21ª aula trauma na gestante silvio

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• É a principal causa não obstétrica de óbito durante a gravidez 6 – 7% das gestações se complicam por trauma.• < 1% necessita internação.• A mortalidade fetal no trauma fica em torno de 65% (Morte Materna, DPP, Trauma fetal direto, morte inespecífica, CIVD).

• Mulheres vítimas de trauma, gestantes ou não, são atendidas da mesma forma, as prioridades não mudam.• Atenção perguntar a toda mulher vítima de trauma em idade reprodutiva se ela pode estar grávida.• O melhor tratamento para o feto, é o tratamento materno adequado.

A prioridade é a mãe

CRESCIMENTO UTERINORelações anatômicas

• O feto se forma nos primeiros 3 m.• Após o 3o mês o feto já formado e o útero crescem rapidamente.• 5o mês, útero na cicatriz umbilical.• 7o mês, útero no epigástrio.• Feto viável a partir das 24sem.

RELAÇÕES MATERNO/FETAIS

ÚTERO:

1 trimestre 3 trimestre

Feto Intrapélvico Visceras e protegido maternas

protegidas Feto vulnerável DPP

MECANISMO DA LESÃO

Aberto => PAF e arma branca Fechado => AVM, Quedas, Violência doméstica, Queimaduras. O líquido amniótico é protetor fetal Trauma fechado direto à parede abdominal

causam:• Traumatismos diretos na mãe• Traumatismos diretos e indiretos no

feto

MECANISMO DA LESÃO

• Tipos de cinto de segurança e avaliação materno-fetal.• Air Bag

Trauma fetal

Trauma direto (-comum)• Mais comum no final da gravidez.• Fratura do crânio e hemorragia intracraniana – muito associada a fratura pélvica materna.• Desacelerações súbitas • Lesão uterina (lesão uterina com feto viável = cesariana).

Trauma indireto• Hipovolemia materna• Hipoferfusão placentária

Alterações Anatomo fisiológicas Útero,feto e placenta vulneráveisHematológicasCardiológicas e Hemodinâmicas: (DC; FC;PA RespiratóriasGastrintestinaisNeurológicas

Hipovolemia materna• Para que a gestante apresente

sinais de choque hipovolêmico, ela precisa perder de volume entre 1,5 - 2,0 l.

• A estabilidade hemodinâmica materna rapidamente se deteriora quando há perda sanguínea > 2,5 l.

SÍNDROME DA HIPOTENSÃO SUPINA• O aumento uterino leva a compressão da veia cava inferior e da aorta.

Já a partir da 20ª sem de gestação. Reduzindo o retorno venoso e o Débito

cardíaco em 30%.• Levando a:

Hipotensão/ Síncope /Bradicardia fetalA primeira manisfestação da perda

sanguínea materna é o sofrimento fetal e este você não vê.

GESTANTE SEMPRE EM DLE(Decúbito lateral esquerdo)

Procedimentos básicos na cena• Gestante em DLE: – Coloque a paciente na prancha longa • Incline a prancha 20 – 30 ° para esquerda.• Eleve o quadril direito 10 – 15 cm colocando coxim sob a crista ilíaca posterior direita ou desviando manualmente o útero para a esquerda.

MORTALIDADE

• Mortalidade em lesões graves:– Materna alta principalmente por

• Choque hipovolêmico, TCE, lesão hepática/ esplênica, hemorragia retroperitonial (principalmente por fratura de bacia), embolia amniótica e CIVD.

– Morbidade materna• Risco de aborto, amniorrexe prematura,

parto prematuro, DPP, ruptura uterina e hemorragia feto materna.

– Fetal alta principalmente se associada à:• Hipovolemia (80%) e óbito materno • Demais: Trabalho de parto

prematuro(TPP), DPP (50-70%), sofrimento fetal e ruptura uterina (100%).

Considerações especiais • TCE/ Uso do manitol:

Apesar dos conhecidos efeitos benéficos maternos ele causa diminuição do volume sanguíneo fetal, cianose e bradicardia.

• TRM/ Uso da Metilpredinisolona:Seu uso está indicado dentro das 8h iniciais da

lesão e continuado/ 24h, associado a O2 sob máscara e reposição volêmica para evitar a lesão secundária.

• Cesariana de Urgência: - PCR materna/ Manter RCP contínua Iniciar o procedimento dentro dos 4 min de RCP para terminar o nascimento fetal no 5ºminuto após a parada do coração materno.

# Considere:– Idade gestacional > que 20 sem– Viabilidade fetal => IG > 24 - 25 sem– Condições favoráveis de reanimação fetal.

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