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______________________________________________________________________________________________________ COLÉGIO CENEB – 1° BIMESTRE 2018
Aluno: __________________________________________________________ Professor: Leonardo Costa Componente Curricular: Atualidades Ano/Turma: 1° Ano___ Turno: Matutino Data: ___/___/18
Textos de atualidades
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Se liga na missão!!!
Primeiros colocados do PAS ressaltam importância de
prestar atenção à aula Três estudantes que obtiveram algumas das melhores notas no somatório das três etapas do programa revelam seus métodos
de estudo
Horas e horas de estudo, saber equilibrar lazer e dedicação, não se cobrar demais ou, pelo contrário,
exigir de si mesmo a superação de todos os limites… Cada resultado positivo tem uma história diferente
por trás. Nesta sexta-feira (26), foram conhecidos os nomes dos estudantes que conquistaram uma vaga
na Universidade de Brasília (UnB) por meio Programa de Avaliação Seriada (PAS). Para ter sucesso
nesse sistema, é preciso ter bom desempenho durante os três anos do ensino médio, já que, a cada série, a
pessoa faz uma prova no fim do ano. O primeiro colocado do câmpus Darcy Ribeiro é de Minas Gerais,
mas não teve o nome divulgado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de
Promoção de Eventos (Cebraspe, antigo Cespe). Outros dos campeões desta edição do PAS são do DF e
foram entrevistados pelo Eu, Estudante. Confira as histórias deles:
O 2º lugar do Darcy Ribeiro deixou medicina por psicologia
Foi de Felipe Seda, 18 anos, a segunda melhor pontuação do PAS no câmpus Darcy Ribeiro. Ele passou
em psicologia e se surpreendeu com a notícia de que tinha conquistado uma posição tão boa na lista de
selecionados. Os resultados nas etapas anteriores haviam sido bons (79,6 e 64,3 pontos,
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respectivamente), mas o ótimo desempenho na terceira fase, com uma incrível pontuação de 83,3 fez a
expectativa pela aprovação aumentar. A confirmação veio na tarde desta sexta-feira, quando conferiu o
resultado pela internet. “Quando recebi o resultado de desempenho individual na segunda-feira, não dava
pra ter noção das notas das outras pessoas. Eu sabia que eu tinha tido um bom desempenho, estava com
uma grande expectativa, mas estou surpreso com a colocação”, conta.
Ex-aluno do Centro Educacional Sigma, o jovem não fez cursinho preparatório e teve uma rotina
inteiramente baseada no estudo em casa — cerca de quatro horas e meia por dia além do tempo dedicado
à escola. A receita para o sucesso de Felipe não se encontra em um tempo dedicado especificamente para
o PAS, mas em algo que muitos alunos acabam deixando de lado: a atenção às aulas. “Meus amigos me
procuravam perguntando como eu fazia para estudar e eu sempre dizia que esse é o primeiro passo.” O
foco do novo calouro de psicologia nos estudos contrasta com a indecisão nos meses que antecederam a
prova. Escolher qual curso fazer foi difícil: ele ficou em medicina e chegou a cogitar medicina. A mãe,
psicóloga, aconselhou o filho a fazer medicina e, com as notas obtidas, ele, certamente, teria sido
selecionado, mas a decisão de Felipe se deu por uma série de fatores.
“Eu não queria curso de exatas, mas também não queria algo 100% de humanas. Quero trabalhar com,
pesquisa, experimentos. A psicologia é teórica, mas é uma ciência e eu me encontrei nela”, diz Felipe,
cujo pai é militar. Aprovado com louvor no Programa de Avaliação Seriada, o jovem deixa dicas para
quem deseja seguir os passos dele. “Quem for começar a fazer o PAS agora, deve começar a se dedicar o
quanto antes. Existe uma ideia errada de que a primeira e a segunda etapa não valem tanto, mas elas
fazem a diferença.” Caso a pontuação nas fases iniciais não venha a contento, a dica é se reerguer —
como fez Felipe, que conseguiu pontuação bem mais alta na última etapa por ter se esforçado bem mais
no 3º ano do ensino médio.
A 1ª colocada de Ceilândia vai estudar enfermagem
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O primeiro lugar no câmpus Ceilândia pertence a Aime Stefany, 17 anos. Consciente desde o ensino
fundamental da importância de se dedicar para conseguir uma vaga na UnB pelo PAS, ela será caloura do
curso de enfermagem e colhe os frutos do empenho desde cedo. “A dedicação não veio apenas com o
ensino médio. Quando eu cheguei, todos os professores frisavam que a primeira etapa era mais
importante. Negligenciar ela seria estragar uma boa oportunidade”, analisa. “Prestar atenção nas aulas era
o que me fazia aprender as matérias com facilidade”, relata. “Isso faz muita diferença.” Filha de um
técnico em administração e de uma professora, Aime sempre gostou muito da área de saúde.
A inclinação da família paterna pelas ciências biológicas — avô, pai e tio são graduados em biologia —
chegou a fazê-la cogitar esse ramo. Ela também pensou em fazer medicina. Porém, objetivos profissional
e pessoais fizeram a jovem escolher a enfermagem. “Gosto muito de cuidar das pessoas, de dar
assistência. Esse curso cumprirá bem o que eu quero não apenas para o trabalho, mas para minha
realização pessoal”. Aime tirou 52 pontos na primeira etapa; 52, na segunda; e 58 na terceira. Ex-aluna
do Claretiano- Centro Educacional Stella Maris, a moradora de Taguatinga Norte usava o horário
contrário às aulas para estudar especificamente para os vestibulares que faria, aproveitando o conteúdo
recebido em sala de aula com o máximo de exercícios da UnB. Com a experiência de alguém que, desde
muito nova se importou com o PAS, a estudante aconselha aqueles que passarão por cada etapa,
individualmente.
“Para quem está na primeira etapa: priorize o PAS. Não é apenas o colégio que está em jogo, mas o
futuro profissional. Quem não se sair bem nessa fase deve se persistir. Para os que estão no 3º ano, o
segredo é ralar e estudar o máximo que der, sem se deixar influenciar pela perspectiva de emprego ou
quanto vai ganhar na hora de escolher qual curso fazer”, orienta. Aime contou com a ajuda do cursinho
on-line Descomplica. Para ela, fez diferença prestar atenção à parte de exatas da prova. “Mas não se
restrinja a cada matéria especificamente e pense em como um assunto pode ser explorado: a
interdisciplinaridade é muito forte.”
O 2º colocado do câmpus Gama mira o ITA Thiago Lobo Ferreira, 17 anos, mora na Asa Norte e foi o segundo colocado entre os aprovados para o
câmpus Gama. Assim como o segundo colocado do Darcy Ribeiro, ele nunca fez cursinho e conta que
prestar atenção às aulas é o segredo para o bom desempenho. Aprovado para engenharias, ele pretende se
habilitar em engenharia eletrônica. O destaque entre os selecionados foi uma surpresa. “Eu esperava
passar, mas não nessa colocação. Confirmei que eu fiz um ensino médio de qualidade. Além disso, bons
resultados são sempre bem-vindos”, conta ele, que concluiu os estudos no Colégio Pódion.
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As notas dele nas três etapas foram, respectivamente, 84, 69 e 53 pontos. Apesar de ter passado na UnB,
os planos para o futuro são outros. “Quero estudar engenharia eletrônica no Instituto Tecnológico de
Aeronáutica (ITA) e completar a formação na França. Por isso, não vou me matricular na Universidade
de Brasília”, afirma. De acordo com Thiago, ele não estudou e também nunca fez cursinho para fazer a
prova do PAS. “Eu só prestava atenção às aulas e fazia inglês às terças e quintas-feiras na época do
ensino médio”, lembra. A dica dele para quem deseja ter bom desempenho em seleções como essa é
revisar provas anteriores. A mãe de Thiago é cirurgiã dentista e professora aposentada e o pai, analista
judiciário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Fonte:http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/selecao/2018/01/26/Selecao_Interna,656060/primeiros-
colocados-do-pas-ressaltam-importancia-de-prestar-atencao-as.shtml
Bons Estudos!!!
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Aula 01: PROUNI E SISU
Você vai conhecer um pouco de como funcionam o PROUNI- Programa Universidade Para Todos e o
SISU- Sistema de Seleção Unificada. Em princípio, o PROUNI realiza a seleção para o ingresso de ex-
alunos de escolas públicas do ensino médio nas universidades particulares. Já o SISU, também
desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC), seleciona os candidatos para as vagas
disponibilizadas pelas universidades públicas que utilizam a nota do Enem como a única etapa do
vestibular. A seleção é feita através do sistema on-line, e baseia-se na nota obtida pelo candidato. Pelo
site do SISU, os interessados podem acessar as vagas disponibilizadas, as instituições e os cursos que
participam do Sistema.
O MEC detalha da seguinte forma:“ O processo seletivo do SISU possui uma única etapa de inscrição.
Ao efetuar a inscrição, o candidato deve escolher, por ordem de preferência, até duas opções entre as
vagas ofertadas pelas instituições participantes do SISU. O candidato também deve definir se deseja
concorrer a vagas de ampla concorrência, a vagas reservadas de acordo com a Lei nº 12.711/2012, de
29 de agosto de 2012 (Lei de Cotas) ou a vagas destinadas às demais políticas afirmativas das
instituições”.
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Os dois programas realizam os processos de seleção adotando a nota do ENEM – Exame Nacional de
Avaliação do Ensino Médio como pré-requisito para fazer a inscrição.
O PROUNI é um programa que permite acesso às instituições particulares de ensino superior para
estudantes que cursaram o ensino médio exclusivamente em escolas públicas ou em escolas particulares,
desde que na condição de bolsistas da instituição. O PROUNI oferece bolsas de estudos de 50% ou de
100%. Além de ter sido aluno de escola pública no ensino médio, é necessário comprovar renda familiar
bruta por pessoa de até um salário mínimo e meio para conquistar uma bolsa de 100%. E renda familiar
bruta por pessoa de até três salários mínimos para ter direito à bolsa parcial de 50%. Ainda têm direito à
bolsa via PROUNI, nas chamadas Cotas Afirmativas, os estudantes negros, pardos, indígenas pessoas
com deficiência. Também têm direito ao PROUNI os professores da rede pública do ensino fundamental
que estejam ativos e incluídos no quadro de pessoal da instituição em que atua. Neste caso, não precisa
comprovação de renda. Pelo PROUNI são ofertadas bolsas nas modalidades presencial e a distância.
Como calcular a renda familiar
Para calcular a renda familiar bruta por pessoa, de acordo com a Portaria Normativa nº 18/2012, devem
ser computados os rendimentos de qualquer natureza percebidos pelas pessoas da família, a título regular
ou eventual, inclusive aqueles provenientes de locação ou de arrendamento de bens móveis e imóveis. A
soma desses rendimentos deve ser dividida pelo número de componentes da família. O resultado é a
renda familiar bruta por pessoa.
É preciso fazer
A porta de entrada do PROUNI é o ENEM –Exame nacional de Ensino Médio. O aluno é obrigado a
prestar este exame e precisa atingir nota mínima de 450 pontos em média e não pode tirar zero na
redação. O mesmo ocorre no SISU, isto é, o ponto de partida é o ENEM e a mesma pontuação exigida
para o PROUNI. Entretanto, há instituições integradas ao SISU que adotam pesos diferentes para as
provas do Enem.Com isso, quando o candidato se inscreve para um curso que tenha peso diferente para
as provas do Enem, do ano imediatamente anterior, o sistema efetua o cálculo, de acordo com as
especificações da instituição. Uma nova nota é gerada e apresentada ao candidato.
No processo seletivo do SISU somente são ofertadas vagas para cursos presenciais, diferentemente do
PROUNI que oferta tanto na modalidade presencial quanto na a distância.
O candidato inscrito no Sisu também pode fazer a inscrição no Programa Universidade para Todos
(Prouni). Caso seja aprovado nos dois, o candidato deverá fazer uma escolha por um deles.
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Aula 02 Oriente Médio: Trump reconhece Jerusalém
como capital de Israel e acirra conflito na região.
6.dez.2017 - Bandeira de Israel é vista perto da Cúpula da Rocha, em Jerusalém
Em 6 de dezembro de 2017, Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos, anunciou que vai transferir
a embaixada de Tel-Aviv para Jerusalém e reconhecer a cidade como capital de Israel. A mudança da
embaixada é uma promessa de campanha de Trump.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que reconhece Jerusalém como capital de
Israel e que pediu ao Departamento de Estado que inicie o processo de transferir para lá a embaixada
americana atualmente instalada em Tel Aviv.
O anúncio foi feito um dia após diversos apelos da comunidade internacional para que a decisão não
fosse tomada. O reconhecimento da cidade como capital é considerado polêmico, uma vez que os
palestinos querem Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado, e a comunidade internacional
não reconhece a reivindicação israelense sobre a cidade como um todo.
"Meu anúncio marca o começo de uma nova abordagem no conflito entre Israel e palestinos", anunciou
Trump no início de seu discurso feito na Casa Branca.
"Hoje finalmente reconhecemos o óbvio: que Jerusalém é a capital de Israel", disse Trump. "Isso é
nada mais nada menos do que o reconhecimento da realidade. Também é a coisa certa a fazer. É algo
que tem que ser feito". Donald Trump
Trump afirmou que os EUA estão "profundamente comprometidos" em facilitar um "acordo de paz
aceitável" tanto para israelenses como para palestinos e em apoiar uma solução de dois Estados no
Oriente Médio, caso os dois lados queiram isso.
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Para o presidente americano, Jerusalém deve continuar sendo o lugar sagrado e local de culto de judeus,
muçulmanos e cristãos. Trump também disse que o dia pede "calma, vozes de moderação", para que a
ordem prevaleça sobre o ódio. Ele disse que o vice-presidente Mike Pence irá ao Oriente Médio nos
próximos dias.
Com o anúncio, Trump cumpre uma promessa feita ainda durante a campanha eleitoral de 2016, como
uma forma de satisfazer a base pró-Israel de direita que o ajudou a conquistar a presidência.
Sua decisão faz com que seja cumprida a lei que prevê o reconhecimento de Jerusalém como capital que
foi adotada pelo Congresso americano em 1995. A aplicação da lei vinha sendo adiada nas últimas duas
décadas, sob justificativa de "interesses de segurança nacional". Em junho, o próprio Trump adiou a
aplicação da lei por mais seis meses.
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Reações
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu reagiu dizendo que o anúncio é uma "decisão
valente e justa" e um "marco histórico". O premiê afirmou que qualquer acordo de paz com os palestinos
deve incluir Jerusalém como a capital de Israel e pediu que outros países sigam os EUA na decisão de
transferir suas embaixadas a Jerusalém.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, disse que Trump "violou todas as resoluções e
acordos internacionais" e que os EUA perderam seu papel de mediador na construção da paz. Também
afirmou que Jerusalém é "a eterna capital do Estado da Palestina".
Países como França, Turquia, Egito, Jordânia e Irã rejeitaram a decisão de Trump.
O secretátio-geral da ONU, Antonio Guterres, disse que vai apoiar que israelenses e palestinos retomem
as negociações. "Não há alternativa à solução de dois Estados, não há plano B", disse.
'Consequências perigosas'
Trump passou o dia de terça-feira (4) telefonando para vários lideres árabes para dizer que tinha a
intenção de transferir a embaixada americana em Israel a Jerusalém.
Controvérsia
O status de Jerusalém é considerado um dos maiores obstáculos nas negociações de paz entre Israel e os
palestinos.
A cidade foi anexada por Israel durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, que considera a cidade como
capital indivisível. Na época, a decisão contrariou recomendações do Conselho de Segurança e da
Assembleia Geral das Nações Unidas.
Já os palestinos consideram Jerusalém Oriental, atualmente controlada por Israel, como a capital de seu
futuro estado. Jerusalém é considerada um local sagrado pelos judeus, muçulmanos e cristãos.
Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/trumpreconhece-jerusalem-como-capital-de-israel.ghtml
Aula 03: Projetos que flexibilizam Estatuto do Desarmamento avançam no Congresso CCJ do Senado deve analisar projeto que revoga o estatuto. Na Câmara, texto semelhante está pronto para ser votado. Propostas facilitam compra, posse e porte de armas de fogo. Projetos de lei que tentam alterar e flexibilizar o Estatuto do Desarmamento, com regras menos rígidas
para o porte de armas, têm avançado no Congresso Nacional nos últimos meses. Sancionado como lei
federal em 2003, o estatuto limita a circulação e o porte de armas de fogo e munição.
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Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado pode analisar um projeto que revoga o estatuto. O
texto propõe a redução da idade mínima para compra e porte de armas, que passaria dos atuais 25 anos
para 18 anos.
Na Câmara, duas semanas após a Comissão de Segurança Pública ter aprovado proposta que libera o
porte de armas na área rural, deputados da chamada "bancada da bala" se mobilizam para incluir na pauta
da Casa um texto que institui o “Estatuto do Armamento”, nos mesmos moldes do projeto em discussão
atualmente no Senado.
A proposta quase foi incluída no pacote de segurança pública que começou a ser votado na semana
passada no plenário da Câmara, mas o grupo recuou diante do mal-estar gerado com os episódios
recentes envolvendo armas de fogo em escolas.
No início de novembro, um estudante de 14 anos atirou dentro de uma escola particular em Goiânia. Na
ocasião, dois alunos morreram e outros quatro ficaram feridos. A arma utilizada no crime era da mãe do
adolescente, que é policial militar.
Em outro caso recente, uma estudante de 16 anos foi morta com 11 tiros dentro de um colégio estadual
de Alexânia, no entorno do Distrito Federal.
A motivação teria sido uma rejeição amorosa. O suspeito do crime é um rapaz de 19 anos, que, segundo
investigações, juntou R$ 2,3 mil para comprar o revólver e a munição.
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“Achávamos que dava para colocar [o projeto] neste primeiro bloco de segurança pública. Mas aconteceu
o caso em Alexânia e isso já causou um mal-estar para votar a liberação de porte de armas. Mas sempre
vai ter um fato que venha a mudar o pensamento da coletividade e temos que passar por cima disso”,
disse o deputado Laerte Bessa (PR-DF), integrante da Frente Parlamentar de Segurança Pública.
Armas e munições apreendidas em Mato Grosso e destruídas pelo Exército (Foto: Otmar de Oliveira (F5))
Pelo projeto, o porte de armas fica liberado para maiores de 18 anos que preencham os seguintes
requisitos, mediante laudos e certificados:
° bons antecedentes
° capacidade técnica
° aptidão psicológica
Projeto semelhante, que também revoga o Estatuto do Desarmamento, tramita na Câmara e pode ser
incluído na fila de votações do plenário da Casa a qualquer momento. O texto, que cria o “Estatuto do
Armamento”, também reduz a idade mínima para comprar armas, mas para 21 anos.
Para o deputado Laerte Bessa, o projeto estabelece critérios e, por eles, a liberação de arma não será
“para qualquer um”.
“É um direito que a pessoa tem, principalmente, se o estado não tem condições de dar segurança. Mas
[pelo projeto] não vai ser qualquer um que vai ter porte de arma. Não vai ser esculhambado, mas se a
pessoa cumprir os requisitos, terá autorização”, enfatizou.
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Há ainda outros projetos que tramitam na Câmara voltados ao tema do armamento. Um deles, por
exemplo, concede porte para policiais aposentados e reformados. Há também outros dois que
possibilitam que praças das Forças armadas e pilotos de aeronaves andem armados.
Alerta O avanço de propostas que afrouxam o Estatuto do Desarmamento acende um alerta entre entidades que
acompanham o setor de segurança pública.
Coordenador do Instituto Sou da Paz, Felippe Angeli avalia que propostas para flexibilizar o estatuto, em
vigor desde 2003, têm conseguido espaço porque são encampadas por grupos altamente mobilizados,
especialmente nas redes sociais.
Angeli cita pesquisas recentes segundo as quais pautas pró-armamento não contam com o apoio
majoritário da sociedade. No entanto, diz que as crises dos últimos anos no país, incluindo a da segurança
pública, geram um sentimento de “desordem, caos e bagunça”. Nesse contexto, observa o especialista, o
discurso de “pôr ordem” se torna atraente.
“Esse grupo [apoiadores do armamento] talvez nunca se sentiu tão à vontade para expressar seus
sentimentos mais radicais com o advento das redes sociais”, declarou Felippe Angeli.
"A hora em que chega alguém falando de ordem, elas se apegam. Então, esses parlamentares surfam na
onda de um grupo que é minoritário, mas barulhento e extremante engajado", disse. Fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/projetos-que-flexibilizam-estatuto-do-desarmamento-avancam-no-congresso.ghtml
Aula 04: Minorias
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Aqui tem mais um tema que continuará influenciando as bancas de concurso e o ENEM em 2018: a
questão das minorias.
Tal qual o tema da violência, falar sobre minorias permite apontar para vários tópicos:
° Direito das mulheres
° Direito dos negros e indígenas
° Direitos de pessoas LGBT
° Direitos da criança e do adolescente
° Direitos do idoso
° Direito dos portadores de necessidades especiais
Uma minoria, de acordo com o sociólogo Mendes Chaves, pode ser definida assim:
“Um grupo de pessoas que de algum modo e em algum setor das relações sociais se encontra numa
situação de dependência ou desvantagem em relação a um outro grupo, ‘maioritário’, ambos integrando
uma sociedade mais ampla. As minorias recebem quase sempre um tratamento discriminatório por parte
da maioria.”
Os casos de racismo, violência contra a mulher e falta de inclusão social no país fortalecem a atenção
para esses temas.
O termo “minorias” é usado de forma genérica para fazer referência a grupos sociais específicos que são
entendidos como integrantes de uma menor parte da população, sendo diferenciados por suas
características étnicas, religiosas, cor de pele, país de origem, situação econômica, entre outros. As
minorias estão geralmente associadas a condições sociais mais frágeis. Um exemplo claro disso são os
indígenas, que permanecem em situações de risco no confronto com grileiros, madeireiros ilegais ou
fazendeiros que desmatam florestas ilegalmente.
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O problema da mobilidade urbana para o grupo minoritário dos deficientes físicos fere o direito de ir e vir que todo cidadão
deve ter assegurado A precária representação institucional é o principal problema que afeta os grupos minoritários. O sistema
representativo instituído em nosso país favorece os grandes grupos, que se organizam para conseguir dar
poder a um representante político que atenda às suas necessidades imediatas. Diante desse sistema, as
minorias acabam sendo representadas de forma secundária ou de forma alguma.
É pertinente, entretanto, ressaltarmos que não são todas as minorias que sofrem com o problema de
representatividade. As minorias elitizadas, ou os grupos da elite organizada, como é o caso dos mais
ricos, conseguem realizar articulações políticas para obter o que desejam por meio do poder monetário e
da influência que possuem.
Diante de todo esse panorama, é de suma importância salientar que, no âmbito da democracia e do
sistema representativo, não é correto pensar que apenas os grupos majoritários devam ter suas vontades e
necessidades atendidas. Essa ideia de que a democracia configura-se como uma “tirania da maioria” deve
ser prontamente corrigida. Uma sociedade, para ser verdadeiramente democrática, deve amparar a todos
os cidadãos que fazem parte do meio social. Para tanto, é necessário que ferramentas institucionais sejam
criadas para que a representatividade seja garantida aos grupos minoritários, de modo que assim
consigam dar voz às suas necessidades.
Há ainda o problema da desigualdade social que está atrelado à realidade da grande maioria dos grupos
minoritários, uma vez que possuem menor representabilidade e encontram-se em situações sociais
precárias. Além disso, há ainda o grande preconceito por parte do senso comum, que passa a criminalizar
os movimentos que surgem em busca de melhorias da qualidade de vida das minorias. Alguns exemplos
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são o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-
Terra (MST), que lutam pela obtenção de moradia e pela reforma agrária, mas são hostilizados e
criminalizados pela grande maioria da população.
Apesar do esforço governamental, ainda existem sérios problemas referentes ao atendimento das
necessidades básicas dos grupos minoritários. Peguemos como exemplo os deficientes físicos, que
sofrem com sérios problemas de mobilidade urbana em cidades sem calçadas e rampas ou com estrutura
de locomoção precária. É partir disso que surgem os movimentos sociais, que se configuram como uma
ferramenta daqueles que fazem parte de grupos minoritários e que não se sentem suficientemente
representados no meio institucional. Referência: BOBBIO, Norberto; MATEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. 11ª edição. Trad.
Carmen C. Varriale, Gaetano Lo Mônaco, João Ferreira, Luís Guerreiro Pinto Cacais e Renzo Dini). Editora UNB, 1998.
Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/minorias.htm
Exercícios 1. Cite alguns requisitos para participar do PROUNI – Programa Universidade para Todos.
2. O que é o SISU?
3. Por qual motivo Jerusalém é sagrada para os mulçumanos e judeus?
4. Qual sua opinião sobre o estatuto do desarmamento?
5. Por quais motivos o Brasil é considerado um dos países mais violentos do mundo?
6. Defina o conceito de minorias.
7. Por qual motivo a precária representação institucional é um problema que afeta os grupos
minoritários?
8. Os novos movimentos sociais são diferentes das ações coletivas de antes por eles politizarem a esfera
privada e tornarem públicas as problemáticas das minorias sociais. Assim, dentre esses movimentos,
destacam-se aqueles que: ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA.
a) Envolvem negros, indígenas, sem-terra e sem-teto.
b) Determinam a opinião pública sobre as questões ecológicas.
c) Produzem discussões locais e regionais, não abarcando questões globais.
d) Desenvolvem-se a partir do controle do Estado e dos partidos políticos.
e) Realizam pressão política, apoiando contestação da política econômica, e lutam por melhores salários.
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9. Entre os problemas sociais que afetam um grupo minoritário, o que pode ser entendido como de maior
gravidade, ao nos voltarmos para o foco institucional, é: ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA
CORRETA.
a) A precária representação política, o que ocasiona negligência de direitos básicos que deveriam ser
assegurados para todos os indivíduos em um Estado democrático.
b) A falta de leis rigorosas e explicitamente voltadas para atender as necessidades específicas de uma
minoria.
c) A resistência em reconhecer a existência dos grupos minoritários por parte de nosso governo.
d) A falta de ONGs que se voltem para a resolução dos problemas que os grupos minoritários possuem.
10. Ao tratarmos dos problemas que afligem as minorias, a desigualdade social acaba sendo o ponto-
chave de grande parte das reivindicações dos grupos minoritários. No entanto, não é correto afirmarmos
que todo grupo minoritário se encontra em posição fragilizada no meio social. Por quê? ASSINALE A
ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA.
a) Porque o Estado se encarrega de suprir todas as necessidades das minorias.
b) Porque a ideia de minorias prejudicadas é uma mentira. Todas elas possuem grandes vantagens
cedidas pelo governo.
c) Porque existem minorias elitizadas, que possuem grande poder econômico e grande influência no meio
político.
d) Porque, em um governo democrático, como no caso do Brasil, a representação política é garantida de
forma igual para todos os grupos sociais.
11. “Apesar do esforço governamental, ainda existem sérios problemas referentes ao atendimento das
necessidades básicas dos grupos minoritários”. Essa afirmação faz referência aos programas do governo
brasileiro que tentam remediar os problemas de grupos minoritários. Entre esses grupos, podemos
destacar como minorias em situação precária: ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA.
a) Os deficientes físicos, indígenas e políticos.
b) O Movimento dos Sem-Teto, os empresários e os deficientes físicos.
c) Os estudantes, indígenas e os quilombolas.
d) Os deficientes físicos, os indígenas e os quilombolas.
12. O Islã foi o alicerce sobre o qual se ergueu um grande império. O mundo muçulmano, que se estende
pelo Oriente Médio, África do Norte, Ásia Setentrional e um pequeno trecho da Europa, é o fruto desse
império. Mundo árabe não se confunde com mundo muçulmano. [...] O Oriente Médio, núcleo histórico e
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cultural do Islã e do mundo árabe, figura como foco de conflitos geopolíticos, nacionais e religiosos. Um
dos eixos desse conflito é a disputa pela influência na região petrolífera do golfo pérsico. O outro eixo é a
questão nacional entre Israel e Palestina, que tem repercussões mundiais. MAGNOLI, Demétrio.
Geografia para o Ensino Médio. São Paulo: Atual, 2008. p.523.
Com base no texto acima e nos conhecimentos gerais sobre a cultura árabe no Oriente Médio, podemos
afirmar que a diferença entre mundo árabe e islamismo é: ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA
CORRETA.
a) Árabe é uma expressão utilizada para expressar os costumes e a cultura muçulmana.
b) O Islamismo deve ser a religião oficial de qualquer nação que queira se tornar árabe.
c) Árabe refere-se à língua e muçulmano refere-se à religião.
d) As diferenças entre mundo árabe e mundo muçulmano são praticamente nulas e tais palavras podem
ser utilizadas como sinônimas.
e) Árabe é o nome da região geográfica em que habitam os povos islâmicos.
13. A questão religiosa é um dos fatores que fundaram as zonas de instabilidade no Oriente Médio. A
cidade de Jerusalém é considerada sagrada para três diferentes religiões, que são: ASSINALE A ÚNICA
ALTERNATIVA CORRETA.
a) Budismo, islamismo e cristianismo.
b) Islamismo, judaísmo e cristianismo.
c) Catolicismo, protestantismo e hinduísmo.
d) Hinduísmo, budismo e judaísmo.
e) Judaísmo, islamismo e hinduísmo.
14. Trata-se de um grupo étnico que se configura como a maior nação sem pátria no mundo, ou seja, sem
um Estado constituído. No total, eles formam uma população superior a 30 milhões de habitantes.
Estamos falando dos: ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA.
a) Xiitas.
b) Sunitas.
c) Árabes.
d) Curdos.
e) Palestinos.
15. O governo sueco reconheceu o Estado da Palestina nesta quinta-feira, 30, por decreto. A Suécia se
torna assim o primeiro país ocidental da União Europeia (UE) a tomar esta decisão. […] No início de
______________________________________________________________________________________________________ COLÉGIO CENEB –1° BIMESTRE 2018
outubro, o primeiro-ministro Stefan Löfven anunciou que a Suécia reconheceria o Estado da Palestina, o
que provocou muitas críticas de Israel e dos Estados Unidos. (Adaptado de: Carta Capital, 30 out. 2014.
Suécia reconhece o Estado da Palestina. Disponível em: <www.cartacapital.com.br>. Acesso em: 09 mar.
2015).
O motivo das críticas de Israel e dos Estados Unidos mediante o reconhecimento do Estado da Palestina
deve-se: ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA.
a) Ao fato de os palestinos estarem entre os envolvidos nos atentatos de 11 de setembro de 2001.
b) Às históricas disputas territoriais entre israelenses e palestinos e o constante apoio dado pelos EUA
aos primeiros.
c) Ao argumento de que a Suécia estaria indo contra a regulamentação da ONU, que dá proibição
irrestrita à existência dos territórios palestinos sob um governo formal.
d) À ameaça que a legitimidade da Palestina representa ao comércio de petróleo, elemento abundante na
região em questão.
BOM ESTUDO!!!