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Observatório Nacional de Transporte e Logística - ONTL
BOLETIM DE LOGÍSTICA3º trimestre de 2016
BOLETIM DE LOGÍSTICA
Observatório Nacional de Transporte e Logística - ONTL
© 2016. EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A.
Diretoria de Planejamento - DPL
Gerência de Pesquisa e Desenvolvimento Logístico - GEPDL
Coordenação do Observatório Nacional de Transporte e Logística - ONTL
Edifício Parque Cidade Corporate - Torre C
SCS Quadra 9, Lote C, 7º e 8º andares
Brasília - DF - 70.308-200
3º trimestre de 2016
EQUIPE
Diretor-Presidente
José Carlos Medaglia Filho
Diretoria
Adailton Cardoso Dias
Maurício Pereira Malta
Gerência de Pesquisa de Desenvolvimento Logístico – GEPDL
Gerente
Jony Marcos do Valle Lopes
Coordenação do Observatório – CONIL
Coordenador
Abdon Juarez da Silva Dias
Equipe Técnica do Boletim
Emmanuel Aldano de F. Monteiro
Gabriel Martins de Melo
Geraldo Augusto Alves da Silva
Giovanna Freitas de Castro
Lilian Campos Soares
Marcelus Oliveira de Jesus
Pedro Paulo Silva Pires
Raphaela Fonseca Alves
Sérgio Nunes de Souza
Colaboradores do Boletim
Célio Pereira
Cícero Rodrigues de Melo Filho
Denise Deckers do Amaral
Fernando Regis dos Reis
Jose Luis Vianna Ferreira
Renato Alves Morato
Frederico Jorge Gomes de Sousa
Vittorio Maciel Leite
Projeto gráfico e diagramação
Michael Fernandes Rodrigues
Thiago de Oliveira Borges
Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
Apresentação
Panorama Econômico
Taxa Selic
PIB Real - Trimestral
Índices de Preços Nacionais e do Setor de Transporte
Diagnóstico e Fatos Relevantes
Investimentos
Investimentos Públicos em Infraestrutura de Transportes
Investimentos Públicos - Rodoviário
Investimentos Públicos e Privados - Ferroviário
Investimentos Públicos - Aeroviário
Investimentos Públicos - Aquaviário
Desembolsos do Fundo da Marinha Mercante - FMM
Diagnóstico e Fatos Relevantes
Cadeia Produtiva
Evolução da Produção
Produção de Veículos - Rodoviário
Produção de Aeronaves
Produção de Embarcações
Diagnóstico e Fatos Relevantes
Movimentação de Passageiros e Cargas
Movimentação de passageiros e cargas - Rodoviário
Movimentação de passageiros e cargas - Aeroviário
Oferta e Demanda - Transporte Aéreo
Movimentação de Cargas - Ferroviário
Indicadores de desempenho ferroviário
Movimentação Portuária
Movimentação de Cargas Aquaviárias
Diagnóstico e Fatos Relevantes
Comportamento de Tarifas e Fretes
Frete para granéis agrícolas - t /1000km
Evolução dos preços das Passagens aéreas - YIELD Real
Tarifa de Transporte Ferroviário - t /1000km
Custo Médio de Transporte Aquaviário por Categoria de Produtos - t /1000km
Programa de Parcerias de Investimentos - PPI
Novas concessões do Programa de Parcerias de Investimentos - Projeto Crescer
Diagnóstico e Fatos Relevantes - PPI
Glossário
Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
02
06
11
15
23
26
SUMÁRIO
29
01
O Boletim de Logística é um produto desenvolvido pelo Observatório Nacional de Transporte e Logística – ONTL com o objetivo de consolidar informações que caracterizam a infraestrutura e a operação do setor de transporte, propiciando condições de análise do desempenho e das alternativas de atendimento quanto à logística de movimentação de cargas e de passageiros. Na elaboração do Boletim são utilizadas diversas bases de dados disponibilizadas por instituições públicas e privadas, responsáveis por sua apuração, que refletem, de forma fidedigna, o comportamento dos diversos modos de transporte, bem como as perspectivas da logística de cargas e passageiros. Essa publicação da EPL tem periodicidade trimestral e anual, como forma de permitir à sociedade a obtenção de informações estruturadas do setor de transporte, detalhadas por modo de transporte, abordando investimentos, movimentação de cargas, cadeia produtiva, movimentação de passageiros e cargas, comportamento de tarifas e fretes, custos médios de t ransporte, indicadores de desempenho e macroeconômicos, entre outros temas.
Este documento não representa informações próprias da Empresa de Planejamento e Logística, mas reflete um panorama da evolução trimestral e anual dos dados públicos e privados do setor de transporte e logística no país.
APRESENTAÇÃO
1 Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
PANORAMA ECONÔMICOO Panorama Econômico apresenta os índices e variações das taxas e preços da economia e do setor de transportes. Os dados públicos e privados fornecidos são compilados nas tabelas a seguir.
3 Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
TAXA SELIC
PANORAMA ECONÔMICO
14,25% 14,25% 14,25% 14,25% 14,25%
14,00%
13,15%
13,35%
13,55%
13,75%
13,95%
14,15%
Julho Agosto Setembro Julho Agosto Setembro
2015 2016
Taxa Selic (%)
Fonte: Banco Central.
PIB REAL - TRIMESTRAL
Fonte: IBGE.
-4,53%
-2,87%
-5,00%
-4,50%
-4,00%
-3,50%
-3,00%
-2,50%
-2,00%
-1,50%
-1,00%
-0,50%
0,00%
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
PANORAMA ECONÔMICO
4Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
ÍNDICE DE PREÇOS NACIONAIS E DO SETOR DE TRANSPORTE
Fonte: IBGE, FGV, NCT.
Observação:- IGP-DI: índice calculado pela FGV, abrangendo desde commodities a serviços gerais.- IPCA: índice calculado pelo IBGE a partir de uma cesta de consumo geral da economia, sendo o índice oficial de inflação.- INCT-L/F: índice produzido pela NCT&Logística como forma de medir a inflação em preços relacionados ao setor de transporte. É dividido em carga lotação (INCT-L) ou carga fracionada (INCT-F).
IGP-DI IPCA
10,39%
9,07%8,60%
6,51%
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
12,00%
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
INCT-F INCT-L
9,31%9,74%9,49%
8,48%
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
12,00%
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
5 Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
PANORAMA ECONÔMICO
DIAGNÓSTICO E FATOS RELEVANTES
INDICADORES MACROECONÔMICOS
Ÿ PIB: Confirmando as tendências dos trimestres anteriores, a economia, acumula sete trimestres de queda do Produto Interno Bruto (PIB), com a queda de 0,8% no terceiro trimestre, ante os três meses imediatamente anteriores e de -2,9% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. No final de setembro, a retração estimada pelo Banco Central, no relatório de inflação para este ano foi de 3,3%, no entanto com uma previsão de expansão de 1,3% para o ano que vem.
ÍNDICES NACIONAIS DE INFLAÇÃO
Ÿ Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPC-A), desacelerou para 0,08% em setembro, após se situar em 0,44% em agosto e 0,52% em julho. Com isso, a inflação oficial do país deve ficar em 7,3% neste ano, de acordo com previsão divulgada pelo Banco Central.
Ÿ Se a estimativa se confirmar, apesar de ser o segundo ano acima do teto da meta perseguida pelo Banco Central, existe uma tendência de queda, quando observada a taxa de inflação de 2015 (10,67%). A queda nas previsões de inflação do Banco Central, com uma proximidade maior em relação à meta central de 4,5% do ano que vem, é um indicativo de que o BC pode estar mais próximo de iniciar o processo de corte dos juros básicos da economia, por enquanto a taxa SELIC foi reduzida em 0,25%, passando para 14,00%.
ÍNDICES DO SETOR DE TRANSPORTE
Ÿ Com relação aos índices de custos de transporte, o INCT-F do terceiro trimestre de 2016, em relação ao mesmo período do ano anterior, demonstrou comportamento ligeiramente acima da inflação pelo IPCA e ligeiramente abaixo do IGP-DI. O INCT-L, por sua vez, apresentou variação abaixo dos índices inflacionários, sugerindo a redução no valor real do frete médio praticado.
INDICADORES DE PRODUÇÃO
Ÿ Produção Industrial: Segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial recuou 1,1% no terceiro trimestre em comparação com o segundo trimestre deste ano. Embora tenha esboçado recuperação até meados de 2016, o crescimento não se sustentou. A produção industrial brasileira teve leve alta de 0,5% em setembro em relação a agosto, depois das quedas de julho (-0,1%) e de agosto (-3,5%), na mesma base de comparação. No terceiro trimestre de 2016, houve queda de 5,5%, em relação a igual período do ano passado.
Ÿ O primeiro semestre teve taxas positivas, mas a melhora não representou uma recuperação mais estruturada. No início do ano, foi impulsionada sobretudo devido à valorização do dólar, beneficiando setores exportadores. Com o recuo do dólar, o estímulo exportador é reduzido e a indústria permanece com grande capacidade ociosa. O mercado de bens de capital, representado por máquinas e equipamentos, teve queda mais expressiva de 5,1%, em setembro.
PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Ÿ De acordo com a Conab, a produção de milho e soja referente a safra 2015/16 (12º Levantamento)
está estimada em 162,2 milhões de toneladas. Redução de 10,2% em relação a safra 2014/15, que correspondeu a 180,9 milhões de toneladas.
PRODUÇÃO MINERAL
Ÿ A produção de minério de ferro no terceiro trimestre de 2016 cresceu 1,33% em comparação com igual período do ano anterior, principalmente em função das operações no Sistema Norte (Carajás) terem mais do que compensado as reduções de produção em outras áreas. O aumento de Produção em Carajás se deu principalmente pelo melhor desempenho da mina e usina, por meio do aumento da produtividade da frota de transporte e da melhoria na disponibilidade e confiabilidade dos equipamentos.
INVESTIMENTOSOs investimentos públicos em infraestrutura de transportes no terceiro trimestre de 2016 refletem o cenário de retração econômica pelo qual o país passa. Os dados mostram queda nos investimentos quando comparado os anos 2016 e 2015.
Aparentemente, a queda nos investimentos públicos está ligada diretamente ao momento econômico nacional.
Já os investimentos privados, que geralmente acompanham o desempenho das empresas nos contratos de concessão, apresentam uma queda menos acentuada nos investimentos.
Com novos projetos de infraestrutura previstos no Projeto Crescer, espera-se a alavancagem de investimentos para o setor.
7 Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
INVESTIMENTOS PÚBLICOS EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
RO
DO
VIÁ
RIO
Fonte: SPO/MT.
Observação: Valores referentes a Setembro de 2016, corrigidos pelo IGP-DI.
INVESTIMENTOS PÚBLICOS - RODOVIÁRIO
INVESTIMENTOS
3º Trimestre de 2016Investimento total
R$ 2,28 bi
Aeroviário:R$ 0,16 bilhões
Ferrovias:R$ 0,19 bilhões
Rodovias:R$ 1,82 bilhões
Aeroviário:R$ 0,31 bilhões
Aquaviário:R$ 0,030 bilhões
Ferroviário:R$ 0,84 bilhões
Rodoviário:R$ 1,94 bilhões
Fonte: SPO/MT,SIAFI, Orçamento Fiscal da União, acessado pelo Siga Brasil.
1,941,82
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
2,00
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
Investimento federal rodoviário
6,19 %
Bilh
ões d
e R
eais
Aquaviário:R$ 0,11 bilhões
3º Trimestre de 2015
R$ 3,12 biInvestimento total
INVESTIMENTOS
INVESTIMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOS - FERROVIÁRIOF
ER
RO
VIÁ
RIO
Fonte: SPO/MT, ANTT.
Observação: Valores referentes a Setembro de 2016, corrigidos pelo IGP-DI.
8Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
Investimento federal ferroviário Investimento concessionário ferroviário
INVESTIMENTOS PÚBLICOS - AEROVIÁRIO
AE
RO
VIÁ
RIO
Fonte: Orçamento Fiscal da União, acessado pelo Siga Brasil.
Observação: Valores referentes a Outubro de 2016, corrigidos pelo IGP-DI.
Investimento da Infraero - Transporte Aéreo Investimento federal - Transporte Aéreo
46,98 %
57,19 %
Milh
ões d
e R
eais
0,84
0,19
1,96
1,35
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
Bil
hõ
es
de
Re
ais
308,12
163,35
57,79
24,74
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
77,38 %
31,12 %
INVESTIMENTOS
INVESTIMENTOS PÚBLICOS - AQUAVIÁRIOA
QU
AV
IÁR
IO
Fonte: Orçamento Fiscal da União, acessado pelo Siga Brasil.
Observação: Valores referentes a Setembro de 2016, corrigidos pelo IGP-DI.
9 Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
DESEMBOLSOS DO FUNDO DA MARINHA MERCANTE
AQ
UA
VIÁ
RIO
Fonte: Fundo da Marinha Mercante (FMM).
Observação: Valores referentes a Setembro de 2016, corrigidos pelo IGP-DI.Pela característica do ciclo de produção das embarcações, poderão ser observadas grandes oscilações na variação dos desembolsos.
Investimento federal hidrovias Investimento das Companhias Docas
42,13 %
287,64 %
Mil
hõ
es
de
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ais
27,13 %
Bilh
ões
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29,50
114,35
62,29
88,53
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
1,29
0,94
0
0
0
1
1
1
1
1
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
10Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
DIAGNÓSTICO E FATOS RELEVANTES
Os investimentos da Infraero nos aeroportos da rede tiveram queda de 47% no 3º trimestre de 2016 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa queda pode ser atribuída à crise que a Estatal tem passado, cujas receitas foram reduzidas com as concessões de seus principais aeroportos.
Os aeroportos de Fortaleza, Salvador e Florianópolis terão prazo de concessão de 30 anos. Já Porto Alegre terá prazo de 25 anos. Ao todo, estima-se que os novos investimentos serão de cerca de R$ 6 bilhões e as outorgas totalizarão cerca de R$ 4 bilhões. Espera-se que o edital seja publicado em meados de setembro.
No 3º Trimestre de 2016 intensificou-se, nas discussões das concessões ferroviárias, a questão da repactuação dos contratos junto à ANTT, que vencem principalmente entre 2026 e 2028. Evidencia-se cada vez mais, nas discussões das conversões de outorgas, as alternativas do reinvestimento na modernização de linha, do aumento de segurança da malha, do aumento de capacidade e até da construção de novas linhas ferroviárias.
Obras para o Arco Norte: Com significativa relevância para o escoamento da produção agrícola nacional, o Rio Madeira irá receber investimento do DNIT da ordem de R$ 69,5 milhões. Os serviços de dragagem de passos críticos na hidrovia serão realizados pela empresa vencedora da licitação para o trecho de 1.086 quilômetros, entre Porto Velho e Itacoatiara/AM, durante cinco anos.
INVESTIMENTOS
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL ESTRANGEIRO
AEROVIÁRIO
Ÿ O Governo Federal irá retomar as discussões sobre a participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas. Uma nova medida provisória com a alteração deve ser editada. O texto deverá permitir que a participação estrangeira seja flexibilizada.
FERROVIÁRIO
Ÿ Empresas estrangeiras da Rússia, Canadá e China têm sinalizado interesse em concessões de infraestrutura ferroviária no Brasil, principalmente no tramo central da Ferrovia Norte Sul e no trecho Caetité – Ilhéus, da Ferrovia de Integração Oeste-Leste.
AQUAVIÁRIO
Ÿ Com a chegada das dragas provenientes da República Dominicana foi retomada a dragagem do Porto de Vitória em julho. O contrato assinado em 2012, da ordem de R$ 85,6 milhões, foi paralisado no ano passado. Com o aditivo ao contrato, intermediado pelo Ministério dos Transportes , Portos e Aviação Civil, o valor da obra ficará em torno de R$ 120 milhões e será custeado pela União. Após a conclusão da obra, a profundidade do canal passará de 11,4 metros para 14 metros, propiciando que navios com calado de 12,5 metros possam acessar o porto transportando até 60 mil toneladas, o que representará um aumento de 40% da atual capacidade (SEP-MT).
CADEIA PRODUTIVAEmbora verificada uma retração na produção industrial de veículos, aeronaves, embarcações e de grãos, os dados na produção de minério de ferro apresentaram certo crescimento.
CADEIA PRODUTIVA
12Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO
Fonte: CONAB, DNPM, IBGE, Boletim Focus expectativas.
Produção de soja e milho
Em
mil
hõ
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Produção de minério de ferro
Em
mil
hõ
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-7,07%
-3,15%
-8,00%
-7,00%
-6,00%
-5,00%
-4,00%
-3,00%
-2,00%
-1,00%
0,00%
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
Produção Industrial
Variável = Variação percentual Mensal ( Base: Igual mês do ano anterior).
180,90
162,40
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
160,00
180,00
Safra 2014/2015 Safra 2015/2016*
*12º levantamento - Set/2016 .
10,20 %
102,24 103,60
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
3ºT/2016 Elaboração EPL.
1,33 %
13 Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
CADEIA PRODUTIVA
RO
DO
VIÁ
RIO
Fonte: Anfavea.
PRODUÇÃO DE VEÍCULOS - RODOVIÁRIO
66,68
81,83
17,7015,1515,20 15,93
4,82 5,24
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2015 2016
Comerciais leves Caminhões Máquinas Agrícolas e Rodoviárias Ônibus
AE
RO
VIÁ
RIO
PRODUÇÃO DE AERONAVES
Fonte: Embraer.
21
2930
25
0
10
20
30
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
Comerciais Executivas
38,10 %
16,67 %
Un
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uzi
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22,72 %
14,41 %
4,80 %
8,71 %
Mil
ha
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de
s
14Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
CADEIA PRODUTIVA
AQ
UA
VIÁ
RIO
Fonte: Fundo da Marinha Mercante (FMM).
Observação: Apenas embarcações produzidas com recursos do Fundo.
PRODUÇÃO DE EMBARCAÇÕES
1 1
4 3
22
21
5
0
5
10
15
20
25
30
2015 2016
APOIO NAVEGAÇÃO APOIO OFF SHORE CARGA CABOTAGEM CARGA INTERIOR
28
11
-60,71 %
ANÁLISE GERAL
Ÿ Quando comparado ao mesmo período do ano anterior, a produção de comerciais leves, caminhões e ônibus no 3º trimestre de 2016 apresenta um crescimento de 14,61%, principalmente alavancado pelo expressivo desempenho dos veículos comerciais leves (+22,72%). O registro negativo no período ficou por conta da queda de 14,41% na produção de caminhões. Mesmo assim, se observada a produção total de veículos de jan/2015 até set/2016, percebe-se uma tendência de recuperação.
Ÿ Já as máquinas agrícolas e rodoviárias registraram um crescimento de 4,80%, passando de 15,20
milhares de unidades produzidas no 3º trimestre de 2015 para 15,93 milhares de unidades no mesmo período de 2016.
Ÿ Com relação à produção de embarcações, com recursos do Fundo de Marinha Mercante, verificamos um decréscimo acentuado no número de embarcações entregues no 3º trimestre de 2015 (28 unidades) para aquelas entregues no mesmo período em 2016 (11 unidades).
DIAGNÓSTICO E FATOS RELEVANTES
Un
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MOVIMENTAÇÃO DEPASSAGEIROSE CARGASNo setor rodoviário podemos observar queda no licenciamento de veículos, consequência de uma menor produção e aquisição de novos automóveis.
No setor aeroviário, houve uma retração no volume transportado de passageiros, bem como na movimentação de carga, tanto para a abrangência doméstica como nas linhas internacionais.
Na contramão dos demais setores, a demanda de cargas ferroviária apresentou um crescimento no terceiro trimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015.
As próximas tabelas mostram ainda o cenário dos indicadores de eficiência ferroviária e a demanda de cargas no modo aquaviário.
16Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
MOVIMENTAÇÃO DE PASSAGEIROS E CARGAS - RODOVIÁRIOR
OD
OV
IÁR
IO
Fonte: Anfavea e ABCR.
Observação: O índice ABCR mensura o tráfego apenas em rodovias concedidas. Variação no trimestre pelo índice dessazonalizado.
AE
RO
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Fonte: ANAC e ABEAR.
MOVIMENTAÇÃO DE PASSAGEIROS E CARGAS - AEROVIÁRIO
MOVIMENTAÇÃO DE PASSAGEIROS E CARGAS
Índice ABCR
Veículos leves
Veículos pesados
Total
Licenciamento de Veículos
Caminhões
Ônibus
Doméstico
Internacional
Doméstico
Internacional
Cargas
Passageiros
8,35 %
1,02 %
3,91 %
4,49 %
Milh
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Milh
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0,78%
-3,5%
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-0,9%
-4,4%
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-6,00%
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0,00%
1,00%
2,00%
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
18,23
13,28
4,06 3,62
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
27,15 %
10,84 %
24,5422,49
1,97 1,95
0
5
10
15
20
25
30
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
84,7681,45
43,22 41,28
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
Mil
ha
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Un
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s
OFERTA E DEMANDA - TRANSPORTE AÉREOA
ER
OV
IÁR
IO
Fonte: ANAC.
17 Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
MOVIMENTAÇÃO DE PASSAGEIROS E CARGAS
Assentos-Quilômetros Oferecidos (ASK) - Oferta
ASK - Doméstico
ASK - Internacional
Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK) - Demanda
6,70 %
8,69 %
Em
Bil
hõ
es
6,03 %
5,24 %
Em
Bil
hõ
es
29,85
27,85
10,829,88
0
5
10
15
20
25
30
35
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
24,0622,61
8,97 8,50
0
5
10
15
20
25
30
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
RPK - Doméstico
RPK - Internacional
MOVIMENTAÇÃO DE PASSAGEIROS E CARGAS
18Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS - FERROVIÁRIOF
ER
RO
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RIO
Fonte: ANTT.
76,03%
13,50%
7,83%
1,87%
0,77%
3º Trimestre 2015
Minério de Ferro
Setor Agrícola, Extração Vegetal e Celulose
Indústria Siderúrgica, Cimento e Construção Civil
Combustíveis e derivados
78,05%
12,61%
6,83%
1,81%0,70%
3º Trimestre 2016
Produção (TU milhares) 3º Trimestre 2015 3º Trimestre 2016 % Variação Trimestral
Minério de Ferro 96,94 106,37
Setor Agrícola, Extração Vegetal e Celulose 17,22 16,21 -5,87%
Indústria Siderúrgica, Cimento e Construção Civil 9,98 9,42 -5,61%
Combustíveis e derivados 2,39 2,27 -5,02%
Outras mercadorias 0,98 0,94 -4,08%
TOTAL 127,51 135,21 6,04%
9,73%
6,03 %
Mil
hõ
es
de
to
ne
lad
as
úte
is
127,51
135,20
0
20
40
60
80
100
120
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
MOVIMENTAÇÃO DE PASSAGEIROS E CARGAS
INDICADORES DE DESEMPENHO FERROVIÁRIO F
ER
RO
VIÁ
RIO
Fonte: ANTT.
19 Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
Desempenho de Trem de Carga 3º Trimestre 2015 3º Trimestre 2016 Variação no Período
Toneladas Movimentadas 127,51 135,2
Velocidade Média Comercial (Km/h) 16,42 16,55 0,79%
Acidentes (Índice acid./milhão trem. km) 15,04 10,55 -29,85%
6,03%
-20,8%
-3,4%
-9,8%
-1,5%
6,4%
21,9%
-30,3%
-8,1%
-4,0%
-3,6%
20,1%
20,5%
FTC
FTL
ALLMO
EFVM
MRS
EFC
FNSTN
ALLMS
ALLMN
FCA
ALLMP
EFPO
Desempenho por Ferrovia¹
Gru
po
de C
arg
a P
red
om
inan
te [
52%
~ 9
8%
]
Min
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r A
grí
cola
, E
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ção V
egeta
l e C
elu
lose
¹Ferrovia – Base de comparação (TU) trimestral (2016/2015).
MOVIMENTAÇÃO DE PASSAGEIROS E CARGAS
MOVIMENTAÇÃO PORTUÁRIAA
QU
AV
IÁR
IO
Fonte: ANTAQ.
Observação: ¹Representaram 59,3% da movimentação dos TUPs²Representaram 72% da movimentação em Portos Públicos
Mil
hõ
es
de
to
ne
lad
as
93,73 89,93
174,16 174,19
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
3º Trimestre2015
3º Trimestre2016
Portos Públicos Terminais de Uso Privado
6,2%
20Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
0,02 %
31,7 31,6
12,0 11,99,0
39,0
29,6
12,0 11,9 10,8
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
3º Trimestre de 2015 3º Trimestre de 2016
Ranking Movimentação TUPs¹
23,0%
0,3% 0,6% 19,8%
Ponta
da M
adeira
Tubarã
o
São S
ebast
ião
Ilha G
uaíb
a -
Tig
Angra
dos
Reis
Ponta
da M
adeira
Tubarã
o
São S
ebast
ião
Ilha G
uaíb
a -
Tig
Angra
dos
Reis
28,4
14,4
11,0
6,8 6,3
26,4
16,1
9,86,5 5,9
0
5
10
15
20
25
30
3º Trimestre de 2015 3º Trimestre de 2016
Santo
s
Itaguaí
Para
naguá
Rio
Gra
nde
Itaqui
Santo
s
Itaguaí
Para
naguá
Rio
Gra
nde
Suape
7,1%
11,5%
3,9% 34,4%
10,8%
Ranking Movimentação Porto Público²
-4,05 %M
ilh
ões d
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ela
das
Milh
ões d
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on
ela
das
21 Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
MOVIMENTAÇÃO DE PASSAGEIROS E CARGAS
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS AQUAVIÁRIASA
QU
AV
IÁR
IO
Fonte: ANTAQ.
Data da consulta: 20/10/2016
0,97 %
2,10 %
Mil
hõ
es
de
To
ne
lad
as
202,49 198,23
53,85 54,37
10,27 10,501,27 0,94
-
50
100
150
200
250
3º Trimestre2015
3º Trimestre2016
Longo Curso Cabotagem Interior Apoio Marítimo/Portuário
2,24 %
25,98 %
DIAGNÓSTICO E FATOS RELEVANTES
Ÿ Nas rodovias concedidas, segundo dados da Associação Brasileira de Concessionários de Rodovia – ABCR, o acumulado do ano, até set/2016, quando comparado com o mesmo período de 2015, aponta uma queda de 3,6% no fluxo total de veículos, com recuo de 2,9% no movimento de veículos leves e um recuo no fluxo de veículos pesados -5,6%.
Ÿ Apesar da deterioração da renda, que imprime menor dinamismo na demanda doméstica, a queda de 0,2% em setembro em relação a agosto de 2016 é menos adversa quando considerada a retração de 1,7% nesse terceiro trimestre em relação ao período anterior, o que pode indicar uma perspectiva de melhora no fluxo de veículos leves e pesados.
Ÿ Outro fato importante que ocorreu no 3º trimestre de 2016 diz respeito ao licenciamento de caminhões e ônibus, o qual em comparação com o mesmo período de 2015 apresentou redução, respectivamente, em -27,15% e -10,84%.
Ÿ No terceiro trimestre de 2016 foi verificada queda de 8,3% no total de passageiros domésticos e de 1% no total de passageiros internacionais. No mesmo período foi verificada queda de 3,9% no total de carga aérea doméstica e de 4,5% no total de carga aérea internacional . Pode-se inferir que essa queda foi fruto da desaceleração econômica.
Ÿ No caso da movimentação de carga internacional, a queda foi maior que no segundo trimestre, tendo em vista a redução das importações de produtos de maior valor agregado, reflexo da crise econômica vivenciada pelo país. Para os passageiros internacionais, a queda foi compensada em parte pelo aumento das viagens com origem no exterior para o Brasil, reflexo das olimpíadas e paraolimpíadas do Rio de Janeiro de 2016.
Ÿ Apesar de ainda não ter uma participação expressiva, cada vez mais diversifica-se a utilização de novas modalidades de transporte ferroviário de commodities agrícolas para otimização logística. Exemplo disso é a ampliação do transporte de farelo de soja em containers no País.
22Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
MOVIMENTAÇÃO DE PASSAGEIROS E CARGAS
Ÿ No terceiro trimestre de 2016 foi verificada um aumento de 6,03% na movimentação de carga ferroviária, com relação ao mesmo período de 2015, apesar das recorrentes quedas registradas no PIB brasileiro.
Ÿ Comparando-se iguais períodos dos anos de 2015
e 2016, o 3º trimestre deste ano apresentou decréscimo na movimentação de carga nos Portos Públicos (-4,05%). Como os Terminais de Uso Privado (TUP) representam mais da metade da movimentação nacional (66%) a queda total na movimentação portuária (-1,4%) foi amortecida pelo leve acréscimo na movimentação dos TUPs (0,02%).
Ÿ Com relação à movimentação de carga nos Portos Públicos, o Porto de Santos manteve a liderança no ranking nacional, no entanto, quando comparado o 3º trimestre de 2015 com o mesmo período de 2016, Santos perdeu 1% na participação nacional, passando de 30,4% para 29,4%. As demais posições do ranking continuaram inalteradas na
seguinte ordem decrescente: Itaguaí, Paranaguá, Rio Grande, exceto a subida de posição de Suape.
Ÿ Em 2016, segundo a Antaq, o porto de Porto Velho, juntamente com os TUPs adjacentes (origem de carga do Rio Madeira), movimentaram 5,5 milhões de toneladas, apresentando um crescimento de 52,8% em relação a 2015. Se considerados apenas grãos e cereais no sentido da exportação (4,6 milhões de toneladas em 2016), o porto apresentou representatividade na ordem de 33,6% para Região Norte do país e 6,2% de toda movimentação nacional.
Ÿ A movimentação nos Portos e Terminais brasileiros no 3º trimestre de 2016 alcançou a marca de cerca de 264 milhões de toneladas, superando as marcas do 2º trimestre de 2016 ( 257 milhões) e do 1º trimestre de 2016 (233 milhões), confirmando assim a tendência de manutenção do patamar de 1 bilhão de toneladas movimentadas em 2015.
Ÿ Segundo estudos desenvolvidos pela EPL, o custo médio do transporte nas hidrovias com alta, moderada e baixa restrição e na cabotagem reduziu-se neste 3º trimestre de 2016, em relação ao trimestre anterior, em todas as categorias de produtos transportados.
COMPORTAMENTO DE TARIFAS E FRETESNeste capítulo do Boletim de Logística é possível observar uma queda do frete rodoviário bem como a evolução dos preços das passagens aéreas. Na tarifa de transporte ferroviário, a simulação da EPL apresenta uma variação maior do frete para o transporte do Granel Sólido Agrícola bem como para os Granéis Líquidos. O painel mostra ainda o custo médio de transporte por categoria de produtos no modo aquaviário.
FRETE PARA GRANÉIS AGRÍCOLAS - t /1000kmR
OD
OV
IÁR
IO
Fonte: APROSOJA.
EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DAS PASSAGENS AÉREAS – YIELD REAL
AE
RO
VIÁ
RIO
Fonte: Dados de 2015 obtidos na ANAC. Dados de 2016 estimados pela EPL.
Observação: Valor médio que o passageiro paga por quilômetro voado em território brasileiro.
COMPORTAMENTO DE TARIFAS E FRETE
R$145,09
R$133,17
R$0,00
R$20,00
R$40,00
R$60,00
R$80,00
R$100,00
R$120,00
R$140,00
R$160,00
3º Trimestre 3º Trimestre
2015 2016
Valor do frete em t /1000km
R$ 0,33
R$ 0,29
R$ 0,00
R$ 0,10
R$ 0,20
R$ 0,30
R$ 0,40
R$ 0,50
3º trimestre 3º trimestre
2015 2016
Yield médio real
8,22 %
10,62 %
24Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
COMPORTAMENTO DE TARIFAS E FRETE
TARIFA DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO - t /1000kmF
ER
RO
VIÁ
RIO
Fonte: Simulação EPL.
Observação: Não foram consideradas tarifas acessórias. CG: Carga Geral; GL: Granel Líquido; GSA: Granel Sólido Agrícola; GSNA: Granel Sólido
CUSTO MÉDIO DE TRANSPORTE AQUAVIÁRIO POR CATEGORIA DE PRODUTOS – t /1000km
AQ
UA
VIÁ
RIO
Fonte: Simulação EPL.
3º trimestre - 2015 3º trimestre - 2016Variação
3º tri 2016/3º tri 2015
Granel Sólido Agrícola R$ 78,39 R$ 84,28 7,51%
Granel Sólido Não Agrícola R$ 66,54 R$ 63,20 -5,02%
Granel Líquido R$ 82,32 R$ 84,48 2,62%
Carga Geral R$ 69,56 R$ 68,73 -1,19%
Média Geral R$ 74,20 R$ 75,17 1,31%
Hidrovia com Alta
Restrição (R$)
Hidrovia com
Restrição
Moderada (R$)
Hidrovia com
Baixa Restrição
(R$)
Cabotagem (R$)
Granel Sólido
AgrícolaR$ 58,77 R$ 33,74 R$ 22,75 R$ 31,49
Granel Sólido Não
AgrícolaR$ 56,20 R$ 33,00 R$ 22,07 R$ 28,70
Granel Líquido R$ 79,91 R$ 54,52 R$ 50,68 R$ 42,86
Carga Geral R$ 108,77 R$ 72,25 R$ 67,31 R$ 50,74
Média Geral R$ 75,91 R$ 48,38 R$ 40,70 R$ 38,45
25 Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
PROGRAMA DE PARCERIAS DE INVESTIMENTOS Neste novo capítulo do Boletim serão apresentadas as ações do Projeto Crescer.
PROGRAMA DE PARCERIAS DE INVESTIMENTOS
NOVAS CONCESSÕES DO PROGRAMA DE PARCERIAS DE INVESTIMENTOS - PROJETO CRESCER
PP
I
27 Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
DIAGNÓSTICO E FATOS RELEVANTES
Ÿ Foi realizada no dia 13 de setembro a 1ª Reunião do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), oportunidade na qual foi anunciado o Projeto Crescer. A iniciativa visa a concessão ou venda de 34 projetos nas áreas de energia, aeroportos, rodovias, portos, ferrovias e mineração. Os empreendimentos da área de infraestrutura tem o objetivo de retomar os investimentos para reaquecer a economia e estimular a criação de empregos. Segundo cronograma do Programa de Parcerias de Investimentos – PPI:
RODOVIAS
Ÿ No setor rodoviário, encontram-se a Rodovia BR – 364/365 GO/MG (Jataí/Uberlândia) e as Rodovias BR – 101/116/290/386/RS (compreendendo trechos da divisa SC/RS até Osório, de Porto Alegre até Camaquã e de Porto Alegre até Carazinho). Está prevista a realização do leilão para o segundo semestre de 2017.
AEROPORTOS
Ÿ Os leilões de concessão dos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis deverão ocorrer já no 1º trimestre de 2017.
FERROVIAS
Ÿ As ferrovias Norte-Sul (Tramo Sul), Ferrogrão (Ligando Sinop a Miritituba/PA), FIOL (Ilhéus/BA a Caetité/BA) estão previstas para terem seus editais dos leilões para serem lançados no segundo semestre de 2017, conforme dados do PPI.
PORTOS
Ÿ Os editais para os terminais de combustível de Santarém e de grãos (trigo) do Rio de Janeiro estão previstos para serem lançados no segundo trimestre de 2017.
28Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
PROGRAMA DE PARCERIAS DE INVESTIMENTOS
Ÿ Estudos do governo indicam a possibilidade de se fazer um novo leilão de uma rodovia, ferrovia ou aeroporto, antes mesmo do fim da atual concessão. Dessa forma, poderia ser garantida a m a n u t e n ç ã o d o s s e r v i ç o s q u a n d o o concessionário não cumprisse as exigências contratuais.
Ÿ Na próxima reunião do PPI, está prevista a participação dos três bancos controlados pelo Governo Federal: a Caixa, o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Isso significa que os três devem ter participação no financiamento dos projetos de infraestrutura – essa tarefa foi exclusiva do BNDES, mas com a crise econômica e a queda na arrecadação de impostos, o Governo dispõe de menos recursos para investimentos.
GLOSSÁRIO
ABCR - Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias
ABEAR - Associação Brasileira das Empresas Aéreas
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil
ALICEWEB - é o sítio oficial de estatísticas de comércio exterior do governo brasileiro. A sigla é derivada da expressão Análise das Informações de Comércio Exterior
ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários
ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres
APROSOJA - Associação dos Produtores de Soja e Milho
ASK - É a soma da multiplicação do número de poltronas disponíveis pela distância de cada voo
BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
BOLETIM FOCUS - é uma publicação online, divulgada todas as segundas-feiras pelo Banco Central do Brasil, contendo resumo das expectativas de mercado e indicadores da economia brasileira
CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento
CONTRAIL - Operadora Multimodal de Contêineres
DMM - Departamento de Marinha Mercante
DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
EBITDA - indicador financeiro
EMBRAER - Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A
FGV - Fundação Getúlio Vargas
FMM - Fundo da Marinha Mercante
GL - Granel Líquido
GSA - Granel Sólido Agrícola
GSNA - Granel Sólido Não Agrícola
IGP-DI - Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna. Índice calculado pela FGV
INCT-L/F - índice Nacional de Custos em Transportes, sendo Lotação ou Fracionada. Índice calculado pelo Departamento de Economia da NCT & LOGÍSTICA
IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, índice calculado pelo IBGE a partir de uma cesta de consumo geral da economia
PIB - Produto Interno Bruto
PPI - Programa de Parcerias de Investimentos
RAMP UP - Linha de tendência de evolução/crescimento
RPK - A soma da multiplicação do número de passageiros pagantes pela distância de cada voo
SAFF - Sistema de Acompanhamento e Fiscalização do Transporte Ferroviário.
SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
SINFERBASE - Sindicato Nacional da Indústria da Extração de Ferro e Metais Básicos.
SPO /MT - Subsecretaria de Planejamento e Orçamento do Ministério dos Transportes .
YIELD - Valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro
DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INFRAERO - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária.
IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
MDIC - Ministério da Indústria , Comércio Exterior e Serviços
MP - Medida Provisória
MT - Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil
NCT&LOGÍSTICA - Entidade de classe representativa da categoria das empresas transportadoras de carga e de Logística
SIGLAS E DEFINIÇÕES
29 Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
GLOSSÁRIO
SAC - Secretaria de Aviação Civil
SEP - Secretaria de Portos
TEU - Tamanho padrão de contêiner intermodal de 20 pés
TUP - Terminal de Uso Privado
TKU - Toneladas transportadas por quilômetro útil
TON - unidade de medida de massa utilizada para descrever 1.000 Kg
VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A.
SIGLAS E DEFINIÇÕES
30Boletim de Logística - 3º Trimestre de 2016
Observatório Nacional de Transporte e Logística - ONTL
BOLETIM DE LOGÍSTICA3º trimestre de 2016
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