alvinegro #13

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de trocedor pra torcedor, o jornal de jogo do Figueirense

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gem. Enfim, força máxima, em campo e no banco para conquis-tar mais uma vitória no Scarpelli, somar pontos e chegar mais perto do acesso.

Jogo estratégico – A Pon-te Preta arrancou no final do tur-no e início do returno. Foram oito

João Paulo (lateral)

Nos últimos dois jogos, o Figueira jogou sem peças importantes e venceu. Hoje a força máxima voltaHenrique SantoS

vitória leva o Fi-gueirense a abrir sete pontos da Ponte Preta, ad-versário da noite,

além de consolidar a posição no G4 e de abrir mais pontos em rela-ção ao quinto colocado. Empatar é ruim, mas não é mau negócio e pode ser estratégico devido à di-ferença entre o quinto colocado, justamente o time de Campinas. A derrota produz intranquilidade e revive o erro diante do Améri-ca-MG quando a distância entre as equipes passou de cinco para apenas dois pontos. Ao torcedor, cabe fazer sua parte e apoiar os comandados de Márcio Goiano rumo à vitótia e ao lugar de onde o Figueira nunca deveria ter saído: a elite do futebol nacional.

time completo – Há quan-to tempo o Figueirense não joga com os onze principais jogado-res? A última vez aconteceu em 20 de agosto no empate diante do Duque de Caxias. 40 dias depois o treinador Márcio Goiano final-mente pode colocar em campo o

pré-jogo

A

(g) Wilson(L) Lucas(Z) joão Filipe(Z) roger (L) juninho(V) Ygor (Baraka)(V) Túlio (Coutinho)(M) Maicon(M) Fernandes (V.pacheco)(A) Willian(A) reinaldo

Técnico: Márcio goiano

Eduardo Martini (g) Everton Silva (L)

Augusto (Z) Naldo (Z)

Bruno Collaço (L)guilherme (V)

josimar (V)Souza (M)

Ivo (M) reis (A)

pablo Escobar (A)

Técnico: jorginho

45pontos

gols pró46 23

41pontos

gols pró

gols contra

3626gols contra

1º de outubro de 2010, sexta, às 21h

joao Batista De Arruda (juiz, rj), jose javel Silveira e Carlos Henrique Selbach (auxiliares, rS)

p Equipe p j V E D gp gC Sg1 Coritiba 47 25 14 5 6 37 28 9 2 Figueirense 45 25 13 6 6 46 23 23 3 Bahia 44 25 13 5 7 43 32 11 4 América-Mg 43 25 13 4 8 36 26 10 5 ponte preta 41 25 11 8 6 36 26 10 6 Sport 40 25 11 7 7 37 25 12 7 São Caetano 38 25 11 5 9 38 37 1 8 portuguesa 37 25 11 4 10 41 36 5 9 guarat. 37 25 9 10 6 36 34 2 10 D. de Caxias 35 25 11 2 12 31 35 -4 11 Náutico 34 25 10 4 11 28 40 -12 12 paraná 32 25 9 5 11 33 31 2 13 Icasa 32 25 9 5 11 34 36 -2 14 Bragantino 32 25 7 11 7 27 24 3 15 ASA 29 25 9 2 14 33 38 -5 16 Vila Nova 29 25 8 5 12 27 39 -12 17 Brasiliense 27 25 6 9 10 25 39 -14 18 Santo André 26 25 6 8 11 35 40 -5 19 América-rN 25 25 6 7 12 24 41 -17 20 Ipatinga 18 25 4 6 15 30 47 -17

Classificação

6PenduradosJoão Goiano, Ygor, Coutinho, Baraka, Firmino, Willian

1Machucado

2º 5º

Sexta-Feira, 1º/10, 21h: Sport x América-RN, Vila Nova-GO x América-MG, São Caetano x Brasiliense, Figueirense x Ponte Preta, Portuguesa x Paraná. Sábado, 2/10, 16h: Ipatinga x Náutico, Coritiba x Santo André. Sábado, 2/10, 18h30: Duque de Caxias x Bahia. Sábado, 2/10, 21h: Icasa x ASA, Bragantino x Guaratinguetá.

Jogos da26ª rodada

Próximos jogos

Vila Nova x Figueira (sab 9/10, 16h10)Figueira x Bragantino (ter 12/10, 21h)S. André x Figueira (sab 16/10, 16h10)

A força do elenco apareceu

alvinegro 1º de outubro de 2010 | nº 13

meufigueira.com.br

Apoiode torcedor pra torcedor

Entraram João Paulo Goiano no lugar de João Filipe e Túlio na vaga de Coutinho. Fernandes co-meçou a partida diante do ASA no banco, mas volta a assumir a camisa 10. Willian, mesmo em má fase, deve sair jogando, mas Vinícius Pacheco pede passa-

que tem de melhor. Ygor, ausen-te há semanas, retorna. Também voltam Maicon, Juninho e Rei-naldo, que cumpriram de suspen-são pelo terceiro cartão amarelo.

A equipe que levou o alvine-gro à liderança da Série B ganhou reforços e sofreu modificações.

Bruno1Suspenso

vitórias em dez partidas, alçando a Macaca à condição de postu-lante ao acesso. Sem vencer há duas partidas, o time do técnico Jorginho não conta com o za-gueiro Leo Oliveira, suspenso, e com o atacante Willian, que saiu machucado do empate diante do Coritiba na terça-feira. Entre os principais jogadores estão o go-leiro Eduardo Martini, os meias Souza e Ivo, além do atacante Reis.

No confronto do 1º turno, jogando com dez boa parte do tempo, o Figueirense derrotou a Ponte Preta, em Campinas, por 2 a 1. Gols de Willian e Roger Car-valho. Diego descontou em parti-da válida pela sétima rodada.

O Figueirense tem cinco pon-tos à frente do adversário desta noite, 21h. Para manter ou au-mentar a vantagem, é necessário vencer ou até empatar. O resulta-do positivo combinado com uma derrota ou um empate do Coritiba coloca o Alvinegro de volta na li-derança da Série B. A torcida será peça fundamental para que o time de Márcio Goiano conquiste três pontos. Pra cima Figueira!

Fotos: Renato Ferro

Com grupo equilibrado, quase todos os jogadores protagonizaram partidas ou momentos decisivos no campeonato

2 1º de outubro de 2010 | nº 131º de outubro de 2010 | nº 13

Genílson: “Gol da final de 99 é inesquecível”O jogador que fez mais gols em um único Estadual pelo Figueira também lembra do dia em que jogou no Scarpelli pelo Marcílio Dias, em 2008, e foi aplaudido pela torcida ENTrEVISTA

O golHenrique SantoS

Genílson Alves de Oliveira teve três passagens como jogador pelo Figueirense: 98/99, 2001 e 2004. Uma só, a primeira, bastou para que ele escrevesse seu nome na história do clube. Foi o maior artilheiro do Alvinegro num campeonato estadual, com 26 gols no Catarinense de 1999. De quebra, marcou os dois gols que deram o título ao Figueira na vitória por 2 a 1 na decisão contra o Avaí.

O paraibano de João Pessoa, nas-cido em 1974, realizou 104 jogos e faz 53 gols pelo clube, de acordo com o Arquivo Histórico do Figueirense. Começando a carreira de auxiliar técnico, Genílson passou as últimas semanas fazendo estágio com o trei-nador Márcio Goiano.

Black eyed Peas faz show no dia 1º de novembro, no Scarpelli

Henrique SantoS

No dia 1º de novembro, véspera de feriado, o estádio Orlando Scar-pelli será palco do mega show da banda Black Eyed Peas. Os sócios do Figueirense poderão adquirir ingressos com 20% de desconto desde que façam a compra até o dia 8 de outubro, próxima sexta-feira. A tabela completa com o valor dos

ingressos pode ser consultado no www.MeuFigueira.com.br.

A turnê “The E.N.D. World Tour” passa por nove capitais bra-sileiras e Florianópolis é um das ci-dades em o público poderá assistir a apresentação dos norte-americanos que participaram da abertura da Co-pa do Mundo da África do Sul.

Escolhido pela organização por causa do tamanho, das várias vias de

Sócios têm até 8 de outubro para comprar ingressos com 20% de desconto. Gramado não sofrerá danos, informa Diretoria do FigueirenseCoNTrATAção

Crônica visual do momento de êxtase e alívio no jogo contra o Brasiliense, no último sábado

alvinegro: Como você chegou ao Figueirense, em 98?Genílson: Eu tinha jogado no Mar-cílio Dias um ano antes e o treinador era o Abel Ribeiro. Foi ele que me trouxe pra cá depois dessa passagem no Marcílio.

E o ano de 99, aqui no Scarpelli?Inesquecível. Foi o auge pra mim. Foi quando me tornei o maior ar-tilheiro em estaduais pelo Figuei-rense. Fui campeão e artilheiro do campeonato, eleito o melhor joga-dor também. Foi realmente um ano fantástico.

A volta em 2001, como aconteceu? Eu estava na Portuguesa Santista e veio o interesse do Figueirense atra-vés do meu empresário. Fechamos contrato. Foi quando conseguimos o acesso para a Série A também. Foi outra passagem inesquecível.

Como era o grupo de 2001? Tem semelhanças com o atual? Quais?Na verdade, sobre o desse ano eu não posso falar muito porque estou mais

na comissão técnica, então é difícil tirar algum parâmetro. Eu posso di-zer que o de 2001 era praticamente uma família, por isso deu certo.

E a passagem em 2004, como foi?Eu estava voltando de lesão e fiquei muito tempo tratando aqui, mas aca-bei jogando e era titular no final do Campeonato [Brasileiro]. Foi outro bom ano.

Por que não ficou?Na verdade, foi o meu empresário na época que não quis que eu ficasse, ele me arrumou outro clube. Mas o Figueirense também não fez muita questão que eu ficasse, entende? Fez uma proposta bem abaixo do teto salarial dá época, por isso o meu em-presário não me deixou ficar.

Se fosse para escolher teu melhor momento no Figueirense, qual se-ria? 99, 2001 ou 2004 e por quê?99 porque foi nesse ano que entrei para história do alvinegro. Mas 2001 também foi muito importante, pelo acesso que conquistamos. O que mudou na estrutura do clube entre 99, 2001, 2004 e hoje?Muita coisa, principalmente na orga-nização. Agora tudo funciona como tem que ser: os atletas apenas têm que jogar futebol e o resto é com o clube. No começo não era assim, tinha mui-to mais dificuldades.

Em relação ao estádio e ao Centro de Treinamento, o que mudou?O estádio ficou muito mais aconche-gante, bem mais estruturado com ca-

deiras para todos os torcedores. Achei muito bom isso. O CT nem se fala. Em outros anos, não tínhamos nem campo pra treinar, era muito difícil.

Qual foi o gol que você fez com a camisa do Figueira que considera o mais importante?Poxa, eu falo sempre o primeiro gol de 99 no clássico da final do Campeo-nato Catarinense. Aquele foi inesque-cível e o de pênalti depois também.

Qual o jogo inesquecível?Contra o Caxias, em 2001, o jogo do acesso em que fizemos o gol no final. Outro momento que me recordo foi em 2008 quando voltei ao Scarpelli para jogar pelo Marcílio Dias. Quan-do fui substituído saí aplaudido pela torcida do Figueirense. Não espera-

va, achei que ia ser vaiado. Foi ines-quecível. Fiquei muito feliz.

Quem foi seu melhor companheiro de ataque?Aqui no Figueirense foi o Aldrovani. Tive também o Alberto, que depois foi para o Santos e jogou comigo no Rio Branco de Americana. Os dois foram grandes companheiros de ataque.

E o melhor treinador?Tive vários treinadores que achei muito bons. Muricy Ramalho, Renê Simões, Paulo Bonamigo, Dorival Jr. Todos foram grandes treinadores.

Se pudesse voltar atrás faria algu-ma diferente na tua carreira como jogador?Sim. Não teria saído do Figueirense

acesso e da facilidade de logística, o Scarpelli volta a receber um gran-de espetáculo musical. Em 1989 e 1990, estiveram aqui dois ícones da música internacional: Rod Stewart e Eric Clapton. Shows que marcaram época e fazem parte do folclore mu-sical florianopolitano. “Lembro que o palco ficou no gol localizado à es-querda das cabines de rádio e causou polêmica. Era uma mulher abraçada

Em campo contra o Avaí em 2001

Banda americana faz abertura da Copa do Mundo da África do Sul

Cristiano Andujar/ Arquivo Histórico FFC

FotoS: Diego rzatki

Divulgação

1º de outubro de 2010 | nº 131º de outubro de 2010 | nº 13 3

Genílson: “Gol da final de 99 é inesquecível”O jogador que fez mais gols em um único Estadual pelo Figueira também lembra do dia em que jogou no Scarpelli pelo Marcílio Dias, em 2008, e foi aplaudido pela torcida

Black eyed Peas faz show no dia 1º de novembro, no Scarpelli

numa bola de futebol”, recorda o tor-cedor Sérgio Murilo Lamarque.

gramado - Entre os locais des-tinados aos fãs do Black Eyed Peas está o gramado. Nele, o Figueirense joga dois dias antes e cinco depois do show. Agnaldo Souza, represen-tante da Diretoria Administrativa do clube, garante que não haverá pre-juízos. “Será colocado um tapume plástico sobre o campo, com uma

tecnologia moderna que preserva o espaço, mas ele ficará marcado já que será criado um vácuo.” Outra situação é quanto ao setor da torci-da visitante. “Como não há tempo hábil para montar toda a estrutura em um dia, a organização comprou todos os ingressos destinados ao visitante, local onde estará o palco, assim não há perdas financeiras ao Figueirense”, finaliza Agnaldo.

Sócios têm até 8 de outubro para comprar ingressos com 20% de desconto. Gramado não sofrerá danos, informa Diretoria do Figueirense

nunca. Queria ter ficado aqui co-mo o Fernandes ficou.

Você fica aqui até quando?Estou indo para casa no sábado [dia 2 de outubro], mas se receber uma proposta para trabalhar aqui eu volto. Estou no aguardo, o pre-sidente ficou de me retornar.

Deixe um recado pra torcida do Figueirense.Queria dizer para todos os torce-dores que sou muito grato por tudo que fizeram por mim em todas as passagens que tive por aqui. Foi realmente um prazer ter vestido esse manto. Sempre estarei tor-cendo pelo Figueirense, estando aqui ou não. É claro que gostaria de estar sempre presente.

E o ano de 99, aqui no Scarpelli?Inesquecível. Foi o auge pra mim. Foi quando me tornei o maior ar-tilheiro em estaduais pelo Figuei-rense. Fui campeão e artilheiro do campeonato, eleito o melhor joga-dor também. Foi realmente um ano fantástico.

A volta em 2001, como aconteceu? Eu estava na Portuguesa Santista e veio o interesse do Figueirense atra-vés do meu empresário. Fechamos contrato. Foi quando conseguimos o acesso para a Série A também. Foi outra passagem inesquecível.

Como era o grupo de 2001? Tem semelhanças com o atual? Quais?Na verdade, sobre o desse ano eu não posso falar muito porque estou mais

na comissão técnica, então é difícil tirar algum parâmetro. Eu posso di-zer que o de 2001 era praticamente uma família, por isso deu certo.

E a passagem em 2004, como foi?Eu estava voltando de lesão e fiquei muito tempo tratando aqui, mas aca-bei jogando e era titular no final do Campeonato [Brasileiro]. Foi outro bom ano.

Por que não ficou?Na verdade, foi o meu empresário na época que não quis que eu ficasse, ele me arrumou outro clube. Mas o Figueirense também não fez muita questão que eu ficasse, entende? Fez uma proposta bem abaixo do teto salarial dá época, por isso o meu em-presário não me deixou ficar.

Se fosse para escolher teu melhor momento no Figueirense, qual se-ria? 99, 2001 ou 2004 e por quê?99 porque foi nesse ano que entrei para história do alvinegro. Mas 2001 também foi muito importante, pelo acesso que conquistamos. O que mudou na estrutura do clube entre 99, 2001, 2004 e hoje?Muita coisa, principalmente na orga-nização. Agora tudo funciona como tem que ser: os atletas apenas têm que jogar futebol e o resto é com o clube. No começo não era assim, tinha mui-to mais dificuldades.

Em relação ao estádio e ao Centro de Treinamento, o que mudou?O estádio ficou muito mais aconche-gante, bem mais estruturado com ca-

deiras para todos os torcedores. Achei muito bom isso. O CT nem se fala. Em outros anos, não tínhamos nem campo pra treinar, era muito difícil.

Qual foi o gol que você fez com a camisa do Figueira que considera o mais importante?Poxa, eu falo sempre o primeiro gol de 99 no clássico da final do Campeo-nato Catarinense. Aquele foi inesque-cível e o de pênalti depois também.

Qual o jogo inesquecível?Contra o Caxias, em 2001, o jogo do acesso em que fizemos o gol no final. Outro momento que me recordo foi em 2008 quando voltei ao Scarpelli para jogar pelo Marcílio Dias. Quan-do fui substituído saí aplaudido pela torcida do Figueirense. Não espera-

va, achei que ia ser vaiado. Foi ines-quecível. Fiquei muito feliz.

Quem foi seu melhor companheiro de ataque?Aqui no Figueirense foi o Aldrovani. Tive também o Alberto, que depois foi para o Santos e jogou comigo no Rio Branco de Americana. Os dois foram grandes companheiros de ataque.

E o melhor treinador?Tive vários treinadores que achei muito bons. Muricy Ramalho, Renê Simões, Paulo Bonamigo, Dorival Jr. Todos foram grandes treinadores.

Se pudesse voltar atrás faria algu-ma diferente na tua carreira como jogador?Sim. Não teria saído do Figueirense

4 1º de outubro de 2010 | nº 13

Uso da imagem do Figueirense em

campanha eleitoral desrespeita torcedorOs sócios dos dois principais clubes de futebol da capital catari-

nense receberam em casa e por e-mail peças de propaganda eleitoral da candidatura a deputado estadual do vice-prefeito de Florianópo-lis, João Batista Nunes. Feitos os ajustes para agradar a cada torci-da, o material de campanha enviado é o mesmo. Sobre fundo azul (lá) ou verde (aqui) traz declarações de apoio e pedidos de votos de torcedores e dos presidentes dos times, João Nilson Zunino, do Avaí, e Nestor Lodetti, do Figueirense. Não são apenas depoimentos que aparecem. Na versão alvinegra, o distintivo do Figueirense estampa o topo do panfleto e a lista de endereços de e-mail e das residências dos sócios foi cedida para fazê-lo chegar ao alvo, os eleitores.

O Figueirense Futebol Clube se pronunciou na tarde de on-tem, com a publicação de uma nota no site do clube. No texto su-cinto, de quatro linhas, afirma que “a eventual utilização de seus símbolos ou pessoas em campanha publicitária não foi objeto de autorização. Informa, ainda, que seus estatutos não permi-tem qualquer vinculação político-partidária, conduta mantida durante seus 89 anos de existência”. Ao jornal Notícias do Dia, João Batista Nunes afirmou que o presidente do Figueirense o autorizou a usar o patrimônio do clube. As versões da Diretoria e do candidato permanecem conflitantes.

Duas conclusões são possíveis, feita a leitura da nota. A pri-meira dedução é que o clube não parece pretender, pela ma-nifestação fria e burocrática que fez, acionar judicialmente a candidatura que usou indevidamente a imagem do Figueirense Futebol Clube. O torcedor foi desrespeitado e espera atitudes concretas de quem recebeu a incumbência de defender o clube e zelar por seu patrimônio.

A segunda conclusão que se tira da nota diz respeito ao que ela omite. Não foi apenas a imagem do clube que foi usada. Os endereços de e-mail e das residências dos sócios também foram cedidos ao candidato. São sigilosos e informados de boa-fé no preenchimento do cadastro, no ato da associação. Não podem ser usados para fins comerciais, muito menos políticos. Os símbolos e a mala direta são patrimônio do clube, não de quem o dirige. A Diretoria ainda deve esclarecimentos ao torcedor alvinegro. Se não houve cessão, tem que haver investigação e manifestação formal do clube na Justiça

Na opinião do meufigueira e do alvinegro, opções elei-torais e políticas de dirigentes, como de qualquer cidadão, são de foro privado e individual. Cada um manifesta apoio a quem achar que deve. Não foi o que aconteceu. A associação entre o candidato e a instituição foi feita de forma direta e inadmissível. Quem dirige clubes de futebol não tem o direito de se apropriar dos símbolos que representam uma massa de fiéis torcedores nem dos endereços dos sócios para distribuí-los a candidatura nenhuma.

Quanto ao candidato, espera-se de um político que pretende representar cidadãos e cidadãs na Assembleia Legislativa que apresente argumentos, não que tente usar da boa-fé de torcedores para se eleger.

O meufigueira e o alvinegro reafirmam: o maior patri-mônio do Figueirense é sua torcida. Ela foi desrespeitada neste episódio.

edição: Tadeu Meyer (jornalista responsável - mTB/SC 03476-JP). Reportagem e textos: Henrique Santos, Ney Pacheco e Tadeu Meyer. Fotos: Diego Rzatki, Renato Ferro. Projeto Gráfico e editoração: Tadeu Meyer. Tiragem: 3 mil exemplares. Circulação: gratuita e dirigida aos torcedores do Figueirense que comparecem ao Scarpelli em dia de jogo. Impressão: Gráfica Rio Sul.

alvinegro Publicação de meufigueira

Enquete

O que acontece no clube é notícia no site do torcedor do Figueira

Notícias e opiniões

O que acontece com Fernandes?

Entre 27 e 30 de setembro, foi respondida por 189 torcedores

8545%

Está em má fase e merece a reserva

7741%

Ney Pacheco: A vitória, a escalação e os boquirrotos (27/8)

Filipe estreia no atletico de madrid. alô mano menezes! (28/8)

Figueirense no Dona Fashion (28/8)

desconto para show do Black eyed peas é até dia 8 de outuBro (28/8)

ASA 1×2 Figueira: a noite de Héber (29/8)

alvinegromeufigueira.com.br

EDITorIAL

Os quatro primeiros colocados ao término da 25ª rodada do cam-

peonato da série B do ano passado, foram os mesmos quatro que, ao final da competição, subiram para a primeira divisão. Vasco, Guarani, Atlético-GO e Ceará estavam no G4 depois de 25 rodadas e são os times que hoje disputam a série A.

Faltam 13 jogos e não há margem para muitos erros. O fato serve sim para mostrar que o Figueira está no caminho certo. É um dos times mais regulares da competição, o segundo

Manter a regularidade para subir

NEY pACHECo ney.meufigueira.com.br

Ney Pacheco mantém um blog há mais de dois anos sobre o Figueirense. Acesse ney.meufigueira.com.br

U terceiro cartão amarelo na parti-da contra o Brasiliense e ficaram de fora da partida contra o ASA. Maicon, Juninho e Reinaldo fo-ram poupados da viagem a Ara-piraca e agora estão zerados nas advertências.

O fundamental, no entanto, é constatar que o Figueirense precisa mais deles para derrotar a Ponte Preta hoje do que preci-saria para vencer o ASA, um ti-me inferior à Macaca. Agora eles voltam, descansados e sem risco de suspensão.

a passar mais tempo na liderança e o primeiro em número de rodadas dentro do G4.

Só para comparar, no ano passa-do, depois de 25 partidas, o Alvine-gro estava em sexto lugar, com 39 pontos (12 vitórias, três empates e 10 derrotas, 36 gols pró e 32 gols contra), inferior ao 2º lugar de 2010, com 45 pontos, 13 vitórias, seis em-pates, seis derrotas, 46 gols pró e 23 gols contra.

Márcio Goiano foi muito criti-cado por alguns comentaristas por poupar jogadores que tomaram o

22 de outubro de 2005, sábado, depois de 17 rodadas consecutivas na zona de rebaixamento, o Figueira goleia a Ponte Preta no estádio Or-lando Scarpelli por 4 a 0 e sai da ZR.

Com um grande público no Scarpelli e uma grande exibição de Edmundo, o Figueirense teve uma grande exibição e conquistou uma importante vitória.

Aos 20 minutos, Alexandre (o

Pedalada) recebe dentro da área, dribla Galeano e bate forte na saída do goleiro, abrindo o placar.

Na volta do intervalo, o jornal A Notícia de 23 de outubro de 2005 relata: “Com 7 minutos, Adilson [Batista] trocou Alexandre pelo meia Moreira e foi intensamente vaiado pela torcida. No minuto seguinte, Alessandro [o Camba-lhota] recebeu cruzamento de Mi-

chel Bastos e fez 2 a 0”. Aos 16 minutos, Bilu marcou o terceiro gol do Figueira.

Aos 40 minutos, Edmundo dá um passe perfeito para Ales-sandro que, na cara do gol, fecha o placar. 4 a 0 para o Figueira e a confiança restaurada de que o time tinha condições de escapar do rebaixamento, como, de fato, escapou.

Um jogo para lembrar

Ficha Técnica - Figueirense 4x0 Ponte Pretacampeonato Brasileiro– série a – sáBado, 22/10/2005 – estádio orlando scarpelli

Figueirense: Gustavo; Paulo Sérgio, Vinícius, Cléber e Michel Bastos; Marquinhos Paraná, Carlos Alberto (Bebeto), Bilu e Edmundo; Alessandro (Tiago Silvy) e Alexandre (Moreira). Técnico: Adilson Batista.

Ponte Preta: Lauro; Galeano, Preto (Bruno) e Tiago Matias; Iran, Carlinhos, André Silva, Elson e Danilo (Rafael Ueta); Izaías e Zé Carlos. Técnico: Estevam Soares.

Gols: Alexandre aos 20’ do 1º tempo, Alessandro aos 7’ e aos 35’, Bilu aos 16’ do 2º tempoCartões amarelos: Marquinhos Paraná e Vinícius (Figueirense); Preto e Elson (Ponte Preta)Renda: R$ 62.500,00. Público total: 12.027. Público pagante: 11.737

Não está em sua melhor forma,

mas ainda é útil em campo

Nada, vem jogando bem

2714%

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