9o da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995, a pessoa jurídica poderá utilizar as contas do patrimônio líquido mensurado de acordo com as disposições da

Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

22

ÁGIO

23

QUESTIONAMENTOS AUTUAÇÕES - CARF

Desconsideradas operações, cobrar tributos/penalidades

1.Ágio interno (intragrupo)

2.Ágio não pago – restringe à compra e venda com

pagamento

3.Ágio pago com ações

4.Utilização de empresa veículo

5.Rentabilidade futura

6.Exigência de laudo – veracidade das informações

LEI CRIA NOVO ÁGIO - GOODWILL

24

COMPARATIVO ÁGIO-PL e ÁGIO-GOODWILL

AJUSTE EM 01.01.2014 OU 01.01.2015

Decreto 1.598/77

100 Valor do PL Art. 20, I

70 Ágio-PL Art. 20, II

170 Custo da Aquisição

Decreto 1.598 com MP 627/13

100 Valor do PL Art. 20, I

60 Mais valia (VJA) Art. 20, II

10 Ágio-Goodwill Art. 20, III

170 Custo da Aquisição

25

LEI 12.973/2014

NORMA ANTIPLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO COM ÁGIO

CRIADO NOVO ÁGIO 1.NOVAS REGRAS: NÃO SE APLICAM ÀS PARTICIPAÇÕES

ADQUIRIDAS ATÉ 31.12.2013 (optantes) 31.12.2014 (não optantes) E

OPERAÇOES DE INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO OCORRIDAS

ATÉ 31.12.2017 (participação adquirida até 2014)

2.ATÉ 31.12.2013 (optante) e ATÉ 31.12.2014 (não optante) poderá

adquirir investimentos e GERAR ÁGIOS DEDUTÍVEIS POR 5 ANOS

3.LEI EXPRESSA CRIANDO NOVO REGIME: 1. Não retroage

2. Não havia norma expressa anterior vedando ATÉ 2014:

1. Ágio interno (entre partes dependentes)

2. Uso de empresa veículo

3. Não era exigido pagamento

4. Não veda pagamento com ações

5. NEM ESTA NEM A LEI ANTERIOR EXIGIA LAUDO (goodwill)

26

TRIBUTAÇÃO EM BASES UNIVERSAIS

Resultados do exterior

27

EVOLUÇÃO LEGISLATIVA

Lei 9.249/95

IN 38/96

Lei 9532/97

Lei Complementar 104/01

MP 2158-35/01

IN SRF 213/02

Artigo 25 –tributação em

bases universais

Lucros, rendimentos e

ganhos de capital

auferidos no exterior

computados na

apuração do lucro real

no balanço levantado

em 31/12

Determinou que a

tributação se desse apenas

no momento da

disponibilização do lucro,

considerando como

“disponibilizados” aqueles

pagos ou creditados à

matriz no Brasil

Reafirmou o

conteúdo da IN

38/96

Introdução dos §§ 1° e 2°

no artigo 43 do CTN.

Atribuição ao legislador

ordinário competência para

definir o momento em que

se dá a disponibilidade dos

lucros advindos do exterior

para fins fiscais

Artigo 74 – alterou o

momento da tributação

dos lucros auferidos no

exterior.

Disponibilidade Ficta

Regras de CFC

28

2015 Revogado

Art 74, MP

2.158

Novo regime

Lei 12.973/14

STF – ART 74 MP 2.158-35/01

ADI 2588

(transitada em julgado)

• Inconstitucional para coligada fora de paraíso fiscal

• Constitucional controlada em paraíso fiscal

29

• TRATADOS??????

• COLIGADA EM PARAÍSO FISCAL??????

• CONTROLADA INDIRETA??????

• SEM MANIFESTAÇÃO DO STF E NOVA LEI 12.973/2014

RE 611.586 COAMO Controlada em paraíso fiscal

(Aruba)

• Constitucional para controlada em paraíso fiscal

• REPERCUSSÃO GERAL

RE 541.090 EMBRACO – Controlada na Itália e China

(não julgado - tratados)

• Constitucional para controlada fora de paraíso fiscal

TRIBUTAÇÃO BASES UNIVERSAIS LEI 12.973/2014

• Arts. 76 a 92

• Art. 76. A pessoa jurídica controladora domiciliada no Brasil ou a ela equiparada, nos termos do art. 83, deverá registrar em subcontas da conta de investimentos em controlada direta no exterior, de forma individualizada, o resultado contábil na variação do valor do investimento equivalente aos lucros ou prejuízos

auferidos pela própria controlada direta e suas controladas, direta ou indiretamente, no Brasil ou no exterior, relativo ao ano-calendário em que foram apurados em balanço, observada a proporção de sua participação em cada controlada, direta ou indireta.

• REGISTRO SUBCONTA DISTINTA E INDIVIDUALIZADA

30

RECONHECIMENTO DOS LUCROS e TRATADOS Antes da LEI 12.973

BR

Exterior

A B

C D

Tratado

Reconhecimento do lucro

na data do balanço (31/12)

Reconhecimento

do lucro na data

da distribuição

Resultados de C e D devem ser

consolidados em B 31

RECONHECIMENTO DOS LUCROS e TRATADOS Depois da LEI 12.973

BR

Exterior

A B

C D

Tratado

Reconhecimento do lucro

na data do balanço (31/12)

Reconhecimen

to do lucro na

data da

distribuição

Resultados de C e D devem ser

reconhecidos diretamente em BR

BR pode realizar a

consolidação dos

resultados de suas

controladas (A, C,

D)

32

LEI 12.973/2014

• LEI FISCAL REGULA NOVOS CRITÉRIOS CONTÁBEIS PARA FINS FISCAIS

• NOVO REGIME DE APURAÇÃO DAS BASES DE CÁLCULO DO IRPJ – CSLL – PIS – COFINS

• GERA MAIS TRIBUTO????????

• OU

• MENOS TRIBUTO??????

MARY ELBE QUEIROZ

PÓS-DOUTORA E DOUTORA EM DIREITO TRIBUTÁRIO.

PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO: ESPANHA e ARGENTINA.

PRESIDENTE do CEAT-Brasil e do IPET/PE.

MEMBRO IMORTAL DA ACADEMIA NACIONAL DE ECONOMIA E CIÊNCIAS SOCIAIS

PROFESSORA dos cursos de pós-graduação: PUC/Cogeae/SP, IBET/SP, IDP/DF,

UFBA,

MEMBRO DO CONJUR DA FIESP

Autora dos livros: Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Do

Lançamento Tributário – Execução e Controle. Tributação das Pessoas Jurídicas –

Comentários ao Regulamento do Imposto de Renda/1994.

EX-MEMBRO DO 1º CONSELHO DE CONTRIBUINTES - Ministério da Fazenda

EX-AUDITORA FISCAL DA RECEITA FEDERAL.

Autora de artigos publicados em revistas e livros e palestrante em vários

congressos e seminários no Brasil e exterior.

Advogada – Sócia de QUEIROZ ADVOGADOS ASSOCIADOS

www.queirozadv.com.br

top related