gestão pública e administração de serviços de saúde

Post on 12-Apr-2017

41 Views

Category:

Healthcare

1 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Ângela Lessa de AndradeEnfermeira; Sanitarista; Sexóloga; Obstetra;

Enfermeira do trabalho e de PSF Mestre em Promoção à Saúde pela UPE.

Gerente da I Regional em Saúde I GERES/SES/PE

A GESTÃO DOS SISTEMAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO SÉCULO XXI

OS GRANDES MOVIMENTOS DA GESTÃO DA SAÚDE NO SÉCULO XXI DA GESTÃO DAS CONDIÇÕES AGUDAS PARA A

GESTÃO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS DA GESTÃO BASEADA EM OPINIÕES PARA A

GESTÃO BASEADA EM EVIDÊNCIAS DA GESTÃO DOS MEIOS PARA A GESTÃO DOS

FINS FONTE: MENDES (2004)

DA GESTÃO DAS CONDIÇÕES AGUDAS PARA A GESTÃO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS

OS SISTEMAS INTEGRADOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE FONTE: MENDES (2001)

O CONCEITO DE CONDIÇÃO CRÔNICA

SÃO CONDIÇÕES OU ENFERMIDADES QUE TÊM UM PERÍODO DE VIDA SUPERIOR A TRÊS MESES E QUE NÃO SE AUTOLIMITAM FONTE: WORLD HEALTH ORGANIZATION (2002)

A CARGA DA DOENÇA NO BRASIL

DOENÇAS INFECCIOSAS, PARASITÁRIAS E DESNUTRIÇÃO:

CAUSAS EXTERNAS CONDIÇÕES MATERNAS E PERINATAIS DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS TOTAL DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS

AS LÓGICAS DAS ATENÇÕES ÀS CONDIÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS

ATENÇÃO HOSPITALAR

ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA

ATENÇÃO PRIMÁRIA

A

B

INTERNAÇÃO HOSPITALAR

SEVERIDADE DA DOENÇA

TEMPO

Fonte: ADAPTADO DE EDWARDS,HENSHER & WERNEKE, 1999

AS REPRESENTAÇÕES ALTERNATIVAS DOS SISTEMAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

AltaCompl.

Média

Complexidade

Atenção Básica

ORGANIZAÇÃO PIRAMIDAL

ORGANIZAÇÃO EM REDE

APS

FONTE: MENDES (2002)

O CONCEITO DE SISTEMA INTEGRADO DE SERVIÇOS DE SAÚDE

É A CONSTITUIÇÃO DE UMA REDE INTEGRADA DE PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE QUE PERMITE PRESTAR UMA ASSISTÊNCIA CONTÍNUA A DETERMINADA POPULAÇÃO - NO TEMPO CERTO, NO LUGAR CERTO, COM O CUSTO CERTO E COM A QUALIDADE CERTA -

E QUE SE RESPONSABILIZA PELOS RESULTADOS SANITÁRIOS E ECONÔMICOS RELATIVOS A ESTA POPULAÇÃO

Fonte: MENDES (2001)

OS MOMENTOS DA CONSTRUÇÃO DOS SISTEMAS INTEGRADOS DE SERVIÇOS

DE SAÚDE

A FRAGMENTAÇÃO DO SISTEMA A INTEGRAÇÃO HORIZONTAL DOS PONTOS DE

ATENÇÃO À SAÚDE A DIFERENCIAÇÃO E EXPANSÃO DOS PONTOS

DE ATENÇÃO À SAÚDE A INTEGRAÇÃO VERTICAL DOS PONTOS DE

ATENÇÃO À SAÚDE

Fonte: .MENDES(2001)

MOMENTO 1A FRAGMENTAÇÃO DO SISTEMA

HOSPITAL

A

AMBULATÓRIO

B

AMBULATÓRIO

A

HOSPITAL

B

MOMENTO 2A INTEGRAÇÃO HORIZONTAL DOS PONTOS DE

ATENÇÃO À SAÚDE

HOSPITAL

A

AMBULATÓRIO

B

AMBULATÓRIO

A

HOSPITAL

B

MOMENTO 3A DIVERSIFICAÇÃO DOS PONTOS DE

ATENÇÃO À SAÚDE

HOSPITAL

HOSPITAL/DIACENTRO DE

ENFERMAGEM

ATENÇÃO DOMICILIAR

UNIDADE BÁSICA DE

SAÚDE

AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO

MOMENTO 4A INTEGRAÇÃO VERTICAL DOS PONTOS DE

ATENÇÃO À SAÚDE

HOSPITAL

HOSPITAL/DIACENTRO DE

ENFERMAGEM

ATENÇÃO DOMICILIAR

AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO

UNIDADE BÁSICA DE

SAÚDE

DA GESTÃO BASEADA EM OPINIÕES PARA A GESTÃO BASEADA EM EVIDÊNCIAS

A ATENÇÃO À SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS

FONTE: MENDES (2004)

OS DETERMINANTES DO INCREMENTO DE CUSTOS DOS SISTEMAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

A INFLAÇÃO ECONÔMICA O VOLUME E INTENSIDADE DOS

PROCEDIMENTOS CLÍNICOS A INFLAÇÃO MÉDICA ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO:

FONTE: EDDY (1993)

OS FATORES DECISÓRIOS NAS POLÍTICAS DE SAÚDE

VALORES RECURSOS EVIDÊNCIAS

FONTE: GRAY(2001)

AS QUESTÕES DA GESTÃO BASEADA EM OPINIÕES

O QUE SE PENSA DESTA POLÍTICA? HÁ RECURSOS PARA IMPLANTÁ-LA? AS POLÍTICAS DE SAÚDE

FONTE: MENDES (2004)

AS QUESTÕES DA GESTÃO BASEADA EM EVIDÊNCIAS

O QUE SE PENSA DESTA POLÍTICA? HÁ RECURSOS PARA IMPLANTÁ-LA? ELA ESTÁ BASEADA EM PESQUISAS

CIENTÍFICAS? AS POLÍTICAS DE SAÚDE

FONTE: MENDES (2004)

O CONCEITO DA ATENÇÃO À SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS

É DIFERENTE DA MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS

É A DISCIPLINA CENTRADA EM PROCESSOS DECISÓRIOS SOBRE GRUPOS POPULACIONAIS QUE SE FAZEM COM BASE EM EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS

FONTE: GRAY (2001); MENDES (2002)

AS COMPETÊNCIAS DE UM GESTOR CONTEMPORÂNEO DO SISTEMA DE SERVIÇOS DE SAÚDE

COMPREENDER E UTILIZAR OS CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA

AVALIAR A QUALIDADE DAS EVIDÊNCIAS APRESENTADAS

AVALIAR A QUALIDADE DAS PESQUISAS CIENTÍFICAS

IMPLEMENTAR AS MUDANÇAS EXIGIDAS PELAS EVIDÊNCIAS

FONTE: GRAY (2001)

DISCRIMINAR UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

COMPREENDER OS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES TECNOLÓGICAS E ECONÔMICAS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

ENTENDER A QUALIDADE DE UM ENSAIO CLÍNICO

SABER INCORPORAR EM SUAS DECISÕES OS VALORES INSTITUCIONAIS E SOCIAIS

FONTES: MENDES (2003)

A OPERACIONALIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS

A PRODUÇÃO DAS EVIDÊNCIAS: OS CENTROS DE PESQUISA

A DISPONIBILIZAÇÃO DAS EVIDÊNCIAS: O CENTRO DE EVIDÊNCIA

A UTILIZAÇÃO DAS EVIDÊNCIAS: OS CENTROS DE DECISÃO

FONTE: MENDES (2004)

DA GESTÃO DOS MEIOS PARA A GESTÃO DOS FINS

A GESTÃO DA CLÍNICA FONTE: MENDES (2001)

A GESTÃO DOS MEIOS

A GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS A GESTÃO DOS RECURSOS MATERIAIS A GESTÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS

FONTE: MENDES (2002)

A GESTÃO DA CLÍNICA

É A APLICAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE MICROGESTÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE COM A FINALIDADE DE ASSEGURAR PADRÕES CLÍNICOS ÓTIMOS E MELHORAR A QUALIDADE DA ATENÇÃO À SAÚDE

FONTES: DEPARTMENT OF HEALTH (1998) e MENDES (2001)

AS TECNOLOGIAS DE GESTÃO DA CLÍNICA

AS DIRETRIZES CLÍNICAS A GESTÃO DE PATOLOGIA A GESTÃO DE CASO A GESTÃO DOS RISCOS DA CLÍNICA A LISTA DE ESPERA A AUDITORIA CLÍNICA

FONTE: MENDES (2003)

AS DIRETRIZES CLÍNICAS

AS LINHAS-GUIA (GUIDELINES) OS PROTOCOLOS CLÍNICOS

FONTE: MENDES (2003)

A GESTÃO DE PATOLOGIA É A GESTÃO DE PROCESSOS DE UMA CONDIÇÃO OU

DOENÇA QUE ENVOLVE INTERVENÇÕES NA PROMOÇÃO DA SAÚDE, NA PREVENÇÃO DA CONDIÇÃO OU DOENÇA E NO SEU TRATAMENTO E REABILITAÇÃO, ENVOLVENDO O CONJUNTO DE PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE DE UMA REDE ASSISTENCIAL, COM O OBJETIVO DE MELHORAR OS PADRÕES QUALITATIVOS DA ATENÇÃO

OBJETIVA MUDAR COMPORTAMENTOS DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE E DE USUÁRIOS E PROGRAMAR AS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE

FONTE: MENDES (2002)

A GESTÃO DE CASO

É UM PROCESSO COOPERATIVO QUE SE DESENVOLVE ENTRE O GESTOR DE CASO E O USUÁRIO PARA PLANEJAR, MONITORAR E AVALIAR OPÇÕES E SERVIÇOS, DE ACORDO COM AS NECESSIDADES DE SAÚDE DA PESSOA, COM O OBJETIVO DE ALCANÇAR RESULTADOS CUSTO/EFETIVOS E DE QUALIDADE

FONTE: MENDES (2002)

A LISTA DE ESPERA

É UMA TECNOLOGIA QUE NORMALIZA O USO DOS SERVIÇOS EM DETERMINADOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE, ESTABELECENDO CRITÉRIOS DE ORDENAMENTO E A PROMOVENDO A TRANSPARÊNCIA

FONTE: MENDES (2003)

A GESTÃO DOS RISCOS DA CLÍNICA

OUVIDORIA DAS QUEIXAS DOS USUÁRIOS: COMUNICAÇÃO COM OS PROFISSIONAIS QUALIDADE DA ATENÇÃO

SISTEMA DE EVENTOS ADVERSOS DA CLÍNICA FONTE: McSHERRY E PEARCE (2002)

A AUDITORIA CLÍNICA

CONSISTE NA ANÁLISE CRÍTICA SISTEMÁTICA DA QUALIDADE DA ATENÇÃO À SAÚDE, INCLUINDO OS PROCEDIMENTOS USADOS PARA O DIAGNÓSTICO E O TRATAMENTO, O USO DOS RECURSOS E OS RESULTADOS PARA OS PACIENTES

FONTE: NATIONAL HEALTH SERVICE (1989)

AS TECNOLOGIAS DE AUDITORIA CLÍNICA A GESTÃO DO USO A PERFILIZAÇÃO CLÍNICA A APRESENTAÇÃO DE CASOS A REVISÃO DE EVENTOS SENTINELA OS SURVEYS

FONTE: ROBINSON E STEINER (1998)

AS NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS E O AVANÇO DA MUNICIPALIZAÇÃO DA SAÚDE

NOB´S

Instituídas por meio de portarias ministeriais. Tais normas definiram as competências de cada esfera de governo e as condições necessárias para que estados e municípios pudessem assumir as novas atribuições no processo de implantação do SUS.

Critérios para que estados e municípios voluntariamente se habilitem a receber repasses de recursos do Fundo Nacional de Saúde para seus

respectivos fundos de saúde

o seu conteúdo é definido de forma compartilhada entre o Ministério e os representantes do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS).

•Incipiente•Parcial

•Semi-Plena

Gestão Plena do SistemaGestão Plena da Atenção Básica

Instrumentos de gestão

Qualificação das Microrregiões

•Recursos fundo a fundo por Serviços Produzidos•Criação das Comissões Intergestoras

1997- Piso da Atenção Básica (PAB)Programação Pactuada Integrada- PPI

INSTRUÇÕES NORMATIVAS DO SUS

PACTO PELA SAÚDEPORTARIA Nº 399/2006

Não haverá mais a divisão entre Município/Estado habilitado e não -habilitado. Todos passam a ser gestores das ações de saúde, com atribuições definidas e metas a cumprir .

NOB-93

NOB-96

NOAS-2002Gestão Plena do Sistema Municipal de SaúdeGestão Plena da Atenção Básica Ampliada

MUNICIPALIZAÇÃO

NOB/93 NOB/96 NOAS/01

1. Incipiente

2. Parcial

3. Semi - Plena

1. Gestão Plena do Sistema -GPS

2. Gestão Plena da Atenção Básica -GPAB

1. Gestão Plena do Sistema Municipal –GPSM

2. Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada -GPABA

INSTRUMENTOS DE GESTÃO REFORÇADOS PELO PACTO

PLANO DIRETOR DE REGIONALIZAÇÃO – PDR

PLANO DIRETOR DE INVESTIMENTO –PDI

Programação Pactuada e Integrada (PPI)

A PPI envolve as atividades de assistência ambulatorial e hospitalar, de vigilância sanitária e de epidemiologia e controle de doenças, constituindo um instrumento essencial de reorganização do modelo de atenção e da gestão do SUS, de alocação dos recursos e de explicitação do pacto estabelecido entre as três esferas de governo.

Essa Programação traduz as responsabilidades de cada município com a garantia de acesso da população aos serviços de saúde, quer pela oferta existente no próprio município, quer pelo encaminhamento a outros municípios, sempre por intermédio de relações entre gestores municipais, mediadas pelo gestor estadual.

Compromisso inequívoco com a repolitização do SUS, consolidando a política pública de saúde brasileira como uma política de Estado, mais do

que uma política de governos.

PACTO EM DEFESA DO SUS

PACTO PELA VIDA

Deverá estabelecer AS RESPONSABILIDADES CLARAS DE CADA ENTE FEDERATIVO de forma a diminuir as competências concorrentes e a tornar

mais evidente quem deve fazer o quê, contribuindo com o fortalecimento da gestão compartilhada e solidária no

SUS.

PACTO DE GESTÃO

está constituído por um conjunto de COMPROMISSOS SANITÁRIOS, expressos em objetivos e metas, derivados da análise da situação de saúde da população e das prioridades definidas pelos governos federal, estaduais e municipais.

Entre as questões-chave do pacto de gestão temos: a definição dos papeis e responsabilidades das 3 esferas de gestão; a regionalização com ênfase no PDR/PDI e na definição de redes de atenção á saúde; o financiamento; a PPI; a regulação assistencial e o papel das SES na coordenação das referências intermunicipais; e a gestão dos prestadores de serviços.

PACTO PELA VIDAPORTARIA Nº 399/GM DE 22 DE FEVEREIRO DE

2006.

Significa uma ação prioritária no campo da saúde que deverá ser executada com foco em resultados e com a explicitação inequívoca dos compromissos orçamentários e financeiros para o alcance desses resultados

As prioridades do Pacto Pela Vida:

1. Saúde do idoso;

2. Controle do câncer de colo de útero e de mama;

3. Redução da mortalidade infantil e materna;

4. Fortalecimento da capacidade de respostas às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza;

5. Promoção da saúde;

6. Fortalecimento da Atenção Básica.

Resolve:Art. 1º. Estabelecer as seguintes prioridades do Pacto pela Vida para o ano de 2008:I - atenção à saúde do idoso;II - controle do câncer de colo de útero e de mama;III - redução da mortalidade infantil e materna;IV- fortalecimento da capacidade de respostas às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária, influenza, hepatite, aids;V - promoção da saúde;VI - fortalecimento da atenção básica;VII - saúde do trabalhador;VIII - saúde mental;IX - fortalecimento da capacidade de resposta do sistema de saúde às pessoas comdeficiência;X - atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência; eXI - saúde do homem.

Portaria nº. 325/GM, de 21 de fevereiro de 2008*.

1. Atenção Básica

2. Media e Alta Complexidade

3. Assistência Farmacêutica

4. Vigilância em Saúde

5. Gestão

Com o PACTO DA GESTÃO há Alteração na forma de transferência dos recursos federais para custeio

Para cinco blocos

•GERAIS DA GESTÃO DO SUS;•NA REGIONALIZAÇÃO;•NO PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO;•NA REGULAÇÃO, CONTROLE, AVALIAÇÃOE AUDITORIA;•NA GESTÃO DO TRABALHO;•NA EDUCAÇÃO NA SAÚDE;•NA PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

RESPONSABILIDADE SANITÁRIA COMUNS AOS TRÊS GESTORES DO SUS

GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Execução, monitoramento, avaliação e gestão do SUS.

1- Análise Situacional, processo que consiste na identificação e priorização de problemas bem como na orientação da definição das medidas a serem adotadas para o enfrentamento dos mesmos.

2- Formulação de Diretrizes, Objetivos e Metas quadrienais com o estabelecimento de prioridades e a definição de estratégias de intervenção viáveis e factíveis de serem executadas e cujo objetivo é um impacto positivo na qualidade de vida e de saúde da população.

(BRASIL, 2009).

O GERENTE DEVE MOBILIZAR E COMPROMETER SEUSFUNCIONÁRIOS NA ORGANIZAÇÃO E PRODUÇÃO DOS SERVIÇOSDE SAÚDE.

O gerente, como uma pessoa de decisão, necessita, para exercer seu papel de informações, de autonomia e de um referencial.

É apresentada a importância do modelo assistencial e da questão da descentralização.

É urgente repensar a prática desses serviços, buscando superar os fatores que ocasionam seu baixo desempenho. Normalmente, atribui-se esse desempenho à falta de recursos, sejam humanos ou materiais, à baixa qualificação do seu pessoal, deixando de considerar que a existência de recursos, por si só, não garante a qualidade dos serviços.

Uma organização, seja ela Secretaria, Hospital ou Centro de Saúde, é unidade social deliberadamente construída para atingir determinados objetivos. Ela resulta de uma combinação de pessoas, recursos e tecnologia para atingir aqueles objetivos. Para isso, ela possui uma maneira padronizada de operar.

Participação social – construção coletiva. organizações de saúde também vai depender das relações que

estabelecem pessoas, tecnologia, recursos e administração, para realizar a tarefa organizacional de prestação de serviços de saúde. Contudo, entre esses fatores, é a administração que tem o papel mais determinante, uma vez que ela realiza o trabalho de combinar pessoas, tecnologia e recursos para atingir os objetivos organizacionais, mediante planejamento, coordenação, direção e controle.

A GERÊNCIA E O DESEMPENHO GERENCIALO termo gerência, usado, geralmente, como sinônimo de administração, aparece no início do capitalismo industrial com o trabalho cooperativo. A concepção, o planejamento e o controle passam a constituir atividades distintas daquela da execução. Quem executa não é quem planeja e controla. A gerência está associada a idéia de planejamento e controle;o controle é o conceito fundamental em todos os sistemas gerenciais (Braverman, 1981).Na literatura administrativa, há uma certa concordância nas atribuições básicas de gerência, quais sejam: dirigir, organizar e controlar pessoas ou grupos de pessoas (Mattos, 1985).

o desempenho da função gerencial requer conhecimentos e habilidades que passam pelas dimensões técnica, administrativa, política e psicossocial.

O papel do gerente planejar, organizar, coordenar, controlar e avaliar o trabalho para que a organização possa atingir seus

objetivos, ele deve possuir conhecimentos e habilidades aperfeiçoados de planejamento e controle das atividades organizacionais.

Articulação das relações entre as pessoas, estruturas, tecnologias, metas e meio ambiente, incluindo aí os usuários dos serviços.

A organização de saúde, entendida como parte de uma rede de serviços interdependente, não pode buscar a solução dos seus problemas apenas na correção dos baixos salários, mas em um conjunto de fatores que deverão ser compreendidos nas relações que mantêm entre si e com o seu meio.

Um serviço público de saúde com resolubilidade e qualidade, acessível a toda a população, pois esse é um direito que a nova Constituição lhe assegura.

OUTRAS REFERÊNCIAS REFERENCIAS:CHIAVENATO, I. Administração: Teoria, Processo e Prática, São Paulo, McGraw-Hill, 1985.HAMPTON, D. R. Administração Contemporânea: Teoria, prática e casos. São Paulo, McGraw-Hill, 1980.JUNQUEIRA, Luciano A. P. Organização e Prestação Pública dos Serviços de Saúde. Cadernos Fundap, São Paulo, 7 (13): 52-56, abril 1987.MATTOS, Ruy A. Desenvolvimento de Recursos Humanos e Mudança Organizacional, Rio de Janeiro, LTC/ANFUP, 1985. . Gerência e Democracia nas Organizações. 2a ed., Brasília.Ed. Livre Ltda., 1988.OPS/OMS. Propuesta de Apoyo al Desarrollo y Fortalecimiento de los Sistemas Locales de Salud y al Proceso de escentralización en los paises de la Región de las Américas, Washington, agosto 1987 (mimeo).

OBRIGADA!

eugenio.bhz@terra.com.br

angelalessadeandrade@yahoo.com.br

top related