cultura e sociedade no mundo globalizado das ideologias à sociedade do espetáculo

Post on 07-Apr-2016

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Cultura e Sociedade no

mundo globalizadoDas ideologias à sociedade do espetáculo

Modernidade sólida: Com o fordismo se inicia uma produção em larga escala que visa o consumo.

Estaríamos hoje vivendo em uma sociedade pós-moderna e líquida segundo alguns estudiosos.

Quais são as características do pós-modernismo?

Teria acabado os pensamentos utópicos?

Que ideologia seguimos?

Meu partidoÉ um coração partidoE as ilusões estão todas perdidasOs meus sonhos foram todos vendidosTão barato que eu nem acreditoEu nem acreditoQue aquele garoto que ia mudar o mundo(Mudar o mundo)Frequenta agora as festas do "Grand Monde"

Meus heróis morreram de overdoseMeus inimigos estão no poderIdeologiaEu quero uma pra viverIdeologiaEu quero uma pra viver

O meu prazerAgora é risco de vidaMeu sex and drugs não tem nenhum rock 'n' rollEu vou pagar a conta do analistaPra nunca mais ter que saber quem eu sou – Cazuza Ideologia

Crítica ao modelo pós-moderno:Deus está morto. Marx está morto. E eu não estou me sentindo muito bem. Michel Le Bris

“Acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto” Renato Russo

Padrões social: Sociedade do conhecimento

Nova formação familiar

Consumismo desenfreado

Industria Cultural – Adorno e Hockenheim

Nas palavras de Adorno: Segundo Adorno, na Indústria Cultural, tudo se torna negócio. Enquanto negócios, seus fins comerciais são realizados por meio de sistemática e programada exploração de bens considerados culturais. Um exemplo disso, dirá ele, é o cinema. O que antes era um mecanismo de lazer, ou seja, uma arte, agora se tornou um meio eficaz de manipulação. Portanto, podemos dizer que a Indústria Cultural traz consigo todos os elementos característicos do mundo industrial moderno e nele exerce um papel especifico, qual seja, o de portadora da ideologia dominante, a qual outorga sentido a todo o sistema.

Nas palavras de Walter: Conclui-se que Walter Benjamin via na tecnologia de reprodução das produções artísticas dois lados diferentes, por um lado, ela destruía o legado da cultura ancestral e, por outro, proporcionava à população uma nova interação com a obra de arte, prevendo que esta produção poderia se converter em um meio poderoso de revolta dos mecanismos sociais.

A sociedade do espetáculo e a sociedade em rede:

"O espetáculo – diz Debord – consiste na multiplicação de ícones e imagens, principalmente através dos meios de comunicação de massa, mas também dos rituais políticos, religiosos e hábitos de consumo, de tudo aquilo que falta à vida real do homem comum: celebridades, atores, políticos, personalidades, gurus, mensagens publicitárias – tudo transmite uma sensação de permanente aventura, felicidade, grandiosidade e ousadia. O espetáculo é a aparência que confere integridade e sentido a uma sociedade esfacelada e dividida. É a forma mais elaborada de uma sociedade que desenvolveu ao extremo o ‘fetichismo da mercadoria’ (felicidade identifica-se a consumo). Os meios de comunicação de massa – diz Debord – são apenas ‘a manifestação superficial mais esmagadora da sociedade do espetáculo, que faz do indivíduo um ser infeliz, anônimo e solitário em meio à massa de consumidores’".

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