imunologia do transplante

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Health & Medicine

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Messias Miranda Junior

messias.miranda@yahoo.com.br

Unidade Itapetininga - SP

IMUNOLOGIA DO TRANSPLANTE

Enxerto autólogo = enxerto para si mesmo

Enxerto singênico = indivíduos geneticamente idênticos

Enxerto alogênico = indivíduos mesma espécie

Enxerto xenogênico = espécies diferentes

Aloantígenos = de aloenxertos

Xenoantígenos = de xenoenxertos

Linfócitos alorreativos ou xenorreativos = reagem com aloantígenos ou

xenoantígenos

Conceitos

• Imunologia de Transplantes: compatibilidade imunogenética entre

doadores e receptores ao transplante de órgãos e tecidos.

• Compreensão da cura de muitas doenças pela implantação de células,

tecidos ou órgãos saudáveis de um indivíduo para outro.

• O complexo de histocompatibilidade (MCH) denominado no homem de

Sistema HLA (Human Leukocyte Antigen) está envolvido nos

mecanismos de reconhecimento celular, visando proteger o organismo

de agressões externas e das regulação da resposta imunológica.

• A rejeição é o reflexo da resposta imunológica aumentada (inicialmente

local) envolvendo, na maioria das vezes, os antígenos HLA do órgão

transplantado .

Imunologia do Transplante

Resposta imune do receptor ao tecido doado

Queimaduras Doadores não-familiares Rejeição

Resposta Imune Adaptativa

Bases Imunológicas da Rejeição

Rejeição Primária e Secundária

Outro B

Transplantes alogênicos clínicos

• Doador vivo relacionado (parente).

• Doador vivo não-relacionado (não-parente).

• Doador cadáver.

• Transplantes ortotópicos – mesma localização anatômica.

• Transplantes heterotópicos – localização anatômica diferente.

Transplante renal ortotópico

Seleção de doadores

• Avaliação clínica do doador.

• Ausência de doenças crônicas.

• Tipagem ABO.

• Tipagem HLA.

• Cross-match (“prova cruzada”).

Cross-match

Soro do receptor = Ac X Células do doador = Ag

Reação positiva indica presença de Ac anti-doador

Imunologia do transplante alogênico

Desencadeamento Resp Imune

Celular

Humoral

ALORRECONHECIMENTO

Reconhecimento de aloantígenos Reconhecimento de céls

transplantadas como próprias ou não Determinada por genes polimórficos

Moléculas MHC Responsáveis pela rejeição forte

(rápida)

Apresentação MHC

alogênico

Apresentação direta Apresentação indireta

Reconhecimento de aloantígenos

Apresentação direta de aloantígenos

Reação cruzada: T CR reconhece MHC a logên ico com

pept ídeo .

M HC alogênico-pept ídeo: “ im i ta ” MHC própr io -pep t ídeo .

•Pept ídeos : m u i tos idênt icos ao do receptor.

TCR próprio

MHC apresentando peptídeo-

estranho

MHC alogênico

Reconhecimento de aloantígenos

Apresentação direta de aloantígenos

Reconhecimento de aloantígenos (direto)

Reconhecimento de aloantígenos

Apresentação indireta de aloantígenos

Moléculas MHC alogênicas

processadas

Apresentadas por APCs de receptor

Penetram nos enxertos

Céls T reconhecem MHC alogênico

Ativa alorreconhecimento por céls T CD4+ e CD8+

Reconhecimento de aloantígenos

Apresentação indireta de aloantígenos

Complexo Maior de Histocompatibilidade (MHC)

• Região gênica hipervariada, localizada no braço direito

cromossoma 6 humano .

• Classes I, II e III.

• Codifica proteínas HLA que na maioria das vezes estão

envolvidos na rejeição de transplantes.

Moléculas de MHC de classe I

cadeias α

α1 e α2 >

polimorfismo

α1 e α2 – fenda

de acomodação

de peptídeos

Α3 – mais

conservado – sítio

de interação de

CD8+

Moléculas de MHC de classe II

Cadeias α1 eβ1–

fenda de

acomodação

de peptídeos

β2 – sítio de

interação

de CD4

Rejeição

Ativação de células T alorreativas e rejeição a

aloenxertos

• Apr e s ent a ç ã o por APC s do doador ( p r esent e s no enxer t o )

• Apr e s ent a ç ã o por APC s pr ópr i as ( apr es ent a ç ã o i nd i r e t a )

• C é l u l a s T a l o r r e a t i v a s : m i gr am p ar a t e c i do Tr a n sp l an t a do

- r e j e i ç ão

Mecanismos efetores de rejeição a aloenxertos

Rejeição Hiperaguda

Rejeição Aguda

Rejeição Crônica

Rejeição Hiperaguda

• O c l u s ã o d a v a s c u l a t u r a d o e n x e r t o .

• M i n u t o s o u h o r a s a p ó s a n a s t o m o s e v a s o s e n x e r t o r e c e p t o r .

• M e d i a d a p o r A c s j á e x i s t e n t e s n a c i r c u l a ç ã o d o h o s p e d e i r o .

Rejeição Hiperaguda

Rejeição Aguda

L e s ã o v a s c u l a r e p a r e n q u i m a t o s a .

M e d i a d a p o r c é l u l a s T e A c .

I n í c i o : a p ó s 1 a s e m a n a d e t r a n s p l a n t e .

Rejeição Crônica

F i b r o s e e a n o r m a l i d a d e v a s c u l a r e s .

P e r d a d e f u n ç ã o d o e n x e r t o .

O c o r r e e m p e r í o d o p r o l o n g a d o .

E n x e r t o s r e n a i s o u c a r d í a c o s .

Imunossupressão para prevenir ou tratar rejeição

de aloenxertos

Sobrevivência após transplantes

Métodos para induzir tolerância ou supressão

específicos contra o doador

• De l eç ã o de cé l u l a s T a l o r r ea t i v a s .

• Supr es s ã o a t i va de cé l s T a l o r r ea t i v a s .

Transplante de Medula Óssea

• Tr ansp l a n t e de c é l u l a s - t r o n c o hemat op o ét i c a s pl ur i po t ent e s .

• Tr a t a r de f e i t os adqu i r i d o s do s i s t ema hemat opo ét i c o ou i mune .

• For nec i m ent o de f on t e r enov á v e l de pr o t e í na s ( ex : hemogl ob i n a ) .

• Tr a t a r doenç a s mal i gna s medul a óssea ( ex : l euce mi a ) .

Quais os principais cuidados durante o

tratamento?

• Res t r i ç ão de v i s i t a s , p r ocur a nd o não en t r a r em cont a t o com

pessoa s doent es ou c r i anç a s que f r eqüent a m cr ech e s e

esco l a s , ou que f o r am vac i n a d a s r ecent em e nt e ;

• Lava g em das mãos pe l o pac i e n t e e acomp an h ant e s ,

p r i nc i pa l m e nt e ao man i pu l a r a l i ment o s , após usar o san i t á r i o

e na en t r ada e sa í da do quar t o dur ant e o per í odo de

i n t e r naçã o;

• Ev i t a r o cont a t o com an i ma i s e p l an t a s ;

• Rea l i z a r r i gor osa e f r equent e h i g i ene or a l , a t en t an d o par a

l esões e u t i l i z ando esco v a s com cer das mac i a s ;

• Al i me nt a ç ã o cu i dad o s a , ev i t an do a l i ment o c r ú , ma l coz i dos

e com pr ocedê n c i a duv i dos a .

Transplante Xenogênico

• D E M A M Í F E R O S PA R A H U M A N O S .

• P R O B L E M A : A C S N AT U R A I S R E J E I Ç Ã O H I P E R A G U D A .

Transfusão sangüínea

• R E S P O S TA I M U N E C O N T R A M O L É C U L A S D A S U P E R F Í C I E D A

H E M Á C I A .

• S I S T E M A A B O .

• R E A Ç Õ E S T R A N S F U S I O N A I S : L I S E D A S E S T R U T U R A S P O R

H E M Ó L I S E .

• A N T Í G E N O R H D E H E M Á C I A S ;

•Eritroblastose fetal.

Transfusão sangüínea

(concentrado de hemácias, sem levar em consideração o Rh)

Plasma

Transfusão sangüínea

(concentrado de hemácias)

Transfusão sangüínea

(concentrado de hemácias)

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