amazonia na ii metade do sec. xviii

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Jonas Araújo

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Page 1: Amazonia na II metade do sec. XVIII

Jonas Araújo

Page 2: Amazonia na II metade do sec. XVIII

O império português, na primeira metade do século, sofreu ameaças e perdas consideráveis na África e Oriente.

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Page 3: Amazonia na II metade do sec. XVIII

Durante o reinado de D. João V(1706-1750), Portugal era visto como país atrasado.

Em 1750 o país apresentava 200 mil membros do clero.

Em 1761 ainda se queimava pessoa na fogueira.

País dominado por sacerdotes.

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Page 5: Amazonia na II metade do sec. XVIII

A dependência amplia com a exploração do ouro no Brasil(1750). Financia… Edificações religiosas,

pagamento de dividas e etc.

A Inglaterra lucrou mais que Portugal com o ouro e o diamante(1729)oriundo do Brasil.

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Page 7: Amazonia na II metade do sec. XVIII

“Portugal existia somente para a Inglaterra. Estava, por assim dizer absorvido por ela. Foi pra ela que o vinho floresceu no Porto… foi pra ela que o sol do Brasil endureceu o diamante no seio da terra… e Portugal tornou seu solo inóspito para indústria”.

ABBÉ DE PRADT , 1822Prof. Jonas Araújo historiacomfarinha.blogspot.com

Page 8: Amazonia na II metade do sec. XVIII

Pelo Tratado de Methuen(1703)

Portugal garantia a venda do seu vinho para a Inglaterra

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Page 9: Amazonia na II metade do sec. XVIII

… Os portugas contra atacam!!!!

Page 10: Amazonia na II metade do sec. XVIII

Tratado de Madri – Reconheceu-se internacionalmente a expansão lusitana a oeste na América do Sul.

Morte de D. João V e ascensão de D. José I (1750-1777).

Ministro Sebastião José de Carvalho e Mello, conde de Oeiras e depois Marquês de Pombal

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Page 11: Amazonia na II metade do sec. XVIII

Pombal inicia uma série de medidas buscando por fim a dependencia lusitana com a Inglaterra.

Promove uma ampla modernização das instituições sociais, políticas e culturais

Fim do domínio da Igreja Católica A economia continua nos moldes

mercantilistas.

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Page 14: Amazonia na II metade do sec. XVIII

EXTRA!! EXTRA!!

A AMAZÔNIA FINALMENTE ENTRA NA ROTA COLONIAL

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Page 15: Amazonia na II metade do sec. XVIII

A Amazônia até então era visto como

MEDIDAS POMBALINAS PARA AMAZÔNIA

POLÍTICA INDIGENA

Proibiu o recrutamento por meio das tropas de resgate

Os índios foram considerados livres, assalariados e com os mesmos direitos dos brancos

As missões passaram para as mãos de leigos

POLÍTICA COMERCIAL

Criou a Companhia Geral de Comércio do Grão Pará e Maranhão com a finalidade de: - Introduzir africanos a crédito - Dinamizar a agricultura. - Incrementar o comercio na região. - Promover o povoamento

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MEDIDAS POMBALINAS PARA AMAZÔNIA

Máquina administrativ

a

Criou o Estado do Grão- Pará e Maranhão (1751)

Estado do Grão-Pará e Maranhão (1772), com sede em Belém

Capitania de São José do Rio Negro (1755), com sede em Barcelos.

Transformou as antigas missões em vilas e lugares.

Missões Religiosas

Expulsou os Jesuítas e redistribuiu suas propriedades entre os militares e particulares, através de doação ou leilão

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Alvará de Lei, de 4 de abril de 1755, autoriza o o casamento entre brancos e índias.

Lei de 6 de junho de 1755, restituiu a liberdade dos índios.

Alvará com força de Lei de 7 de junho de 1755, cassou o poder dos missionários sobre os índios na Amazônia. Dispôs, também, para que fossem designados para juízes ordinários, vereadores e oficiais de justiça das vilas, os índios naturais dela.

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Diretório dos índios do Pará e Maranhão(03/05/1757), propoem alterações na política indigenista.

Alvará de 17 de agosto de 1758, confirmou o Diretório e estendeu suas medidas até o Estado do Brasil.

Lei de 3 de setembro de 1759, ordenou a expulsão dos religiosos da Companhia de Jesus dos domínios do reino de Portugal.

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NEPOTISMO NA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL

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Mendonça Furtado foi nomeado governador e capitão-general do Estado do Grão Pará e Maranhão, em 5 de julho de 1751.

Chefiou as equipes técnicas das demarcações de limites na Amazônia Estabeleceu como ponto estratégico

MARIUÁ

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Page 21: Amazonia na II metade do sec. XVIII

A expedição militar chegou em Mariauá em 1755, ficando por quase dois anos esperando a comissão espanhola. Instalou os pesqueiros Reais, no Solimões,

na boca do rio Branco e em outros locais. Elevou a aldeia de Trocano a categoria de

Vila com o nome de Borba (01/01/1756).

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O governo de Mendonça Furtado experimentou duas importantes revoltas:

Revolta de Marié, provocado por uma operação de descimento, em 1755.

Rebelião dos índios Manaus, levante em três povoações da região, em 1757.

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Page 23: Amazonia na II metade do sec. XVIII

Mudanças profundas na política indigenista.

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Page 24: Amazonia na II metade do sec. XVIII

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Nas vilas, o governo temporal era exercido pelos juízes ordinários, vereadores e oficiais de justiça e nos aldeamentos pelos principais.

Ficou proibido o uso da língua materna e da língua geral/NHEENGATU

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Destacou a agricultura de exportação(algodão e o tabaco). Incentivou as roças de mandioca Obrigou a plantação de feijão, milho e arroz.

Tributou toda a produção dos índios em dez por cento (Dizimo da Fazenda Real).

Instituiu os salários dos diretores. Sexta parte de toda produção destinada ao

comercio.

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Page 27: Amazonia na II metade do sec. XVIII

Promoveu a liberdade de comércio. Padronizou os pesos e medidas

Definiu critérios para a obtenção dos lucros. As margens eram destinadas as feitorias de

salgas de peixe e ao comércio. A coleta de drogas do sertão era feita com

índios que já tinham cultivado suas roças. O cabo-das-canoas tinha que ser virtuoso

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Page 28: Amazonia na II metade do sec. XVIII

Regulamentou a distribuição da mão de obra indígena. Os aldeados eram divididos em duas partes iguais:

Parte ficava retida no povoamento (Serviço Real e nas roças comuns).

A outra parte era repartida com os moradores(extração de drogas do sertão e na agricultura comercial.

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Page 29: Amazonia na II metade do sec. XVIII

O uso da força indígena tinha que atender aos seguintes critérios.

Os indígenas eram entregues mediante assinatura do governador.

Idade de trabalho era entre 13 e 60 anos. O salário desses trabalhadores era de

responsabilidade dos diretores, que dividiam em três partes e somente uma deveria ser entregue aos índios.

As outras duas partes deviam ficar em forma de deposito para o caso de fuga.

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Page 30: Amazonia na II metade do sec. XVIII

Muito obrigado!!!!!

Jonas Araújo.e-mail: [email protected]

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