fisiologia do envelhecimento
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Fisiologia do Envelhecimento
PROGRAMA DE EDUCAO
CONTINUADA
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Fisiologia do Envelhecimento
Autorizao para Uso
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Exclusivamente para uso educacional, sendo vedada a utilizao comercial
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Fisiologia do Envelhecimento
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
Silvia R. Mendes Pereira
Dezembro/2009
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Fisiologia do Envelhecimento
AUTORA
Pereira SRM
Silvia Regina Mendes Pereira
Mdica Especialista em Geriatria e Gerontologia pela SBGG/AMB
Doutora na rea do Envelhecimento e Sade do Idoso pela ENSP/FIOCRUZ
Professora Adjunto I de Geriatria da Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO)
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Declarao de Conflitos de Interesse
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Nenhum
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Objetivos:
Reconhecer o envelhecimento fisiolgico orgnico
Evitar que processos naturais do envelhecimento sejam tratados como doena
Evitar que doenas sejam interpretadas como alteraes prprias do envelhecimento
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FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
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Fisiologia do Envelhecimento
Funes fisiolgicas comeam a declinar, progressivamente, aps os 25 anos de idade
O ritmo de declnio da funo orgnica no uniforme entre as pessoas. Existe uma variabilidade interindividual
Em um mesmo indivduo o declnio da funo de seus rgos tambm ocorre em ritmo diferente. Existe uma plasticidade intraindividual
ENVELHECIMENTO ORGNICO
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IMUNOSSENESCNCIA
Involuo do timo
Diminui a produo de linfcitos maduros
Diminui a produo de citocinas
Diminui as respostas humorais dependentes da clula T
Menor habilidade dos linfcitos B levando a alteraes qualitativas e
quantitativas na produo de anticorpos
Declnio da funo imunolgica
Maior susceptibilidade para doenas infecciosas, cncer e doenas
auto-imunes
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A gua extracelular se mantm
A gua intracelular diminui desidratao drogas hidrossolveis mais concentradas
A reposio celular diminui diminui a funo dos rgos
A musculatura diminui principalmente as fibras musculares do tipo II (de contrao rpida) - Sarcopenia
A gordura aumenta exceo para o tecido celular subcutneo maior sensibilidade ao frio drogas lipossolveis tempo de ao aumentado
COMPOSIO CORPORAL
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Rugas
Pele ressecada podendo provocar prurido
Manchas hipercrmicas, hipocrmicas e acrmicas
Tecido celular subcutneo diminudo
- primeiro lugar onde se observa a perda ao redor dos lbios
(sinal do cdigo de barras)
- veias e tendes tornam-se aparentes hematomas aos
pequenos traumas
- maior sensibilidade ao frio
ALTERAES DA PELE E DO TECIDO
CELULAR SUBCUTNEO
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Estimular hidratao via oral
Passar sabonete somente na face,
pescoo, axilas, genitlia, regio
perineal e ps
Passar creme hidratante em todo o
corpo, inclusive os homens
Passar filtro solar na face, pescoo,
colo e cabea (carecas)
Vacinao antitetnica atualizada
ORIENTAES
VACINE-SE
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Atrofia, perda do tnus e da elasticidade palpebral entrpio:
correo cirrgica
Perda do tnus muscular no tecido de suporte palpebral ectrpio
no drenagem da lgrima para o duto lacrimal ceratite: correo
cirrgica
Blefaroptose (queda da plpebra superior) menor entrada de luz
nos olhos, diminuio da viso lateral (viso com antolhos): correo
cirrgica
Adelgaamento e amarelecimento da conjuntiva menor produo
de lgrimas ressecamento dos olhos: aplicar regularmente colrio
lubrificante
Miose menor entrada de luz na retina dificuldade para ler e
mover-se no escuro
ALTERAES OCULARES
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Orientar exame oftalmolgico, anualmente, para examinar
fundo de olho, medir presso ocular e atualizar dioptrias.
Tal cuidado tambm previne quedas.
ALTERAES DA VISO
Diminui a capacidade de acomodao = presbiopia
Diminui a acuidade visual esttica e dinmica
Diminuio do campo visual pelo aumento da densidade do
cristalino
Diminuio da sensibilidade ao contraste (claro x escuro) por
perda de neurnios na via visual
Diminuio da capacidade de ver cores
Diminuio da adaptao escurido
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ALTERAES AUDITIVAS
Rudos ambientais
Hipercolesterolemia
Perda dos neurnios auditivos
Atrofia das clulas ciliadas da cclea
Atrofia do meato auditivo externo
Obstruo das trompas de Eustquio
Alteraes degenerativas dos ossculos do ouvido
Perda auditiva para sons de alta frequncia = Presbiacusia
aplicar teste do sussurro uma vez ao ano
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ALTERAES SENSORIAIS
Diminuio do olfato risco de acidentes por
escapamento de gs
interfere na alimentao
Diminuio do paladar manuteno da sensao ttil na boca e de queimao na lngua
Diminuio da sensao vibratria
Diminuio da sensao ttil alterao da marcha
Diminuio da sensao proprioceptiva
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MARCHA E POSTURA SENIS
Passos menores
Flexo dos cotovelos
Menor balano dos braos
Flexo da cintura plvica
Eleva menos os ps do cho
Cabea para frente
Diminuio da lordose lombar
Aumento da cifose torcica
Aumento da base (afasta os ps)Adaptado de Murray et al, 1969
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Fisiologia do EnvelhecimentoFisiologia do Envelhecimento
ALTERAES NO TUBO DIGESTIVO
Atrofia da mucosa oral e gengival
Atrofia das glndulas salivares
Diminui a secreo salivar xerostomia
Diminuio das contraes no peristlticas do
esfago = presbiesfago
Menor eficincia na deglutio pela falta de
preciso na sequncia contrao / relaxamento
engasgos e maior risco para broncoaspirao
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ALTERAES NO TUBO DIGESTIVO
Estmago
Diminuio da secreo de cido clordrico e pepsina
Diminuio do muco (lubrifica os alimentos)
Intestino Delgado
Diminui a altura das vilosidades
Diminui a absoro de acar, clcio, ferro e vitamina B12
Enfraquecimento do esfncter retal
Maior resistncia tecidual insulina
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Pncreas excrino
As alteraes no comprometem a funo
Pncreas endcrino
Leve diminuio na glicemia de jejum e
menor secreo de insulina
ALTERAES NO TUBO DIGESTIVO
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Fisiologia do Envelhecimento
ALTERAES DA ESTRUTURA PULMONAR
Destruio das paredes alveolares, diminui o tamanho dos
alvolos, perda da interface alvolo capilar diminuio da PaO2 (4% / dcada aps os 30 anos)
Diminui a fora da musculatura respiratria
Aumento do espao morto fisiolgico retificao do diafragma,
aumento do dimetro ntero-posterior da caixa torcica
Maior Consumo de O2 pelos msculos respiratrios
Espessamento do muco
Diminuio da mobilidade torcica, diminui a capacidade vital. Aos
70 anos a capacidade vital 75% de seu valor quando comparada
aos 17 anos
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MECANISMO DA RESPIRAO
INSPIRAO EXPIRAO
Enciclopdia Visual O Globo, 1996
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ALTERAES NAS ARTRIAS
Hiperplasia e espessamento da
camada ntima
Diminui a elastina
Disfuno do tnus da musculatura
lisa do endotlio vascular
Aumento da rigidez vascular
2 a 3 vezes maior aos 90
anos
Netter, FH- Atlas de Anatomia Humana
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SISTEMA CARDIOVASCULAR
Diminui o N de micitos
Diminuio do dbito cardaco (DC) em repouso e submximo
Aumento do N de fibras colgenas
Hipertrofia ventricular esquerda na tentativa de aumentar o DC
Diminuio da taxa de enchimento diastlico do VE (50% aos 80
anos)
Diminuio das clulas marcapasso no ndulo sino atrial maior
risco de arritmias
Diminui a perfuso miocrdica Aumenta a contrao atrial
Diminui a funo cardaca Hipertrofia atrial (4 bulha)
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PRESSO ARTERIAL
Depende da resistncia vascular perifrica
Aumento da PA sistlica e da PA diastlica
Depende da rigidez central arterial principal determinante da PA na pessoa idosa
Aumenta a PA sistlica e diminui a PA diastlica
Isso contribui para a maior prevalncia de
hipertenso sistlica isolada no idoso
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ALTERAES RENAIS
Diminuio do fluxo sanguneo de 600 ml/min na 3 dcada para 300 ml/min na 9 dcada
Diminuio da taxa de filtrao glomerular Clearance de creatinina de 140 ml/min aos 30 anos. Perda de 0,8 ml/min, anualmente, aps os
30 anos.
Diminuio do glomrulos corticais temos perda de 30% aos 70 anos
Diminuio do N de tbulos renais
Diminuio da renina e da aldosterona plasmticas
Diminuio da reabsoro de sdio excretado principalmente noite noctria
Diminuio da capacidade de concentrao da urina
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SISTEMA ENDCRINO
GLNDULA TIREIDE
Aumenta a fibrose
Diminui o tamanho dos folculos
Diminuio da recaptao do iodo
Diminuio da passagem de T4 para
T3
Diminui T4 e T4 L
Diminuio da Calcitonina
Aumento do PTH perda ssea
GLNDULA ADRENAL
Aumenta o Cortisol noturno
Diminui o tempo de sono
Diminui o sono REM
Diminuio do nmero de
despertares
Diminui a resposta simptica
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Fisiologia do Envelhecimento
SISTEMA ENDCRINO
Diminui o Estrognio
Perda ssea
Aumenta o LDL
Diminui o HDL
Sintomas vasomotores
Atrofia urogenital
Labilidade do humor
Perda da libido
FEMININO MASCULINO
Diminui a Testosterona
Diminui o Estradiol
Diminui o DHEA e o SDHEA
Aumenta o SHBG
Diminui o GH
Diminui a libido
Diminui a massa magra
Diminui a massa ssea
Disfuno ertil
Alteraes do sono e do humor
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Bibliografia recomendada
1 - Costa EFA, Galera SC, Porto CC et al. Semiologia do Idoso. In:
Semiologia Mdica (C. C. Porto, A. L. Porto, orgs.), pp 159-193, 6 Ed.,
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan
2 - Freitas EV, Py L, Canado FAX et al. Tratado de Geriatria e
Gerontologia. 2 Edio. Editora Guanabara Koogan, 2006
3 Timiras PS. Physiological Basis of Aging and Geriatrics. 4 Edio. Editora Informa Healthcare, 2007
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Crditos
Reviso:
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Comisso de Informtica da SBGG
Secretaria Executiva da SBGG
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