avaliação de competências em ciências_teoria e prática

Post on 03-Feb-2016

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A avaliação constitui uma componente da profissão de professor, mas avaliar bem constitui um contínuo desafio, uma vez que inerente está a preocupação com a justiça dos juízos avaliativos. Esse desafio é ainda maior quando os currículos são alterados, novas perspectivas de ensino e aprendizagem se propõem e tendências, nacionais e internacionais, apontam caminhos que se afastam, cada vez mais, dos desenvolvidos em décadas passadas.Estamos conscientes da existência de professores com uma enorme experiência em questões de avaliação, mas sabemos também que outros necessitam de apoio para entender a mudança de perspectiva que hoje se lhes pede. É com essa intenção que escrevemos este livro. A obra está organizada em duas partes: a parte teórica e a parte prática. A parte teórica pretende fundamentar o que se desenvolve na parte prática. É constituída por 4 capítulos, correspondendo a cada um uma temática relacionada com: 1) a relevância do ensino das ciências para a cidadania; 2) a evolução do ensino das ciências em alguns países, nomeadamente em Portugal; 3) os conceitos de competência propostos ao longo da história recente da educação; 4) o que se entende por avaliação. Este trabalho não pretende rever exaustivamente os conceitos e temáticas abordados, apresentando apenas os aspectos mais relevantes para a compreensão da avaliação de competências em ciências.A parte prática é constituída por 7 capítulos, correspondendo cada um ao desenvolvimento de uma situação de aprendizagem específica, desde a sua contextualização à avaliação. Tentámos diversificar formatos e instrumentos, de modo a permitir aos professores adaptarem aqueles que considerarem mais adequados à avaliação de determinada situação. Procurámos justificar todas as opções tomadas, de modo a evitarmos a identificação das estratégias de avaliação apresentadas com um conjunto de receitas passíveis de utilização sem qualquer alteração e recontextualização.Adoptámos a terminologia que consideramos mais actual, de acordo com as referências teóricas consultadas, não definindo constantemente significados, para evitar bloquear o desenvolvimento das actividades. No entanto, sempre que nos parece pertinente, definimos os conceitos na componente prática, de modo a explicitar a ideia proposta. Por exemplo, utilizamos os conceitos de Pesquisa e Investigação como sinónimos, ao longo de toda a obra, optando por um ou outro, conforme nos parece mais conveniente. Qualquer destes dois conceitos pressupõe o envolvimento dos alunos na recolha, selecção, tratamento e comunicação de dados para a resolução de uma questão problemática. No entanto, Pesquisa é o termo referido com mais frequência, por ser o mais utilizado nos documentos curriculares oficiais. O conceito de portfolio inscreve-se no significado de movimento em direcção à evolução da aprendizagem e optámos pela escrita no original, sem tradução.

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