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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO TOCANTINS
CAMPUS PORTO NACIONAL
TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
NATHANNA THAYSSA DOS SANTOS CALAÇA
LOGÍSTICA REVERSA DO ÓLEO DE COZINHA NOS
RESTAURANTES DE PORTO NACIONAL
PORTO NACIONAL 2016
NATHANNA THAYSSA DOS SANTOS CALAÇA
LOGÍSTICA REVERSA DO ÓLEO DE COZINHA NOS
RESTAURANTES DE PORTO NACIONAL
Artigo apresentado ao Instituo Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins – Campus de Porto Nacional, como requisito parcial como obtenção de graduado (a) em Graduação Tecnologia em Logística sob orientação da Prof. Luana Quadros dos Santos e co-orientação do Prof. Afonso Duarte.
PORTO NACIONAL 2016
IFTO – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E
TECNOLOGIA DO TOCANTINS
CAMPUS DE PORTO NACIONAL
CURSO DE TECNOLOGIA EM LOGISTICA
Trabalho Apresentado ao Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins,
campus de Porto Nacional – TO, como requisito
para aprovação na unidade curricular gestão de
projetos logísticos, apresentado a banca
avaliadora sob orientação da Professora
Especialista Luana Quadros dos Santos.
Aprovado em: _____/_____/_______.
BANCA AVALIADORA
____________________________________________
PROFA .ESP. LUANA QUADROS DOS SANTOS- ORIENTADORA
____________________________________________
Lucivânia Pereira Glória- PROFESSORA
____________________________________________
Edilson Leite – PROFESSOR
PORTO NACIONAL – TO 2016
LOGÍTICA REVERSA DE ÓLEO DE COZINHA NOS RESTAURANTES
DE PORTO NACIONAL
NATHANNA THAYSSA DOS SANTOS CALAÇA¹ LUANA QUADROS DOS SANTOS 2
RESUMO
O Brasil se destaca na produção e consumo do óleo de cozinha, sendo encontrados diferentes tipos deles e os principais são feitos à base das sementes de soja, amendoim, girassol, milho, canola, algodão e arroz. O descarte inadequado do óleo de cozinha provoca muitos danos ao meio ambiente, principalmente com relação à água, em que um litro de óleo contamina um milhão de litros de água. A principal via de descarte incorreto é a pia da cozinha, e essa ação pode gerar o acúmulo de sujeiras nos canos (podendo entupi-los), além de contaminar a água. Assim o objetivo desse trabalho é caracterizar o procedimento de logística reversa do óleo de cozinha adotado nos restaures de Porto Nacional Tocantins Este trabalho foi realizado fundamentalmente na pesquisa bibliográfica, descritiva e exploratória, além de visita in loco com aplicação de questionários. O trabalho alcançou as expectativas, mostrando que é possível preservar o meio ambiente, mesmo através de técnicas simples, como a produção de sabão. A cidade de Porto Nacional conta com o plano de gerenciamento de resíduos sólidos, porém o recolhimento do óleo de cozinha ainda não esta sendo ofertado pelo município.
Palavras-chaves: óleo de cozinha, descarte e meio ambiente.
ABSTRACT Brazil stands out in the production and cooking oil consumption, and found different types of them and the main are made on the basis of soybean, peanut, sunflower, corn, canola, cotton and rice. Cooking oil from improper disposal causes a lot of damage to the environment, particularly with respect to water, a liter of oil pollutes one million liters of water. The main incorrect disposal route is the kitchen sink, and this action can generate debris buildup in the pipes (may clog them), and contaminate water. So the aim of this study is to characterize the reverse logistics procedure of cooking oil adopted in the restore again Tocantins Porto Nacional This work was mainly done in literature, descriptive and exploratory research, and on-site visit with questionnaires. The work reached expectations, demonstrating that it is possible to preserve the environment, whether by simple techniques such as soap production. The city of Porto Nacional has the solid waste management plan, but the cooking oil collection is still not being offered by the municipality
Keywords: cooking oil, disposal and environment.
¹Graduanda do curso em Tecnológica em Logística do Instituto Federal do Tocantins – IFTO – Campus de Porto Nacional / TO. ² Professora no Instituto Federal do Tocantins – IFTO – Campus de Porto Nacional / TO.
3
1. INTRODUÇÃO
A falta de comprometimento com as causas ambientais faz com que o homem
utilize de forma irresponsável os recursos naturais fazendo com que os problemas
ambientais se agravem mais com o passar dos anos.
Com o agravamento dos problemas ambientais, corporações vêm investindo
em procedimentos de logística reversa. A reutilização do óleo de cozinha usado é
um desses exemplos, pois seus rejeitos descartados nas redes de esgoto causam
sérios agravos à natureza.
Segundo o Programa de Gestão Ambiental (PGA 2012), do Ministério Público
Federal, um litro de óleo de cozinha utilizado contamina um milhão de litros de água
– o suficiente para uma pessoa usar durante 14 anos. Isso acontece porque o óleo
impede a troca de oxigênio e mata seres vivos como plantas, peixes e
microrganismos. Além disso, impermeabiliza o solo, contribuindo para as enchentes.
Conforme Pitta Junior et al., 2009 O óleo que é derramado nas pias se
acumula com outros resíduos no encanamento compondo um bloco rígido de
complexa desobstrução, o que acarreta o entupimento na rede coletora, o aumento
da poluição e do custo de tratamento das águas. Ainda segundo o autor o óleo de
cozinha usado pode servir como matéria-prima na fabricação de diversos produtos,
tais como biodiesel, tintas, óleos para engrenagens, sabão, detergentes, entre
outros. Além de que o ciclo reverso do produto pode trazer vantagens competitivas e
evitar a degradação ambiental e problemas no sistema de tratamento de água e
esgotos.
Desta forma o objetivo dessa pesquisa é obter dados e conhecer quais
destinos são adotados para o óleo de cozinha altamente poluente em restaurantes
no município de Porto Nacional – TO, caracterizando o processo de logística reversa
do óleo de cozinha e comparando os resultados com a legislação vigente e
conceitos da logística reversa.
O destino final adotado por esses restaurantes está de acordo com a
legislação pertinente ou com os conceitos da logística reversa? Partiu-se da
hipótese que existem riscos ao meio ambiente uma vez que o óleo possa vir a
contaminar águas e solo causando um desequilíbrio ambiental.
4
2. LOGÍSTICA
Para compreender as funções da logística é importante conhecer como ela se
desenvolveu ao longo da historia, pois as atividades logísticas existem desde os
tempos mais antigos. Muito difundida nas grandes batalhas desde os tempos
bíblicos, os líderes militares utilizavam-se dela para praticarem suas estratégias
através de grandes deslocamentos de suas tropas de um lugar para o outro,
carregando tudo o que necessitavam; isto em virtude das batalhas nem sempre
serem próximas dos locais de combate. Segundo Ballou (2006, p. 31):
O conceito de Logística estava essencialmente ligado às operações militares. Ao decidir avançar suas tropas seguindo uma determinada estratégia militar, os generais precisavam ter, sob suas ordens, uma equipe que providenciasse o deslocamento, na hora certa.
A logística deve ser trabalhada como parte da cadeia de suprimento, pois a
mesma abrange todas as atividades desta, possibilitando assim seus clientes
adquirirem seus produtos onde quiserem e da forma que querem, nesse sentido
(BALLOU, 2006)
“A definição de logística implica que a mesma é parte do processo da
cadeia de suprimentos, e não o processo inteiro, o que significa que inclui todas as atividades importantes para a disponibilização de bens e serviços aos consumidores quando e onde estes quiserem adquiri-los”.
A logística é geralmente definida como a parte do gerenciamento de cadeias
de suprimento responsável pelo planejamento, implementação e controle do fluxo de
produtos e de informações do ponto de origem ao de consumo. (Lambert, Stock e
Ellram, 1998).
Com a evolução da logística desde seus primórdios os elementos humanos,
materiais, tecnológicos e de informação. O que implica na otimização dos recursos,
aumentando a eficiência e melhorando os níveis de serviços aos clientes, reduzindo
continuamente os custos para competir com o mercado. Assim podemos conceituar
Logística adotando a definição do Council of Supply Chain Manangemente
Professionals norte-americano – (CSCMP, 1995).
“Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes”.
5
Para CHRISTOPHER:
É o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e os fluxos de informações correlatas) através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e futura através do atendimento dos pedidos a baixo custo.
Logo, podemos afirmar que a logística é o procedimento de comprar, receber,
armazenar, separar, transportar e entregar o produto/serviço certo minimizando
custos.
2.2 LOGÍSTICA REVERSA
Conceito de logística reversa segundo Politica Nacional de Resíduos Sólidos
Art. 30 para os efeitos da Lei 12.305 de Agosto 2010 em paragrafo XII define à como
um:
"instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”.
A logística reversa tem uma importância relevante para a questão ambiental,
tendo como foco principal a preservação ambiental.
Leite (2009, p.1) lembra que:
Sendo também logística reversa a área da logística que trata dos aspectos dos retornos de produtos, embalagens ou materiais ao seu centro produtivo, principalmente aquele que em sua composição trabalha com matéria-prima muito poluente ao meio ambiente. Apesar de ser nova a discussão e extremamente atual, esse processo já podia ser observado há alguns anos nas indústrias de bebidas, e com a reutilização de seus vasilhames, ou seja, o produto chega ao consumidor e retorna ao seu centro produtivo.
Ainda segundo Leite (2009 p. 1) empresas incentivadas pelas normas ISO
14000 e preocupadas com a gestão ambiental, começaram a mudar essa realidade
e passaram a desenvolverem a reciclagem desses materiais e reinserindo estes no
mercado como matéria-prima.
Contudo, empresas incentivadas pelas normas ISO 14000 e preocupadas com a gestão ambiental, também conhecida como “logística verde”, começaram a reciclar materiais deixaram de ser tratadas como lixo. Dessa forma, podemos observara logística reversa no processo de reciclagem, uma vez que esses materiais retornam a diferentes centros produtivos em forma de matéria-prima.
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Segundo Leite (2009), a logística reversa pode ser dividida em duas áreas de
atuação, de pós-venda e pós-consumo. A pós-venda, diz respeito à devolução de
produtos com pouco ou nenhum uso, ocorrem normalmente na devolução de
produtos com falha no funcionamento imediatamente após sua compra, dentre
outras ocorrências. E a pós-consumo, trata dos produtos que foram utilizados até o
fim de sua vida útil, mas que mesmo após seu descarte podem ser reutilizados
através da reciclagem ou descartados com segurança através da logística reversa.
Tabela 1: As duas áreas de atuação da Logística Reversa.
Fonte: Adaptado Leite (2009).
Leite (2009) defende algumas formas de reaproveitamento dos produtos que
são: a reciclagem, o reuso, o desmanche ou o próprio descarte.
Os descartes são uma agressão a natureza, desta forma tornou-se necessário um planejamento reverso do pós-consumo, visando o retorno e a recuperação dos produtos utilizados, visto que na cadeia comercial , o ciclo dos produtos não termina quando os mesmos são descartados, dai a importância da reciclagem e do reaproveitamento destes produtos para o meio empresarial, já que tratam da responsabilidade da empresa sobre o fim da vida de seus respectivos produtos.
Ainda no sentido de recuperar e reutilizar, TEODORO defende com clareza
que são necessárias várias ações como: arrecadar, inspecionar e expedir produtos
obsoletos, usados ou danificados.
A logística reversa engloba diversas ações para a recuperação de um produto e sua reutilização. Dentre essas ações estão a coleta, a separação, a embalagem e o envio de produtos usados, danificados ou obsoletos, dos seus pontos de consumo até o sua origem para serem recuperados ou encaminhados para reciclagem ou ainda, ser descartado corretamente, caso não tenha como ser reaproveitado. Essa destinação dada depende das condições do produto.
Para resolver esse e outros problemas atualmente vem sendo estudadas e
desenvolvidas técnicas onde pode ser entendida como o fluxo logístico do produto
do consumidor até o seu fabricante, ou seja, ele pode ser transformado de volta para
o seu estado antes de ser inutilizado. “Esse percurso reverso deve ser realizado por
LOGÍSTICA REVERSA
Bens de Pós-venda
Garantia e Qualidade
Aspecto comercial
Substituição de componentes
Bens de Pós-consumo
Fim de uso
Fim de vida útil
7
meio de um gerenciamento eficaz, o qual deverá visar em que o material reciclado
poderá ser utilizado”. (PITTA JUNIOR et al., 2009, p. 1)
Miguel (2010, p.16) afirma que a coleta e demais etapas do processo de logística
reversa é necessária mão de obra capacitada para que seja obtido maior
desempenho e resultado ao fim deste processo.
2.3 USO E DESCARTE DO ÓLEO DE COZINHA
O consumo de óleo de cozinha é grande no Brasil, sendo encontrados
diferentes tipos deles e os principais são feitos à base das sementes de soja,
amendoim, girassol, milho, canola, algodão e arroz. Além desses óleos, a culinária
brasileira também é adepta do azeite de oliva, produzido a partir do caroço da
azeitona. (ULBANERE, p. 2)
Na culinária a escolha de um óleo pode ser decisiva para se ter um bom
prato e garantir benefícios à saúde. Alguns óleos são mais saborosos, cujo sabor e
repassado à comida, outros são mais resistentes ao calor, indicados para fazer
fritura, outros insípidos, não interferindo no sabor do alimento. (ULBANERE, p. 2)
Miguel (p. 25-26, 2010) explica os motivos de se usar cada vez mais o óleo
para frituras: “porque as pessoas não têm muito tempo disponível para cozinhar e a
fritura é uma forma bem rápida de preparar os alimentos.”
O óleo usado repetidamente para fazer frituras perde suas características
por meio da degradação ocorrida devido à alta temperatura a que é exposto, e além
de ficar escuro, viscoso e mais ácido, também apresenta substâncias tóxicas que
poderão gerar problemas de saúde em quem consumi-lo. (MIGUEL, 2010, p. 26-27).
Ainda segundo o autor:
Esse óleo de cozinha é um produto que despertou o interesse dos estudiosos da área de logística reversa, pois ele é muito usado no preparo de alimentos, especialmente no preparo de frituras, e esse óleo geralmente é desprezado de forma inadequada, o que gera muitos problemas ao meio ambiente.
8
2.3.1 IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO DESCARTE INADEQUADO
DO ÓLEO DE COZINHA
O descarte incorreto do óleo de cozinha provoca muitos danos ao meio
ambiente, principalmente com relação à água, em que um litro de óleo contamina
um milhão de litros de água. A principal via de descarte incorreto é a pia da cozinha,
e essa ação pode gerar o acúmulo de sujeiras nos canos (podendo entupi-los), além
de contaminar a água.
Quando esta água poluída entra em contato com a água do mar, mata os fito
plânctons, que fazem a fotossíntese (produzem oxigênio) e depois se deteriora
produzindo gás metano que é (21) vinte e uma vezes mais prejudiciais à camada de
ozônio, do que o dióxido de carbono (Co2). Se jogado na terra, causa a
impermeabilização do solo, matando as plantas gerando mais gás metano na
atmosfera. Livreto educação e trabalho (v.2)
Outro prejuízo causado pelo descarte de óleo de cozinha usado nas pias e
vasos sanitários é o encarecimento dos processos de estações de tratamento e
quando ele é descartado no lixo doméstico vai para os aterros sanitários
contribuindo para maior acúmulo de resíduos nesses locais. (SANTOS, 2009, p. 31)
A contaminação de águas por óleo é algo enorme, pois apenas um litro de
óleo é capaz de contaminar um milhão de litros de água, fora o fato de que isso atrai
ratos e baratas e animais peçonhentos como o escorpião.
Anualmente nove bilhões de litros de óleo de cozinha são descartados em
todo o Brasil, para que não ocorra o descarte inadequado esse produto deve ser
preferencialmente reciclado pelo processo de logística reversa em que há as etapas
de separação, coleta, filtragem para ser reinserido na cadeia produtiva, mas
somente 2,5 % desse óleo de fritura é reciclado. (SANTOS, 2009, p. 30)
Uma maneira de diminuir os impactos ambientais seria reutilizar o óleo de
cozinha usado em diversos segmentos industriais, ocasionando assim uma nova
forma de ganhos financeiros. Um exemplo utilizado pelas donas de casa é o sabão
caseiro, que tem como ingrediente principal o óleo usado. Segundo a Resolução do
CONAMA 359/2005 que dispõe sobre a regulamentação do teor de fósforo em
detergentes em pó para uso em todo o território nacional:
Considerando que o aporte de fósforo no meio ambiente proveniente de várias fontes, como esgotos domésticos e efluentes industriais, fertilizantes,
9
erosão do solo, fontes difusas, entre outras, está aumentando substancialmente as concentrações de fósforo em corpos hídricos, intensificando o efeito de eutrofização, afetando negativamente os ecossistemas naturais, o abastecimento de água e demais usos.
O Projeto de Lei nº 2.074 de 19 de setembro de 2007defende que:
As empresas produtoras de óleo de cozinha devem informar em seus rótulos sobre a possibilidade de reciclagem do produto e de manter estruturas adequadas para a coleta de óleo dispensado; além disso, o rótulo das embalagens de óleos vegetais deve conter advertência sobre a destinação correta do produto após o uso. (PL 2074/2007).
A transformação do projeto em lei possibilitaria um retorno em massa dos
óleos vegetais usados para suas fontes de origem, porem o projeto proposto pelo
Deputado Willian Woo não teve aprovação da Comissão Avaliadora.
No Estado do Tocantins em Palmas uma iniciativa do SEBRAE junto com a
empresa Biodiesel Recicláveis S/A realizou no mês de junho 2015 uma campanha
para que as pessoas descartem seus rejeitos de óleo de fritura no ponto de coleta
na sede do SEBRAE, onde este será encaminhado a empresa recicladora para a
transformação em produtos distintos sabão e sacolas plásticas. Isabelle Bento
(AGENCIA SEBRAE, 2015).
Imagem 01: ponto de coleta campanha do SEBRAE/TO
Fonte: Isabelle Bento
A Lei Federal 12.305, de 04/08/2010, que instituiu a Politica Nacional de
Resíduos Sólidos, determinou em seu artigo 54, que os municípios tinham 4 anos
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para desativarem os lixões e darem destinação ambientalmente adequada a seu lixo
coletado, sobe pena de não mais poderem ter acesso a recursos federais de
qualquer Ministério.
Como o fim do prazo estabelecido expirou no dia 2 de agosto de 2014, a
prefeitura de Porto Nacional retomou a utilização do Aterro Sanitário
controlado, construído antigo mandato e abandonado na mudança de administração,
que criou um lixão a céu aberto na mesma área do Aterro.
Também para cumprir a Lei 12.305/2010, que trata da disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos do lixo, foi implantada a coletiva seletiva e
a Associação de Catadores de Lixo em Porto Nacional. Sendo criado um plano de
gerenciamento integrado de resíduos sólidos onde foi programado um projeto:
1. A coleta do óleo de cozinha usado na praia e nos restaurantes da cidade. A
prefeitura pretende fazer a coleta nas barracas da praia Porto Real e
restaurantes da cidade e, através de um acordo feito com a empresa Granol,
esse óleo usado será transformado em biodiesel.
3. METODOLOGIA
O presente estudo é uma pesquisa aplicada, pois busca descrever o processo
de logística reversa de óleo de cozinha usado em restaurantes na cidade de Porto
Nacional no Estado do Tocantins.
Para Tatiana Engel Gerhardt e Denise Tolfo Silveira pesquisa aplicada
“Objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de
problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais”.
O estudo do tema apresentado será caracterizado como pesquisa exploratória
e descritiva que, segundo Severino (2007, p.123) “a pesquisa exploratória busca
apenas levantar informações sobre determinado objeto, delimitando assim um
campo de trabalho, mapeando as condições de manifestação desse objeto”, e
descritiva porque busca caracterizar o processo de logística reversa de PI.
É caracterizada assim por buscar maiores informações, uma vez que, objetiva
descrever, compreender o funcionamento de uma organização, situação atual e
descobrir relações existente entre os elementos componentes da mesma pesquisa,
11
normalmente é utilizada quando se busca um entendimento sistemático sobre
determinado assunto (RICHARDSON et al, 2008; SORIANO, 2004; CERVO E
BERVIAN, 2003). Neste trabalho a metodologia foi dividida basicamente em três
etapas: pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo e discussão dos resultados.
O principal procedimento para obtenção de dados utilizado foi à pesquisa
bibliográfica, baseada em diversas obras contendo a temática abordada. Segundo
Severino, (2007, pg. 122) A pesquisa bibliográfica é aquela realizada a partir do
registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores e documentos impressos,
livros, artigos, teses etc. Utilizam-se dados de categorias já trabalhados por outros
pesquisadores e devidamente registrados.
A pesquisa de campo fora feita através da observação não participante, que
segundo Brito, (2013) nesta observação o observador não está diretamente ligado,
ou seja, envolvido na situação em que observa, isto é, não interage, nem afeta de
modo intencional o objeto de observação, simplesmente atua como espectador,
abstendo-se de todo e qualquer contato com os sujeitos observados.
Assim a pesquisa foi realizada buscando identificar os principais problemas
ambientais causados pelo descarte inadequado do óleo de cozinha, nos
restaurantes de Porto Nacional – TO, coletando dados e informações através da
observação não participante e de artigos e publicações sobre o referido tema.
4. RESULTADOS E DISCURSÕES
O questionário Anexo 1, foi feito através de uma abordagem nos cincos
restaurantes na cidade de Porto Nacional Tocantins, buscando identificar o perfil dos
funcionários dos restaurantes pesquisados bem como seus conhecimentos com
relação ao tema aqui abordado. Um total de 28 pessoas responderam ao
questionário e obtivemos as seguintes respostas aqui dispostas em gráficos:
12
Gráfico 01: nível de escolaridade
Fonte: Nathanna Thayssa S. Calaça (2015).
Como podemos observar no gráfico 01 a percentagem de pessoas que
possuem o ensino fundamental incompleto e médio incompleto são iguais, ambas
representando 35% dos entrevistados. Tendo sido observado nesta pesquisa que os
homens têm menor grau de escolaridade que as mulheres, pois os mesmo
começam a trabalhar mais cedo para ajudar a família, muitos trabalham em dois
serviços diferentes. Já as mulheres preferem trabalhar apenas um período para
continuar a estudar em busca de vida melhor.
Gráfico 02: faixa etária.
Fonte: Nathanna Thayssa S. Calaça (2015).
13
Quanto à faixa etária a maioria dos entrevistados possui entre 35 e 45 anos
de idade sendo justificado pelo fato das cozinheiras serem pessoas que trazem em
seus Curriculum vasta fixa de experiência. E os garçons e recepcionistas representa
a menor fatia que representa as idades entre 16 e 25 anos, representa também o
primeiro emprego.
Gráfico 03: sexo
Fonte: Nathanna Thayssa S. Calaça (2015).
Os entrevistados são 58 % mulheres devido a ser um trabalho culinário e que
é predominantemente dominado pelo sexo feminino.
Gráfico 04: tempo de serviço
Fonte: Nathanna Thayssa S. Calaça (2015).
14
Um total de 43% das pessoas permanecem no mesmo trabalho a mais de 5
anos, por dois motivos: ser bom profissional ou atender as expectativas do
empregador e por baixo grau de escolaridade o profissional tem medo de sair deste
emprego e busca um novo e não se adaptar.
Todos entrevistados responderam que receberam algum treinamento para
atendimento ao cliente, preparo das refeições, manipulação dos objetos, mas não
tiveram treinamento para o descarte dos resíduos produzidos pelos restaurantes.
Mas acreditam que fazem o descarte corretamente dos resíduos sólidos produzidos
pela empresa, porem nenhum deles souberam disser se existe na empresa um
programa especifico para o descarte de resíduos sólidos.
E que o óleo de fritura produzido pelos mesmos fica armazenado em garrafas
pets e em tambores de 20 litros e posteriormente são reaproveitado no próprio local.
Com exceção de um dos restaurantes que doa todo o óleo de fritura para outra
pessoa que produz o sabão liquido e em barra para comercializar.
As maiorias dos entrevistados desconhecem a legislação que tratam da
logística reversa do óleo de cozinha, sendo que cerca de 60% dos entrevistados
entendem que a logística reversa é um programa de devolução de produtos que são
comprados com defeito.
Gráfico 05: impacto ambiental
Fonte: Nathanna Thayssa S. Calaça (2015).
15
Apenas 23% dos entrevistados acreditam que o descarte incorreto do óleo de
fritura pode trazer danos ao meio ambiente e danos à saúde da população. Todos os
outros não acreditam nesta possibilidade.
4.1 Logísticas Reversas do óleo de cozinha nos restaurantes de Porto Nacional
– TO
Mesmo não sabendo o significado do termo logística reversa os proprietários
de restaurante de Porto Nacional buscam reaproveitar o óleo de cozinha saturado
para fazer produtos de limpeza, não tendo a finalidade de preservar ao meio
ambiente e sim pelo fato de economia que se obtém ao produzir sabão líquido/barra
para ser utilizado na limpeza do próprio restaurante. De certa forma este é um
processo de logística reversa que acaba gerando uma economia de até 30% nos
gasto com produtos de limpeza.
Foi realizada a pesquisa em cinco restaurantes de Porto Nacional que serão
retratados aqui com restaurante A, restaurante B, restaurante C, restaurante D e
restaurante E, onde foi feito a aplicação de um questionário que fora respondido por
28 pessoas, onde foram obtidas as seguintes respostas:
Aquisição do produto
Quantidade gasta no mês do produto
Armazenamento
Reutilização
A aquisição do produto (óleo de cozinha novo) é feito na própria cidade de
Porto Nacional – TO nas distribuidoras como: JC, Pérola, Centrotins, Atacadão
amigão e Atacadão do Porto. A própria distribuidora leva o óleo nos restaurantes.
Com exceção apenas de um restaurante A que compra o produto em uma
distribuidora em Palmas.
A quantidade de óleo gasta por mês nos restaurante A e B são em média 50
caixas com 20 litros, os restaurantes C e E gastam em média 12 caixas de 20 litros e
o restaurante D gasta 2 caixas de 20 litros. Essa quantidade será retrata na tabela
01 abaixo:
16
Tabela 01: Demonstração da quantidade de óleo gasta no mês.
Restaurante A 50 CX DE 20 LT
Restaurante B 50 CX DE 20 LT
Restaurante C 12 CX DE 20 LT
Restaurante D 2 CX DE 20 LT
Restaurante E 12 CX DE 20 LT
Fonte: Nathanna Thayssa S. Calaça (2015).
Após o óleo ser usado é armazenado em tambores e garrafas pet, que são
reutilizados na fabricação de sabão em barra e líquido com o objetivo de se ter
economia, pois utilizam os produtos para limpeza bruta do ambiente e também para
não afetar o meio ambiente, com exceção de um restaurante D, que doa o óleo
usado para uma senhora que reutiliza na fabricação de sabão liquido para
comercializar na própria cidade.
O consumo mensal do óleo de cozinha nos estabelecimentos pesquisados, no
qual o maior volume consumido é 1000 litros em um mês, o segundo maior volume
registrado é de 240 litros mensal e o menor volume é de 40 litros mensal. Juntos os
cinco estabelecimentos consomem o equivalente a 2.520 litros de óleo de cozinha
em um único mês, totalizando uma média de 504 litros mensal por estabelecimento,
anualmente esse consumo chega a 30.240 litros. Considerando uma perda de 30%
do produto no seu processo de utilização este mesmo óleo somaria um total de
21.168 litros de resíduos sólidos. Este consumo será retratado na tabela 02 abaixo:
Tabela 02: demonstração de aquisição e consumo de óleos utilizados nos restaurantes pesquisados.
Empresas pesquisadas Aquisição
Consumo Mensal
Consumo Anual
Reciclagem Anual
Restaurante A Distribuidora palma 1.000 12.000 8.400
Restaurante B JC 1.000 12.000 8.400
Restaurante C Pérola 240 2.880 2.016
Restaurante D Atacadão Amigão 40 480 336
Restaurante E Atacadão do Porto 240 2.880 2.016
TOTAL 2.520 30.240 21.168 Fonte: Nathanna Thayssa S. Calaça (2015).
17
O consumo total considerando os cincos estabelecimento é demonstrado por
meio do gráfico 06 abaixo, ao qual pode se verificar os valores mensais do óleo de
cozinha considerando todos os estabelecimentos pesquisados.
Gráfico 06 – consumo mensal de óleo de cozinha considerando todos os estabelecimentos.
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
consumo total consumo médiomensal
consumo médioanual
CONSUMO DE ÓLEO EM LITROS CONSIDERANDO TODOS OS ESTABELECIMENTOS
Série 1
Fonte: Nathanna Thayssa S. Calaça (2015).
O armazenamento do óleo saturado em todos os restaurantes pesquisados é
feito em garrafas pets e galões de plásticos. Como demostrado na imagem 01
abaixo, e na foto 02 e 03 demostram a forma de armazenar o sabão líquido.
Observação: apesar da realidade vista somente o estabelecimento representado
pela letra C autorizou a fazer fotos de todas as formas de reutilização, desde o
armazenamento do produto como matéria-prima até o produto final, as demais
alegaram não ter uma estrutura organizacional adequada para fazer imagem.
18
Imagem 01: armazenamento do óleo saturado pelos restaurantes em Porto.
Fonte: Nathanna Thayssa Calaça (2015).
Para a fabricação do sabão liquido ou detergente é necessário os seguintes
ingredientes:
2 litros de óleo de cozinha usado;
2 litros de álcool combustível;
500gm soda caustica;
14 litros de agua morna;
14 litros de agua fria.
Preparo
Em um balde com capacidade para trinta litros adicione o óleo de cozinha
usado, o álcool, a soda caustica e água morna. Com um pedaço de madeira misture
os ingredientes bem devagar para não derramar após alguns minutos mexendo a
solução adicione a agua fria e continue mexendo por mais 30 minutos sem para,
deixe descansa por 12 horas e armazene em galões menores com tampas.
Rendimento: 25 litros
Receita de Maria Viturino Pugas.
19
Imagem 02 e 03: Armazenamento do sabão líquido.
Fonte: Nathanna Thayssa Calaça (2015) Imagem 03
Fonte: Nathanna Thayssa Calaça (2015).
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Na fabricação do sabão em pedaços é necessário o seguinte ingrediente:
5 litros de óleo de cozinha usado;
01 litro de água sanitária;
10 litros de água;
02 litros de álcool;
01 kg de soda caustica.
Preparo
Em um balde com capacidade para trinta litros adicione o óleo de cozinha
usado, o álcool, a soda caustica e água sanitária. Com um pedaço de madeira
misture os ingredientes bem devagar para não derramar após alguns minutos
mexendo a solução adicione a água e continue mexendo por mais 60 minutos sem
para, deixe descansa por 12 horas e corte em pedaços e embrulhe em plástico para
evitar que o sabão fique duro.
Rendimento: 40 kg
Receita de Maria Viturino Pugas.
Imagem 04: Sabão em pedaço
Fonte: Nathanna Thayssa Calaça (2015).
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a busca por reutilização de óleos de cozinha saturados em fim de vida útil
que são despejados pelo ralo da pia, ou até mesmo diretamente no meio ambiente
causando problemas a este, novas aplicações estão sendo desenvolvidas com
bastante êxito, pela adoção do produto utilizado e pronto para o descarte. Dentre
várias, destacam-se:
BIODISEL - A transformação do óleo de cozinha em energia renovável
começa pela filtragem, que retira todo o resíduo deixado pela fritura. Depois é
removida toda a água misturada ao produto. A depender do óleo, ele passará por
uma purificação química que irá retirar os últimos resíduos. Esse óleo "limpo" recebe
então a adição de álcool e de uma substância catalisadora. Colocado no reator e
agitado a temperaturas específicas, ele se transforma em bicombustível e após o
refino pode ser usado em motores capacitados para queimá-lo.
COMBUSTÍVEL PARA CALDEIRAS - Empresa que produz bicombustível,
utilizando produtos reciclados, usam menos produtos agrícolas, contribuindo, em
vários estágios, para uma menor produção e lançamento de CO2 (carbono) na
atmosfera, diminuindo o efeito estufa, grande responsável pelo aquecimento global e
mudanças climáticas.
GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA – A reciclagem e a venda do sabão
geram renda para muitas famílias e promove inclusão social, ao garantir empregos
registrados para membros das comunidades onde as organizações atuam.
SABÃO – para ajudar a preservar o meio ambiente, além de poder doar este
óleo em empresas que trabalham com o descarte correto deste material, você
também pode transformá-lo em sabão em barra. O processo de produção é muito
simples e pode ser feito em casa por qualquer pessoa.
PRODUÇÃO DE GLICERINA E RESINA PARA TINTAS – O óleo de cozinha
saturado é transformado em resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração
para animais, biodiesel, produtos de agropecuária e matéria-prima para fabricação
de outros produtos.
MASSA DE VIDRO - Pensando nos problemas ambientais causado pelo
descarte inadequado do óleo de cozinha algumas empresas têm produzido massa
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de vidro com óleo de cozinha usado. Um dos argumentos é que a massa de vidro
não sofre descarte constante já que permanece por longos anos servindo como
portas e janelas mundo a fora.
Pela observação dos aspectos mencionados pode-se concluir que existe
varias possibilidades de reutilização do óleo de cozinha usado e a reciclagem do
mesmo é uma das formas de preservação do meio ambiente. Deste modo, o
trabalho alcançou as expectativas, mostrando que é possível preservar o meio
ambiente, mesmo através de técnicas simples, como a produção de sabão.
A cidade de Porto Nacional conta com o plano de gerenciamento de resíduos
sólidos, porém o recolhimento do óleo de cozinha ainda não esta sendo ofertado
pelo município.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Acesso em 16 de outubro de 2014.
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Métodos de pesquisa / [organizado por] Tatiana Engel Gerhardt e Denise Tolfo Silveira ; coordenado pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
PITTA JUNIOR, O. S. R., NOGUEIRA NETO, M. S., SACOMANO, J. B., LIMA, J. L. A., Reciclagem do Óleo de Cozinha Usado: uma Contribuição para Aumentar a Produtividade do Processo. Key Elements for a Sustainable World: Energy, Water and Climate Change, São Paulo, Brasil, maio, 2009, p. 1-2. RECICLAGEM de óleo de cozinha usado: preservação do meio ambiente e fonte de energia renovável. Disponível em: http://envolverde.com.br/sociedade/reciclagem-de-oleo-de-cozinha-usado-preservacao-do-meio-ambiente-e-fonte-de-energia-renovavel. Acesso em: 09/02/2014. SAMPAIO, Alanna. 2013 – G1, Disponível em: http://g1.globo.com/bahia/atitude-sustentavel/2013/noticia /2013/06/veja-passo-passo-como-fazer-sabao-com-oleo-de-cozinha-usado.html, Acesso em: 16 de outubro de 2014. SANTOS, RENATO DE SOUZA, Gerenciamento de Resíduos: Coleta de Óleo Comestível, Centro Paula Souza, Faculdade de Tecnologia da Zona Leste, São Paulo, 2009, p.30. SIQUEIRA, VAGNER. A Logística, História, Conceito e Evolução. Disponível em:
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evolucao.html. Acesso em: 03/02/2014
SÓBIOLOGIA, 2014, Disponível em:
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/reciclagem /reciclagem12.php, Acesso em:
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25
ZUCATTO, Luís Carlos. Cadeia Reversa do Óleo de Cozinha: Coordenação, Estrutura e aspectos relacionais. Revista de Administração de Empresas. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/1551/155128126003.pdf. Acesso em: 11/02/2014.
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ANEXO 1: questionário aplicado nos restaurantes de Porto Nacional/TO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS
CAMPUS PORTO NACIONAL
TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
1- Identificação
A- Nível de escolaridade: ( ) ensino fundamental incompleto ( ) ensino fundamental completo ( ) ensino médio incompleto ( ) ensino médio completo ( ) ensino superior
B- Faixa etária: () entre 16 e 25 ( ) entre 25 e 35 ( ) entre 35 e 45 ( ) mais de 45
C- Sexo: ( )masculino ( ) feminino
D- Tempo de trabalho na empresa ( )menos de um ano ( ) entre um e cinco anos ( ) mais de cinco
2- Conhecimento
A- A empresa possui programa de destinação correta de resíduos sólidos ? ( ) sim ( ) não
B- Você recebeu algum treinamento para o descarte dos resíduos sólidos? ( ) sim ( ) não
C- Com que frequência é feita a coleta do óleo de fritura? ( ) semanalmente ( ) quinzenalmente ( ) mensalmente ( ) bimestralmente
D- Você tem conhecimento do destino dado a este produto pela empresa que recolhe? ( ) sim ( ) não E- Existe outra destinação a esse óleo?
( ) sim ( ) não
3- Específico
A- Em que tipo de recipiente e armazenado o óleo de cozinha usado até que seja descartado? B- Na sua opinião, há impacto ambiental no e possível danos à saúde da população com o
descarte de resíduos incorretos? ( ) Sim ( ) Não
C- A empresa possui algum método de divulgar ou incentivar a população a participar do recolhimento dos óleos de cozinha usados? ( ) Sim ( ) Não
D- Você conhece alguma legislação que regulamenta o descarte do óleo de cozinha usado? ( ) Sim ( ) Não
E- O que é logística reversa em sua opinião?
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