aminoácidos digestíveis na nutrição de frangos

Download Aminoácidos digestíveis na nutrição de frangos

If you can't read please download the document

Upload: tatiananascimento

Post on 20-Sep-2015

28 views

Category:

Documents


19 download

DESCRIPTION

Aminoacidos digestiveis na nutricao de frangos de corte

TRANSCRIPT

  • !"#$%!$% &()&$$

    ! "

    Marlia Nogueira da Silva Fernandes1

    1Doutoranda em Zootecnia, Departamento de Zootecnia, Escola de Veterinria, UFMG, Brasil

    E-mail: [email protected]

  • !"#$%!$% &()&$$

    Aminocidos digestveis na nutrio de frangos de corte

    Marlia Nogueira da Silva Fernandes1

    1Doutoranda em Zootecnia, Departamento de Zootecnia, Escola de Veterinria, UFMG, Brasil

    E-mail: [email protected]

    Introduo

    A partir da dcada de 60 os

    nutricionistas passaram a formular as

    raes com base na digestibilidade dos

    aminocidos para atender a necessidade

    protica dos animais. Os valores de

    digestibilidade dos aminocidos

    expressam melhor o contedo

    disponvel para as aves melhorando o

    desempenho e reduzindo o custo das

    dietas.

    Trabalhando com o correto

    balanceamento dos aminocidos, o

    animal no receber a dieta nem com

    excesso nem com deficincia de

    aminocidos. Em nveis acima dos

    recomendados os aminocidos so

    eliminados pelo organismo a um custo

    elevado de energia que poderia ser

    destinada a produo, alm da liberao

    do nitrognio pelas excretas levando a

    poluio ambiental. Em nveis abaixo

    dos recomendados, a deficincia de um

    aminocido prejudica a absoro dos

    demais aminocidos reduzindo os

    ndices produtivos.

    O conhecimento da

    digestibilidade dos nutrientes representa

    uma melhora na eficincia de utilizao

    dos alimentos e um aumento na preciso

    na formulao das raes (Rostagno et

    al., 1999). A formulao de raes

    baseando-se em aminocidos digestveis

    otimiza o uso de matrias-primas de alto

    custo e possibilita a substituio do

    milho e da soja por ingredientes

    alternativos, garantindo um aporte

    equivalente de aminocidos digestveis

    pela correo das deficincias com a

    suplementao de aminocidos

    sintticos.

    A exigncia em aminocidos do

    animal e o potencial do alimento em

    fornecer os aminocidos na forma

    metabolicamente disponvel esto

    entrelaados. Para utilizar o

    conhecimento de um, devemos ter o

    conhecimento do outro (Levesque, et al.

    2010).

  • !"#$%!$% &()&$$

    As metodologias utilizadas para

    estimar as exigncias de aminocidos e

    aminocidos disponveis so ainda uma

    questo de discusso entre os

    pesquisadores. O objetivo desta reviso

    de literatura foi abordar sobre os

    aminocidos digestveis na nutrio de

    frangos de corte.

    Reviso de Literatura

    Aminocidos

    O aminocido uma molcula

    orgnica que contem um grupo amina

    (NH2) e um grupo carboxila (COOH). A

    forma mais importante dos

    aminocidos, os alfa-aminocidos, que

    formam as protenas, tem como

    estrutura um carbono central ao qual se

    ligam quatro grupos: o grupo amina, o

    grupo carboxlico, o hidrognio e um

    grupo caracterstico de cada

    aminocido. Os aminocidos se unem

    atravs de ligaes peptdicas,

    formando os peptdeos e as protenas

    (Champe & Harvey, 1996).

    H mais de 20 aminocidos

    constituintes das protenas dos animais

    e todos so considerados

    fisiologicamente essenciais. As aves

    sintetizam 10 destes aminocidos, os

    outros, devem ser fornecidos atravs da

    dieta e so considerados aminocidos

    essenciais. Os aminocidos essenciais

    para as aves so: a lisina, a metionina, o

    triptofano, a treonina, a arginina, a

    isoleucina, a leucina, a histidina, a

    fenilalanina e a valina. A glicina um

    aminocido condicionalmente essencial,

    desde que a taxa de sntese no suporte

    a mxima taxa de crescimento do frango

    de corte. A tirosina e a cistina so

    consideradas como semi-essencial,

    desde que possam ser sintetizadas a

    partir da fenilalanina e da metionina,

    respectivamente. Nas dietas prticas, a

    metionina o primeiro aminocido

    limitante e a lisina o segundo para

    frangos de corte e poedeiras (Ravidran

    & Bryden, 1999).

    Biodisponibilidade dos aminocidos

    Vrios termos tm sido

    utilizados na avaliao da qualidade dos

    nutrientes do alimento, especialmente

    para protenas e aminocidos. A

    biodisponibilidade dos nutrientes

    importante para a eficiente utilizao no

    crescimento, mantena e produo dos

    animais.

    A funo principal da protena

    diettica fornecer aminocidos e

  • !"#$%!$% &()&$$

    protenas de qualidade, que medida

    pelo contedo de nitrognio e

    aminocidos constituintes da fonte

    protica. A biodisponibilidade de

    aminocidos definida como a

    proporo de aminocidos ingeridos

    atravs da dieta que so absorvidos e

    convertidos potencialmente adequados

    para o metabolismo ou sntese de

    protenas (Lewis & Bayley, 1995).

    Nutrientes, como os aminocidos, so

    considerados biodisponveis quando

    podem ser utilizados para as funes

    metablicas normais do corpo.

    Entretanto, a avaliao quantitativa da

    biodisponibilidade das protenas e dos

    aminocidos difcil em comparao

    com carboidratos e gorduras (Ravindran

    & Bryden, 1999).

    Digestibilidade aparente dos

    aminocidos

    A digestibilidade tem sido

    utilizada em detrimento do termo

    disponibilidade de aminocido, que o

    conceito aceito e reconhecido na

    nutrio animal, atribudo ao fato de

    que os nutrientes no so

    completamente digeridos e

    metabolizados. A disponibilidade de um

    nutriente obtida em funo do

    processo de digesto, da metabolizao

    e da utilizao pelo tecido animal

    (Sakomura & Rostagno, 2007).

    Os valores de aminocidos

    digestveis podem ser expressos como:

    digestibilidade aparente, digestibilidade

    padronizada e digestibilidade

    verdadeira. A digestibilidade aparente,

    da excreta ou da digesta ileal, so

    valores de digestibilidade que incluem e

    no distinguem entre os aminocidos da

    dieta e os aminocidos endgenos.

    Esses valores no so corrigidos para o

    fluxo de aminocidos endgenos e

    podem ser influenciados pelo consumo

    de rao e contedo de protena na dieta

    (Fan et al., 1994).

    A baixa concentrao de

    protena e de aminocidos na dieta pode

    proporcionar elevada quantidade de

    aminocidos endgenos presente na

    digesta. Ao avaliar as dietas de baixa

    protena, a digestibilidade aparente do

    aminocido ser subestimada devido

    elevada contribuio do aminocido

    endgeno (Stein et al., 2007).

    Com o acrscimo na concentrao de

    protena da dieta, a proporo dos

    aminocidos endgenos ir cair e a

    digestibilidade aparente aproximar da

    digestibilidade verdadeira (Stein et al.,

    2007).

  • !"#$%!$% &()&$$

    Aminocidos endgenos

    Junto com as fontes dietticas, as

    protenas so tambm fornecidas para o

    intestino na forma de secrees

    endgenas. As mucoprotenas e a

    descamao das clulas epiteliais

    intestinal contribuem para os

    aminocidos endgenos no intestino

    (Scott et al., 1982).

    Segundo Simon et al. (1983),

    mais de 25% da sntese diria de

    protena pode ser secretada nos

    intestinos em vrias formas. As

    protenas endgenas originam

    predominantemente de secrees

    digestivas, tais como: saliva, bile,

    secrees pancreticas, secrees

    gstricas e secrees intestinais.

    Tambm os metablitos, na forma de

    peptdeos e aminocidos livres, liberado

    pelo catabolismo da protena a partir do

    intestino grosso podem contribuir para

    os aminocidos endgenos (Simon et

    al., 1986).

    Perdas significativas de

    aminocidos endgenos ocorrem

    durante o processo de digesto e

    absoro ao longo do trato

    gastrointestinal. importante estimar

    essas perdas desde que elas so

    consideradas inevitveis e necessrias

    para os coeficientes de digestibilidade

    padronizados (Angkanaporn et al.,

    1996).

    As perdas basais endgenas so

    referidas como sendo as perdas no

    especficas, ou seja, as perdas de

    aminocidos que no so oriundos da

    dieta. O fluxo basal de aminocidos

    endgenos pode ser melhor estabelecido

    quando os animais so submetidos ao

    consumo voluntrio de rao e os

    valores expressos em porcentagem de

    matria seca (Jansman et al., 2002).

    O fluxo total de aminocidos

    endgenos no trato digestivo a soma

    da protena basal endgena e das

    secrees induzidas atravs da dieta. As

    perdas basais endgenas representam as

    mnimas quantidades de aminocidos

    inevitavelmente perdidas pelo animal.

    As quais esto relacionadas com o fluxo

    fisiolgico do alimento no intestino,

    estado metablico do animal, no sendo

    afetadas pela dieta ou composio do

    alimento (Stein et al., 2007).

    Mtodos para determinao da perda

    endgena de aminocidos

    Existem vrias metodologias

    para determinar as perdas de

  • !"#$%!$% &()&$$

    aminocidos endgenos, que incluem:

    animais em jejum, dieta livre de

    protena, curvas de regresso e dietas

    purificadas.

    Aves em jejum

    As aves so submetidas a um

    perodo de jejum de 24 a 48 horas, para

    o esvaziamento completo do trato

    digestrio da ave. Aps esse perodo,

    considera-se que o material excretado

    de origem endgena.

    A excreta de animais em jejum

    estima o fluxo de aminocidos sem a

    presena do alimento no intestino. A

    metodologia rotineiramente utilizada

    em ensaios de alimentao precisa com

    galos cecectomizados (Parsons, 2002).

    A metodologia criticada por

    condicionar a ave a um estado

    fisiolgico anormal e pelas perdas

    endgenas no serem calculadas em

    relao matria seca ingerida. A

    matria seca ingerida considerada

    como sendo a maior determinante para

    as perdas endgenas (Butts et al., 1993).

    Os animais quando esto em

    jejum encontram-se em balano

    negativo de nitrognio e a taxa de

    sntese total de protena corporal pode

    cair causando um decrscimo de

    protena endgena no intestino

    (Ravindran & Bryden, 1999).

    Dieta livre de protena (DLP)

    considerada uma tcnica

    clssica para determinar nveis de

    aminocidos endgenos, pois uma dieta

    que no contm aminocidos pode

    proporcionar o estmulo adequado para

    o trato digestivo secretar as protenas

    endgenas (Ravindran & Bryden,

    1999).

    As aves so alimentadas com

    uma dieta livre de protenas,

    considerando que a dieta permitiu os

    processos digestveis normais e que os

    aminocidos coletados so de origem

    endgena. A produo de enzimas

    digestivas pode ser estimulada ou no

    em funo da fonte exgena de protena

    (Zanella et al., 1999a).

    A metodologia DLP criticada

    por no estimular a secreo das

    enzimas proteolticas, subestimando a

    produo da perda endgena ao nvel de

    leo terminal dos animais (Gabert et al.,

    2001).

    Curvas de regresso

  • !"#$%!$% &()&$$

    Essa metodologia determina o

    fluxo de aminocidos endgenos na

    excreta ou na digesta ileal pela

    alimentao, em nveis graduais, de

    uma determinada protena diettica.

    Uma hiptese importante desse

    mtodo que no h alteraes na

    quantidade secretada de aminocido

    basal endgeno e que o aumento do

    fluxo de aminocido ileal totalmente

    atribudo aos aumentos de protena dos

    alimentos no digeridos (Ravindran &

    Bryden, 1999).

    Uma restrio do uso deste

    mtodo o pressuposto de que a

    resposta linear e a utilizao da

    metodologia pode produzir elevado erro

    padro (Moughan, 2003).

    Utiliza a anlise de regresso

    para extrapolar e calcular os

    aminocidos endgenos do nvel

    mximo ao zero de incluso. A

    crescente excreo de aminocidos, que

    pode ser do alimento no digerido e das

    protenas endgenas, assumisse ser

    diretamente proporcional com o

    acrscimo na incluso de protena.

    (Adedokun et al., 2007).

    Casena hidrolisada enzimaticamente

    (CHE)

    Dieta de alta digestibilidade em

    funo de a casena ser considerada

    100% digestvel. Podendo ser utilizado

    para avaliar fatores especficos que

    afetam a perda endgena, como o teor

    de fibra, taninos, inibidores de tripsinas

    e lecitinas (Rostagno et al., 1999).

    Com o pr-tratamento enzimtico da

    casena o produto apresenta pequenos

    peptdeos e aminocidos livres, com

    massa molecular menor que 10.000

    Daltons. As protenas endgenas

    apresentam massas moleculares maiores

    que 10.000 Daltons, com a utilizao da

    centrifugao e da ultra filtrao

    separam-se os componentes, sendo o

    material retido os aminocidos

    endgenos (Rostagno et al., 1999).

    As dietas prticas apresentam

    em sua composio fontes de protena,

    no podendo ser utilizadas para avaliar

    as perdas endgenas de aminocidos

    atravs da metodologia da CHE. A

    principal limitao deste mtodo que a

    casena hidrolisa enzimaticamente pode

    ser utilizada somente em dietas semi

    purificadas (Gabert et al., 2001).

    Segundo Moughan (2003), as

    excrees endgenas contem

    aminocidos livres ou pequenos

    peptdeos menores que 10.000 Daltons,

  • !"#$%!$% &()&$$

    contribuindo para subestimar a perda

    endgena.

    Digestibilidade padronizada e

    verdadeira

    Os valores de digestibilidade

    aparente so corrigidos pelas perdas

    endgenas de aminocidos. Quando isso

    ocorre, o valor referido como

    digestibilidade padronizada ou

    verdadeira.

    Os valores de aminocidos

    digestveis verdadeiros e padronizados

    so utilizados como sinnimos, mas se

    referem a dois diferentes conceitos.

    Ambos so corrigidos pelas perdas de

    aminocidos endgenos, diferem no

    tipo de perda de aminocido endgeno

    mensurado. A digestibilidade verdadeira

    corrigida pelo fluxo de aminocido

    basal e induzido pela dieta (Adedokun,

    2007).

    Apesar de a digestibilidade

    verdadeira ser de interesse, os

    procedimentos para mensurar as perdas

    endgenas especficas da dieta so

    trabalhosos e requerem equipamentos

    caros e especficos (Stein et al., 2007).

    Mtodos in vitro

    A digestibilidade de

    aminocidos pode ser estimada usando

    mtodos in vitro ou in vivo. Nos

    mtodos in vitro, como qumicos,

    microbiolgicos, refrao de

    infravermelho (NIR) e ensaios de

    espectroscopia, so vantajosos pela sua

    simplicidade e resposta rpida.

    Esses mtodos so reprodutveis e no

    requerem uso de animais, os quais so

    favorecidos por algumas instituies

    devido crescente presso para reduzir

    o uso de animais em pesquisas. Os

    mtodos in vitro podem dar um

    determinado conhecimento sobre o

    nvel protenas, que pode afetar

    negativamente a digestibilidade dos

    aminocidos. Os ensaios in vitro

    podem estimar a quantidade de

    aminocidos disponveis,

    particularmente a lisina. Entretanto, no

    largamente aceito, pois os valores no

    so prticos para formulaes de rao

    comercial (Ravindran & Bryden, 1999).

    Mtodos in vivo

    Os ensaios experimentais mais

    aceitos para determinar a digestibilidade

    dos aminocidos so os mtodos in

    vivo. Esses podem ser categorizados

    como mtodos diretos e indiretos.

  • !"#$%!$% &()&$$

    Mtodos in vivo indiretos

    Os mtodos indiretos para

    determinar a disponibilidade de

    aminocidos incluem ensaios

    microbiolgicos e determinao da

    concentrao de aminocidos

    plasmticos.

    O mtodo indireto que mede o

    nvel plasmtico de aminocidos

    baseado no princpio que o sangue

    transporta todo produto da digesto e

    absoro (peptdeos e aminocidos

    livres) para os tecidos do corpo

    (Ravindran & Bryden, 1999).

    A medida indireta do nvel

    plasmtico de aminocidos baseada na

    relao entre aminocidos livres e a

    absoro de aminocidos. A

    concentrao de aminocidos no plasma

    em jejum utilizada como referncia e

    comparada com os nveis de

    aminocidos no plasma ps-alimentao

    (Sibbald, 1987).

    O mtodo considerado rpido e

    prtico, mas dependente de vrios

    fatores, tais como: estado nutricional,

    idade e ritmo circadiano. Quaisquer

    mudanas nos aminocidos plasmticos

    so difceis de interpretar e estimar

    quantitativamente na disponibilidade ou

    digestibilidade dos aminocidos

    (Fernandez-Figares et al., 1997).

    Segundo Fernandez-Figares et

    al. (1997), devido a essas limitaes, o

    mtodo de aminocidos plasmticos no

    amplamente usado e aceito. Essa

    metodologia foi utilizada para

    determinar os aminocidos limitantes

    para frangos de corte e para determinar

    as exigncias nutricionais de

    aminocidos.

    Mtodos in vivo diretos

    Os mtodos in vivo diretos so

    os mais aceitos. H dois tipos de

    mtodos diretos, ensaios de crescimento

    e ensaios de digestibilidade.

    Mtodo da curva de crescimento

    As vantagens dos ensaios que

    medem os parmetros de crescimento

    animal que medem respostas que

    possuem consequncias prticas e

    econmicas. Esses ensaios consideram

    o efeito da digesto, absoro e

    utilizao dos aminocidos provenientes

    da fonte de protena. Assim, tal ensaio

    mede o efeito da qualidade da protena

    no metabolismo como um todo (Lewis

    & Bayley, 1995).

  • !"#$%!$% &()&$$

    Os ensaios de crescimento so

    baseados no princpio de que o

    aminocido na protena ou no alimento

    ter a capacidade de fornecer um

    aminocido especfico ao crescimento,

    representado como depsito de protena.

    Os ensaios de crescimento so caros,

    demorados, estima somente um

    aminocido por vez e requerem uma

    dieta purificada ou semi purificada

    Ravindran & Bryden (1999).

    O mtodo da curva de

    crescimento envolve a adio de nveis

    crescentes de um aminocido especfico

    ou alimento teste em uma dieta

    deficiente em aminocidos. A

    metodologia conhecida como slope-

    ratio. A biodisponibilidade calculada

    pela anlise de regresso a partir da

    razo entre as curvas de crescimento

    para o alimento teste e o aminocido de

    interesse (Parsons, 2002).

    Mtodo da digestibilidade

    O mtodo mais utilizado para

    estimar a disponibilidade de

    aminocidos o ensaio de

    digestibilidade biolgica. A

    metodologia amplamente usada

    devido capacidade de medir todos os

    aminocidos em um experimento e

    obter valores diretamente aplicveis ao

    animal a ser estudado.

    A avaliao da digestibilidade

    pode ser realizada por coleta total

    (excretas) e/ou por coleta ileal (digesta).

    Na coleta total, a excreta sofre

    influncia da microbiota cecal, das

    perdas endgenas e metablicas.

    Tornando a determinao da

    digestibilidade dos aminocidos

    complexa e com incertezas em relao

    contribuio da digesto cecal para a

    nutrio (Leeson & Summers, 2001).

    A digestibilidade ileal

    atualmente a metodologia mais utilizada

    para estimar a disponibilidade de

    aminocidos dos alimentos.

    relativamente fcil de determinar, e

    produz resultados para todos os

    aminocidos em um perodo

    razoavelmente curto (Stein et al., 2005).

    A metodologia baseada no princpio

    de que o contedo coletado no leo pode

    ser uma medida mais precisa de

    digestibilidade, uma vez que haver

    alteraes microbianas muito pequenas

    comparadas com a excreta (Adedokun,

    2007).

    Na coleta ileal, a digesta

    coletada no leo terminal e os nveis de

    aminocidos analisados relacionados

    com a concentrao na dieta. A

  • !"#$%!$% &()&$$

    determinao do coeficiente de

    digestibilidade ileal de aminocidos

    conhecida como aparente por serem

    consideradas as perdas endgenas.

    (Sakomura & Rostagno, 2007).

    A digestibilidade ileal pode ser

    determinada pela insero de uma

    cnula no leo terminal ou pelo abate

    das aves e coleta da digesta do intestino

    delgado distal. A tcnica mais utilizada

    a do abate, onde o contedo de toda a

    regio ileal coletado (Adedokun,

    2007).

    As aves so alimentadas com

    uma dieta experimental com um

    marcador apropriado por um perodo de

    vrios dias ou semanas. Aps completar

    o perodo experimental, as aves so

    eutanasiadas e a digesta ileal coletada

    (Adedokun et al., 2008).

    A digesta coletada de toda a

    regio ileal entre o divertculo de

    Meckel e a juno leo cecal. No

    entanto, tem sido sugerido que a coleta

    dos ltimos 15 20 cm do intestino

    delgado tem sido preferida (Kadim &

    Moughan, 1997).

    Marcadores de digestibilidade

    O uso da metodologia de

    digestibilidade total e/ ou ileal requer a

    utilizao de um marcador indigestvel

    para relacionar o contedo de

    aminocidos no leo com o da dieta.

    Segundo Sakomura & Rostagno (2007),

    o marcador mais efetivo inerte, no

    pode ser digerido ou absorvido no trato

    gastrointestinal e no pode ter nenhum

    efeito no sistema digestivo. Nos

    experimentos de digestibilidade de

    aminocidos, os marcadores mais

    utilizados so: xido cromo (Cr2O3),

    cinza insolvel em cido (AIA) e

    dixido de titnio (TiO 2).

    O fator de indigestibilidade do

    aminocido determinado pela razo da

    concentrao do marcador na dieta com

    a concentrao na digesta ileal ou nas

    excretas (Sakomura & Rostagno, 2007).

    Alimentao precisa em galos

    cecectomizados

    A maioria dos estudos sobre

    aminocidos digestveis para aves foram

    baseados nos ensaios de coleta de

    excretas.

    Sibbald (1976) desenvolveu um mtodo

    de alimentao rpida que envolve

    alimentao precisa em galos adultos

    para avaliar energia metabolizvel e

    aminocidos digestveis dos alimentos.

  • !"#$%!$% &()&$$

    Corrigindo as perdas de

    aminocidos endgenos permite

    determinar a digestibilidade verdadeira.

    Porm, devido fermentao

    microbiana que ocorre no ceco, existem

    dvidas se a metodologia pode estimar

    corretamente a digestibilidade dos

    aminocidos (Bryden et al., 1990).

    Aps as aves passarem por um

    jejum, elas so alimentadas com uma

    quantidade conhecida de rao, as

    excretas so coletadas aps um perodo

    de 48 horas e os aminocidos

    analisados. As perdas de aminocidos

    endgenos so calculadas a partir das

    coletas de excretas dos galos em jejum

    ou alimentadas com uma dieta livre de

    protenas. A modificao microbiana

    dos aminocidos assim como a

    contribuio da protena microbiana nas

    excretas podem modificar os valores

    das anlises, que pode influenciar os

    valores de digestibilidade calculados a

    partir da anlise total de excretas

    (Ravindran & Bryden, 1999).

    De acordo com Parsons (2002),

    foi proposto remover cirurgicamente os

    cecos, com a finalidade de avaliar de

    forma mais precisa a digestibilidade dos

    aminocidos. No havendo mais

    influncia da fermentao microbiana.

    Os experimentos com galos

    cecectomizados so rpidos em

    comparao com ensaios de

    crescimento e nveis plasmticos de

    aminocidos. Como cada ave recebe 30

    gramas de rao, apenas uma pequena

    quantidade de rao necessria. No

    h a necessidade de um marcador da

    digesta e os valores de digestibilidade

    podem ser obtidos para qualquer

    alimento, devido alimentao forada.

    Devido alimentao forada, esse

    mtodo no simula um comportamento

    natural. So realizados com aves

    adultas, os valores de digestibilidade de

    aminocidos no podem ser utilizados

    para aves jovens (Parsons, 2002).

    Fatores que influenciam a

    digestibilidade de aminocidos dos

    alimentos

    Os fatores que podem

    influenciar a digestibilidade de

    aminocidos so vrios, tais como: a

    metodologia utilizada para determinar a

    digestibilidade, a metodologia para

    determinar as perdas endgenas, as

    fibras e os fatores anti-nutricionais

    presentes na dieta, entre outros.

  • !"#$%!$% &()&$$

    A metodologia utilizada um dos

    fatores que podem influenciar o

    coeficiente de digestibilidade dos

    aminocidos

    Ravindran et al. (1999),

    avaliando a digestibilidade aparente de

    alguns alimentos energticos e proteicos

    determinados com frangos de corte de

    35 a 42 dias de idade observaram que

    no milho a digestibilidade da lisina

    determinada com a coleta ileal e total

    foram respectivamente 74 e 75%, porm

    quando foi avaliada a treonina, a

    digestibilidade foi de 82 e 76%, sendo

    uma diferena significativa entre a

    coleta ileal e total.

    Garcia et al. (2007), relatou que

    os valores de digestibilidade ileal

    padronizada dos aminocidos para

    pintos foram significativamente

    menores em comparao com galos

    cecectomizados para os mesmos

    ingredientes. Atribuindo a diferena

    para a idade ou metodologia.

    Adedokun et al. (2009),

    compararam a digestibilidade de

    aminocido em galos cecectomizados

    com a digestibilidade ileal em poedeiras

    e frangos de corte. As digestibilidades

    de aminocido foram significativamente

    diferentes para o farelo de canola, farelo

    de soja e farinha de carne e ossos

    quando comparada entre os galos e os

    frangos de corte. A digestibilidade ileal

    de aminocidos foi significativamente

    maior nas poedeiras do que nos frangos

    para o milho e farinha de carne e osso,

    porm no houve diferenas nos outros

    alimentos analisados.

    O mtodo usado para a determinao

    da perda endgena pode refletir

    sobre o coeficiente de digestibilidade

    Siriwan et al. (1993), observaram que a

    perda endgena ileal de aminocidos

    em galos submetidos ao jejum foi

    significativamente menor do que os

    valores obtidos com aves alimentadas

    com dieta livre de protena e ambos

    menores do que a perda determinada

    pela anlise de regresso. Os

    coeficientes de digestibilidade aparentes

    de aminocidos da dieta com 20% de

    protena bruta foram mais baixos em

    frangos (84%) do que em galos (88%).

    Quando corrigidos pela anlise de

    regresso, os coeficientes de

    digestibilidade verdadeira foram de 90 e

    92%, respectivamente.

  • !"#$%!$% &()&$$

    O consumo de aminocidos ou de

    protenas pode influenciar a

    digestibilidade dos aminocidos

    Os nveis de aminocidos

    endgenos no leo diminuem com o

    aumento no consumo dos aminocidos

    dietticos, sendo um fator na variao

    da digestibilidade ileal. (Fan et al.,

    1994).

    Angkanaporn et al. (1996),

    avaliaram o efeito dos nveis de protena

    diettica sobre a digestibilidade dos

    aminocidos. Realizaram ensaios de

    metabolismo com dietas contendo

    nveis de protena de 5 a 25% e

    observaram que medida que o nvel de

    protena crescia a digestibilidade

    aparente dos aminocidos aumentava.

    Para a lisina o coeficiente de

    digestibilidade aparente foi aumentando

    de 87,1 para 89,6% e para a treonina de

    80,7% para 86,3%, quando a protena

    foi de 5 para 15%.

    A fibra e fatores anti-nutricionais

    podem influenciam a digestibilidade

    dos aminocidos

    Coon et al. (1989), observaram

    em galos que a digestibilidade de

    aminocidos no farelo de soja foi de

    91,6% quando a alfa-galactosidade foi

    extrada com etanol e de 88% no farelo

    de soja normal. Alm de melhor

    digestibilidade da metionina, alanina,

    valina e lisina no farelo de soja que

    passou pela extrao com etanol.

    A quantidade de rao ingerida pode

    influenciar na digestibilidade de

    aminocidos

    No mtodo da alimentao

    forada ou mtodo de Sibbald, ao

    fornecer 25g de alimento aos galos e

    comparar ao consumo de 50g de

    alimento, observa uma reduo na

    digestibilidade aparente dos

    aminocidos contidos no gro de trigo.

    Isso indica que nveis de consumo

    afetam a digestibilidade (Borges, 1999).

    Consideraes finais

    As formulaes de raes para

    aves esto sendo feitas baseadas em

    aminocidos digestveis, mediante a

    justificativa de que os valores nutritivos

    dos ingredientes das raes so mais

    precisamente determinados e tais

    formulaes so as que mais se

    aproximam das exigncias dos animais

  • !"#$%!$% &()&$$

    do que aquelas baseadas em

    aminocidos totais.

    Para a utilizao do conceito

    aminocidos digestveis nas

    formulaes de raes tm que ter o

    conhecimento da digestibilidade dos

    aminocidos presentes nos alimentos. E,

    a disponibilidade de aminocidos

    sintticos para a suplementao na

    rao quando os aminocidos presentes

    nos alimentos no forem suficientes

    para atender as exigncias das aves.

    Diante deste contexto temos

    duas grandes dificuldades; uma delas

    que nem todos os aminocidos esto

    disponveis para a indstria de nutrio

    animal. A outra que os coeficientes de

    digestibilidade dos aminocidos dos

    alimentos so encontrados em tabelas

    nutricionais e, esses valores variam

    demais entre as tabelas.

    Os valores de aminocidos

    disponveis so provenientes de

    experimentos de digestibilidade que,

    inicialmente, foram realizados com

    galos adultos cecectomizados, mas

    gradualmente tem sido modificado para

    ensaios de determinao de

    digestibilidade ileal com frangos de

    corte em crescimento.

    Conforme foi apresentado nesta

    reviso, a metodologia utilizada pode

    influenciar na estimativa dos valores da

    digestibilidade dos aminocidos, assim

    como, os valores de aminocidos

    endgenos, presena de fatores anti-

    nutricionais, a quantidade de rao

    consumida, entre outros.

    Neste contexto, so necessrias

    mais estudos para o estabelecimento de

    um protocolo internacional para a

    determinao da digestibilidade

    aparente e verdadeira de aminocidos

    dos alimentos.

    REFERNCIAS BIBLIOGR`FICAS

    ADEDOKUN, S.A. Standardized amino acid digestibility determination in poultry.

    Ph.D. Dissertation, Purdue University, West Lafayette, IN. 2007.

    ADEDOKUN, S.A.; PARSONS, C.M.; LILBURN, M.S. et al. Endogenous amino

    acid flow in broiler chicks is affected by the age of birds and method of estimation.

    Poultry Science, v. 86, p. 2590 2597, 2007.

  • !"#$%!$% &()&$$

    ADEDOKUN, S.A.; ADEOLA, O.; PARSONS, C.M. et al. Standardized ileal

    amino acid digestibility of plant feedstuffs in broiler chickens and turkey poults using a

    nitrogen-free or casein diet. Poultry Science, v.87, p. 2535 2548, 2008.

    ADEDOKUN, S.A.; UTTERBACK, P.; PARSONS, C.M. et al. Comparison of

    amino acid digestibility of feed ingredients in broiler, laying hens and cecectomised

    roosters. Brazilian Poultry Science, v. 50, p. 350 358, 2009.

    ANGKANAPORN, K.; RAVINDRAN, V.; BRYDEN, W.L. Additivity of

    apparentand true ileal amino acid digestibilities in soybean meal, sunflower meal, and

    meat and bone meal for broilers. Poultry Science, v.75, p. 1098-1103, 1996.

    NGKANAPORN, K.; RAVINDRAN, V.; MOLLAH, Y. et al. The measurement of

    endogenous amino acids in the excreta of adult cockerels. Brazilian Poultry Science, v.

    38, p. 270 276, 1996.

    BORGES, F.M.O. Determinao de valores energticos e dos aminocidos

    digestveis do gro de trigo e seus subprodutos para frangos de corte. Belo Horizonte:

    UFMG, 1999. 135 p. Doutorado UFMG, 1999.

    BRYDEN, W.L.; SIRIWAN, P.; ANNISON, E.F. Development in the estimation of

    amino acid availability. In: Proceedings of the Eighth Australian Poultry and Feed

    Convention. Gold Coast. 1990.

    BUTTS, C.A.; MOUGHAN, P.J.; SMITH, W.C.; et al. The effect of food dry matter

    intake on the endogenous ileal amino acid extraction determined under peptide

    alimentation in the 50 kg live weight pig. Journal Science Food Agriculture, v. 62, p.

    235-243, 1993.

    CHAMPE, P.C.; HARVEY, R.A. Bioqumica Ilustrada. 2 ed. Porto Alegre: Artes

    Mdicas Sul (ARTMED), 1996.

  • !"#$%!$% &()&$$

    COON, C.N.; LESKE, L.K.; AKAVANICHAN, O. et al. Effect of oligosaccharide-

    free soybean meal on true metabolizable energy and fiber digestion in adult roosters.

    Poultry Science, v.69, p. 787-793, 1990.

    FAN, M.Z.; SAUER, W.C.; HARDIN, R.T. et al. Determination of apparent ileal

    amino acid digestibility in pigs: effect of dietary amino acid level. Journal of Animal

    Science, v.72, p.2851-2859, 1994.

    FERNANDES-FIGARES, I.; PRIETO, R.N.; AQUILERA, J.F. Free amino acids

    concentrations in plasma, muscle, and liver as indirect measures of protein adequacy in

    growing chickens. Journal of Animal Science, v. 64, p. 529 539, 1997.

    GABERT, V.M.; JOGERSEN, H.; NYACHOTIC, M. Bioavailability of amino acids

    in feedstuffs for swine In: LEWIS, A.J. E SOUTHERN, L.L. (eds.) Swine nutrition.

    Florida: CRC Press. 2 ed. 2001. p. 151-186.

    GARCIA, A.R.; BATAL, A.B.; DALE, N.M. A comparison of methods to

    determine amino acid digestibility of feed ingredients for chickens. Poultry Science, v.

    86, p. 94 101, 2007.

    JANSMAN, A.J.M.; SMINK, P. L.; RADEMACHER, M. Evaluation through

    literature data of the amount and amino acid composition of basal endogenous crude

    protein at the terminal ileum of pigs. Animal Feed Science Technology, v. 98, p. 49

    60, 2002.

    KADIN, I.T.; MOUGHAN, P.J. Ileal amino acid digestibility assay for the growing

    meat chicken: Effect of the imposition of a fasting period and the nature of the test diet.

    Brazilian Poultry Science, v. 38, p. 285 290, 1997.

    LEESON, S.; SUMMERS, J.D. Nutrition of the chickens. Guelph: University

    Books, 2001. 591 p.

  • !"#$%!$% &()&$$

    LEMME, A.; RAVINDRAN, V.; BRYDEN, W.L. Ileal digestibility of amino acids

    in feed ingredients for broilers. Worlds Poultry Science Journal, v.60, n.4, p.423-

    438, 2004.

    LEVESQUE, C.L.; MOEHN, S.; PENCHARZ, P.B.; et al. Review of advances in

    metabolic bioavailability of amino acids. In: 11th International Symposium on Digestive

    Physiology of Pigs. Livestock Science, v.133, n.1, p. 4-9, 2010.

    LEWIS, A.J.; BAYLEY, H.S. Amino acid bioavailability. In: Ammerman, C.B.;

    Baker, D.H.; Lewis, A.J. (Eds.), Bioavailability of Nutrients for Animals Amino

    Acids, Minerals, Vitamins. Academic Press Inc, San Diego, CA, p. 35-65, 1995.

    MOEHN, S.; BERTOLO, R.F.P.; PENCHARZ, P.B. et al. Development of the

    indicator amino acid technique to determine the availability of amino acids from dietary

    protein in pigs. Journal of Nutrition, v. 135, p. 2866-2870, 2005.

    MOUGHAN, P.J. Amino acid digestibility in food and feedstuffs. In: Digestive

    Physiology in Pigs 9th International Symposium, University of Alberta, Alberta,

    Canada, 2003.

    MOUGHAN, P.J. Simulating the partitioning of dietary amino acids: New

    directions. Journal of Animal Science, v. 81, Suppl 2, p.E60-E67, 2003.

    PARSONS, C.M. Digestibility and bioavailability of protein and amino acids. In:

    Poultry Feedstuffs: McNab, J.M.; Boorman, K.N. (ed.) Supply, composition and

    nutritive value. CABI, Oxon, UK, 2002.

    RAVINDRAN, V.; BRYDEN, W.L. Amino acid availability in poultry in vitro

    and in vivo measurements. Australian Journal of Agricultural Research, v. 50, p. 889

    908, 1999.

  • !"#$%!$% &()&$$

    RAVINDRAN, V.; HEW, L.I.; RAVINDRAN, G. et al. A comparison of ileal

    digesta and excreta analysis for the determination of amino acid digestibility in food

    ingredients for poultry. British Poultry Science, v.40, p.266-274, 1999.

    ROSTAGNO, H.S.; PUPA, J.M.R.; PACK, M. Diet formulation for broilers based

    on total versus digestible amino acids. Journal of Apply Poultry Research, v.4, p.

    293-299, 1995.

    ROSTAGNO, H.S.; NASCIMENTO, A.H.; ALBINO, L.F.T. Aminocidos totais e

    digestveis para aves. In: Simpsio Internacional sobre Nutrio de Aves, Campinas,

    SP, 1999. Anais... Campinas: FACTA, p. 65-83, 1999.

    SAKOMURA, N.K.; ROSTAGNO, H.S. Mtodos de pesquisa em nutrio de

    monogstricos. Jaboticabal: Funep, 2007. 283p.

    SCOTT, M.L.; NESHEIM, M.C.; YOUNG, R.J. Nutrition of the chicken 4th edition.

    M.L. Scott & Associates, Ithaca, New York, 1982.

    SIBBALD, I.R. A bioassay for true metabolizable feedingstuffs. Poultry Science, v.

    55, p. 303 -308, 1976.

    SIBBALD, I.R. Estimation of bioavailable amino acids in feedingstuffs for poultry

    and pigs: A review with emphasis on balance experiments. Canada Journal of Animal

    Science, v. 67, p. 221 300, 1987.

    SIMON, O.; ZEBROWSKA, T.; BERGNER, H.; MUNCHMEYER, R.

    Investigations on the pancreatic and stomach secretion in pigs by means of continuous

    infusion of 14C amino acids. Archives of Animal Nutrition , v. 33, p. 9 12, 1983.

    SIMON, O.; ZEBROWSKA, T.; BERGNER, H. et al. Studies on the secretion of

    amino acids and urea into the gastrointestinal tract of pigs. 1. Secretion of leucine into

  • !"#$%!$% &()&$$

    the stomach and upper part of the duodenum during continuous intravenous infusion of 14C leucine. Archives of Animal Nutrition, v. 36, p. 5 16, 1986.

    SIRIWAN, P.; BRYDEN, W.L.; MOLLAH, Y. et al. Measurement of endogenous

    amino acid losses in poultry. Brazilian Poultry Science, v.34, n.5, p. 939-949, 1993.

    STEIN, H.H.; PEDERSEN, C.; WIRT, A.R. et al. Additivity of values for apparent

    and standardized ileal digestibility of amino acids in mixed diets fed to growing pigs.

    Journal of Animal Science, v.83, p. 2387-2395, 2005.

    STEIN, H.H.; SVE, B.; FULLER, M.F.; et al. Invited review: amino acid

    bioavailability and digestibility in pig feed ingredients: terminology and application.

    Journal of Animal Science, v.85, p. 172-180, 2007.

    ZANELLA, I.; SAKOMURA, N.K.; PIZAURO, J.A. et al. Efeito da adio de

    enzimas exgenas na dieta sobre a atividade enzimtica da amilase e tripsina

    pancretica em frangos de corte. In: Conferncia Apinco de Cincias e Tecnologias

    Avcolas, 1999a, Campinas. Anais. Campinas: 1999a. p.45.