{3 dcbd4a5 59ae-40dc-a777-f6c8bf2fe95c}-sugestões de atividades para introdução de capacidades...

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SUGESTÕES DE ATIVIDADES DE INTRODUÇÃO EIXO CAPACIDADE ATIVIDADES

Conhecer , utilizar e valorizar os modos de produção e circulação da escrita na sociedade

�Pedir aos alunos que observem, no caminho para a escola, tudo que contenha escrita. �Roda de conversa onde os alunos possam relatar suas observações em relação à atividade acima. Nesse momento o (a) professor(a) deve sondar os conhecimentos dos alunos em relação à escrita. � Pedir aos alunos que levem para a escola, pelo menos três coisas de sua casa, que tenha algo escrito. Antes porem perguntar aos pais onde foram produzidos: na gráfica, pelas pessoas(manuscritos) etc. � Rodas de conversa para que os alunos apresentem o que levaram para a aula em relação à atividade acima; explorar cada suporte e cada gênero apresentado: tipo, utilidade, formatação, tipo de papel, onde pode ser encontrado, onde é produzido, etc. ( Nesse momento o (a) prof. avalia quais são as oportunidades de contato com a escrita, que o aluno tem em casa). �Pedir aos alunos que observem os lugares onde encontramos coisas escritas: livraria, supermercados, sacolão, etc �seminário para socialização das observações dos alunos. (Avaliar as oportunidades do aluno,de contato com a escrita em seu meio de convívio fora da escola e de sua casa).

Conhecer os usos e funções sociais da escrita

1- Fazer o Baú da Escrita: �cobrir uma caixa ou um caixote de papel ou tecido e enfeitá-lo conforme o gosto do(a) professor(a) e alunos. �Enchê-lo com os diferentes gêneros textuais em diferentes portadores e explicar que aquele será o “tesouro da turma” (aproveitar o material levado pelo aluno). �Todos os dias os textos do baú devem ser analisados pela turma, com enfoques diferenciados: é um documento, é um texto de divulgação à distância de informações em massa (jornais, revistas, etc) , é registro de compromissos (agenda), preservação e socialização dos saberes sociais (Ciências, História, Religião, etc), comunicação entre pessoas (carta, bilhetes, e-mail) etc? �durante a atividade procure explorar o conhecimento prévio dos alunos em relação a cada gênero e portador . �Guia do Alfabetizador – 1º semestre - Práticas pedagógicas: sugestão para a construção dos combinados da turma ( procure focar o uso e funções da escrita da escrita para o objetivo proposto (regras de convivência).

* O guia propõe um trabalho com parlendas e contação de histórias. Antes de começar esse trabalho, familiarize os alunos com

esses gêneros textuais, apresentando variadas parlendas e livros de história, para serem apenas recitadas e conhecidos pelos

alunos. Compare os textos e características das parlendas e as características dos livros de histórias, para que os alunos possam

reconhecê-los sempre que depararem com algum.

Compreensão e valorização da cultura escrita

Conhecer os usos da escrita na cultura escolar

1- Se a escola distribuiu lista de material, o(a) professor(a) deve apresentá-la para os alunos: �analisar seu formato, suas principais características e levantar hipótese sobre o que pode estar escrito nela; � ler para confirmar ou não as hipóteses levantadas pelos alunos; �conversar sobre a função da lista de mat. escolar em relação à escola e aos pais; �Comparar lista com outros gêneros textuais; � pedir que os alunos coloquem todos os seus materiais escolares em cima da mesa; �ler item por item e pedir que os alunos mostrem o seu material correspondente; �conversar sobre as características materiais e a maneira adequada de lidar com cada um deles; �se a escola não distribuiu lista de materiais, o (a) professor(a) deve conversar com os alunos sobre a necessidade dos materiais escolares e construir com eles, no quadro, a lista daqueles que consideram indispensáveis para o dia a dia na sala de aula; �depois da lista feita, proceder da forma sugerida acima, em relação ao material que os alunos possuem. (não deixar que os alunos com material incompleto sintam-se constrangidos). �Excursão dentro da escola para que os alunos observem os ambientes escolares onde a escrita é usada com maior ou menor intensidade; (sala da direção e especialistas, biblioteca, secretaria, cantina, etc) �roda de conversa para socialização das observações feitas, inclusive sobre o uso da escrita na sala de aula. �Roda de conversa sobre o uso da escrita no cadernos dos alunos, no diário do professor, caderno de recados dos alunos, quadro-negro, murais da sala de aula, registro de empréstimos de livros da biblioteca, etc

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADES

Compreensão e valorização da cultura escrita

Desenvolver as capacidades necessárias para o uso da escrita no contexto escolar : - saber usar os objetos de escrita presentes na cultura escolar - desenvolver capacidades específica para escrever

�Conversa informal com os alunos sobre como usar e cuidar dos materiais escolares: � mostrar um caderno, mostrar como se deve passar as folhas, o cuidado para não deixar as folhas com “orelhas de burro”, a função das linhas e margens, a força necessária para se escrever e o que pode acontecer se coloco mais força no lápis do que a necessária; �cuidado com os lápis (de escrever e de cor), para que não quebrem as pontas, cuidado com a borracha, régua, etc. �Manusear o livro didático e explicar a forma correta de usá-lo durante o ano todo sem estragá-lo; �Proceder da mesma forma com os demais materiais escolares; �Conversa com os alunos sobre a necessidade do capricho, legibilidade e organização da escrita em todos os textos que produzirem; � observar escritas feitas com os critérios acima e outras sem esses critérios e avaliá-las; � utilizar os portadores e textos identificados pelos alunos durante a excursão feita na escola para observarem a organização da escrita em cada um (inclusive o caderno de planos e diário de classe da professora); �conversa sobre a postura correta na carteira, posição do caderno, das mãos, braços e forma correta de pegar no lápis. �Avaliar durante o desenvolvimento dessas atividades, o conhecimento prévio dos alunos em relação ao uso dos materiais escolares; �Nas aulas de Ed. Física e Artes, atividades de escrita dirigida ou espontânea o(a) professor(a) deve selecionar atividades que possibilitem uma avaliação da coordenação motora fina (mãos e dedos) e grossa(corpo) dos alunos, esquema corporal, etc

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADES

Compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas

�Antes da leitura de qualquer gênero textual a (o) professor(a) deve apresentá-lo para os alunos, apontando e nomeando todas as representações gráficas existentes, tais como: pontuação, acentuação, desenhos, ilustrações, números (inclusive o número da página) e letras. Assim os alunos irão se familiarizando com estas representações gráficas e notando suas diferenças. Exemplo: O(a) professor(a) escolhe um história a ser lida para os alunos com o objetivo de trabalhar no eixo Desenvolvimento da Oralidade a capacidade: participar das interações em sala de aula escutando com atenção e

compreensão. Antes de ler a história com o foco na oralidade o (a) professor(a) introduz a capacidade de compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas, conforme orientação anterior. �Trabalhar com o “tesouro da turma”:cada dia, durante a rodinha, o(a) professor(a) deve explorar um gênero textual, identificando, com os alunos, os números, desenhos, letras, símbolos diversos, etc que houver no texto. �Guia do Alfabetizador: Capacidades Linguísticas – Apropriação do Sistema de Escrita –Compreender diferenças entre a escrita alfabética e outras formas gráficas – quarto ponto ( . ) - Leitura- Prática 12

Dominar convenções gráficas: - compreender a orientação e o alinhamento da escrita da língua portuguesa

�Todos os dias, durante a rodinha, o(a) professor (a) deve pedir a um aluno que escolha um texto no “Baú das Letras”a ser lido para a turma; �antes de ler os textos, o(a) professor deve identificar o gênero, mostrar como ele se apresenta em seu portador: frente e verso, margens, disposição do texto na página, etc; �ao ler, o(a) professor(a) deve acompanhar o texto com o dedo para que o aluno observe a direção da leitura (da esquerda para a direita); de cima para baixo. Nas histórias em quadrinhos explicar que primeiro lemos o balão que está mais acima e depois o que está abaixo, etc �pedir que um aluno reconte um texto lido, fingindo ler. Ele deve proceder como o(a) professor(a) : seguindo o texto com o dedo.

* Repetir a atividade utilizando gêneros textuais diferentes.

Apropriação do sistema de escrita

Compreender a função de segmentação dos espaços em branco e da pontuação

Noção de palavra �Colocar os alunos em círculo; �Brincadeira: “Qual é a qualidade”: �Escolha o nome de um dos alunos e faça uma frase, escrevendo cada palavra em um cartão: Ex. Paulo é estudioso. �Coloque os cartões, formando a frase, no centro do círculo para que todos vejam. �Ler a frase indicando cada palavra com o dedo. Perguntar se todos concordam com a qualidade dada ao colega. �Trocar a ficha com o nome do aluno e escolher o nome de outro aluno. Retirar o cartão com a palavra estudioso e pedir que o colega da direita do aluno escolhido complete a frase com uma qualidade que o colega tem. Escrever a palavra num cartão e completar a frase.(Ex. Trocar Paulo pelo nome do colega Lucas. O aluno assentado à direita de Lucas deve dizer uma qualidade de Lucas. Ex.: legal. O(A) professor(a) troca a palavra estudioso pela palavra legal. Todos devem ler a frase: Lucas é legal. �Depois de trocar o nome e a qualidade dos alunos algumas vezes, escreva uma nova frase, nos cartões, utilizando nome dos alunos. Ex. Maria é muito bonita. �Colocar a primeira frase (Paulo é estudioso) e compará-la com a última (Maria é muito bonita): quantas palavras tem a primeira? E a segunda? Qual é mais longa? Qual é mais curta? �Possibilitar aos alunos concluírem que a segunda é mais longa porque tem mais palavras, mas que independente do seu tamanho, ambas têm sentido completo. �Explore outras frases dessa forma.

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Apropriação do sistema de escrita

Compreender a função de segmentação dos espaços em branco e da pontuação

Noção de frases: �conversar com os alunos sobre o que é uma frase. Que uma frase tem que comunicar alguma coisa; �dar exemplo de frases utilizando o nome e ações dos alunos; �explorar a frase;

Laura viu uma borboleta amarela. �A frase contou o que? Quem? O que ela viu? Retirar partes da frase e perguntar se ela continua com sentido.

Viu uma borboleta amarela. �Quem? O que ele fez?

Laura viu. �Quem? O que ela viu? �Apresentar outras frases faltando os sujeitos ou os predicados e perguntar se são frases. �Apresentar outras frases completas e perguntar se são frases ou não. Compará-las com as anteriores. �Apresentar a frase: Socorro! Perguntar: quem? O que fez? Por quê? �Possibilitar a compreensão, pelos alunos, de que a frase pode ter sentido, independente do número de palavras que possui.

* Repetir a atividade utilizando outros recursos.

Noção de texto �Apresentar a parlenda, escrita em um cartaz .(ver no final deste item, como trabalhar parlendas)

A macaca Sofia, reuniu a bicharada. Subiu na pedra mais alta e falou apavorada: __O leão, rei da floresta, parece que enlouqueceu! Raspou toda a sua juba e de saia apareceu. Quem diria, minha gente, que este bicho bravo e forte, iria se tornar , de repente, um gatinho de saiote?

�Explorar o portador, o gênero, a finalidade e função do texto. �Possibilitar aos alunos compreenderem que o texto é formado por um conjunto de palavras/frases com sentido e que comunicam algo. �Explorar o texto da parlenda: quantas frases, como é a formatação do texto, pontuação, o que cada frase comunica, etc �Trabalhar, dessa mesma forma, outras parlendas e outros textos pequenos. �Apresentar vários gêneros para os alunos compará-los: bilhetes, anúncios, histórias infantis, romances com muitas e poucas páginas, reportagens, etc. �Possibilitar ao aluno a compreensão de que o tamanho do texto se deve ao número de palavras/frases que possuem. No entanto, o fato de um texto ter poucas palavras/frases não prejudica o seu sentido.

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Apropriação do sistema de escrita

Reconhecer unidades fonológicas como sílaba, rimas, terminações de palavras, etc

Rimas �Contação de história: Varre Vento – Cláudia Pacce ou outra história rimada

- trabalhar o portador ( o livro: nome, características, etc) - trabalhar o tipo (narrativo) e gênero do texto: história (característica, funções, finalidades, como é produzido, onde pode ser encontrado, etc) - explorar a capa, ilustrações, dados sobre autor e editora - ler ou contar a história e fazer interpretação oral

�chamar a atenção para a forma que o autor escolheu para escrever o texto (rimado) �identificar as palavras que combinam (rimam) em cada página �perguntar: por que as palavras combinam? (porque terminam com o mesmo som) �Qual é o nome que se dá para esta combinação de palavras? (rimas) �quando eu escrevo combinando as palavras , o que eu faço? (faço rimas) �Trabalhar poesias, parlendas, quadrinhas , conforme orientação acima, até que os alunos estejam familiarizados com rimas. (Avaliar o conhecimento prévio do aluno e sua capacidade de identificar rimas) �O professor fala uma palavra e a turma terá que fazer rimas. Quando a turma não encontrar mais rimas para a palavra dita pelo professor ele muda a palavra. A brincadeira pode ser feita em equipes. Cada rima vale um ponto. �Brincar de falar trava-línguas, identificando a sílaba repetida. �Brincar de falar aliteração, identificando a sílaba que se repete: Quem com ferro fere, com ferro será ferido.

Sílabas iniciais ou finais �Formar um círculo com os alunos; �anunciar que farão a brincadeira dos nomes: um aluno falará o nome do colega sentado à sua direita, duas vezes, batendo uma palma para cada“pedacinho” do nome (Re - uma palma, na - outra palma, ta – mais uma palma). A primeira vez ele deve falar as sílabas bem devagar, a segunda, falar bem depressa. Se o aluno errar a turma deve cantar: galinha choca / comeu

minhoca / saiu pulando / igual pipoca e o aluno paga uma “prenda” (imitar macaco, dançar, etc) �Outro jeito de fazer a brincadeira: o (a) professor(a) aponta um aluno. O colega da esquerda falará o nome do aluno apontado, bem devagar, batendo palmas para cada sílaba. O dono do nome deve dizer o número de sílabas que o seu nome possui. Quem errar paga a “prenda” �Mais um jeito de brincar: a professora fala, separando as sílabas e apenas movimentando a boca, sem emitir som, o nome de um aluno. O colega da esquerda (ou direita) do dono do nome falado pela professora deve levantar a mão e dizer quantas vezes a professora movimentou a boca para falar o nome do colega. Quem errar paga a prenda. �Brincadeira: adivinha o que é! Uma criança sai da sala e o (a) professor(a) combina com os alunos um objeto cujo nome deve ser descoberto pelo colega que saiu da sala. Ex. O objeto será um lápis. O aluno retorna à sala. Colegas e professora vão dando dicas até que o aluno descubra que objeto é esse. Dicas: é um objeto escolar, seu nome tem 2 pedaços, o primeiro pedaço tem na palavra lata o segundo pedaço tem na palavra pista, serve para es... �Repetir a brincadeira com o nome de outros objetos. �Adedanha oral: mostrar os dedos duas vezes (a primeira com as duas mãos, valendo as consoantes e a segunda com uma mão só, valendo as vogais). Ex.primeira vez: uma mão fechada e a outra mostrando 4 dedos vale D. Segunda vez: dois dedos de uma única mão, vale E. A professora dá o comando que a rodada será com a sílaba DE no início da palavra. Cada aluno fala uma palavra que começa com DE. Uma palavra = 1 ponto Brincadeira: Lá vai o meu barquinho: A professora diz: lá vai meu barquinho carregadinho de batata. Os alunos devem repetir a frase trocando a carga do barquinho por outra, cujo nome começa como batata. Em outro momento repetir a brincadeira, porem os alunos devem falar nomes que terminam como batata.

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Apropriação do sistema de escrita

Reconhecer unidades fonológicas como sílaba, rimas, terminações de palavras, etc

Fonema iniciais e finais �Fonemas iniciais

- rodinha - Brincadeira: “De quem é o nome? “ A professora explica aos alunos que irá dizer o primeiro som do nome de um aluno e que eles devem tentar adivinhar qual é este nome. O nome é R – R – R – R (fazer o som do R). Se tiver mais de um aluno que tem o nome iniciado com o mesmo som, o professor deve mostrar que um mesmo fonema pode estar em nomes diferentes. A brincadeira deve ser repetidas várias vezes, inclusive com nomes de: frutas, animais, objetos escolares, etc

�Fonemas finais: - Repetir a brincadeira acima, porém focando o fonema final das palavras.

�.Repetir as brincadeiras das sílabas iniciais ou finais com fonemas

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Conhecer o alfabeto 1- Dispor o grupo de alunos em círculo. �No centro do círculo colocar uma ficha com a frase – Hoje, Celina pediu à sua avó um jogo de xadrez feito na fábrica de brinquedo do senhor Wilson Kyller. - e uma bíblia. Perguntar aos alunos que letras foram usados para escrever aqueles textos, se sabem quantas letras existem em nossa língua (26) e se sabem o nome de alguma delas (avaliar o conhecimento prévio dos alunos em relação ao conhecimento do alfabeto); �explorar os sinais gráficos, possibilitando ao aluno compreender qua não fazem parte do alfabeto; �apresentar o alfabeto letra por letra, nomeando-as. Depois que apresentar todo o alfabeto contar as fichas para que os alunos confiram se realmente o alfabeto tem 26 letras; �mostrar a bíblia (ou outro livro qualquer, que deve ser bem grosso) e a ficha com a frase e perguntar: Será que para escrever esta frase o escritor usou as 26 letras do alfabeto? Conferir. �E para escrever esta bíblia, os escritores usaram somente as 26 letras do nosso alfabeto? �Se alguém responder que não, deixar que procurem, nos textos da bíblias, letras diferentes das que o alfabeto contém. �Concluir, com os alunos, que podemos escrever qualquer texto utilizando, apenas, as 26 letras do alfabeto. Escolher, com os alunos, o lugar mais adequado para deixar o alfabeto exposto. �Comparar as letras dos nomes dos alunos: nome com mais e ou menos letras, letras comuns entre os nomes, etc – Cantalelê- cap. 2 – pg. 27

Apropriação do sistema de escrita

Compreender a categorização gráfica e funcional das letras

1- Dispor a turma em círculo e brincar com as fichas dos nomes dos alunos: �escolher a ficha com o nome de um aluno e pedir que os outros observem a 1ª letra; �dizer o nome da letra; �pedir que identifiquem na escrita do próprio nome a mesma letra; �perguntar se a letra que começa o nome do aluno escolhido é a mesma do nome dos outros, se está no mesmo lugar (começando), se não estiver no início do nome, em que lugar ela está, quais as letras que estão antes e depois da letra em destaque,etc �contar as letras iguais encontradas; �escrever em fichas nomes de bichos ou frutas ou objetos que começam com a letra inicial, medial ou final do nome de um aluno e perguntar se a letra é a mesma.

3- Apresentar as fichas com os nomes: CEBOLA CABELO �ler as palavras; �perguntar se existe letras diferentes entre as duas palavras; (ajudá-los a concluir que as letras de uma palavra são as mesmas da outra) �se as letras são as mesma, porque as palavras são diferentes? (ajudar os alunos a concluírem que a posição das letras altera o sentido das palavras).

* Repetir a atividade utilizando outros recursos.

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Conhecer e utilizar diferentes tipos de letra (de forma e

cursiva)

1- Dispor os alunos em círculo: �colocar as fichas com o nome de um aluno escrito com vários tipos de letras virado para baixo; (letra de imprensa maiúscula, minúscula, cursiva maiúscula e minúscula) �apresentar a ficha com o nome escrito com letra “Caixa Alta” �pedir a um aluno que escolha uma ficha e que a vire; �perguntar se sabem o que está escrito; �comparar com o nome escrito em “Caixa Alta” e encaminhar a observação até que os alunos concluam que o nome é o mesmo, porém escrito com outro tipo de letra.(identificar o tipo de letra); �proceder da mesma forma com as outras fichas e com outros nomes.

2- Levar vários gêneros textuais para a sala, escritos com os vários tipos de letras e apresentá-los aos alunos para que os examinem e os comparem. 3- Jogos com os quatro tipos de letras (imprensa e cursiva maiúscula e minúscula):memória, quebra cabeça (5 peças), jogo do mico onde os pares formados serão a mesma figura escrita com dois tipos de letra diferentes

Apropriação do sistema de

escrita

Compreender a natureza alfabética do sistema de escrita

1- Dispor os alunos em círculo: �brincadeira: Adivinha quem é? - O (a) professor(a) fala características de um aluno e os outros falam o nome dele. Depois o(a) professor(a) repete o nome devagar(sílaba por sílaba), batendo palmas para cada sílaba. - a professora fala o primeiro fonema do nome do aluno e espera que alguem identifique o colega. Se ninguém conseguir ele fala o primeiro e segundo fonema, espera que identifiquem. O professor vai acrescentando fonemas até que alguém identifique o nome do colega. - repetir a brincadeira até que os alunos consigam ser o desafiador (aquele que apresenta os fonemas) �brincadeira: Dança das palmas: - O (a) professor(a) fala o nome de um aluno. Os alunos devem repetir o nome devagar (sílaba por sílaba) batendo palmas para a esquerda, para a direita, para cima, para baixo. (se necessário repetir a direção das palmas até falar todas as sílabas do nome falado pela professora) - repetir a atividade com os fonemas. Ex. Nome:Sônia: direita: 2 palmas para Sô, esquerda: 3 palmas para nia. (antes de fazer a dança das palmas a professora mostra os sons que formam as sílabas) �brincadeira: Dança dos pulos: �os alunos de pé, ouvem o nome que o (a) professor(a) falar. Repetem o nome devagar dando um pulo para cada sílaba. �brincadeira: O Ninho: �O(a) professor(a) faz círculos no chão e diz que são ninhos. (Deve-se fazer o número de ninhos correspondente ao número de sílabas do nome maior da turma) Os ninhos devem ser numerados 1-2-3-4-5-6. A professora fala o nome do aluno e ele deve correr para o ninho correspondente ao número de sílabas de seu nome. Ex. Professor: Sueli - Todos os alunos cujos nomes têm 3 sílabas devem correr para o ninho de número 3. �Repetir a brincadeira fazendo a correspondência com o número de letras do nome: todos os alunos cujo nome é formado por 5 letras correm para o ninho 5; �perguntar se os mesmos alunos que foram para o ninho3 na primeira versão da brincadeira, foram também para o ninho 5, na segunda versão . Relacionar as duas situações possibilitando ao aluno perceber a relação grafema/fonema, número de sílabas, número de letras. �trocar o nome por outras palavras.

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Compreender a natureza alfabética do sistema de

escrita

�Escrita dirigida: escrever no quadro pequenos textos sendo acompanhada em cada movimento pelo aluno. Antes de escrever as palavras, a professora deve perguntar aos alunos como ela deve ser escrita. Ao escrevê-la, ir falando os fonemas correspondentes.

Exemplo: Definir com os alunos o texto a ser escrito. Suponhamos que o texto definido é: Boa tarde, colegas! Hoje é segunda – feira, dia três de setembro de 2009. A tarde está ensolarada e faz calor. Antes de começar a escrever a professora pergunta: Qual a primeira palavra que vamos escrever? Com que letra essa palavra começa? Como se faz a letra B? (fazer a letra falando os movimento necessários para traçá-la e pedir que os alunos façam no caderno, acompanhando os movimentos da professora.) Qual a letra que devemos colocar ao lado do B para fazer o BO de Boa? (Repetir a orientação do traçado do B) E agora, qual a letra que devemos colocar para formar a palavra Boa?(mostrar como se traça o A). Qual é a palavra que vamos escrever agora? Posso escrevê-la junto da palavra BOA? Onde devo escrevê-la? (espaços em branco entre as palavras). Com que letra essa palavra começa... Chamar a atenção do aluno para a pontuação de cada frase. Nota: Escrever com “letra palito” neste primeiro momento por ser mais fácil de traçar. À medida que o aluno for desenvolvendo o processo de aquisição do código escrito e a coordenação motora fina, o professor deverá introduzir a letra cursiva, procedendo da forma orientada acima, para que ele aprenda o traço correto destas.

Cantalelê-Caderno de orientação ao professor, páginas 46ª 48.

Apropriação do sistema de

escrita

Dominar as relações grafema - fonema

Dominar a relação grafema-fonema significa, em última instância, dominar a ortografia.”- cad. 2 SEE/CEALE- pg. 34 – 4º parágrafo

�Trabalhar os nomes dos alunos de forma a possibilitar ao aluno compreender que as letras obedecem uma sequência e que não são escolhidas e escritas aleatoriamente; �trabalhar palavras que tenham sentido para o aluno, aproveitando os temas transversais trabalhados na escola (carnaval, semana da alimentação, índio, família/mãe, festas juninas, folclore, primavera, Independência do Brasil, árvore, criança/professor, bandeira, natal, etc) e deixá-las expostas nas sala; �Se a escola trabalha o método de silabação a partir de uma palavra chave, é interessante que, neste momento, o professor trabalhe essas palavras com os alunos de forma a assegurar que eles as reconheçam em qualquer contexto e saibam ortografá-las.

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Desenvolver atitudes e disposição favorável à leitura

�Criar, junto com os alunos, o cantinho de leitura na sala de aula, fazendo uma campanha para aquisição de livros, revista, gibis, etc junto `a comunidade escolar. �Organizar o cantinho de leitura, se possível, com um tapete e almofadas( que podem ser usados) para que o aluno possa se sentir confortável para ler. �Organizar, com os alunos, horários para leitura e empréstimos dos livros da biblioteca da sala e divulgação de livros e gibis lidos. �Todos os dias fazer a rodinha para leitura de textos diversos e de interesse dos alunos. �Solenidade festiva para a entrega do livro Cantalelê:

- contação de histórias; Características de um contador de histórias (1ª à 9ª) – Guia do alfabetizador – 2º ano – 1º bimestre - Práticas pedagógicas – Hora da História... - sarau musical, utilizando as músicas do Cantalelê

�Guia do Alfabetizador – 2º ano - 1º bimestre – Leitura – Prática 3 - conta

Leitura

Desenvolver capacidades relativas ao código escrito especificamente necessárias à leitura - saber decodificar palavras e textos escritos Saber ler reconhecendo globalmente as palavras

�Colocar fichas de identificação nos objetos da sala para que os alunos, ao precisar de algo ou quando for guardar os materiais no armário eles possam tentar decodificar o que está escrito nas fichas. Ex. ARMÁRIO DE MATERIAIS ESCOLARES - dentro do armário, no espaço destinado a colocar os livros escrever uma ficha com a palavra LIVROS, no espaço destinado aos lápis de cor, uma ficha com LAPIS DE COR, na caixa destinada às revistas escrever uma ficha com a palavra REVISTAS e assim por diante. (não etiquetar sem um objetivo claro para os alunos.) �Apresentar pequenos textos como parlendas e versos para os alunos decodificarem com a ajuda do professor. �Se o método de alfabetização for silabação a partir de palavras chaves, a professora pode trabalhar a decodificação dessas palavras com os alunos.

�Pedir a um aluno (cada dia um aluno) que organize o fichário de nomes dos alunos presentes e dos alunos ausentes. �A professora apresenta placas com as palavras: HISTÓRIA – RECREIO – MERENDA – etc . Os alunos, ao fazerem a leitura das palavras identificam a atividade que será desenvolvida, com a turma. �Selecionar rótulos de produtos que são conhecidos pelos alunos para que possam ler o nome dos mesmos. �Brincadeira: Chicotinho Queimado: um aluno sai da sala. A turma escolhe um rótulo e o esconde. O aluno que saiu retorna e deve encontrar o rótulo escondido. Enquanto procura, ao se aproximar do local onde o rótulo está, a turma diz: “Está quente!” Quando se afastar do local, a turma diz:”Está frio!” Quando o aluno o encontrar, a turma diz: “Chicotinho Queimado!” O aluno deve ler o nome do produto. Se não conseguir, paga uma “prenda” (dar um pulinho, imitar um animal, etc) e a turma lê o nome do produto.

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Leitura

Desenvolver capacidades necessárias à leitura com fluência e compreensão Identificar finalidades e funções da leitura, em função do reconhecimento do suporte, do gênero e da contextualização do texto

�Ler textos diversos e de interesse dos alunos e possibilitar a compreensão dos mesmos, pelas crianças, desafiando-as a identificar, oralmente:

- as informações explicitas no corpo do texto e construir com elas o fio da meada. Nos textos narrativos os questionamentos orais do professor, em relação ao texto, devem levar o aluno a identificar quem fez o que, quando, como, onde e por quê. Nos textos argumentativos os questionamentos devem levar o aluno a identificar o assunto do texto, que posição defende, que argumentos apresenta para convencer o leitor, a que conclusão chega. - as informações não ditas, mas que estão nas entrelinhas, subentendidas. Os questionamentos orais do professor devem levar o aluno a associar elementos diversos, presentes no texto ou que fazem parte da vivência do aluno para que ele possa compreender informações ou inter-relações entre informações que não estejam explicitadas no texto, fazendo inferências. - o sentido do texto. Os questionamentos orais do professor devem levar o aluno a construir o todo coerente do texto, o seu sentido global.

�Excursão em bancas de revistas e entrevista com com o vendedor sobre a finalidade e funções das leituras dos diferentes gêneros vendidos ali; �visita à biblioteca da escola e ou da cidade e entrevista com o bibliotecário sobre finalidades e funções dos diferentes gêneros textuais ali encontrados; �manusear os diferentes gêneros textuais do Baú de texto, identificando-os, analisando seu suporte e formatação e discutir com a turma sobre a finalidade e função da leitura dos mesmos.

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Antecipar conteúdos de textos a serem lidos em função de seu suporte, seu gênero e sua contextualização

�Brincadeira: qual é a surpresa?Preparar caixas com livros, lápis, balas, etc embrulhadas. Desafiar os alunos a descobrirem o conteúdo dela a partir de dicas dadas pelo(a) professor(a), formato da caixa, barulho que fazem ao serem sacudidas, etc. �identificar o sabor de balas, pirulitos, etc pela análise do papel que os embala; (brincar até que o aluno seja capaz de antecipar o conteúdo do que foi apresentado, sem fazer muito esforço. �Apresentar o texto e pedir que os alunos identifiquem o suporte e o gênero do texto a partir da análise de suas características (Apresentar gêneros que já foram introduzidos e trabalhados sistematicamente em momentos anteriores, pois pedir que os alunos identifique o suporte e o gênero do texto a ser trabalhado, pela análise de suas características, é uma boa forma de consolidar o conhecimento adquirido). �Identificado o gênero o professor direciona a atenção do aluno no sentido de possibilitá-lo a antecipar o conteúdo do texto. Se é um convite, por exemplo, qual é o seu objetivo? Vocês acham que é um convite de formatura, de casamento, de aniversário...? Por que vocês tem esta opinião? �Identificado o gênero e o suporte, perguntar: o que o texto deve estar comunicando? Por que vocês têm essa opinião? �Ler o convite para os alunos.

Levantar e confirmar hipóteses relativas ao conteúdo do texto que está sendo lido.

�Repetir as brincadeiras acima desafiando o aluno a levantar hipótese relativas aos conteúdo das caixas ; �Apresentar o texto a ser lido: em folhas individuais, em cartazes, livros, etc �Ajudar os alunos, com perguntas, a identificar o suporte e o gênero textual e a partir daí levantar hipóteses relativas ao seu conteúdo. � Ler o título, caso o texto o tenha e incentivar os alunos a levantar hipóteses em relação ao seu conteúdo. �Ler o texto para os alunos confirmar ou descartar as hipóteses levantadas. �Outra forma de introduzir esta capacidade é, ao ler história, interromper a leitura em determinados momentos e perguntar aos alunos o que eles acham que vai acontecer.

Leitura

Buscar pistas textuais, intertextuais e contextuais para ler nas entrelinhas (fazer inferências), ampliando a compreensão.

�Apresentar um texto que tenha informações explícitas, implícitas e que necessite inferir para sua compreensão. �Leitura do texto. �Pedir que os alunos tentem identificar o suporte e o gênero, analisando as características do texto e do suporte (não se esqueça: nesse momento trabalhe apenas com gêneros que os alunos já dominam). �Identificado o suporte e o gênero a professora deve conduzir a observação do aluno para a estrutura composicional do texto (as partes que o compõem), a leitura da ilustração. �Fazer a leitura novamente ou solicitar que os alunos leiam, se isso já for possível. �Fazer perguntas aos alunos para que identifique informações explícitas e implícitas. �Relacionar as informações do texto, possibilitando sua compreensão e possíveis inferência de sentido.

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Leitura Buscar pistas textuais, intertextuais e contextuais para ler nas entrelinhas (fazer inferências), ampliando a compreensão.

EXEMPLO: - Durante uma semana fazer, no final da aula, a sessão piada: brincar de contar piadas com os alunos; - conversar sobre as características do gênero piada possibilitando aos alunos concluírem: gênero discursivo: cotidiano. Tipo de texto: narrativo. Características: história geralmente anônima, curta e de final surpreendente, contada para provocar risos. - Apresentar o texto de uma piada num cartaz: PRESENTE DE NATAL ERA DIA DE NATAL. AS CRIANÇAS BRINCAVAM NA RUA COM OS PRESENTES QUE GANHARAM . LUCINHA BRINCAVA COM A BICICLETA QUE GANHARA DE SUA MADRINHA. ELA JÁ ESTAVA TÃO TREINADA QUE COMEÇOU A ARRISCAR EM MANOBRAS PERIGOSAS. PASSOU PELA SUA CASA E GRITOU PARA SEU PAI QUE ESTAVA NA JANELA : _____OLHA PAPAI, SEM AS MÃOS! E LÁ SE FOI LUCINHA, CORRENDO EM SUA BICICLETA, SEM SEGURAR O GUIDÃO COM AS MÃOS. POUCO DEPOIS VOLTA LUCINHA, AGORA SEM TOCAR OS PEDAIS DA BICICLETA. AO PASSAR PELA SUA CASA GRITOU: ____ OLHA PAPAI, SEM OS PÉS! POUCO DEPOIS VOLTA LUCINHA CHORANDO E GRITANDO, EM CIMA DE SUA BICICLETA: ___ OLHA PAPAI, SEM OS DENTES! - identificar as características da piada: gênero discursivo: cotidiano. Tipo de texto: narrativo. Características: história geralmente anônima, curta e de final surpreendente, contada para provocar risos. - identificar o suporte: cartaz - ler o texto com bastante entonação, e destacando o humor. - observar as partes do texto: título, narrativa e diálogo. - leitura da ilustração, procurando pistas que levem a uma maior compreensão. - Perguntar: por que as crianças ganharam presentes? Onde as crianças brincavam? Quem ganhou uma bicicleta de presente de natal? Quem deu o presente ? Por que Lucinha resolveu fazer manobras perigosa? Quais eram essas manobras? Para quem Lucinha se exibia? (relacione o início da história onde a menina se exibia e o final , a forma dela contar o acidente a seu pai. Por que, no final, a menina chorava e gritava? O que é engraçado nessa piada? Por que?

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Leitura Construir compreensão global do texto lido, unificando e inter-relacionando informações explicitas e implícitas, produzindo inferências

�Ilustrar pequenos textos, lidos pelo professor; �recontar pequenas histórias lidas pelo professor �responder adivinhas �jogo: - dividir a turma em dois grupos; - colocar em um saco textos com o perfil dos alunos; - a professora chama um representante de cada grupo à frente; - a professora sorteia um perfil para cada aluno, dizendo que são dicas; - a professora lê o perfil item por item para o aluno tentar adivinhar qual é o colega descrito; - o aluno que acertar o colega descrito pela texto, com o menor número de digas, ganha um ponto.

Leitura Avaliar afetivamente o texto, fazer extrapolação

�Todos os dias o professor deve levar um texto para ser lido para os alunos: notícia interessante, horóscopo, previsão do tempo, histórias, fábulas, etc e após a leitura dos mesmos incentivar os alunos a o avaliarem afetivamente: vocês gostaram do texto? Por que? Vocês já viveram algo parecido com o que o texto fala? Como foi? Vocês já ouviram outros textos parecidos com este? Em que eles eram parecidos? Onde vocês encontraram esse texto? Etc

Leitura Ler oralmente com fluência e expressividade

�Sempre que o professor for fazer alguma leitura de texto para os alunos deve fazê-lo com bastante expressividade, realçando a pontuação. �Solicitar aos alunos que assistam os jornais da televisão para observarem como os apresentadores: postura corporal, entonação, se lê as notícias ou se falam decorados, etc �Seminário para socialização das observações dos alunos; �Possibilitar aos alunos assistirem a um telejornal na sala �Conversar com os alunos e anotar as conclusões a que chegaram sobre a apresentação dos jornais televisivos, em relação à fluência e expressividade na leitura e o que é necessário para serem capazes de fazer o mesmo: ler com fluência e expressividade (ler muitas vezes o texto e treinar a forma de apresentá-lo). �Criar o jornal falado da sala: fazer uma televisão com uma caixa de papelão e combinar com os alunos que apresentem notícias da escola, do bairro, da cidade, etc. (sortear os apresentadores da semana para que possam preparar as notícias que apresentarão, com a ajuda da professora)

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Produção escrita

Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções, em diferentes gêneros

�Desenvolver com os alunos o projeto Zé do livro (anexo) �Sempre que a escola for enviar bilhetes para os pais, ler em voz alta para os alunos. �Construir os combinados com os alunos e perguntar: como faremos para evitar que alguém esqueça os combinados? (dirigir a discussão para que os alunos concluam que a melhor opção é escrevê-los em um cartaz que ficará exposto na sala, assim a professora poderá realçar o valor e o uso da escrita) - Guia do Alfabetizador, 1º ano do ciclo da alfabetização, 1º bimestre – Práticas pedagógicas – Trabalho com combinados

�No início da aula, combinar e registrar a rotina de atividades do dia no quadro. Ao final da aula, avaliar o desenvolvimento da aula. �Ao realizar jogos, combinar com os alunos a forma de registrar os resultados. �Criar situações onde os alunos possam observar o valor, o uso e a função da escrita na sociedade, tais como: - procurar o telefone de alguém (de um colega que esteja doente para a turma ter notícias dele, de um supermercado para saber o preço de algum produto que a turma precisará para o desenvolvimento de algum projeto papelaria para saber o preço de algum material escolar, etc.); - procurar o endereço de alguém (outro uso do catálogo telefônico); - localizar ruas, bairros, cidades, estado e país em mapas do bairro, da cidade, do estado, país, mundo; - ler histórias, par lendas, poesias, etc. para os alunos; - levar jornal e revistas para ler alguma notícia ou reportagem interessante para os alunos; - Verificar, na secretaria da escola, como a vida escolar dos alunos é registrada; - pesquisar em casa como a família usa a escrita; - seminário para socialização da pesquisa; - registro das conclusões (texto coletivo, escrito em cartaz, pela professora para ficar exposto na sala).

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Produção escrita

Produzir textos escritos de gêneros diversos, adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação: - dispor, ordenar e organizar o próprio texto de acordo com as convenções gráficas apropriadas - escrever segundo o princípio alfabético e as regras ortográficas - Planejar a escrita do texto considerando o tema central e seus desdobramentos

�Confeccionar crachás com os alunos, onde escreverão o texto já combinado anteriormente: nome, sala, etc. �Etiquetar o material da sala de aula: caixa de revistas, caixa de lápis, de borracha, de livros, etc. (essa etiquetação não pode ser aleatória, sem sentido. O aluno tem que perceber a necessidade da mesma, ou seja, o uso social da escrita. �Escritas dirigidas de textos significativos para o aluno, possibilitando a aprendizagem do traço das letras (a princípio caixa alta e depois cursiva), chamando a atenção para a organização do texto no papel (margem, da esquerda para a direita, ir até o final da linha, etc.). �Chamar a atenção dos alunos para a importância da escrita correta das palavras, pois quando escrevemos é para alguém ler. �Ao apresentar qualquer texto para os alunos (inclusive durante as excursões pela escola, pela rua, pelo bairro. Ex. Ao deparar com a placa do banheiro escrito: MENINAS ou MENINOS), o professor deve questioná-los sempre: - para que esse texto foi escrito? - para quem ele foi escrito? - o que o texto diz? - como é o início do texto? - como o autor deu continuidade ao texto? (o que mais ele falou?) - como ele terminou o texto? - o que entendemos do texto? - se você fosse escrevê-lo, ele seria diferente? Por quê? �Um bom recurso pedagógico para introduzir esta capacidade é produção de histórias seriadas. �Antes de fazer produções coletivas o professor deve planejar com os alunos, seguindo os questionamentos: - Para que vamos escrever? (objetivo) - Para quem vamos escrever? (interlocutor) - Qual o gênero textual mais adequado? - O que a gente vai dizer? �À medida que o (a) professor (a) for escrevendo deve ir questionando: - como vamos começar o texto? - E agora, o que vamos escrever? - Como vamos terminar o texto?

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

- Planejar a escrita do texto considerando o tema central e seus desdobramentos

�Exemplo de escrita do texto de uma história seriada: (a elaboração de textos coletivos deve acontecer depois que os alunos tiverem construído, através de um trabalho sistemático, o conhecimento do gênero textual a ser escrito). - o professor incentiva os alunos dizendo que trouxe uma história diferente. Ela não é contada utilizando texto, mas desenhos. - apresentar uma cena por vez e explorar cada uma delas com os alunos; - ao terminar a história, a professora poderá sugerir aos alunos dramatizá-la, recontá-la, etc.; - desafiar os alunos a serem os escritores da história e transformar os desenhos da história em um livro (a professora grampeia as folhas e um aluno escreve o texto abaixo do desenho das cenas); - questionar: que gênero vamos escrever? Para quem vamos escrever? Para que vamos escrever? - Os alunos criam oralmente a história, seguindo o planejamento e a professora escreve no quadro. - depois o aluno escolhido para ser o escritor, copia o texto abaixo das ilustrações correspondentes. Os outros copiarão no caderno. - Capa: Explorar capas de livros, revistas, revistinhas, catálogos, etc. e escolher o tipo de capa adequada para o livro construído. - Construção coletiva da capa do livro dos alunos. - Colocar o livro construído no cantinho de leitura ou no baú de textos. �Construir outros textos seguindo as orientações de planejamento acima.

Produção escrita

Organizar os próprios textos segundo os padrões de composição usuais na sociedade

IMPORTANTE: As atividades de introdução desta capacidade devem partir sempre de gêneros textuais já conhecidos e trabalhados sistematicamente com os alunos, pois não podemos construir um texto segundo os padrões de composição usuais na sociedade, se não conheço seu gênero, seu texto e nem o seu contexto de circulação. �Antes de começar a construção, planeje o texto: - qual o gênero textual que vamos produzir (Explicar aos alunos, que dependendo de quem vai receber e ler, o objetivo ou função social do texto que será escrito, é que escolhemos o gênero. Ex. Se quero pedir algo ao diretor da SRE, escrevo um ofício. Se vou pedir a um amigo, posso escolher uma carta - se o ele está distante - ou um bilhete – se ele está próximo. Se vou pedir aos meus pais, posso escrever um bilhete, mas o jeito de escrever vai ser diferente do bilhete do amigo). - Para que vamos escrever? - Para quem vamos escrever? - O que vamos escrever? EX. A turma quer fazer uma excursão e falta transporte. Eles poderão escolher um ofício para fazer o pedido do transporte à SRE. Antes de fazê-lo, eles terão que manusear vários ofícios, conhecer a finalidade do documento (ofício), o que o texto contém, o tipo de linguagem usada em um ofício, etc. Somente depois da construção desse conhecimento, é que o professor introduz a construção do texto coletivo, que é uma atividade de introdução desta capacidade. �Utilizar de várias situações reais para promover o conhecimento do gênero e a construção de textual coletiva: Convites, cartazes, reportagens, relatórios, etc.

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Produção escrita Usar variedade linguística apropriada à situação de produção e de circulação, fazendo escolhas adequadas quanto ao vocabulário e à gramática

� Utilizar os gêneros textuais do baú de textos para introduzir esta capacidade: - manusear os diferentes tipos de gêneros textuais identificando sua finalidade e função apenas pelo reconhecimento dos mesmos; - ler os textos para os alunos e dirigir a observação do tipo de linguagem de cada um: - se é uma linguagem coloquial ou formal e porque o autor a escolheu; - se as frases são curtas ou longas ; - se o texto contém gírias e porque as contêm ou não contêm; - se a linguagem é “mais enfeitada” ou se é simples e direta - comparar o tipo de linguagem de variados gêneros textuais identificando semelhanças e diferenças; - as expressões de tratamento utilizada em cada gênero (V.Sa. ,V. Exa., Prezado Amigo, Senhor Diretor, etc.) - identificar o sujeito e os verbos; - identificar e compreender as metáforas (sentido figurado) - as concordâncias verbais e nominais; - os tempos dos verbos, etc. IMPORTANTE: o trabalho sugerido acima não acontece em uma ou duas aulas, mas até que os alunos estejam familiarizados com as variedades linguísticas de diferentes gêneros e consigam identificá-las oralmente com tranquilidade.

Produção escrita Usar recursos expressivos, estilísticos e literários adequados ao gênero e aos objetivos do texto

� Utilizar variedades de gêneros para chamar a atenção do aluno para os recursos linguísticos, estilísticos e literários utilizados nos textos a fim de produzir: - encantamento - comover - fazer rir - convencer - surpreender -etc.

� Exemplos: - Mostrar, em uma propaganda, os recursos utilizados para seduzir as pessoas e convencê-las a comprar o produto; - mostrar, numa revistinha em quadrinhos, os recursos para fazer o leitor achar graça; - mostrar, em uma oração, história, música, os recursos utilizados para comover o leitor; - mostrar, num cartaz, os recursos utilizados para convencer o leitor que é realmente necessário cuidar melhor do meio ambiente.

� Sarais de poesias, contação de história dando ênfase aos recursos literários de encantamento e de comoção, apresentações musicais (músicas populares,de roda ou as músicas do cantalelê), desafios (rimas),etc.

Produção escrita Revisar e reelaborar a própria escrita, segundo critérios adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação previsto

� O aluno deve acostumar-se a revisar (reler cuidadosamente), avaliar (julgar se está bom ou não), tudo que escreve e reelaborar (alterar, reescrever) caso for necessário: - a escrita do crachá com o nome; - a escrita de palavras, de frases - listas, parlendas, quadrinhas, poesias. Etc.

� Perguntar ao aluno: o que você escreveu está grafado corretamente? Sua letra está legível, com traços corretos e tamanhos adequado? A disposição, no papel, do que você escreveu está adequada?

� Caso o aluno tenha escrito de forma a não atender esses critérios, o professor deve orientá-lo sempre que necessário.

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Participar das interações cotidianas em sala de aula: - escutando com atenção e compreensão - respondendo às questões propostas pelo professor - expondo opiniões nos debates com os colegas e com o professor

� É necessário que o (a) professor (a) crie, com sua turma, o hábito de ouvir com atenção e compreensão. Para isso ele (ela) pode brincar com os alunos de: - telefone sem fio; - ouvir música e bater palmas em determinada parte dela; - cochicho (a professora fala alguma coisa com a turma, diminuindo cada vez mais o tom de sua voz e a turma tem de repetir o que ela disse); - a professora pode trabalhar cálculos orais da matemática com batidas ou palmas. Ex. A professora bate com o lápis na mesa 2 vezes e os alunos contam, silenciosamente. Pergunta: todos contaram? Agora vou bater mais. Bate 3 vezes e pergunta: Contaram? Agora respondam: quantas batidas eu dei ao todo? (ouvir um aluno de cada vez) Se necessário, repetir as batidas. - trabalhar os cálculos orais deixando que um aluno dê as batidas e os outros contem e façam a operação. - promover disputas dividindo a turma em 2 grupos. Um aluno do grupo adversário dá as batidas e o outro faz a operação mental. (Combinar o maior total ou o maior minuendo, que deve ser dentro da capacidade de toda a turma) Ganha o ponto, quem responder corretamente.

� Acostumar os alunos a emitir opiniões, principalmente os mais tímidos: - como organizar a sala - onde colocar um cartaz, os trabalhos que eles fizeram, etc. - como escrever as fichas com os nomes deles; - como estava a merenda e o recreio; - avaliação das atividades da aula no final do dia, dando voz e vez a todos; - etc.

� Guia do Alfabetizador – 2º ano – 1º semestre - Capacidades Linguísticas – Prática 12

Desenvolvimento da oralidade

Respeitar a diversidade das formas de expressão oral manifesta por colegas, professores e funcionários da escola, bem como por pessoas da comunidade extra-escolar

� Leitura de revista em quadrinhos da Turma da Mônica, chamando atenção para a maneira do Cebolinha (troca o r pelo l) e do Chico Bento e seus amigos falarem (caipira) e a maneira de seus amigos tratarem essas diferenças de formas de expressão;

� Roda de conversa sobre as variadas maneiras das pessoas falarem: crianças, velhos, adultos, jovens, adolescentes, etc. � Uso de gírias e expressões regionais � Etc.

EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Usar a língua falada em diferentes situações escolares, buscando empregar a variedade linguística adequada

� Mandar recados ou pedir informações alguém através dos alunos; � Dramatizar situações nas quais o aluno precisará empregar a variedade linguística: conversa entre amigos, entre o

diretor e a professora, médico e paciente, padre e ou pastor e fieis, mães e filhos, cidadãos e autoridades, etc.

Planejar a fala em situações formais

� Pedir ao aluno que dê recados à especialista da escola, ao diretor, a outros professores etc. . Antes do aluno sair para fazer a tarefa pedida, pedir que fale para o (a) professor (a) como ele pretende falar para a pessoa indicada. EX. O (a) professor (a) pede a um aluno que vá até a especialista da escola e lhe diga que faltaram livros para alguma criança. Antes o aluno ir, o (a) professor (a) pergunta lhe: Como você vai falar para a ... ? Depois de ouvi-lo, se for necessário o (a) professor (a) chama a atenção para algum detalhe esquecido ou expressão inadequada, ajudando na construção do texto oral do aluno.

� Pedir a um aluno que dê recados ou anuncie algo em outras salas. Antes, porém, o (a) professor (a) deve construir, junto com a turma, o texto oral que deverá ser comunicado.

Desenvolvimento da oralidade

Realizar com pertinência tarefas cujo desenvolvimento dependa de escuta atenta e compreensão.

� Jogos diversos, utilizando, para sua realização, ordens orais. � Contar pequenas histórias e em seguida dramatizá-la. � Nas aulas de matemática: o (a) professor pede o aluno que apanhe a quantidade de objetos correspondente a

quantidade de batidas que der com o lápis, na mesa. EX. Ao trabalhar com os blocos lógicos, (a) professor (a) diz: peguem (bate 3 vezes com o lápis na mesa, sem falar a quantidade) triângulos grandes. O aluno deve contar as batidas e pegar os 3 triângulos grandes.

� A atividade acima pode ser desenvolvida utilizando palmas, em vez de batidas, assovio, etc. � Em Ciências, trabalhando Esquema Corporal e lateralidade: Jogo “Quem escuta bem?” : dividir a turma em dois

grupos. O (A) professor (a) começa o jogo dando duas ordens para o representante do grupo (EX. Vá até a porta e olhe para a direita). Ganha o ponto quem cumprir corretamente a tarefa. Depois o professor acrescenta mais uma tarefa: Vá até a porta, olhe para a direita, vire-se para a esquerda. Acrescentar mais uma tarefa: Vá até a porta, olhe para a direita, vire-se para a esquerda e dê um pulinho usando a perna direita. (E assim, sucessivamente)

� Brincadeiras de ouvir: todos ficam em silêncio ouvindo os barulhos da sala, da escola, da rua, etc.

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