bom dia a todos obrigado por terem vindo!. percepção de risco

Post on 18-Apr-2015

125 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

Bom Dia a Todos

Obrigado por terem vindo!

Percepção de Risco

Roteiro

Percepção de risco;

Apresentação da nova padronização de

slides;

Novidades nos projetos First Flight;

Protocolos de relacionamento interno;

Distribuição de novas “matrizes” dos

cursos.

PERCEPÇÃO DE RISCO

Casos Recentes

Air France 447 . O primeiro acidente fatal

envolvendo com wide‐bodies fabricados no ocidente

desde 2001;

Boeing 737‐800 da Turkish Airlines com erro de radio

altímetro e a consequente redução de manetes para

IDLE em Amsterdam.

Casos Recentes O pouso no rio Hudson de um Airbus A320 da

United Airlines; Um Boeing MD‐82 da Spanair, em Madrid,

Espanha, em 20 de agosto do ano passado, a tripulação decolou sem posicionar os flaps.

ASRS

Um estudo da NASA sobre os dados do sistema

de reporte de segurança operacional dos

Estados Unidos revelou que desde 2000

ocorreram 55 decolagens bem sucedidas – mas

não intencionalmente – com a aeronave não foi

configurada corretamente para a decolagem.

Dados recentes

1º de janeiro e 30 de junho de 2009, registramos 13

grandes eventos, estando um pouco abaixo da média

dos primeiros semestres nos últimos 10 anos (14.8);

A mesma comparação em relação ao número de

fatalidades é um pouco pior: ocorreram 499 mortes

até 30 de junho desse ano, contra uma média de 344

nos primeiros seis meses dos últimos dez anos;

O número de fatalidades até 30 de junho é o mais

alto desde 2002.

Percepção de risco

Antes de aprendermos a desenvolver uma percepção e risco devemos entender o que é risco e como percebemos o risco.

“A única coisa que devemos temer...é o próprio medo....”

Franklin Delano Roosevelt Henry David ThoreauMichel de Montaigne

Porquê essa afirmação é periodicamente reforçada?

Embora o medo seja uma emoção positiva , desde que ele influencia diretamente a forma de percebemos o risco, o medo irracional atua de forma contrária.Um exemplo:

Após os atentados de 11 de setembro, houve um aumento no número de viagens por carro nas estradas americanas, e o consequente aumento do risco de colisões.

1595 pessoas morreram nas estradas americanas no ano seguinte aos atentados “fugindo” do perigo de um sequestro de aeronave.Mesmo que essa probabilidade fosse inúmeras vezes menor do que aquela de um acidente automobilístico.

Preste atenção nessa informação

Quase 3 mil pessoas morreram na manhã de

11 de setembro de 2001 em Nova Yorque

O que você sente com essa informação?

Vamos contar uma história

Diana

Diana O´Connor, de 37 anos, a 15ª

criança de uma família de 16 filhos

do Brooklyn que havia trabalhado em

3 empregos para pagar a faculdade o

que a levou a um escritório executivo

no alto do World Trade Center .

Seu escritório situava—se a 2

andares acima do ponto de colisão

da segunda aeronave, na torre Norte.

Ela não conseguiu descer a tempo.

CRM

O CRM é um processo de sensibilização e

convencimento em prol de uma atitude segura.

Relata Dan Gardner, em seu livro “O RISCO” :

(Ed Odisséia, 2009)

“Embora Diana tenha sido apenas uma das 3000

pessoas que morreram aquele dia, sua história

contada nos permite imaginar essa pessoa

específica e pode nos comover de forma que a

frase “quase 3 mil mortos” nunca poderá”.

A resposta pode estar no sistema de funcionamento do nosso cérebro.

Dois sistemas

Durante a década de 1960, um pioneiro na pesquisa do pensamento humano Paul Slovic começou a trabalhar numa idéia antiga:A dos dois sistemas cerebrais.

Mais tarde, as implicações dessas pesquisas levaram o psicólogo Dan Khaneman a ganhar o prêmio Nobel de Economia, sem ter assistido um única aula dessa matéria.

É o que eles chamaram de Sistema 1 – Emoção e o Sistema 2 - RazãoOs Gregos já haviam personificado tais sistemas na forma de dois Deuses:

Dionísio e Apolo...

Observe essas duas imagens:

Estatisticamente, a probabilidade de uma pessoa morrer numa piscina em acidentes, afogamentos , choques com bordas, etc... é 200x maior do que num ataque de tubarão;

Então porquê nos sentimos tão incomodados com a figura à esquerda.

Qual dessas imagens remete-lhe a um risco maior?

Dois sistemas

O Sistema 2 - Razão - funciona lentamente, examinando evidências, executando cálculo e e ponderando possibilidades;O Sistema 1 – Sentimento – é diferente, ele funciona diretamente com nosso sentimento, é rápido e é a fonte de julgamentos baseados em sentimentos, emoções, desconfortos, medos, intuições ou preocupações; Ele possui um sistema de disparo automático.

Gostaríamos de apresentar a vocês...

As Amídalas

Cerebelares(cerebelosas) são

grupos de neurônios com

cerca de dois centímetros de

diâmetro;

Esta região do cérebro faz

parte do sistema límbico e é

um importante centro

regulador do comportamento

sexual e da agressividade.

Amídalas Cerebelares

Em experimento realizado pelo neurocientista Daniel Schacter, voluntários foram expostos a uma série de imagens aparentemente sem qualquer estímulo sensorial ameaçador.

Amídalas Cerebelares

Intercalando essas imagens, outras foram mostradas com conteúdo claramente ameaçador, com uma velocidade tal, que a mente consciente não conseguia captar.

Amídalas Cerebelares

Ao final, foi perguntado aos participantes se haviam reconhecido alguma ameaça nas imagens;

Embora não tenham reconhecido nenhuma ameaça, havia uma leve sensação de “desconforto” nas pessoas;

Numa análise em ressonância magnética, quando as imagens ameaçadoras apareciam, as Amídalas Cerebelares trabalhavam intensamente.

Qual das duas imagens você considera mais ameaçadora?

Estatisticamente a morte por problemas relacionados à obesidade

nos Estados Unidos é 26x maior do que mortes por armas de fogo;

Lição disso tudo: Nós tememos o que vemos e percebemos como

Imediatamente ameaçador.

Percepção de risco

O Sistema 1 não se importa com estatísticas;

Durante milênios nós aprendemos pelas mais diversas maneiras

(todas eles muito duras) que um animal, maior, cheio de dentes,

em seu habitat, vindo em sua direção é algo extremamente ruim;

Essa informação, assim como outras estão “impressas” em nossos

circuitos cerebrais, e, em grande parte, foram responsáveis pelo

sucesso da nossa espécie.

Na aviação é difícil montar o cenário do perigo.

Compare as cenas abaixo: Qual lhe remete ao maior perigo?

Construção da Imagem

O sistema 1 trabalha eminentemente com imagens.

Significa que, em muitos casos, a representação iconográfica que uma cabine possui não traduz o risco que a aeronave está entrando;

Essa “imagem” tem que ser trabalhada pelo cérebro para que o piloto perceba o cenário em que se encontra;

Os sinais visuais numa cabine de comando são pouco dramáticos quando comparados com outras imagens ameaçadoras;

Isso dificulta o processo de percepção do risco e demanda muita experiência até que esteja “maduro”.

Construção da Imagem

O piloto tem que transformar uma série de ícones num cenário em que o sistema 1 identifique a fim de tomar uma ação rápida.

Temos que imaginar a cena para reagir a ela....

Mais um exemplo – Chegada em Quito

Como o percebemos o perigo?

Você é um profissional promissor e foi escolhido

para participar de um programa no Instituto de

Pesquisas Sociais e de Personalidade da

Universidade de Berkley (Califórnia).

Teste

Você se senta num cubículo com um computador e

4 outros participantes sentam em cubículos

semelhantes;

Você será informado que perguntas aparecerão em

sua tela e você irá responder pelo teclado sendo

que cada uma das telas é conectada às outras.

Teste

Você deverá responder as perguntas sempre

por último de forma que você consiga ver as

respostas dos demais;

A complexidade das perguntas varia, mas

existem algumas bastante simples. De repente

você se confronta com a seguinte pergunta:

Teste

Qual a linha mais longa?ABCD

O primeiro responde “c”O segundo responde “c”O terceiro responde “c”

Quantas pessoas,mesmo sabendo a resposta correta, abriram mão de suas convicções pessoais para seguir o grupo?

Pergunta:

Teste

Esse experimento foi realizado por Richard

Crutchfield em 1953 e 15, das 50 pessoas

negaram o óbvio;

Esses experimentos foram confirmados

mais tarde por Salomon Ash, que registrou

casos de 79% de concordância;

Porquê?

Cofee Breake

TÔ ACOMPANHANDO...

TÔ ACOMPANHANDO...

Risco

3 Leis do Risco

Lei da Ancoragem

Lei das Coisas Típicas

Lei do Exemplo

Lei da Ancoragem (Ajustamento Heurístico)

Um estudo conduzido pelos psicólogos Alemães Fritz Stack e Thomas Musseweiler levanto um ponto interessante:

A dois grupos de pessoas faz-se duas versões da mesma pergunta:

1 – Ghandi tinha mais ou menos de 9 anos quando morreu?

2 - Ghandi tinha mais ou menos de 140 anos quando morreu?

A média de respostas das pessoas do grupo 1era 50 e a do grupo 2 era de 67 anos.

Lei da Ancoragem (Ajustamento Heurístico)

Quando não temos certeza da resposta

correta damos um palpite;

O sistema 1 pega o número mais próximo (o

mais recente que ouviu) e o sistema 2 faz

ajustes, que tendem a ser insuficientes;

Os psicólogos Nicholas Epley e Thomas

Gilovich corroboram essa tese afirmando que

“a estimativa final das pessoas é em muito

influenciada pela âncora inicial”.

Leis das Coisas Típicas

Quando há algo “típico” envolvido, nossa intuição é ativada.

Uma forma de paradigma.

Por exemplo:

Nos Estados Unidos, o “típico” assaltante é negro. Dessa

forma, um homem branco que acredite nisso, consciente ou

inconscientemente, ao ver um homem negro nas ruas vai

sentir-se ansioso por mudar de calçada;

A menos que o Sistema 2 atue....”veja bem, ele não é um

assaltante, é um trabalhador “, mesmo assim ,

dependendo do caso, o sentimento de desconforto não

passa.

Leis das Coisas Típicas

Outro problema da lei das Coisas Típicas:

Em 1983 os pesquisadores Daniel Kaneman e Amos Tversky

dividiram 245 alunos da Universidade da Columbia Britânica

em 2 grupos.

Ao primeiro foi perguntado: “Qual a probabilidade de uma

inundação gigantesca em algum lugar na América do Norte,

esse ano, na qual 1000 pessoas morressem afogadas?”

Ao segundo foi perguntado: “Qual a probabilidade de um

terremoto na Califórnia que causaria inundação gigantesca

esse ano, na qual 1000 pessoas morressem afogadas?”

Leis das Coisas Típicas

O segundo evento, mesmo que contendo mais

especificidades, portanto menos provável, foi classificado

como 33% mais provável que o primeiro;

A conjunção entre as palavras “Califórnia” e “Terremoto”

explica essa diferença;

O sistema 2 não processa informações logicamente, guiada

por essa lei, ele se agarra aos detalhes que julga plausível e

utiliza para julgar as possibilidades de que se realize;

“Isso contribui para o apelo dos cenários e para a percepção

ilusória que provocam”, diz Kanemann.

Lei do Exemplo

Olhe à imagem abaixo e escreva uma palavra que lhe remete:

Provavelmente, se estivéssemos em 2001, a palavra “Tsunami” seria unanimidade.

Lei do Exemplo

Alei do exemplo está ligada diretamente a duas variáveis:– À memória ligada aos eventos recentes;e– Ao impacto dramático desses eventos na vida de

cada um. Tendemos a desvalorizar com o tempo os

riscos associados a eventos considerados singulares ou raros;

Esse mecanismo permite com que nos consideremos “sobreviventes” de situações únicas, que nunca mais se repetirão;

Consequentemente não precisam de vigilância.

Nossa realidade

Como essas teorias aplicam-se no quotidiano da instrução?

Pegue-se a teoria do simulador:

As organizações aeronáuticas dedicam muito tempo treinando

panes na V1 e na Rotate como falha de motores, abertura de

reverso, fogo, vibração, etc...

O Sistema 1 reconhece como um elemento altamente ameaçador.

Porém, confrontando com a realidade...

Fatal Accidents, Worldwide Commercial Jet Fleet (NTSB)

Nossa realidade

Entretanto, estatisticamente, esse evento é responsável

por menos de 1% das mortes em acidentes aéreos.

Eventos como CFIT, UPSET RECOVERY, AIRSPEED

UNRELIABLE e outros que possuem um cenário mais

complexo são muito mais letais e recebem pouca ou

nenhuma atenção das aulas de simulador.

Vamos Almoçar?

Voltando do almoço.....

Padronização do powerpoint

A seguir apresentamos os passos que auxiliarão na configuração e formatação do powerpoint.

Para ir ao slide mestre siga os passos:– Exibir » mestre » slide mestre.

Padronização do powerpoint

Cabeçalho:– Letra: Tahoma;– Tamanho: 36;– Cor: azul (RGB 0,0,102);

• no quadro de cores de fontes clicar em mais cores, na aba padrão, no hexágono de cores clicar no azul do canto superior direito,ou

• no quadro de cores de fontes clicar em mais cores, clicar na aba personalizar e selecionar: Modelo de cores RGB, vermelho 0, verde 0 e azul 102.

– Alinhado no centro.– O espaço a esquerda do cabeçalho será

utilizado para a inserção do logo da empresa para a qual estamos ministrando o treinamento.

Padronização do powerpoint

Corpo do slide– Letra: Tahoma;– Tamanho: o tamanho da fonte varia de acordo

com o nível ou recuo.

Este é o primeiro nível e usa letra tamanho 28;– Este é o segundo nível e usa letra tamanho 24;

• Este é o terceiro nível e usa letra tamanho 20.

– Para alternar entre os níveis utilizar a tecla tab para ir ao próximo nível ou shift + tab para retornar um nível. Outra opção é utilizar os botões de aumentar e diminuir o recuo.

Padronização do powerpoint

– Cor: preta; – Alinhado à esquerda;– Marcadores (, –, •) para primeiro, segundo e

terceiro nível respectivamente.• Cor: preta;• Tamanho: 70% do texto.

Padronização da ortografia

Ficou definido que utilizaremos a nova ortografia e esta informação será passado aos participantes no primeiro dia de aula.

Utilizaremos a palavra estresse na forma americana stress que é mundialmente mais utilizada que a forma traduzida, inclusive em literaturas brasileiras.

Todas os estrangeirismos serão formatados em itálico.

Padronização na Apresentação de um Caso

Vamos procurar sempre utilizar o seguinte

roteiro para a apresentação de um caso:

TUI 1153

Ficha Técnica da Aeronave

O ATR (Avions de Transport Regional) 72 é uma projeto que resultou na parceria antre a Aerospatiale e a Aeritália.

Sua fuselagem tem 4,5m de comprimento a mais do que o ATR 42.

Seus motores são Pratt Whitney turbo hélices com 2160 hp.

Levam até 74 passageiros e decolam com, no máximo 22.000kg.

Origem e destino do voo

Bari, Itália Djerba, Tunísia

Rota do Voo

HistóricoA aeronave estava em voo de cruzeiro a 23000

pés (FL230) quando a aproximadamente 50 minutos de vôo o motor direito (2) apagou.

Aproximadamente 2 minutos depois o motor esquerdo também apagou. A tripulação decidiu desviar o vôo para o aeroporto de Palermo, Punta Raisi.

Conclusões

A causa do apagamento dos motores foi a falta de

combusível

A quantidade de combustível de fato nas asas

naquele momento era 0(zero) enquanto o indicador

mostrava 1800kg.

Testes evidenciaram que o indicador de combustível

do ATR 42 instalado no ATR 72 mostra uma quantidade

muito maior do que a realmente presente nos tanques

O técnico que instalou o instrumento não verificou

no catálogo de peças se havia diferenças entre modelos

de aeronaves 42 e 72.

Filme (se disponível)

Cofee Breake

AINDA BEM....

Projetos FF para 2010

Ampliação, Manutenção e Visão de Futuro

Projetos - Ampliação

Início do processo de auditoria até meados de julho de 2010

Manutenção dos cursos iniciais e início das reciclagens de CRM. Começo dos cursos de DGR

Reciclagem do curso de CRM e manutenção periódica de palestras

Ampliação dos cursos de CRM e DGR, busca de novas áreas dentro da Empresa

Começo dos cursos e CRM coorporativos nas bases e nos aeroportos

Manutenção dos ciclos de palestras e ampliação do processo do PEOTRAM

Após o sucesso no PEOTRAM, ampliação da atuação na empresa

Projetos - Manutenção

Projetos - Visão de Futuro

Já iniciado “namoro” com apresentação inicial do CRM

Retomada do CRM inicial

Nosso Mais novo cliente

Início das reciclagens

Ampliação de parceria na área de pesquisa

Apresentação do conteúdo inicial do projeto

Distribuição de Projetos por Gestor

Relacionamento Interno

Detalhes:

– Acomodação Dupla

– Consumo de Álcool

– Posição do Líder

– Refeições

– Remuneração diferencial e Transporte

Remuneração

A First Flight adotará, para cursos a partir de novembro de 2009 o seguinte padrão de remuneração (quando deslocado sozinho, o instrutor ganha como líder):

Local Líder Instrutor OBSRegião Metropolitana cidade de São Paulo/ Rio

R$ 210,00 R$ 200,00 Sem absorver despesas de táxi/transporte, apenas alimentação e estacionamento.

Fora da Região Metropolitana cidade de São Paulo / Rio

R$ 260,00 R$ 240,00 Sem absorver despesas de táxi/transporte de/para aeroporto (CGH ou GRU) ou rodoviária.

Fora da Região Metropolitana cidade de São Paulo / Rio

R$ 210,00 R$ 200,00 Uso de carro alugado pela FF ou de carro particular de instrutor, nesse caso pagamento de R$0,48 Km rodado ponto a ponto de acordo com site MapLink.

Líderes

1 Carla Dobo

2 Teresa

3 Michelle

4 Eduardo

5 Tadeu

6 Cáritas

7 Mônica

8 Luiz Negro

top related