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• Os países não conseguem produzir todos os produtos de que necessitam

• Suas empresas procuram especializar-se em atividades de produção nas quais são mais competitivas

• Estão em condições mais favoráveis devido a fatores cambiais, recursos naturais e até mesmo sua posição geográfica, gerando assim um “intercâmbio” de mercadorias com empresas de outros países.

• A esse “intercâmbio”, damos o nome de comércio internacional ou comércio exterior.

Fluxo de Mercadorias Fluxo Financeiro

EXPORTAÇÃO

Fluxo de Mercadorias Fluxo Financeiro

IMPORTAÇÃO

VendedorExportador Comprador

Importador

PaísExportador

PaísImportador

BancoExportador

BancoImportador

Transporte Internacional

Organismos e Acordos Internacionais

Despachantes, Forwarders,Terminais, Transporte interno

Documentos/Garantias/Pagamento

Aduana Aduana

Exportadores

Importadores

Despachante Aduaneiro

Correios e Couriers

Seguradoras

Bancos, Financiadorase Corretoras de Câmbio

Federações das IndústriasAssociações ComerciaisCâmaras de Comércio

Consulados/EmbaixadasBrasileira e Estrangeiras

GOVERNO BRASILEIRO com seusOrgãos de Apoio ao Comércio Exterior

Assessorias/Consultorias

ContabilidadeSoftwares Gestão Treinamentos

Direito

Embalagens Design

Marcas & Patentes

Agentes CargasArmadores

Cias AéreasTransportadoras

PortosArmazénsTerminais

Entrepostos

Sindicatos

Portaria SECEX nº 10, DOU em 25/05/2010

Dispõe sobre as normas e procedimentos aplicáveis às operações de Comércio Exterior.

Credenciamento e Habilitação No objeto do Contrato Social da empresa deve constar a

atividade de Importação e Exportação.

A habilitação para operar em comércio exterior (Exportação/Importação) será de responsabilidade da SRFB conforme IN 650/06.

Essa habilitação se dará de duas formas:

Simplificada – valor de pequena monta (U$ 150 mil/para importação e US$ 300 mil/para exportação) durante 6 meses;

Ordinária – valor varia de acordo com a capacidade econômica comprovada.

RADAR E SISCOMEX Habilitação de Responsável Legal: A atuação da pessoa jurídica

em operações de comércio exterior (importação, exportação, trânsito aduaneiro e internação da Zona Franca de Manaus) depende de análise prévia pela SRF de suas informações cadastrais e fiscais.

Autorizada a empresa a operar no comércio exterior, a SRF cadastra a mesma e efetua a habilitação do seu responsável legal (dirigente, diretor, sócio-gerente).

Esta pessoa física habilitada credencia os representantes da empresa (prepostos ou despachantes aduaneiros) diretamente no Siscomex.

Registro de Exportador/Importador (REI)O registro no REI da Secretaria de Comércio Exterior será

automático a partir da primeira operação registrada em qualquer USRF via Siscomex.

Não é necessário qualquer providencia administrativa para manter o registro.

Qualquer pessoa física poderá importar mercadorias desde que, não caracterize comércio ou seja uma habitualidade.

Licenciamentos das ImportaçõesDe acordo com o sistema administrativo as importações

podem ser:I. importações dispensadas de Licenciamento;II. importações sujeitas a Licenciamento Automático; eIII. importações sujeitas a Licenciamento Não Automático

Anterior ao embarque; e Posterior ao embarque.

IV. Produtos com LI anterior ao embarque e embarcado antes da devida autorização caberá penalidade.

Registro de Exportação (RE) O Registro de Exportação no Siscomex é o conjunto de informações de

natureza comercial, financeira, cambial e fiscal que caracterizam a operação de exportação e definem o seu enquadramento.

O RE deverá ser efetuado previamente à declaração para despacho aduaneiro e ao embarque da mercadoria.

O prazo de validade para embarque das mercadorias para o exterior é de sessenta dias da data da efetivação do RE.

O RE não utilizado até a data de validade para embarque poderá ser prorrogado.

Registro de Exportação Simplificado (RES)

O Registro de Exportação Simplificado no Siscomex é aplicável a operações de exportação, com cobertura cambial e para embarque imediato para o exterior

Tem limite de US$ 50.000,00 (cinquenta mil dólares dos Estados Unidos), ou o equivalente em outras moedas. (IN RFB 846/08)

Exportação em Consignação

Todos os produtos da pauta de exportação brasileira são passíveis de venda em consignação, exceto aqueles relacionados no Anexo “ S” da Portaria Secex 10/2010. Exemplos: Carnes, Café não torrado, Soja, Açúcares (cana, beterraba),

Álcool etílico, Cigarros contendo tabaco, ...

A exportação em consignação implica a obrigação de o exportador comprovar dentro do prazo de até 720 dias, contados da data do embarque, o ingresso de moeda estrangeira, pela venda da mercadoria ao exterior, na forma da regulamentação cambial, ou o retorno da mercadoria.

• REGULAMENTO ADUANEIRO Decreto nº 6.759, DOU em 06/02/2009

Regulamenta a administraçãodas atividades aduaneiras, e afiscalização, o controle e atributação das operações de Comércio Exterior.

O Regulamento Aduaneiro é dividido em sete grandes livros com os seus respectivos títulos e capítulos conforme segue abaixo:

Livro I – Da jurisdição aduaneira e do controle aduaneiro de veículos.

Livro II – Dos impostos de importação e exportação. Livro III – Dos demais impostos, e das taxas e

contribuições, devidos na importação. Livro IV – Dos regimes aduaneiros especiais e dos

aplicados em áreas especiais. Livro V – Do controle aduaneiro de mercadorias. Livro VI – Das infrações e das penalidade. Livro Complementar

JURISDIÇÃO ADUANEIRA

Território AduaneiroCompreende todo o território nacional sem distinção.

A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se por todo o território aduaneiro e esta dividido em: Zona Primária e Zona Secundária.

Zona Primária: área sob o controle aduaneiro com presença constante do fisco, (portos, aeroportos e pontos alfandegados de fronteira) e constituem pontos de concentração de mercadorias;Zona Secundária: é todo o resto do território aduaneiro brasileiro.

JURISDIÇÃO ADUANEIRA

Portos Secos ou EADI• Portos secos são recintos alfandegados de uso público,

situados em zona secundária, nos quais são executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro.

• As operações de movimentação e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro, bem assim a prestação de serviços conexos, em porto seco, sujeitam-se ao regime de concessão ou de permissão.

JURISDIÇÃO ADUANEIRA

No porto seco são também executados todos os serviços aduaneiros a cargo da Secretaria da Receita Federal, inclusive os de processamento de despacho aduaneiro de importação e de exportação (conferência e desembaraço aduaneiros), permitindo, assim, a interiorização desses serviços no País.

JURISDIÇÃO ADUANEIRA

A Documentação no Comércio Internacional

No comércio internacional, os documentos desempenham importante função na formalização das condições da operação.Para facilitar o intercâmbio comercial, alguns documentos são padronizados, embora haja diferenciações de modelos conforme o país importador, mas o importante é que haja clareza nas condições da negociação.

EXPORTADOR

IMPORTADOR

TransporteIntermacional

Bancos que operam com Câmbio

Empresas e/ou Orgãos Credenciados

na Origem

SISCOMEX

Empresas e/ou Orgãos Credenciadosno Destino

ADUANASAÍDA

Exportação

ADUANAENTRADA

Importação

SeguroIntermacional

INCOTERMS 2010

Condição de Pagamento

País Origem/Recebedor País Saída Pagamento

Documentos da Mercadoria Proforma Invoice (equivalente a um Orçamento); Commercial Invoice (equivalente a Nota Fiscal); Packing List (equivalente ao romaneio de carga); Nota Fiscal; Conhecimento de Transporte Internacional; Certificado de Origem, Legalização Consular,

Certificado Fitossanitário, Certificado de Inspeção, Certificado de Fumigação, ...

Certificado ou Apólice de Seguro, Borderô ou Carta de Entrega.

Documentos da Logística Aduaneira

Na importação: Licença de Importação (LI); Declaração de Importação (DI) Declaração Simplificada de Importação (DSI); Comprovante de Importação (CI).

Na exportação:Registro de Exportação (RE); Declaração Despacho Exportação (DDE); Registro de Exportação Simplificada (RES); Declaração Simplificada de Exportação (DSE); Comprovante de Exportação (CE).

Documentação Financeira

Carta de Crédito (L/C) Letra de Câmbio ou Saque (equivalente a

duplicata) Borderô de Entrega de Documentos; Contrato de Câmbio

PROFORMA INVOICE (FATURA PROFORMA)

Documento que é considerado como um contrato de compra e venda

É necessário que o importador ao receber este documento o analise verificando os termos e condições para então dar o aceite ou ajustar a negociação.

Obrigatório para emissão de alguns tipos de licenciamento não automático e abertura de carta de crédito

COMMERCIAL INVOICE (FATURA COMERCIAL) Documento que consolida todas as informações sobre a

negociação Contém todas as informações inerentes a este processo Assemelha-se à nota fiscal de venda internacional Possui um conjunto de informações obrigatórias

constantes no Regulamento Aduaneiro Emitido pelo exportador no momento em que a operação

é concretizada Precisa ser emitido e assinado (de próprio punho) pela

pessoa autorizada no exportadorPenalidades: Art. 715/RA: Aplica-se a Multa de R$ 200,00 pela apresentação da fatura

comercial em desacordo com uma ou mais das indicações estabelecidas no art. 557 do RA.

PACKING LIST (LISTA/ROMANEIO DE CARGA) Documento emitido pelo exportador para o embarque de

mercadorias que se encontram acondicionadas em mais de um volume ou em um único volume que contenha variados tipos de produtos.

É necessário para o desembaraço da mercadoria e para a orientação do importador quando da chegada dos produtos no país de destino.

O Romaneio nada mais é do que uma simples lista relacionando uma descrição detalhada dos produtos a serem embarcados (volumes e conteúdos).

CERTIFICADO DE ORIGEM O objetivo deste documento é o de atestar que o

produto é, efetivamente, originário do país exportador.

Sua emissão é essencial nas exportações para países que concedem preferências tarifárias.

Os Certificados de Origem são fornecidos por entidades credenciadas, mediante a apresentação da fatura comercial.

Tipos: Mercosul, ALADI, Comum, SGP - Form “A”, SGPC.

CONHECIMENTO DE EMBARQUE A empresa de transporte emite, em inglês ou no idioma do país

de destino, o Conhecimento de Embarque, que comprova ter a mercadoria sido colocada a bordo do meio de transporte.

Esse é o documento que dá posse da mercadoria.

Tipos de Conhecimento de Embarque Marítimo: B/L (Bill of Lading) Aéreo: AWB (Air WayBill) Rodoviário: CRT (Conhecimento Rod.de Transporte) Ferroviário: TIF (Transporte Internacional Ferroviário)

CERTIFICADO OU APÓLICE DE SEGURO INTERNACIONAL Documento necessário quando a condição de venda envolve

a contratação de seguro da mercadoria. Deve ser providenciado antes do embarque, junto a uma empresa seguradora. Garantia de cobertura durante o transporte da mercadoria.

NOTA FISCAL DE SAÍDA (EXP) Deve acompanhar a mercadoria desde a saída do

estabelecimento até a efetiva liberação junto à Secretaria da Receita Federal. Ela precisa acompanhar o produto somente no trânsito interno.

NOTA FISCAL DE ENTRADA (IMP) Utilizado para dar entrada no estoque da empresa.

LETTER OF CREDIT – L/C (CARTA DE CRÉDITO) Nas operações realizadas sob esta condição, o original

deste documento é imprescindível para que o exportador possa concretizar a negociação da operação junto ao banco.

Ela deve ser providenciada pelo importador e emitida por

um Banco, de livre escolha do importador.

O exportador deve, então, procurar obter maiores

informações sobre o Banco escolhido pelo importador

para a emissão da carta de crédito.

CONTRATO DE CÂMBIO: Documento informatizado para coleta de informações, emitido pelo banco negociador de câmbio e que formaliza a troca de divisa estrangeira por moeda nacional. No âmbito externo, equivale à Nota Fiscal, e tem validade a partir da data de saída da mercadoria do território nacional. Este documento é imprescindível para o importador liberar a mercadoria no país de destino.

BORDERÔ: ou carta de entrega (nos casos de cobrança): protocolo fornecido pelo Banco negociador de câmbio, no qual são relacionados todos os outros documentos a ele entregues.

Destaques na nova versãoO novo termos DAT e DAP substituiram os termos DAF, DES, DEQ e DDUAgora, a definição de ‘terminais” de acordo com os Incoterms 2010 inclui qualquer lugar, seja em aárea coberta ou não. Pode ser um cais, um armazém, um pátio de contêineres, um terminal ferroviário, rodoviário ou terminal de carga aérea.Uma nova definição de transferência de custos e riscos nos termos FOB, CFR e CIF.

INCOTERMS - International Commercial Terms A sociedade e o mundo atual são da informação e do

contrato. O novo mundo exige um contrato entre partes de qualquer negócio.

Np comércio internacional é necessário ter fórmulas contratuais que visam fixar direitos e obrigações para o exportador e para o importador. Chamamos estas fórmulas de INCOTERMS.

Os Incoterms define os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador.

Eles estão estruturados dentro de um contrato de compra e venda e estabelecem um padrão de definições de regras e práticas usuais, neutras, imparciais e de caráter uniformizador.

Objetivos dos INCOTERMS O objetivo dos Incoterms é oferecer um leque de regras

internacionais para a interpretação dos termos comerciais usuais no comércio internacional.

A operação de comércio exterior baseada nestas regras tem suas incertezas e interpretações controversas reduzidas, pois determina, com precisão, o momento de transferência de obrigações, seja no custo ou no risco.

O uso dos Incoterms possibilita entendimento entre vendedor e comprador, na logística aduaneira, compreendendo desde a embalagem até o pagamento dos direitos aduaneiros, seja no país de origem ou destino.

GRUPO INCOTERMS DESCRIÇÃOE

Partida – Mínima obrigação para o exportador

EXW – Ex-Works Mercadoria entregue ao comprador no estabelecimento do vendedor.

FTransporte Internacional não

pago pelo exportador

FCA – Free CarrierFAS – Free Alongside ShipFOB – Free On Board

Mercadoria entregue a um transportador internacional indicado pelo comprador.

CTransporte Internacional pago

pelo exportador

CFR – Cost And FreightCIF – Cost, Insurance And FreightCPT – Carriage Paid ToCIP – Carriage And Insurance Paid To

O vendedor contrata o transporte, sem assumir riscos por perdas ou danos às mercadorias ou custos adicionais decorrentes de eventos ocorridos após o embarque e despacho.

DChegada – Máxima obrigação

para o exportador

DAT - Delivered At TerminalDAP – Delivered At PlaceDDP - delivered duty paid

O vendedor se responsabiliza por todos os custos e riscos para colocar a mercadoria no local de destino.

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42

EXW - Ex Works

Significa que o vendedor entrega quando coloca as mercadorias à disposição do comprador no estabelecimento do vendedor ou em outro local designado (por exemplo, obra, fábrica, armazém, etc.). O vendedor não necessita carregar as mercadorias em qualquer veículo de coleta, nem desembaraçar as mercadorias para exportação, caso tal desembaraço seja aplicável.

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FCA - Free Carrier

Significa que o vendedor entrega as mercadorias à transportadora ou outra pessoa designada pelo comprador no estabelecimento do vendedor ou em outro local designado. Aconselha-se que as partes especifiquem o mais claramente possível o ponto dentro do local designado para entrega, já que o risco é transferido ao comprador nesse ponto.

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FOB - Free on Board

Significa que o vendedor entrega as mercadorias a bordo do navio designado pelo comprador no porto de embarque designado ou obtém as mercadorias já dentro do meio de transporte principal. O risco de perda ou dano às mercadorias é transmitido quando estas estão a bordo do navio e o comprador arca com todos os custos desse momento em diante.

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CFR - Cost and Freight

Significa que o vendedor entrega as mercadorias a bordo do navio ou obtém as mercadorias já entregues dessa forma. O risco de perda ou dano às mercadorias é transferido quando estas estão a bordo do navio. O vendedor deve contratar e pagar pelos custos e transporte necessários para trazer as mercadorias ao porto de destino designado.

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CIF - Cost, Insurance and Freight

Significa que o vendedor entrega as mercadorias a bordo do navio ou obtém as mercadorias já entregues dessa forma. O risco de perda ou dano às mercadorias é transferido quando estas estão a bordo do navio. O vendedor deve contratar e pagar pelos custos e transporte necessários para trazer as mercadorias ao porto de destino designado.

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CPT - Carried Paid To

Significa que o vendedor entrega as mercadorias à transportadora ou a outra pessoa designada pelo vendedor em um local acordado (caso haja esse local) e que o vendedor deve contratar e pagar pelos custos do transporte necessário para levar as mercadorias ao local de destino designado.

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DAT - Delivered at Terminal

Significa que o vendedor entrega quando as mercadorias, uma vez descarregadas do meio de transporte de chegada, são colocadas à disposição do comprador em um terminal designado no porto ou local de destino designado.

Terminal inclui qualquer local, coberto ou não, tal como um cais, armazém, pátio de contêineres ou rodovia, terminal de carga ferroviária ou aérea.

O vendedor arca com todos os riscos envolvidos no transporte e na descarga das mercadorias no terminal, no porto ou local de destino designado.

Normas Gerais no Comércio ExteriorClassificação Fiscal

Citrus reticulata Bergamota Vergamota Laranja-cravo Laranja-mimosa Mandarina Mimosa Tangerina Mexerica

59

A ciência comercial que trata especialmente do estudo das Mercadorias e suas relações de compra e venda. Antes de qualquer transação comercial, é necessária a nomeação precisa da mercadoria, de tal forma que se faça compreender claramente por todas as partes nela interessadas (comprador, vendedor, transportador, segurador, banqueiro e fiscalizador). ...

MerceologiaMerceologia

... Essa necessidade fez que a Merceologia

desenvolvesse um sistema racional de

nomenclatura que fosse aceito pela totalidade do

Comércio Internacional. Uma nomenclatura tem

que ser algo dinâmico, que incorpore os novos

produtos que vão surgindo.

MerceologiaMerceologia

Identificação Tecnológica de uma Mercadoria: Para a perfeita identificação Merceologia de uma mercadoria temos de analisá-la sobre diferentes aspectos, de maneira simples até a mais complexa.

Classificação Fiscal de MercadoriasClassificação Fiscal de Mercadorias

O Sistema Harmonizado de Designação e de

Codificação de Mercadorias, ou simplesmente

Sistema Harmonizado (SH), é um método

internacional de classificação de mercadorias,

baseado em uma estrutura de códigos e respectivas

descrições.

Sistema Harmonizado (SH)Sistema Harmonizado (SH)

Este Sistema foi criado para promover o desenvolvimento do comércio internacional, assim como aprimorar a coleta, a comparação e a análise das estatísticas, particularmente as do comércio exterior.

Além disso, o SH facilita as negociações comerciais internacionais, a elaboração das tarifas de fretes e das estatísticas relativas aos diferentes meios de transporte de mercadorias e de outras informações utilizadas pelos diversos intervenientes no comércio internacional.

Objetivo do SHObjetivo do SH

A composição dos códigos do SH, formado por SEIS SEIS

DÍGITOSDÍGITOS, permite que sejam atendidas as

especificidades dos produtos, tais como origem,

matéria constitutiva e aplicação, em um

ordenamento numérico lógico, crescente e de

acordo com o nível de sofisticação das mercadorias.

Estrutura do SHEstrutura do SH

• 21 Seções• 96 Capítulos• +/- 1.400 Posições• Notas de Seção, Capítulos,

Sub-posição, Complementares

• 6 RGI

Estrutura do SHEstrutura do SH

O Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai adotam, desde

janeiro de 1995, a Nomenclatura Comum do MERCOSUL

(NCM), que tem por base o Sistema Harmonizado.

Assim, dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis

primeiros são formados pelo Sistema Harmonizado,

enquanto o sétimo e oitavo dígitos correspondem a

desdobramentos específicos atribuídos no âmbito do

MERCOSUL.

NCM – Nomenclatura Comum do NCM – Nomenclatura Comum do MercosulMercosul

- 68 -

00 00  00  0  0

A sistemática de classificação dos códigos na Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM) obedece à seguinte estrutura:

Exemplo da Estrutura da NCMExemplo da Estrutura da NCM

- 69 -

Seção IANIMAIS VIVOS E

PRODUTOS DO REINO ANIMAL

Capítulo 01 Animais vivos

Posição 0104Animais vivos das espécies ovina e caprina

Subposição 0104.10 Ovinos

Item 0104.10.1 Reprodutores de raça pura

Subitem 0104.10.11 Prenhe ou com cria ao pé

Exemplo da Estrutura da NCMExemplo da Estrutura da NCM

- 70 -

– Cobrança do II (TEC) e IPI (TIPI);– Estabelecimento de direitos de defesa comercial

(antidumping, compensatórios e salvaguarda)– Controle administrativo na importação e na

exportação– Negociação em Acordos Internacionais– Analise estatística no comércio exterior

Aplicação da NCMAplicação da NCM

Exemplo da Estrutura da NCMExemplo da Estrutura da NCM

Nomenclatura aduaneira aprovada pela Associação Latino -

Americana de Integração (ALADI) e adotada como base comum

para a realização das negociações previstas no Tratado de

Montevidéu 1980, bem como para expressar as concessões

outorgadas através de qualquer um de seus mecanismos e para a

apresentação das estatísticas de comércio exterior dos países-

membros.

NALADINALADI

Nomenclatura de Mercadorias é uma relação nominal de mercadorias devidamente catalogadas.

Já a Tarifa Aduaneira é uma “pauta de direitos

aduaneiros”, situando cada item da Nomenclatura à correspondente obrigação tributária.

Nomenclatura x Tarifa AduaneiraNomenclatura x Tarifa Aduaneira

Na seguinte Tela do Siscomex Exportação (Registro de

Exportação - RE), é realizado o enquadramento da

mercadoria, ou seja, procede-se a informação do

produto a ser exportado através da NCM

(Nomenclatura Comum do Mercosul)

Aplicação da Classificação FiscalAplicação da Classificação Fiscal

SISBACEN 85006-0743/XXXXXX S I S C O M E X 04/05/01 17:36 TRANSACAO PCEX300 REGISTRO DE OPERACOES DE EXPORTACAO MCEX311O-------------- ---------- PCEX3111 - CONSULTA RE ESPECIFICO ------------------------------- NUMERO DO RE: 00/0788898-001 DATA-REGISTRO: 31/08/2000 10-CODIGOS DA MERCADORIA: a-NCM.: 84161000 - 00 QUEIMADORES P/ALIMENT.FORNALHAS,DE COMBUSTIV.LIQUIDOS

c-NALADI/SH.....: 84161000 11-DESCRICAO DA MERCADORIA: BOQUILLAS ASPERSORAS DE LICOR NEGRO DE DIAMETRO 1.1/4" PARA QUEIMADOR LICOR CALDERA RECUPERADORA, DESENHO 4-40-23-M2922-1; PE A INOX FUNDIDO CF TUBO INOX 316.

12-CATEGORIA TEXTIL: 13-ESTADO PRODUTOR.: RS RIO GRANDE DO SUL ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ ENTRA=SEGUE PF5/17=PRIMEIRA PAGINA PF3/15=RETORNA PF9/21=TRANSACAO PF6/18=MENU PF12/24=ENCERRA

Tela do Siscomex ExportaçãoTela do Siscomex Exportação

Tela do Siscomex ImportaçãoTela do Siscomex Importação

Estabelecem as regras gerais de classificação das mercadorias na Nomenclatura.Indicam a maneira em que devem ser interpretados os textos das posições e constituem os princípios pelos quais se rege a classificação de mercadorias.

Regras Gerais de Interpretação

Os títulos das Seções, Capítulos e Sub capítulos têm apenas valor indicativo. Para os efeitos legais, a classificação é determinada pelos textos das Posições e das Notas de Seção e de Capítulo e, desde que não sejam contrárias aos textos das referidas Posições e Notas, pelas regras seguintes:

RG #1RG #1

• Cap. 62 – Vestuário e seus acessórios, exceto de malhaPosição 6212 – compreende alguns artigos que são de malha

• Os cavalos vivos são mencionados no texto da Posição 0101. Não havendo necessidade de se recorrer a qualquer outra Regra ou Nota.

• Os damascos refrigerados também estão compreendidos na posição 0809, porque o texto da posição se refere a damascos frescos e na Nota 2, do Capítulo 08, diz-se que “as frutas refrigeradas classificam-se nas mesmas Posições das frutas frescas correspondentes”.

Exemplo da RG #1Exemplo da RG #1

Qualquer referência a um artigo em determinada Posição abrange esse artigo incompleto ou inacabado, desde que apresente, no estado em que se encontra, as características essenciais do artigo completo ou acabado. Abrange igualmente o artigo completo ou acabado, ou como tal considerado nos termos das disposições precedentes, mesmo que se apresente desmontado ou por montar.

RG #2aRG #2a

8711.20.20 – Motocicletas, com motor de pistão alternativo, de cilindrada superior a 250cm3 mas não superior A 500cm3.

8703.24.10 - Veículos automóveis, de cilindradasuperior a 3.000cm3, com capacidade de transporte de pessoas sentadas, inferior ou igual a 6, incluindo o condutor.

Exemplo da RG #2aExemplo da RG #2a

Qualquer referência a uma matéria em determinada Posição diz respeito a essa matéria, que em estado puro, quer misturada ou associada a outras matérias.

Da mesma forma, qualquer referência a obras de uma matéria determinada abrange as obras constituídas inteira ou parcialmente dessa matéria. A classificação destes produtos misturados ou artigos compostos efetua-se conforme os princípios enunciados na Regra 3.

RG #2bRG #2b

Quando pareça que a mercadoria pode classificar-se em duas ou mais Posições por aplicação da Regra 2 b) ou por qualquer outra razão, a classificação deve efetuar-se da forma seguinte:

RG #3RG #3

A Posição mais específica prevalece sobre as mais genéricas, todavia, quando duas ou mais Posições se refiram, cada, uma delas, a apenas uma parte das matérias constitutivas de um produto misturado ou de um artigo composto, ou a apenas um dos componentes de sortidos acondicionados para venda a retalho, tais Posições devem considerar-se, em relação a esses produtos ou artigos, como igualmente específicas, ainda que uma delas apresente uma descrição mais precisa ou completa da mercadoria.

RG #3ARG #3A

Exemplo da RG #3aExemplo da RG #3a

Barbeador elétrico:1) posição 8510 (Aparelhos ou máquinas de

barbear e as máquinas de tosquiar); 2) 8508 (ferramentas eletromecânicas com motor

elétrico incorporado, de uso manual); 3) 8509 (aparelhos eletromecânicos com motor

elétrico incorporado, de uso doméstico)

Exemplo da RG #3aExemplo da RG #3a

Os produtos misturados, as obras compostas de matérias diferentes ou constituídas pela reunião de artigos diferentes e as mercadorias apresentadas em sortidos acondicionados para venda a retalho, cuja classificação não se possa efetuar pela aplicação da Regra 3 a), classificam-se pela matéria ou artigo que lhes confira a característica essencial, quando for possível realizar esta determinação.

RG #3BRG #3B

• pacote de espaguete não cozido (1902)

• saquinho de queijo ralado (0406)

• pequena lata de molho de tomate (2103)

• apresentados numa caixa de papelão;

Exemplo da RG #3bExemplo da RG #3b

Nos casos em que as Regras 3 a) e 3 b) não permitam efetuar a classificação, a mercadoria classifica-se na posição situada em último lugar na ordem numérica, dentre as suscetíveis de validamente se tomarem em consideração.

RG #3CRG #3C

Exemplo da RG #3cExemplo da RG #3c

• Conjunto de cabeleireiro: 1 máquina de cortar cabelo elétrica (8510), 1 pente (9615), 1 par de tesouras (8213), 1 escova (9603), 1 toalha de matéria têxtil (6302), apresentados em estojo de couro (4202);

• Conjunto: camarões (1605), patê de fígado (1602), queijo (0406), bacon em fatias (1602) e salsichas (1601), apresentados em sua respectiva lata;

• Conjunto de desenho: 1 régua (9017), 1 disco de cálculo (9017), 1 compasso (9017), 1 lápis (9609) e 1 apontador (8214), apresentados em um estojo de folha de plástico (4202).

Exemplo da RG #3cExemplo da RG #3c

• As mercadorias que não possam ser classificadas por aplicação das regras acima enunciadas classificam-se na Posição correspondente aos artigos semelhantes.

– Ex.:Vapor de água superaquecida para produção de energia elétrica. Classificada na posição 2716 (energia elétrica)

RG #4RG #4

RG #4RG #4

Classificando uma MercadoriaClassificando uma Mercadoria

Moto Yamaha R1Moto Yamaha R1

- 98 -

As multas por erro de Classificação Fiscal estão previstas no Regulamento Aduaneiro (Decreto 6.759/09 - Titulo III – Das Multas) e na Lei 10.833/03.

1 - NA IMPORTAÇÃO: 1% do Valor Aduaneiro da(s) mercadoria(s) com no mínimo de R$ 500,00 (art. 711 e $2o. do RA) e máximo de 10% do valor total das mercadorias constantes na DI (art. 69 Lei 10.833/03).

2 - NA EXPORTAÇÃO: a) de 20% a 50% (art. 718, inciso II, a);b) de 60% a 100% no caso de reincidência (art. 718, inciso I).Obs: Na exportação a aplicação de multa depende de prévia manifestação da Secretaria de Comércio Exterior - SECEX (art. 722).

Multas por erro de Classificação FiscalMultas por erro de Classificação Fiscal

3 - NA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO (art. 711, $6o. e art. 725/RA):

a) 75% quando há lançamento de ofício, sobre a totalidade ou diferença do imposto ou contribuição no caso de declaração inexata, falta de declaração, falta de pagamento ou recolhimento.

b) 150% nos casos de evidente intuito de fraude, definido nos artigos 71, 72, 73 da Lei 4.502/1964.

Multas por erro de Classificação FiscalMultas por erro de Classificação Fiscal

Normas Gerais no Comércio ExteriorTributos no Comércio Exterior

Exportações e importações são tratadas diferentemente quanto à tributação. As empresas exportadoras estão isentas do pagamento de diversos impostos, facilidades cambiais e contam com o crédito dos impostos pagos sobre matéria-prima utilizada na produção, reduzindo preço de venda e gerando maior competitividade para produto no mercado internacional.

Já as importações são tributadas de forma um pouco mais rígida pela União, utilizando-se de fórmulas mais complexas para o cálculo dos impostos, onde cada produto, de acordo com seu NCM, possui maior ou menor alíquota de impostos.

Tributos no Comércio ExteriorTributos no Comércio Exterior

• Conceito: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada" (CTN, art. 3º)

• Os sistemas tributários modernos costumam estruturar-se com três objetivos: A) O objetivo meramente fiscal de arrecadar recursos para cobrir as despesas públicas; B) O objetivo social, de melhorar a distribuição de renda e de riqueza; e C) O objetivo funcional de orientar a poupança, a produção e os investimentos, procurando corrigir as imperfeições do mercado

Pontos Básicos no TributoPontos Básicos no Tributo

• Imposto é tributo cujo fato gerador independe de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte, ou seja, o contribuinte deve pagá-lo mas não deve esperar nada em troca, senão a utilização criteriosa dos recursos arrecadados nas atividades governamentais em geral.

• Já na taxa o fato gerador deve ser o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Na taxa de emissão de passaporte o contribuinte em princípio recebe seu passaporte, e só paga a taxa se o requerer.

Classificação dos TributosClassificação dos Tributos

• VA (Valor Aduaneiro) - Ponto de Partida para a apuração dos tributos na importação. Recomendado-se apurar o VA pelo primeiro método do acordo

• “É o valor da transação, isto é, o preço efetivamente pago ou a pagar pelas mercadorias, ajustado de acordo com as disposições do artigo 8º, e desde que não haja vinculação entre o imp/exp ou, se houver, que a vinculação não tenha influenciado no preço da mercadoria

• É calculado pelo valor da mercadoria no local de embarque, adicionado o total pago à companhia de transporte, seguro internacional (se houver) e a capatazia marítima, nos casos específicos.

Valor AduaneiroValor Aduaneiro

Cálculo do Valor AduaneiroCálculo do Valor Aduaneiro

Valor FOB US$ 30.000,00

Frete Internacional US$ 2.500,00

Seguro Internacional US$ 150,00

Capatazias Marítima US$ 100,00

Valor Aduaneiro (VA) US$ 32.750,00

Valor Aduaneiro x Taxa Fiscal de Conversão (US$ 1,00 = R$ 1,78)

R$ 58,295,00

Exemplo de Cálculo do VAExemplo de Cálculo do VA

• Fato gerador: entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro.

• Base de cálculo: o valor aduaneiro apurado segundo as normas do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994.

• Alíquota: fixada na TEC (Tarifa Externa Comum) ou específica do Regime de Tributação Simplificada (60%) e do Regime de Bagagem (50%).

Impostos de ImportaçãoImpostos de Importação

O imposto de importação será calculado com a aplicação da alíquota prevista, sobre o valor aduaneiro apurado em moeda estrangeira, devidamente convertido em moeda nacional conforme taxa de câmbio vigente na data do fato gerador (registro da DI).

II = Valor aduaneiro x alíquota do imposto = Valor do imposto (R$)

Calculando o Imposto de ImportaçãoCalculando o Imposto de Importação

• Fato gerador: desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira. Não é cobrado IPI na exportação.

• Base de cálculo: o valor que serviu ou que serviria de base para cálculo do imposto de importação, por ocasião do despacho aduaneiro, acrescido do montante desse imposto.

• Alíquota: fixada na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados.

IPIIPI

IPI = Calculado pela aplicação das alíquotas fixadas na TIPI sobre a base de cálculo (Valor Aduaneiro da mercadoria + valor do Imposto de Importação).

IPI = (Valor aduaneiro + II) x alíquota do TIPI = Valor do imposto (R$)

Calculando o IPICalculando o IPI

• Fato gerador: entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro.

• Base de cálculo: o valor aduaneiro adicionado ao ICMS da Importação (Reduzido, incluindo apenas com o II e IPI)

• Alíquota: regra geral 1,65% de PIS, e 7,6% de Cofins.

• Informação Importante: Cálculo feito ‘por dentro’, em que o imposto é base de cálculo dele mesmo, resultando em um valor maior que o absoluto

PIS/CofinsPIS/Cofins

PIS = Calculado pela aplicação da alíquota do PIS sobre a base de cálculo (VA + ICMS) e dividido pela soma das próprias contribuições (PIS+Cofins - cálculo “por dentro”). PIS = Alíquota PIS % x (VA + (Alíquota ICMS % x (VA + II + IPI))

----------------------------------------------------------- (100-Alíquota ICMS)/100 ------------------------------------------------------------------------------------

(100 - (Alíquota PIS + Alíquota Cofins))/100

Calculando o PISCalculando o PIS

COFINS = Calculado pela aplicação da alíquota do COFINS sobre a base de cálculo (VA + ICMS) e dividido pela soma das próprias contribuições (PIS+Cofins - cálculo “por dentro”).

COFINS = Alíquota Cofins % x (VA + (Alíquota ICMS % x (VA + II + IPI)) ---------------------------------------------------------

(100-Alíquota ICMS)/100 --------------------------------------------------------------------------------- (100 - (Alíquota PIS + Alíquota Cofins))/100

Calculando o COFINSCalculando o COFINS

• Fato gerador: operação relativa à circulação de mercadorias ocorrido quando do desembaraço aduaneiro. Não é cobrado ICMS na exportação.

• Base de cálculo: o valor aduaneiro, acrescido do II, IPI, PIS, Cofins e das despesas aduaneiras, dependendo da legislação estadual.

• Alíquota: varia conforme as leis estaduais.

• Informação Importante: Cálculo feito ‘por dentro’, em que o imposto é base de cálculo dele mesmo, resultando em um valor maior que o absoluto.

ICMS na ImportaçãoICMS na Importação

ICMS = Calculado pela aplicação da alíquota de ICMS na entrada sobre a base de cálculo do ICMS (VA + II + IPI + PIS + Cofins + Despesas Aduaneiras conf. UF ), dividido pelo ICMS (cálculo “por dentro”).ICMS = Alíquota ICMS % x (VA+II+IPI+PIS+Cofins+Despesas Aduaneiras) ---------------------------------------------------------------------------------------- (100-Alíquota ICMS)/100

Calculando o ICMSCalculando o ICMS

• Entende-se como despesas aduaneiras todas as importâncias indispensáveis, cobradas ou debitadas ao adquirente no controle e desembaraço da mercadoria, ainda que venham a ser conhecidas somente após o desembaraço aduaneiro, especialmente:

• Liberação de BL / Taxas / Demurrage / Movimentação / Desova /• Transporte Interno Porto/EADI / Honorários Aduaneiros• Taxa Sindicato Despachantes Aduaneiro / Armazenagem• Separação carga / Etiquetagem / Picking• Transporte Rápido (motoboy) / Transporte Interno até o cliente final• Multas ocorridas durante o curso do despacho aduaneiro• AFRMM e Taxa Siscomex• Outras de qualquer natureza

Despesas AduaneirasDespesas Aduaneiras

Normas Gerais no Comércio ExteriorPagamentos Internacionais

O Regime Cambial Brasileiro

A compra e venda de moedas estrangeiras no Brasil é monopolizada pelo Banco Central do Brasil

Os Bancos Privados são autorizados para operarem no Câmbio.

Todas as Operações de compra e venda, com exceção do segmento CÂMBIO TURISMO, estão sujeitos a um contrato de câmbio

A formalização de compra e venda de moeda estrangeiras é feita através de um contrato de câmbio, que chamamos tecnicamente de FECHAMENTO DE CÂMBIO

Câmbio no brasil: o que é? Como funciona?

É troca de moedas. Câmbio é compra ou venda de moedas estrangeiras ou de papéis que as representem

No Brasil, em decorrência da atual legislação, sempre uma das moedas envolvidas será a nacional

O exportador vende as moedas estrangeiras resultantes de suas exportações, recebendo, em pagamento, moeda nacional

O importador, com o fim de pagar seus fornecedores estrangeiros, compra moedas estrangeiras, pagando-as com a moeda nacional

Modalidades de Pagamento

Pagamento antecipado

Remessa sem Saque

Cobrança documentária

Carta de Crédito (L/C)

Carta de Crédito (Letter of Credit) Aconselhável nas operações de alto risco de não pagamento

(comercial e/ou político) O Crédito Documentário constitui-se em modalidade

através da qual um banco (banco emitente – issuing bank) agindo a pedido e por conta do importador (proponente / tomador – applicant / beneficiary).

Permite, dessa maneira, que um banco assuma o papel de pagador da operação.

Compromisso firme do banco emitente, posto que deva ser irrevogável (irrevocable), pode envolver compromisso adicional de outro banco (banco confirmador – confirming bank), dando maior segurança à operação.

O Crédito Documentário é assim chamado por estabelecer, em regra, que o seu pagamento será feito contra ou após a apresentação – pelo beneficiário – de documentos ao banco designado – (nominated bank),

Partes intervenientes na Carta de Crédito Proponente/tomador (applicant/taker): comprador,

importador, aquele que solicita ao banco emitente a abertura/emissão da Carta de Crédito

Banco Emitente (issuing bank): banco que, a pedido e por conta do tomador, emite a Carta de CRÉDITO

Banco Avisador (advising bank): banco através do qual o banco emitente emite a Carta de Crédito e que é responsável de avisar o beneficiário (entregar a Carta de Crédito ao beneficiário)

Partes intervenientes na Carta de Crédito Banco Confirmador (confirming bank): banco que, a

pedido ou sob autorização do banco emitente, confirma a Carta de Crédito

Beneficiário (beneficiary): vendedor, exportador, aquele em favor do qual a Carta de Crédito é emitida

Banco Designado ou Nomeado (nominated bank): banco a quem os documentos deverão ser apresentados

Banco Negociador (negotiating bank): banco que está autorizado a negociar

Emenda e DiscrepânciaEMENDA: Quando o exportador recebe a L/C e observa que há erros ou necessidade de correção de algum campo específico para cumprimento das obrigações negociadas, pode solicitar ao importador que providencie junto ao seu banco a emissão de EMENDA(s) à Carta de Crédito, antes do embarque.DISCREPÂNCIA: Quando o Banco no exterior recebe os documentos para conferência e encontra algum itens desconforme à L/C, irá apontar e cobrar DISCREPÂNCIA(s) à Carta de Crédito. O importador pode aceitar ou não a(s) Discrepância(s). Caso não aceite o Banco pode não efetivar o pagamento ao Exportador.

• COMUM ou NORMAL:O Regime Aduaneiro Comum, na importação ou na exportação, é aquele em que não existem limitações ou benefícios específicos.

Os tributos incidentes são pagos na operação e cumpridos os demais requisitos administrativos, não havendo suspensão das obrigações fiscais.

REGIMES ADUANEIROSREGIMES ADUANEIROS

• ESPECIAIS:Os Regimes Aduaneiros Especiais, na importação ou na exportação, são aqueles que têm características próprias tais como:

Suspensão do crédito tributário. Permanência no regime por prazo determinado. Termos de Responsabilidade como Garantia (real ou pessoal)

dos tributos. Os bens podem ser ou não despachados para consumo. Extinção

REGIMES ADUANEIROSREGIMES ADUANEIROS

ESPECIAIS APLICADOS EM AREAS ESPECIAIS

Admissão Temporária Exportação Temporária

Trânsito Aduaneiro Drawback

Entreposto AduaneiroOutros

Zona Franca de Manaus

Loja Franca (free shop) Zona de

Processamento de Exportação - ZPE

Outros

REGIMES ADUANEIROSREGIMES ADUANEIROS

(Sem modificações)

Importação

Reexportação

Permite a importação de bens que possam permanecer no país durante prazo fixado, com suspensão dos tributos.

ADMISSÃO TEMPORÁRIAADMISSÃO TEMPORÁRIA

Reimportação

Exportação

Saída de mercadoria nacional ou nacionalizada, condicionada à reimportação em prazo determinado, no mesmo estado, ou após ter sido submetida a processo de conserto, reparo ou restauração.

EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIAEXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA

Modalidades: Suspensão, Isenção, Restituição dos tributos incidentes nas importações de mercadorias destinadas à exportação.

Importação de insumos

Exportação

DRAWBACKDRAWBACK

Regime aduaneiro especial que permite o transporte de mercadoria, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território nacional, com suspensão de tributos.

Trânsito Aduaneiro

consum

o

Exportação

Exportação

Aduana

Importação

TRÂNSITO ADUANEIROTRÂNSITO ADUANEIRO

1. LOCAL DE ORIGEM: Local sob controle aduaneiro (Porto, Aeroporto, EADI etc.) que seja ponto inicial do itinerário de trânsito.

2. LOCAL DE DESTINO: Local sob controle aduaneiro, que seja ponto final do itinerário de trânsito aduaneiro.

3. UNIDADE DE ORIGEM: A que tem jurisdição sobre o local de origem onde ocorra o despacho de trânsito.

4. UNIDADE DE DESTINO: A que tem jurisdição sobre o local de destino onde ocorra a conclusão do trânsito.

DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES

• ENTRADA – transporte de mercadoria procedente do exterior, do ponto de descarga até o ponto de despacho;

• SAÍDA – transporte de mercadoria nacional ou nacionalizada, do local de origem até o local de embarque;

• PASSAGEM – passagem pelo território aduaneiro de mercadoria procedente do exterior e a ele destinada;

• TRANSFERÊNCIA – transporte de um recinto a outro, situado na zona secundária; e

• ESPECIAL – transporte de material destinado a reposição, conserto de embarcações e aeronaves.

MODALIDADE DE OPERAÇÕESMODALIDADE DE OPERAÇÕES

• Importador• Exportador• Depositante• Representante no País de importador• Transportador• Agente unitizador e desunitizador

BENEFICIÁRIOSBENEFICIÁRIOS

DTA - Declaração de Trânsito Aduaneiro - é utilizada somente para carga procedente do exterior e amparada por conhecimento de transporte internacional.

• De entrada ou de passagem, comum, cuja correspondente carga sujeita-se à emissão de fatura comercial; ou

• De entrada ou de passagem, especial, para cuja correspondente carga não é exigida a emissão de fatura comercial, tais como: mala diplomática, bagagem desacompanhada e semelhantes.

TIPOS DE DTA’sTIPOS DE DTA’s

MIC-DTA – Manifesto Internacional de Carga-Declaração de Trânsito Aduaneiro - é utilizado somente para o trânsito rodoviário em viagem internacional de carga proveniente e destinada a país conveniado ao acordo internacional e de acordo com a legislação específica sobre o assunto.Poderá ser:

• De entrada - Se carga procedente de país conveniado e destinada ao Brasil; ou

• De passagem - Se carga procedente do exterior e a ele destinada, sendo a procedência ou a origem em país conveniado.

TIPOS DE DTA’sTIPOS DE DTA’s

TIF-DTA – Conhecimento-Carta de Porte Internacional - Declaração de Trânsito Aduaneiro - é, ao mesmo tempo, um conhecimento de transporte e uma declaração de trânsito aduaneiro e é utilizado somente para o trânsito ferroviário em viagem internacional de carga proveniente e destinada a país conveniado ao acordo internacional e de acordo com a legislação específica sobre o assunto.Poderá ser:

• De entrada - se carga procedente de país conveniado e destinada ao Brasil.

• De passagem - se carga procedente do exterior e a ele destinada, sendo a procedência ou a origem em país conveniado.

TIPOS DE DTA’sTIPOS DE DTA’s

DTT – Declaração de Trânsito de Transferência - é utilizada somente para cargas que, pelos mais diversos motivos, não se encontrem amparadas por conhecimento de transporte internacional. Por conseguinte, essas cargas não se encontram controladas pelo Siscomex Mantra ou pelo Siscomex Presença de Carga.

TIPOS DE DTA’sTIPOS DE DTA’s

DTI – Declaração de Transbordo Internacional - é utilizada somente para carga procedente do exterior e a ele destinada em transbordo ou baldeação entre veículos em viagem internacional, e que não sofrerá novo transbordo ou baldeação no país, ou seja, segue direto para o exterior.

Nota: A DTI encontra-se disponível somente para as vias aérea e marítima.

TIPOS DE DTA’sTIPOS DE DTA’s

DTC – Declaração de Trânsito de Contêiner – é utilizada somente para operações de transferência de contêineres, contendo carga, transportada pelo modal marítimo, descarregados do navio no pátio do porto e destinados a armazenagem em recinto alfandegado jurisdicionado na mesma unidade da SRF.

TIPOS DE DTA’sTIPOS DE DTA’s

A concessão e aplicação serão sempre requeridas à autoridade aduaneira na unidade de origem.

Essa autoridade aduaneira poderá:

– Estabelecer a rota a ser cumprida;– Fixar prazo para execução da operação;– Adotar cautelas julgadas necessárias à segurança fiscal.

CONCESSÃO E APLICAÇÃO DO REGIMECONCESSÃO E APLICAÇÃO DO REGIME

• LACRAÇÃO – aplicação, em ponto determinado do volume, recipiente ou veículo de selo ou qualquer dispositivo que impeça o acesso ao conteúdo ou ao interior do veículo;

• SINETAGEM – gravação de lacração por meio de estampa ou sinete:

• CINTAGEM – aplicação de cinta ou amarras que impeçam a abertura dos volumes.

• MARCAÇÃO – aplicação de etiquetas ou outras marcas; e

• ACOMPANHAMENTO FISCAL – determinado somente em caso especiais, mediante despacho fundamentado da autoridade concedente do regime.

CONCESSÃO E APLICAÇÃO DO REGIMECONCESSÃO E APLICAÇÃO DO REGIME

Sistemas Informatizado no Trânsito Aduaneiro

Entreposto Aduaneiro é o regime que permite, na importação e na exportação, o depósito de

mercadorias, em local determinado, com suspensão do pagamento de tributos e sob o

controle fiscal.

Entreposto Aduaneiro

O regime de entreposto aduaneiro, na importação e na exportação, será operado em Porto Seco, recinto alfandegado de uso público localizado em aeroporto ou porto organizado, instalação portuária de uso público ou instalação portuária de uso privativo misto, previamente credenciados pela Secretaria da Receita Federal

LOCAL DE OPERAÇÃO DO REGIMELOCAL DE OPERAÇÃO DO REGIME

Poderá ser operado, ainda, em:I - recinto de uso privativo, alfandegado em caráter

temporário para a exposição de mercadorias importadas em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, concedido ao correspondente promotor do evento; e

II - local não alfandegado, de uso privativo, para depósito de mercadoria destinada a embarque direto para o exterior, por empresa comercial exportadora

• Mercadoria cuja importação ou exportação esteja proibida;

• Bem usado.

NÃO SE APLICA ENTREPOSTO EM:NÃO SE APLICA ENTREPOSTO EM:

• Dos impostos suspensos, da multa, de mora ou de oficio, e dos demais acréscimo legais cabíveis, quando se tratar de mercadoria submetida ao regime de entreposto aduaneiro na importação, ou na modalidade de regime comum, na exportação; e

• Dos impostos que deixaram de ser pagos e dos benefícios fiscais de qualquer natureza acaso auferidos, da multa, de mora ou de ofício, e dos demais acréscimos legais cabíveis, no caso de mercadoria submetida ao regime de entreposto aduaneiro, na modalidade de regime extraordinário, na exportação.

HAVENDO AVARIA OU EXTRAVIO, O HAVENDO AVARIA OU EXTRAVIO, O DEPOSITÁRIO RESPONDE:DEPOSITÁRIO RESPONDE:

ConceitoRegime especial de entreposto aduaneiro naimportação é o que permite o armazenamentode mercadoria estrangeira em recintoalfandegado de uso público, com suspensãodo pagamento dos impostos incidentes naimportação.

ENTREPOSTO ADUANEIRO NA ENTREPOSTO ADUANEIRO NA IMPORTAÇÃOIMPORTAÇÃO

É beneficiário do regime de entreposto aduaneiro naImportação:• O consignatário da mercadoria entrepostada;• O promotor de feira, congresso, mostra ou evento

semelhante, em recinto de uso privativo, previamente alfandegado para esse fim;

• Pessoa física, desde que o regime seja em porto seco e a pessoa física investido da condição de agente de venda do exportador; e

• O permissionário ou concessionário do recinto alfandegado, desde que figurado como consignatário da mercadoria, devendo ser observada, neste caso, a restrição estabelecida.

BENEFICIÁRIO DO REGIMEBENEFICIÁRIO DO REGIME

O regime de entreposto aduaneiro na importação será requerido com base em declaração de admissão formulada pelo beneficiário no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX)

CONCESSÃO DO REGIMECONCESSÃO DO REGIME

A mercadoria poderá permanecer no regime de entreposto aduaneiro na importação pelo prazo de até um ano, prorrogável por período não superior, no total, a dois anos, contato da data do desembaraço aduaneiro de admissão.

Em situações especiais, poderá ser concedida nova prorrogação, respeitando o limite máximo de três anos.

PRAZO DO REGIMEPRAZO DO REGIME

A mercadoria deverá ter uma das seguintes destinações, em até quarenta e cinco dias do término do prazo de vigência do regime, sob pena de ser considerada abandonada:

– Despacho para consumo;– Reexportação;– Exportação; ou– Transferência para outros regime aduaneiro especial.

EXTINÇÃO DO REGIMEEXTINÇÃO DO REGIME

ConceitoO regime de entreposto aduaneiro na exportaçãoé o que permite a armazenagem de mercadoria

destinada a exportação.

ENTREPOSTO ADUANEIRO NA ENTREPOSTO ADUANEIRO NA EXPORTAÇÃOEXPORTAÇÃO

O entreposto aduaneiro na exportação compreendeas seguintes modalidades:

– Regime Comum

– Regime Extraordinário

MODALIDADES DE ENTREPOSTO MODALIDADES DE ENTREPOSTO ADUANEIRO NA EXPORTAÇÃOADUANEIRO NA EXPORTAÇÃO

Modalidade Regime ComumPermite-se a armazenagem de mercadorias em recinto de

uso público, com suspensão do pagamento de impostos.

Modalidade Regime ExtraordinárioPermite-se a armazenagem de mercadorias em recinto

de uso privativo, com direito a utilização dos benefícios fiscais previstos para incentivo à exportação, antes do seu efetivo embarque para o exterior.

MODALIDADES DE ENTREPOSTO MODALIDADES DE ENTREPOSTO ADUANEIRO NA EXPORTAÇÃOADUANEIRO NA EXPORTAÇÃO

• Na modalidade de regime comum, a pessoa jurídica que depositar, em recinto credenciado, mercadoria destinada ao mercado externo; e

• Na modalidade de regime extraordinário, a empresa comercial exportadora.

BENEFICIÁRIOS DO ENTREPOSTOBENEFICIÁRIOS DO ENTREPOSTO

• Na modalidade de regime comum, subsistirá a partir da data da entrada da mercadoria na unidade de armazenagem, por um ano, prorrogável por período não superior, no total, a dois anos ; e

• Na modalidade de regime extraordinário, subsistirá a partir da data da saída da mercadoria do estabelecimento do produtor vendedor, por noventa dias, podendo ser prorrogado por igual período.

PRAZO DE VIGÊNCIA DO ENTREPOSTOPRAZO DE VIGÊNCIA DO ENTREPOSTO

• Iniciar o despacho de exportação;

• No caso de regime comum, reintegrá-la ao estoque do seu estabelecimento; ou

• Em qualquer outro caso, pagar os impostos suspensos e ressarcir os benefícios fiscal acaso fruídos em razão da admissão da mercadoria no regime.

EXTINÇÃO DO REGIMEEXTINÇÃO DO REGIME

Contatos:www.abracomex.org | atendimento@abracomex.orghttp://twitter.com/abracomex | Skype: abracomexPortal de ensino: http://abracomex.ensinar.org/Telefones: 4062 0660 - RAMAL 0405 / (11) 2171-1528 / (27) 3345-7349

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