as reformas pombalinas e os movimentos emancipacionistas

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AS REFORMAS POMBALINAS & OS

MOVIMENTOS EMANCIPACIONISTAS

O DÉSPOTA ESCLARECIDO

MARQUÊS DE POMBAL

“a expressão despotismo esclarecido, utilizada frequentemente pelos

historiadores para designar o período que se estende mais ou menos de 1750

até o início da Revolução Francesa, apresenta o inconveniente de propor uma contradição nos seus terrenos, pois um déspota não poderia, por

definição, ser esclarecido”Georges Gusdorf, Os princípios do pensamento da Europa das

Luzes, 1791

Marcas gerais

Reformas com inspiração iluminista Adoção de uma administração

eficiente Estímulo a uma arrecadação

tributária Combate à corrupção e a privilégios

particulares Relativa flexibilização das liberdades

religiosas

Rússia: Pedro, o Grande e Catarina II- Medidas: Construção de São Petersburgo

e fundação da Universidade de Moscou Prússia: Frederico II- Protetor de filósofos, defesa da tolerância

religiosa, reformas educacionais Espanha: Carlos III- Restrição ao poder do Clero, suprimiu a

Inquisição, expulsão dos Jesuítas, fortalecimento econômica

Principais déspotas

Portugal: - Sebastião José de Carvalho e Melo- Desenvolvimento comercial,

enfrentamento com os jesuítas, reformas educacionais

Principais déspotas

Frederico II, Prússia

Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal de L. M van Loo e C. J. Vernet, 1766.

O CONTEXTO DAS REFORMAS POMBALINAS

A situação econômica de Portugal

Os desgastes entre a colônia e a metrópole

As Reformas Pombalinas

O governo de Sebastião José de Carvalho e Melo (1750-1777)

Caráter das reformas

OBJETIVOS DAS MEDIDAS

MODERNIZAR A MÁQUINA

ADMINISTRATIVA

DINAMIZAR O COMÉRCIO

COM OUTROS PAÍSES

APERFEIÇOAR AS

MANUFATURAS

MAIOR CONTROLE

DAS COLÔNIAS

MELHORAR A RECEITA

TRIBUTÁRIA

ATOS POMBALINOS

expulsão dos jesuítas

reforma educacional

reorganização das instituições

criação de companhias de comércio

transferência da capital

Extinção da escravização indígena

Elevação do Brasil à categoria de Vice-Reinado

TENSÕES NA AMÉRICA

PORTUGUESA

A conjuração mineira (1789)

Crise de mineração Influência do enciclopedismo e iluminismo Planos de uma novo país: governo

republicano, serviço militar obrigatório, aumento do soldo, estabelecimento da capital em São João del Rei, criação de fábricas, fundação de uma universidade em Vila Rica, auxílio-natalidade e instituição de uma bandeira

Participantes: intelectuais, oficiais, profissionais liberais, padres, comerciantes.

Cecília Meirelles

Atrás de portas fechadas, à luz de velas acesas, uns sugerem, uns recusam, uns

ouvem, uns aconselham. Se a derrama for lançada, há levante com certeza. Corre-se

por essas ruas? Corta-se alguma cabeça? Do cimo de alguma escada, profere-se alguma

arenga? Que bandeira se desdobra? Com que figura ou legenda? Coisas da maçonaria, do

Paganismo ou da Igreja? A Santíssima Trindade? Um gênio a quebrar algemas?

(Romance XXIV ou Da Bandeira da Inconfidência.)

Conjuração Baiana (1798)

Movimento emancipacionista Participação: escravos, pedreiro, sapateiros,

negros libertos, alfaiates e intelectuais. Defendiam a proclamação da República

democrática, aumento de salários para os militares liberdade comercial e o fim da escravidão

A fundação da loja maçônica: Cavaleiros da Luz

Lideranças: Cipriano Barata, José da Silva Lisboa, padre Agostinho, os alfaiates João de Deus e Manoel Faustino

A repressão do governo português

Praça da Piedade, local da execução dos conjurados

Bandeira da Conjuração Baiana. as cores da bandeira do movimento (Azul, branca e vermelha) são até hoje as cores da Bahia.

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