didática do ensino superior

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DIDDIDÁÁTICA DO ENSINO SUPERIORTICA DO ENSINO SUPERIOR

Profª. Jacqueline Diniz Franco Profª. Jacqueline Diniz Franco do Amaraldo Amaral

“Educar é eduzir (extrair ) de dentro do homem os valores humanos”. Huberto

Roden

EmentaEmenta

• Estudo reflexivo sobre o papel da Estudo reflexivo sobre o papel da didáticadidática

como como mediadoramediadora entre as entre as bases teórico-bases teórico-

científicascientíficas da educação e a da educação e a prática educativaprática educativa na na

área da saúde, além da compreensão dos área da saúde, além da compreensão dos

processosprocessos de de ensinoensino e de e de aprendizagemaprendizagem e sua e sua

relação com os relação com os elementos elementos constitutivos do constitutivos do

processoprocesso::

EDUCANDO - CONHECIMENTO EDUCADOREDUCANDO - CONHECIMENTO EDUCADOR

1- Nivelamento de conceitos: Desenvolvimento, 1- Nivelamento de conceitos: Desenvolvimento,

Educação, Treinamento e Informação;Educação, Treinamento e Informação;

2 - Concepções Pedagógicas e sua relação com2 - Concepções Pedagógicas e sua relação com

a aprendizagem na área de saúde; a aprendizagem na área de saúde;

3 - O papel da Didática e do Educador no processo3 - O papel da Didática e do Educador no processo

de ensino e aprendizagem; de ensino e aprendizagem;

4 – Planejamento;4 – Planejamento;

5 – Avaliação;5 – Avaliação;

6 - Recursos Audiovisuais/Tecnologia;6 - Recursos Audiovisuais/Tecnologia;

7 - Estratégias Metodológicas de Ensino;7 - Estratégias Metodológicas de Ensino;

Conteúdo Programático

O aproveitamento será avaliado numa escala de 0 O aproveitamento será avaliado numa escala de 0

100, assim distribuídos:100, assim distribuídos:

• Caracterização das concepções de educação - 20%.Caracterização das concepções de educação - 20%.

• Elaboração de um plano – 40%.Elaboração de um plano – 40%.

• Exposição oral – 30%.Exposição oral – 30%.

• Auto-Avaliação – 10%.Auto-Avaliação – 10%.

Avaliação

• A Maior Flor do Mundo José Saramago.wmv

a história ...

• Com sua Didática Magna, Comênio pretende que a didática seja um

“processo seguro e excelente de instituir, em todas as comunidades de qualquer Reino cristão, cidades, aldeias, escolas tais que toda a juventude de um e de outro sexo, sem excetuar ninguém em parte alguma, possa ser formada nos estudos, educada nos bons costumes, impregnada de piedade, e, desta maneira, possa ser, nos anos da puberdade, instruída em tudo o que diz respeito à vida presente e à futura, com economia de tempo e de fadiga, com agrado e com solidez” (Comênio, 1985, p.43 destaques nossos) (p. 43)

Rousseau as bases da “Escola Nova”,

propôs alteração significativa nos métodos de ensinar

baseados na atividade do aprendiz.

Contribuições: francês Pestalozzi (1749 –

1827) alemão Kerschensteiner

(1854 – 1932)

francês Decroly (1871 – 1932)

desenvolvimento

industrial

expansão da escolaridade

pública

como direito e, ao mesmo tempo, requisito para a formação da mão de obra do nascente capitalismo.

CRIANÇA

Esse movimento expande-se

Anísio Teixeira

principal responsável pela formulação e expansão desse movimento no Brasil. (p.

44)

o aprendiz como agente ativo da

aprendizagem

Desenvolvido na primeira metade do século XX o movimento escolanovista

Na vertente escolanovista

a finalidade da educação está contida nas

leis do desenvolvimento biológico da criança, e por isso ela deve ser realizada

com objetividade científica. (p. 46)

• (...) no Brasil, no período entre 1996 e 2000

• nova compreensão do ensino como fenômeno

complexo.

• Essa vertente é denominada pedagogia renovada (cf. Libâneo, 1991; Pimenta, 2001) (p. 49)

INTRODUÇÃO

““Feliz aquele que transfere o que sabe Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.”e aprende o que ensina.”

Cora CoralinaCora Coralina

A Didática é a parte da pedagogia que ocupa-

se do estudo dos MÉTODOS e TÉCNICAS de

ensino, ou seja, a sistematização do

conhecimento/ ciência em conteúdo de

ensino.

“Ensinar Tudo a Todos” - Jan Amós Komenský

Século XVII

A Didática coloca em

prática as diretrizes

da teoria pedagógica.

Os elementos da ação didática são:

o professor ;

o aluno;

a disciplina (conteúdo de ensino) ;

o contexto da aprendizagem;

as estratégias metodológicas;

a avaliação.

COMPONENTES FUNDAMENTAIS DA DIDÁTICA.

A Didática tem 5 componentes fundamentais:

• ALUNO – A aprendizagem é planejada, estimulada, orientada, consolidada a controlada.

• APRENDIZAGEM – É o fim da educação

• OBJETIVOS - Governam toda marcha do trabalho Escolar.

• MATÉRIA - Deve ser selecionada, dosada, programada, afim de que sejam alcançados os objetivos.

• MÉTODOS - E a organização racional de todos os fatores pessoais, condições a recursos para atingir os objetivos

• O objetivo de estudo da Didática e o PROCESSO ENSINO - APRENDIZAGEM.

• Desenvolvimento;

• Educação;

• Treinamento;

• Instrução;

• Informação.

1 - NIVELAMENTO DE CONCEITOS

Desenvolvimento

Educação

Treinamento

Instrução

Informação

Ação educacional não-formal

Eventos de aprendizagem Auto-instrucionais: COMO

FAZER

Ações educacionais direcionadas ao

desempenho funcional

Aprendizagem voltada para o APRENDER A

APRENDEREducação Continuada

Formação do homem “HOLOS” cognitivo –

espiritual -psicológico – físico - social

TD&E

DESENVOLVIMENTO

• A educação refere-se às oportunidades dadas para que tenha seu potencial desenvolvido, por meio de novas habilidades que o capacitam a ocupar novos cargos dentro da mesma organização.

• O desenvolvimento seria a “aprendizagem voltada para o crescimento individual, sem relação com um trabalho específico”.

• É mais abrangente e refere-se ao conjunto de experiências e oportunidades de aprendizagem proporcionadas a fim de que possibilitem o crescimento pessoal.

• Dessa forma, objetiva tornar alguém capaz de aprender, sem utilizar estratégias para direcioná-lo para um caminho específico bem determinado.

DESENVOLVIMENTO

EDUCAÇÃO

• É uma forma ampla de aprendizagem.

• Referem-se a programas ou conjuntos de eventos educacionais de média e longa duração que visam à formação e qualificação profissional contínua.

• A educação refere-se às oportunidades dadas para que o cada um tenha seu potencial desenvolvido.

SEVERINO (2002, p.1) “o sentido humanizador de sua prática”.

A tarefa da educação não se reduz, evidentemente, a formar o homem abstrato, mas o homem concreto,

pertencendo a um determinado meio social e momento histórico. Não basta apenas formar o técnico, o

especialista e o homem produtivo, mas primeiramente formar o homem, isto é, a construção do humano no

homem, ou como afirma:

Rubem Alves (2000) disse:

EDUCAÇÃO

Educar é formar a pessoa, o ser complexo que sente,

percebe, aprende, fala, pensa, imagina, elabora teorias, crê, conhece, emite juízos, tem emoções, usa seu corpo de

várias maneiras, diferencia o certo do errado, discrimina o belo e o feio, critica e elogia,

assume e atribui responsabilidades, escolhe,

sonha, cria, faz projetos, decide, age e faz tantas outras

coisas.

• Rubem Alves (2000) disse:

EDUCAÇÃO

Educar também é preparar a pessoa para conviver com seus

semelhantes, para viver em comunidade, além de prepará-la

para exercer uma profissão, como forma de realização

pessoal, de sustento para si própria e os seus e de

contribuição social.

• Percebe-se que o homem educado é aquele que sabe avaliar, julgar o que é bom e o que é ruim, sabe diferenciar o certo do errado, sabe como agir.

EDUCAÇÃO

SEVERINO (2001, p.2) diz que

“a educação só se legitima quando se torna mediadora da construção da cidadania, ou seja, quando contribui para a emancipação dos sujeitos que a envolve”.

EDUCAÇÃO

Libâneo (2005) apresenta três modalidades da educação, caracterizando-as como:

TREINAMENTO• São eventos educacionais de curta e média duração, compostos por quatro etapas, ou seja, avaliação de necessidades, planejamento instrucional, implementação e avaliação.

• Visam a melhoria do desempenho funcional, por meio da criação de situações que facilitem a aquisição, a retenção e a transferência da aprendizagem para o trabalho.

• O projeto completo de um evento educacional desta natureza contém a programação de conteúdos de aprendizagem; a metodologia a ser utilizada (práticas simuladas ou em laboratórios, fóruns, cursos, oficinas, palestras, laboratórios, fóruns, estágios, dentre outras ), as referências e avalição do processo.

Treinamento é algo que nos faz lembrar da teoria de condicionamento de Skinner na qual o educando é estimulado a aprender a partir da repetição de exercícios, seguida de recompensa.

Também na rede podemos treinar e ser treinados, mas só poderemos nos instruir, ou nos educar se tivermos arraigados os conceitos de crítica e autonomia da educação, senão o que teremos é um enorme número de informações desconexas e, com certeza, não é esse o objetivo da educação.

TREINAMENTO

INSTRUÇÃO

• Forma mais simples de estruturação de eventos de aprendizagem que envolve definição de objetivos e aplicação de procedimentos instrucionais.

• É utilizada para transmissão de conhecimentos, habilidades e atitudes simples e fáceis de serem transmitidas ou de ser desenvolvidas.

• Os materiais podem assumir a forma de cartilhas, manuais, roteiros, etc., podendo, em alguns casos, serem auto-instrucionais.

• Sobre o assunto ROHDEN (1997, p.15) afirma:

 

A instrução se refere aos objetos.

A educação visa o sujeito.

É, necessário que o homem seja instruído – mas não é suficiente.

Para ser instruído basta colher certa soma de conhecimentos exatos sobre diversos objetos que o homem possui ou procura possuir – mas, para ser educado, é necessário que, dentro de seu próprio sujeito, realize as qualidades que perfazem o seu verdadeiro EU.

INSTRUÇÃO

INFORMAÇÃO• Forma de indução da aprendizagem, ou ainda, módulos ou unidades organizadas de conteúdo, disponibilizados em diferentes meios, com ênfase nas tecnologias da informação e da comunicação.

• O acesso à informação pode se dar, por meio de portais corporativos, links, bibliotecas físicas ou virtuais, TV, rádio, boletins, folhetos, jornais, conversas informais e similares.

• Para o professor José A .Valente, da Unicamp, informação é o fato, é o dado que encontramos nas publicações, na Internet ou trocando informações.

• O conhecimento é a informação interpretada, relacionada e processada.

Considerações

• Com o avanço tecnológico, o indivíduo encontra rapidamente informação, porém a informação só passará a ser conhecimento se esse for bem instruído, ou melhor, direcionado por um profissional da educação, para ajudá-lo a compreender que nem tudo que ele lê transformar-se-á em conhecimento, pois nem tudo que existe na rede é, primeiro de qualidade, e; segundo, de relevância educacional.

INFORMAÇÃO

O ensino confunde-se então com conhecimento e instrução; por esse prisma, confunde-se com a função do educador atual que é de facilitar a aprendizagem do educando.

INFORMAÇÃO

• Portanto, Gabriel Mario Rodrigues conclui muito bem seu ensaio quando diz:

• a tecnologia facilita a transmissão da informação, mas o papel do professor continua e continuará sendo fundamental para auxiliar o aluno a construir o conhecimento.

• Os que não entenderem essa nova realidade correm o risco de serem substituídos por uma máquina.

• O professor que trabalhar mais como um facilitador será insubstituível e inesquecível, como até hoje é, para qualquer de nós, a figura da primeira professora.

INFORMAÇÃO

Conhecimento

informação interpretada, relacionada, processada e aplicada na vida e no trabalho.

 

COMPETÊNCIA

  Pedro Demo : capacidade de fazer e fazer-se

diariamente.

não é apenas executar bem uma tarefa, é, acima de tudo, refazer-se para antecipar as demandas, reconstruindo, questionando, inovando de modo a enfrentar os desafios da qualidade formal (inovação pelo conhecimento) e política (intervenção ética e cidadã).

COMPETÊNCIA   Philippe Perrenoud a define como a

faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc) para solucionar uma série de situações. ...

Localizar-se numa cidade desconhecida, por

exemplo, mobiliza as capacidades de ler um mapa, pedir informações; mais os saberes de referência geográficas e de escola."

Competência como a integração de habilidades, atitudes e conhecimento- Philippe Perrenoud

• “Ninguém começa a ser educador numa certa sexta-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática”

• (Paulo Freire, em “A educação na cidade”)

No que diz respeito à definição de ensino, esse é entendido como consequência da educação.

• Para NÉRICI (1993) ensino é o processo que visa a modificar o comportamento do indivíduo por intermédio da aprendizagem com o propósito de efetivar as intenções do conceito de educação, bem como habilitar cada um a orientar a sua própria aprendizagem, a ter iniciativa, a cultivar a confiança em si, a esforçar-se, a desenvolver a criatividade, a entrosar-se com seus semelhantes, a fim de poder participar na sociedade como pessoa consciente, eficiente e responsável.

O ENSINO...

• Tele-educação/ Educação a Distância - (EaD)

Ensino mediado por tecnologias que permitem

que o aprendiz e seus mestres estejam

separados espacial e/ou temporalmente, ou

seja, não estejam fisicamente presentes em um

ambiente formal de ensino-aprendizagem

Tele-educação e Educação à Distância

Físico Cognitivo

Emocional Espiritual

O MODELO HOLÍSTICO

DE COMPREENSÃO DO SER

HUMANO

2 - CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO: as tendências

pedagógicas e a prática educativa

• Fazer a leitura do texto indicado;

• Preencher o quadro com a caracterização de

cada tendência.

Atividade 1 TEXTO E QUADRO

• Tend Pedagogicas e o ensino na saude.pdf

• Quadro síntese das tendências pedagógicas.doc

Atividade 1 TEXTO E QUADRO

• ATIVIDADE 1

 

• Dividir a turma em 4 grupos;

• Eleger um coordenador e um relator;

• O grupo terá 30 minutos para a leitura e identificação dos quesitos questionados;

• Fazer a leitura da INTRODUÇÃO e CONCEPÇÃO Pedagógica indicada, no texto: As tendências pedagógicas e a prática educativa nas ciências da saúde;

• Identificar o conteúdo, o método, o papel do professor, o papel do aluno e como se dá a aprendizagem nesta concepção.

• Apresentar em plenário. Cada relator de grupo terá 15 minutos para apresentação.

• OBS: Esta atividade será alvo de avaliação presencial, em sala de aula e a pontuação representará 20% do total de pontos a serem distribuídos.

3 - O PAPEL DA DIDÁTICA E DO EDUCADOR NO

PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A palavra didática (didáctica)

expressão grega - Τεχνή διδακτική

(techné didaktiké)

arte ou técnica de ensinar

Jan Amós Komenský

É a ciência que busca compreender como

ocorre a aprendizagem na fase adulta, em

todos seus âmbitos – psicológicos,

biológicos e sociais.

Andragogia - grego: andros = adulto

gogos = educação

ia = estudo

Andragogia

O PAPEL DA DIDÁTICA E DO EDUCADOR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

• A formação de um educador como profissional na área acadêmica fica muito além de sua experiência prática e seus conhecimentos fora dela.

• Neste contexto, a titularidade de um docente com vasta experiência não acadêmica e com formação pedagógica e didática é essencial.

• A didática mostra que saber ensinar não é somente ter experiência fora da sala de aula. Precisa saber como interagir com o educando de forma científica, apresentando as técnicas corretas para o ensino-aprendizado.

O APRENDIZADO...

• OS PASSOS DA SABEDORIA.wmv

• O aprendizado está tomando novas dimensões no que diz respeito à ciência da educação (Pedagogia) e a arte de ensinar (Didática).

• Ensinar não é simplesmente “passar” para outras pessoas o que foi absorvido no campo empírico.

O PROCESSO ...

Nesse contexto: • A-O educador precisa ser crítico,

reflexivo, pesquisador, criativo, inovador, questionador, articulador e saber teorizar suas práticas;

b- O educando precisa ser pesquisador por excelência, curioso acadêmico, criativo e reflexivo.

Precisa saber elaborar projetos criativos e ter habilidade argumentativa para defendê-los, até porque o mercado exige do profissional competência para ser autônomo na produção de conhecimentos e acessível para socializá-los nos grupos;

C- A metodologia precisa ser fundamentada em novos pressupostos – relação dialógica, trabalho coletivo, discussões criticas e reflexivas, pesquisa e produção do conhecimento.

CARACTERÍSTICAS DO PROFESSOR ...

CARACTERISTICAS REQUERIDAS PARA O BOM PROFESSOR

FÍSICAS E FISIOLÓGICAS

• Resistência à fadiga• Capacidade funcional do

sistema Respiratório• Clareza vocal• Acuidade visual• Acuidade auditiva

CARACTERISTICAS REQUERIDAS PARA O BOM PROFESSOR

PSICOTEMPERAMENTAIS• Estabilidade emocional• Versatilidade • Iniciativa• Autoconfiança • Disciplina• Paciência• Cooperação• Estabilidade de ritmo • Atenção difusa

CARACTERISTICAS REQUERIDAS PARA O BOM PROFESSOR

INTELECTUAIS

• Inteligência abstrata/ Inteligência verbal

• Memória/ Observação

• Raciocínio lógico/ Rapidez de raciocínio

• Precisão de raciocínio/ Imaginação

• Discriminação/ Associação

• Orientação/ Coordenação

• Crítica

• Rubem Alves O papel do professor.wmv

ESTILOS DE APRENDIZAGEM ..

.

Estilos de Aprendizagem

• Os estilos de aprendizagem são utilizados

como filtros construídos pelas pessoas e são

utilizados para orientar suas relações com o

mundo.

• Os filtros são influenciados por fatores tais

como: idade, maturidade, experiências vividas e

podem mudar com o tempo.

• 20% do que ouvimos;

• 30% do que vemos;

• 50% do que ouvimos e vemos;

• 70% do que ouvimos, vemos e dizemos;

• 90% do que ouvimos, vemos, dizemos e

fazemos.

Estudos científicos mostram que apreendemos:

Espacial

Intrapessoal

IIInterpessoal

Lingüística

Musical

Lógico-matemática

Corporal-Cinestésica

NaturalistaEspiritual

Inteligência Lingüística

Inteligência Lógico-

Matemática

Inteligência Musical

Vinícius de Moraes/ L. F. Veríssimo

C.Buarque Mozart

Inteligência Inter-pessoal

Gandhi/ Mandela

Inteligência Espiritual

Madre Theresa de Calcutá

Inteligência Naturalística

C. Mendes/

Inteligência Espacial

Inteligência Cinestésica Corporal

Picasso/ O.Niemeyer

Mikhail Baryshnikov/ Chaplin

Inteligência Intra-pessoal

Freud/ Mandela

• DEMO (1994) diz que o aprender a aprender é fundamental, uma vez que a habilidade obtida em processos de mero ensino e de mera aprendizagem caracteriza-se pela cópia, pela imitação.

• Não se fazem "mestres", apenas aprendizes, executores de planos e projetos alheios, "fazedores" fidedignos. Disso resulta o "treinado", aquele trabalhador capaz de perfazer a tarefa como cópia perfeita no esquema do reflexo condicionado.

DEPRESBITERIS (1999) nos esclarece que para os comportamentalistas, aprender é modificar comportamentos.

• Numa outra perspectiva, aprender é resolver problemas, é apropriar-se de respostas. Pessoas que defendem essa concepção acreditam que a inteligência não é um dom nem um acúmulo de saberes. Ela se constrói no decorrer de um longo processo.

A inteligência é, portanto, o resultado de uma construção progressiva, mas não estritamente cumulativa. Ela produz respostas em diferentes níveis.

A descoberta pela experiência permite uma solução original pela própria pessoa que aprende.

• Nesta perspectiva, aprender é agir na direção de construir respostas para problemas, suplantar os conflitos cognitivos em um ambiente estimulador, tendo direito ao erro, descobrir fatores invariáveis e variáveis e se apropriar de raciocínios.

• Para aqueles que defendem uma aprendizagem significativa, o agir é um interagir consigo mesmo e com outras pessoas.

• Para DURKHÜEIM (1972) a educação é uma ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social e tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança certo número de estados físicos, intelectuais e morais reclamados pela sociedade política, no seu conjunto, e pelo meio especial a que a criança particularmente se destina.

• Essa definição é deveras tendenciosa e manipuladora, pois não leva em consideração os conhecimentos reais do educando, mas sim sua capacidade de adaptação à sociedade vigente, sem qualquer questionamento crítico.

Alguns teóricos defendem a ideia de que a educação deve ser individualizada, uma vez que o homem seria o objeto central do processo educativo.

Outros defendem a tese da educação comunitária, uma vez que o destino do homem é viver em sociedade.

x

NÉRICI (1993) diz: educação é o processo que visa a revelar e a desenvolver as potencialidades do indivíduo em contato com a realidade, a fim de levá-lo a atuar na mesma de maneira consciente (com conhecimento), eficiente (com tecnologia) e responsável (eticamente) a fim de serem atendidas as necessidades e aspirações da criatura humana, de natureza pessoal, social e transcendental.

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA

AÇÃO DIDÁTICA • Planejamento • Metodologia • Recursos Audiovisuais/Tecnologia • Avaliação 

4- PLANEJAMENTO

Não será possível nenhum peixe razoável sem pensar no anzol e na rede, sem distinguir o rio do mar, sem conhecer linhas e iscas, sem apanhar chuva e sentir o sol.

Planejamento

PLANEJAMENTO X PLANO

• Planejamento: processo de reflexão,

de tomada de decisão; envolve

pesquisa, visando a estruturação da

prática pedagógica.

• Segundo Vasconcelos (2000), planejar é antecipar mentalmente uma ação ou um conjunto de ações a ser realizadas e agir de acordo com o previsto.

• Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins.

• O planejamento organiza e coordena ações a serem tomadas para a realização de uma atividade visando solucionar problemas ou alcançar objetivos.

• Para que se chegue aos objetivos torna-se necessário a elaboração de um plano que é a sistematização das ações, o resultado do planejamento, por meio dele é possível registrar as ações que serão realizadas, cronograma, lista de atividades e tarefas, estratégias, metodologias, propostas, programas, recursos utilizados e avaliação.

• O plano é um documento utilizado para o registro de decisões do tipo: o que, como, quando, com quais recursos, quais os responsáveis, dentre outras interrogações.

• Para existir plano é necessária a discussão sobre fins e objetivos, culminando com a definição dos mesmos, pois somente desse modo pode-se responder as questões indicadas acima.

Exemplo • Guia de estudos1 DIDÁTICA exemplo.docx

• PLANO DE AULA_DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR.doc

• Educacional

• Curricular/ Curso

• Ensino

• Unidade/Aula

TIPOS DE PLANOS

Porque planejar?

• Explicitar princípios, diretrizes e procedimentos do

trabalho docente;

• Assegurar a organização e a coordenação do

trabalho docente, de modo que a previsão das ações

possibilite ao professor a realização de um ensino de

qualidade evitando assim, a improvisação e a rotina.

CARACTERÍSTICAS DE UM PLANO

• Guia de orientação;

• Organização seqüencial;

• Objetividade;

• Coerência;

• Flexibilidade.

O planejamento envolve a fase anterior ao

início ao trabalho docente, o durante e o

depois, significando o exercício contínuo da

ação – reflexão - ação, o que caracteriza o ser

educador.”

(Fusari, 1988: 9)

ELEMENTOS DO PLANO DE ENSINO

(

Ementa;

Objetivos;

Conteúdos/ unidades de ensino;

Procedimentos metodológicos;

Recursos didáticos;

Avaliação;

Referência Bibliográfica Básica;

Bibliografia Complementar.

PLANEJAMENTO

Uma boa estrada é ao mesmo tempo, prisão e liberdade:

há que se ir por ela para aumentar a rapidez e a

segurança, mas é preciso estar atento à eficácia dos

atalhos e à plenitude da paisagem.

Planejamento de Ensino Professor x Planejador

“O Planejamento é um processo que consiste em preparar um conjunto de decisões, tendo em vista o agir, posteriormente, para atingir determinados objetivos”.

DROR ( 1989 p .13)

O Planejamento envolve 5 elementos

necessários para a sua compreensão:

PROCESSO

EFICIÊNCIA EFICÁCIA

PRAZOSMETAS

Planejamento

Elaborar Executar Avaliar

Plano de Ensino é um instrumento que norteia a ação do professor:

PARA QUÊ OBJETIVO

O QUÊ CONTEÚDO

COMO METODOLOGIA

COM QUÊ RECURSOS DIDÁTICOS

AVALIAÇÃO RESULTADO

Níveis de Planejamento

É o processo sistematizado mediante o qual se pode conferir maior eficiência às atividades educacionais para, em determinado prazo,

alcançar as metas estabelecidas.

Planejamento Educacional :

Ministério da Educação

Conselho Nacional de Educação

Órgão Estaduais e Municipais

Níveis de Planejamento

Planejamento Institucional:

Trata-se de um instrumento que possibilita definir a ação educativa da escola em sua totalidade.

LDB – Leis de Diretrizes e Bases

IES – Instituto de Ensino Superior

Níveis de Planejamento Planejamento do Ensino:

É o que desenvolve em nível mais concreto e está a cargo principalmente dos

PROFESSORES.

Ele é alicerçado no planejamento curricular e visa ao direcionamento sistemático das atividades a serem

desenvolvidas dentro e fora da sala de aula com vistas a facilitar o aprendizado dos estudantes.

Princípios Norteadores para Elaboração do Plano de Disciplina:

Relacionar-se intimamente com o plano curricular de modo a garantir coerência dos cursos como um todo;

ser elaborado com linguagem clara, precisa e concisa

Adaptar-se às necessidades , capacidades e interesses dos estudantes; ser elaborado com base em objetivos realistas,

levando em consideração os meios disponíveis para alcançá-los; Envolver conteúdos que efetivamente constituam meios para alcance dos objetivos;

Prever tempo suficiente para garantir a assimilação dos conteúdos pelos estudantes;

Ser suficientemente flexível para possibilitar o ajustamento a situações que não foram previstas;

PLANO de Unidade e PLANO de Aula

São planejamentos pormenorizado que o plano de disciplina.

PLANO de Disciplina

Constitui uma previsão das atividades a serem desenvolvidas

ao longo do ano ou do semestre letivo.

PLANO DE DISCIPLINA

Identificação Data, instituição, professor,

série, carga horária

Ementa Resumo do conteúdo da disciplina

Objetivos Indicam a função da disciplina

Conteúdo Programático Corresponde aos temas e conteúdos a serem ensinados

Recursos Ferramenta plurissensoriais facilitadora da aprendizagem

Estratégias de Ensino Técnicas facilitadoras do processo ensino-aprendizagem

Avaliação Verificar em que medidas os objetivos foram alcançados

Um planejamento bem feito facilita muito a vida do

professor ao longo do ano, além de

ampliar as dimensões e

abordagens do que será trabalhado, mas

sem abrir mão de suas

potencialidades criativas;informação,

conhecimento, esforço e ousadia.

PLANEJAMENTO X PLANO

• Planejar é antecipar mentalmente um

conjunto de ações a serem realizadas.

(Padilha,

2001)• Plano = produto – é a apresentação

sistematizada e justificada das

decisões relativas às ações

ELABORAÇÃO DE PLANOS

• Plano de Ensino – (Aula e Palestra)

•Plano de ação;

•Projeto.

““Não podemos permitir que alguém se Não podemos permitir que alguém se afaste de nós sem sentir-se melhor e afaste de nós sem sentir-se melhor e

mais feliz.”mais feliz.”

Madre Teresa de CalcutáMadre Teresa de Calcutá

109

FORMULAÇÃO DE OBJETIVOS

4.1 - OBJETIVOS

• Definir com precisão o que se espera que o aprendiz seja capaz de fazer após a conclusão de um curso, disciplina, treinamento, palestra.

110

111

HISTÓRICO DOS OBJETIVOS EDUCACIONAIS

• Séc. XIX – Herbart (1776 – 1841) e Spencer (1820 – 1903) foram os pioneiros no movimento de objetivos explícitos na educação

• Início do séc. XX (1924) – Franklin Bobbit, estabelece o movimento de objetivos explícitos em educação.

112

• A partir de 1970, no Brasil inicia-se o

movimento em prol dos objetivos

educacionais.

113

FUNÇÃO DOS OBJETIVOS

Definir com precisão o que se espera que o aluno seja capaz de fazer após a conclusão de um curso, disciplina ou unidade de ensino.

OS OBJETIVOS DE ENSINO SÃO

GERALMENTE EXPRESSOS EM TERMOS DE

COMPORTAMENTO ESPERADO DOS

ALUNOS

114

Ao estabelecer os objetivos, o educador

Orienta a seleção do conteúdo/ tema/ ação

Escolhe as estratégias de ensino/

ação

Elabora os instrumentos de

avaliação

Verifica se os objetivos foram

alcançados

Considerações

• A prática educacional se orienta, necessariamente, para alcançar determinados objetivos, por meio de uma ação intencional e sistemática.

• Os objetivos educacionais expressam portanto, propósitos definidos explícitos quanto ao desenvolvimento das qualidades humanas que todos os indivíduos precisam adquirir para se capacitarem para as lutas sociais de transformação da sociedade.

Considerações

• O caráter pedagógico da prática educativa está, precisamente, em explicitar fins e meios que orientem tarefas da escola e do professor para aquela direção.

• Em resumo, podemos dizer que não há prática educativa sem objetivos.

Considerações

Os objetivos educacionais têm pelo menos três referências para sua formulação:

 

• Os valores e ideais proclamados na legislação educacional e que expressam os propósitos das forças políticas dominantes no sistema social;

• Os conteúdos básicos das ciências, produzidos e elaborados no decurso da prática social da humanidade;

• As necessidades e expectativas de formação cultural exigidas pela população majoritária da sociedade, decorrentes das condições concretas de vida e de trabalho e das lutas pela democratização.

Considerações

• Os objetivos educacionais são, pois, uma exigência indispensável para o trabalho docente, requerendo um posicionamento ativo do professor em sua explicitação, seja no planejamento escolar, seja no desenvolvimento das aulas.

Considerações

• Objetivo “é a descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da nossa atividade”.

• Objetivos educacionais são os resultados desejados e previstos para a ação educativa. São os resultados que o educador espera alcançar com a atividade pedagógica.

Objetivos educacionais (ou gerais)

• são aqueles previstos para uma certa área de estudos, e que serão alcançados a longo prazo.

• São proposições gerais sobre mudanças comportamentais desejadas.

• Decorrem de uma filosofia da educação e

surgem do estudo do estudo sobre o desenvolvimento do aluno e sobre os processos de aprendizagem.

Objetivos específicos (ou instrucionais)

• consistem numa maior especificação dos objetivos educacionais e numa operacionalização dos mesmos.

• Os objetivos específicos, portanto, são proposições específicas sobre mudanças no comportamento dos alunos, que serão atingidos gradativamente no processo de ensino-aprendizagem.

• São aqueles definidos especificamente para uma disciplina, uma unidade de ensino ou uma aula.

• Consistem no desdobramento e na operacionalização dos objetivos educacionais.

122

OBJETIVOS GERAIS têm caráter finalista

• O QUE O ALUNO É CAPAZ DE FAZER após a conclusão da disciplina ou do curso.

Exemplo: objetivo do plano da disciplina

OBJETIVOS ESPECÍFICOS têm caráter intermediário

• São utilizados para identificar os comportamentos

esperados dos alunos ao final da unidade da disciplina

ou das aulas ministradas.

Denominam-se: objetivos instrucionais ou de aprendizagem

CLASSIFICAÇÃO

Objetivos Gerais possuem caráter finalista

• O QUE O APRENDIZ SERÁ CAPAZ DE FAZER após

a conclusão da disciplina/ curso/ treinamento/

palestra.

• O que se pretende com tal ação ou proposta.

Exemplo: Capacitar os fisioterapeutas a aplicar os

princípios teóricos-científicos e técnicas da fisioterapia

respiratória no tratamento das insuficiências respiratórias.

Classificação dos Objetivos

Obj. gerais – curso esp.neuro

Exemplo:

• - OBJETIVOS GERAIS

• Fomentar o conhecimento científico e prático dos fisioterapeutas para que se tornem especialistas em fisioterapia neurológica adulto e infantil.

•  

• OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• - Capacitar profissionais a avaliar e tratar com especificidade disfunções neurólogicas

• - Embasar cientifícamente as abordagens fisioterapêuticas neurólogicas.

• - Preparar o fisioterapeuta para atuar no trabalho docente.

• Verbos utilizados na formulação de objetivos gerais: conhecer, compreender, conscientizar, saber, entender, analisar, dentre outros.

Obj. gerais – curso esp.geriatria

Exemplo:

• OBJETIVO GERAL: 

• Fomentar o conhecimento científico e prático dos fisioterapeutas para que se tornem especialistas em fisioterapia para assistência ao idoso. Fornecendo uma estrutura científica atualizada que permita incorporar na prática clínica as teorias e pesquisas correntes sobre as respostas das disfunções do envelhecimento.

•  

• OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

•  

• - Capacitar fisioterapeutas a avaliar e tratar com especificidade disfunções do idoso

•  

• - Embasar cientifícamente as abordagens fisioterapêuticas em geriatria

•  

• - Preparar o fisioterapeuta para atuar no trabalho docente.

•  

• - Preparar o fisioterapeuta para atuar no trabalho docente.

Verbos utilizados na formulação de objetivos gerais: conhecer, compreender, conscientizar, saber, entender, analisar, dentre outros.

Objetivos Específicos possuem caráter intermediário

e são utilizados para identificar ações ou

comportamentos esperados.

Exemplo: Diagnosticar, avaliar e tratar as disfunções

neurológicas.

Diagnosticar, avaliar e tratar as disfunções do idoso .

Exemplo obj. específicos- neuro e

geriatria • Exemplos:

• Diagnosticar, avaliar e tratar com especificidade disfunções neurológicas e do idoso.

• Identificar as percepções que os gestores dos hospitais possuem sobre a gestão de pessoas, de acordo com as categorias selecionadas para esta pesquisa.

 

• Verbos utilizados na formulação de objetivos específicos: definir, citar, identificar, aplicar, comparar, enumerar, relacionar, sintetizar, apontar, diferenciar, dentre outros.

 

• Características dos objetivos:

• Referência ao desempenho ou resultado esperado;

• Clareza e precisão;

• Realismo – possibilidade de ser alcançado.

• Os objetivos educacionais e específicos, por sua vez podem referir-se aos domínios cognitivo, afetivo e psicomotor.

• O domínio cognitivo, refere-se à razão, à inteligência e à memória, compreendendo desde simples informações e conhecimentos intelectuais, até idéias, princípios, habilidades mentais de análise, síntese, etc. Está constituído de 6 (seis) classes principais:

 • Conhecimento• Compreensão• Aplicação• Análise• Síntese• Avaliação

• O domínio afetivo, refere-se aos valores, às atitudes, às apreciações e aos interesses.

 • O domínio psicomotor, refere-

se às habilidades operativas ou motoras, isto é, às habilidades para manipular materiais, objetos instrumentos ou máquinas.

• No que se refere à função dos objetivos específicos, podemos dizer que a elaboração deste tipo de objetivo ajuda o professor a:

• Definir os conteúdos a serem dominados, determinando os conhecimentos e conceitos a serem adquiridos e as habilidades a serem desenvolvidas para que o aluno possa aplicar o conteúdo em sua vida prática.

• Estabelecer os procedimentos de ensino e selecionar as atividades e experiências de aprendizagem mais relevantes a serem vivenciadas pelos alunos, para que eles possam adquirir as habilidades e assimilar os conhecimentos previstos como necessários, tanto para sua vida prática como para a continuação dos estudos.

• Determinar o que e como avaliar, isto é, especificar o conteúdo da avaliação e construir os instrumentos mais adequados para avaliar o que pretende;

• Fixar padrões e critérios para avaliar o próprio trabalho docente;

• Os objetivos devem especificar o que o aluno deve realizar.

• Os objetivos podem estabelecer também as condições (tempo, uso ou não de instrumentos, livros e outros recursos, por exemplo) em que o aluno deverá demonstrar ser capaz de realizar – no final do curso, da unidade ou da aula – o que está previsto no objetivo.

• Para que fiquem ainda melhor enunciados, os objetivos podem especificar o grau de perfeição que se espera do aluno.

• Compreender• Conscientizar• Saber• Aprender• Gostar• Entender• Acreditar

• Definir• Citar• Identificar• Aplicar• Comparar• Enumerar• Relacionar• Analisar

VERBOS INDICADOS PARA OBJETIVOS

GERAIS

VERBOS INDICADOS PARA OBJETIVOS

ESPECÍFICOS

Instrumentais

134

DEFINIR OBJETIVOS SIGNIFICA

DEFINIR A APRENDIZAGEM DO

ALUNO, BEM COMO TUDO O QUE

DEVERÁ SER FEITO PARA TORNÁ-LO

MAIS FÁCIL, AGRADÁVEL E

SIGNIFICATIVA

135

CARACTERÍSTICA DOS OBJETIVOS

1. REFERÊNCIA AO DESEMPENHO DOS ALUNOS;

2. CLAREZA E PRECISÃO;

3. REALISMO – possibilidade de realmente alcançar o objetivo proposto.

136

REALISMO:

► Verificar se os alunos possuem pré-requisitos, há tempo hábil e recursos disponíveis.

137

CLASSIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

DOMÍNIOS DA APRENDIZAGEM

DOMÍNIO COGNITIVO

Ligado ao SABER

DOMÍNIO AFETIVO

Ligado a SENTIMENTOS

DOMÍNIO PSICOMOTOR

Ligado a AÇÕES FÍSICAS

138

VANTAGENS DA FORMULAÇÃO DE OBJETIVOS

• Norteia o planejamento racional do ensino;

• Incentiva os professores a pensar e a planejar em termos específicos;

• Fornece a base racional para a avaliação da aprendizagem;

• Auxilia os alunos nos estudos;

• Ajuda a rever os conteúdos mediante a verificação de sua relevância no contexto do plano de ensino;

• Dentre outros...

““Não podemos permitir que alguém se Não podemos permitir que alguém se afaste de nós sem sentir-se melhor e afaste de nós sem sentir-se melhor e

mais feliz.”mais feliz.”

Madre Teresa de CalcutáMadre Teresa de Calcutá

FORMAÇÃO EM SAÚDE:

 

• conhecimento como instrumento de transformação social.

FORMAÇÃO EM SAÚDE:

O ser humano em sua dimensão biológica

O ser humano e sua inserção social

Trabalho em saúde

Aproximação a uma prática específica em saúde.

EIXOS DE FORMAÇÃO:

Liderança/protagonismo  

Compromisso na solução de problemas

Negociação na tomada de decisão

aptidão para trabalho em equipe

ênfase na integralidade no cuidado=Formação técnico-científica e humana em cada área de atuação

Formação científica=propulsora do ensino e aprendizagem

FORMAÇÃO -OBJ.GERAIS:

• Saúde:

• Perspectiva biopsicossocial

• consideração do processo saúde-doença

Concepção ampliada de saúde:

• trabalho em equipe e colaboração= Interprofissionalismo= Interagir e dialogar

 • Trabalho em Equipe e Efetiva colaboração

com outros profissionais da Saúde

• Valor do pensar sobre si –identidade =Discussão de papéis profissionais

Integração e interdisciplinaridade:

• 1. Feuerwerker LCM. Além do discurso de mudança na educação médica: processos e resultados. São Paulo: Hucitec, 2002.

• 2. Bispo Junior JP. Formação em fisioterapia no Brasil: reflexões sobre a expansão do ensino e os modelos de formação. Hist Cienc Saude-Manguinhos 2009; 16(3):655-88.

 

• 3. Rocha VM. Do corpo a corporeidade: repensando os saberes na formação dos profissionais fisioterapeutas. Tese (Doutorado) Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Programa de Pós Graduação em Educação, 2002.

• 4. Feuerwerker LCM, Llanos CM, Almeida M. Educação dos profissionais de saúde na América Latina: teoria e prática de um movimento de mudança. São Paulo: Hucitec, 1999.

• 5. Ceccim RB, Feuerwerker LCM. O quadrilátero da formação para a área da saúde: ensino, gestão, atenção e controle social. Physis 2004; 14(1): 41-65.

• 6. Brasil. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 20 de dezembro de 1996. DOU, 23/12/96.

•  

• 7. Brasil. Ministério da Educação. Sistema de cadastro da educação superior. Disponível em: http://emec.mec.gov.br. Acesso em: 23/08/2010.

REFERÊNCIAS:

5- AVALIAÇÃO

Avaliação no Ensino Superior

• Historicamente, a palavra avaliação remete-

nos a conceitos de quantificação, medição

de valores, comparação, sentimentos

recompensatórios ou punitivos e também a

uma forte associação com a idéia de

“objetividade” e “sucesso” como metas a

serem perseguidas.

AVALIAÇÃO

• É uma nomenclatura recente;

• As primeiras práticas de exames - seleção, datam dos remotos 1200 a.c.

• Desde os primórdios há predominância de um componente seletivo em detrimento ao aspecto educativo.

Trajetória Histórica da Educação

Concepções Pedagógicas

• Tradicional: O foco estava no Conteúdo e no

Professor.

• Nova: o foco estava nas relações interpessoais

e no interesse individual do aluno.

• Tecnicista: O foco estava nos recursos e nas

técnicas.

• Libertadora: O foco estava no processo de

participação ativa, nas discussões e nas ações

práticas sobre questões da realidade social.

• Crítico-Social dos Conteúdos: O foco passa para a

mediação entre objetivos - conteúdos - métodos e

na relação professor-aluno.

Avaliação é:Avaliação é:

• São Pedro, aquele que decide

quem entra (ou não) no céu...

Avaliação

Professor Aluno

Plano de Ensino

Procedimentos Básicos para Elaboração de uma Avaliação

1º - Selecionar o conteúdo a ser avaliado;

2º - Estabelecer os objetivos a serem avaliados;

• Conceituar?

• Explicar fatos e princípios?

• Abstrair em função da complexidade do conteúdo?

• Estabelecer relações?

• Desenvolver estudo de casos?

• Levantar dados e informações “in loco”?

• Solucionar problemas aplicando conhecimento anteriores?

3º - Definir o tipo de instrumento a ser elaborado. (Estudo de Caso, Trabalho em Pequenos Grupos,

Prova e etc.)

4º - Estabelecer o critério da Prova.

5º -Elaborar as questões que deverão compor a

mesma sem perder de vista os objetivos

selecionados.

A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente e deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e de aprendizagem.

Nessa perspectiva a avaliação assume uma dimensão orientadora, pois permite ao aluno tomar consciência de suas dificuldades e avanços; e ao professor, diagnosticar onde se encontram essas dificuldades e como replanejar suas ações buscando sempre a melhoria dos resultados.

6-Recursos

Audiovisuais

Recursos Audiovisuais: Ferramentas diferentes para

situações diferentes!

Atrasado

Bêbado

Batom

1 - Quadros e Painéis2 - Projetores (mídia em papel ou acetato)

3 - Projetores (mídia via microcomputador)

4 - Equipamentos de vídeo

Recursos Audiovisuais

1- Quadros e Painéis

–Quadro Pilot (branco) –Quadro Magnético–Flip chart

Quadro Negro

• Vantagens– disponível em quase

todos os locais– desenvolvimento

progressivo durante a aula

– facilmente apagável– fácil participação do

aluno

• Desvantagens– maçante quando

usado em demasia– prática exigida para

o “lay-out”– facilmente

desordenável– tendência a escrever

fora de nível

Quadro Negro

Quadro Branco ou Whiteboard (Quadro Pilot )

• Vantagens– pode ser usado como

tela de projeção – não suja as mãos

nem produz pó– possibilidade de

colorir

• Desvantagens– canetas pouco duráveis

e caras– custo elevado do

quadro– reflexo das luzes da

sala– conteúdo não pode

ficar escrito por muito tempo

– geralmente é pequeno– sua eventual sujeira

mancha mãos e roupas

Quadro Pilot (Branco)

Quadro Magnético

• Vantagens– desenvolvimento

progressivo durante a aula/palestra

– permite correções– colorido ou preto-e-

branco– movimento

• Desvantagens– exigência de quadro

magnético– armazenagem– alto custo do quadro– utilização de parte do

quadro-negro– durabilidade

Quadro Magnético

Quadro Magnético

Flip Chart• Vantagens

– fácil de preparar antes ou durante a aula

– desenvolvimento progressivo durante a aula

– seqüência flexível, pode folhear para a frente e para trás

– folhas removíveis para colocar na parede ou quadro-negro

– portátil– atua como roteiro

• Desvantagens– armazenagem– não muito

durável– tendência do

apresentador de os ler para a turma

Flip Chart

Flip Charthttp://www.ljlseminars.com/flipchrt.htmLenny Laskowsky

Existem várias vantagens de usar um flip chart. Aqui estão apenas alguns:

• Flip chart não precisa de eletricidade - Você não precisa se preocupar se a lâmpada vai queimar ou se preocupe que você esqueceu o acorde de extensão.

• Flip chart são econômicas - Eles não exigem o uso de quaisquer filmes especiais ou impressoras para produzi-los.

• A cor pode ser adicionado facilmente - Uma caixa barata de marcadores flip chart permite toda a criatividade que você quer.

• Flip chart permitir espontaneidade - Quaisquer alterações de última hora pode ser feita facilmente

2 - Projetores (mídia em papel ou acetato)

–Projetor de slides –Retroprojetor

Projetor de Slides• Vantagens

– controle remoto ou manual

– durável– seqüência flexível– atua como roteiro– semelhante à vida real– colorido ou preto-

e-branco

• Desvantagens– tempo de

produção e custo– armazenagem– equipamento não

prontamente disponível

– sala escura– localização do

projetor

Retroprojetor• Vantagens

– facilidade para fazer transparências

– o apresentador olha a turma de frente

– facilmente disponível – colorido ou preto -

e-branco– sala iluminada– baixo custo– portátil– durável

• Desvantagens– distorção

trapezoidal– arranjo na sala

onde se realizará a projeção

– tendência a copiar figuras de manual ou livros que sejam pequenas demais para reproduzir uma transparência legível

Retroprojetor

Retroprojetor

Material para Transparências

3 - Projetores (mídia via microcomputador)

–Microcomputador–Data Show

Microcomputador• Vantagens

– permite uso de cores– movimentação– apresentações

interativas– fácil transporte

(notebook)– permite alterações até

mesmo na hora– permite uso individual

(auto-instrução), inclusive via Internet.

• Desvantagens– custo do

equipamento– exige

conhecimento de operação de softwares de apresentação

– exige conhecimento de técnicas de apresentação

Data Show

• Vantagens– apresentação direta da

tela do computador– transmite na tela da TV– pode ser acoplado a

qualquer retroprojetor– fácil transporte

• Desvantagens– custo de aquisição– nem sempre

disponível em locais de apresentação

– qualidade da imagem não é muito boa

– sala deve ficar no escuro

4 - Equipamentos de vídeo

–DVD

DVD • Vantagens

– excelente qualidade do visual produzido

– uso de cores– movimentação– permite saltos e busca

de trechos específicos– fácil transporte– tendência a ter

baixíssimo custo da mídia

• Desvantagens– custo do

equipamento – “projeção” deve ser

feita em um televisor, canhão ou telão

– gravação do DVD ainda é demorada

– edição (quando necessária)

Acompanhe a evolução dos Recursos Audiovisuais

7- Estratégias Metodológicas de

Ensino

MODALIDADES DIDÁTICAS

METODOLOGIA - CONCEITOS

“...o conceito de método de ensino guarda relação com coleção de técnicas e momentos logicamente coordenados visando conduzir a aprendizagem do aluno para determinados objetivos”.

(CORNACHIONE Jr., 2004, p. 100)

METODOLOGIAS DE ENSINO

“Para facilitar a aprendizagem, o

instrutor/profissional se vale de estratégias, ou

seja, da aplicação de meios disponíveis com

vistas à consecução de seus objetivos”. (GIL, 2005, p. 65)

“Método pode ser visto como processo ou

técnica de ensino. Ele facilita a chegada ao

conhecimento ou a demonstração de uma

verdade. Dentro de uma metodologia, podemos

usar instrumentos ou ferramentas de ensino”.

(Marion, 2001, p. 128)

ESCOLHA DA METODOLOGIA

• Conteúdo;• Objetivos selecionados;• Classe a que se destina;• Tempo e recursos disponíveis;• Valores e convicções do professor.

(KRASILCHIK,2004, p.77)

ESCOLHA DA METODOLOGIA

Razões para haver diversidade de modalidades em um curso:

• Cada situação exige uma solução própria;• Atrair o interesse dos alunos;• Atender diferenças individuais;

METODOLOGIA - EXEMPLOS

• Segundo Krasilchik:

Aulas expositivas;

Excursões;

Discussões;

Simulações;

Demonstrações; Instrução individualizada;

Aulas práticas;

Projetos.

METODOLOGIA - EXEMPLOS

• Segundo Marion: Aula expositiva;

Resolução de exercícios;

Exposições e visitas;

Estudo de caso;

Dissertação ou resumo;

Aulas práticas;

Projeção de fitas;

Estudo dirigido;

Seminário;

Jogos de empresas;

Ciclo de palestras;

Simulações;

Discussão em classe; Outros métodos ou instrumentos

Metodologia - EXEMPLOS• Segundo Gil:

Aula expositiva;

Discussão: Com a classe toda; Seminário; Em pequenos grupos;

Simulações: Demonstração; Estudo de caso; Dramatização.

Segundo Gil(2000), dentre as metodologias mais utilizadas,

destacam-se:

• E – learnig

• Aula Expositiva;

• Discussão/ Debate;

• Pesquisa;

• Seminário;

n

Simpósio;

1. Estudo de caso / Dramatização;

2. Problematização;

3. PBL – (Problem based learnig) = EBP (Ensino baseado em

Problemas)

A - E- LEARNIG Segundo Rosenberg (apud VARGAS e ABBAD, p. 155), é

“o uso das tecnologias da internet para a entrega de um amplo arranjo de soluções que estimule o conhecimento e o desempenho”.

O e-learning, ou ensino eletrônico, corresponde a um

modelo de ensino não presencial suportado por tecnologia.

Atualmente, o modelo de ensino/aprendizagem assenta no

ambiente online, aproveitando as capacidades da Internet

para comunicação e distribuição de conteúdos.

B- AULA EXPOSITIVA

• Existem dois tipos: a dogmática e a aberta ou dialogada.Permite ao professor:

• Transmitir suas idéias;• Introduzir um novo assunto, ou sintetizar um

tópico.

Sua popularidade é explicada :• Por ser um processo econômico;• Por facilitar o domínio da classe.

• Segredos para falar bem em público.wmv

AULA EXPOSITIVA

Desvantagens:

• Passividade dos alunos;

• Pequena retenção de informações;

• Decréscimo de atenção dos alunos.

AULA EXPOSITIVA

Alguns sinais indicam a falta de interação entre

professor e aluno:

• Postura e movimentos dos alunos nas

cadeiras;

• Expressões faciais;

• Conversas paralelas.

Como tornar a aula melhor:

• Ganhar a atenção no início: com a colocação

de uma pergunta; mostrando o

relacionamento do conteúdo com os

interesses dos alunos;

• Considerar o ritmo da classe;

• Dirigir-se pessoalmente aos alunos;

• Utilizar adequadamente recursos auxiliares.

• ROSA MOSCARDI Palestra Comunicação Verbal Medo de falar em público x Auto estima.wmv

C- AULAS PRÁTICASSeus objetivos são:• Despertar e manter o interesse dos alunos;• Desenvolver investigações científicas;• Desenvolver a capacidade de resolver

problemas;• Compreender conceitos;Suas limitações ocorrem quando:• São planejadas para os alunos apenas

seguirem instruções;• São desorganizadas.

D- DISCUSSÕES/ DEBATES

Cuidados para uma boa discussão:

• O material deve ser preparado e lido com

antecedência;

• O professor deve fazer com que todos deêm

suas opiniões;

• O professor deve ter o cuidado de não forçar,

nem dirigir respostas.

E- DISCUSSÕES

• O professor possui um guia, onde as respostas prováveis são apresentadas para a condução da aula;

• A insegurança impede que muitos professores não utilizem essa modalidade.

Erros na sua execução:

• Introdução do conteúdo não motivante;

• Falta de planejamento;

Os professores pretendem dar mais conteúdo

do que é possível no tempo disponível.

Estratégias que dividem a classe em pequenos

grupos:

• Pequenos grupos com uma só tarefa;

• Pequenos grupos com tarefas diversas;

• Grupo de verbalização e grupo de observação .

Seus objetivos: facilitar a construção do conhecimento, promover

a troca de idéias e possibilitar a cooperação.

DISCUSSÕES

Cuidados para uma boa discussão:• O material deve ser preparado e lido com

antecedência;• O professor deve fazer com que todos deêm

suas opiniões;• O professor deve ter o cuidado de não forçar,

nem dirigir respostas.

F- PESQUISAS E PROJETOS

• São atividades realizadas por um aluno ou

grupo de alunos para resolver um problema

resultando em um produto final concreto;

• Representam uma modalidade ativa, que

possibilita a formação científica;

• O papel do professor é orientar e garantir

que todos participem com independência;

PESQUISAS E PROJETOS

• Etapas: seleção do problema, elaboração do plano

de trabalho, execução do plano, e obtenção do

produto final;

• Limitações: despreparo do professor para

orientar, falta de tempo e competição entre alunos.

• Produto final: o da pesquisa é o relatório e o de

projetos é uma proposta de intervenção na

realidade.

G- SEMINÁRIOS – Tipo de Discussão

• Quando um aluno ou grupo de alunos faz uma exposição sobre um tema e em seguida a classe discute;

• O tema deve ser estudado em profundidade, a partir de diferentes ângulos;

• Torna-se uma atividade limitada quando reduzida à apresentação dos alunos;

• Exige maturidade dos alunos e, do professor, capacidade para organizar e manter o envolvimento dos mesmos.

H- SIMPÓSIO

• Cada expositor prepara uma parte do tema,

para depois apresentá-lo;

• Não pode haver interrupções;

• Sua finalidade é transmitir informações;

• O papel do professor é de organizador.

E outros ....

INSTRUÇÃO INDIVIDUALIZADA

• O aluno segue sua velocidade de aprendizagem;

• São exemplos: a instrução programada, os estudos dirigidos, atividades on line, e projetos;

• Limitações: dificuldade de organização e elaboração do material, e falta de disciplina dos alunos.

LEITURA• É complementar a outras modalidades;• São objetivos: informar os conceitos

elementares, conhecer o pensamento de diferentes especialistas, organizar as próprias idéias e expressá-las adequadamente;

• A leitura deve ser significativa;• Ler é um ato ativo;• Às vezes, o aluno precisa de orientação;• O professor deve decidir sobre a quantidade,

sua distribuição pelo conteúdo, e grau de complexidade.

PAINEL

• O tema é abordado por um pequeno grupo

de pessoas, especialistas, sob a organização

de um moderador, para debater e responder

perguntas dos alunos;

• Não é necessário haver conclusões;

• É interessante convidar especialistas com

visões antagônicas.

SIMULAÇÕES

“... atividades em que os participantes são envolvidos numa situação problemática com relação à qual devem tomar decisões e prever suas consequências.” (KRASILCHIK,2004, p. 90)

• São simulações: dramatização (ou role play) e jogos.

DRAMATIZAÇÃO

“… role play ou dramatização destina-se a envolver os alunos num conflito em relação ao qual devem formar juízos de valor. (KRASILCHIK,2004, p. 97)

Envolve as etapas:• Caracterização do problema;• Coleta de informações;• Avaliação das informações coletadas;• Decidir e testar a validade da decisão.

DRAMATIZAÇÃO• Uma situação conflitante deve ser escolhida;

• Os alunos assumem diversos personagens e devem defendê-los;

• Em uma discussão são apresentados os resultados de cada decisão;

• O papel do professor é de organizador;

• Seus objetivos são desenvolver: a capacidade de analisar problemas e encaminhar soluções, e a capacidade de analisar situações de conflito.

Atividade 2 • Dramatização • Dividir a sala em 4 grupos • Criar uma situação conflituosa entre aluno

e professor / fisioterapeuta e paciente

• F1 = dramatizar a situação• F2 = advogado aluno • F3= advogado professor • F4 = jurados = veredicto

• ESTUDO DE CASO

• PROBLEMATIZAÇÃO

• PBL (Problem based learnig)

EBP (Ensino baseado em Problemas)

MÉTODO DO CASO ou ESTUDO DE CASO?

• Consiste na apresentação de um caso real ou hipotético, baseado em fatos reais, aos alunos para que estes o apreciem e discutam;

• Existem os tipos: Harvard ou clássicos; casos curtos; e incidentes críticos;

• Nem sempre há resposta certa para um caso;• Vantagens:

1. Permite lidar com situações próximas da realidade;

2. É um processo ativo de aprendizagem;

3. Desenvolve habilidades de diagnóstico, de análise e tomadoras de decisão;

4. É interativo.

Cuidados a serem observados pelo professor:1. Não deve se posicionar;2. Não deve ocultar as decisões tomadas e suas

consequências (em casos reais);3. Verificar se os alunos possuem os conhecimentos

necessários para a sua análise.

• Desafios:1. Demanda por tempo;2. Falta de informações sobre o caso ;3. Recursos escassos

• Estudo de caso e Simulações: realidade é simplificada, o que pode ser uma limitação.

MÉTODO DO CASO ou ESTUDO DE CASO?

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS (PBL)

• Com a aplicação do PBL, o curso começa com os alunos enfrentando problemas.

• Os alunos precisam decidir quais são os conhecimentos necessários para solucionar o problema;

• Possui as etapas: observação da realidade e definição do problema a estudar; pontos-chave; teorização; hipóteses de solução; e aplicação à realidade.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS (PBL)

• O conhecimento é construído pelo aluno;

• Limitações: tempo para a realização; profundo conhecimento da modalidade pelos professores; depende da motivação e interesse dos alunos; pouca preparação dos alunos na prática de pesquisas acadêmicas;

• Em um curso com PBL o problema é o principal veículo para o aprendizado. Em um curso tradicional, o problema é elaborado para consolidar o conhecimento.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E A USP LESTE

• Resolução de Problemas articulada com a Aprendizagem Baseada em Projetos;

• Seu currículo está estruturado em três dimensões: o problema, os conteúdos e o grupo;

• Os temas gerais a serem tratados deverão estar relacionados ao fortalecimento da cidadania, à resolução de problemas sociais e a articulação entre conhecimentos científicos e problemas cotidianos;

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E A USP LESTE

• Cada semestre terá um ou mais temas gerais, que darão origem aos problemas abordados;

• O problema não precisa ser necessariamente solucionado;

• Constituição das turmas e organização das aulas de RP;

• Organização docente;

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E A USP LESTE

Exemplo:• Tema do semestre: O Rio Tietê e a qualidade de

vida na zona leste da cidade de São Paulo.

• Problema da turma: Como melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem em Ermelino Matarazzo, nas margens do Rio Tietê?

• Grupo 1 – Sistemas de Informação: Como os recursos tecnológicos podem contribuir com a melhoria da qualidade de vida dos moradores de Ermelino Matarazzo?

BIBLIOGRAFIA• ABREU, M. Célia de; MASETTO, Marcos T. O professor universitário em

aula: prática e princípios teóricos. São Paulo: MG Ed. Associados, 1983.• AMARAL, Patrícia F; CARDOSO, Ricardo L.; BENEDICTO, Gideon C.;

CASSARO, Maria C.A. Ensino aprendizagem na área de educação contábil: uma investigação teórico-empírica. 3o. Congresso USP de Iniciação Científica em Contabilidade, 2006.

• ANDRADE, Jesusmar X. Condicionantes do desempenho dos estudantes de contabilidade: evidências empíricas de natureza acadêmica, demográfica e econômica. ENANPAD, 2005.

• BACELAR, Fátima C. T.; IKEDA, Ana A.; ÂNGELO, Margareth. Professores de marketing e a docência em ensino superior: revelando trajetórias e compreendendo perspectivas. ENANPAD, 2005.

• CORNACHIONE Jr., Edgard Bruno. Tecnologia da educação e cursos de ciências contábeis: modelos colaborativos virtuais. Tese de livre docência FEA/USP. São Paulo - 2004.

• Direito GV. Disponível em: <http://www.direitogv.com.br>. Acesso em: 26 set. 2006;

• GIL, Antonio Carlos. Metodologia do ensino superior. 3ª ed. São Paul Atlas, 2005.

BIBLIOGRAFIA• IKEDA, Ana A.; OLIVEIRA, Tânia M. V. de; CAMPOMAR, Marcos C. O

método do caso como ferramenta pedagógica no campo da administração. ENANPAD, 2004.

• KRASILCHIK, Myriam. Prática do ensino de biologia. 4a ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

• KRASILCHIK, Myriam; ARANTES, Valéria A.; ARAÚJO, Ulisses F. Princípios gerais e o ciclo básico. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.

• LEAL, Douglas T.B.; CORNACHIONE Jr., Edgard B. O uso da aula expositiva no ensino da contabilidade: estudo empírico com os dados do exame nacional de cursos (provão). 3o. Congresso USP de Iniciação Científica em Contabilidade, 2006;

• MARION, José Carlos. Ensino da contabilidade. Atlas, 2001.• OLIVEIRA, Patrícia M. de; MURITIBA, Sérgio N.; CASADO, Tania. Diferenças

individuais dos estudantes e preferência por métodos de ensino em administração: uma aplicação dos tipos psicológicos de Jung. ENANPAD, 2005.

• PARISOTTO, Iara R.S; GRANDE, Jefferson F.; FERNANDES, Francisco C. O processo ensino e aprendizagem na formação do profissional contábil: uma visão acadêmica. 3o. Congresso USP de Iniciação Científica em Contabilidade, 2006;

BIBLIOGRAFIA• PASSOS, Ivan Carlin; MARTINS, Gilberto de Andrade. Métodos de

sucesso no ensino da contabilidade. 3o. Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, 2003;

• PEIXOTO, Renato B.; ALVES, Elaine. Aplicação da metodologia da problematização no ensino de administração de enfermagem. ENANPAD, 2003.

• PILETTI, Claudino. Didática Geral. 23a. ed.São Paulo: Ática, 2004.

• RAMSDEN, P. Learning to teach in higher education. New York: Palmer,2000.

• SCARPATO, Marta. Os procedimentos de ensino fazem a aula acontecer. São Paulo: Avercamp, 2004.

• STAHL, Luciane M. As expectativas dos alunos em relação ao desempenho de seus professores: um estudo numa IES pública. ENANPAD, 2004.

Problematização

• Cerca de 1998 surgiu uma inovação

pedagógica: a problematização.

• Mudança na educação valoriza a qualidade

de ensino e assistência, rompendo os

modelos tradicionais.

Problematização

• Na educação problematizadora acontece

diálogo entre educador e aluno favorecendo

o aprendizado.

Problematização

• Os conteúdos são oferecidos para os

alunos em forma de problemas cujo devem

ser descobertos e construídos mobilizando

uma aprendizagem ativa.

PROBLEMATIZAÇÃO

• O aluno é o principal

ator do processo de

construção do

conhecimento.

METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO

• É marcada pela visão crítica, voltada para

transformação pessoal e conscientização de

direitos e deveres.

Método do arco

• 1980 Maguerez desenvolveu um

esquema de problematização da

realidade.

Método do Arco – Charles Mangarez

Considerações Finais

• A problematização requer uma mudança de

postura do professor exigindo a disponibilidade

de pesquisar, acompanhar e colaborar no

aprendizado crítico do estudante.

Considerações finais

• Exigindo assim que ambos compartilhem um

processo de construção, ampliando a

possibilidade de percepção da própria

realidade.

Atividade 3

• Ler os textos

• Dividir em 3 grupos

• PBL.pdf

• PBL_Passo a passo.pdf

• PBL_x_Problematizacao.pdf

• Escolher uma modalidade e apresentar

• Elaborar uma atividade avaliativa para os outros grupos , corrigir e dar feedback

Como elaborar provas

Como elaborar provas que ajudam na aprendizagem

• A prova deixou de ser o único instrumento de avaliação usado pelo professor

• Hoje, ele dispõe de outras ferramentas para verificar o conhecimento da turma

• Quando elaborada com precisão, pode ser uma ótima aliada para produzir um bom diagnóstico do que a turma aprendeu

Como elaborar provas que ajudam na aprendizagem

• O resultado de uma prova vai servir de parâmetro para que o professor aprimore seu planejamento e seu trabalho em sala de aula. Para que seja eficiente, porém, ela precisa ser preparada com cuidado

Como elaborar provas que ajudam na aprendizagem

"Apesar da necessidade de tornar a avaliação contínua e diversificada, a simples observação do professor nunca é suficientemente profunda e individualizada em uma classe com dezenas de estudantes. A avaliação por escrito, portanto, sempre terá sua importância", afirma Jussara Hoffmann, autora de livros sobre o tema e uma das críticas dos testes feitos apenas para atribuir um conceito aos alunos.

Como elaborar provas que ajudam na aprendizagem

• elaborar questões específicas para cada turma e baseadas nas práticas desenvolvidas em classe.  

• Os educadores devem ler os exames e analisar se entenderam o enunciado e se as questões coincidem em forma e conteúdo com as encontradas nos cadernos. 

• Pergunte: as atividades são parecidas com as realizadas pelos alunos? As perguntas se justificam diante do que o professor quer saber? As questões estão claras? Há espaço para as respostas? As orientações estão adequadas?  

Como elaborar provas que ajudam na aprendizagem

• O principal problema destacado por especialistas é a falta de conexão entre as provas e o dia a dia da sala de aula.

• "As práticas pedagógicas estão mais diversificadas. Contudo, na hora de avaliar, os professores dão para o aluno uma folha com questões que não têm nenhuma relação com as atividades que ele está habituado a fazer", afirma Jussara

O COFFITO (1994) define o fisioterapeuta :

Profissional de saúde, com formação acadêmica superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Cinesiológico Funcional), a prescrição das condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e indução no paciente bem como o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço.

FISIOTERAPIA CLÍNICA Hospitais e clínicas

Ambulatórios

Consultórios

Centros de Reabilitação

SAÚDE COLETIVA Programas institucionais

Ações Básicas de Saúde

Fisioterapia do Trabalho

Vigilância Sanitária

EDUCAÇÃO Docência (níveis secundário e superior)

Extensão

Pesquisa

Supervisão (técnica e administrativa)

Direção e coordenação de cursos

OUTRAS Indústria de equipamentos de uso fisioterapêutico

Esportes

Atribuições profissionais

1-FISIOTERAPIA CLÍNICA 1.1 Atribuições Gerais

Prestar assistência fisioterapêutica (Hospitalar, Ambulatorial e em Consultórios)

Elaborar o Diagnóstico Cinesiológico Funcional, prescrever, planejar, ordenar, analisar, supervisionar e avaliar os projetos fisioterapêuticos, a sua eficácia, a sua resolutividade e as condições de alta do cliente submetido a estas práticas de saúde.

1.2 Atribuições Específicas Hospitais, Clínicas e Ambulatórios

a)Avaliar o estado funcional do cliente

b) Elaborar o Diagnóstico Cinesiológico Funcional, planejar, organizar, supervisionar, prescrever e avaliar os projetos terapêuticos desenvolvidos nos clientes.

c) Estabelecer rotinas para a assistência fisioterapêutica

d) Solicitar exames complementares para acompanhamento da evolução do quadro funcional do cliente, sempre que necessário e justificado.

e) Recorrer a outros profissionais de saúde e/ou solicitar pareceres técnicos especializados, quando necessário. F)Reformular o programa terapêutico sempre que necessário.  

g) Registrar no prontuário do cliente, as prescrições fisioterapêuticas, sua evolução, as intercorrências e as condições de alta da assistência fisioterapêutica.

h) Integrar a equipe multiprofissional de saúde, sempre que necessário, com participação plena na atenção prestada ao cliente.

i) Desenvolver estudos e pesquisas relacionados a sua área de atuação.

j) Colaborar na formação e no aprimoramento de outros profissionais de saúde, orientando estágios e participando de programas de treinamento em serviço.

K) Efetuar controle periódico da qualidade e da resolutividade do seu trabalho.

l) Elaborar pareceres técnicos especializados sempre que solicitados.  

2.SAÚDE COLETIVA   2.1 Atribuição PrincipalEducação, prevenção e assistência fisioterapêutica coletiva, na atenção primária em saúde.

2.2 Atribuições Específicas  

Programas Institucionais

a) Participar de equipes multiprofissionais destinadas a planejar, implementar, controlar e executar políticas, programas, cursos, pesquisas ou eventos em Saúde Pública.b) Contribuir no planejamento, investigação e estudos epidemiológicos.c) Promover e participar de estudos e pesquisas relacionados a sua área de atuação.d) Integrar os órgãos colegiados de controle social.e) Participar de câmaras técnicas de padronização de procedimentos em saúde coletiva.f) Avaliar a qualidade, a eficácia e os riscos a saúde decorrentes de equipamentos eletro-eletrônicos de uso em Fisioterapia.  

Ações Básicas de Saúde

a) Participar de equipes multiprofissionais destinadas ao planejamento, a implementação, ao controle e a execução de projetos e programas de ações básicas de saúde.

b) Promover e participar de estudos e pesquisas voltados a inserção de protocolos da sua área de atuação, nas ações básicas de saúde.

c) Participar do planejamento e execução de treinamentos e reciclagens de recursos humanos em saúde.

d) Participar de órgãos colegiados de controle social.  

A)Promover ações terapêuticas preventivas a instalações de processos que levam a incapacidade funcional laborativa. B)Analisar os fatores ambientais, contributivos ao conhecimento de distúrbios funcionais laborativos.

C) Desenvolver programas coletivos, contributivos à diminuição dos riscos de acidente de trabalho.  

3. Fisioterapia do Trabalho

4. Vigilância Sanitária

a)Integrar a equipe de Vigilância Sanitária.

b) Cumprir e fazer cumprir a legislação de Vigilância Sanitária.

c) Encaminhar às autoridades de fiscalização profissional, relatórios sobre condições e práticas inadequadas à saúde coletiva e/ou impeditivas da boa prática profissional.

d) Integrar Comissões Técnicas de regulamentação e procedimentos relativos a qualidade, a eficiência e aos riscos sanitários dos equipamentos de uso em Fisioterapia.

e) Verificar as condições técnico-sanitárias das empresas que ofereçam assistência fisioterapêutica à coletividade.

4. Vigilância Sanitária

a)Integrar a equipe de Vigilância Sanitária.

b) Cumprir e fazer cumprir a legislação de Vigilância Sanitária.

c) Encaminhar às autoridades de fiscalização profissional, relatórios sobre condições e práticas inadequadas à saúde coletiva e/ou impeditivas da boa prática profissional.

d) Integrar Comissões Técnicas de regulamentação e procedimentos relativos a qualidade, a eficiência e aos riscos sanitários dos equipamentos de uso em Fisioterapia.

e) Verificar as condições técnico-sanitárias das empresas que ofereçam assistência fisioterapêutica à coletividade.

5. EDUCAÇÃO  

Atribuição Principal:

a) Dirigir, coordenar e supervisionar cursos de graduação em Fisioterapia/Saúde.

b) Lecionar disciplinas básicas e profissionalizantes dos Cursos de Graduação em Fisioterapia e outros cursos na área da saúde.

c) Elaborar planejamento de ensino, ministrar e administrar aulas, indicar bibliografia especializada e atualizada, equipamento e material auxiliar necessários para o melhor cumprimento do programa.

d) Coordenar e/ou participar de trabalhos inter e transdisciplinares.

e) Realizar e/ou participar de atividades complementares à formação profissional.  

5. EDUCAÇÃO  Atribuição Principal:

f) Participar de estudos e pesquisas em Fisioterapia e Saúde.

g) Supervisionar programas de treinamento e estágios.

h) Executar atividades administrativas inerentes à docência.

i) Planejar, implementar e controlar as atividades técnicas e administrativas do ano letivo, quando do exercício de Direção e/ou Coordenação de cursos de graduação e pós-graduação.

j) Orientar o corpo docente e discente quanto à formação do Fisioterapeuta, abordando visão crítica da realidade política, social e econômica do país.

k) Promover a atualização didática pedagógica em relação à formação profissional do Fisioterapeuta.  

6. outras

6.1 Equipamentos e produtos para Fisioterapia (industrialização e comercialização)

a) Desenvolver/Projetar protótipos de produtos de interesse do Fisioterapeuta e/ou da Fisioterapia.

b) Desenvolver e avaliar a utilização destes produtos no meio social.

c) Elaborar manual de especificações.

d) Promover a qualidade e o desempenho dos produtos.

e) Coordenar e supervisionar as demonstrações técnicas do produto junto aos profissionais Fisioterapeutas. 

6. outras

6.1 Equipamentos e produtos para Fisioterapia (industrialização e comercialização)

f) Assessorar tecnicamente a produção.

g) Supervisionar e coordenar a apresentação do produto em feiras e eventos.

h) Desenvolver material de apoio para treinamento.

i) Participar de equipes multiprofissionais responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos, pelo seu controle de qualidade e análise de seu desenvolvimento e risco sanitário.  

6.2 Esporte

a) Planejar, implantar, coordenar e supervisionar programas destinados à recuperação funcional de atletas.

) Realizar avaliações e acompanhamento da recuperação funcional do cliente.

c) Elaborar programas de assistência fisioterapêutica ao atleta de competição.

d) Integrar a equipe multiprofissional de saúde do esporte com participação plena na atenção prestada ao atleta.  

PERFIL DO FORMANDO EGRESSO/PROFISSIONAL FISIOTERAPEUTA :

FORMAÇÃO GENERALISTA, HUMANISTA, CRÍTICA EREFLEXIVA, CAPACITADO A ATUAR EM TODOS OS NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE, COM BASE NO RIGOR CIENTÍFICO E INTELECTUAL.

DETÉM VISÃO AMPLA E GLOBAL, RESPEITANDO OS PRINCÍPIOS ÉTICOS/BIOÉTICOS, E CULTURAIS DO INDIVÍDUO E DA COLETIVIDADE

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS:

I- Atenção à saúde:

Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.

Prática integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos.

Realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo.

II - Tomada de decisões:

o trabalho dos profissionais de saúde deve estarfundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custoefetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas.

Para este fim, os mesmos precisam possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas.

III - COMUNICAÇÃO:

os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral.

A comunicação envolve comunicação verbal, não- verbal e habilidades de escrita e leitura.

o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação.

IV - LIDERANÇA:

Na equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade.

A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz.

V - ADMINISTRAÇÃO E GERENCIAMENTO:

os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde.

VI - EDUCAÇÃO PERMANENTE:

os profissionais devem ser capazes de aprendercontinuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática.

os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS:

I-Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional

II - Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o.

III - Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética.

VII -Elaborar criticamente o diagnóstico cinético funcional e a intervenção fisioterapêutica, considerando o amplo espectro de questões clínicas, científicas, filosóficas éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação profissional do fisioterapeuta, sendo capaz de intervir nas diversas áreas onde sua atuação profissional seja necessária.

VIII - Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social.

IV - Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema.

V - Contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas.

IX - Desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços de saúde públicos ou privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de sua competência profissional.

X - Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios.

XI - Prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e os seus familiares sobre o processo terapêutico.

XII - Manter a confidencialidade das informações, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral.

XIII - Encaminhar o paciente, quando necessário, a outros profissionais relacionando e estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da equipe de Saúde.

XIV - Manter controle sobre à eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes à atuação fisioterapêutica garantindo sua qualidade e segurança.

XV - Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos científicos.

XVI - Conhecer os fundamentos históricos, filosóficos metodológicos da Fisioterapia e seus diferentes modelos de intervenção.

A formação do Fisioterapeuta deverá atender ao sistema de saúde vigente no país, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra-referência e o trabalho em equipe.

Habilidades e competência dos egressos para o mercado de trabalho:Na visão do chefe imediato

Habilidades adquiridas pelo profissional, a partir do curso de pós-graduação lato sensu realizado na visão do chefe imediato:

Egressos EAD Egressos Presencial

- Estar preparado para a prática do trabalho -Ter conhecimento sobre sua área de trabalho

Nível salarial e qualificação da inserção dos egressos no mercado de trabalho

Ponderações na visão do egresso e do chefe imediato :

-Remuneração X Carga horária de trabalho

-Título de especialista

- Mercado de trabalho (oportunidades e competitividade)

Nível salarial e qualificação da inserção dos egressos no mercado de trabalho

TABELA 6Salários antes e depois de dois anos de

conclusão dos cursos de pós-graduação lato sensu Presencial e a distância.

Salários Antes/ o curso presencial

Depois/curso Presencial

Antes /curso EAD

Depois/curso EAD.

1 a 2 9,5% 0% 5,2% 0%

3 a 5 85,7% 66,6% 42,1% 31,5%

5 a 10 4,7% 19,4% 36,8% 42,1%

Mais de 10

0% 14,2% 15,7% 26,3%

Fonte: Dados da pesquisa-2009

Anos de estudo

Salário trabalho principal

Taxa de ocupação

Salário/ hora

10 637,33 56,67 3,71

11 910,09 73,29 5,08

12 1083,35 71,35 6,57

13 1293,94 74,42 7,86

14 1413,62 77,73 8,93

15 2194,54 83,58 13,37

16 3247,41 85,4 19,03

17 3451,84 86,55 21,42

18 4454,69 90,73 27,31

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD 2007/IBGE

TABELA 1Impactos trabalhistas na educação-

2007

A relação dos cursos de pós-graduação à distância e Presencial com o Mercado de

trabalho:

Na totalidade dos egressos dos cursos pós-graduação lato sensu, tanto no curso à distância quanto no presencial, os cursos contribuíram para a formação continuada desses profissionais dando-lhes:

- inserção no mercado de trabalho

- mais oportunidades de emprego

- um salário compatível com o mercado de trabalho

A efetividade da EAD na formação profissional:

Os dados apontaram para um caminho que confere aos cursos de pós-graduação o papel propulsor da inserção do profissional no mercado de trabalho.

Os cursos foram capazes de propiciar mais chances de inserção no mercado de trabalho.

Os cursos de pós-graduação lato sensu, tanto à distância quanto o presencial, analisados sob a ótica de um instrumento de aprimoramento profissional, foram efetivos na formação profissional.

Empreender em saúde: desenvolvimento

profissional

A busca é por saúde e vida perene, e não por cura apenas. O ser humano está se tornando cada vez mais voltado para o cuidado do corpo, o aumento da expectativa de vida, o bem-estar.

O conhecimento não precisa necessariamente estar limitado aos grandes centros .

O saber está onde o cérebro capaz atua e já vimos alguns expoentes da SAÚDE surgindo em LOCAIS poucos prováveis.

Bons profissionais de qualquer área hoje já podem se dar ao luxo de sair dos grandes centros para morar e atuar em localidades aprazíveis.

A tecnologia também está permitindo que a fisioterapia desloque dos grandes centros.

A reciclagem constante e uma boa visão de marketing são características essenciais ao empreendedor na área de saúde.

O marketing lhe dará uma visão do mercado e o ajudará a pensar como mercado.

Saber exatamente o que irá fazer feliz seu cliente, e isso pode não ser apenas uma cura ou um tratamento convencional.

O empreendedor deve estar aberto a estímulos que às vezes poderão abalar seu status quo e sua sensação de segurança e conforto.

O empreendedor sabe que a

carreira é como andar de bicicleta: se parar de pedalar cai.

Ser empreendedor significa ter, acima de tudo, a necessidade de novas realizações, por em prática idéias próprias !

As competências mais importantes para o desenvolvimento são:

consciência das virtudes e defeitos próprios

capacidade de buscar e ver idéias onde os outros não as vêem

capacidade de combinar os recursos humanos e materiais de um com novas oportunidades articulando estratégias.

As competências mais importantes para o desenvolvimento são:

capacidade de por em ordem pessoas e dinheiro com vistas a um objetivo

competências associadas à criação de redes, busca de informação e planificação empresarial.

Segundo McClelland (1961), para que um profissional tenha sucesso é preciso avaliar as suas motivações.

250 características associadas ao êxito.

10 foram apontadas como sendo mais importantes divididas em 3 grupos: planejamento, realização e poder.

Hoje o quadro é diferente e é preciso pensar sobre as tendências atuais e saber interpretar o ambiente para detectar oportunidades.

PLANEJAMENTO

Busca de informações sobre cliente, fornecedores, concorrentes.

Estabelecimento de objetivos e metas específicas e claras.

Planejamento e monitoramento sistemáticos, ou seja, revisar seus planos e levando em conta os resultados obtidos e mudanças circunstanciais, além de manter registros financeiros que podem ser utilizados para tomada de decisões.

REALIZAÇÃO:

A busca de oportunidades estimulando a iniciativa para a expansão e criação de novos negócios;

A importância de correr riscos calculados, avaliando alternativas e buscando controla os resultados;

A exigência de qualidade e eficiência;

A persistência, agindo repetidamente ou mudando de estratégia a fim de enfrentar um desafio ou superar um obstáculo;

Consulte não a seus medos mas a suas esperanças e sonhos. Pense não sobre suas frustrações, mas sobre seu potencial não usado. Preocupe-se não com o que você tentou e falhou, mas com aquilo que ainda é possível a você fazer.

Façamos da interrupção um caminho novo. Da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sonho uma ponte, da procura um encontro!"

(Fernando Sabino)

"Inspiração vem dos outros. Motivação vem de dentro de nós."

(Autor Desconhecido)

Atividade 3 • Dividir em 4 grupos :

• Artigos • Ler• Apresentar em forma de aula expositiva !• Elaborar uma atividade avaliativa

OBRIGADA !

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