apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 22

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Algo muito estranho se passax quando fazemos uma obra de arte. Por vezes, não nos apercebemos da junção dos elementosX e, quando todos se juntam, algo de mágico, algo orgânicox acontecex e foi isso que se passou hoje.

Todos disseram que isto não ia resultar. Disseram que era um enorme riscox mas quero continuar a fazer filmes como este. A combinação do cinema e do vídeo é algo que já foi feitoX anteriormentex mas nãoX exactamenteX desta forma.

Estou contente por a receção ter sido tão fantásticaX e estou feliz por cá estar. Viva a França. Deus vos abençoe.

Anseio esquecer-te. Esquecer os teus beijos, como fruta macia; o teu riso irrompendo na luz do dia, como prata; o teu sorriso, como a curva do quarto crescente no céu da noite; a tua beleza luminosa, a tua bondade, a tua paciência e quanto te agarravas a cada uma das palavras por mim proferidas.

Estás agora nos braços de outro. Quem é ele? Este homem? Tem porte? Tem encanto? É um amante? Ou um lutador? Que poderes tem ele sobre ti? Dançarão os teus olhos, quais pirilam-pos na noite, quando ele vem ao teu encontro? Amaciar-se-á o teu corpo, enquanto os teus lábios balbuciam o nome dele?

1.ª (vv. 1-5) — Olho-me, envelhecido, num primeiro relance2.ª (6-10) — Ainda o rosto, mais aproximadamente3.ª (11-15) — Antes de me deparar com o espelho, estava a meditar4.ª (16-20) — Pensava em muita coisa, de espécie variada5.ª (21-25) — Todos esses pensamentos se refletem no que vejo no espelho

ve|jo-|me ao es|pe|lho: a| ca|ra1 2 3 4 5 6

se|ve|ra| dos| ses|sen|ta,1 2 3 4 5 6

al|guns| ca|be|los| bran|cos,1 2 3 4 5 6

os| ó|cu|los| por |ve|zes1 2 3 4 5 6

já| mais| em|ba|ci|a|dos.1 2 3 4 5 6

so|bran|ce|lhas| es|pes|sas,1 2 3 4 5 6

na|riz| nem| mui|to ou| pou|co,1 2 3 4 5 6

si|nal| na| fa|ce es|quer|da,1 2 3 4 5 6

gol|pe| bre|ve| no| quei|xo 1 2 3 4 5 6

(an|dan|ças| da| gi|le|te) 1 2 3 4 5 6

i|a a |pas|sar| fu|man|do1 2 3 4 5 6

mais| u|ma| ci|gar|ri|lha 1 2 3 4 5 6

me|din|do em| tem|po e| cin|za 1 2 3 4 5 6

coi|sas| a|trás| de| mim.|1 2 3 4 5 6

que| coi|sas? | tan|tas| coi|sas, 1 2 3 4 5 6

pa|la|vras| e| o|bje|tos1 2 3 4 5 6

sen|ti|men|tos,| pai|sa|gens.1 2 3 4 5 6

tam|bém| pes|so|as,| cla|ro, 1 2 3 4 5 6

e| des|fo|ca|gens,| tu|do1 2 3 4 5 6

o| que as|sim| se |mis|tu|ra1 2 3 4 5 6

e| se en|tre|vê| no es|pe|lho,1 2 3 4 5 6

tin|gin|do as| su|as| á|guas1 2 3 4 5 6

de um| dú|bio| ma|nei|ris|mo 1 2 3 4 5 6

a| que ho|je| ce|do, e| fi|co1 2 3 4 5 6

fei|to| de| tin|ta e| fei|o.1 2 3 4 5 6

Este verso tem seis sílabas métricas; é, portanto, um hexassílabo.

TPC

Concluir ou melhorar o «Autorre-trato» que estivemos a fazer e trazê-lo.

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