análise de conjuntura econômica brasileira 1995 - 2002

Post on 08-Aug-2015

72 Views

Category:

Documents

1 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA 1995 - 2002

Decada de 1970 >>>> financiamento do crescimento através de recursos públicos;

Crise de 1982 >>> cai S pública e S externa;

Cai a participação do estado na economia;

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA 1995 - 2002

S privada >>>> responsável pelo crescimento até a década de 1990;

Fins da década de 1990 >>> substitui-se a S interna pela S externa (privatizações e abertura da economia);

Com isso: em 1997 surgem os déficits em transações correntes superiores a 4% do PIB;

TAXA DE POUPANÇA: 1995 – 2002

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 20020

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Poupança Agregada Poupança Externa Poupança Interna

Período

% P

IB

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA 1995 - 2002

Década de 1990 >>> país volta a ter acesso ao mercado financeiro internacional >>>> diminuem a restrição de liquidez e de financiamento externo ocorrida na dec. de 1980;

1994 >>> fluxo de capitais se torna muito volátil ...>>>> crises cambiais ocorrem devido à fuga de capitais decorrente de mudanças de expectativas devido a crise Mexicana.(Brasil decretaria moratoria?)

FLUXO DE CAPITAIS 1995 - 2002

1995

T1

1995

T2

1995

T3

1995

T4

1996

T1

1996

T2

1996

T3

1996

T4

1997

T1

1997

T2

1997

T3

1997

T4

1998

T1

1998

T2

1998

T3

1998

T4

1999

T1

1999

T2

1999

T3

1999

T4

2000

T1

2000

T2

2000

T3

2000

T4

2001

T1

2001

T2

2001

T3

2001

T4

2002

T1

2002

T2

2002

T3

2002

T4

-20000

-15000

-10000

-5000

0

5000

10000

15000

Investimento Direto Estrangeiro Investimentos em Carteira Outros Investimentos

Período

US$ M

ilhões

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA 1995 - 2002

Em fins da década de 1990 o fluxo de capitais retorna, decorrente:

1. Normaliza-se as relações do país com a comunidade financeira internacional >>> regulariza-se a renegociação da dívida externa – Plano Brady;

2. Plano Real – 07/1994 >>>>estabilidade macroecon. para o país.

3. Cai i* nos países desenvolvidos;

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA 1995 - 2002

4.Maior abertura >>>>movimentação de K;

Economia brasileira anos 1990 >>> stop and go (como mostrado no gráfico abaixo);

1.

TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB – VARIAÇÃO REAL: 1995 - 2002

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 20020

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

5

Período

% P

IB

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA 1995 - 2002

Portanto, na década de 1990, a economia brasileira foi influenciada por capitais internacionais, o país adota política de altas taxas de juros para atrais os capitais e financiar as contas externas;

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA 1995 - 2002

Consequências: Dependência e vulnerabilidade

externa; Em períodos de escassez de

liquidez interncl >>>pais adota políticas restritivas;

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA 1995 - 2002

Implementou-se o plano Real >> controlou-se a inflação;

Contudo, com alta taxa de juros >>>> desestabilizou o balanço de pagamentos;

Nessa época o real valorizava-se (ancoragem cambial p/ baratear os produtos importados) e o processo de abertura comercial se acentuava;

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA 1995 - 2002

Portanto, aumentou muito as M e diminuiu as X >>>>> desequilibrio balança comercial e de servíços por conta das remessas de juros e lucros. Alto déficit em transações correntes.

Governo achava que era temporário >>>> aumentaria as importaçoes de bens de K???????;

SALDO EM TRANSAÇÕES CORRENTES – US$ (MILHÕES): 1995 - 2002

1995

T1

1995

T2

1995

T3

1995

T4

1996

T1

1996

T2

1996

T3

1996

T4

1997

T1

1997

T2

1997

T3

1997

T4

1998

T1

1998

T2

1998

T3

1998

T4

1999

T1

1999

T2

1999

T3

1999

T4

2000

T1

2000

T2

2000

T3

2000

T4

2001

T1

2001

T2

2001

T3

2001

T4

2002

T1

2002

T2

2002

T3

2002

T4

-12,000.00

-10,000.00

-8,000.00

-6,000.00

-4,000.00

-2,000.00

0.00

2,000.00

Período

US$ M

ilhões

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA 1995 - 2002

Intensificação da vulnerabilidade externa na déc. de 1990:

SALDO EM TRANSAÇÕES CORRENTES/PIB (%): 1995 - 2002

1995

T1

1995

T3

1996

T1

1996

T3

1997

T1

1997

T3

1998

T1

1998

T3

1999

T1

1999

T3

2000

T1

2000

T3

2001

T1

2001

T3

2002

T1

2002

T3

2003

T1

2003

T3

-5

-4.5

-4

-3.5

-3

-2.5

-2

-1.5

-1

-0.5

0

Período

% P

IB

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA 1995 - 2002

Portanto, no Plano Real: Pretendeu-se financiar os déficits em transações correntes às custas de altas taxas de juros o que, apesar de atrair capitais, causa valorização real do câmbio>>> aumento da fragilidade financeira externa, pois, aumenta a dependência de recursos externos para evitar crises do BP.

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA 1995 - 2002A inflação foi controlada, mas;Baixo crescimento da economia

brasileira;O desemprego aumentou;Crescimento insuficiente de X e,

deseq. Balança comercial e , portanto, das transações correntes, pois o Brasil é deficitário na b. serviços;

Aumento da necessidade de atrair capitais;

: DÍVIDA TOTAL/PIB (%): 1995 - 2002

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 20020

5

10

15

20

25

30

35

Período

% P

IB

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA 1995 - 2002

As crises asiáticas e russas afetaram o Brasil em fins de 1998 e 1999;

Foi preciso aumentar mais ainda a taxa de juros para reverter a fuga de capitais e evitar o aumento da inflação devido à desvalorizaçao do câmbio;

Com esse aumento de juros e baixo crescimento do produto há um rápido crescimento da relação dívida pública /PIB;

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA 1995 - 2002

Esse aumento dos juros aumenta o componente financeiro do défifit operacional e amplia a fragilidade financeira e expõe a economia a flutuações cambiais e ataques especulativos como o de 1999>>>>>> grande desvalorização cambial e mudança do regime ;

INDICADOR DE VULNERABILIDADE EXTERNA: 1995 - 2002

Data

1996

T1

1998

T1

2000

T1

2001

T2

2001

T4

2002

T2

2002

T4

2003

T2

2003

T4

2004

T2

2004

T4

2005

T2

2005

T4

2006

T2

2006

T4

2007

T2

2007

T4

2008

T2

2008

T4

2009

T2

2009

T4

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Período

%

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA 1995 - 2002

Âncora para preços;

Regime de metas inflacionários;

Como os altos juros intensificou o endividamento público >>>ajuste fiscal;

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA 1995 - 2002

Outro ataque especulativo ocorre em 2002, por conta da incerteza gerada pelas eleições;

Os agentes do mercado financeiro retiraram seus capitais de curto prazo rapidamente >>>> forte desvalorização cambial e grande déficit do balanço de pagamentos ;

Déficit pago com maior endividamente público;

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA : GOVERNO LULA 2003 - 2009

Controla gastos públicos e aumenta a meta de superávit primário para 4,25 do PIB, controlando o endividamento do setor público;

Crescimento do comércio internacional – EUA e China;

Crise de 2002 >>> desvaloriza câmbio >>>melhora saldo comercial – aumenta X e aumenta preços das commodities;

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA : GOVERNO LULA 2003 - 2009

Poupança agregada volta a crescer;

Poupança interna substitui a externa a partir de 2003;

TAXA DE POUPANÇA: 2003 - 2009

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

-5

0

5

10

15

20

25

Poupança Agregada Poupança Externa Poupança Interna

Período

% P

IB

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA : GOVERNO LULA 2003 - 2009

Em 1990 e 2000 o capital estrangeiro (IDE) foi atraído por conta das privatizações;

A partir de 2003, o IDE vem por causa dos bons fundamentos macroeconomicos e pelas perspectivas de crescimento do país;

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA : GOVERNO LULA 2003 - 2009

Ainda entram capitais de curto prazo, forçando a apreciação cambial em 2007, gera aumento do passivo externo;

Aumento da vulnerabilidade externa entre 2003 e 2006 não compremete o crescimento;

O crescimento de 2006 em diante atrela-se ao aumento da demanda interna, o cambio valorizado prejudica a demanada externa que fica negativa em 2007 e 2008;

TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB – VARIAÇÃO REAL: 2003 – 2009

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

-1

0

1

2

3

4

5

6

7

Período

% P

IB

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA : GOVERNO LULA 2003 - 2009

Investimento industrial é estimulado pela demanda interna;

Aumento real do salário mínimo, bolsa família, políticas de concessão de crédito;

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA : GOVERNO LULA 2003 - 2009

A partir de 2003 até 2005>>>> saldos positivos na balança comercial , por conta do cambio depreciado e do alto preço das commodities, crescimento da economia intenacional;

Por conta da crise internacional recente 2008, volta o déficit em conta corrente brasileiro >>> aumenta a poupança externa e causa instabilidade macroeconômica;

SALDO EM TRANSAÇÕES CORRENTES – US$ (MILHÕES): 2003-2009

2003

T1

2003

T2

2003

T3

2003

T4

2004

T1

2004

T2

2004

T3

2004

T4

2005

T1

2005

T2

2005

T3

2005

T4

2006

T1

2006

T2

2006

T3

2006

T4

2007

T1

2007

T2

2007

T3

2007

T4

2008

T1

2008

T2

2008

T3

2008

T4

2009

T1

2009

T2

2009

T3

2009

T4

-15000

-10000

-5000

0

5000

10000

Período

US$ M

ilhões

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA : GOVERNO LULA 2003 - 2009

Transações correntes negativa a partir de 2008 por conta à forte apreciação do real, ocorrendo desde 2004, e pela crise do Subprime nos EUA ter efeitos reais sobre a economia do país – restrição de liquidez internacional.

Rápida saída de dólares pressionou a desvalorizaçao, momentânea, do real;

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA : GOVERNO LULA 2003 - 2009

Como o Brasil exporta produtos com pouco conteúdo tecnológico, a balança comercial fica vulnerável às mudanças na dinâmica do comercio internacional;

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA : GOVERNO LULA 2003 - 2009

Capitais começam a voltar ao país >>> pois observam que as condições de solvência do país são boas;

O câmbio começa a se valorizar;

Em 2009 aumenta o fluxo de capitais para o país;

Metas de superávits primários;

SALDO EM TRANSAÇÕES CORRENTES/PIB (%): 2003 - 2009

2003

T1

2003

T2

2003

T3

2003

T4

2004

T1

2004

T2

2004

T3

2004

T4

2005

T1

2005

T2

2005

T3

2005

T4

2006

T1

2006

T2

2006

T3

2006

T4

2007

T1

2007

T2

2007

T3

2007

T4

2008

T1

2008

T2

2008

T3

2008

T4

2009

T1

2009

T2

2009

T3

2009

T4

-2

-1.5

-1

-0.5

0

0.5

1

1.5

2

Período

% P

IB

ANÁLISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA : GOVERNO LULA 2003 - 2009

A política macroeconômica tem permitido a taxa de câmbio se apreciar sensivelmente, comprometendo a capacidade de geração de divisas nos anos posteriores;

ATUALMENTE:

Indicadores de vulnerabilidade externa estão em patamares sustentáveis;

Apesar disso, houve queda da taxa de produção industrial;

Houve a redução do estoque mundial de crédito, encolhendo os fluxos de capitais para os mercados emergentes;

ATUALMENTE:

Há uma recessão severa nos países desenvolvidos e, com isso, desacelerações no crescimento dos países emergentes;

A vulnerabilidade a este choque externo vem através de dois canais:

1. Preços internacionais das commodities;2. Fluxo de capitais>>> déficit em

transaçoes correntes;

ATUALMENTE:

A crise ocorreu no centro e acarretou uma queda no estoque de crédito >>> encolhimento dos fluxos de capitais para mercados emergentes;

Forte desaceleração em todas as economias, reduzindo o total das exportações mundiais e os preços internacionais das commodities;

top related