ah - principal | 14 de julho de 2016
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Lajeado, quinta-feira,14 de julho de 2016Ano 13 - Nº 1634
Avulso: R$ 2,00
Fechamento da edição: 21h
OPERAÇÃO LAVOISIER
Empresário nega participação
Página 9
O empresário Tiago Nicaretta
critica a cobertura da imprensa e
diz não ter ligação comercial com
a Urbanizadora Lenan. Hambur-
gueria do comerciante foi alvo de
operação do Ministério Público na
semana passada.
Fundado emjulho de 2002
TRÂNSITO EM ENCANTADO
Rotativo volta ao debate
Comerciantes pedem a volta
do rotativo devido à dificul-
dade em conseguir estaciona-
mento no centro.
FÁBIO KUHN
Nebulosidade com chance de
chuva a qualquer momento
Mínima: 13°C - Máxima: 18ºC
TEMPONO VALE
FONTE: CIH/UNIVATES
Direção recorre à polícia para disciplinar os alunos
Editorial e páginas 4 e 5
Casos de indisciplina dificultam o trabalho de professores da escola São João Bosco, em Lajeado, e direção ameaça encerrar as aulas nas turmas mais problemáticas. Fato
motivou reunião da comunidade escolar com a Polícia Civil e o
Ministério Público. Alunos, pais, professores e autoridades acor-daram medidas para evitar os problemas, entre elas, o trabalho permanente do Núcleo de Polícia Comunitária. Próximos encon-tros ocorrem em agosto, após as férias.
Famílias clamam por água potável
VIOLÊNCIA EM ESCOLA
ESTRELA: cerca de 30 pessoas de Santa Rita dependem de uma fonte natural para ter abastecimento. Depois de chuva, barro suja a água Página 8
Página 12MARCELO GOUVÊA
2 A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016
Com a ausência do Estado,
encontram no poder paralelo as bases para
preencher lacunas.
INDICADORES ECONÔMICOS
REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS
www.jornalahora.inf.brahora@jornalahora.inf.br
COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201
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Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade
de seus autores.
Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto
ao impressor (ZH Editora Jornalística)
Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS
EXPEDIENTE
MOEDA COMPRA VENDA
Dólar Comercial 3,2725 3,2732
Dólar Turismo 3,2200 3,4100
Euro 3,6302 3,6310
Libra 4,3336 4,3357
Peso Argentino 0,2258 0,2259
Yen Jap. 0,0313 0,0313
ÍNDICE MÊSÍNDICE
MÊS (%)
ACUMU-LADO
ANO (%)
ICV Mes (DIEESE) 05/2016 0,67 4,25
IGP-DI (FGV) 05/2016 1,13 4,31
IGP-M (FGV) 05/2016 0,82 4,15
INPC (IBGE) 05/2016 0,98 4,60
INCC 05/2016 0,19 2,25
IPC-A (IBGE) 05/2016 0,78 4,05
BOLSAS DE VALORES
PONTOVARIAÇÃO
(%)FECHAMENTO
Ibovespa (BRA) 54598 0,63
cotação do dia anterior até 17h45min
Dow Jones (EUA) 16.027 3,00
S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42
Nasdaq (EUA) 5.023 0,69
DAX 30 (ALE) 9.964 1,33
Merval (EUA) 11.400 0,00
Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.
Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1334.1 cotação do dia 13/07/2016
Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 48,47 em 13/07/2016
Salário Mínimo/2016 R$ 880,00
TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)
MÊSÍNDICE
MÊS (%)ACUMULADO
ANO (%)
TJLP 7,5
Selic 14.25%(meta)
TR 05/16 0,2043 0,9361
CDI (Mensal) 05/16 1,1074 5,4955
Prime Rate 05/16 3.25 3,25 (Previsto)
Fed fund rate 05/16 0.50 0,25 (Previsto)
Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss
Diretor de Operações Fabricio de Almeida
Editorial
O dilema de educar em um ambiente violento
A perda de valores, o afastamento da família no processo educacional e a falta
de referências trazem como efei-to um ambiente propício para confundir a juventude. Imer-sos em locais esquecidos pelo poder público, adolescentes da periferia se aproximam de um caminho, na maioria das vezes, sem volta.
A ameaça de fechar a 8a série de uma escola em Lajeado evidencia essa triste realidade. Jovens desafiam a autoridade policial, desrespeitam os profes-sores e propagam o conceito do “não dá nada”. Alguns atraídos pelos traficantes são levados pelas promessas da sociedade de consumo. Ludibriados pelas possibilidades de conseguir os tênis de marca, a corrente de ouro do funkeiro, ou um celular de última geração.
A escola deixou de ser atraen-te. Os adolescentes não assi-milam aquele conhecimento. Não entendem a importância da formação intelectual para o
Como abordado no início do texto, esse cenário desalentador tem diversos motivos. Um deles está na família. Muitos pais transferem a responsabilidade de educar para a escola. A vida corrida do trabalho, a alegada falta de tempo são usadas para maquiar o desleixo.
A problemática da violência juvenil na escola também está vinculada ao narcotráfico e ao consumo de drogas. Essa tendên-cia inclusive foi abordada em pesquisa da Secretaria Estadual de Educação, por meio do Comitê Comunitário de Preservação à Violência. No levantamento, fo-ram constatados diversos tipos de agressões. As mais comuns são as morais.
Por meio do estudo, foi aponta-da com uma forma de reduzir a interferência dos adolescentes com histórico de violência no ambiente escolar a criação de uma rede de apoio, com inte-grantes de instituições diversas, como polícias, Ministério Públi-co, Conselho Tutelar, professores, direção, alunos e famílias.
Pensam e agem de acordo com o grupo no qual estão inseridos.
Com a ausência do Estado, encontram no poder paralelo as bases para preencher lacunas. A falta de opções, como ativida-des de lazer e entretenimento no turno oposto às aulas e ofer-ta de cursos profissionalizantes, deixa muito tempo livre. Na rua, acabam se relacionando com maiores envolvidos em atos ilícitos.
Pesquisadores do país e do mundo alertam para essa cons-tante evolução da criminalidade juvenil. Há uma necessidade candente de instalar territórios da paz nas áreas com histórico de violência. Diversos exemplos comprovam que a cultura e a arte podem ser meios para transformação da realidade. A sociedade precisa entender a importância das referências para os jovens. Não se pode afastá-los ainda mais da vida em comunidade, acreditar em soluções mágicas, como reduzir a maioridade penal. É preciso orientação.
Na rede Comentários postados na página do facebook e no site do Jornal A Hora. Participe e deixe sua opinião.
Comentário sobre a
matéria “Família vive
drama por filho desa-
parecido”
É muito triste não saber o que aconteceu com seu filho, ficar na es-pera. Que dor. Que Deus possa confor-tar cada coração da família.
Celaine Terezinha Klunck
Queremos nomes! Não é justo conosco e demais estabelecimentos que trabalham de forma honesta e compram matéria-prima com procedência pagar pela ganância e des-caso com a saúde de uns e outros por aí... Que deem nome aos bois!
Natana Bervig
Comentário sobre a colu-
na de Fernando Weiss, pu-
blicada ontem, 13 de julho
Opinião 3A HORA · QUARTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2016
Fernando Weissfernandoweiss@jornalahora.inf.br
O flagrante absurdo de reuso de alimento vencido e apodre-cido é mais um capítulo da interminável operação de
combate às fraudes na região. Ganância combinada com irresponsabilidade ressal-tam o descalabro.
Encaminhado para descarte, o queijo vencido e impróprio para consumo huma-no retornava pela mágica de um desconto criminoso. Valia em torno de R$ 20, mas, ao ser salvo do lixo pela ambição desmedi-da, passava a ser ofertado por R$ 1,5. E – eureca! – ressurgia como produto nobre.
Quem faz isso atenta contra a saúde das pessoas. Pela crença na impunida-de, estabelece um método criminoso e “lixa-se para as leis e para o cidadão”, parafraseando o nobre deputado gaúcho Sérgio Moraes (PTB).
O mundo dá voltas é uma expressão exata para justificar a ironia de algumas reincidências no cotidiano. Em março de 2013, Gilberto de Vargas, proprietário da Urbanizadora Lenan, foi um dos protago-nistas nas denúncias que desvelaram o esquema do lixo, arquitetado pelo Exe-cutivo de Lajeado, no recém-empossado governo petista.
Prestadora de serviço na limpeza urbana ao município até aquela data, a Lenan havia sido substituída pelo grupo W.K Borges, mediante contrato eivado de dúvidas e imprecisões. Mais cara, ou me-lhor, muito mais cara aos cofres públicos, a mudança resultou em investigação do Ministério Público, na incriminação de
Lixos e o voo das moscas
Encaminhado para des-
carte, o queijo vencido e
impróprio para consumo
humano retornava pela
mágica de um desconto
criminoso. Valia em torno
de R$ 20, mas, ao ser
salvo do lixo pela ambição
desmedida, passava a ser
ofertado por R$ 1,5. E –
eureca! – ressurgia como
produto nobre.
Queremmais nomes
Donos de restaurantes e bares de Lajeado estão ávidos pela divulgação do nome das institui-ções que, segundo o Ministério Público, também teriam envolvi-mento na fraude dos alimentos. Segundo proprietário de um res-taurante na área central de Laje-ado, o problema de não divulgar os demais nomes coloca todos sob suspeita. Ele relata, inclusive, queda de 40% no movimento do estabelecimento desde a ofensiva do MP na semana passada. “Esta-mos todos na vala comum. Todos somos suspeitos.”
A promotoria projeta divulga-ção de mais nomes até o fim de semana. Resta aguardar!
proprietários da W.K Borges, na citação de servidores municipais e, por fim, na exigência judicial de rompimento do contrato emergencial. Não custa lembrar: foram para o ralo bons milhões de recur-sos públicos, dos quais ninguém mais ouve – ou quer ouvir – falar.
Naquele período, Gilberto usou todos os espaços disponíveis para contestar as manobras que o desfavoreciam. Agora, três anos depois, vem à tona envolvido em um esquema fraudulento. Há três anos, era testemunha de acusação de um esquema de recolhimento de lixo danoso ao município. Hoje, ao desviar-se de sua função e não destinar alimentos podres e vencidos para o lixo, torna-se autor de uma fraude.
Lixos diferentes permitem análises diver-sas sobre o voo dos dípteros: a mobilização para expor o esquema entre o governo e a W.K Borges tinha como mote principal uma vendeta pela não renovação dos ser-viços. Ela acaba exposta da pior maneira, com Vargas tomando do próprio veneno.
O Vale está diante de um paradoxo: consolidar-se como Vale dos Alimentos ou mergulhar em uma espiral de fraudes comprometedora à confiança essencial aos produtos daqui.
As operações do MP trazem à luz graves problemas do setor e uma grande oportu-
nidade: o desafio regional para refletir, dis-cutir e agir para alcançar outro patamar no qual a qualidade é indispensável.
Há exemplos de sistemas implementados e reconhecidos mundo afora, como o do estado autônomo da Galícia, na Espanha, especificamente para a cadeia leiteira. Lá, o trabalho integrado entre poder público, instituições setoriais e a universidade de Lugo permitiu o desenvolvimento de produtos com a marca e o selo galegos. Comitivas regionais por lá estiveram re-petidas vezes, e copiar a receita garantirá diferencial a favor dos alimentos produzi-dos no Vale.
Combinar orientação do produtor e das micro e pequenas indústrias com fiscaliza-ção rigorosa e estímulo à qualidade pode criar uma nova realidade. Não é momento para omissão, pois todos perdem com as fraudes que deterioram a ideia de um Vale dos Alimentos.
Em meio às fraudes,a oportunidade
CidadesMPF prorroga inscrições para estágio
LAJEADO - O prazo para ingresso no processo seletivo que contratará estag-iários do curso de Direito para o Minis-tério Público Federal foi prorrogado. As inscrições seguem até o dia 8 de agosto
e pode ser realizadas na Procuradoria do município, que fica na rua Irmão Emílio Conrado, 120/3º andar. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (51) 3710-4500.
A HORA · QUARTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2016 5
Bom Retiro do Sul
“Vou ir ali e já volto”, essas foram as pa-lavras ditas
por Lucas Junqueira, 26, ao pai César Adriano Junqueira, 49. Ele saiu de casa às 15h do sábado, dia 16 de janeiro. Depois disso, a família nunca mais o viu.
Empilhador no depósito do supermercado Languiru, Lucas trabalhou na manhã do fatídico sábado. Ao meio-dia, foi a um res-taurante da cidade para almoçar e beber com alguns amigos. Teria retornado à casa para buscar di-nheiro. “Ele estava com a roupa do trabalho ainda. Pedi pra ele não sair, mas ele disse que logo iria voltar”, relembra o pai.
Após, Lucas circulou por esta-belecimentos comerciais de Bom Retiro do Sul e Lajeado ao lado de uma mulher. Conforme as in-vestigações da Polícia Civil, ele foi visto pela última vez na Praça da Matriz de Lajeado, por volta das 8h de domingo, dia 17.
Preocupada, a família iniciou a procura na tarde de domingo. Ao ligarem para o celular de Lucas, constataram que o aparelho es-tava com outra pessoa. Ela seria de Encantado e teria comprado o chip na rodoviária de Lajeado.
A moto CG-150 Fan de Lucas foi localizada na madrugada do dia 23, em um balneário desativado, conhecido como “Pedreira”, em Linha Delfina. O veículo verme-lho não apresentava danos. So-bre ele, estava o capacete.
Em busca de respostaSem poder trabalhar devido a
problemas de saúde, César Jun-queira dedica o tempo à busca pelo filho. Ele vai à Delegacia de Polícia de Bom Retiro do Sul duas vezes ao dia para saber detalhes da investigação.
Além disso, o pai peregrinou pela cidade e em bairros de La-
Família vive drama por filho desaparecidoNo dia 17, completa seis meses do sumiço de Lucas Junqueira. Polícia cogita homicídio
jeado em busca de informações sobre o desaparecimento de Lu-cas. Nessa procura, ele foi até ameaçado indiretamente. “Ele é meu único filho... O medo não faz mais parte da cabeça da gente.”
Junqueira tem poucas espe-ranças de encontrar o filho com vida. Mesmo assim, ele continua as buscas. “Eu não vou descansar enquanto não encontrar ele ou o corpo dele. A gente precisa de uma resposta.”
Lucas é casado com Patrícia Maia dos Santos. Ela estava grá-vida e deu à luz a Luan César no dia 3 de fevereiro – quase três se-manas após o desaparecimento. “No dia em que ele (Luan César) nasceu, mais de 40 mergulhado-res procuravam o corpo de Lucas no lago da Pedreira”, relembra César Junqueira. Com o mistério
sobre o paradeiro de Lucas, a fa-mília não pôde registrar o bebê no nome do pai.
No próximo domingo, 17, com-pletam seis meses do desapare-
cimento de Lucas. Conforme a família, ele era um “jovem tran-quilo” e tinha o sonho de ser ve-terinário.
“Se eu fosse o pai,faria a mesma coisa”
A Polícia Civil de Bom Retiro do Sul investiga o caso. Conforme o escrivão Fernando Bittencourt, em um primeiro momento, se trabalhava com a possibilidade de suicídio. Entretanto, essa hi-pótese foi praticamente descar-tada após as buscas, sem suces-so, pelo corpo.
Bittencourt cogita a possibi-lidade de homicídio. “É muito complicado uma pessoa estar desaparecida por tanto tempo e não dar nenhum sinal de vida”, argumenta. Ele relata que a Polí-
cia Civil realiza uma série de oi-tivas e aguarda provas técnicas encaminhadas ao Instituto Geral de Perícia (IGP).
O escrivão mostra respeito quanto ao trabalho paralelo de busca realizado por César Jun-queira. “Se eu fosse o pai, faria a mesma coisa.” Hoje, Bittencourt trabalha sozinho nas investiga-ções dos crimes na cidade.
Conforme ele, o pouco efetivo não é o maior complicante para a resolução do caso. “Está difícil de solucionar o fato devido à sua complexidade. Se houve um cri-me, a pessoa conseguiu fazer de uma maneira que o corpo não fosse encontrado.”
Informações sobre o desapare-cimento podem ser repassadas à Polícia Civil pelo 3766-1888 ou 3766-2020.
Pai de Lucas, o aposentado Adriano Junqueira vai em busca de informações. Na Pedreira, em Linha Delfina, investigadores encontraram a motocicleta e o capacete
No dia do desaparecimento, Lucas passou em casa por volta das 15h
FÁBIO KUHN
ARQUIVO PESSOAL
futuro. O “ter” se sobrepõe em re-lação ao “ser”. Essa abordagem quase filosófica da sociedade ajuda a entender como gerações de brasileiros de bairros carentes enxergam o sistema. Não há um sentimento de pertencimento.
3A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016
Rodrigo Martinimartini.jornal@gmail.com
lentem.wordpress.com
Poucos flagrantes.Grande repercussão
Tiro CurtoA Operação Lavoisier do Ministério Públi-co sequer chegou, até o momento, ao
patamar de denúncia. Mesmo assim, o furor causado pela se-gunda visita do Gaeco à região em menos de duas semanas de-monstra uma certeza: os envol-vidos serão cobrados, e muito, pela sociedade.
Brincar – no sentido mais pejorativo da palavra – com a saúde alheia é inadmissível. Servir ou vender comida estra-gada de forma intencional é crime inafiançável perante a polícia. E imperdoável junto à sociedade civil. Dos crimes con-tra o consumidor, talvez seja o mais repugnante.
Em Lajeado, foram poucos flagrantes em estabelecimen-tos comerciais durante a quin-ta-feira passada. E nenhuma prisão. A divulgação logo cedo da manhã da operação do MP pode ter contribuido para isso, pois alguns pontos foram vis-toriados só no fim da tarde. Me parece óbvio que os proprietá-rios suspeitos já estavam de sobreaviso fazia horas.
Isso, por si só, não signifi-ca culpa. Mas é capaz, sim, de desqualificar certos inocentes. Inutilmente. Pois a repercussão desse processo investigatório atinge a todos. Culpados ou
não. A vigilância da sociedade foi instigada outra vez. E essa retumbância, até agora, é o grande marco da Operação La-voisier.
Tudo isso está muito claro diante da ânsia demonstrada por boa parte da população la-jeadense em relação à esperada lista de estabelecimentos cri-minosos. Tal relação fora anun-ciada para esta semana pelos promotores de Justiça, como se fosse uma satisfação pelos pou-cos flagrantes de quinta-feira passada.
E, como os aguardados no-mes demoram a ser divulga-dos, suposições surgem a cada instante. Todo cidadão trata de eleger e encontrar culpados a cada roda de conversa. O le-que, que talvez até seja peque-no diante do alto número de estabelecimentos em Lajeado, cresce a cada minuto. Assim como a vigilância sobre essas empresas.
Hoje, e até que se prove o con-trário, todos parecem suspeitos. E tudo isso tem um lado bom e um ruim. Tudo depende da verdadeira integridade de cada empresário do ramo. Quem de fato é inocente será lembrado como tal logo adiante. Ao me-nos quero acreditar nisso.
Assim como também é pos-sível acreditar em punições
brandas lá adiante. É do jogo. Ainda mais quando se joga em solo brasileiro. Porém, dificil-mente os empresários com cul-pa no cartório serão perdoados pelos consumidores. E é claro que isso não inclui aqueles com relações familiares ou de ami-zade com os suspeitos. Esses, por incoerência, hipocrisia, instinto, ou mesmo razão, os defenderão.
Diante disso, fica claro que a repercussão do caso, por si só, já foi suficiente para mudar algumas receitas em certos restaurantes e lancherias de Lajeado. O sinal de alerta tocou alto em dezenas de cozinhas. Bastou divulgar algumas pou-cas fotos de produtos apreendi-dos. Bastou o MP mostrar um mínimo de intolerância contra essa malandragem sem pudor.
Mas, como ainda tem muita história para ser contada nesse processo, toda e qualquer aná-lise pode cair por terra logo ali na frente. De concreto, reitero apenas que a simples reper-cussão do caso já mudou um pouco da cultura increspada em determinadas empresas. O foco, enfim, está devidamente apontado para os empresários do ramo da alimentação.
Agora, cabe a eles, culpados ou não, reconquistarem a nos-sa confiança.
A luta por CCs é literal
Uma forte discussão entre um as-sessor de comissão da câmara de La-
jeado e o vereador Djalmo da Rosa (PMDB), ontem de manhã, trouxe à tona um caso complexo. O assessor questiona a nomeação de um CC – indicado pelo peemedebista – para um cargo em extinção. Inclusive há lei prevendo concurso público para a função. O presidente, Heitor Hoppe (PT), validou a contratação.
– Na sessão passada da câmara de Lajeado, que não foi ao ar pelo canal da NET, teve vereador fazendo campanha para pré-candidato a prefeito(a). As gravações existem. Basta assistir com atenção;
– Também no Legislativo de Lajeado, a CPI do PAC segue engaveta-da na mesa do presidente. É lamentável, mas é verdade;
– Em Colinas, o ex-prefeito Edelbert Jasper, o atual gestor munici-pal, Irineu Horst, e também Marcelo Schroer querem concorrer à pre-feitura em outubro;
– Líderes do PSC em Lajeado não gostaram da forma como mem-bros do PMDB lajeadense se anteciparam no momento de divulgar a saída dos cristãos da base governista. Mas o fato está concretizado;
– A vereadora de Encantado, Sandra Vian (PP), volta a presidir a casa;
– As pré-listas de candidatos a vereador em Lajeado mostram de-zenas de pessoas que não costumam frequentar a câmara em dias de sessões. Algumas passaram a fazê-lo só em 2016;
– O julgamento, pelo TRE, do pedido de cassação de mandato do vereador de Estrela, Felipe Schossler, que trocou o PPS pelo PTB, ocorre na próxima segunda-feira. Segundo denúncias, ele não se desfiliou do partido anterior dentro do prazo legal;
– Em Lajeado, o edital de licitação para obras de reforma na prefeitura exige que a proponente tenha PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), e Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). As empresas que estão em dia com essas normas estão em vantagem;
– Odacir Klein será o novo presidente do BRDE. A posse ocorre na próxima terça-feira;
– O ex-deputado pelo PMDB, Alexandre Postal, foi nomeado conse-lheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Boa quinta a todos!
“A cada bela impressão que causamos, conquistamos um
inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre.”
Oscar Wilde
4 A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016
VIOLÊNCIA ESCOLAR
Direção ameaça fecharturmas indisciplinadas
Professores do
colégio São João Bosco,
no bairro Conservas,
não conseguem mais
trabalhar. Eles alegam
que a indisciplina de
alunos atrapalha o
andamento das aulas.
A direção cogita o
encerramento dos
trabalhos da 8a série,
considerada a tur-
ma mais problemáti-
ca. Nessa terça-feira,
o assunto foi tema de
reunião com represen-
tantes da Polícia Civil e
do Ministério Público.
Kelen GiongoSupervisora da
escola
Todos os dias os
professores demonstram
a frustração e a tristeza
de não conseguir
trabalhar. O sentimento
é de impotência.”
Lajeado
O encontro integra as ações do
Núcleo de Polícia Comunitária,
criado em 2014. De acordo com
o escrivão Juliano Clavé, o traba-
lho na escola começou a partir de conversas
com a equipe diretiva.
“Foi um pedido de socorro”, lembra. Con-
forme Clavé, o colégio era um dos poucos
da cidade que ainda não tinham ativida-
des do núcleo. Os primeiros encontros ocor-
reram faz cerca de 40 dias. Quatro agentes
realizaram conversas com os alunos, dois
em cada turno.
“No turno da manhã, os agentes pediram
para alguns meninos da 8a série tirarem os
bonés, como é de praxe, e eles não só afron-
taram como tentaram partir para cima dos
policiais”, relata. O fato alertou para a gra-
vidade do problema.
“Conseguimos contornar a situação, mas
foi a primeira vez que agentes foram con-
frontados nas escolas durante esse traba-
lho”, ressalta. De acordo com a supervisora
Kelen Giongo, a indisciplina se agravou ao
longo do tempo até alcançar um patamar
insustentável.
“Temos como prática chamar as famílias
para conversar, mas chegamos ao ponto
em que os pais nos dizem não saber como
impor limites aos filhos”, alerta. Diante
dessa situação, os professores pensam em
desistir da escola.
“Todos os dias os professores demons-
tram a frustração e a tristeza de não con-
seguir trabalhar. O sentimento é de impo-
tência”, relata.
Orientadora educacional, Helena Araújo
relata a necessidade de união entre pais,
alunos, funcionários e professores para con-
tornar as dificuldades. “Não pode a família
repassar para a escola a responsabilidade
por educar seus filhos”, alerta.
Para ela, a escola necessitaria de uma
equipe multidisciplinar, incluindo psicó-
logas, para um trabalho permanente com
os alunos.
“Hoje não temos recursos, pois depen-
demos do poder público”, lamenta. Con-
forme Helena, os professores relatam
cansaço e estão adoecendo. Se não houver
mudanças, afirma, muitos deixarão o co-
légio ainda neste ano.
Solução urgenteA reunião de terça-feira começou com a
exibição de um vídeo do educador e filósofo
Mário Sérgio Cortella sobre o papel dos pais e
da escola na educação das crianças. Na fala,
Cortella reafirma que a responsabilidade fa-
miliar pela educação não pode ser terceiri-
zada para as instituições de ensino.
Em seguida, Juliano Clavé falou sobre o
Escola na entrada do bairro Conservas sofre com indisciplina de alguns alunos. Para evitar o encerramento das aulas para duas turmas, professores pedem ajuda às instituições de segurança pública
A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016 5
Reportagem e fotos: Thiago Maurique
Pedagoga e mestre em Desenvol-vimento Regional, Suzana Mas é co-ordenadora do projeto de extensão Educação para a Paz, desenvolvido pela Unisc em escolas de cinco mu-nicípios dos vales do Taquari e Rio Pardo. O projeto é destaque na área de atuação da 6ª CRE e se baseia em assembleias de discussão com toda a comunidade escolar para estabelecer acordos de convivência.
A Hora – As dificuldades de disciplina são comuns nas esco-las gaúchas. Por que isso acon-tece?
Suzana Mas – Os adolescentes sempre têm como regra o tensiona-mento à autoridade. Faz parte do desenvolvimento todo esse processo de desafiar e questionar. É preciso pensar em como os adultos lidam com a sua autoridade em relação às crianças. As crianças e os jovens precisam ver no adulto essa pessoa confiável, capaz de ser uma referen-cia em termos de valores e atitu-des. Quando falamos em escolas, não devemos discutir onde está a culpa. A violência não é apenas um fenômeno externo e, por ser social, repercute no espaço escolar.
Como as instituições podem lidar com essas situações?
Suzana – Com um trabalho co-
letivo, intra e extraescolar. A escola precisa ser vista como espaço de referência de formação e valores. Para isso, precisa de princípios muito claros que devem regrar toda as práticas e trabalhos docentes. Mas esses princípios devem ser cons-truídos e vividos com os alunos. É fundamental construir esses acordos com as crianças, não apenas com o objetivo de disciplinar a sala, mas trabalhar valores como a autoregu-lação, a autonomia e a cidadania. No projeto em que trabalho, existem as assembleias escolares. É uma metodologia de diálogo, para que os alunos aprendam a analisar a vida coletiva e busquem resolver os conflitos de forma pacífica. A conversa substitui a agressão física e toda a forma de violência simbólica.
É preciso repensar a forma como as escolas estão estabelecidas?
Suzana – A escola de hoje não atende as necessidades e desejos das crianças. É preciso repensar a metodologia, os conceitos e, principalmente, conhecer como se constrói e se dá sentido a tudo isso. Existe a necessidade de despertar nos alunos o encantamento e magia da escola. Tudo isso passa pela formação dos professores e pelo compromisso político e pedagógico das instituições.
aumento das situações de enfrentamento à autoridade ao longo dos anos. “Vivemos uma crise séria, que começa na família, pas-sa pela escola e acaba chegando na socieda-de como um todo.”
A diretora do São João Bosco, Loiva Cres-tani Fauri, relatou aos pais os problemas enfrentados pelos professores e fez um aler-ta sobre a possibilidades de os profissionais abandonarem a instituição. “Se não entrar-mos em um acordo, vamos ter que fechar turmas”, admitiu.
Segundo ela, em 24 anos trabalhando no colégio, é a primeira vez que os problemas de indisciplina chegam a esse patamar. Lembra que a turma mais problemática chegou a ser dividida em duas. “Hoje temos uma 8a série com 12 e outra com 14 alunos e não melhorou.”
Diante do relato, os pais manifestaram a intenção de manter os filhos na escola e su-geriram a transferência dos alunos indisci-plinados. Muitos disseram não ter condições de levar e buscar as crianças em instituições distantes do bairro Conservas.
“Não dá nada”Promotor de Justiça de Lajeado, Ederson
Luciano Vieira foi incisivo. Aos alunos, falou que a conversa tinha a intenção de saber os motivos para os casos de indisciplina para que “não coloquem a vida fora.”
“Tem muita gente dizendo para vocês que
o certo é o errado, mas esse caminho pode levar a tragédias.” Ao ser questionado por um jovem, alertou para a cultura do “não dá nada”, frase dita pelo rapaz que classifi-cou como um dos problemas dessa geração.
“Essa ideia termina quando as pessoas se veem diante do presídio, da Fase ou mesmo do cemitério”, bradou. O promotor retratou a dura realidade dos condenados no sistema prisional para ilustrar o destino daqueles que enfrentam as leis.
“Assim como afrontam na escola, tam-bém fazem na família e na sociedade, até que acabam pagando de alguma forma. Aí, percebem como termina esse ‘não dá nada.’”
Ao fim da reunião, a comunidade escolar e as autoridades entraram em um acordo. A orientação é que casos mais graves, envol-vendo ameaças, calúnia, difamação e dano ao patrimônio, sejam registrados na polícia e comunicados aos pais.
Conforme Clavé, todos os órgãos partici-pantes do núcleo de polícia comunitária se colocaram á disposição para continuar o trabalho em conjunto com a escola. As pró-ximas reuniões estão marcadas para agosto, após as férias de inverno.
Trabalho permanente Coordenadora-adjunta da 3ª Coordenado-
ra Regional de Educação, Greicy Weschen-felder afirma que a CRE está ciente da com-plexidade dos problemas enfrentados pela
Integrantes da Polícia Civil e do Ministério Público se reuniram com comunidade escolar nessa terça
escola. “É uma situação delicada, por isso, temos que agir com todas instituições.”
Lembra que o Estado não disponibiliza psi-cólogos para um trabalho permanente nas escolas. “Tanto a diretora Loiva quanto os professores são reconhecidos pelo esforço de não ter desistido dessas crianças. Nossos pro-fessores são heroicos.”
Segundo ela, os problemas se agravam
diante do contexto de efervescência social vivido no dia a dia das comunidades. “Perce-bemos um consumismo exagerado e a deses-truturação das famílias. A escola é um espaço que reflete essa realidade.”
Para ela, é necessário investir em trabalhos sistemáticos e permanentes. “Estamos diante de uma questão social que exige essa união de todos os envolvidos.”
“A escola de hoje não atende asnecessidades e desejos das crianças.”
POLÍCIA JÁ IDENTIFICOU UM DOS LADRÕES
CidadesGoverno prorroga decreto
ESTADO – Foi prorrogado até o dia 31 de dezembro de 2016 o decreto que reduz de 12% para 6% a base de cálculo do ICMS nas saídas interestaduais de suínos vivos. O presidente da Acsurs, Valdecir Luis Fo-
lador, comemora a aprovação da medida. “O RS não tem condições de absorver toda a produção. Muitas famílias garantam o seu sustento com as vendas interesta-duais”, comenta.
A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 20166
Arroio do Meio
Os ataques a um res-taurante e a três lojas no centro chamaram atenção para a falta
de efetivo policial no município. Os estabelecimentos foram rou-bados na madrugada de segun-da-feira, 4.
Segundo o coordenador da Se-cretaria de Indústria e Comércio, Ivan Batista Fuhr, uma reunião com o secretário estadual de Segurança, Wantuir Jacini, será marcada nos próximos dias. Em pauta, a cobrança por mais bri-gadianos para o município. No início do mês, o governo estadu-al anunciou a nomeação de dois mil policiais militares e civis.
Os arrombamentos de domin-go deixaram os lojistas preocu-pados, e o efetivo policial é o principal motivo da sensação de insegurança segundo o presi-dente da CDL de Arroio do Meio, Lair José Fritzen. “Estamos mais inseguros, até por causa do bai-xo efetivo, como em outras ci-dades.”
Uma das propostas para re-duzir os roubos é a colocação de câmeras de vigilância na região central. A medida tem apoio da CDL e do governo, mas esbarra na questão financeira, como lembra Fuhr. “É uma proposta válida, mas a instalação e ma-nutenção são caras o que torna inviável para agora”, destaca o coordenador.
Lojistas cobram açõesProprietário de uma loja
de roupas invadida, Tairone Gerhardt, se viu obrigado a in-vestir valores que não estavam programados em nome da segu-rança. “A ideia inicial era não usar grades, mas agora tivemos
Recorrência de arrombamentos gera cobrança por mais policiais Comerciantes reclamam da falta de segurança após série de furtos
que colocá-las”, destaca lem-brando o fato de a loja ter sido inaugurada na rua João Carlos Machado há menos de um mês.
Por enquanto, as grades se-rão os únicos investimentos em segurança, pois Gerhardt não vê efetividade na instalação de câmeras de segurança. “Elas po-dem identificar os ladrões, mas eles só são presos em flagrante e, mesmo assim, são soltos logo depois”, ressalta o comerciante.
Sem revelar o montante de prejuízo, Gerhardt lamenta a volta de uma situação a qual acreditava ter acabado. “Em 2014 tivemos uma série de ata-
lembra o empresário. Para ele, o poder público precisa ter “aten-ção especial” para a situação.
Outro proprietário que calcu-la os investimentos em segu-rança é Enio Ost. Dono de um restaurante na mesma rua, ele teve um prejuízo de R$ 3 mil após o ataque na madrugada de segunda-feira. Novas tran-cas e a instalação de alarmes estão entre os investimentos previstos. “Nunca tinha coloca-do alarme por causa da câmera de segurança do banco aqui do lado, mas estou vendo que nem isso mais é respeitado.”
De acordo com o dele-gado João Alberto Selig, os ataques não representam um aumento no índice de roubos da cidade. “É um caso típico e por isso chama atenção, sabemos que a criminalidade vem aumentando em diversas áreas, mas esse caso não representa isso.”
De acordo com Selig, um dos jovens foi identifi-cado entre os autores dos crimes. “Um é adolescente morador da cidade e o outro não foi reconhecido ainda.” A identificação foi possível graças às imagens das câmeras de segurança das lojas do centro.
ques, eu fui roubado duas vezes. Isso deu uma trégua depois de uma campanha da CDL e BM”,
Arrombamento ocorreu na madrugada do dia 4. Proprietário instalou grades para evitar mais prejuízos
Ladrões quebraram o vidro com uma pedra para entrar na loja de confecções
Vale do Taquari
A qualificação da rede de atenção à saúde foi a priori-dade eleita pela população do Vale do Taquari na Consulta Popular 2016/17. Também foram escolhidas como prio-ridades o apoio ao desenvol-vimento da produção leiteira e da pecuária familiar e a formação continuada para professores e funcionários da área da educação.
Os municípios receberão da Consulta Popular R$ 1,51 mi-lhão para serem distribuídos igualitariamente nos três pro-gramas.
A votação realizada entre os dias 5 e 7 , pela internet, contou com a participação de 18.254 eleitores em 36 ci-dades. A partir da próxima semana, os Coredes se reú-nem com representantes das secretarias dos programas vencedores para definição dos projetos regionais que recebe-rão os recursos.
As demandas eleitas pela população serão incluídas na Lei Orçamentária Anual (LOA), que será encaminhada pela Se-plan à Assembleia Legislativa até 15 de setembro.
Região elege as trêsprioridades
Progresso
As mudas de eucaliptos já podem ser encomendadas na Secretaria de Agricultura. Cada produtor pode enco-mendar até cinco mil unida-des. Para participar é neces-sário ter o talão de produtor. O governo municipal subsi-dia 40% do valor.
Encomendas de mudas
EDUARDO AMARAL
DIVULGAÇÃO
7A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016
SAIBA MAIS
Cidades
Teutônia
Assembleia Legislativa aprovou emenda que garante autonomia de trabalho aos bombei-
ros voluntários.Com o resultado, 96 municí-
pios gaúchos permanecem com atendimento de corporações in-dependentes inalterado sob fis-calização e credenciamento dos militares.
O projeto que estava em discus-são colocava em dúvida a exis-tência dos voluntários devido a dois artigos. Um deles mencio-nava a exclusividade do serviço prestado pelos bombeiros mili-tares. O outro defendia o direito de cassar ou suspender qualquer corporação. Ambos foram retira-dos. Além disso, a emenda acres-centou a liberdade de grupos in-dependentes realizarem mesmo serviço dos militares.
Conforme o presidente do Cor-po de Bombeiros Voluntários (CBV), Markyson Marques, o fato foi histórico para a organização. “Nos deu segurança maior. Fui a favor aos projetos porque trouxe clareza sobre o CBV. Agora existe definição que podemos exercer a função. Estamos legais perante a lei e temos conforto de traba-lho”, diz.
Outro fator positivo foi a união da categoria. Coronéis e presi-dente da Voluntersul definiram datas para reuniões. A aproxima-ção permite estabelecer metas e aprimorar os serviços. Cerca de 200 profissionais participaram da solenidade.
Lei garanteautonomiaVoluntários seguem atuando
Éverton Bao, 24, ingressou na corporação em novembro do ano passado. Estar pronto a ajudar a comunidade onde reside foi a motivação. Durante o período, financiou três cursos fora da ci-dade. Além disso, aproveita as especializações ofertadas pelos colegas. Por semana, dedica 24 horas de trabalho, com plantões às quintas-feiras e aos sábados a cada 15 dias.
O auxiliar administrativo par-ticipou pela primeira vez do plei-to do CBV e sentiu os benefícios da aprovação da emenda. “Pude participar de momento muito importante, onde percebemos que somos valorizados pelo Esta-do. Isso motiva ainda mais.”
Corpo de Bombeiros comemora garantia de voluntariado pela comunidade
Duas vezes por ano, os voluntários enviam relatórios sobre vistoria do prédio, manutenção e re-lação de veículos aos mili-tares. A lista de membros, integrantes da diretoria e o nível de especialização do grupo também são analisados.
O CBV foi fundado em 2002 e conta com 40 integrantes. A frota de veículos é composta por um caminhão auto--bomba-tanque que foi doado à corporação, uma unidade de atendimento, de ferramentas e um Fiat Uno para deslocamento administrativo.
MACIEL DELFINO
Cidades8 A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016
PROJETO
AGUARDA DNIT
Estrela
Moradores de Santa Rita precisam com-prar água mineral para beber e prepa-
rar alimentos. O problema afeta cerca de 30 pessoas faz mais de 20 anos. Desde 2014, a situação é estudada pela Corsan. A propos-ta de extensão da rede de água do bairro Auxiliadora para aten-der a população aguarda libera-ção do Dnit.
Nos meses mais secos, a situa-ção é amenizada com a captação feita em uma fonte em meio à mata do entorno das residências. Com as chuvas, a água do Arroio Estrela e o lodo das proximidades se sobrepõem ao poço e invadem o abrigo de madeira construído pelos moradores. Após o nível normalizar, demora até sete dias para a vertente limpar. No perío-do, apenas água com lama sai das torneiras com ajuda das bombas instaladas.
A situação preocupa o aposen-tado Juraci Böhm, 81. Ex-morador de Cabriúva, Paverama, ele veio para casa do filho devido à ida-de. Por precaução, ele evita beber da água turva. “Quando cheguei aqui, levei um susto com essa água. Hoje meu filho precisa com-prar água.”
A água mineral também é a úni-ca alternativa para consumo nas casas de Adélia Vargas, 59, e da filha, Jocieli, 24. Durante o último verão, afirmam, os custos com o item superaram R$ 300 mensais. Além deles, os gastos para bom-bear a água do poço encarecem as tarifas de energia elétrica. Por mês, são cerca de R$ 800.
De acordo com a mãe, as tra-tativas para resolver o impasse duram três anos. Apesar de ter
Impasse deixa famílias sem água potávelCerca de 30 pessoas dependem de uma fonte natural, inutilizável após dias de chuva
técnica para abastecimento e aos custos, estimados em oito salários mínimos.
Demanda antigaMorador faz mais de 20 anos,
Adelmo Brandão, 43, também preci-sa comprar água para a família ou esperar a limpeza da fonte. Cinco pessoas moram na casa. “A instala-
A extensão da rede de água da Corsan até a residência dos morado-res é acompanhada pela companhia. Segundo o agente administrativo, Adelar Hammes, o ponto está incluído no projeto de ampliação de 9,5 mil metros de tubulação na área urbana.
Como a rota mais provável tem passagem pela área de domínio do Dnit na BR-386, a propos-ta depende de liberação do órgão federal. Hoje, as residências ficam fora da área de atuação da Corsan. Entre os pontos de abastecimento mais próximos, estão as redes dos bairros Pinheiros e Auxiliadora.
Assim como a Corsan, a Comunidade de Água local aguarda por um posicionamento do órgão. Há três anos, de acordo com o tesoureiro José Gregóry, a sociedade com cerca de 40 sócios tenta a liberação para enterrar os canos para abastecer a localidade.
Em nota. o Executivo salientou a existência de duas formas de abasteci-mento. Na área urbana, a Corsan teve contrato de 25 anos renovado para abastecimento. Na rural, o serviço é feito por socieda-des de água.
No caso da extensão da BR-386 e da Transantarita, uma cláusula contratual com a estatal prevê o servi-ço de expansão de rede.
ção das bombas ajudou, não preci-samos buscar lá, mas a situação é bastante desgastante.”
Erna Wagner, 81, é uma das mo-radoras mais antigas dos arredores e lembra as dificuldades para ter acesso à água potável. Até a família se associar à Comunidade de Água de Santa Rita, faz cerca de 20 anos, dependia da mesma fonte usada pelos vizinhos ou do que conseguia captar das chuvas. Para lavar rou-pas, era preciso usar o arroio.
Quando chovia muito, depen-diam do estoque de água até a fon-te ficar limpar. O problema ficou mais recorrente após a duplicação da BR-386.
Com 11 filhos, viu-se obrigada a pagar a ligação com o reservató-rio. Na época, os custos chegavam a 12 salários mínimos e parte da herança dos filhos precisou ser vendida para viabilizar a instala-ção do cano do reservatório, pró-ximo à Transantarita. “O meu pai não pensou em luxo, mas em nos dar água. Se não fosse isso, hoje, ainda não teríamos”, resume a fi-lha Célia Wagner, 59.
Juraci Böhm
morador da localidade
Quando cheguei aqui, levei um susto
com essa água”
recebido garantias de uma resolu-ção, nada mudou desde lá. Nesse período, o pedido da família para perfurar um poço artesiano tam-bém foi negado. Sem a solução, afirma, eles buscaram a Associa-ção de Água de Santa Rita. Mas desistiram devido à dificuldade
Böhm mostra a coloração da água que sai da torneira. Opção é comprar água mineral
Após períodos de chuva, a fonte da água distribuída para as famílias da localidade de Santa Rita é invadida pelo barro
FOTOS MARCELO GOUVÊA
Cidades
ENTENDA A INVESTIGAÇÃO
9A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016
Lajeado
Uma semana após o Mi-
nistério Público Esta-
dual (MPE) deflagrar a
Operação Lavoisier, o
empresário Tiago Nicaretta, ge-
rente de um dos estabelecimentos
investigados por suposta recepta-
ção e venda de produtos vencidos,
questiona as acusações e critica a
forma como a imprensa regional
abordou o assunto. Segundo ele,
nenhum produto estragado foi
oferecido aos consumidores.
A lancheria e restaurante
Brother's Food & Drinks, na av.
Alberto Pasqualini, foi o único lo-
cal onde os agentes da Vigilância
Sanitária e do MPE afirmam ter
encontrado provas de negócios
realizados com diretores da Ur-
banizadora Lenan, acusados de
revender alimentos vencidos. Os
itens deveriam ser descartados
em um aterro sanitário, confor-
me contrato firmado com rede
de supermercados.
Conforme o promotor de Jus-
tiça, Alcindo Luz Bastos da Silva
Filho, coordenador do Grupo de
Atuação Especial de Combate ao
Crime Organizado (Gaeco Segu-
rança Alimentar), os agentes en-
contraram produto vencido no
restaurante. Para os investiga-
dores, essa mercadoria apreendi-
da fora “recentemente negocia-
da” com integrantes da família
Vargas, responsáveis pela Lenan.
Nicaretta nega. “Saiu no jornal
que foram apreendidas merca-
dorias dentro do meu estabele-
cimento. Na verdade havia uma
única peça de queijo vencida,
entre outras 30 que estavam em
dia. E ela estava lacrada, não
foi comercializada e tampouco
servida aos clientes”, afirma o
empresário, lembrando que a
empresa trabalha com mais de
200 itens alimentícios.
Ele também nega que o pro-
duto teve como origem a ne-
gociação ilícita com a Lenan,
contrariando as afirmações do
MPE. “Esse queijo vencido não
foi comprado da família Vargas.
Eles terão que provar isso agora.
Eu não sou receptador de pro-
dutos vencidos. Estou pagando
sozinho por tudo isso.” Hoje, ele
deve prestar depoimento no MP
Empresário nega venda de itens estragadosProprietário da Brothers Food & Drinks critica a ação do MP e a cobertura da imprensa
de Lajeado sobre as acusações.
Segundo Nicaretta, o fato de
só o Brothers Foods & Drinks
ter sido divulgado pelo MP lhe
trouxe “muitos prejuízos”. Cita
que as conversas via WhatsApp,
apresentadas pelos investiga-
dores como provas dos ilícitos
cometidos pelos integrantes da
família Vargas, estão sendo atri-
buídas a ele. Assim como as fotos
de produtos estragados recolhi-
dos de um galpão localizado no
bairro Carneiros.
“A conversa que foi publicada
no jornal não é minha. Os produ-
tos que aparecem nas fotos não
foram recolhidos aqui no meu
estabelecimento. Me senti muito
prejudicado pelas matérias que
comprometem seis anos de tra-
balho sério”, garante.
Conforme o promotor respon-
sável pelo caso, pelo menos ou-
tros sete estabelecimentos foram
investigados na quinta-feira pas-
Equipe de investigadores do MP vistoriou estoques e a cozinha do Brother's Foods & Drinks na quinta-feira passada
sada. Ele não divulgou o nome
das empresas vistoriadas, o que
deve acontecer nos próximos
dias. Segundo Alcindo, diversas
conversas via WhatsApp man-
tidas entre os suspeitos e outros
clientes ainda são averiguadas
pela equipe do Gaeco.
Estabelecimento reabertoO Brother's Foods & Drinks
chegou a ser interditado na
quinta-feira passada, após a
Operação Lavoisier, em função
de “inadequações às leis sanitá-
rias”. No entanto, já na segun-
da-feira, o atendimento ao pú-
blico foi liberado pelas equipes
de fiscalização. Para isso, Nica-
retta cumpriu adequações soli-
citadas pelos agentes de saúde
envolvendo etiquetas em potes e
higienização.
Antes de falar à imprensa,
Nicaretta se defendeu por meio
da página do Brother's Foods &
Drinks na rede social Facebook.
Conforme o texto, publicado na
sexta-feira passada, “todos os
fornecedores de matéria-prima
são empresas idôneas e reconhe-
cidas no mercado, e jamais fo-
ram utilizados produtos impró-
prios ou de origem ilícita para
consumo a clientes, amigos e
familiares.”
A Operação Lavoisier, deflagrada na quinta-feira passada, apreendeu mais de 2,2 toneladas de alimentos, bebidas, produtos de limpe-za e inseticidas vencidos ou estragados que, supostame-mte, seriam vendidos para o mercado de consumo do Vale do Taquari.
Os produtos foram encon-trados nas residências de Gilberto e Gilmar de Vargas, e também em um galpão pertencente à Urbanizado-ra Lenan, onde funciona uma cabanha. O montante deveria ter sido descartado em um aterro sanitário de Serafina Corrêa, conforme contrato firmado em ju-lho de 2015 com rede de supermercados. Segundo o
MP, essa rede auxiliou nas investigações.
Além dos irmãos, também são suspeitos de integrarem associação criminosa para a prática de crimes contra as relações de consumo a mulher de Gilberto, Sílvia, e o filho, Leandro. Para o MP, eles comercializaram produ-tos alimentícios com prazo de validade vencido ou sem condições de consumo, além de adulteração e corrupção de produtos alimentícios e bebidas.
Segundo o MPE, os responsáveis pela empresa informavam aos interessados não só que os produtos esta-vam vencidos como também davam dicas sobre como suprimir a data de validade
do produto. Entre os clientes, o promotor cita uma festa de fim de ano organizada por uma academia de ginásti-ca, quando foram vendidas caixas de vodka e energético vencidos.
Para os investigadores, os integrantes da família Vargas também disponibilizavam para a venda ilegal leite vencido há mais de cinco meses, chocolate, biscoitos, massas, bem como produtos de peixaria e outros alimen-tos congelados, que ficavam acondicionados em tonéis, sem refrigeração, junto a pesticidas, inseticidas e soda cáustica. Os acusados negam qualquer comerciali-zação e afirmam que era só para consumo próprio.
Tiago NicarettaEmpresário
Me senti muito
prejudicado pelas
matérias que
comprometem seis
anos de trabalho
sério.”
ARQUIVO A HORA
Cidades10 A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016
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Vale do Taquari
A BRF suspendeu as ne-
gociações salariais de
2016 e cancelou, por
tempo indeterminado,
as reuniões pré-agendadas com o
Sindicato dos Trabalhadores nas
Indústrias Avícolas e Alimenta-
ção em Geral de Lajeado e Região
(Stial). Conforme o presidente
da entidade, Adão Gossmann, a
empresa insiste na proposta de
5,75% de reajuste, retroativos a
maio, e mais 0,5% em janeiro.
“A proposta, além de não avan-
çar, agora emperrou de vez”, cri-
tica Gossmann. A data-base da
categoria é 1º de maio e, até o mo-
mento, a Stial afirma que só a BRF
e a Minuano não fecharam acor-
do com a categoria. Os demais
segmentos fecharam com índice
da inflação – 9,83% – e até com
ganha real, caso da Cosuel.
Segundo o dirigente sindical,
BRF suspende a negociação com sindicatoEmpresa mantém proposta de reajuste e trabalhadores não descartam paralisação
nem o protesto organizado nessa
quarta-feira em frente da sede da
BRF, na capital de São Paulo, ser-
viu para pressionar a empresa
a concretizar um acordo dentro
de um índice que não fique tão
abaixo da inflação.
Gossmann, assim como diver-
sos trabalhadores, não descarta
a paralisação das atividades.
Na terça-feira passada, houve
um início de movimento nas
proximidades da fábrica. Já na
próxima segunda-feira, parte
dos funcionários entra em férias
coletivas, para troca de equipa-
mentos.
O Stial realizou assembleia
no dia 1º de julho para votar a
proposta de reajuste salarial do
segmento alimentação. A pro-
posta, apresentada pela patro-
nal e aceita pela categoria, foi
de 9,83%, o mesmo índice da
inflação no período.
A reunião envolveu dezenas
de trabalhadores. Já o sindica-
to representa cerca de 2,5 mil
trabalhadores do segmento ali-
mentação, que envolve, entrou
outros, balas, doces, bebidas e
panificadoras.
O piso para o segmento pas-
sou para R$ 1.186,00; o auxílio-
-escolar para o trabalhador ou
um dependente, R$ 358, e para
o trabalhador e um dependente,
ou dois ou mais dependentes, R$
533; o adicional noturno perma-
nece 30%, assim como a conces-
são de 16 horas/ano para levar
filho ao médico. A cláusula que
garante o pagamento do 31º dia
do mês foi renovada.
Na próxima segunda-feira, pelo menos 1,2 mil funcionários entram em férias
Férias coletivasna segunda-feira
O aumento nos insumos e a bai-
xa comercialização de frango no
mercado internacional motivam
férias coletivas entre os dias 18
e 31 de julho só para a linha de
produção de aves da fábrica em
Lajeado. Atividades administrati-
vas e abate de suínos funcionam
normalmente nesse período. A
medida foi anunciada no início
de junho pela direção nacional da
BRF.
São pelo menos 1,2 mil funcio-
nários atingidos pela medida.
Conforme a nota encaminhada
em junho pela empresa, todos re-
tornam às atividades na primeira
semana de agosto. A BRF não co-
menta sobre possíveis demissões.
Entre as razões apresentadas, o
“ambiente econômico desafiador
pelo qual atravessa o país e o nos-
so mercado”.
ARQUIVO A HORA
Cidades A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 201612
SAIBA MAIS
Encantado
A dificuldade de estacio-
nar nas ruas centrais
motivou reunião da
administração muni-
cipal com o diretor da Versiul,
Vander Eli da Silva. Na oportu-
nidade, foram citadas maneiras
para minimizar os transtornos
com a falta de vagas aos auto-
móveis.
Uma das medidas estudadas
é a reimplantação do estaciona-
mento rotativo. “Há um clamor
popular para que o serviço vol-
te a funcionar”, diz o vice-pre-
feito José Calvi. Nas próximas
semanas, o Executivo se reúne
com vereadores, integrantes da
Câmara de Dirigentes Lojistas
(CDL), Associação Comercial e
Industrial (Aci-e) e sindicatos
para tratar do assunto, além de
contratar um profissional para
ver a viabilidade financeira do
sistema rotativo.
Conforme o secretário do Pla-
nejamento, Roberto Turatti, os
maiores problemas com a falta
de estacionamento são registra-
dos nas ruas Júlio de Castilhos
e Padre Anchieta. “São as vias
que têm bancos e vários pon-
tos comerciais. O movimento é
muito grande.”
Caso a proposta seja aprovada
pela sociedade, Turatti acredita
que o estacionamento rotativo
vai funcionar nas mesmas ruas
da época em que o serviço era
administrado pela Associação
Pró-Menor de Encantado (AME).
Sistemarotativo em voga
As placas alertando a existên-
cia do sistema rotativo conti-
nuam na rua Júlio de Castilhos,
mesmo após 15 meses da para-
lisação das atividades. “Não sei
nem por que pararam o serviço.
Agora nunca temos lugar para
estacionar”, lamenta Alecir Con-
to, 60.
Outro condutor que aprova o
retorno é Augustinho Tomasi,
53. Ele relata as dificuldades em
conseguir estacionar sem a co-
brança e as vantagens da rotati-
vidade. “A gente pagava alguns
centavos e não precisava ficar
circulando em busca de vagas.”
Executivo estuda volta do sistema rotativoServiço foi suspenso em abril do ano passado após desistência da administradora
Proprietário de um restauran-
te, Moises Escarello, 49, destaca
que a própria falta de conscien-
tização dos lojistas prejudica.
“Um estaciona na frente do ou-
tro e acaba tirando a vaga dos
clientes”. Ele também acredita
que o estacionamento rotativo
seria benéfico e aumentaria a
circulação de clientes.
A AME administrou o sistema rotativo nas ruas de Encantado por cerca de quatro anos, entre 2011 e 2015. No dia 30 de abril deste ano, encerrou as atividades alegando dificuldades financeiras. Não houve empresas inte-ressadas em administrar o sistema rotativo.
Matéria divulgada pelo jornal A Hora em janeiro de 2015 mostrava as difi-culdades da AME em man-
ter o sistema. Na época, a inadimplência chegava a 26%, uma diminuição na arrecadação de R$ 3 mil mensais.
Outra dificuldade da AME era contratar profis-sionais devido ao desres-peito dos condutores. A entidade alegava ainda defasagem dos valores da cobrança, aumento do salário e encargos traba-lhistas como dificuldades para manter o serviço.
Dificuldade em encontrar vaga prejudica comerciantes e motoristas
FÁBIO KUHN
CLASSIFICAÇÃO
A HORA · QUINTA-FEIRA,
14 DE JULHO DE 2016
Futsal
Alaf inicia preparação para jogo decisivoNeste sábado, em Lajeado, equipe enfrenta o Copagril, líder da Liga Nacional
PATROCÍNIO:
Para manter a boa sequên-
cia na Liga Nacional, a
Alaf se prepara para o
jogo contra o líder Copa-
gril, de Marechal Candido Rondon
(PR). A partida ocorre neste sába-
do, às 20h15min, no Complexo Es-
portivo da Univates.
Os ingressos estão à venda na
sede social da Alaf, DMF Esportes,
Imprimix, Comercial São Cristó-
vão e Bruxellas Esportes ao preço
de R$ 10. Na hora, custam R$ 15.
Para a partida, o único desfalque
é o goleiro Chico que segue se re-
cuperando de lesão.
Conforme o presidente do clube,
Alexandre Heisler, a direção pro-
move rifa para manter a equipe.
Quem tiver interesse pode conta-
tar com ele pelo 9330-6780 ou se
dirigir à sede social do clube. O
valor é R$ 100 e dá direito a diver-
sos prêmios e cinco ingressos para
partidas da Alaf na temporada.
Derrota na Série OuroEm Carlos Barbosa, a Alaf co-
nheceu a segunda derrota no Es-
tadual Série Ouro. Caio Jr. abriu
o placar aos 7 minutos de jogo
para a ACBF. O time de Carlos Bar-
bosa criou várias oportunidades
de gol até que a partida mudou
de rumo, aos 13 minutos. Mar-
lon interceptou uma jogada de
contra-ataque dos visitantes e foi
expulso. A equipe ficou por dois
minutos com um jogador a me-
nos em quadra e soube suportar a
pressão sem levar gols. Ainda na
primeira etapa, os barbosenses re-
clamaram de uma falta violenta
na entrada da área e cobraram o
mesmo critério do juiz, que apre-
sentou apenas o cartão amarelo.
Na saída para o intervalo, o técni-
co Marquinhos Xavier foi expulso
por reclamação.
No segundo tempo, a equipe de
Lajeado empatou aos 6 minu-
tos, com o gol de Adriano. Depois,
a ACBF passou a insistir ainda
mais no ataque e a pressão sur-
tiu efeito aos 12 minutos, quan-
do Rafa colocou o time laranja
na frente outra vez. Nos minutos
finais, a Alaf tentou empatar uti-
lizando o goleiro-linha. Porém, foi
a ACBF quem mais criou chances
de gol e quase ampliou com Kevin.
A equipe de Lajeado permanece
na terceira colocação do Grupo
1 do Estadual com 13 pontos em
sete jogos; um jogo a menos que
o líder Juventude, que soma 17
pontos.
Em Carlos Barbosa, Alaf perdeu por 2 a 1 para a ACBF e se manteve em terceiro lugarChave A
Juventude – 17 pontosACBF – 16 pontosAlaf – 13 pontosAES – 11 pontosAsif – 10 pontosBGF – 7 pontosCachoeira Futsal –
Sem pontuar
Chave B
Atlântico – 18 pontosAssoeva – 18 pontosADS/ATF – 13 pontosAGF – 10 pontosAmérica – 7 pontosASTF – 7 pontosAssaf – Sem pontuar
EZEQUIEL NEITZKE
SERVIÇO
14 A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016
Rústica de Inverno
Evento deste domingo reúne 550 participantes
Tradicional prova da região inicia às 8h no Princesa do Vale
E vento tradicional no calendário gaúcho, a Rústica de Inverno de Estrela atrai 550 atle-
tas profissionais e amadores. A concentração ocorre a partir das 8h deste domingo, 17, com largada em frente ao Parque Princesa do Vale.
Até as 9h, os participantes po-dem retirar o kit, contendo uma camiseta e um chip de identifi-cação utilizado para conferir o percurso.
Conforme a coordenadora do evento, Simone Rissi, com a ins-crição, os atletas têm o direito de usufruir de toda estrutura do evento. “Haverá frutas, água e suplementos à disposição e os atletas poderão fazer o seu alon-gamento nas clínicas fisioterápi-cas instaladas em espaço restrito aos competidores”, salienta.
As provas iniciam às 9h com a largada da categoria infantil. Os pequenos fazem percorrem dois
Programação começa às 8h com entrega de kits. Primeira largada ocorre às 9h
O quê: Rústica de Inver-no de Estrela
Quando: domingo, a partir das 7h30min
Onde: Parque Princesa do Vale
Programação: das 8h às 9h, retirada dos kits. Primeira largada ocorre às 9h para a categoria infantil (dois quilôme-tros). Às 10h, largam as categorias adulta (cinco e dez quilômetros) e caminhada (três quilô-metros).
quilômetros, saindo do Parque Princesa do Vale, subindo a Júlio de Castilhos em direção à Tran-santarita. Às 10h, três categorias largam juntas: caminhada de três e cinco quilômetros, corrida adulto de cinco e dez quilôme-tros.
Durante todo o trajeto, os cor-
redores serão supervisionados por uma equipe de mais de cem voluntários que disponibilizam água e mantêm a segurança do perímetro. Três ambulâncias da Secretaria de Saúde podem ser chamadas se acontecer imprevis-tos.
Conforme os organizadores, a premiação será de troféu para o primeiro colocado. Do segundo ao quinto colocado recebe meda-lhas, Todos recebem medalha de participação.
Bocha
As finais do Campeonato Aber-to de Bochas de Nova Berlim, Ca-
nudos do Vale, ocorreram no sábado passado.
Pela disputa do terceiro lugar, o Cancha do Nelo venceu o Capoani Pedras por 12 a 9. Na decisão do
título, o Esquadrias Conventos B derrotou o Esquadrias Conventos A por 12 a 11 e festejou o título.
Também foram premiados Valcir, da equipe Esquadrias Conventos A, como o melhor bochador. Vilmar, da equipe Capoani Pedras, foi o ponteiro destaque.
Esquadrias Conventos
B conquista o título
Título veio com a vitória de 12 a 11 sobre o time Esquadrias Conventos
DIVULGAÇÃO
DIVULGAÇÃO
AGENDA18ª rodada
CLASSIFICAÇÃO
15A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016
Click Soges
Equilíbrio marcaa primeira divisão
Informe www.soges.com.br
Eduardo Heck Gonçalves comanda o Galácticos na terceira divisão da Soges.
Primeira divisão – Campo 1
12h30min Cevaria xXtotz United
13h30minAnjos da Noite
x Saidera
14h30min Sokanelas x Sangue Frio
15h30min Xernobyl x Alambique
16h30min Demonhos Jr x Boka Bier
17h30minMeninos da Vila
x Al Qaeda Jr
18h30min Passa Bola B x Sombras
Terceira divisão – Campo 2
12h30min Bud FC x Fúria
13h30min Geral Estrela xOs Kururus NC
14h30min LDU x Sem Bronca
15h30min Tsunami x Smoking FC
16h30minOs Kururus GR
x Manguaça
17h30min Capote x Patriots SB
18h30min Thudercats xDonos da Bola
Primeira divisão
Equipes PG
Xernobyl 24
Anjos da Noite 22
Alambique 22
Demonhos Jr 19
Boka Bier 19
Sokanelas 18
Sangue Frio 14
Al Qaeda Jr 14
Saidera 14
Sombras 10
Cevaria 8
Xtotz United 7
Meninos da Vila 6
Passa Bola B 4
Segunda divisão
Equipes PG
Furia 24
Capote FC 22
Smoking FC 22
Donos da Bola 20
Manguaça 18
Patriots SB 16
Geral Estrela 15
Bud FC 14
Sem Bronca 13
Hooligans 13
Tsunami FA 10
Os Kururus GR 8
Os Kururus NC 5
Thundercats 1
LDU 1
Terceira divisão
Equipes PG
Brocadores 24
Sokanelinhas 21
Firma 16
Cetudos 16
Falkatrua 15
Galácticos FC 14
Gunners FC 13
Falcons 12
Só Pela Ceva 12
Cevaria B 12
Alambique Original
11
Renegados 11
Super 10 10
Finotrato 9
Ser Nata 4
Aseis rodadas do fim
da fase classificató-
ria, a primeira divi-
são tem ainda duas
rodadas para disputar – neste
sábado e no dia 6 de agosto.
Desde as primeiras rodadas,
a elite ficou marcada como a divi-
são mais equilibrada. Das 14 equi-
pes, apenas três estão garantidas
na próxima fase – Xernobyl, An-
jos da Noite e Alambique. Outras
quatro não têm chance de classifi-
cação e disputarão a repescagem
– Cevaria, Meninos da Vila, Xtotz
United e Passa Bola B.
Três estão empatadas na sétima
colocação com 14 pontos: Sangue
Frio, Al Qaeda Jr e Saidera. A di-
ferença está no saldo de gols. En-
quanto o Sangue Frio tem saldo
de 2 positivo, Al Qaeda Jr e Saidera
têm saldo negativo de dois gols.
A primeira divisão já registrou
319 gols, em 70 jogos, média su-
perior a quatro por confronto. Os
melhores ataques são de Xernobyl
e Alambique FC, ambos marcaram
33 gols. O pior é do Xtotz United,
15 gols marcados. O artilheiro é
Equipes da primeira divisão (foto) e da segundona voltam a campo neste sábado. Partidas iniciam às 12h30min
EZEQUIEL NEITZKE
EZEQUIEL NEITZKE
Edson da Rosa, do Boka Bier, autor
de dez gols. A melhor defesa é do
Xernobyl, Dener Colossi sofreu dez
gols. O Passa Bola B tem a pior de-
fesa – 43 gols.
Equipes ainda não venceram
Pela segunda divisão, Thunder-
cats e LDU ainda não venceram.
Em dez partidas disputadas, só
empataram um confronto e estão
na zona de rebaixamento para a
terceira divisão.
Lajeado,Quinta-feira, 14 de julhode 2016
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PARTICIPANTES
Regional
Divididos nas categorias aspirante, titular e veterano, 64 times disputam o título
Confraternização marca abertura da copa
Dirigentes, atletas e
amantes do futebol
amador participaram,
ontem, do lançamento
do Campeonato Regional/Copa
Certel/Sicredi. Organizado pela
Associação de Ligas do Vale do
Taquari (Aslivata), o certame
realiza a primeira rodada neste
domingo, 17.
Durante o evento de ontem à
noite, realizado em Teutônia,
foram apresentados os clubes
que participam da edição 2016.
No total, são 64 equipes nas três
categorias – 27 na titular, 27 na
aspirante e dez na veterano. Cer-
ca de 1,6 mil atletas disputam o
campeonato.
Na categoria titular, os 27 times
estão divididos em quatro chaves,
três com sete clubes e uma com
seis. Os 24 melhores passam para
a fase eliminatória – sistema será
o mesmo na aspirante. Os jogos
ocorrem à tarde.
Pela categoria veterano, os dez
times estão divididos em dois
grupos. As equipes se enfrentam
em turno e returno, classifican-
do-se as quatro melhores de cada
chave às quartas de final. As par-
tidas desse naipe iniciam no dia
31, às 10h.
Das 18 equipes que já levanta-
ram o troféu titular da Aslivata,
sete disputam esta edição. Os tri-
campeões Rui Barbosa, de Arroio
do Meio, União Campestre, de
Lajeado, e Brasil, de Marques de
Souza, além dos campeões Rio-
grandense, de Imigrante, Ser São
Cristóvão, de Lajeado, Forqueten-
se, de Arroio do Meio, e 25 de Julho,
de Cruzeiro do Sul.
Neste ano, a competição conti-
nua com o patrocínio do Sicredi e
da Certel. Presidente da Aslivata,
Volnei Kochhann, pretende repetir
o sucesso da edição de 2015. Con-
forme ele, a competição deste ano
deve ser uma das mais disputadas
do certame, em virtude do equilí-
brio entre as equipes. Ele espera
que os times façam um campeo-
Dirigentes, atletas e admiradores do futebol amador prestigiaram a abertura do Regional ontem à noite em Teutônia
Titular e aspirante – Taquariense e Colorado (Taquari), Ser São Cristó-vão e União Campestre (Lajeado), Rui Barbosa, Amigos e Forquetense (Arroio do Meio), Ecas e Riograndense (Imigrante), Ribeirense, Ouro Verde e Saidera (Teutônia), Juventude e Fluminense (Westfália), Canarinho e 25 de Julho (Cruzeiro do Sul), Aimoré e Imigrantes (Estrela), Assespe e Mon-terey (Venâncio Aires), Arroio Alegrense (For-quetinha), 7 de Setembro (Capitão), 11 Amigos (Poço das Antas), Juventude (Brochier), CAN (Encantado), Rudibar (Bom Retiro do Sul) e Brasil (Marques de Souza).
Veterano – Imigrantes e Arroio do Ouro (Es-trela), XV de Novembro (Sério), Estudiantes (La-jeado), Arroio Alegrense (Forquetinha), União (En-cantado), Guaíba (Pave-rama), Pinheiros (Taqua-ri), Juventude (Teutônia) e Águia Azul (Fazenda Vilanova).
nato disciplinar e sem confusões.
“Vitória é consequência do traba-
lho dos clubes dentro da compe-
tição, mas eles já são vencedores
por disputar o Regional.”
A primeira rodada neste domin-
go tem 12 jogos em 11 municípios
dos vales do Taquari, Caí e Rio
Pardo. Na categoria aspirante,
os jogos começam às 13h30min.
Equipes titulares disputam a par-
tir das 15h30min.
Atual campeão na categoria ti-
tular, o 25 de Julho, de Cruzeiro do
Sul, estreia em Linha Delfina, Es-
trela, diante do Aimoré, campeão
da categoria aspirante.
Vitória é consequência
do trabalho dos clubes dentro da competição[...]
Volnei Kochhannpresidente da Aslivata
EZEQUIEL NEITZKE
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