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CONSERVAÇÃO E TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DE VACINAS

EDISON SANTOS

SENAC -RIO

INTRODUÇÃO

Conservação é fundamental para garantir a qualidade da vacina desde a produção até o momento da utilização.

VACINAS: CARACTERÍSTICAS E COMPONENTES

INATIVADAS

Vacina tríplice bacteriana (contra difteria, tétano e coqueluche) Vacina dupla bacteriana ( contra difteria e tétano) Vacina contra hepatite A Vacina contra hepatite B Vacina combinada contra as hepatites A e B Vacina contra o Haemophilus influenzae tipo b Vacinas contra a doença meningocócica Vacinas contra a doença pneumocócica Vacina injetável contra a gripe Vacina contra HPV Vacina injetável contra poliomielite (eIPV)

VACINAS: CARACTERÍSTICAS E COMPONENTES

VIVAS ATENUADAS

Vacina oral contra a poliomielite (Sabin) Tríplice viral (contra o sarampo / rubéola / caxumba) Vacina contra varicela Vacina contra a febre amarela Vacina contra formas graves de tuberculose (BCG) Vacina contra o rotavírus

VACINAS: CARACTERÍSTICAS E COMPONENTES

ADJUVANTE Imunopotencializador adicionado à vacina para elevar a

resposta imunológica, como por exemplo, o alumínio.

CONSERVANTES Antibióticos, como por exemplo, gentamicina e neomicina.

VACINAS: APRESENTAÇÃO

VACINAS LÍQUIDASQuando devidamente conservadas, mantêm sua potência até a data de validade,

independente do manuseio.

VACINAS LIOFILIZADASDevem ser reconstituídas antes do uso. Estes produtos vêm acompanhados de seu

respectivo diluente, não podendo ser trocado ou substituído por outro.

TERMOESTABILIDADE DOS IMUNOBIOLÓGICOS

A termoestabilidade dos imunobiológicos varia de acordo com as características de cada produto.

Vacinas inativadas: tolerância à elevação de temperatura.

Vacinas vivas: sensíveis à elevação de temperatura.

Recomenda-se que, no serviço de vacinação, os imunobiológicos sejam mantidos em temperatura positiva, entre +2ºC e +8º.

CONSERVAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS

A conservação de imunobiológicos é realizada por meio do processo que chamamos de REDE ou CADEIA DE FRIO que

compreende seu armazenamento, conservação, distribuição, transporte e manipulação em condições adequadas de

temperatura. Qualquer falha neste processo pode comprometer a qualidade do produto oferecido.

EQUIPAMENTOS

COMO ORGANIZAR A GELADEIRA

COMO TRANSPORTAR IMUNOBIOLÓGICO Acondicionar sempre que possível, em caixas térmicas separadas as

vacinas inativadas e as atenuadas. Retirar as bolsas de gelo reciclável do freezer, deixando-as à

temperatura ambiente entre 15 e 30 minutos, até as gotas de água aparecerem na superfície, pois assim o gelo estará com temperatura em torno de -5º, evitando, portanto, o congelamento das vacinas.

Dispor as vacinas na caixa térmica, deixando-as circundadas (ilhadas) pelas bolsas de gelo reciclável.

Utilizar barreiras de papelão, jornal, saco bola, para evitar o congelamento.

Colocar o bulbo do termômetro de cabo extensor no centro da caixa, entre as vacinas, e fixar o termômetro na parede externa da caixa.

Fechar a caixa térmica (vedando se necessário, a tampa da caixa com fita adesiva) não deixando frestas ou folgas.

Quando acondicionar vacinas vivas e mortas no mesmo isopor , colocar em contato com o gelo as vacinas que “gostam” de frio e deixar as outras mais distantes do gelo.

APLICAÇÃO DE VACINAS

VIA ORAL

A solução é introduzida na cavidade oral e é utilizada para substâncias que são absorvidas no trato gastrintestinal.

Indicação: Vacina oral antipoliomielite

(Sabin) Rotavírus

APLICAÇÃO DE VACINAS

VIA INTRADÉRMICA

A solução é introduzida na camada superficial da pele e a absorção é mais lenta.

Indicação: o Vacina BCG, 0,1mL, na inserção

do músculo deltóide direito.

o Teste PPD, na face anterior do antebraço esquerdo.

APLICAÇÃO DE VACINAS

VIA SUBCUTÂNEA

Também tem lenta absorção, pois se trata de um tecido menos irrigado geralmente indicada para vacinas de vírus atenuado.

Indicação: o Vacinas anti-sarampo, caxumba,

rubéolao Varicelao Febre amarela

APLICAÇÃO DE VACINAS VIA INTRAMUSCULAR

o Utilizada para administração de soluções irritantes com volume máximo de 5mL em adultos; em crianças, 0,5 a 1mL, no deltóide é considerado seguro. Tem rápida absorção, porque é uma região bastante vascularizada.

Indicação:o Tríplice bacteriana (DTP)o Dupla bacteriana adulto ou infantil

(dT ou DT)o Haemophilus influenzae tipo B, (Hib),o Hepatites A e B o Meningocócica, pneumocócica, HPV,

entre outras.

APLICAÇÃO DE VACINAS O posicionamento do paciente de modo que relaxe o músculo

mostrou ser capaz de diminuir a dor e o desconforto da injeção.

APLICAÇÃO DE VACINAS Aplicação Intramuscular (IM) em criança menor de 1 ano.

IMPORTÂNCIA DAS VACINAS 76% dos pacientes NÃO completam os calendários básicos de

imunização *. Apenas 7% recebem orientação adequada*. 90% dos casos de tétano em SP ocorrem entre adultos*. Hepatite B mata mais que a AIDS.

*Guia Prático de Vacinação em Empresas / SBIM – Isabela Ballalai (2005)

VACINAS

DIREITO, DEVER E RESPEITO À VIDA

EDISON SANTOS-SENAC

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