huanglongbing (hlb – ex – greening) e diaphorina citri em citros

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Workshop realizado pela SBDA e SEAPA em 11 de setembro de 2014, em Bento Gonçalves, RS.

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Huanglongbing (HLB – ex – Greening) e

Diaphorina citri em Citros

Bernardo Ueno

Pesquisador - Fitopatologia

Dori Edson Nava

Pesquisador - Entomologia

Huanglongbing

huang (黄)= amarelolong (龙)= ponteiro (dragão)

bing (病 )= doençaDoença do ponteiro amarelo

Antes no Brasil o nome mais usado era doençado greening dos citros, mas hoje o nome

oficial é huanglongbing

Greening dos citros ou Huanglongbing - HLBCandidatus LiberobacteramericanusCandidatus LiberobacterafricanusCandidatus Liberobacterasiaticus

Greening dos citros ou Huanglongbing - HLB

Foto: Colleta-Filho

Foto: Colleta-Filho

Greening dos citros ou Huanglongbing - HLB

Source: Coletta-Filho et al Plant Dis - 2005

Mosqueamento assimétrico

Huanglongbing dos citros

Sintomas em frutos• Redução de tamanho• Formato irregular• Sementes abortadas• Coloração irregular

Slide: Marcos Machado (IAC)

Gottwald et al. (2007)

Fig. 11. Asymetrical “lopsided” sweetorange fruit from São Paulo, Brazil.

Fig. 12. Mandarin from Fujian Province,China (PRC) displaying stylar end “lack ofcoloration,” the characteristic leading to thecommon name for the disease “greening.”

Gottwald et al. (2007)

Fig. 13. Sweet orange section from HLBinfected fruit from China displayingcharacteristic seed death (brown instead oflight beige seed color).

Fig. 14. Sweet orange fruit from Brazilinfected with HLB displaying diagnosticorange-brown stain of the vascularcolumella.

Fig. 2. Places visited by Lin Kung Hsiang between 1941 and 1955 in southern China and Taiwan. Found affected by HLB: (*), with no clear evidence for HLB: (o).

Bové (2006)

Perdas Econômicas

Ásia• Doença endêmica – longevidade da planta 8-12 anos, baixa produtividade, frutos pequenos e sem qualidade comercial;

menores danos em regiões mais frias e altas.

África do Sul• Doença manejada pelo uso de mudas sadias, remoção de

plantas doentes, controle de psilídeo; mais severo em regiões altas e frias.

AméricaSurgiu em 2004 no Brasil e nos EUA (Flórida em 2005).

Cuba em 2007 e México em 2009Argentina (Missiones em 2012) - Erradicada

Fonte: http://www.cabi.org/isc/datasheet/16567

2014

Perdas Econômicas

100 milhões de plantas erradicadas no mundo(até 1990)

Em São Paulo – 34 milhões de plantas erradicadas(até 2013)

Hoje (2014) – Situação em São Paulo

14 % de plantas com sintomasAinda não erradicadas

Em torno de 28 milhões de plantas com HLB

Fonte: Fundecitrus

Candidatus Liberibacter asiaticus (HLB asiático)

Candidatus Liberibacter africanus (HLB africano)

Candidatus Liberibacter americanus (HLB americano)

Agente causal:

Bactéria limitada ao floema, não cultivável em meio de cultura(ainda), pleiomórfica, Gram-negativa, de gênero ainda nãodefinido, por isso é denominado Candidatus Liberibacter,

pertence a subdivisão alfa da classe Proteobacteria.Existem três espécies de Candidatus (Ca.) Liberibacter:

Fig. 21. TEM micrograph of CandidatusLiberibacter asiaticus bacteria, causal agent of HLB, within citrus phloem sieve tube.

Photo courtesy of Monique Garnier

Gottwald et al. (2007)

Fig. 3. Electron micrograph of liberibacter cells in a sieve tube of sweet orange leaf in Saudi Arabia.

Photo courtesy of Monique Garnier

Bové (2006)

Candidatus Liberibacter spp.

Bactéria• Proteobacteria• Alphaproteobacteria• Rhizobiales• Rhizobiaceae

Candidatus Liberibacter - asiaticus- africanus- americanus

Foto: Tanaka e Kitajima

A BA B

• Restrita ao floema• Não cultivável (em andamento)

Slide: Marcos Machado (IAC)

Diagnóstico de HLB1) Sintomatologia

2) TLC de ácido gentísico

3) Sondas

4) Microscopia eletrônica

5) Acúmulo de amido

6) Sorologia

7) PCR

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HLB

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38,8% dos talhões com HLB1,87% das plantas com HLB

Disseminação da doença

• Material de plantas infectadas que podem estar com ou sem sintomas (mas infectadas pela bactéria do HLB) - citros,

Murraya (Murta), Severinia (Laranjinha)

• Pelo vetor psilídeo infectado pela bactéria

• Não é disseminado por contato, ferramentas ou equipamentos

Plantas hospedeiras de HLB

• Todas espécies de citros são suscetíveis independemente

do porta-enxerto usado

• Severidade de sintomas varia com a estirpe de HLB

• Altamente suscetíveis: laranja doce, tangerinas e seus

híbridos

• Moderadamente suscetível: toranja (grapefruit), limão e laranja azeda

• Tolerantes: lima ácida, pomelo, Poncirus trifoliata

Vetores e Epidemiologia

• Diaphorina citri – Psilídeo de citros asiático

(Presente no Brasil desde 1940; na Flórida em 1998)

-Transmite o HLB asiático

- Locais mais quentes

- Estabelecido no Brasil, Flórida, Ásia

• Trioza erytreae - Psilídeo de citros africano PQ?

-Transmite o HLB africano

- Locais mais frios (não tolera temperatura >30ºC)

- Só ocorre na África

No mundo são relatadas duas espécies de psilídeosvetores:

1) Psilídeo-africano-dos-citros: Trioza erytreae ocorre na África, Ilhas Reunião eYemen. Prefere áreas com temperaturas mais amenas.

2) Psilídeo-asiático-dos-citros: Diaphorina citri, ocorre na Asia, India, ArábiaSaudita, Ilhas Reunião e América. Prefere temperaturas mais quentes.

1 2

Fotos: Imagens – Google e Paulo Lanzetta

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Trioza erytreae Diaphorina citri

Ca. Liberobacter americanusCa. Liberobacter asiaticus

Ca. Liberobacter africanus

Fotos: Paulo LanzettaFotos: Imagens Google

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Classificação taxonômica

Ordem: HemipteraSub-ordem: Sternorrhyncha

Família: PsyllidaeGênero: Diaphorina

Espécie: Diaphorina citri

Nome popular: psilídeo-dos-citros

Liviidae

Fotos: Paulo Lanzetta

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

India

ChinaPhilippinesIndonesia

Brazil

Africa

EUA

Distribuição geográfica

ü Paleártica, Afrotropical, Oriental e Neotropical

ü Foi relatado no Brasil em meados do século passado (Costa Lima, 1942).

ü Registrado nos estados de São Paulo, Bahia, Sergipe, Ceará, Pernambuco, Amazonas, Pará e Rio de Janeiro (Silva et al., 1968).

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Brasil(1942)

Argentina(1997)

Guadalupe(1998)

EUA - Flórida+ Caribe(1998)

Venezuela(1999)

Rep. Dominicana(2001)

Cuba(2001)

Porto Rico(2002)

México(2002)

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Plantas hospedeiras

Rutaceae- 21 espécies- Murraya paniculata (Orange jasmine)

Fotos: Imagens Google, Dori E. Nava

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Fotos: Imagens Google e Dori E. NavaSlide: Dori E. Nava (Embrapa)

• Mede de 3 a 4 mm• 10 gerações por ano• Ciclo de vida: de 15 a 47 dias• Adultos podem viver vários meses• Fêmeas colocam até 800 ovos

Fase adulta

Fases do desenvolvimento

Fotos: Paulo Lanzetta

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Fêmeas fertéis possuem o abdomem de cor amarela

Os adultos ficam próximos das brotações alimentando-

se.

Fotos: Imagens Google

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

• De cor amarela• Medem cerca de 0,3 mm• Colocados em locais protegidos das

folhas• De difícil visualização

Fase de ovo

Fotos: Paulo Lanzetta

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Fase de ninfa

• Passam por 5 ínstares• Primeiro ínstar mede 0,3 mm• Último ínstar mede 1,6 mm• Ninfas são amarelas e os

olhos de coloração vermelha

Fotos: Imagens Google

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

• Quando jovens são facilmente confundidas com pulgões• Presença do honeydew cristalizado

Fotos: Imagens Google

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

• Ovo: 2,6 a 7,7 dias• Ninfa: 9,4 a 35,8 dias• Ciclo de 12,1 a 43,5 dias• Adultos podem viver vários

meses

Ciclo biológicoDuração

• Ovo: 95%• Ninfa: 74%• Ciclo: 69%• Altas temperaturas (32ºC) são

prejudiciais ao desenvolvimento

Viabilidade

Fotos: Heraldo Negri de Oliveira Montagem : Alexandre de Sene Pinto

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Tamarixia radiata(Hym.: Eulophidae)

Diaphorencyrtus aligarhensis

(Hym.: Encyrtidae)

Coccinelídeos, neurópteros e sirfídeos

Predadores

Ectoparasitóide Endoparasitóide

4) Inimigos naturais

Fotos: Imagens Google e Paulo LanzettaSlide: Dori E. Nava (Embrapa)

folhas novas - sugam e injetam toxinas (enrolam, retorcem ouengruvinham as folhas)após 24 h - deformações irreversíveisqueda de folhasfumaginasuperbrotação

“greening” ou “huanglongbing”

Prejuízos

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Folhas novas

Fotos: Imagens Google

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Danos nas folhas formadas

Fotos: Imagens Google

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Morte das brotações

Fotos: Imagens Google

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Produção do honeydew

Fotos: Imagens Google

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Presença de fumagina

Fotos: Imagens Google

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Diaphorina citri Aquisição e Transmissão de Candidatus Liberibacter asiaticus

Tempo para aquisição: 15 min a 24 h

Tempo para inoculação: 15 min a 7 h

Período de latência: 1 a 25 dias pós-aquisição

Bactéria adquirida na fase ninfal: Adulto transmite logo CLas após emergência

Transmissão transovariana: não comprovada

(Estudos anteriores, baseado em observação visual de sintomas de HLB)

Taxa de aquisição de ninfa: 60 a 100%

Taxa de aquisição de adulto após cinco semanas: até 40%

Taxa de transmissão um inseto (sozinho): 4 a 10%

Taxa de transmissão de 100 ou mais insetos: ± 88%

Transmissão transovariana: Sim – taxa de 2 a 6%

[Estudos baseado em detecção de CLas usando PCR em tempo real (TaqMan qPCR)]

Inoue, H., J. Ohnishi, T. Ito, K. Tomimura, S. Miyata, T. Iwanami, and W. Ashihara. 2009.Enhanced proliferation and eficient transmission of Candidatus Liberibacter asiaticus by adultDiaphorina citri after acquisition feeding in the nymphal stage. Annals of Applied Biology155:29-36.

Taxa de transmissão de CLas por ninfa: 67%

Taxa de transmissão de CLas por adulto: 0%

Aumento de população de CLas na ninfa: sim

10 dias depois: 25 x

15 dias depois: 360 x

20 dias depois: 130 x

Aumento de população de CLas no adulto: não

[Estudos baseado em detecção de CLas usando PCR em tempo real (TaqMan qPCR)]

Doenças Med

idas

de

cont

role

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Fonte: Bassanezi - Fundecitrus (2010)

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Tabela: Medidas de manejo das principais doenças de citros.

Des

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Morte Súbita dos Citros

Declínio

Xiloporose

Exocorte

Clorose Variegada dos Citros (CVC)

Huanglongbing (HLB)

Leprose dos Citros

Tristeza dos Citros

Queda Prematura dos Frutos

Mancha Preta dos Citros

Mancha Marrom de Alternaria

Cancro Cítrico

Gomose

Rubelose

Melanose

Verrugose

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ää

â

Controle HLBMedida adotada de maneira isolada em cada propriedade

Primeira tentativa (1990):Mudas sadias; inspeção e erradicação de plantas doentes;controle químico do vetor

Segunda tentativa – pós-2004Mudas sadias;Inspeção e erradicação de plantas doentes (6 a 12 vezes/ano);Controle químico do vetor (foliar 12 vezes/ano + sistêmico 2vezes/ano )

Terceira tentativa – pós-2004Mudas sadias;Inspeção e erradicação de plantas doentes (6 a 12 vezes/ano);Controle químico do vetor (foliar 24 vezes/ano + sistêmico 2 a 4vezes/ano )

Bergamin Filho et al. (2014)

HLB – Praga Quarentenária Instrução Normativa nº 53/2008 (MAPA)

1) Levantamentos de detecção em UF sem HLB (semestral)10% das propriedades, 20% das plantas do pomarInspeção de borbulheiras e viveiros (50%)

2) Levantamentos de detecção em UF com HLB (semestral)100% dos municípios10% propriedades, 100% das plantas do pomar (município limítrofe)10% propriedades, 20% das plantas do pomar (não limítrofe)Inspeção de borbulheiras e viveiros (100%)

3) Erradicação de plantas com HLBPomar com plantas sintomáticas ≤28% - Eliminar as plantas comHLBAcima de 28% - Erradicar todas plantas do talhão

Manejo Integrado de HLB (Fundecitrus):1) Inspeção frequente de todas as plantas do pomar

Mínimo seis por ano.Sintomas mais visíveis em fevereiro a setembro)Maior atenção na borda do pomar

2) Erradicação das plantas com sintomasPulverizar inseticida a planta antes do corte rente ao solo

3) Monitoramento e controle do psilídeo

4) Aquisição de mudas sadias

5) Eliminação das plantas de murta (hospedeira de HLB e do vetor)

O manejo integrado de HLB deve ser feito na mesma regiãode maneira simultânea para ser mais eficiente

Alerta Fitossanitário – Diaphorina citri(Fundecitrus)

Monitoramento da população de psilídeo

Grupos de Manejo Regional do HLB (adesão voluntária) - 2009

Página na Web (www.fundecitrus.com.br) – 2013

Acesso à informação de monitoramento de psilídeo e estádiovegetativo dos citros quinzenal para a região

Tomada de decisão conjunta no manejo regional do psilídeo

Quatro Grupos de Manejo Regional de HLB em SP: região deSanta Cruz do Rio Pardo, Avaré, Araraquara e Bebedouro.

A cada 15 dias: análise de 8.985 armadilhas adesivas amarelas,referentes a área de 108 mil ha de citros ou 48,6 milhões deplantas em 541 propriedades de 62 municípios

Slide: Renato B. Bassanezi (Fundecitrus)

Slide: Renato B. Bassanezi (Fundecitrus)

Slide: Renato B. Bassanezi (Fundecitrus)

Slide: Renato B. Bassanezi (Fundecitrus)

Perspectiva da utilização de outras medidas de controle

• Controle biológico

- Liberação de Tamarixia radiata

- Pomares abandonados, área urbana e pomares orgânicos;

- Núcleos de produção (60 a 100 mil parasitoides/mês)

- Liberação de 400 fêmeas/ha.

Fotos: Google Imagens

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

• Feromônio e voláteis – Perspectivas

- Feromônio: o inseto não responde;

- Voláteis (Goiabeira): Muitos compostos e definição da dosagem dos mesmos;

- Plantas transgênicas: expressando voláteis (A) e a partir da técnica do RNA de dupla fita.

• Coquetel – Micronutrientes (zinco, boro, cálcio, magnésio, e manganês)

- Usado na China e nos EUA;

- Indutores de resistência e nutrientes foliares;

- Mascara os sintomas.

Fotos: Paulo Lanzetta

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

MonitoramentoQuando feito com armadilhas adesivas amarela ou verde

- Colocadas nas bordas dos pomares, cercas vivas, próximos de locais umidos, matas e divisa com outras propriedades

- Distribuidas a cada 100 m

- Inspeções devem ser semanais/quinzenais

- Monitorar 1% das plantas

Quando feito com ramos

- Inspecionar os ramos

- Monitorar 1% das plantas, avaliando 3 a 5 ramos/plantas

- Procurar por ovos, ninfas e adultos

Em ambas as situações

- Ao encontrar o inseto deve-se fazer o controle

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Total de insetos capturados em 8 armadilhas

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Monitoramento de Diaphorina citri, vetor do HLB nas regiõesprodutoras de citros do Rio Grande do Sul – 2008 a 2014

Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (SEAPA)Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

Embrapa Clima Temperado

Detecção de D. citri nos municípios de: Marcelino Ramos (2010)Mariano Moro (2010)Porto Alegre (2012, 2013, 2014)Rosário do Sul (a partir de 2011)Crissiumal (2013)Humaitá (2013)Santa Cruz do Sul (2013)Ijuí (2013)

A quantidade de insetos registrada sempre foi menor do que cinco e em apenas uma única coleta (armadilha e/ou inspeção no local).A exceção foi do município de Rosário do Sul, onde a infestação é maior.

Fig. 1. Pioneering studies on HLB were conducted by: (A) Lin Kung Hsiang (1910-1986) in China (Ph.D. from Cornell University, USA), (B) A.P.D. McClean (1900-1995) in South Africa (Ph.D. from Natal University, South Africa), (C) S.P. Capoor (1912-1993) in India (Ph.D. from London University, UK), and (D) Monique Garnier (1949-2003) in France (Ph.D. from Bordeaux 2 University, France).

Bové (2006)

Fatores que afetam o seu desenvolvimento

Fonte: Graça, J.V. 1991. Annual Review Phytopatology.

25 – 2815-24 29-30 > 30<15

Faixa de Temperatura (oC)

Faixa de desenvolvimento

Não sedesenvolve

Não sedesenvolveFaixa ótima

1) Condições térmicas

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

HospedeiroDuração (dias) Viabilidade (%)

Razão sexualOvo Ninfa NinfaOvo

Limão cravo

Murta

Tangerina

3,61a

3,63a

3,57a

14,0a

14,1a

13,5a

87,5a

88,4a

89,8a

82,4a

88,8a

44,6b

0,50a

0,50a

0,47a

Duração e viabilidade das fases de ovo e ninfa de D. citri criados emdiferentes hospedeiros.

Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Tukey (P ≤ 0,05).

2) Alimento

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

3) Umidade relativa do ar

036912151821

30 50 70 90D

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30 50 70 90Umidade relativa (%)

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(%)

b

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aa a

a

Ovo Ninfa

D. citri

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Inoculação(Planta sadia)

Aquisição(planta infectada)

- Ninfas de 4º e 5º íntares eadultos;

- Patógeno é circulativo;- Transmissão é propagativa

(multiplicação no vetor);- Transmissão é persistente- Transmissão transovariana

Período de latência

(Duração: 24 h a 12 dias)

Processo de transmissão

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Huanglongbing (ex-greening)

Descoberto no Brasil: 2004

Agente causal: Candidatus Liberobacter spp.Ca. Liberobacter americanus

Ca. Liberobacter asiaticus

Agente transmissor: Diaphorina citri

DMDS: Dissulfeto de Dimetila C2H6S2Odor semelhante ao de gambá

However HLB was present on 15citrus species which were tested in theexperiment and HLB was not presenton 3 species:C. grandis (toranja)C. hysterix (limão Kafir)Citrus sp. cv. Limau Tembikai.

Manejo de Diaphorina citri e HLB

• Plantio de mudas sadias

• Inspeções e eliminação de árvores doentes (Instrução Normativa MAPA nº 53/2008 )

• Monitoramento e controle do inseto vetor

Implantação do programa Manejo Regional

Definição: Controle do psilídeo cooperativo de uma mesma região ao mesmo tempo.

Instituições envolvidas: Fundecitrus e Indústria

Princípio: - Movimentação do psilídeo

- Ausência de nível de controle

Resultado: - Diminuição do número de aplicações

- Redução em até 90 vezes os níveis de incidência.

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Agrotóxicos registrados no MAPA para o controle de Diaphorina citri em citrosno Brasil (abril de 2014).

Fonte: Agrofit (2014)

Ingrediente Ativo Nome Comercial Dose Classe Toxicológica Carência (Dias)

Modo de Ação

Sistêmico Contato Ingestão Translaminar

Tiametoxan Actara 10 GR 75 g/planta III 180 x

Tiametoxan Actara 250 WG 3 g/planta IIIFol iar (14); Solo

(180) x

Chlorantraniliprole + Lambdacialotrina Ampl igo 10 a 30 ml/100 l de água II 21 x x

Azadiractina AzaMax 200 a 250 ml/100 l de água III ----

Pi riproxifem Cordial 100 6,25 ml/100 l de água I 14 x xlambda-cialotrina + tiametoxam Engeo Pleno 15 ml/100 l de água III ---- x x x

Imidacloprido Imaxi 700 WG 05 a 1 g/planta I 21 xPiriproxifem Epingle 100 6,25 ml/100 l de água I 14 x x

Imidacloprido Evidence 700 WG 0,5 a 1 gr/muda IV 21 xFosmete Imidan 500 WP 25 a 50 gr/100 l de água I 14 x x

Imidacloprido Kohinor 200 SC 15 a 20 ml/100 l de água III 21 x x x

Clorpirifós Lorsban 480 BR 100 a 150 ml/100 l de calda II 21 x x

Malationa Malathion 100 EC Cheminova 100 ml/100 l de água I 7 x xPermitrina Permitrina Fersol 384 EC 10 ml/100 l de água I 21 x x

Imidacloprido Provado 200 SC 15 a 20 ml/100 l de água III 21 xImidacloprido Rotaprid 350 SC 9 a 11 ml/100 l de água III ? x x x

Etofenproxi Safety 30 ml/100 l água III ? xEs fenvalerato Sumidan 150 SC 10 a 12,5 ml/100 l de água I 7 xPiriproxifem Tiger 100 EC 6,25 ml/100 l de água I 14 x x

Imidacloprido Winner 100 AL 5 ml/planta I 21 x x x

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

Época recomendada para aplicação de inseticidas

Produtos sistêmicos – aplicação nas mudas ou plantas emformação

Inseticidas de contato – recomendados para pomares emformação e em produção

Slide: Dori E. Nava (Embrapa)

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