ginástica acrobática1
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GINÁSTICA ACROBÁTICA
26-04-23
Grupo de Educação Física
Contextualização da modalidade;
Abordagem histórica;
Contextualização da modalidade;
Funções dos ginastas;
Aspectos conceptuais (definições); Pegas Suportes Técnicas de subida
Conteúdos
A Ginástica Acrobática coloca exigências ao nível da conjugação de forças, do ritmo da coreografia, da resistência específica, de entreajuda e cooperação com o (s) companheiro (s). A aprendizagem assume um papel menos individualista e egocêntrico, apelando assim para valores mais colectivos e de entreajuda (Almeida, pp. II).
A Ginástica Acrobática é um ramo das actividades gímnicas em que se realizam exercícios individual ou colectivamente (Barata & Coelho, pp. 52)
Contextualização da modalidade
A exacta origem das “pirâmides” de Ginástica Acrobática surtiu dos edifícios realizados pelos egípcios em forma de “pirâmide”. A evidência que a Ginástica Acrobática teve origem neste país está registada nos antigos manuscritos dos Anciões Egípcios, datados 2000 A. C. (adaptado de Fodero & Furblur, pp. 1).
As pessoas antigamente, como agora, participaram na Ginástica Acrobática para vários propósitos recreativos ou competitivos. Os Gregos usavam-na nos antigos Jogos Olímpicos (adaptado de Fodero & Furblur, pp. 1).
Breve abordagem histórica
A Ginástica Acrobática – Sport Acrobátic´s – como modalidade desportiva é organizada como tal, sobre a égide da International Federacion of Sport Acrobátic´s (IFSA), que tutela e promove a sua divulgação, é seguramente uma das mais jovens modalidades. Não obstante a sua “juventude”, (teve) aparecimento em 1973, e a sua expansão tem sido um êxito, pois o número de países filiados têm aumentado gradualmente, situando-se neste momento em mais de 3 dezenas, abrangendo todos os continentes (Almeida, pp. II; Santos, pp. 132).
Breve abordagem histórica
Em Portugal a Ginástica Acrobática teve como principais dinamizadores numa primeira fase os professores Moura e Sá & Robalo Gouveia, sendo posteriormente desenvolvido pelo professor João Sá Fernandes. A primeira competição de Ginástica Acrobática, foi em 1992 e teve lugar no ginásio da escola Pedro Nunes em Lisboa. Desde então, o processo competitivo nunca mais parou, tendo sido criada em 1991 a Federação Portuguesa de Trampolins e Desportos Acrobáticos (FPTDA) (Ferreira, 1995, pp. 4; Almeida, pp. II).
Breve abordagem histórica
Classificação dos exercícios de Ginástica Acrobática
IndividuaisExercícios realizados individualmente
por cada um dos ginastas
Pares(Femininos, Masculinos, Mistos)
GruposTrios: só femininos;
Quadras ou quartetos: só masculinos
Elementos Individuais
- Equilíbrio- Flexibilidade- Dinâmicos- Variados- Coreográficos
Tumbling(Femi., Mascu.)Saltos
AcrobáticosSequência de
saltos acrobáticos realiza-dos sem inter-rupção numa pista de Tumbling.
Equilíbrio(“Balance”)Posições de:- Equilíbrio- Flexibilidade
Dinâmico(“Tempo”)Saltos
acrobáticos:- Sobre o basePassagem:- mãos-braços- mãos-mãos- ombros-mãos- estafas- ajuda lateral- projecção dos
pés- projecção das
coxas- desmontes
Pirâmides(“Balance”)- sobre um- sobre dois- sobre três (só
nas quadras)
Dinâmicos(“Tempo”)Saltos
acrobáticos:- sobre os bases- de coluna- de ½ coluna- de cadeira em
coluna- estafas- desmontes
CombinadosComposto de exercícios de:
- Equilíbrio (“Balance”)- Dinâmicos (“Tempo”)- Elementos Individuais
Breve abordagem histórica
Base – aquele que suporta e / ou projecta o volante, e por norma o mais velho sendo por isso o mais responsável perante os colegas e o professor, de forte constituição física e de estatura elevada.
Base Intermédio – deve ser também um ginasta de forte estatura, possuindo no entanto, características que se aproximem de um volante.
Volante – ginasta de grande flexibilidade, mobilidade e equilíbrio, sendo um aspecto fundamental a coragem para realizar os elementos técnicos.
Funções dos Ginastas
Pegas
Este tipo de pega é a mais solicitada na execução dos elementos de pares/grupos. Utiliza-se quando o volante se encontra à frente do base e de costas para este, ou ao seu lado. Recorre-se a este tipo de pega nos apoios invertidos, ângulos ou pranchas, ou seja, nos elementos de suporte ou de tracção;
Pega Simples
Descrição
As mãos estão unidas na posição de aperto de mãos (com algumas variantes). Esta pega feita com as duas mãos é utilizada para manutenção nos elementos de equilíbrio e para ajudar nos montes (adaptado de Fodero & Furblur, pp.13). É usada, por exemplo, para puxar o companheiro na formação de pirâmide (equilíbrio sobre um ou vários companheiros)
É um tipo de pega utilizado sobretudo em elementos de pouca dificuldade ou quando os ginastas se agarram com uma só mão, podendo também ser empregue nas fases de monte e de desmonte (Ferreira, 1995, pp.10;1998 pp.6; Almeida, pp. IV; Romão & Pais, 1999, pp.247). Também pode ser utilizada para manter a posição
Pega Pulsos
Representação
Pega de dedos
Representação
Este tipo de pega é raramente utilizada. As mãos podem ser opostas ou não (Ferreira, 1995, pp.12). Geralmente, é utilizada só em casos de posições estáticas (Almeida, pp. IV). Esta pega é maioritariamente utilizada para manutenção e para montes (Fodero & Furblur, pp.14).
A pega frontal é utilizada com os ginastas posicionados um de frente para o outro. As mãos devem estar homónimas (com as mãos do mesmo lado) (Almeida, pp. IV; Romão & Pais, 1999, pp.247).
Pega Frontal
Representação
O base e o volante devem-se encontrar de frente um para o outro, as mãos devem estar opostas (não homónimas), no entanto, este tipo é raramente utilizada (Ferreira, 1995, pp.11; Almeida, pp. IV). O apoio invertido frontal e o monte para a prancha facial nos pés do base são exemplos típicos (Ferreira, 1995, pp.11).
Pega Facial ou inversa
Representação
Os elementos em que esta pega se utiliza são muito raros. O base e o volante encontram-se de frente um para o outro. O base agarra o volante pelos membros superiores, acima do cotovelo e pelo lado exterior e o volante pelo lado interior
Pega de cotovelos
Representação
Esta pega é semelhante à anterior com a variante de ser feita pelos braços. Utiliza-se quando os ginastas estão frente a frente. Um exemplo típico é o apoio invertido frontal (Ferreira, 1995, pp.12; Ferreira, 1998, pp.6; Costa & Costa, 2000, pp.92; ; 2000a, pp.90). Os ginastas agarram-se mutuamente pelos braços. O base agarra o volante pelo lado de dentro (na junção do deltóide com o bíceps) e este pelo lado de fora (triceps) (Almeida, pp. IV; Romão & Pais, 1999, pp.247; Fodero & Furblur, pp.14).
Pega de braços
Representação
A pega pé/mão ou pega nos pés é o tipo de pega com o maior número de variantes. Se for utilizada em elementos de equilíbrio, o base agarra o pé do volante pela face plantar junto ao calcanhar e com o dedo indicador voltado para trás (esta função serve de suporte e ao mesmo tempo de impulsão, com saída de ombros do base). No entanto, esta pega também pode ser executada utilizando as duas mãos num pé, nesta caso à a sobreposição das mãos
Pega Pé /Mão
Representação
A utilização desta pega é exclusiva dos grupos nos elementos dinâmicos. Os bases realizam a pega de pulsos (Ferreira, 1998, pp.7). A pega de pulsos é feita pelos dois bases em que cada um agarra o seu pulso esquerdo com a sua mão direita (Fodero & Furblur, pp.14). Utilizada em trios e quadras, denominada habitualmente por “cadeirinha” (Almeida, pp. IV; Romão & Pais, 1999, pp.247). É usada no monte, para suportar na formação e para lançar o colega (Costa & Costa, 2000, pp.92; ; 2000a, pp.90). Esta pega deve fazer-se de cima para baixo (Romão & Pais, 1999a, pp.204).
Pega entrelaçada
Representação
O suporte de estafa baixa tem duas variantes, uma para elementos de equilíbrio, outra e mais utilizada para elementos dinâmicos. Nos elementos de equilíbrio a pega é feita agarrando o pé pela zona plantar intermédia com o dedo indicador envolvendo o calcanhar, em que as mãos devem estar sobrepostas. Nos elementos dinâmicos a pega é feita na parte anterior do pé, em que as mãos devem estar sobrepostas. O suporte ou pega de estafa pressupõem quase sempre uma estafa (movimento de impulsão ou projecção).
Suporte para estafa baixa
Representação
Posição de sentado:
Posição de pé:
Posição deitado:
Posições do Base
Simples lateral:O volante sobe apoiando-se na coxa e nos
ombros do base;Utilizar pegas simples;Ambos devem ter as costas bem alinhadas.
Técnicas de subida
Simples de frente:Semelhante à subida lateral, com a diferença
de o volante se apoiar na coxa do base e fazer ¼ de volta, antes de novo apoio.
Técnicas de subida
Monte- subida do volante para o base, aproveitando os membros do companheiro como apoio, sem perder o contacto.
Desmonte- perda de contacto do volante com o base, havendo uma fase de voo, antes da recepção no solo.
Montes e desmontes
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