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SUGESTÕES DE ATIVIDADES DE INTRODUÇÃO EIXO CAPACIDADE ATIVIDADES Conhecer , utilizar e valorizar os modos de produção e circulação da escrita na sociedade Pedir aos alunos que observem, no caminho para a escola, tudo que contenha escrita. Roda de conversa onde os alunos possam relatar suas observações em relação à atividade acima. Nesse momento o (a) professor(a) deve sondar os conhecimentos dos alunos em relação à escrita. Pedir aos alunos que levem para a escola, pelo menos três coisas de sua casa, que tenha algo escrito. Antes porem perguntar aos pais onde foram produzidos: na gráfica, pelas pessoas(manuscritos) etc. Rodas de conversa para que os alunos apresentem o que levaram para a aula em relação à atividade acima; explorar cada suporte e cada gênero apresentado: tipo, utilidade, formatação, tipo de papel, onde pode ser encontrado, onde é produzido, etc. ( Nesse momento o (a) prof. avalia quais são as oportunidades de contato com a escrita, que o aluno tem em casa). Pedir aos alunos que observem os lugares onde encontramos coisas escritas: livraria, supermercados, sacolão, etc seminário para socialização das observações dos alunos. (Avaliar as oportunidades do aluno,de contato com a escrita em seu meio de convívio fora da escola e de sua casa). Conhecer os usos e funções sociais da escrita 1- Fazer o Baú da Escrita: cobrir uma caixa ou um caixote de papel ou tecido e enfeitá-lo conforme o gosto do(a) professor(a) e alunos. Enchê-lo com os diferentes gêneros textuais em diferentes portadores e explicar que aquele será o “tesouro da turma” (aproveitar o material levado pelo aluno). Todos os dias os textos do baú devem ser analisados pela turma, com enfoques diferenciados: é um documento, é um texto de divulgação à distância de informações em massa (jornais, revistas, etc) , é registro de compromissos (agenda), preservação e socialização dos saberes sociais (Ciências, História, Religião, etc), comunicação entre pessoas (carta, bilhetes, e-mail) etc? durante a atividade procure explorar o conhecimento prévio dos alunos em relação a cada gênero e portador . Guia do Alfabetizador – 1º semestre - Práticas pedagógicas: sugestão para a construção dos combinados da turma ( procure focar o uso e funções da escrita da escrita para o objetivo proposto (regras de convivência). * O guia propõe um trabalho com parlendas e contação de histórias. Antes de começar esse trabalho, familiarize os alunos com esses gêneros textuais, apresentando variadas parlendas e livros de história, para serem apenas recitadas e conhecidos pelos alunos. Compare os textos e características das parlendas e as características dos livros de histórias, para que os alunos possam reconhecê-los sempre que depararem com algum. Compreensão e valorização da cultura escrita Conhecer os usos da escrita na cultura escolar 1- Se a escola distribuiu lista de material, o(a) professor(a) deve apresentá-la para os alunos: analisar seu formato, suas principais características e levantar hipótese sobre o que pode estar escrito nela; ler para confirmar ou não as hipóteses levantadas pelos alunos; conversar sobre a função da lista de mat. escolar em relação à escola e aos pais; Comparar lista com outros gêneros textuais; pedir que os alunos coloquem todos os seus materiais escolares em cima da mesa; ler item por item e pedir que os alunos mostrem o seu material correspondente; conversar sobre as características materiais e a maneira adequada de lidar com cada um deles; se a escola não distribuiu lista de materiais, o (a) professor(a) deve conversar com os alunos sobre a necessidade dos materiais escolares e construir com eles, no quadro, a lista daqueles que consideram indispensáveis para o dia a dia na sala de aula; depois da lista feita, proceder da forma sugerida acima, em relação ao material que os alunos possuem. (não deixar que os alunos com material incompleto sintam-se constrangidos). Excursão dentro da escola para que os alunos observem os ambientes escolares onde a escrita é usada com maior ou menor intensidade; (sala da direção e especialistas, biblioteca, secretaria, cantina, etc) roda de conversa para socialização das observações feitas, inclusive sobre o uso da escrita na sala de aula. Roda de conversa sobre o uso da escrita no cadernos dos alunos, no diário do professor, caderno de recados dos alunos, quadro-negro, murais da sala de aula, registro de empréstimos de livros da biblioteca, etc

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SUGESTÕES DE ATIVIDADES DE INTRODUÇÃO EIXO CAPACIDADE ATIVIDADES

Conhecer , utilizar e valorizar os modos de produção e circulação da escrita na sociedade

�Pedir aos alunos que observem, no caminho para a escola, tudo que contenha escrita. �Roda de conversa onde os alunos possam relatar suas observações em relação à atividade acima. Nesse momento o (a) professor(a) deve sondar os conhecimentos dos alunos em relação à escrita. � Pedir aos alunos que levem para a escola, pelo menos três coisas de sua casa, que tenha algo escrito. Antes porem perguntar aos pais onde foram produzidos: na gráfica, pelas pessoas(manuscritos) etc. � Rodas de conversa para que os alunos apresentem o que levaram para a aula em relação à atividade acima; explorar cada suporte e cada gênero apresentado: tipo, utilidade, formatação, tipo de papel, onde pode ser encontrado, onde é produzido, etc. ( Nesse momento o (a) prof. avalia quais são as oportunidades de contato com a escrita, que o aluno tem em casa). �Pedir aos alunos que observem os lugares onde encontramos coisas escritas: livraria, supermercados, sacolão, etc �seminário para socialização das observações dos alunos. (Avaliar as oportunidades do aluno,de contato com a escrita em seu meio de convívio fora da escola e de sua casa).

Conhecer os usos e funções sociais da escrita

1- Fazer o Baú da Escrita: �cobrir uma caixa ou um caixote de papel ou tecido e enfeitá-lo conforme o gosto do(a) professor(a) e alunos. �Enchê-lo com os diferentes gêneros textuais em diferentes portadores e explicar que aquele será o “tesouro da turma” (aproveitar o material levado pelo aluno). �Todos os dias os textos do baú devem ser analisados pela turma, com enfoques diferenciados: é um documento, é um texto de divulgação à distância de informações em massa (jornais, revistas, etc) , é registro de compromissos (agenda), preservação e socialização dos saberes sociais (Ciências, História, Religião, etc), comunicação entre pessoas (carta, bilhetes, e-mail) etc? �durante a atividade procure explorar o conhecimento prévio dos alunos em relação a cada gênero e portador . �Guia do Alfabetizador – 1º semestre - Práticas pedagógicas: sugestão para a construção dos combinados da turma ( procure focar o uso e funções da escrita da escrita para o objetivo proposto (regras de convivência).

* O guia propõe um trabalho com parlendas e contação de histórias. Antes de começar esse trabalho, familiarize os alunos com

esses gêneros textuais, apresentando variadas parlendas e livros de história, para serem apenas recitadas e conhecidos pelos

alunos. Compare os textos e características das parlendas e as características dos livros de histórias, para que os alunos possam

reconhecê-los sempre que depararem com algum.

Compreensão e valorização da cultura escrita

Conhecer os usos da escrita na cultura escolar

1- Se a escola distribuiu lista de material, o(a) professor(a) deve apresentá-la para os alunos: �analisar seu formato, suas principais características e levantar hipótese sobre o que pode estar escrito nela; � ler para confirmar ou não as hipóteses levantadas pelos alunos; �conversar sobre a função da lista de mat. escolar em relação à escola e aos pais; �Comparar lista com outros gêneros textuais; � pedir que os alunos coloquem todos os seus materiais escolares em cima da mesa; �ler item por item e pedir que os alunos mostrem o seu material correspondente; �conversar sobre as características materiais e a maneira adequada de lidar com cada um deles; �se a escola não distribuiu lista de materiais, o (a) professor(a) deve conversar com os alunos sobre a necessidade dos materiais escolares e construir com eles, no quadro, a lista daqueles que consideram indispensáveis para o dia a dia na sala de aula; �depois da lista feita, proceder da forma sugerida acima, em relação ao material que os alunos possuem. (não deixar que os alunos com material incompleto sintam-se constrangidos). �Excursão dentro da escola para que os alunos observem os ambientes escolares onde a escrita é usada com maior ou menor intensidade; (sala da direção e especialistas, biblioteca, secretaria, cantina, etc) �roda de conversa para socialização das observações feitas, inclusive sobre o uso da escrita na sala de aula. �Roda de conversa sobre o uso da escrita no cadernos dos alunos, no diário do professor, caderno de recados dos alunos, quadro-negro, murais da sala de aula, registro de empréstimos de livros da biblioteca, etc

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADES

Compreensão e valorização da cultura escrita

Desenvolver as capacidades necessárias para o uso da escrita no contexto escolar : - saber usar os objetos de escrita presentes na cultura escolar - desenvolver capacidades específica para escrever

�Conversa informal com os alunos sobre como usar e cuidar dos materiais escolares: � mostrar um caderno, mostrar como se deve passar as folhas, o cuidado para não deixar as folhas com “orelhas de burro”, a função das linhas e margens, a força necessária para se escrever e o que pode acontecer se coloco mais força no lápis do que a necessária; �cuidado com os lápis (de escrever e de cor), para que não quebrem as pontas, cuidado com a borracha, régua, etc. �Manusear o livro didático e explicar a forma correta de usá-lo durante o ano todo sem estragá-lo; �Proceder da mesma forma com os demais materiais escolares; �Conversa com os alunos sobre a necessidade do capricho, legibilidade e organização da escrita em todos os textos que produzirem; � observar escritas feitas com os critérios acima e outras sem esses critérios e avaliá-las; � utilizar os portadores e textos identificados pelos alunos durante a excursão feita na escola para observarem a organização da escrita em cada um (inclusive o caderno de planos e diário de classe da professora); �conversa sobre a postura correta na carteira, posição do caderno, das mãos, braços e forma correta de pegar no lápis. �Avaliar durante o desenvolvimento dessas atividades, o conhecimento prévio dos alunos em relação ao uso dos materiais escolares; �Nas aulas de Ed. Física e Artes, atividades de escrita dirigida ou espontânea o(a) professor(a) deve selecionar atividades que possibilitem uma avaliação da coordenação motora fina (mãos e dedos) e grossa(corpo) dos alunos, esquema corporal, etc

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADES

Compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas

�Antes da leitura de qualquer gênero textual a (o) professor(a) deve apresentá-lo para os alunos, apontando e nomeando todas as representações gráficas existentes, tais como: pontuação, acentuação, desenhos, ilustrações, números (inclusive o número da página) e letras. Assim os alunos irão se familiarizando com estas representações gráficas e notando suas diferenças. Exemplo: O(a) professor(a) escolhe um história a ser lida para os alunos com o objetivo de trabalhar no eixo Desenvolvimento da Oralidade a capacidade: participar das interações em sala de aula escutando com atenção e

compreensão. Antes de ler a história com o foco na oralidade o (a) professor(a) introduz a capacidade de compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas, conforme orientação anterior. �Trabalhar com o “tesouro da turma”:cada dia, durante a rodinha, o(a) professor(a) deve explorar um gênero textual, identificando, com os alunos, os números, desenhos, letras, símbolos diversos, etc que houver no texto. �Guia do Alfabetizador: Capacidades Linguísticas – Apropriação do Sistema de Escrita –Compreender diferenças entre a escrita alfabética e outras formas gráficas – quarto ponto ( . ) - Leitura- Prática 12

Dominar convenções gráficas: - compreender a orientação e o alinhamento da escrita da língua portuguesa

�Todos os dias, durante a rodinha, o(a) professor (a) deve pedir a um aluno que escolha um texto no “Baú das Letras”a ser lido para a turma; �antes de ler os textos, o(a) professor deve identificar o gênero, mostrar como ele se apresenta em seu portador: frente e verso, margens, disposição do texto na página, etc; �ao ler, o(a) professor(a) deve acompanhar o texto com o dedo para que o aluno observe a direção da leitura (da esquerda para a direita); de cima para baixo. Nas histórias em quadrinhos explicar que primeiro lemos o balão que está mais acima e depois o que está abaixo, etc �pedir que um aluno reconte um texto lido, fingindo ler. Ele deve proceder como o(a) professor(a) : seguindo o texto com o dedo.

* Repetir a atividade utilizando gêneros textuais diferentes.

Apropriação do sistema de escrita

Compreender a função de segmentação dos espaços em branco e da pontuação

Noção de palavra �Colocar os alunos em círculo; �Brincadeira: “Qual é a qualidade”: �Escolha o nome de um dos alunos e faça uma frase, escrevendo cada palavra em um cartão: Ex. Paulo é estudioso. �Coloque os cartões, formando a frase, no centro do círculo para que todos vejam. �Ler a frase indicando cada palavra com o dedo. Perguntar se todos concordam com a qualidade dada ao colega. �Trocar a ficha com o nome do aluno e escolher o nome de outro aluno. Retirar o cartão com a palavra estudioso e pedir que o colega da direita do aluno escolhido complete a frase com uma qualidade que o colega tem. Escrever a palavra num cartão e completar a frase.(Ex. Trocar Paulo pelo nome do colega Lucas. O aluno assentado à direita de Lucas deve dizer uma qualidade de Lucas. Ex.: legal. O(A) professor(a) troca a palavra estudioso pela palavra legal. Todos devem ler a frase: Lucas é legal. �Depois de trocar o nome e a qualidade dos alunos algumas vezes, escreva uma nova frase, nos cartões, utilizando nome dos alunos. Ex. Maria é muito bonita. �Colocar a primeira frase (Paulo é estudioso) e compará-la com a última (Maria é muito bonita): quantas palavras tem a primeira? E a segunda? Qual é mais longa? Qual é mais curta? �Possibilitar aos alunos concluírem que a segunda é mais longa porque tem mais palavras, mas que independente do seu tamanho, ambas têm sentido completo. �Explore outras frases dessa forma.

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Apropriação do sistema de escrita

Compreender a função de segmentação dos espaços em branco e da pontuação

Noção de frases: �conversar com os alunos sobre o que é uma frase. Que uma frase tem que comunicar alguma coisa; �dar exemplo de frases utilizando o nome e ações dos alunos; �explorar a frase;

Laura viu uma borboleta amarela. �A frase contou o que? Quem? O que ela viu? Retirar partes da frase e perguntar se ela continua com sentido.

Viu uma borboleta amarela. �Quem? O que ele fez?

Laura viu. �Quem? O que ela viu? �Apresentar outras frases faltando os sujeitos ou os predicados e perguntar se são frases. �Apresentar outras frases completas e perguntar se são frases ou não. Compará-las com as anteriores. �Apresentar a frase: Socorro! Perguntar: quem? O que fez? Por quê? �Possibilitar a compreensão, pelos alunos, de que a frase pode ter sentido, independente do número de palavras que possui.

* Repetir a atividade utilizando outros recursos.

Noção de texto �Apresentar a parlenda, escrita em um cartaz .(ver no final deste item, como trabalhar parlendas)

A macaca Sofia, reuniu a bicharada. Subiu na pedra mais alta e falou apavorada: __O leão, rei da floresta, parece que enlouqueceu! Raspou toda a sua juba e de saia apareceu. Quem diria, minha gente, que este bicho bravo e forte, iria se tornar , de repente, um gatinho de saiote?

�Explorar o portador, o gênero, a finalidade e função do texto. �Possibilitar aos alunos compreenderem que o texto é formado por um conjunto de palavras/frases com sentido e que comunicam algo. �Explorar o texto da parlenda: quantas frases, como é a formatação do texto, pontuação, o que cada frase comunica, etc �Trabalhar, dessa mesma forma, outras parlendas e outros textos pequenos. �Apresentar vários gêneros para os alunos compará-los: bilhetes, anúncios, histórias infantis, romances com muitas e poucas páginas, reportagens, etc. �Possibilitar ao aluno a compreensão de que o tamanho do texto se deve ao número de palavras/frases que possuem. No entanto, o fato de um texto ter poucas palavras/frases não prejudica o seu sentido.

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Apropriação do sistema de escrita

Reconhecer unidades fonológicas como sílaba, rimas, terminações de palavras, etc

Rimas �Contação de história: Varre Vento – Cláudia Pacce ou outra história rimada

- trabalhar o portador ( o livro: nome, características, etc) - trabalhar o tipo (narrativo) e gênero do texto: história (característica, funções, finalidades, como é produzido, onde pode ser encontrado, etc) - explorar a capa, ilustrações, dados sobre autor e editora - ler ou contar a história e fazer interpretação oral

�chamar a atenção para a forma que o autor escolheu para escrever o texto (rimado) �identificar as palavras que combinam (rimam) em cada página �perguntar: por que as palavras combinam? (porque terminam com o mesmo som) �Qual é o nome que se dá para esta combinação de palavras? (rimas) �quando eu escrevo combinando as palavras , o que eu faço? (faço rimas) �Trabalhar poesias, parlendas, quadrinhas , conforme orientação acima, até que os alunos estejam familiarizados com rimas. (Avaliar o conhecimento prévio do aluno e sua capacidade de identificar rimas) �O professor fala uma palavra e a turma terá que fazer rimas. Quando a turma não encontrar mais rimas para a palavra dita pelo professor ele muda a palavra. A brincadeira pode ser feita em equipes. Cada rima vale um ponto. �Brincar de falar trava-línguas, identificando a sílaba repetida. �Brincar de falar aliteração, identificando a sílaba que se repete: Quem com ferro fere, com ferro será ferido.

Sílabas iniciais ou finais �Formar um círculo com os alunos; �anunciar que farão a brincadeira dos nomes: um aluno falará o nome do colega sentado à sua direita, duas vezes, batendo uma palma para cada“pedacinho” do nome (Re - uma palma, na - outra palma, ta – mais uma palma). A primeira vez ele deve falar as sílabas bem devagar, a segunda, falar bem depressa. Se o aluno errar a turma deve cantar: galinha choca / comeu

minhoca / saiu pulando / igual pipoca e o aluno paga uma “prenda” (imitar macaco, dançar, etc) �Outro jeito de fazer a brincadeira: o (a) professor(a) aponta um aluno. O colega da esquerda falará o nome do aluno apontado, bem devagar, batendo palmas para cada sílaba. O dono do nome deve dizer o número de sílabas que o seu nome possui. Quem errar paga a “prenda” �Mais um jeito de brincar: a professora fala, separando as sílabas e apenas movimentando a boca, sem emitir som, o nome de um aluno. O colega da esquerda (ou direita) do dono do nome falado pela professora deve levantar a mão e dizer quantas vezes a professora movimentou a boca para falar o nome do colega. Quem errar paga a prenda. �Brincadeira: adivinha o que é! Uma criança sai da sala e o (a) professor(a) combina com os alunos um objeto cujo nome deve ser descoberto pelo colega que saiu da sala. Ex. O objeto será um lápis. O aluno retorna à sala. Colegas e professora vão dando dicas até que o aluno descubra que objeto é esse. Dicas: é um objeto escolar, seu nome tem 2 pedaços, o primeiro pedaço tem na palavra lata o segundo pedaço tem na palavra pista, serve para es... �Repetir a brincadeira com o nome de outros objetos. �Adedanha oral: mostrar os dedos duas vezes (a primeira com as duas mãos, valendo as consoantes e a segunda com uma mão só, valendo as vogais). Ex.primeira vez: uma mão fechada e a outra mostrando 4 dedos vale D. Segunda vez: dois dedos de uma única mão, vale E. A professora dá o comando que a rodada será com a sílaba DE no início da palavra. Cada aluno fala uma palavra que começa com DE. Uma palavra = 1 ponto Brincadeira: Lá vai o meu barquinho: A professora diz: lá vai meu barquinho carregadinho de batata. Os alunos devem repetir a frase trocando a carga do barquinho por outra, cujo nome começa como batata. Em outro momento repetir a brincadeira, porem os alunos devem falar nomes que terminam como batata.

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Apropriação do sistema de escrita

Reconhecer unidades fonológicas como sílaba, rimas, terminações de palavras, etc

Fonema iniciais e finais �Fonemas iniciais

- rodinha - Brincadeira: “De quem é o nome? “ A professora explica aos alunos que irá dizer o primeiro som do nome de um aluno e que eles devem tentar adivinhar qual é este nome. O nome é R – R – R – R (fazer o som do R). Se tiver mais de um aluno que tem o nome iniciado com o mesmo som, o professor deve mostrar que um mesmo fonema pode estar em nomes diferentes. A brincadeira deve ser repetidas várias vezes, inclusive com nomes de: frutas, animais, objetos escolares, etc

�Fonemas finais: - Repetir a brincadeira acima, porém focando o fonema final das palavras.

�.Repetir as brincadeiras das sílabas iniciais ou finais com fonemas

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Conhecer o alfabeto 1- Dispor o grupo de alunos em círculo. �No centro do círculo colocar uma ficha com a frase – Hoje, Celina pediu à sua avó um jogo de xadrez feito na fábrica de brinquedo do senhor Wilson Kyller. - e uma bíblia. Perguntar aos alunos que letras foram usados para escrever aqueles textos, se sabem quantas letras existem em nossa língua (26) e se sabem o nome de alguma delas (avaliar o conhecimento prévio dos alunos em relação ao conhecimento do alfabeto); �explorar os sinais gráficos, possibilitando ao aluno compreender qua não fazem parte do alfabeto; �apresentar o alfabeto letra por letra, nomeando-as. Depois que apresentar todo o alfabeto contar as fichas para que os alunos confiram se realmente o alfabeto tem 26 letras; �mostrar a bíblia (ou outro livro qualquer, que deve ser bem grosso) e a ficha com a frase e perguntar: Será que para escrever esta frase o escritor usou as 26 letras do alfabeto? Conferir. �E para escrever esta bíblia, os escritores usaram somente as 26 letras do nosso alfabeto? �Se alguém responder que não, deixar que procurem, nos textos da bíblias, letras diferentes das que o alfabeto contém. �Concluir, com os alunos, que podemos escrever qualquer texto utilizando, apenas, as 26 letras do alfabeto. Escolher, com os alunos, o lugar mais adequado para deixar o alfabeto exposto. �Comparar as letras dos nomes dos alunos: nome com mais e ou menos letras, letras comuns entre os nomes, etc – Cantalelê- cap. 2 – pg. 27

Apropriação do sistema de escrita

Compreender a categorização gráfica e funcional das letras

1- Dispor a turma em círculo e brincar com as fichas dos nomes dos alunos: �escolher a ficha com o nome de um aluno e pedir que os outros observem a 1ª letra; �dizer o nome da letra; �pedir que identifiquem na escrita do próprio nome a mesma letra; �perguntar se a letra que começa o nome do aluno escolhido é a mesma do nome dos outros, se está no mesmo lugar (começando), se não estiver no início do nome, em que lugar ela está, quais as letras que estão antes e depois da letra em destaque,etc �contar as letras iguais encontradas; �escrever em fichas nomes de bichos ou frutas ou objetos que começam com a letra inicial, medial ou final do nome de um aluno e perguntar se a letra é a mesma.

3- Apresentar as fichas com os nomes: CEBOLA CABELO �ler as palavras; �perguntar se existe letras diferentes entre as duas palavras; (ajudá-los a concluir que as letras de uma palavra são as mesmas da outra) �se as letras são as mesma, porque as palavras são diferentes? (ajudar os alunos a concluírem que a posição das letras altera o sentido das palavras).

* Repetir a atividade utilizando outros recursos.

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Conhecer e utilizar diferentes tipos de letra (de forma e

cursiva)

1- Dispor os alunos em círculo: �colocar as fichas com o nome de um aluno escrito com vários tipos de letras virado para baixo; (letra de imprensa maiúscula, minúscula, cursiva maiúscula e minúscula) �apresentar a ficha com o nome escrito com letra “Caixa Alta” �pedir a um aluno que escolha uma ficha e que a vire; �perguntar se sabem o que está escrito; �comparar com o nome escrito em “Caixa Alta” e encaminhar a observação até que os alunos concluam que o nome é o mesmo, porém escrito com outro tipo de letra.(identificar o tipo de letra); �proceder da mesma forma com as outras fichas e com outros nomes.

2- Levar vários gêneros textuais para a sala, escritos com os vários tipos de letras e apresentá-los aos alunos para que os examinem e os comparem. 3- Jogos com os quatro tipos de letras (imprensa e cursiva maiúscula e minúscula):memória, quebra cabeça (5 peças), jogo do mico onde os pares formados serão a mesma figura escrita com dois tipos de letra diferentes

Apropriação do sistema de

escrita

Compreender a natureza alfabética do sistema de escrita

1- Dispor os alunos em círculo: �brincadeira: Adivinha quem é? - O (a) professor(a) fala características de um aluno e os outros falam o nome dele. Depois o(a) professor(a) repete o nome devagar(sílaba por sílaba), batendo palmas para cada sílaba. - a professora fala o primeiro fonema do nome do aluno e espera que alguem identifique o colega. Se ninguém conseguir ele fala o primeiro e segundo fonema, espera que identifiquem. O professor vai acrescentando fonemas até que alguém identifique o nome do colega. - repetir a brincadeira até que os alunos consigam ser o desafiador (aquele que apresenta os fonemas) �brincadeira: Dança das palmas: - O (a) professor(a) fala o nome de um aluno. Os alunos devem repetir o nome devagar (sílaba por sílaba) batendo palmas para a esquerda, para a direita, para cima, para baixo. (se necessário repetir a direção das palmas até falar todas as sílabas do nome falado pela professora) - repetir a atividade com os fonemas. Ex. Nome:Sônia: direita: 2 palmas para Sô, esquerda: 3 palmas para nia. (antes de fazer a dança das palmas a professora mostra os sons que formam as sílabas) �brincadeira: Dança dos pulos: �os alunos de pé, ouvem o nome que o (a) professor(a) falar. Repetem o nome devagar dando um pulo para cada sílaba. �brincadeira: O Ninho: �O(a) professor(a) faz círculos no chão e diz que são ninhos. (Deve-se fazer o número de ninhos correspondente ao número de sílabas do nome maior da turma) Os ninhos devem ser numerados 1-2-3-4-5-6. A professora fala o nome do aluno e ele deve correr para o ninho correspondente ao número de sílabas de seu nome. Ex. Professor: Sueli - Todos os alunos cujos nomes têm 3 sílabas devem correr para o ninho de número 3. �Repetir a brincadeira fazendo a correspondência com o número de letras do nome: todos os alunos cujo nome é formado por 5 letras correm para o ninho 5; �perguntar se os mesmos alunos que foram para o ninho3 na primeira versão da brincadeira, foram também para o ninho 5, na segunda versão . Relacionar as duas situações possibilitando ao aluno perceber a relação grafema/fonema, número de sílabas, número de letras. �trocar o nome por outras palavras.

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Compreender a natureza alfabética do sistema de

escrita

�Escrita dirigida: escrever no quadro pequenos textos sendo acompanhada em cada movimento pelo aluno. Antes de escrever as palavras, a professora deve perguntar aos alunos como ela deve ser escrita. Ao escrevê-la, ir falando os fonemas correspondentes.

Exemplo: Definir com os alunos o texto a ser escrito. Suponhamos que o texto definido é: Boa tarde, colegas! Hoje é segunda – feira, dia três de setembro de 2009. A tarde está ensolarada e faz calor. Antes de começar a escrever a professora pergunta: Qual a primeira palavra que vamos escrever? Com que letra essa palavra começa? Como se faz a letra B? (fazer a letra falando os movimento necessários para traçá-la e pedir que os alunos façam no caderno, acompanhando os movimentos da professora.) Qual a letra que devemos colocar ao lado do B para fazer o BO de Boa? (Repetir a orientação do traçado do B) E agora, qual a letra que devemos colocar para formar a palavra Boa?(mostrar como se traça o A). Qual é a palavra que vamos escrever agora? Posso escrevê-la junto da palavra BOA? Onde devo escrevê-la? (espaços em branco entre as palavras). Com que letra essa palavra começa... Chamar a atenção do aluno para a pontuação de cada frase. Nota: Escrever com “letra palito” neste primeiro momento por ser mais fácil de traçar. À medida que o aluno for desenvolvendo o processo de aquisição do código escrito e a coordenação motora fina, o professor deverá introduzir a letra cursiva, procedendo da forma orientada acima, para que ele aprenda o traço correto destas.

Cantalelê-Caderno de orientação ao professor, páginas 46ª 48.

Apropriação do sistema de

escrita

Dominar as relações grafema - fonema

Dominar a relação grafema-fonema significa, em última instância, dominar a ortografia.”- cad. 2 SEE/CEALE- pg. 34 – 4º parágrafo

�Trabalhar os nomes dos alunos de forma a possibilitar ao aluno compreender que as letras obedecem uma sequência e que não são escolhidas e escritas aleatoriamente; �trabalhar palavras que tenham sentido para o aluno, aproveitando os temas transversais trabalhados na escola (carnaval, semana da alimentação, índio, família/mãe, festas juninas, folclore, primavera, Independência do Brasil, árvore, criança/professor, bandeira, natal, etc) e deixá-las expostas nas sala; �Se a escola trabalha o método de silabação a partir de uma palavra chave, é interessante que, neste momento, o professor trabalhe essas palavras com os alunos de forma a assegurar que eles as reconheçam em qualquer contexto e saibam ortografá-las.

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Desenvolver atitudes e disposição favorável à leitura

�Criar, junto com os alunos, o cantinho de leitura na sala de aula, fazendo uma campanha para aquisição de livros, revista, gibis, etc junto `a comunidade escolar. �Organizar o cantinho de leitura, se possível, com um tapete e almofadas( que podem ser usados) para que o aluno possa se sentir confortável para ler. �Organizar, com os alunos, horários para leitura e empréstimos dos livros da biblioteca da sala e divulgação de livros e gibis lidos. �Todos os dias fazer a rodinha para leitura de textos diversos e de interesse dos alunos. �Solenidade festiva para a entrega do livro Cantalelê:

- contação de histórias; Características de um contador de histórias (1ª à 9ª) – Guia do alfabetizador – 2º ano – 1º bimestre - Práticas pedagógicas – Hora da História... - sarau musical, utilizando as músicas do Cantalelê

�Guia do Alfabetizador – 2º ano - 1º bimestre – Leitura – Prática 3 - conta

Leitura

Desenvolver capacidades relativas ao código escrito especificamente necessárias à leitura - saber decodificar palavras e textos escritos Saber ler reconhecendo globalmente as palavras

�Colocar fichas de identificação nos objetos da sala para que os alunos, ao precisar de algo ou quando for guardar os materiais no armário eles possam tentar decodificar o que está escrito nas fichas. Ex. ARMÁRIO DE MATERIAIS ESCOLARES - dentro do armário, no espaço destinado a colocar os livros escrever uma ficha com a palavra LIVROS, no espaço destinado aos lápis de cor, uma ficha com LAPIS DE COR, na caixa destinada às revistas escrever uma ficha com a palavra REVISTAS e assim por diante. (não etiquetar sem um objetivo claro para os alunos.) �Apresentar pequenos textos como parlendas e versos para os alunos decodificarem com a ajuda do professor. �Se o método de alfabetização for silabação a partir de palavras chaves, a professora pode trabalhar a decodificação dessas palavras com os alunos.

�Pedir a um aluno (cada dia um aluno) que organize o fichário de nomes dos alunos presentes e dos alunos ausentes. �A professora apresenta placas com as palavras: HISTÓRIA – RECREIO – MERENDA – etc . Os alunos, ao fazerem a leitura das palavras identificam a atividade que será desenvolvida, com a turma. �Selecionar rótulos de produtos que são conhecidos pelos alunos para que possam ler o nome dos mesmos. �Brincadeira: Chicotinho Queimado: um aluno sai da sala. A turma escolhe um rótulo e o esconde. O aluno que saiu retorna e deve encontrar o rótulo escondido. Enquanto procura, ao se aproximar do local onde o rótulo está, a turma diz: “Está quente!” Quando se afastar do local, a turma diz:”Está frio!” Quando o aluno o encontrar, a turma diz: “Chicotinho Queimado!” O aluno deve ler o nome do produto. Se não conseguir, paga uma “prenda” (dar um pulinho, imitar um animal, etc) e a turma lê o nome do produto.

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Leitura

Desenvolver capacidades necessárias à leitura com fluência e compreensão Identificar finalidades e funções da leitura, em função do reconhecimento do suporte, do gênero e da contextualização do texto

�Ler textos diversos e de interesse dos alunos e possibilitar a compreensão dos mesmos, pelas crianças, desafiando-as a identificar, oralmente:

- as informações explicitas no corpo do texto e construir com elas o fio da meada. Nos textos narrativos os questionamentos orais do professor, em relação ao texto, devem levar o aluno a identificar quem fez o que, quando, como, onde e por quê. Nos textos argumentativos os questionamentos devem levar o aluno a identificar o assunto do texto, que posição defende, que argumentos apresenta para convencer o leitor, a que conclusão chega. - as informações não ditas, mas que estão nas entrelinhas, subentendidas. Os questionamentos orais do professor devem levar o aluno a associar elementos diversos, presentes no texto ou que fazem parte da vivência do aluno para que ele possa compreender informações ou inter-relações entre informações que não estejam explicitadas no texto, fazendo inferências. - o sentido do texto. Os questionamentos orais do professor devem levar o aluno a construir o todo coerente do texto, o seu sentido global.

�Excursão em bancas de revistas e entrevista com com o vendedor sobre a finalidade e funções das leituras dos diferentes gêneros vendidos ali; �visita à biblioteca da escola e ou da cidade e entrevista com o bibliotecário sobre finalidades e funções dos diferentes gêneros textuais ali encontrados; �manusear os diferentes gêneros textuais do Baú de texto, identificando-os, analisando seu suporte e formatação e discutir com a turma sobre a finalidade e função da leitura dos mesmos.

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Antecipar conteúdos de textos a serem lidos em função de seu suporte, seu gênero e sua contextualização

�Brincadeira: qual é a surpresa?Preparar caixas com livros, lápis, balas, etc embrulhadas. Desafiar os alunos a descobrirem o conteúdo dela a partir de dicas dadas pelo(a) professor(a), formato da caixa, barulho que fazem ao serem sacudidas, etc. �identificar o sabor de balas, pirulitos, etc pela análise do papel que os embala; (brincar até que o aluno seja capaz de antecipar o conteúdo do que foi apresentado, sem fazer muito esforço. �Apresentar o texto e pedir que os alunos identifiquem o suporte e o gênero do texto a partir da análise de suas características (Apresentar gêneros que já foram introduzidos e trabalhados sistematicamente em momentos anteriores, pois pedir que os alunos identifique o suporte e o gênero do texto a ser trabalhado, pela análise de suas características, é uma boa forma de consolidar o conhecimento adquirido). �Identificado o gênero o professor direciona a atenção do aluno no sentido de possibilitá-lo a antecipar o conteúdo do texto. Se é um convite, por exemplo, qual é o seu objetivo? Vocês acham que é um convite de formatura, de casamento, de aniversário...? Por que vocês tem esta opinião? �Identificado o gênero e o suporte, perguntar: o que o texto deve estar comunicando? Por que vocês têm essa opinião? �Ler o convite para os alunos.

Levantar e confirmar hipóteses relativas ao conteúdo do texto que está sendo lido.

�Repetir as brincadeiras acima desafiando o aluno a levantar hipótese relativas aos conteúdo das caixas ; �Apresentar o texto a ser lido: em folhas individuais, em cartazes, livros, etc �Ajudar os alunos, com perguntas, a identificar o suporte e o gênero textual e a partir daí levantar hipóteses relativas ao seu conteúdo. � Ler o título, caso o texto o tenha e incentivar os alunos a levantar hipóteses em relação ao seu conteúdo. �Ler o texto para os alunos confirmar ou descartar as hipóteses levantadas. �Outra forma de introduzir esta capacidade é, ao ler história, interromper a leitura em determinados momentos e perguntar aos alunos o que eles acham que vai acontecer.

Leitura

Buscar pistas textuais, intertextuais e contextuais para ler nas entrelinhas (fazer inferências), ampliando a compreensão.

�Apresentar um texto que tenha informações explícitas, implícitas e que necessite inferir para sua compreensão. �Leitura do texto. �Pedir que os alunos tentem identificar o suporte e o gênero, analisando as características do texto e do suporte (não se esqueça: nesse momento trabalhe apenas com gêneros que os alunos já dominam). �Identificado o suporte e o gênero a professora deve conduzir a observação do aluno para a estrutura composicional do texto (as partes que o compõem), a leitura da ilustração. �Fazer a leitura novamente ou solicitar que os alunos leiam, se isso já for possível. �Fazer perguntas aos alunos para que identifique informações explícitas e implícitas. �Relacionar as informações do texto, possibilitando sua compreensão e possíveis inferência de sentido.

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Leitura Buscar pistas textuais, intertextuais e contextuais para ler nas entrelinhas (fazer inferências), ampliando a compreensão.

EXEMPLO: - Durante uma semana fazer, no final da aula, a sessão piada: brincar de contar piadas com os alunos; - conversar sobre as características do gênero piada possibilitando aos alunos concluírem: gênero discursivo: cotidiano. Tipo de texto: narrativo. Características: história geralmente anônima, curta e de final surpreendente, contada para provocar risos. - Apresentar o texto de uma piada num cartaz: PRESENTE DE NATAL ERA DIA DE NATAL. AS CRIANÇAS BRINCAVAM NA RUA COM OS PRESENTES QUE GANHARAM . LUCINHA BRINCAVA COM A BICICLETA QUE GANHARA DE SUA MADRINHA. ELA JÁ ESTAVA TÃO TREINADA QUE COMEÇOU A ARRISCAR EM MANOBRAS PERIGOSAS. PASSOU PELA SUA CASA E GRITOU PARA SEU PAI QUE ESTAVA NA JANELA : _____OLHA PAPAI, SEM AS MÃOS! E LÁ SE FOI LUCINHA, CORRENDO EM SUA BICICLETA, SEM SEGURAR O GUIDÃO COM AS MÃOS. POUCO DEPOIS VOLTA LUCINHA, AGORA SEM TOCAR OS PEDAIS DA BICICLETA. AO PASSAR PELA SUA CASA GRITOU: ____ OLHA PAPAI, SEM OS PÉS! POUCO DEPOIS VOLTA LUCINHA CHORANDO E GRITANDO, EM CIMA DE SUA BICICLETA: ___ OLHA PAPAI, SEM OS DENTES! - identificar as características da piada: gênero discursivo: cotidiano. Tipo de texto: narrativo. Características: história geralmente anônima, curta e de final surpreendente, contada para provocar risos. - identificar o suporte: cartaz - ler o texto com bastante entonação, e destacando o humor. - observar as partes do texto: título, narrativa e diálogo. - leitura da ilustração, procurando pistas que levem a uma maior compreensão. - Perguntar: por que as crianças ganharam presentes? Onde as crianças brincavam? Quem ganhou uma bicicleta de presente de natal? Quem deu o presente ? Por que Lucinha resolveu fazer manobras perigosa? Quais eram essas manobras? Para quem Lucinha se exibia? (relacione o início da história onde a menina se exibia e o final , a forma dela contar o acidente a seu pai. Por que, no final, a menina chorava e gritava? O que é engraçado nessa piada? Por que?

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Leitura Construir compreensão global do texto lido, unificando e inter-relacionando informações explicitas e implícitas, produzindo inferências

�Ilustrar pequenos textos, lidos pelo professor; �recontar pequenas histórias lidas pelo professor �responder adivinhas �jogo: - dividir a turma em dois grupos; - colocar em um saco textos com o perfil dos alunos; - a professora chama um representante de cada grupo à frente; - a professora sorteia um perfil para cada aluno, dizendo que são dicas; - a professora lê o perfil item por item para o aluno tentar adivinhar qual é o colega descrito; - o aluno que acertar o colega descrito pela texto, com o menor número de digas, ganha um ponto.

Leitura Avaliar afetivamente o texto, fazer extrapolação

�Todos os dias o professor deve levar um texto para ser lido para os alunos: notícia interessante, horóscopo, previsão do tempo, histórias, fábulas, etc e após a leitura dos mesmos incentivar os alunos a o avaliarem afetivamente: vocês gostaram do texto? Por que? Vocês já viveram algo parecido com o que o texto fala? Como foi? Vocês já ouviram outros textos parecidos com este? Em que eles eram parecidos? Onde vocês encontraram esse texto? Etc

Leitura Ler oralmente com fluência e expressividade

�Sempre que o professor for fazer alguma leitura de texto para os alunos deve fazê-lo com bastante expressividade, realçando a pontuação. �Solicitar aos alunos que assistam os jornais da televisão para observarem como os apresentadores: postura corporal, entonação, se lê as notícias ou se falam decorados, etc �Seminário para socialização das observações dos alunos; �Possibilitar aos alunos assistirem a um telejornal na sala �Conversar com os alunos e anotar as conclusões a que chegaram sobre a apresentação dos jornais televisivos, em relação à fluência e expressividade na leitura e o que é necessário para serem capazes de fazer o mesmo: ler com fluência e expressividade (ler muitas vezes o texto e treinar a forma de apresentá-lo). �Criar o jornal falado da sala: fazer uma televisão com uma caixa de papelão e combinar com os alunos que apresentem notícias da escola, do bairro, da cidade, etc. (sortear os apresentadores da semana para que possam preparar as notícias que apresentarão, com a ajuda da professora)

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Produção escrita

Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções, em diferentes gêneros

�Desenvolver com os alunos o projeto Zé do livro (anexo) �Sempre que a escola for enviar bilhetes para os pais, ler em voz alta para os alunos. �Construir os combinados com os alunos e perguntar: como faremos para evitar que alguém esqueça os combinados? (dirigir a discussão para que os alunos concluam que a melhor opção é escrevê-los em um cartaz que ficará exposto na sala, assim a professora poderá realçar o valor e o uso da escrita) - Guia do Alfabetizador, 1º ano do ciclo da alfabetização, 1º bimestre – Práticas pedagógicas – Trabalho com combinados

�No início da aula, combinar e registrar a rotina de atividades do dia no quadro. Ao final da aula, avaliar o desenvolvimento da aula. �Ao realizar jogos, combinar com os alunos a forma de registrar os resultados. �Criar situações onde os alunos possam observar o valor, o uso e a função da escrita na sociedade, tais como: - procurar o telefone de alguém (de um colega que esteja doente para a turma ter notícias dele, de um supermercado para saber o preço de algum produto que a turma precisará para o desenvolvimento de algum projeto papelaria para saber o preço de algum material escolar, etc.); - procurar o endereço de alguém (outro uso do catálogo telefônico); - localizar ruas, bairros, cidades, estado e país em mapas do bairro, da cidade, do estado, país, mundo; - ler histórias, par lendas, poesias, etc. para os alunos; - levar jornal e revistas para ler alguma notícia ou reportagem interessante para os alunos; - Verificar, na secretaria da escola, como a vida escolar dos alunos é registrada; - pesquisar em casa como a família usa a escrita; - seminário para socialização da pesquisa; - registro das conclusões (texto coletivo, escrito em cartaz, pela professora para ficar exposto na sala).

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Produção escrita

Produzir textos escritos de gêneros diversos, adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação: - dispor, ordenar e organizar o próprio texto de acordo com as convenções gráficas apropriadas - escrever segundo o princípio alfabético e as regras ortográficas - Planejar a escrita do texto considerando o tema central e seus desdobramentos

�Confeccionar crachás com os alunos, onde escreverão o texto já combinado anteriormente: nome, sala, etc. �Etiquetar o material da sala de aula: caixa de revistas, caixa de lápis, de borracha, de livros, etc. (essa etiquetação não pode ser aleatória, sem sentido. O aluno tem que perceber a necessidade da mesma, ou seja, o uso social da escrita. �Escritas dirigidas de textos significativos para o aluno, possibilitando a aprendizagem do traço das letras (a princípio caixa alta e depois cursiva), chamando a atenção para a organização do texto no papel (margem, da esquerda para a direita, ir até o final da linha, etc.). �Chamar a atenção dos alunos para a importância da escrita correta das palavras, pois quando escrevemos é para alguém ler. �Ao apresentar qualquer texto para os alunos (inclusive durante as excursões pela escola, pela rua, pelo bairro. Ex. Ao deparar com a placa do banheiro escrito: MENINAS ou MENINOS), o professor deve questioná-los sempre: - para que esse texto foi escrito? - para quem ele foi escrito? - o que o texto diz? - como é o início do texto? - como o autor deu continuidade ao texto? (o que mais ele falou?) - como ele terminou o texto? - o que entendemos do texto? - se você fosse escrevê-lo, ele seria diferente? Por quê? �Um bom recurso pedagógico para introduzir esta capacidade é produção de histórias seriadas. �Antes de fazer produções coletivas o professor deve planejar com os alunos, seguindo os questionamentos: - Para que vamos escrever? (objetivo) - Para quem vamos escrever? (interlocutor) - Qual o gênero textual mais adequado? - O que a gente vai dizer? �À medida que o (a) professor (a) for escrevendo deve ir questionando: - como vamos começar o texto? - E agora, o que vamos escrever? - Como vamos terminar o texto?

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

- Planejar a escrita do texto considerando o tema central e seus desdobramentos

�Exemplo de escrita do texto de uma história seriada: (a elaboração de textos coletivos deve acontecer depois que os alunos tiverem construído, através de um trabalho sistemático, o conhecimento do gênero textual a ser escrito). - o professor incentiva os alunos dizendo que trouxe uma história diferente. Ela não é contada utilizando texto, mas desenhos. - apresentar uma cena por vez e explorar cada uma delas com os alunos; - ao terminar a história, a professora poderá sugerir aos alunos dramatizá-la, recontá-la, etc.; - desafiar os alunos a serem os escritores da história e transformar os desenhos da história em um livro (a professora grampeia as folhas e um aluno escreve o texto abaixo do desenho das cenas); - questionar: que gênero vamos escrever? Para quem vamos escrever? Para que vamos escrever? - Os alunos criam oralmente a história, seguindo o planejamento e a professora escreve no quadro. - depois o aluno escolhido para ser o escritor, copia o texto abaixo das ilustrações correspondentes. Os outros copiarão no caderno. - Capa: Explorar capas de livros, revistas, revistinhas, catálogos, etc. e escolher o tipo de capa adequada para o livro construído. - Construção coletiva da capa do livro dos alunos. - Colocar o livro construído no cantinho de leitura ou no baú de textos. �Construir outros textos seguindo as orientações de planejamento acima.

Produção escrita

Organizar os próprios textos segundo os padrões de composição usuais na sociedade

IMPORTANTE: As atividades de introdução desta capacidade devem partir sempre de gêneros textuais já conhecidos e trabalhados sistematicamente com os alunos, pois não podemos construir um texto segundo os padrões de composição usuais na sociedade, se não conheço seu gênero, seu texto e nem o seu contexto de circulação. �Antes de começar a construção, planeje o texto: - qual o gênero textual que vamos produzir (Explicar aos alunos, que dependendo de quem vai receber e ler, o objetivo ou função social do texto que será escrito, é que escolhemos o gênero. Ex. Se quero pedir algo ao diretor da SRE, escrevo um ofício. Se vou pedir a um amigo, posso escolher uma carta - se o ele está distante - ou um bilhete – se ele está próximo. Se vou pedir aos meus pais, posso escrever um bilhete, mas o jeito de escrever vai ser diferente do bilhete do amigo). - Para que vamos escrever? - Para quem vamos escrever? - O que vamos escrever? EX. A turma quer fazer uma excursão e falta transporte. Eles poderão escolher um ofício para fazer o pedido do transporte à SRE. Antes de fazê-lo, eles terão que manusear vários ofícios, conhecer a finalidade do documento (ofício), o que o texto contém, o tipo de linguagem usada em um ofício, etc. Somente depois da construção desse conhecimento, é que o professor introduz a construção do texto coletivo, que é uma atividade de introdução desta capacidade. �Utilizar de várias situações reais para promover o conhecimento do gênero e a construção de textual coletiva: Convites, cartazes, reportagens, relatórios, etc.

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Produção escrita Usar variedade linguística apropriada à situação de produção e de circulação, fazendo escolhas adequadas quanto ao vocabulário e à gramática

� Utilizar os gêneros textuais do baú de textos para introduzir esta capacidade: - manusear os diferentes tipos de gêneros textuais identificando sua finalidade e função apenas pelo reconhecimento dos mesmos; - ler os textos para os alunos e dirigir a observação do tipo de linguagem de cada um: - se é uma linguagem coloquial ou formal e porque o autor a escolheu; - se as frases são curtas ou longas ; - se o texto contém gírias e porque as contêm ou não contêm; - se a linguagem é “mais enfeitada” ou se é simples e direta - comparar o tipo de linguagem de variados gêneros textuais identificando semelhanças e diferenças; - as expressões de tratamento utilizada em cada gênero (V.Sa. ,V. Exa., Prezado Amigo, Senhor Diretor, etc.) - identificar o sujeito e os verbos; - identificar e compreender as metáforas (sentido figurado) - as concordâncias verbais e nominais; - os tempos dos verbos, etc. IMPORTANTE: o trabalho sugerido acima não acontece em uma ou duas aulas, mas até que os alunos estejam familiarizados com as variedades linguísticas de diferentes gêneros e consigam identificá-las oralmente com tranquilidade.

Produção escrita Usar recursos expressivos, estilísticos e literários adequados ao gênero e aos objetivos do texto

� Utilizar variedades de gêneros para chamar a atenção do aluno para os recursos linguísticos, estilísticos e literários utilizados nos textos a fim de produzir: - encantamento - comover - fazer rir - convencer - surpreender -etc.

� Exemplos: - Mostrar, em uma propaganda, os recursos utilizados para seduzir as pessoas e convencê-las a comprar o produto; - mostrar, numa revistinha em quadrinhos, os recursos para fazer o leitor achar graça; - mostrar, em uma oração, história, música, os recursos utilizados para comover o leitor; - mostrar, num cartaz, os recursos utilizados para convencer o leitor que é realmente necessário cuidar melhor do meio ambiente.

� Sarais de poesias, contação de história dando ênfase aos recursos literários de encantamento e de comoção, apresentações musicais (músicas populares,de roda ou as músicas do cantalelê), desafios (rimas),etc.

Produção escrita Revisar e reelaborar a própria escrita, segundo critérios adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação previsto

� O aluno deve acostumar-se a revisar (reler cuidadosamente), avaliar (julgar se está bom ou não), tudo que escreve e reelaborar (alterar, reescrever) caso for necessário: - a escrita do crachá com o nome; - a escrita de palavras, de frases - listas, parlendas, quadrinhas, poesias. Etc.

� Perguntar ao aluno: o que você escreveu está grafado corretamente? Sua letra está legível, com traços corretos e tamanhos adequado? A disposição, no papel, do que você escreveu está adequada?

� Caso o aluno tenha escrito de forma a não atender esses critérios, o professor deve orientá-lo sempre que necessário.

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Participar das interações cotidianas em sala de aula: - escutando com atenção e compreensão - respondendo às questões propostas pelo professor - expondo opiniões nos debates com os colegas e com o professor

� É necessário que o (a) professor (a) crie, com sua turma, o hábito de ouvir com atenção e compreensão. Para isso ele (ela) pode brincar com os alunos de: - telefone sem fio; - ouvir música e bater palmas em determinada parte dela; - cochicho (a professora fala alguma coisa com a turma, diminuindo cada vez mais o tom de sua voz e a turma tem de repetir o que ela disse); - a professora pode trabalhar cálculos orais da matemática com batidas ou palmas. Ex. A professora bate com o lápis na mesa 2 vezes e os alunos contam, silenciosamente. Pergunta: todos contaram? Agora vou bater mais. Bate 3 vezes e pergunta: Contaram? Agora respondam: quantas batidas eu dei ao todo? (ouvir um aluno de cada vez) Se necessário, repetir as batidas. - trabalhar os cálculos orais deixando que um aluno dê as batidas e os outros contem e façam a operação. - promover disputas dividindo a turma em 2 grupos. Um aluno do grupo adversário dá as batidas e o outro faz a operação mental. (Combinar o maior total ou o maior minuendo, que deve ser dentro da capacidade de toda a turma) Ganha o ponto, quem responder corretamente.

� Acostumar os alunos a emitir opiniões, principalmente os mais tímidos: - como organizar a sala - onde colocar um cartaz, os trabalhos que eles fizeram, etc. - como escrever as fichas com os nomes deles; - como estava a merenda e o recreio; - avaliação das atividades da aula no final do dia, dando voz e vez a todos; - etc.

� Guia do Alfabetizador – 2º ano – 1º semestre - Capacidades Linguísticas – Prática 12

Desenvolvimento da oralidade

Respeitar a diversidade das formas de expressão oral manifesta por colegas, professores e funcionários da escola, bem como por pessoas da comunidade extra-escolar

� Leitura de revista em quadrinhos da Turma da Mônica, chamando atenção para a maneira do Cebolinha (troca o r pelo l) e do Chico Bento e seus amigos falarem (caipira) e a maneira de seus amigos tratarem essas diferenças de formas de expressão;

� Roda de conversa sobre as variadas maneiras das pessoas falarem: crianças, velhos, adultos, jovens, adolescentes, etc. � Uso de gírias e expressões regionais � Etc.

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EIXO CAPACIDADE ATIVIDADE

Usar a língua falada em diferentes situações escolares, buscando empregar a variedade linguística adequada

� Mandar recados ou pedir informações alguém através dos alunos; � Dramatizar situações nas quais o aluno precisará empregar a variedade linguística: conversa entre amigos, entre o

diretor e a professora, médico e paciente, padre e ou pastor e fieis, mães e filhos, cidadãos e autoridades, etc.

Planejar a fala em situações formais

� Pedir ao aluno que dê recados à especialista da escola, ao diretor, a outros professores etc. . Antes do aluno sair para fazer a tarefa pedida, pedir que fale para o (a) professor (a) como ele pretende falar para a pessoa indicada. EX. O (a) professor (a) pede a um aluno que vá até a especialista da escola e lhe diga que faltaram livros para alguma criança. Antes o aluno ir, o (a) professor (a) pergunta lhe: Como você vai falar para a ... ? Depois de ouvi-lo, se for necessário o (a) professor (a) chama a atenção para algum detalhe esquecido ou expressão inadequada, ajudando na construção do texto oral do aluno.

� Pedir a um aluno que dê recados ou anuncie algo em outras salas. Antes, porém, o (a) professor (a) deve construir, junto com a turma, o texto oral que deverá ser comunicado.

Desenvolvimento da oralidade

Realizar com pertinência tarefas cujo desenvolvimento dependa de escuta atenta e compreensão.

� Jogos diversos, utilizando, para sua realização, ordens orais. � Contar pequenas histórias e em seguida dramatizá-la. � Nas aulas de matemática: o (a) professor pede o aluno que apanhe a quantidade de objetos correspondente a

quantidade de batidas que der com o lápis, na mesa. EX. Ao trabalhar com os blocos lógicos, (a) professor (a) diz: peguem (bate 3 vezes com o lápis na mesa, sem falar a quantidade) triângulos grandes. O aluno deve contar as batidas e pegar os 3 triângulos grandes.

� A atividade acima pode ser desenvolvida utilizando palmas, em vez de batidas, assovio, etc. � Em Ciências, trabalhando Esquema Corporal e lateralidade: Jogo “Quem escuta bem?” : dividir a turma em dois

grupos. O (A) professor (a) começa o jogo dando duas ordens para o representante do grupo (EX. Vá até a porta e olhe para a direita). Ganha o ponto quem cumprir corretamente a tarefa. Depois o professor acrescenta mais uma tarefa: Vá até a porta, olhe para a direita, vire-se para a esquerda. Acrescentar mais uma tarefa: Vá até a porta, olhe para a direita, vire-se para a esquerda e dê um pulinho usando a perna direita. (E assim, sucessivamente)

� Brincadeiras de ouvir: todos ficam em silêncio ouvindo os barulhos da sala, da escola, da rua, etc.