carlos drummond de andrade

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Sobre O nosso amado e querido Carlos Drummond de Andrade

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Carlos Drummond de Andrade

Cronologia

Nasceu em Itabira do Mato Dentro -

MG, em 31 de outubro de 1902.

1921 - Publica seus primeiros trabalhos na seção "Sociais" do

Diário de Minas

1924 - Escreve carta a Manuel Bandeira, manifestando-lhe sua admiração

1925 – Casa-se com Dolores Dutra de Morais

Considerado a mais viva expressão da unidade entre a geração e 22 e a de 30, Carlos Drummond de Andrade, o poeta da escavação do real, começou escrevendo sobre temas cotidianos, em linguagem coloquial e concisa, no estilo dos poemas-piadas que iniciaram o Modernismo.

1930 - Publica seu

primeiro livro,

"Alguma Poesia"

Principais Obras

Brejo das Almas (1934)

Poesias

Sentimento do mundo (1940)

José (1942)

A Rosa do Povo (1945)

As Impurezas do Branco (1973)

Amor, Amores (1975)

Carmina Drummondiana (1982)

Boitempo I e Boitempo II (1987)

Prosa

Confissões de Minas (1944)

Contos de Aprendiz (1951)

Passeios na Ilha (1952)

O avesso das coisas (1988)

Autorretrato e outras crônicas (1989)

Análise da obra

Drummond não teve em mira, propriamente, selecionar poemas pela qualidade, nem pelas fases que acaso se observem em sua carreira poética.

1 - O Indivíduo

2 - A terra natal

3 - A família

4 - Amigos

5 - O choque social

6 - O conhecimento amoroso

7 - A própria poesia

8 - Exercícios lúdicos

9 - Uma visão, ou tentativa de, a

existência

Consolo na praia

Vamos, não chores.

A infância está perdida.

A mocidade está perdida.

Mas a vida não se perdeu.

O primeiro amor passou.

O segundo amor passou.

O terceiro amor passou.

Mas o coração continua.

Perdeste o melhor amigo.

Não tentaste qualquer viagem.

Não possuis carro, navio, terra.

Mas tens um cão.

Algumas palavras duras,

em voz mansa, te golpearam.

Nunca, nunca cicatrizam.

Mas, e o humour?

A injustiça não se resolve.

À sombra do mundo errado

murmuraste um protesto tímido.

Mas virão outros.

Tudo somado, devias

precipitar-te, de vez, nas águas.

Estás nu na areia, no vento...

Dorme, meu filho.

1987 - No 31 de janeiro escreve seu último poema "Elegia a um

tucano morto"

É homenageado pela escola de samba Estação Primeira de Mangueira

No dia 5 de agosto, depois de 2 meses de internação, falece sua filha Maria Julieta, vítima de câncer. "E assim

vai-se indo a família Drummond de Andrade" - comenta o poeta. 12 dias depois falece o poeta, de problemas

cardíaco, deixando obras inéditas.

1998 - Inauguração do Museu de

Território Caminhos Dummondianos

em Itabira foto

'O Pensador’, na praia de Copacabana no Rio de Janeiro

Ser feliz sem motivo é a mais autêntica

forma de felicidade.Carlos Drummond de Andrade

Obrigado por existir!

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