acesso e fluxo de medicamentos na aps

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Health & Medicine

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Seminário apresentado pelas farmacêuticas Lídia Einsfeld e Elineide Camillo na Unidade Saúde Divina Providência, Serviço de Saúde Comunitária, em atividade de seminário de campo da Residência Integrada em Saúde do GHC, ênfase Saúde da Família e Comunidade.

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Fluxo e Acesso aos Medicamentos na

APS

Seminário de CampoUnidade de Saúde Divina Providência

Núcleo de Farmácia

Acesso ao Medicamento no Brasil: Sua trajetória

1988

Criação do Sistema Único de

Saúde

Constituição Federal

1990

Lei 8.080

“A saúde é direito de todos e dever do Estado.”

Acesso ao Medicamento no Brasil: Sua trajetória

1988

Criação do Sistema Único de

Saúde

Constituição Federal

1990

Lei 8.080

“A saúde é direito de todos e dever do Estado.”

Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): I - a execução de ações: a) de vigilância sanitária; b) de vigilância epidemiológica; c) de saúde do trabalhador; e d) de assistência terapêutica integral,

inclusive farmacêutica;

Acesso ao Medicamento no Brasil: Sua trajetória

1988

Criação do Sistema Único de

Saúde

Constituição Federal

1990

Lei 8.080

“A saúde é direito de todos e dever do Estado.”

Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): I - a execução de ações: a) de vigilância sanitária; b) de vigilância epidemiológica; c) de saúde do trabalhador; e d) de assistência terapêutica integral,

inclusive farmacêutica;COMO?

Acesso ao Medicamento no Brasil: Sua trajetória

1988

Criação do Sistema Único de

Saúde

Constituição Federal

1990

VI - a formulação da política de medicamentos,equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;

Lei 8.080

“A saúde é direito de todos e dever do Estado.”

Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): I - a execução de ações: a) de vigilância sanitária; b) de vigilância epidemiológica; c) de saúde do trabalhador; e d) de assistência terapêutica integral,

inclusive farmacêutica;

COMO?

Acesso ao Medicamento no Brasil: Sua trajetória

1988/1990

Criação e Operacionalização

do SUS

1998

Política Nacional de Medicamentos

10 anos depois...

Acesso ao Medicamento no Brasil: Sua trajetória

1988/1990

Criação e Operacionalização

do SUS

1998

Política Nacional de Medicamentos

10 anos depois...

E enquanto isso?

Acesso ao Medicamento no Brasil: Sua trajetória

1988/1990

Criação e Operacionalização

do SUS

1998

Política Nacional de Medicamentos

10 anos depois...

Envio de “KIT's”para as Unidades: baseados no mapeamento

e não perfil epidemiológico

Acesso ao Medicamento no Brasil: Sua trajetória

1988/1990 1998

Política Nacional de Medicamentos

2003

Política Nacional de Assistência

Farmacêutica

Acesso ao Medicamento no Brasil: Sua trajetória

1988/1990 1998

Política Nacional de Medicamentos

2003

Política Nacional de Assistência Farmacêutica

2005

Primeira Portaria de

FINANCIAMENTO da assistência farmacêutica

Acesso ao Medicamento no Brasil: Sua trajetória

1988/1990 1998

Política Nacional de Medicamentos

2003

Política Nacional de Assistência Farmacêutica

2005

Primeira Portaria de

FINANCIAMENTO da assistência farmacêutica

Qual era o cenário em algumas US do SSC ?

Qual nosso cenário inicial?!Qual nosso cenário inicial?!

Controle de EstoqueEfetivo?

Possível pensar em Uso Racional de Medicamentos?

Armazenamento

Adequado?

Programação Existente?

Onde estão as identificações?

Armazenamento

Embalagens fracionadas sem

identificação de lote e validade

Materiais passíveis de quebras

armazenados em locais

expostos a acidentes

Financiamento da Assistência Farmacêutica

Portarias de Financiamento - Estabelece normas, responsabilidades e recursos a serem aplicados no Financiamento da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica e define o Elenco Mínimo Obrigatório de Medicamentos.

O financiamento da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica é de responsabilidade dos gestores das três esferas do Sistema Único de Saúde e deve garantir a disponibilidade dos medicamentos definidos em pactuações nas Comissões Intergestores Tripartite e Bipartite.

O elenco de medicamentos objeto desse financiamento deve estar fundamentado na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME, respeitando suas atualizações.

Medicamentos essenciais são definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como aqueles que servem para satisfazer às necessidades de atenção à saúde da maioria da população. A relação de medicamentos essenciais constitui um dos principais instrumentos para a realização de efetiva política de medicamentos. (OMS, 2002)

O que são medicamentos essenciais?

“ D eve estar claro, para toda a comunidade brasileira, que medicamentos essenciais não são agentes terapêuticos de segunda categoria, sem eficácia ou qualidade, selecionados para aqueles socioeconomicamente desfavorecidos, e sim medicamentos para tratamentos mais efetivos com o menor custo para doenças (consideradas prioridadesepidemiológicas) que refletem necessidades coletivas e, não necessariamente, individuais ou de segmentos específicos.” (R E N A M E 2010)

Sobre a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME)

Vários estudiosos de saúde pública ponderam que trabalhar com lista de medicamentos essenciais não é atitude de austeridade financeira, e sim um exercício de inteligência clínica e de gestão (PEÑA, 2000; HOGERZEIL, 2004; WANNMACHER, 2006; SANT´ANA, 2009).

Sobre a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME)

2005: primeira portaria de financiamento da AF PORTARIA Nº 2.084/GM DE 26 DE OUTUBRO DE 2005

União: R$4,01/ano por habitante

Estado: R$1,00/ano por habitante

Município: R$1,00/ano por habitante

TOTAL: R$ 6,01 por habitante/ano População IBGE, de 21 de julho de 2003.

2005: primeira portaria de financiamento da AF PORTARIA Nº 2.084/GM DE 26 DE OUTUBRO DE 2005

•IAFAB: IAFAB: (parte fixa)

R$1,65/habitante/ano: oriundo do União

R$1,00/habitante/ano: oriundo do orçamento estadual

R$1,00/habitante/ano: oriundo do orçamento municipal

•IAFAB: IAFAB: (parte variável)

Programa da Asma e Rinite:

R$ 0,95/ano/habitante

Programa da Hipertensão e Diabetes:

R$1,15/ano/habitante

Programa da Mulher:

R$0,26/ano/habitante

2007: segunda portaria de financiamento da AF PORTARIA GM Nº 3.237 de 24 DE DEZEMBRO de 2007

União: R$4,10/ano por habitante

Estado: R$1,50/ano por habitante

Município: R$1,50/ano por habitante

TOTAL: R$ 7,10 por habitante/ano População IBGE 2007, de 04 de outubro de 2007

7,10 x 125.000/12 meses = 77.083/mês

Resolve que os valores da Parte fixa e da Parte Variável dos Grupos de Hipertensão e Diabetes, Asma e Rinite e Saúde Mental passam a compor valor único de financiamento, no componente Básico.

Insulina 0,68 – Contraceptivos e insumos Programa Saúde da Mulher 0,30

Recebimento Medicamentos SSC pela SMS

20.353,66

62.604,00

77.083,33

-

20.000,00

40.000,00

60.000,00

80.000,00

100.000,00

Valor médiorecebimento

medicamentosmai/set08

Valor SSC/GHCPortaria 2084/05

Valor SSC/GHCPortaria AF 3237/07

R$

Valor de medicamentos solicitados/fornecidos SMS para SSC/GHC - Jan 2009 a Jan 2010

35.328,44 34.252,5532.354,84 33.175,48

30.688,8332.742,27

36.371,7837.800,25

52.879,02 52.723,13 51.461,43

25.004,0026.478,16

24.516,8826.916,47

22.457,45 23.481,08

27.966,77

31.807,62 31.504,47

39.656,0841.238,50

42.820,10

33.631,94

0,00

10.000,00

20.000,00

30.000,00

40.000,00

50.000,00

60.000,00

Jan/F

ev

Fev/M

ar

Mar/Abr

Abr/Maio

Maio/Ju

n

Jun/J

ul

Jul/A

go

Ago/Set

Set/Out

Out/Nov

Nov/D

ez

Dez/Ja

n

R$

Solicitação

Fornecimento

Porcentagem de medicamentos Inalatórios da asma (Beclometasona, Budesonida e Salbutamol)

solicitados/fornecidos SMS para SSC/GHC - Jan 2009 a Jan 2010

100%

101,5% 100%

101%

78,9% 96,3% 92,1%

93,6% 89,4% 107,3%

100,4% 100%

0,00

2.000,00

4.000,00

6.000,00

8.000,00

10.000,00

12.000,00

R$

So licita oçãFornecim ento

Valor de medicamentos (Insulina NPH e Inalatórios da asma) solicitados/fornecidos pela SMS ao SSC/GHC

Fevereiro 2011 a Janeiro 2012

-

2 .000,00

4.000,00

6.000,00

8.000,00

10.000,00

Jan/F

ev

Fev/M

ar

Mar/A

br

Abr/M

aio

Maio/Ju

n

Jun/J

ul

Jul/A

go

Ago/S

et

Set/O

ut

Out/Nov

Nov/D

ez

Dez/Ja

n

R$

Solicitação

Fornecimento

Valor de medicamentos solicitados/fornecidos SMS para SSC/GHC - Janeiro 2011 a Janeiro 2012

47.798,23

67.582,64

0,00 0,00 - - - - -

58.894,41

62.106,54

69.633,37

- - - - - - -

74.519,36

53.607,29

55.330,04

49.005,47

67.072,01

0,00

10.000,00

20.000,00

30.000,00

40.000,00

50.000,00

60.000,00

70.000,00

80.000,00

Jan/F

ev

Fev/M

ar

Mar/Abr

Abr/Maio

Maio/Ju

n

Jun/J

ul

Jul/A

go

Ago/Set

Set/Out

Out/Nov

Nov/D

ez

Dez/Ja

n

R$

Solicitação

Fornecimento

2009: terceira portaria de financiamento da AF PORTARIA Nº 2.982 DE 26 DE NOVEMBRO DE 2009

União: R$5,10/ano por habitante

Estado: R$1,86/ano por habitante

Município: R$1,86/ano por habitante

TOTAL: R$ 8,82 por habitante/ano População IBGE 2007, de 04 de outubro de 2007

8,82 x 110.473/12 meses = 81.197,65/mês (SSC)8,82 x 5,800/12 meses = 4.263/mês (USDP)*

*incluindo medicamentos restritos à Distrital Bom Jesus

2009: Estruturação atual dos componentes da Assistência Farmacêutica

Medicamentos Lista Básica

Medicamentos Estratégicos

Medicamentos Especiais e Especializados

REMUME POA

2009: Estruturação atual dos componentes da Assistência Farmacêutica

Medicamentos Lista Básica

Medicamentos Estratégicos

Medicamentos Especiais e Especializados

Na Unidade

Alguns na Unidade:

FME/ Sec. EstadualDe Saúde

2009: Estruturação atual dos componentes da Assistência Farmacêutica

Medicamentos Lista Básica

Medicamentos Estratégicos

Medicamentos Especiais e Especializados

Na Unidade

Alguns na Unidade:

FME/ Sec. EstadualDe Saúde

TuberculoseDSTsTabagismo

Medicamentos de baixa prevalênciaouAlto custo

Medicamentos para Doenças de Maior Prevalência REMUME POA

Repositório Documentos GHC (Sistema)

Como está o

cenário atual

nas

Unidades do

SSC?

Obrigada!

Farm. Lídia Einsfeldl.einsfeld@gmail.com

Farm. Elineide Camillo

Apoio Matricial de FarmáciaServiço de Saúde ComunitáriaGrupo Hospitalar Conceição

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