introdução ao prevencionismo

História do Prevencionismo

no Mundo

Profº.: Luis Claudio

Para que se compreenda, de forma

consistente, a história da segurança é de

suma importância que se estabeleça um

histórico sobre a evolução da política e

da filosofia prevencionista no mundo.

Apresentação

Introdução a Segurança

Os primeiros indícios de ações

prevencionistas remontam da Europa do

século XVIII, mais especificamente da

Inglaterra, após o nascimento da

revolução industrial.

Revolução Industria

Introdução a Segurança

Sua origem

Partiu das profundas alterações tecnológicas provocadas pela revolução industrial, que iniciou em 1760

A Revolução Industrial e o Prevencionismo

Os primeiros indícios de ações

prevencionistas remontam da Europa do

século XVIII, mais especificamente da

Inglaterra, após o nascimento da

revolução industrial.

Primeiros Indícios

Em 760 o aparecimento da primeira

máquina de tear.

Primeiros Indícios

Invenção da máquina a vapor (em

1781) por James Watts, deram início aos

grandes processos de industrialização.

Significando a substituição do trabalho

humano pela máquina.

I Início do Pensamento Prevencionista

Na Inglaterra, a preocupação com a

prevenção de acidentes do trabalho e

de outros fatores de risco, que eram

freqüentes no ambiente das primeiras

fábricas, gerou a união de trabalhadores

e homens públicos para a concretização

das bases da política prevencionista.

Século XIX

EEm 1928, o American Engineering Councill já fazia referência à relação existente entre:O Os custos indiretos (não segurados) e os custos diretos (segurados) dos acidentes, onde perceberam que somente os cálculos atribuídos aos custos indiretos, somatizavam: Pagamento de salários improdutivos, perdas financeiras, redução de rendimento da produção, falhas no cumprimento de prazos de entrega de produtos, etc.

Prevencionismo nos Estados Unidos

(Cronologia)

•Em 1931, Heinrich, (membro de uma companhia de seguros dos Estados Unidos); • Publicou um estudo onde afirmava existir uma relação de 4:1 entre os custos indiretos e os custos diretos dos acidentes;

• Sua pesquisa foi fundamentada em dados médios da indústria americana da década de 20.

(Cronologia)

Posteriormente, Blake analisou os resultados e, junto com Heinrich, formulou alguns princípios e sugestões.

1 - As empresas deveriam promover medidas mais importantes do que aquelas que visassem apenas a proteção social dos seus empregados, ou seja, as empresas deveriam, efetivamente, partir para evitar a ocorrência de acidentes.

(Cronologia)

“os países em luta compreenderam que

o vencedor seria aquele que tivesse

melhor capacidade industrial e, para

isto, era preciso manter maior número

de trabalhadores em produção

ativa”.

Resumo do Pensamento de Heinrich

EEm 1947, enfatizou a necessidade do

estudo sobre os custos associados a quatro

tipos de acidentes:

1. lesões incapacitantes,

2. casos de assistência

médica, 3. casos de

primeiros socorros, 4. acidentes sem

lesões.

Simulação

dDesenvolveu-se, nos Estados Unidos, uma conscientização no sentido de se valorizar os programas de prevenção de riscos de danos materiais.

Estatística das Perdas

Durante a década de 50,

O Conselho Nacional de Segurança dos EUA concluiu o seguinte:

No ano de 1965 o país havia perdido, nos últimos dois anos:

U$ 7,2 bilhões em acid. com danos materiais

1. U$ 7,1 bilhões em acid. com danos pessoais

Em 1953, a Recomendação n. 97, da

Conferência Internacional do Trabalho,

especificou dois métodos básicos para a

proteção da saúde dos trabalhadores:

1. Acompanhamento médico de cada

trabalhador;

2. Medidas técnicas para prevenir,

reduzir ou eliminar riscos do ambiente

de trabalho.

Definição de Ações Específicas

Em 1966, publicou os resultados de seu

estudo:

Empresa: Companhia Siderúrgica Luckens

Steel;

Nº de Funcionários: mais de 5000;

Local: Filadélfia;

Nº Ocorrências Analisadas: 90.000

acidentes

Duração da Pesquisa: 7 anos

Prevencionismo no Mundo

Frank Bird

Os quatro aspectos principais em que se

baseava o desenvolvimento de programas

de controle de perdas eram:

•Informação

•Investigação

•Análise

•Revisão do Processo

Desenvolvimento do Programa

Posteriormente nomeou a sua teoria como

Controle de Perdas e o procedimento

gerencial como Administração do

Controle de Perdas.

Em 1969, a Insurance Company of North

America, publicou um estudo, realizado sob

o comando de Frank Bird, então Diretor de

Segurança, que consistia de um resumo,

com fundamentos estatísticos:

Nº de Funcionários:

1.750.000

Nº Empresas: 297

Nº Ocorrências Analisadas: 1.753.498

I Pirâmide de Bird

Acidentes

Com Lesões Incapacitantes

Acidentes

Com Lesões Não Incapacitantes

Acidentes

Com Perdas Materiais

Incidentes Críticos ou

Quase-Acidentes

Apenas em 1941 foi incluído um

capítulo sobre prevenção de acidentes

e, em 1943, foi lançada a Campanha

Nacional de Prevenção de Acidentes.

Segurança do Trabalho no Brasil

Porém, somente em fins da década de

70 e início da década de 80, é que

trabalhos sobre prevenção e controle

de perdas começaram a ser

divulgados, impulsionados por órgãos

como a ABPA - Associação Brasileira

para Prevenção de Acidentes e a

Fundacentro.

No Brasil, os primeiros passos

prevencionistas surgiram com a criação do

Ministério do Trabalho, na década de 30.

No entanto, desde 1919 o país contava

com uma lei de acidentes do trabalho, a

qual foi reformulada em 1934,

A Gerência de Riscos foi introduzida

pelas filiais de empresas multinacionais

com o objetivo de reduzir os custos

relativos ao pagamento de seguros e,

ao mesmo tempo, aumentar a

proteção do patrimônio e dos

trabalhadores.

Controle de Riscos no Brasil

Porém, somente entre as décadas

de 80 e 90 é que o gerenciamento

de riscos começou a ser divulgado

e utilizado de forma mais ampla

por um número maior de

empresas.

Gerência de Riscos no Brasil

Divulgação e Utilização

Lei n. 6.514Lei n. 6.514de 22 / Setembro / 1977de 22 / Setembro / 1977

Altera a redação do Capitulo V, do Titulo II da CLT ( Consolidação das Leis Trabalhistas ) relativo a Segurança e Medicina do TrabalhoSegurança e Medicina do Trabalho

aprovada em 01 de Maio de 1943.

resulta em ...........resulta em ...........

Efetivação das Leis no Brasil

Portaria n. 3.214Portaria n. 3.214de 08 / Junho/ 1978de 08 / Junho/ 1978

Aprova as Normas Regulamentadoras – NR’sNormas Regulamentadoras – NR’s do Capitulo V, titulo II da CLT, relativas a

Segurança e Medicina do Trabalho

Efetivação das Leis no Brasil

NORMAS NORMAS REGULAMENTADORASREGULAMENTADORAS

NR 08NR 08

NR 03NR 03

NR 26NR 26

NR 02NR 02

NR 06NR 06

NR 01NR 01

NR 04NR 04

NR 10NR 10

NR 07NR 07

NR 13NR 13

NR 12NR 12

NR 05NR 05

NR 15NR 15

NR 11NR 11

NR 09NR 09

NR 27NR 27

NR 17NR 17

NR 18NR 18

NR 14NR 14

NR 25NR 25

NR 16NR 16

NR 28NR 28

NR 22NR 22

NR 24NR 24

NR 20NR 20

NR 19NR 19

NR 21NR 21

NR 23NR 23NR 29NR 29

NR 30NR 30

NR 31NR 31

NR 03NR 03

NR 33NR 33NR 32NR 32

SEGURANÇA DO TRABALHO

Definição

É um conjunto de medidas técnicas, administrativas, médicas,

psicológicas e educacionais, empregadas na prevenção de

acidentes.

Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, com o segurado

empregado, trabalhador avulso, médico residente, bem como com o segurado especial, no exercício de

suas atividades, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução, temporária ou permanente, da capacidade

para o trabalho.

ACIDENTE DO TRABALHO

Conceito:

IINVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE

ACIDENTES / INCIDENTES

• Classificação / Definições:

- Com afastamento => Maior que 24hs. - Sem afastamento => Menor que 24hs. - Trajeto => Percurso - Danos Materiais => Prejuízos a propriedade - Meio Ambiente => Fauna, flora, ar, água, solo... - Incidentes => São os desvios de padrão...

IINVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE

ACIDENTES / INCIDENTES

• Após à classificação, seguem:

• Investigação e análise;

• Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;

• Relatório do Acidente à Empresa;

• Relatório de Incidente aos Colaboradores.

IESTATÍSTICA DE ACIDENTES /

INDICADORES

• Freqüência / Gravidade;

• Estatística aberta.

Consiste no estudo das causas básicas dos acidentes e

incidentes com o objetivo de traçar os perfis dos acidentes

típicos da empresa e a partir daí desenvolver programas,

treinamentos, melhorias e outros.

Porquê os Acidentes

Acontecem???

Causas...

CAUSAS DOS CIDENTES

FATORES COMPORTAMENTAIS:

• Ato Inseguro;

• Fator Pessoal de insegurança;

• Condição Insegura.

RISCOS AMBIENTAIS:

• FÍSICOS: Calor, ruído, radiações;

• QUÍMICOS: Gases, Vapores, Poeira, produtos químicos;

• BIOLÓGICOS: Bactérias, fungos; Vírus...

• ERGONÔMICOS: Postura, LER, DORT;

• DE ACIDENTES: Corte, Quedas, Choques, Batidas.

CAUSAS DOS ACIDENTES

COMPORTAMENTOSABAIXO DO PADRÃO

I CAUSAS FATORES:

COMPORTAMENTAIS X AMBIENTAIS

As causas são:

COMPORTAMENTO X AMBIENTE

ICOMPORTAMENTO X AMBIENTE

Quais àsConsequências dos Comportamentos

ABAIXO DO PADRÃO???

ICOMPORTAMENTOS

ABAIXO DO PADRÃO NOS LEVAM???

COMPORTAMENTOSABAIXO DO PADRÃO

ACIDENTE DO TRABALHO

MATA 07 BRASILEIROS

A CADA DIA

Acidentes

Como Evitá-los???

Teoria de Bird

Incidentes Críticos ou

Quase-Acidentes

ELIMINANDO O INCIDENTE

Para se Eliminar o Incidente

Para que se compreenda, de forma

consistente, os riscos de incidentes é de

suma importância que se estabeleça

planos de: reconhecimento,

classificação e de controles dos

RISCOS ambientes e processos.

Dos Ambientes

AMBIENTES DE

TRABALHOS

Com Máquinas Pesadas

AMBIENTES DE TRABALHOS

IAMBIENTES DE TRABALHOS

A quentes

A Céu Aberto

Aquaviário

De Fornos

Metalurgia / Fundição

Com Refratários

Construção Civil

Agrícolas

Agrotóxicos

Médico /Hospitalar

Veterinários /Vigilância Sanitária

Explosivos

Na Mineração

Em Altura

Portuários

Com Eletricidade

Confinados

OUTROS ASPECTOS IMPORTANTES

ICONHECER O RAMO DE ATIVIDADE

DA EMPRESA

ICONHECER A LOCALIDADE

CONDOMÍNIO

ICONHECER OS RISCOS

IPERCEBER O QUE HÁ DE ERRADO

IESTABELECER AS EMERGÊNCIAS

ESTUDAR OS CASOS ESPECÍFICOS

IRECONHECENDO À ÁREA

Fontes de riscos:

• Para os trabalhadores;• Para a empresa.

Máquinas /

Equipamentos

ICOMPARAÇÃO

Equipamento Irregular

Equipamento Adequado

IMELHORANDO A PRODUÇÃO

IPOSE PARA FOTO - ANOS 30

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