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DOMINGO.25.FEV 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCVIII | n.º 31683 braga P.04 VOLUNTÁRIOS PLANTARAM SOBREIROS EM SANTA MARTA DAS CORTIÇAS património | Valença – Igreja de Boivão Ana Marques Pinheiro HOJE o reLIgião P.15 Alto Minho no centro de eurorregião turística Avelino Lima DM D. Jorge Ortiga quer dar ritmo novo à Arquidiocese Clube Náutico de Prado homenageou campeões DESPORTO P.23 REGIÃO Os dez concelhos do Alto Minho podem vir a ser o centro da futura eurorregião turística com a marca “Rio Minho”. A ideia foi defendida, ontem, em Valença, na assinatura da constituição do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial do Rio Minho. P.10-11 RELIGIÃO P.14 DM Braval destaca benefícios da recolha seletiva DM Voluntários de Braga receberam 17 novos equipamentos DESPORTO P. 26 BASÍLICA DOS CONGREGADOS ILUMINA-SE DE VERMELHO PELOS CRISTÃOS PERSEGUIDOS BRAGA P. 05 Vitória de Guimarães sofreu novo desaire DESPORTO P.19

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Page 1: Alto Minho no centro de eurorregião turística · parei, depois, que a observação ... geral, os homens têm mais 20% de testosterona do que as mulheres, o que os torna mais for-

DOMINGO.25.FEV 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCVIII | n.º 31683

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VOLUNTÁRIOS PLANTARAM SOBREIROS EM SANTA MARTA DAS CORTIÇAS

património | Valença – Igreja de Boivão

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Alto Minho no centro de eurorregião turística

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D. Jorge Ortiga quer darritmo novo à Arquidiocese

Clube Náutico de Pradohomenageou campeões

DESPORTO P.23

REGIÃO Os dez concelhos do Alto Minho podem vir a sero centro da futura eurorregião turística com a marca“Rio Minho”. A ideia foi defendida, ontem, em Valença,na assinatura da constituição do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial do Rio Minho. P.10-11

RELIGIÃO P.14

DM

Braval destaca benefíciosda recolha seletiva

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Voluntários de Braga receberam17 novos equipamentos

DESPORTO P.26

BASÍLICA DOS CONGREGADOS ILUMINA-SE DE VERMELHO PELOS CRISTÃOS PERSEGUIDOS

BRAGA P.05

Vitóriade Guimarães sofreunovo desaire

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02 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 25.02.18www.diariodominho.pt

R ecebi uma notificação do tribunal sobre um processo exe- cutivo no qual sou devedor a uma operadora de telecomu-nicações. Referem que, se não pagar, o meu nome consta-rá de uma lista pública de execuções. Não tenho capacida-de para pagar a totalidade da dívida, mas pretendo fazê-lo em prestações. Como poderei evitar ver o meu nome

exposto nesta lista?A Lista Pública de Execuções é uma lista online de acesso públi-

co, que neste momento tem mais de duzentos mil registos, com a informação dos devedores que não têm património para solver as suas obrigações e que, em consequência, a ação executiva foi extinta por inexistência ou insuficiência de bens.

O objetivo desta Lista Pública de Execuções é de evitar futu-ras ações judiciais desnecessárias, bem como a identificação dos devedores sem capacidade económica e financeira para fazerem face às suas obrigações, conferindo-lhes a possibilidade de ade-rirem a planos de pagamento elaborados com o auxílio de enti-dades de apoio ao sobreendividamento.

A inclusão nesta Lista, poderá auxiliar na deteção de situações em que não é possível a cobrança de dívidas, prevenindo tanto ações judiciais, nomeadamente através do fornecimento público de elementos da parte contratante, como também, poderá con-tribuir para uma formação mais responsável da decisão de con-tratar (por parte de Entidades Credoras).

Apesar da extinção da execução, o nome do executado, o nú-mero de contribuinte, o valor em dívida, bem como o número do processo executivo que esteve na origem da execução, passam a figurar na Lista Pública de Execuções.

Quando a execução termine por não terem sido encontrados bens penhoráveis, a elaboração de um plano de pagamentos sus-pende a inclusão de informações sobre o executado na lista pú-blica de execuções. Neste caso, pode ser solicitado apoio aos sis-temas de apoio a situações de sobreendividamento, mecanismos que permitem informar e aconselhar pessoas em situações de so-breendividamento e acompanhá-las na elaboração de um plano de pagamentos, através de procedimentos de conciliação e me-diação. O Gabinete de Proteção Financeira da DECO está reco-nhecido pelo Ministério da Justiça como um sistema de apoio a situações de sobreendividamento.

Se o executado (devedor) aderir a um plano de pagamentos, a sua inclusão na Lista Pública é sempre suspensa. O cumprimen-to da obrigação implica a exclusão da Lista Pública.

Caso não se efetue nenhum plano de pagamentos, o prazo má-ximo de permanência nesta Lista é de 5 anos, findo os quais, to-dos os registos do devedor são eliminados.

Se se encontra nesta situação ou tem alguma dúvida relacio-nada com este tema, poderá contactar-nos na Avenida Batalhão Caçadores 9 em Viana do Castelo, através do 258821083 ou para [email protected].

“As meninas são mais machistasque os rapazes” Lista pública

de execuções

ana sofia aguiar

Um dia destes, ao passar rapidamen-te o olhar pelos títulos das notícias na internet, deparei com um ar-tigo onde se escrevia que “as me-ninas são mais machistas e esperam mais agressividade dos rapazes”. Re-

parei, depois, que a observação se reportava ao contexto brasileiro de S. Paulo. Na opinião da autora do texto, Kátia Pupo, “79% das adolescen-tes, em ambiente escolar, esperam dos rapazes uma conduta mais violenta do que eles têm, podendo as-sim tornar-se condescendentes com as agressões que sofram ou presenciem nos relacionamentos afectivos futuros”. Depois, referindo-se a comportamentos que observou em contexto de recreio, diz que “os alunos achavam normal excluir ou humilhar co-legas na escola, sendo que aí os comportamentos das meninas e dos rapazes divergem: elas provocavam mais exclusão do que humilhação sistemática, en-quanto os rapazes tendiam para uma forma de agir mais violenta fisicamente”. E conclui que, hoje, já não existe um padrão de comportamento pa-ra a mulher: “o universo feminino foi ampliado, en-quanto o masculino continuou preso a modelos tradi-cionais. Há uma grande pressão sobre eles em relação à honra e, por isso, são estimulados a ter um compor-tamento violento”. E dá um exemplo: “hoje, acei-ta-se que as meninas joguem futebol, mas não que os meninos façam “balé”.

2. Vamos por partes, a ver se nos entendemos. Antes de mais, é preciso dizer que os padrões tradicionais de comportamento explicam algu-ma coisa (porque a maioria das pessoas tende a assumir esses padrões comuns como forma de inclusão social), mas não explicam tudo. Às vezes, até pouco ou nada explicam, porque há outras razões que os precedem. Por isso, deve-mos sempre questionar como é que esses pa-drões começaram e se são ou não uma cons-tante noutras partes.

2.1. Quanto às mudanças nos padrões de comportamento da mulher, refere que, hoje, a sociedade aceita que as raparigas joguem fu-tebol, mas não aceita que os rapazes frequen-tem “balé”. Ora, isso não acontece por ser ou não ser costume, mas por outras razões: os ra-pazes não têm a mesma performance psico-motora para praticar “balé” como as meninas. E isso só tem a ver com diferenças entre os ra-pazes e as meninas na área cerebral que con-trola esses movimentos. É por isso que se tor-nou frequente as mulheres (e não os homens) serem bailarinas porque têm mais graciosida-de de movimentos.

2.2. Quanto à questão de ser aceite que as raparigas joguem futebol, todos sabemos que o jogo de futebol está associado à força física e

à resistência física. E que essa força física está associada à testosterona. Ora, sabe-se que, em geral, os homens têm mais 20% de testosterona do que as mulheres, o que os torna mais for-tes, mais determinados, mais agressivos e com maior capacidade física de luta; ao contrário, as mulheres têm mais oxitocina, que as torna mais ternas e acolhedoras. Por outro lado, sa-be-se também que, dentro do mesmo géne-ro, há variações hormonais de indivíduo pa-ra indivíduo, o que vai determinar diferenças de comportamentos entre indivíduos do mes-mo género.

Ressalvado isso, que a sociedade aceite, ho-je, que haja raparigas a jogar futebol profissio-nal é que já tem a ver com mudanças de atitu-de social.

2.3. Quanto à afirmação de que as raparigas são mais agressivas que os rapazes, sabe-se que, no cérebro do homem, a amígdala é maior do que no da mulher e que o hipocampo é menos activo do que no cérebro da mulher. Isto faz com que, em situações conflituais, os rapazes tendam mais rapidamente para uma expres-são mais enérgica e física, enquanto as mulhe-res tendam a ter reacções mais verbais e menos físicas. Assim, quando se refere à intensidade da agressividade das meninas, classificando-as como “mais machistas”, é preciso não esquecer que, como estes comportamentos foram ob-servados em contexto de grupos escolares no recreio, isso quer dizer duas coisas: que se tra-ta de comportamentos em grupo e de modos de aplaudir fanaticamente (fã, do inglês fanatic, significa pessoa que admira com entusiasmo fanáti-co) os seus admirados. Isto não significa que não haja agressividade nesse modo de as meninas apoiarem as lutas dos rapazes, mas quer dizer que é uma forma de, em grupo, mostrarem a sua admiração pelos mais fortes para que as prote-jam, uma mistura de sentimentos de conquista afectiva com sentimentos de agressividade. Is-to é diferente da agressividade mais primária e física dos rapazes ao agredirem os colegas para mostrar o seu poder no grupo e exibirem a sua força perante as meninas. São realidades dife-renciadas que não se podem comparar.

Também não me parece que se possa daí infe-rir que, em relação ao comportamento das me-ninas apoiarem os rapazes nas lutas, elas mais tarde possam vir a aceitar a violência domés-tica masculina. São tempos diferentes e senti-mentos diferentes em etapas da vida diferentes.

Conclusão: ler a internet, sim, mas sempre com algum olhar crítico…

(Nota: o autor não escreve de acordo com o cha-mado Acordo Ortográfico)

M. ribeiro fernandes

ESPAÇO DECO

Gabinete de Projetos e Inovação

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25.02.18 / DOMINGO / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

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04 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 25.02.18www.diariodominho.pt

Voluntários plantaram 300 sobreiros no Monte de Santa Marta das Cortiças

Ana Marques pinheiro

Uma iniciativa da Jun-ta de Freguesia de Esporões juntou, na manhã de ontem, de-

zenas de voluntários que plantaram 300 sobreiros na área ardida do Monte de Santa Marta das Cortiças.

Os incêndios de outu-bro deixaram a área re-duzida a cinzas e para o presidente da Junta de Freguesia de Esporões, João Oliveira, é altura de fazer renascer o «pulmão

verde do concelho».«Este é o maior espaço

arborizado do concelho. Há a necessidade de dar vida a esta área. Claro que isto é uma ação simbóli-ca. Isto não vai tornar es-te espaço todo verde, mas chama a população para este tema. A ideia aqui é fazer uma reflorestação com qualidade», afirmou o presidente, que também plantou algumas árvores.

O vereador do Am-biente da Câmara Mu-nicipal de Braga, Altino

Bessa, também marcou presença na iniciativa e afirmou que o muni-cípio nunca fica de fora nes-te tipo de atividades.

«Ver, co-mo hoje, a comunida-de civil par-ticipar nas atividades é pa-ra nós um motivo de satisfação. Desde o pri-meiro momento em que a Junta de Freguesia de Es-

Dezenas de crianças participaram na ação Altino Bessa e João Oliveira plantaram alguns sobreiros

Várias famílias juntaram-se à iniciativa Dezenas de voluntários dividiram-se pelo monte

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porões nos lançou este de-safio nós dissemos "pre-

sente", num local onde nos pe-

dem muitas vezes para fazer plan-tações».

O r e s -p o n s á ve l referiu ain-

da que aque-le monte tem

muitos terrenos privados, o que dificul-ta este tipo de trabalhos.

«Nós temos sempre

muita dificuldade porque estes terrenos são todos privados, e agora espe-ramos não estar a extra-vazar muito daquilo que são os limites do terreno público, que é o que está adjacente à capela. Nós aí sim podemos fazer inter-venções. Hoje (ontem) es-tamos num local emble-mático, numa das zonas mais verdes da cidade. É desolador olhar para este território e ver os efeitos que os incêndios de ou-tubro tiveram aqui».

Altino Bessa explicou que agora «não é tempo de parar». «Temos de con-tinuar a fazer este traba-lho. É um trabalho ge-racional. Acima de tudo temos de incentivar os proprietários florestais a olhar para os terrenos. Podem ir à Câmara Mu-nicipal, nós temos uma parceria com a Associação Florestal do Cávado para dar apoio técnico e even-tualmente financiamento para a elaboração de pro-jetos», disse o vereador.

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300SOBREIROS PLANTADOS

Braga É desolador olhar para este território. ALTINO BESSA

Foi a maior plantação de sobreirosalguma vez feita no concelho.

O Rancho Folclórico S. João Baptista de Nogueira comemora o 24.º aniversário, com uma missa, às 11h00, na igreja de Nogueira.

Hojeora este

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25.02.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

Braval destaca benefíciosda recolha seletiva de lixo

Jorge Oliveira

O presidente do Con-selho de Administra-ção da Braval pediu ontem, à população

servida por esta empresa multimunicipal de valo-rização e tratamento de resíduos sólidos que pro-ceda cada vez mais à se-paração seletiva dos re-síduos e a deposição em ecopontos, referindo que este procedimento resul-ta em ganhos económicos para os munícipes.

Rui Morais deixou es-te apelo no âmbito de uma visita da Delegação de Braga da Ordem dos Engenheiros ao EcoPar-que da Braval, na qual par-ticiparam vários profis-sionais e alunos do IPCA.

O ano passado, a Braval recolheu 15955 toneladas de resíduos recicláveis nos ecopontos existentes na sua área de abrangência (Amares, Braga, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bou-ro, Vieira do Minho e Vi-la Verde), mais 517 tonela-das do que em 2016.

Este aumento da reco-lha seletiva representou, por exemplo, no muni-cípio de Braga – o que produz mais lixo dos seis –, uma poupança de 300 mil euros, valor que está na base do não aumento

de tarifário.«A partir do momento

em que há mais recolha seletiva e menos deposi-ção de resíduos sólidos urbanos no aterro ou na Central de Valorização Or-gânica, isso permite uma poupança. No caso do mu-nicípio de Braga, se fosse tudo recolhido através do lixo indiferenciado one-rava o tarifário da Agere em seis por cento», vin-cou Rui Morais, que tam-bém é administrador da Agere, empresa que de-tém 79% do capital social da Braval.

Também o diretor-ge-ral da Braval, Pedro Ma-chado, chamou a aten-ção para a necessidade de haver mais recolha sele-tiva e reciclagem dos re-síduos orgânicos sob pe-na de se degradar mais o

meio ambiente.«Quanto mais se reci-

clar, mais os munícipes poupam», disse, acres-centando que a Braval es-tá prestes a atingir todas as metas apontadas pelo Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urba-nos 2020.

À frente da administra-ção da empresa desde o início do ano, Rui Morais está apostado em resolver o impasse em torno do prolongamento do pra-zo de concessão da Bra-val e da mudança da fi-gura jurídica da empresa que, com a saída da EGF (Empresa Geral do Fo-mento, S.A.) deixou de ser uma empresa mul-timunicipal passando a intermunicipal.

Este impasse, explicou o responsável, está a pro-

vocar «constrangimentos» à gestão da Braval porque «muitas das questões» têm que ser tratadas direta-mente com o Ministério do Ambiente quando a gestão é meramente dos seis municípios.

A alteração está depen-dente das conversações com o Estado.

O prolongamento do prazo de concessão, que termina dentro de qua-tro anos, também depen-de da tutela, pelo mesmo motivo.

Esta visita ao EcoPar-que da Braval surgiu de um pedido da Ordem dos Engenheiros.

O delegado distrital de Bragal da Ordem dos En-genheiros, António Carlos Rodrigues, explicou que todos os meses é promo-vida uma sessão dedica-da a cada colégio, procu-rando fazer a ponte com os engenheiros.

«Todos os meses ha-verá visitas a empresas do distrito, com profis-sionais de cada uma das áreas da Engenharia, pa-ra falarmos sobre os de-safios do setor, da econo-mia. Podemos ser pivôs entre os profissionais, o setor empresarial e as ins-tituições», disse António Carlos Rodrigues.

Este mês é o colégio de Ambiente e esta foi a primeira visita da Or-dem a empresas na área do Ambiente.

População desafiada a fazer cada vez mais triagem seletiva

Ordem dos Engenheiros visitou ontem o EcoParque Braval

DM

Administração quer gestão autónoma do Ministério do Ambiente

DM

BREVE

PJ INVESTIGA MORTE DE OCTOGENÁRIO

Palmeira Um homem com 81 anos foi, ontem, encontrado morto num campo em Palmeira.

Segundo apurou o Diário do Minho, o homem, proprietário do terreno onde foi encontrado cadáver, estava caído com a cabeça no interior de um pequeno curso de água.

O caso ocorreu num dos campos junto ao acesso ao Kartódromo de Braga, nas traseiras da "Escolinha de Guerreiro do Minho" da Fut7. O alerta foi dado depois de um vizinho ter encon-trado o corpo da vítima pouco depois das 17h30.

O facto de a vítima estar de "barriga para ci-ma" e com um golpe na testa levantou a suspeita de crime. «Até porque foi encontrada uma va-ra a três metros do corpo, assim como o calça-do da vítima distante deste», disse ao DM fonte da GNR, que foi alertada para o caso.

A Polícia Judiciária de Braga fez várias diligên-cias no terreno e levou a vara, que se julga ser da vítima, para efetuar várias análises forenses.

No terreno estiveram, para além da GNR de Braga e da PJ, os Bombeiros Sapadores de Braga que transportaram o corpo da vítima para o Ins-tituto de Medicina Legal do Hospital de Braga.

Segundo alguns testemunhos no local, a vítima, que vivia sozinha, não era vista há vários dias.

Nuno Cerqueira

DR

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 25.02.18www.diariodominho.pt

Assembleia Municipal dá luz verde à integração de 53 precários

José Carlos Ferreira

A Assembleia Munici-pal de Braga apro-vou na sexta-feira à noite, com dois vo-

tos contra e cinco absten-ções, o programa que vai permitir integrar 53 tra-balhadores que até ago-ra se encontravam em si-tuação precária.

O executivo fez con-tas e chegou à conclusão que possui um total de 152 funcionários a traba-lhar com vínculo precá-rio e que no município existe uma necessidade para 53 postos de traba-lho pelo que, depois da aprovação pela Assem-bleia Municipal, deverá agora seguir-se um pro-cesso concursal.

A CDU, pela voz de Bárbara Barros, elogiou a medida, mas conside-rou que a Câmara podia ter ido mais longe. «É jus-tamente com o universo dos trabalhadores abran-gidos que estamos em de-sacordo», disse. Segun-do defendeu, a autarquia «fez, de acordo com es-ta proposta, um levanta-mento de todos os traba-lhadores que cumprem os requisitos da lei e que exercem funções no mu-nicípio no período tem-poral exigido por esses

requisitos». «No entan-to, esta proposta deixa, inexplicavelmente, mui-tos trabalhadores de fo-ra da lista que apresenta», acrescentou. Ora, para a CDU, os 99 trabalhado-res que ficam de fora do programa, «das duas uma: ou continuam ou conti-nuarão a ser precários, ou vão, e estão já, no desem-prego, sendo que no caso

dos CEI e CEI+, isto sig-nifica terem já esgotado, ou estarem na iminência de esgotar, o apoio social. Bárbara Barros realçou que a Câmara de Braga, na vez de aproveitar uma oportunidade para acabar com a precariedade, re-solveu que irá continuar a recorrer ao centro de emprego para colmatar as necessidades.

João Nogueira, do PS, considerou, por sua vez, que este programa é «um momento de fazer justi-ça» e «uma grande vitó-ria» que começou com o Governo liderado pe-lo Partido Socialista, com o apoio «das esquerdas unidas». «Isto é respei-tar a dignidade humana, é respeitar quem traba-lha», acrescentou. O so-

cialista desejou até que este esforço do executi-vo da Câmara de Braga continue «para bem da sociedade bracarense e, sobretudo para os traba-lhadores municipais que até aqui foram precários e que nós queremos que fiquem estáveis».

Pelo PSD, Rui Marques sublinhou a forma «trans-parente e total lisura» co-

CDU defende que a Câmara de Braga podia ter ido mais longe

A Assembleia Municipal de Braga reuniu no auditório José Sarmento, no Mercado Cultural do Carandá

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a mo decorreu este pro-cesso, respeitando a lei. Para o social-democra-ta, a decisão do executi-vo revela «rigor», «racio-nalidade» e uma «enorme preocupação com a sus-tentabilidade das contas do município.

Aos jornalistas, o pre-sidente da Câmara ex-plicou que agora, para os 53 postos de trabalho que correspondem às ne-cessidade permanentes da autarquia aferidas pe-los serviços, vai ser realiza-do um concurso restrito. «A partir daí, nós iremos, naturalmente, inte-grar esses 53 e os ou-tros não poderão ser in-tegrados», disse Ricardo Rio. Quanto ao desafio deixado pela CDU para que a Câmara garantisse que, depois de todo este processo que apurou a necessidade de 53 postos de trabalho, não mais re-correr nos próximos tem-pos à contratação precá-ria, Ricardo Rio disse que isso é algo que não pode fazer. «Há questões es-truturais que correspon-dem a necessidades per-manentes, há questões conjunturais que corres-pondem a necessidades pontuais para acorrer a determinadas circuns-tâncias, disse.

Moção do BErejeitada

A Assembleia Municipal rejeitou com 44 votos contra, 18 a favor e nove abs-tenções, uma moção do Bloco de Es-querda que recomendava à Câma-ra de Braga a implementação de um processo de regularização de todos os vínculos precários existentes na autar-quia, recorrendo aos mecanismos pre-vistos no Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública.

A discussão do documento chegou

a gerar alguma confusão, uma vez que foi entendimento de vários partidos que o BE deveria ter apresentado a moção para votação no período an-tes da ordem de trabalhos, e não du-rante a discussão do ponto 3 da or-dem de trabalhos.

António Lima, que apresentou a mo-ção, garantiu que a sugestão de apresen-tar a moção naquele momento partiu até da Mesa da Assembleia Munici-pal antes de se iniciarem os trabalhos.

Após um período de análise, a presi-dente da Assembleia Municipal decidiu pela votação da moção do BE à parte.

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25.02.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

Assistentes operacionais tiveram concurso «transparente»

José Carlos Ferreira

O presidente da Câma-ra de Braga garante que o concurso pa-ra a contratação de

assistentes operacionais «respeitou todas as nor-mas, todas as leis».

Ricardo Rio, falando no final da Assembleia Municipal aos jornalistas, garantiu mesmo que «du-rante o seu processo de desenvolvimento até esta última etapa em que es-tamos a entrar» este con-curso «foi absolutamente escrutinado e transparen-te». «Portanto, não há na-da a apontar ao concur-so», acrescentou.

Esta foi a resposta do edil à recomendação apre-sentada pelo PS na Assem-bleia Municipal, onde os socialistas propuseram a abertura de um novo concurso. João Nogueira disse que o PS tem vin-do a dar voz às assisten-tes operacionais que estão ao serviço do município e, de forma pedagógica, tem vindo a alertar pa-ra questões de injustiças.

«Nós tivemos o cuidado de dizer que era preciso passar a pente fino todo o processo concursal pa-ra que futuras injustiças não se repetissem. Cremos que a Câmara, enquanto pessoa de bem, tudo fará para reparar eventuais ir-regularidades», disse João Nogueira. Entretanto, no texto da recomendação que foi lido, o PS denun-cia a situação do grupo de assistentes operacio-nais que estão ao serviço do município que «agora aparecem como descartá-veis, facilmente substituí-das pela precariedade» ou, «pelos novos trabalhado-res resultado de um con-curso que se pautou por um conjunto de irregula-ridades e abusos em rela-ção às regras de contrata-ção pública». Segundo o PS, o procedimento con-cursal publicado no Diá-rio da República permite optar pela avaliação cur-ricular por entrevista ou avaliação pedagógica com prova de conhecimento.

Por outro lado, par-te das candidatas foram

excluídas por não terem atingido a pontuação de 14,25, quando o estipula-do é a exclusão dos can-didatos com avaliação in-ferior a 9,5. Por isso, o PS recomendou à Câmara a verificação das omissões e das irregularidades e a abertura de um novo concurso.

A esta recomendação, que viria a ser rejeitada, João Alcaide, do PSD, lem-brou que foram estabe-lecidos como métodos de seleção obrigatórios a prova de conhecimen-tos e a avaliação psicoló-gica para a generalidade dos candidatos e a avalia-ção curricular e entrevis-ta para os candidatos que estivessem a desempenhar a atividade caraterizado-ra do posto de trabalho em causa, salvo declara-

ção expressa em contrá-rio pelo candidato, sendo--lhe aplicado o primeiro método. Segundo João Alcaide, foram admiti-dos 701 candidatos, dos quais foram convocados 663 para a realização da prova de conhecimentos e 38 foram objeto de ava-liação curricular. A notifi-cação dos candidatos ex-cluídos foi publicada em Diário da República, es-tando agora o concurso a prosseguir.

No final da Assembleia Municipal, o presiden-te da Câmara disse que, deste concurso resulta que há profissionais, en-tre os quais as 38 assis-tentes operacionais, que não vão poder ser contra-tados, nem sequer através da bolsa de recrutamen-to. «O que nós tentare-mos fazer é através de outras colocações pro-fissionais, através de soli-citações de empresas que nos têm contactado, ten-tar identificar oportuni-dades para prosseguirem a sua atividades profissio-nal», disse Ricardo Rio.

Ricardo Rio recusa abertura de novo concurso proposta pelo PS

Ricardo Rio garantiu que não há nada a apontar a este concursoN

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Foram admitidos 701 candidatos e convocados 663 para a prova.

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VOTO DE LOUVOR A GONÇALVES OLIVEIRA

Altruísmo A Assembleia Municipal de Braga aprovou, com a abstenção dos quatro deputa-dos da CDU, um voto de louvor a José Manuel Gonçalves Oliveira, pela condecoração atribuí-da pelo Presidente da República, a Comenda de Benemerência.

O CDS-PP, autor da proposta, lembrou que Gonçalves Oliveira «é diretor de Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar do Médio Ave e tem toda a sua carreira, que já leva mais de 40 anos, pautada também pela solidariedade».

«Todos os anos dá mais de mil consultas gra-tuitas a crianças oriundas de famílias caren-ciadas. Por sua iniciativa foi criada a consulta social de pediatria no Hospital de Famalicão, direcionada para a comunidade cigana e pa-ra as famílias mais carenciadas; e dedica, des-de 1982, uma tarde por semana às crianças do Centro Social Padre David de Oliveira Martins, no concelho de Braga», acrescenta.

Ainda segundo realçou o CDS-PP, o médi-co «é também autor de inúmeras publicações, científicas e literárias, com destaque para o "Retrato da População Pediátrica de Etnia Ci-gana do Concelho de Famalicão"».

CÂMARA CONVIDADA A ASSOCIAR-SE AOS ANOS DA BANDA DE CABREIROS

Cultura O Partido Socialista fez aprovar, por unanimidade, «um voto de louvor à Banda Mu-sical de Cabreiros, aos seus fundadores, aos seus dirigentes, aos seus regentes e músicos que, no passado e no presente, contribuíram e contri-buem para o engrandecimento desta associa-ção cultural e da música».

No mesmo voto, o PS recomendou ainda à Câmara de Braga para que se associe e apoie as efemérides evocativas dos 175 anos da Ban-da Musical de Cabreiros que esta associação es-tá a viver.

José Oliveira da Silva, presidente da União das Freguesias de Cabreiros e Passos S. Julião, lem-brou que, «para além de ser a única banda do concelho de Braga, a Banda de Cabreiros é um ex-libris da freguesia e um símbolo da identida-de cultural bracarense». «Está sempre presente nas efemérides e festividades do concelho, co-mo a Semana Santa, o Senhor dos Passos, além de festas e romarias de todo o país. Contudo, é no dia de S. João que a banda assume a voz de todos os bracarenses» acrescentou.

DM

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08 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 25.02.18www.diariodominho.pt

Poetisa galega dá nome a praceta na freguesia de Nogueiró

ANA MARQUES PINHEIRO

Foi inaugurada, on-tem, a Praceta Rosa-lía de Castro, na fre-guesia de Nogueiró,

em Braga. Esta iniciativa enqua-

dra-se no programa da quarta semana cultural Convergências – Portu-gal e Galiza.

Para o presidente da União das Freguesias de

Nogueiró e Tenões «é uma homenagem e uma hon-ra» para a freguesia «inau-gurar a praceta, e atribuir o nome desta poetisa que foi defensora da língua galaico-portuguesa».

A inauguração contou com a presença do presi-dente da Câmara Munici-pal de A Estrada (Ponteve-dra), José López Campos, que explicou que Rosa-lía de Castro «foi a poe-

tisa que levou mais lon-ge a língua galega e o galaico-português».

«Não há maior vincu-lo que nos pode unir do que a Língua, este tipo de atos são importantís-simos para para mostrar o que nos une», disse Jo-sé López Campos.

Para o vereador do Ur-banismo e Património da Câmara Municipal de Bra-ga, Miguel Bandeira, es-

ta cerimónia marcou um dia «muito importante» na história dos espaços públicos em Braga.

«Hoje temos uma praça da cidade mais enrique-cida», referiu o vereador.

A semana pretende homenagear através da música, literatura e poe-sia, José Afonso e Rosa-lía de Castro, duas figu-ras da cultura de Portugal e Galiza.

Espaço localiza-se perto do hotel lamaçães

Novos cursos avançam este mÊs

GTI proporciona formação sem custos

No âmbito dos proje-tos financiados pelo Fundo Social Euro-peu, a GTI dispo-

nibiliza uma vasta oferta formativa, em 24 áreas de formação num universo de 2377 cursos, sem quais-quer custos (100% finan-ciada) quer para os tra-balhadores, quer para as organizações.

Com o apoio do Por-tugal 2020 (POISE-Pro-grama Operacional Inclu-são Social e Emprego), a GTI vai realizar em Bra-ga formação especializada e gratuita especialmente direcionada para profis-sionais das tecnologias de Informação (adminis-tradores de sistemas, ad-ministradores de redes,

administradores de servi-dores Windows, gestores de sistemas TI e demais técnicos de TI), a qual visa capacitar e preparar téc-nicos para reconhecidas certificações Microsoft e Cisco.

Amanhã, segunda-feira, dia 26 irão iniciar, em ho-rário pós-laboral, as pri-meiras edições do “Ciclo

Formativo: MCSA Win-dows Server 2016” e do “Ciclo Formativo: CCNA - Cisco Certified Network Associate”. Estes cursos podem ser frequentados por empregados ou de-sempregados com licen-ciatura ou 12.º ano. Inscri-ções e mais informações podem ser obtidas em www.gti.pt.

A praceta conta com uma homenagem em pedra com um nota biográfica e um poema

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BREVEs

CORTE DE ÁGUA VAI AFETARFREGUESIA DE ESTE S. PEDRO

Terça-feira O Município de Braga e a AGE-RE – Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga informaram que, na próxima terça--feira, entre as 14h00 e as 16h30, irá ser efetua-do um corte no abastecimento de água na fre-guesia de Este S. Pedro.

O corte de abastecimento de água irá afetar as seguintes ruas: Rua Picoto; Rua Mira Mon-tes; e Travessa Picoto.

GUISANDE E OLIVEIRA (S. PEDRO) VISITAM AMENDOEIRAS EM FLOR

Passeio A Junta da União das Freguesias de Guisande e Oliveira (S. Pedro) promove, ama-nhã, uma visita à rota das Amendoeiras em Flor. Esta atividade de cariz cultural destina-se à po-pulação sénior das duas freguesias.

Augusto Carvalho, presidente da Junta de Fre-guesia, explica que, ao longo do ano, a autar-quia local promove várias atividades para toda a população, com o objetivo de proporcionar momentos de convívio e de lazer.

«A adesão por parte dos habitantes em sido muito significativa, o que nos encoraja a con-tinuar este trabalho de proximidade», afirma.

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25.02.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

Bom Jesus, uma cidade jardim(?) (6.ª Parte)

No ano passado a RTP transmitiu programas acer-ca do “Encontro Amoroso entre Arte e Natureza”1 – Programa do género “Do-cumentários – Natureza e Vida Selvagem” que se tratou de uma série de epi-sódios com a produção da Cinétévé, ARTE France.

Os documentários que abordaram a expressão e “olhar sobre os mais be-los e originais jardins do mundo”, na contempo-raneidade, foram defen-didos sob o lema de que “os jardins são espelhos do mundo”. São trabalhados pela mão de “pessoas que transformaram pedaços de natureza e terrenos ur-banos em criações paisa-gísticas únicas e inovado-ras”.

O programa fazia uma retrospetiva da criação hu-mana, em que algumas in-tervenções partiram do caos e da natureza pobre, para renascer uma nova beleza de paisagem. Como a Fénix (ou Ave-do-paraíso) ressus-cita das cinzas, assim acon-teceu com operações do ho-mem sobre espaços a que deu uma nova vida.

O resultado são recria-ções da modernidade, “nas suas novas formas de ar-te” carregadas de história e, influenciadas por filosofias que se inspiraram na cul-tura local de cada país, na expressão materializada do seu melhor.

Assim acontece no Bom Jesus do Monte, onde en-contramos também, uma paisagem de perder o fô-lego – como proposta ine-fável para experienciar a natureza extraordinária, que ali coabita com a cria-ção humana – construída por pessoas que domina-ram “espaços verdes e naturais para criar jar-dins inovadores e úni-cos em todo o mundo”.

BOM JESUS: REQUALIFICAR COMISSÃO ARQUIDIOCESANA PARA OS BENS PATRIMONIAIS

DR

Os vários hectares que a Confraria do Bom Je-sus do Monte possui no momento, como

áreas verdes de envolvi-mento do Santuário e to-do o percurso sagrado, são resultado de um cresci-mento gradual das ma-tas, ao longo dos anos, com uma gestão cuida-da de proporcionar es-paços de lazer, profanos – dentro do recinto – nu-ma atitude de engrandeci-mento e valorização da Estância.

O impulso de século XIXDe certo modo, pode-mos dizer que a envol-vente à construção sagra-da do Santuário – no que diz respeito à natureza – é preexistente à própria manifestação humana. Portanto, existia lá algu-ma paisagem, ainda que no seu estado “virgem” ou

não. Mas, que a montanha estava lá e alguma verdu-ra existia, séculos atrás, creio não haver dúvidas.Sabe-se, pela história da Confraria, que no início do século XIX o Santuário estava circundado por di-versos terrenos conside-rados baldios. E, tendo o Estado português proprie-dade sobre eles, ao iniciar o ano de 1806, doou os re-feridos terrenos à Confra-ria do Bom Jesus do Monte – para os incorporar nas suas delimitações.É este o início do desen-volvimento da mata e par-que que hoje podemos usufruir, integrados já nu-ma complexa Estância de lazer e turismo, suportada pelo percurso peregrino de todo e qualquer cristão.

O grande mentor da mataO grande idealizador e concretizador da mata,

Dr. António Brandão Pe-reira, vedor de obras da Mesa Administrativa da Confraria do Bom Jesus do Monte - durante o últi-mo quartel do século XIX – assumiu o planeamen-to e coordenação dos tra-balhos para a criação do parque de lazer, o lago e a envolvente de percur-sos – convergentes e di-namizadores de toda uma centralidade luminosa – a clareira. Do mesmo mo-do, de toda uma rede de caminhos de romântica e deambulada descoberta – na sombra. O referido mapeamen-to de trajetos, com toda uma série de objetos ar-quitetónicos, que se an-coram animada e funcio-nalmente envolvidos, em diálogo namoradeiro, são contornados pela planta-ção de árvores e plantas ornamentais de grande e admirável beleza.

Grutas, caramanchões ou coretos (um dos quais do arquiteto Raúl Lino, 1879-1974, com a sua produção artística entre 1902 e 1974) assim como, pontes de re-buscadas grades de cimen-to, integradas, sobre a água trabalhada em termos lú-dicos – criando-se cascatas convergentes ao lago – fa-zem parte da natureza en-volvente, entre muitas das influências do paisagismo de parques franceses. Há alguns anos atrás, atra-vés da família descenden-te do Dr. António Brandão Pereira, conhecemos um livro que terá pertencido à sua biblioteca. O mes-mo é revelador dessa in-fluência gálica, a atestar pelas inúmeras soluções criativas. Por exemplo, o gradeamento delimitan-te das pontes e lago, in-tegrando-se na expressão sinuosa e orgânica da na-tureza, num tratamento

Percurso intimista ao correr do lago para sul, acrescento datado de 1908.

GERARDO MONTEIRO ESTEVESARQUITETO E COORDENADOR DO PROJETO EDITORIAL

compositivo de jardins e ornamentação da ma-ta, que recria e constrói a paisagem do lugar, na época. O livro: Guide Pratique du Tracé et de L’Ornementation des Jardins d’agrément, par Théodore Bona, 4ª ed., Pa-ris, Eugéne Lacroix éditeur – com mais de duas cen-tenas de figuras – terá sido a obra de referência con-sultada pelo feliz mentor, até porque, foi veiculada como “Guia Prático”, su-gestivo, para a realização dos trabalhos em questão.Em 1908, desta vez pe-lo pensamento e vonta-de de outro nome liga-do à Confraria, Bernardo Sequeira, concretiza um acrescento ao lago - au-mentando-o para sul da Estância – terminando--o com um percurso de remate e elevação à co-ta alta, onde, o muro de suporte trabalhado em pedra, produz a queda da água, em cascata, pa-ra o lago que proporcio-na, também, passeios de barco de remos.Assim, expressivamente, são caminhos frondosos de terra e folhas caídas, crivado o arvoredo pe-los raios solares, propor-cionando ambientes de robusta intimidade com a natureza. Com certe-za, respondendo ao so-nho dos criadores – que não conheceram o Bom Jesus de hoje – nesta ma-turada e estimulante ar-te de escrita da paisagem, que sensivelmente inicia-ram, plantando, educando e deixando desenvolver a mata imaginada pelo pio-neiro e compreendida pe-lo seu seguidor, para que hoje posamos fruí-la. (continua no próximo domingo)

1 https://www.rtp.pt/programa/tv/p34350

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10 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 25.02.18www.diariodominho.pt

Os 10 concelhos do Alto Minho podem vir a ser o centro da futura eurorregião turística com a marca "Rio Minho". A ideia foi defendida ontem na cerimónia da assinatura da constituição do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial do Rio Minho. A nova instituição transfronteiriça não perdeu tempo em reivindicar o direito a gerir mais dinheiro dos fundos comunitários para promover a coesão social e o desenvolvimento económico e social da zona de fronteira ibérica com maior dinamismo.

JOaquim martins fernandes

A ideia de que o Agru-pamento Europeu de Cooperação Ter-ritorial (AECT) do

Rio Minho seja o centro da eurorregião turística com a marca "Rio Minho" foi defendida pelo deputado Uxío Benítez, que consi-derou o desafio da pro-moção de uma rota turís-tica transfronteiriça como «o maior desafio» da ins-tituição que agrega os 10 concelhos do Alto Minho e os 16 concelhos galegos da Província de Ponteve-

dra. «O turismo será o se-tor mais importante pa-ra esta nova eurorregião, que terá de assumir uma proposta conjunta», disse o político galego, que fa-lava na cerimónia oficial de constituição do AECT, que decorreu em Valença.

Salientando que a no-va instituição luso-galega deve «saber oferecer aos visitantes um produto tu-rístico integrado», Uxío Benítez traçou as bases do que deve ser o pacote conjunto. «A oferta deve começar com o desem-barque no aeroporto Sá Carneiro, no Porto, evo-luir numa viagem de com-

Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial do Rio Minho junta 10 concelhos do Alto Minho e 16 da Província de Pontevedra

Alto Minho no centro de u

boio pelos concelhos do Alto Minho e prosseguir com a subida do rio Mi-nho, para visita aos con-celhos da Galiza», disse. O defensor da ideia, que foi apontado pela presidente da Província de Ponteve-dra, Carmela Silva Rego, como «o grande percur-sor» da região transfron-teiriça ontem constituída, enquadrou o projeto turís-tico na criação da marca "Rio Minho. É que «para quem aqui vive, o rio é o elo que une as povoações» dos dois lados de fronteira e que tem, ajudado a «pro-tagonizar grandes negó-cios, grandes amizades e

grandes casamentos».O defensor do projeto

turístico comum não tem dúvidas que a cooperação institucional entre os 26 municípios luso-galegos «trará muitíssimas possi-bilidades de desenvolvi-mento». Na sua ótica, os parceiros que constituem o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial do Rio Minho estão agora comprometidos com um projeto que assenta «na definição de uma estra-tégia inteligente conjun-ta, que abra a porta a um maior desenvolvimento territorial, social e eco-nómico da eurorregião

formada pelo distrito de Viana do Castelo e pela Província de Pontevedra.

Os números apresenta-dos na sessão deram conta que o AECT Rio Minho é a área de fronteira «mais dinâmica» e com «maiores projetos comuns no do-mínio da investigação». Abrange uma população de quase 376 mil pessoas, o que faz dela «a fronteira mais povoada entre Por-tugal e Espanha». Regista a maior percentagem do tráfego automóvel entre os dois países, com uma quota de 47 por cento do tráfico médio total entre os dois países.

Avelino Lima

Região Agrupamento Europeude Cooperação Territorialdo Rio Minho é enquadrado pelo projeto Smartmiño.

Presidente da Câmara Municipal de Valença, Jorge Mendes, sublinhou que o Agrupamento era há muito desejado pela população.

Pormenor

O Governo espanhol reconheceu a importância da AECT Rio Minho com o envio à cerimónia de constituição o secretário de Estado da Cooperação, que sublinhou «todo o apoio» do executivo de Mariano Rajoy à nova instituição.

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25.02.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

Aperfeiçoar a construção europeiae garantir maior coesão territorialO presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e a presidente da Província de Pontevedra coincidiram que o Agrupamento Europeu ontem constituído vai aperfeiçoar o processo da construção europeia.

Opresidente da Câ-mara Municipal de Viana do Castelo, da Comunidade Inter-

municipal (CIM) do Al-to Minho e do Comité das Regiões da União Eu-ropeia, José Maria Cos-ta, afirmou ontem que a constituição do Agrupa-mento Europeu de Coo-peração Territorial (AECT) do Rio Minho constitui um passo em frente no processo da construção da União Europeia. «Este AECT surgiu das bases pa-

uma eurorregião turística

Autarca de Viana defende maior contribuiçãopara o orçamento da União Europeia O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Ma-ria Costa, defendeu ontem uma maior contribuição dos Estados--Membros para o orçamento da União Europeia. O autarca, que falava na qualidade de presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, justificou o novo esforço dos países na necessida-

de de «garantir que o próximo Quadro Comunitário de Apoio se-ja capaz de responder às maiores exigências que os cidadãos rei-vindicam da União Europeia».

«Para cumprirmos a nossa política de coesão é necessário que os Estados contribuam mais para o orçamento europeu», alegou José Maria Costa, que não deixou de exigir que as CIM e os Agru-pamentos Europeus de Coesão Territorial tenham acesso «a mais verbas dos programas comunitários».

ra o topo, porque existe a constatação de que a coo-peração entre Estados já não é capaz de criar novos instrumentos que defen-dam os sonhos das nossas comunidades», disse José Maria Costa, consideran-do que «estamos na altu-ra de aperfeiçoar» a coo-peração transfronteiriça

e, por essa via, o proces-so de construção da União Europeia.

«Temos uma vontade de transformar os territó-rios de fronteira em ter-ritórios de cooperação e de coesão territorial e em melhorar as condições de vida das populações do in-terior e das zonas de fron-

José Maria Costa e Carmela Silva Rego assinaram escritura pública de constituição do AECT

Pormenor

Diretor-geral das Relações Exteriores e com a União Europeia da Junta da Galiza, Jesús Gamallo, sublinhou que o governo regional tem apostado e aposta «fortemente» na cooperação transfronteiriça.

Ave

lino

Lim

a

AECT visa cuidar do território e das pessoas e garantir um desenvolvimento sustentável.

O Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, acolhe, às 09h30, a prova de seleção do Parlamento Europeu de Jovens.

hoje

Manoel Batista, presidente da Câmara de Melgaço e da UniMinho, congratulou-se por ver cumprido uma pretensão de 2014.

Destaque

A vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Ester Gomes da Silva, defendeu que o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial do Rio Minho «é mais um importante instrumento para a

promoção da cooperação transfronteiriça», que considerou ser «da maior importância para o combate aos custos de contexto» que "separam" os dois lados da fronteira. Ester Gomes da Silva vincou que «não é à toa» que o AECT é a comunidade mais dinâmica da raia ibérica.

teira», acentuou o pre-sidente da CIM do Alto Minho, deixando claro que novo AECT Rio Mi-nho «é também uma for-ma de revitalização e de aprofundamento das re-lações entre o Norte de Portugal e a Galiza».

«É importante que tam-bém os governos enten-

dam que estas comunida-des podem e devem ter mais espaço de coopera-ção», acentuou o autarca vianense, que viu as suas ideias serem subscritas pe-la presidente da Província de Pontevedra. Carmela Silva Rego, que conside-rou que a criação do AECT do Rio Minho deu «um dia histórico aos 26 mu-nicípios que o integram.

«Esta instituição vai permitir responder a novos reptos do sécu-lo XXI», sublinhou Car-mela Silva, que apontou para a necessidade de se «quebrarem fronteiras, unir pessoas e intensifi-car políticas sociais e de desenvolvimento cultu-ral e económico.

Conforme vincou, o novo Agrupamento Eu-ropeu visa «cuidar do território e das pessoas e garantir um desenvolvi-mento sustentável e uma vida de qualidade, com gente que vive com di-reitos e que tem tudo o que precisa para ser feliz».

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12 DIÁRIO DO MINHO / Região / DOMINGO / 25.02.18www.diariodominho.pt

Criatividade dos parceiros transforma "Namorar Portugal" em marca internacional

O presidente da Câ-mara Municipal de Vila Verde, António Vilela, sublinhou o

crescimento exponen-cial da marca "Namorar Portugal", que «já é uma marca internacional, gra-ças à criatividade e capa-cidade de inovação dos parceiros, com produtos à venda em espaços físi-cos espalhados pelo pla-neta e uma presença cada vez maior nos mercados online».

O edil falava no re-cém-inaugurado Espaço XPepper, no coração de Braga, que recebeu o lan-çamento da nova linha Namorar Portugal, “O Ele-mento Pele na Cozinha”.

António Vilela con-

gratulou a XPepper pelo enorme sucesso alcançado dentro e fora de portas e sublinhou que a personali-zação é uma grande mais-

-valia, ainda para mais numa profissão em ascen-são, como é o caso da dos chefs de cozinha.

Por seu turno, Cláudia

Pimenta, da empresa bra-carense, começou por vin-car o elo forte que une as marcas. «A saga começou com a marca. Não consigo

Presidente da CâmaRa de Vila verde destAca presença cada vez maior nos mercados "online"

XPepper apresentou a linha ‘O Elemento Pele na Cozinha’

dro Antunes, da XPepper, havia colocado o novo es-paço à disposição da mar-ca Namorar Portugal. Pa-lavras que não passaram despercebidas ao presi-dente do Município de Vila Verde.

«Há aqui uma grande sintonia, a marca Namorar Portugal demonstra gran-de disponibilidade para os parceiros e os parcei-ros para a marca, o que é fundamental», afirmou António Vilela, acrescen-tando que «a criatividade dos parceiros é imensa, quando achamos que já não há nada para inven-tar, conseguem-nos sur-preender e até já estão a preparar novidades para o próximo ano».

DR imaginar a XPepper sem

a marca Namorar Portu-gal. Houve uma forte li-gação com a marca des-de o início, uma ligação muito feliz e já estamos a pensar em novidades para o próximo ano», revelou, sem esconder o entusias-mo, antes de apresentar as propostas deste ano.

Depois de, em 2017, ter introduzido a corti-ça com bordados à mão nos fardamentos profis-sionais, desta feita apre-sentou uma linha com vários pormenores em pele, que ganham ain-da mais encanto com os bordados à mão inspira-dos nos Lenços Namorar Portugal.

Momentos antes, Pe-

Câmara de Esposende aprofunda colaboração com juntas de freguesia

O Executivo Muni-cipal de Esposen-de reuniu-se com os autarcas das Jun-

tas de Freguesia e Uniões de Freguesias, para deba-ter assuntos de interesse mútuo e relevantes pa-ra a estratégia de desen-volvimento do concelho.

O presidente da Câma-ra, Benjamim Pereira, dei-xou bem vincado o pro-pósito de prosseguir com estas reuniões, apontando a possibilidade de se rea-lizarem com uma perio-dicidade trimestral.

«Estas reuniões reves-tem-se de grande impor-tância, porque são deba-tidos assuntos que dizem respeito a todos. Esta boa articulação é benéfica pa-ra a resolução dos proble-mas das populações e das

autarquias», esclareceu.Nesta reunião estive-

ram presentes os verea-dores Alexandra Roeger, Sérgio Mano, Angélica Cruz e Rui Losa, que es-

Executivo Municipal reuniu com os autarcas locais

Benjamim Pereira manifestou o propósito de prosseguir com reuniões com autarcas locais

clareceram os presentes sobre diversos assuntos, referentes às suas áreas funcionais.

Os bons resultados ob-tidos no passado, decor-

rentes da partilha de ideias de autarcas e populações com o Executivo Munici-pal, estão na génese desta cimeira, atendendo que foram esses contactos que

permitiram assinalar as áreas de intervenção prio-ritárias, contribuindo para o reforço do compromis-so que o Executivo Mu-nicipal tem com a popu-lação do concelho.

Nesta reunião que mo-tivou a adesão dos repre-sentantes das 15 freguesias que compõem o concelho de Esposende, foram de-batidos assuntos como a limpeza de matas, agora que foram estabelecidas novas exigências às po-pulações e às autarquias, por via dos incêndios que assolaram o país, no ano passado. Por isso, mar-cou presença na reunião o 1.º sargento Couto, do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), da GNR, que es-clareceu os presentes so-

bre as novas diretrizes em que assenta a prevenção dos incêndios florestais.

Esta cimeira serviu, ainda, para debater as-suntos relacionados com a Educação e Cultura, as-sim como foram estabele-cidas as regras dos acordos de execução, a segurança em recintos desportivos e parques infantis e outros assuntos de caráter geral, transversais aos interesses de todas as Juntas de Fre-guesia e da edilidade es-posendense. Foram, tam-bém, debatidas, formas de agilização e normalização de procedimentos, relati-vos aos pedidos de apoio das Juntas de Freguesia.

Foi ainda debatida a questão da regularização da situação dos trabalha-dores precários.

DR

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25.02.18 / DOMINGO / Região / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

faixa de terreno com 50 metros de raio.

Na sua intervenção, An-tónio Cardoso, presiden-te da Câmara Municipal de Vieira do Minho, lem-brou aos presentes nas sessões que «a responsa-bilidade é, claramente, do cidadão de limpar as suas propriedades, que con-finem com a sua habita-ção, quer com outras habi-tações, e quer terrenos que tenham na floresta e

Autoridades de Vieira do Minho esclarecem limpeza da floresta

O Município de Vieira do Minho, em par-ceria com as Jun-tas de Freguesia, a

GNR e o SEPNA – Ser-viço de Proteção da Na-tureza, Ambiente e Pro-teção Animal, promoveu um conjunto de sessões de esclarecimento sobre a limpeza de terrenos flo-restais. Outras autorida-des, como os Bombeiros Voluntários também se envolveram na iniciati-va, com vista a esclare-cer as populações.

As sessões decorreram no edifício da Casa do Po-vo de Rossas, no Auditó-rio Municipal de Vieira do Minho e no Centro Escolar do Cávado e ti-veram por objetivo pro-mover a divulgação de informações sobre a obri-gatoriedade da limpeza dos terrenos por parte dos proprietários até ao dia 15 de março.

Recorde-se que, por imposição legal, os pro-prietários, arrendatários, usufrutuários ou entida-des que detenham terre-nos à volta das habitações inseridas no espaço rural são obrigados a realizar a gestão e limpeza de uma

que precisem desse tra-balho».  

O autarca apelou ainda à necessidade de o cidadão se assumir como o «pri-meiro agente de proteção civil e, portanto, é funda-mental também que assu-ma a responsabilidade de denunciar situações que não estejam acauteladas, para que se possam notifi-car os proprietários e para que as operações de lim-peza possam acontecer».

No Auditório Municipal, na Casa do Povo de Rossas e no Centro Escolar do Cávado

Autarca de Vieira lembra obrigações dos proprietários dos terrenos até 15 de março

De referir ainda que, no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta Con-tra Incêndios, o Municí-pio de Vieira do Minho «vai continuar empenha-do em alertar para a obri-gatoriedade de limpeza dos terrenos e, ao mes-mo tempo, sensibilizar a população para a neces-sidade de prevenir os in-cêndios, salientando que é a vida de todos que es-tá em causa.

Breves

BOMBEIROS DE VIEIRA RECEBERAM NOVA VIATURA NO 78.º ANIVERSÁRIO

prenda A Associação Humanitária dos Bom-beiros Voluntários de Vieira do Minho dispõe de mais uma viatura no seu parque automóvel. Uma espécie de prenda que marcou as celebra-ções do 78.º aniversário.

Trata-se de um veículo urbano de combate a incêndios (VUCI 06) oferecido pelo Municí-

pio de Vieira do Minho e que vai dotar o con-celho de melhor capacidade de resposta em si-tuações de emergência.

Na comemoração do aniversário, a vice-pre-sidente da Câmara, Elsa Ribeiro, manifestou a disponibilidade do executivo continuar a apoiar, em termos logísticos, técnicos e financeiros os Bombeiros Voluntários.

LÍDER DO PS AMARES PEDIU MOBILIZAÇÃO DOS MILITANTES

posse O líder da Comissão Política Concelhia do PS Amares pediu a mobilização dos militan-tes para os combates políticos que se avizinham. O apelo de Afonso Pimenta foi feito durante a sua tomada de posse, com a presença de Joa-quim Barreto, presidente da distrital socialista e de outras figuras proeminentes do partido.

Segundo este responsável, «a tarefa essencial dos socialistas é honrar na oposição os com-promissos de mudança de políticas que o par-tido assumiu com os amarenses» de maneira a «cumprir a alternativa e consolidar a esperança».

Afonso Pimenta disse ainda que «é necessá-rio mobilizar os amarenses na oposição à Câma-ra» contando para isso com a voz dos membros eleitos pelos PS, um vereador e cinco elemen-tos na Assembleia Municipal, para fiscalizar e propor alternativas ao atual executivo.

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Joaquim Barreto na tomada de posse de Afonso Pimenta

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Póvoa de Lanhoso incentiva natalidadeapoios Naturalanhoso para 42 bebés

O presidente da Câ-mara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Avelino Silva, entre-

gou, ontem, no Espaço Jovem, os diplomas refe-rentes aos apoios do pro-grama NaturaLanhoso.

Os apoios Naturalanho-so para 42 bebés povoen-ses pretendem ser um in-centivo à natalidade e um apoio para estabelecimen-tos comerciais instalados no concelho. Avelino Silva entregou os diplomas referentes aos apoios do programa NaturaLanhoso

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ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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A Quaresma é tempo de memória, é o tempo para pensar perguntando-nos: Que seria de nós se Deus nos tivesse fechado as portas? […] Onde estaríamos nós sem a ajuda de tantos rostos silenciosos que nos estenderam a mão e, com ações muito concretas, nos devolveram a esperança e ajudaram a recomeçar?PAPA FRANCISCO

Na reunião abordaram-se, entre outros temas, as propostas para a Pastoral Familiar e os grupos "Semeadores de Esperança".

D. Jorge Ortiga pretende darum «ritmo novo» à Arquidiocese

Conselheiros pastorais convidados a dar propostas e sugestões

A próxima reunião do Conselho Pastoral da Arquidiocese de Braga realiza-se no Centro Pastoral e Cultural no dia 26 de maio

O Arcebispo de Braga pediu ontem aos Conselheiros pastorais uma «atenção permanente» à vida da Arquidiocese.

jorge Oliveira

D. Jorge Ortiga dei-xou este apelo na reunião do Conse-lho Pastoral, reali-

zada no Centro Pastoral e Cultural da Arquidiocese.

O prelado referiu que é necessário dar um «rit-mo novo» à Diocese, sen-do bem-vindas, neste ano em que o programa pas-toral convida a "semear" esperança, ideias, propos-

tas e sugestões.«O vosso trabalho deve-

ria ser um trabalho quo-tidiano», disse D. Jorge.

O Arcebispo de Bra-ga procurou sensibilizar também para a impor-tância de, neste período da Quaresma, se seguir o itinerário de caminhada proposto a todas as pa-róquias, particularmente orientado para a Liturgia.

«O Tempo da Quares-ma é um período de liber-tação para depois na Pás-coa anunciar e comunicar este Cristo vivo, este Cris-to ressuscitado», referiu.

Para passar esta men-sagem, a Arquidiocese es-colheu como simbologia a caixa de sapatos onde cada um é convidado a depositar os aspetos que

necessita de libertar co-mo a hipocrisia, a idola-tria, etc.

A partir desta simbolo-gia, D. Jorge Ortiga desa-fia os cristãos a largarem as «pantufas» e o confor-to do sofá e a calçarem as «sandálias» e a percorre-rem caminhos que habi-tualmente não percorrem.

«Esta deve ser a nossa atitude, a atitude das nos-sas paróquias, dos nossos arciprestados, dos nossos movimentos», indicou, referindo que «a pantu-fa simboliza paragem, fi-car a olhar» e os cristãos não devem ficar nesta ati-tude, adiando «esforços e mudanças».

«Jesus estabelece me-tas que estão sempre pa-ra lá das nossas expetati-

vas e que nos convidam a uma superação constan-te. Não é o pessimismo, não é o alarmismo, mas esta vontade de procurar dar um passo sempre em frente», acrescentou.

Neste contexto, D. Jor-ge Ortiga pediu aos Con-selheiros pastorais que le-

vem esta mensagem para os arciprestados e movi-mentos paroquiais, por forma a que haja uma «re-novação constante dos hábitos, rotinas e tradi-ções» em momentos co-mo, a Quaresma, a Se-mana Santa, as procissões dos Passos. O Arcebispo de Braga aproveitou ain-da esta reunião, em que também esteve o bispo auxiliar D. Francisco Sen-ra Coelho, para recordar que na próxima sexta-fei-ra, 2 de março, inicia-se a IV edição do Ciclo Nova Ágora, um evento que veio substituir as Conferências Quaresmais e que surgiu com o intuito da Arqui-diocese sair dos «muros da Catedral» e ir ao encon-tro de pessoas a viver nos

mais variados contextos, sejam crentes, não cren-tes, ateus e não ateus ou até agnósticos.

"Ecologia", "Cidadania e Responsabilidade So-cial" e "Envelhecimento e Qualidade de Vida" são os três temas em torno dos quais se vão realizar as três conferências, res-petivamente, nos dias 2, 9 e 16 de março, às 21h00, no Auditório Vita.

Entre os oradores con-vidados estão os ministros do Ambiente e do Traba-lho, Solidariedade e Segu-rança Social, Matos Fer-nandes e Vieira da Silva, o ex-reitor da Universida-de de Lisboa, Sampaio da Nóvoa, o historiador Pa-checo Pereira e o cientista Manuel Sobrinho Simões.

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25.02.18 / DOMINGO / Religião / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

A iluminação permaneceu durante a noite

Basílica dos Congregados ilumina-se de vermelho pelos cristãos perseguidos

ANA MARQUES PINHEIRO

A Basílica dos Con-gregados associou--se à iniciativa da Fundação Ajuda à

Igreja que Sofre e ilumi-nou-se de vermelho, cor do sangue, para lembrar os cristãos perseguidos no mundo.

O movimento interna-cional juntou cidades co-mo Roma, Alepo e Mossul. Em Portugal, para além da Basílica dos Congregados, também o Santuário do Cristo Rei e dezenas de paróquias e movimentos juntaram-se a esta jorna-da de oração e de sensi-bilização pelas vítimas de perseguição.

Dezenas de pessoas marcaram presença para o momento de ilumina-ção da Basílica dos Con-gregados e juntaram-se aos momentos de oração.

Para o reitor da Ba-sílica dos Congregados,P. Paulo Terroso, a ilumi-nação da Basílica é um gesto simbólico que aca-ba por atrair a atenção de quem passa na rua.

«Por momentos faz-nos parar para pensar no so-frimento de milhares de pessoas, neste caso cris-tãos, que são perseguidos e assassinados por cau-sa da sua fé. Para quem é crente é um convite ao si-lêncio e oração que acre-ditámos que muda o cur-so dos acontecimentos».

Para o reitor a socieda-de não está sensibilizada para esta tragédia.

«Julgámos que a perse-guição aos cristãos é uma coisa do passado. Temos as imagens mentais de al-guns filmes e do que le-mos da história, mais ou menos pitorescas, mas não menos verdadeiras, de fe-ras a devorarem cristãos no Coliseu de Roma. O

A

braram-se todas as vítimas de perseguição, num pal-co montado em frente ao Coliseu.

Na iniciativa marca-ram presença o cardeal Mauro Piacenza, presi-dente internacional da AIS, o secretário-geral da Conferência Episco-pal Italiana, D. Nunzio Galantino e o presiden-te do Parlamento Euro-peu, Antonio Tajani.

certo é que o século XX gerou imensos mártires e o século XXI tem sido impiedoso. Estas inicia-tivas sensibilizam, procu-ram colocar o assunto na agenda mediática e políti-ca. E para muitas pessoas é um choque, porque des-conhecem esta realidade. São pequenas ações, mas necessárias», concluiu o reitor.

Ontem, em Roma, lem-

Lausperene Quaresmal 2018

Agenda A caminhada da Quaresma na Cidade de Braga conta com a bela oportunidade da rea-lização do Lausperene. Resulta numa responsa-bilidade feliz e muito especial!

Fevereiro

25: Santo Adrião26 e 27: Cividade

Março

28/2 e 01: Maximinos02 e 03: Asilo de S. José04 e 05: S. Marcos e Ferreiros06 e 07: Terceiros 08 e 09: S. João do Souto10 e 11: Santa Cruz12 e 13: Lapa14 e 15: S. Victor16 e 17: Pópulo18 e 19: S. Lázaro 20 e 21: Carmo22 e 23: Congregados24 e 25: S. Vicente26 e 27: Senhora a Branca28 e 29: Instituto Mons. Airosa

Breve

Citação

Julgámos que a

perseguição aos cristãos

é uma coisa do passado.

Padre Paulo Terroso

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PROVÍNCIA DA ORDEM HOSPITALEIRAREÚNE-SE A PARTIR DE AMANHÃ

Fátima "Construir o futuro da hospitalidade" é o lema do XXIX Capítulo Provincial da Provín-cia Portuguesa da Ordem Hospitaleira de S. João de Deus, que se realiza entre amanhã, 26 de fe-vereiro, e 2 de março em Fátima.

Durante estes dias serão apresentados os relatórios do último quadriénio, re-lativos à missão da Ordem Hospitaleira de S. João de Deus em Portugal, Brasil e Timor-Leste, e são apro-vadas as propostas que ca-berão ao próximo Governo Provincial desenvolver nos pró-ximos quatro anos.

O Capítulo é presidido pelo superior geral da Ordem Hospitaleira, Ir. Jesús Etayo. Na ses-são de abertura, amanhã, estará presente D. Joa-quim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa. No dia 1 de março decorrerá a eleição do superior pro-vincial e, no dia 2, a eleição dos conselheiros.

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16 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 25.02.18www.diariodominho.pt

– O atrevimento dos comentadores

A “novilíngua” portuguesa?

Espaço Aberto

Na obra de ficção “1984”, o escritor inglês Geor-ge Orwell (1903-1950) procura mostrar as

“perversões” a que regi-mes centralizados como o comunismo ou o fascismo estão sujeitos. Descreve um super-Estado dirigido por um regime totalitário cha-mado de “socialismo in-glês”, no qual a vigilância governamental é omnipre-sente (“Big Brother”), o revi-sionismo histórico e a des-truição de documentos que contrariam a versão oficial dos factos é sistemático e indispensável à sobrevivên-cia do regime, as liberdades individuais e a liberdade de expressão são suprimi-das, consideradas “crime de pensamento” e fortemente perseguidas pela “polícia do

1 – Em recente crónica an-terior, deixei aqui claro (suponho) porque é que era apenas «desinforma-

ção» a muita pretensa infor-mação divulgada a propó-sito de uma Nota Pastoral publicada pelo Cardeal Pa-triarca de Lisboa sobre o acesso aos sacramentos de casais católicos recasados civilmente.

Resta abordar os co-mentários a que essa de-sinformação deu origem. Comentários igualmente

pensamento”.Um dos seus mais im-

portantes instrumentos de manipulação consistiu na criação da “novilíngua”, um idioma fictício que, através de alterações do significa-do de certas palavras, da sua substituição por outras ou ainda pela proibição do seu uso, reduz a capacida-de de as pessoas poderem pensar e comunicar. A di-ta “novilíngua” chegou aos nossos dias sob a forma de discurso “politicamente cor-recto”, que foi sendo adop-tado devido a uma aparente preocupação com a defe-sa e promoção da igualda-de de direitos entre mulhe-res e homens, a que vieram a chamar de “igualdade de género”.

A palavra “género” en-trou no quotidiano e na linguagem política e na le-gislação nacional para de-signar e substituir a palavra “sexo”, o sexo biológico de uma pessoa. Poderá pare-cer que tal terá acontecido por se tratar de uma pala-vra mais polida ou refina-da, uma vez que a palavra sexo pode mais facilmente

desinformados e, conse-quentemente, atrevidos.

2 – Muitas foram as vo-zes – ao que me dizem – que, indignadamente, se levantaram contra uma alí-nea descontextualizada de um texto que não leram – ou não perceberam. Dessas muitas, só ouvi e li duas. E só dessas falo.

Foi a primeira do Dr. Francisco George, presti-giado médico, antigo Direc-tor-Geral de Saúde e actual Presidente da Cruz Verme-lha Portuguesa. A segunda foi do conhecido jornalista Vicente Jorge Silva. Ambos dizem, basicamente, a mes-ma coisa: ambos dizem que não são católicos; ambos di-

ser associada a relação ou acto sexual. Mas não!

Na verdade, a palavra “género” foi introduzida no vocabulário político in-ternacional, em 1995, na IV Conferência Mundial sobre a Mulher, organizada pela ONU, em Pequim, por in-telectuais feministas (mar-xistas e trotsquistas, liberais quanto à moral e liberda-de sexuais), com o objecti-vo de desconstruir a famí-lia natural – a constituída por homem e mulher, que permite gerar a vida –, en-tendida por estas feminis-tas como a fonte de opres-são na sociedade e a pedra base do capitalismo.

A chamada “ideologia de género” tem vindo a impor--se de forma furtiva nas nos-sas vidas, através dos siste-mas educativo e de saúde, dos meios culturais e polí-ticos, com forte apoio e di-vulgação através dos meios de comunicação social.

Mas o que tem isto a ver com a língua portuguesa?

Vem isto a propósito da publicação do “Regime Ju-rídico da Avaliação de Im-pacto de Género de Actos

Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

Direitos do Homem e do Cidadão” (1789) por “Decla-ração Universal dos Direitos Humanos e dos Cidadãos e das Cidadãs”. Em 2016, a Associação Médica Britâ-nica publicou um guia que recomenda a substituição da expressão “mulher grá-vida” por “pessoa grávida”, para não ferir a susceptibi-lidade de “homens trans-género”. Em Julho de 2017, o Metro de Londres anun-ciou a substituição da sau-dação “damas e cavalhei-ros” por “olá a todos”, para ser mais inclusivo. No Cana-dá, foi aprovado neste mês a alteração da versão ingle-sa do hino nacional, pasme--se (!), em nome da igualda-de de género.

Assim, depois de ter sido mutilada pelo Acordo Or-tográfico de 1990, a língua portuguesa será agora am-putada na sua riqueza voca-bular e linguística, em nome de uma suposta igualdade de género, passando a ser um português mais neutro. A “novilíngua” portuguesa?

O autor escreve em por-tuguês correcto, não reco-nhecendo o AO 1990.

* Engenheiro e ges-tor Membro da TEM/CDS - Tendência Esperança em Movimento

O ATREVIMENTO DA IGNORÂNCIA – 2

dícula». E acrescenta: «de natureza hostil à orienta-ção progressista de abertu-ra e compaixão preconizada pelo actual Papa Francisco» – o que é rotundamente fal-so. Bem pelo contrário: é, para quem sabe ler, de obe-diência, fidelidade e comu-nhão de ideias com a refe-rida orientação.

Ao fim de 43 anos de De-mocracia, ainda há, entre os pensadores indígenas, quem só saiba argumentar insul-tando o oponente!!!

4 – Há na sociedade por-tuguesa um anti-clericalis-mo latente, maçónico, que, sub-repticiamente, não per-de oportunidade de se ma-nifestar, sempre de forma ínvia e não assumida.

A modernidade, o espíri-to arejado e a invulgar esta-tura moral e intelectual de

D. Manuel Clemente era um engulho para essa gente. Era difícil de atacar ou minimi-zar. A oportunidade surgiu finalmente: descontextuali-zando as suas palavras, des-virtuando-as, subvertendo--as de modo a sugerir que disse o contrário do que dis-se, conseguiram, por fim, atacar o Cardeal Patriarca de Lisboa e, através dele, a Igreja portuguesa.

Porque a razão de ser do alarido e da desvirtuação – era essa. E só essa.

Por decisão do autor, este texto não obedece ao impro-priamente chamado acordo ortográfico.

zem que D. Manuel está a contrariar as indicações do Papa e a opor-se às mais re-centes orientações da Igre-ja (este zelo pela ortodoxia por parte de dois não-cató-licos é comovente); ambos se empenham contra a fa-mosa alínea e calam as ou-tras e o texto que as justifica – não sei se por ignorância ou má-fé; ambos classifi-cam a posição do Patriar-ca de «retrógrada»; ambos acham que, por isso mesmo, ela afasta as pessoas da Igre-ja (esta preocupação apostó-lica também é comovente); ambos acusam D. Manuel de não fazer aquilo que, exac-tamente, ele fez: obedecen-do ao Papa, abrir caminhos

possíveis, realistas, viáveis, para o regresso à Igreja dos recasados civilmente que o desejem; ambos mostram, em resumo, que não sabem do que falam.

3 – Mas há uma diferen-ça entre os dois: enquanto a linguagem do Dr. Francisco George é acerada mas cor-recta, a de Vicente Jorge Sil-va é malcriada, desbraga-da, boçal mesmo. Depois de argumentar como atrás fica, conclui do alto do seu dogmatismo habitual que «a declaração» (não foi decla-ração nenhuma) de «D. Cle-mente» (sic – assim como se eu lhe chamasse D. Silva) é «ostensivamente retrógra-da, absurda, estúpida e ri-

M. MOURA PACHECOProfessor universitário aposentado

MANUEL CUNHA REIS*

Normativos” (Lei n.º 4/2018, de 9 de Fevereiro), projecto da iniciativa do PS, que con-tou com a aprovação do BE, CDS-PP, PEV, PAN e com a abstenção do PSD e do PCP, e que entrará em vigor no próximo dia 1 de Abril.

Prevê que os projectos de lei, decretos-lei, regula-mentos, etc. elaborados pe-la administração central, re-gional e local e propostas de lei à Assembleia da Repúbli-ca, sejam sujeitos a “avalia-ção prévia de impacto de género”. O objectivo será a “diminuição dos estereóti-pos de género que levam à manutenção de papéis so-ciais tradicionais negativos” e “assegurar a utilização de linguagem não discrimi-natória (…) através da neu-tralização ou minimização da especificação do géne-ro, através do emprego de formas inclusivas ou neu-tras, designadamente atra-vés do recurso a genéricos verdadeiros ou à utilização de pronomes invariáveis.”.

Significa isto que o Es-tado se prepara para com-bater o que identifica como “papéis sociais tradicionais negativos”, com o mesmo critério que levou em 2017 a Comissão para a Igualda-de de Género a “recomen-dar” a retirada do mercado

de blocos de actividades dis-tintos adaptados ao gosto es-tético comum de meninas e meninos dos 4 aos 6 anos.

O Estado passará, por-tanto, a limitar e a regular o uso da língua portugue-sa, proibindo o uso de cer-tas palavras e abrindo cami-nho à punição para quem não o cumpra.

Assim, depois da muti-lação da língua portuguesa que resultou do Acordo Or-tográfico de 1990, teremos agora sucessivas amputa-ções, retirando aos que es-crevem e falam português a possibilidade de se expri-mirem livremente, uma vez que a “polícia do pensamen-to” estará vigilante.

Exagero?Pois bem. Importa ter

presente que estas medidas estão a ser implementadas noutros países, em estado mais avançado.

Em 2015, em França foi publicado um guia que pro-põe a eliminação da expres-são “mademoiselle”, que significa jovem senhora, a ordenação por ordem al-fabética de termos mascu-linos ou femininos idên-ticos, como seja “senhoras e senhores” ou “igualdade homem-mulher”, e sugere a substituição no nome da “Declaração Universal dos

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25.02.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

Laboratório Marketing

Numa primeira análi-se, associamos ime-diatamente o termo “Marketing” (de ori-

gem inglesa) ao de mer-cado. E é no mercado que acabamos por encontrar uma definição mais con-creta sobre este conceito, pois é precisamente aí que o marketing atua. Todo o conceito de marketing tem por base, segundo Philip Kotler, “satisfazer as neces-sidades de um mercado--alvo com lucro”. Para este objetivo ser cumprido é ne-cessário realizar, de forma lucrativa, um conjunto de atividades orientadas para entender e aten-der as necessidades do cliente.

O termo marketing te-ve origem nos Estados Unidos, após a Segunda Guerra Mundial, sendo inicialmente designado como Market Studies, nu-ma época em que os con-sumidores passaram a ser mais exigentes em rela-ção aos produtos e servi-ços oferecidos pelo mer-cado. Ocorre então uma mudança de atitude e a qualidade, bem como o gozo imediato do pro-

duto, passam a ser mais valorizados. No início, as estratégias baseavam-se sobretudo na intuição e na prática.

Com o passar dos anos e com o desenvolvimen-to das ciências humanas – principalmente da psi-cologia –, os estudos ga-nharam mais profundi-dade, desenvolvendo-se novas técnicas para atrair clientes a partir de pes-quisas sobre o perfil e o comportamento do con-sumidor. Em termos de comportamento, os pro-fissionais do marketing estudam os gostos e as atitudes dos consumido-res. Em relação ao per-fil, os consumidores são analisados em função da idade, do sexo, do nível socioeconómico, etc.

O marketing acaba ho-je por se dividir sobre-tudo em dois tipos fun-damentais: o marketing offline, também conhe-cido como tradicional, e o marketing digital. O primeiro, tal como o no-me indica, envolve to-das as ações que ocorrem fora da internet. Como exemplos podemos citar

Marketing a olho nu

Bárbara Pereira, Miguel Barbosa e Rui Lopes.Imagem: Inês Fernandes, Maria Miguel Beiramar, Ricardo Faria e Simão Salazar.

Muitas pessoas acham que Marketing e Publicidade são a mesma coisa, mas

não… Se fosse, não haveria Marketing e Publicidade, mas apenas uma.

Confesso que também achava que ambas trata-vam do mesmo. Não com-preendia a distinção. Am-bas têm o intuito de fazer com que o público com-pre algo ou não?

Realmente sim, esse é

um dos objetivos princi-pais, mas nunca se deram conta que a publicidade apela às nossas necessi-dades? Tenta-se mostrar a razão de comprarmos determinado produto.

O Marketing aparece aqui ainda antes da Pu-blicidade entrar em ação. É óbvio que se a Publici-dade sabe aquilo de que o público “precisa”, al-guém teve de fazer um estudo prévio e ver real-

mente quais eram as ne-cessidades da sociedade.

Não é tudo o mesmo, mas trabalham para o mesmo objetivo, levar a sociedade a gastar dinhei-ro em produtos que pen-sa precisar. Imaginem a publicidade e o marke-ting como um casal. Não vivem um sem o outro. O Marketing faz o estu-do e a Publicidade pro-move esses mesmos pro-dutos a partir dessa base.

Não é tudo o mesmo… Bárbara Pereira

o anúncio em jornais, a distribuição de panfletos e até mesmo os outdoors publicitários. Durante muito tempo, era este o principal tipo de marke-ting utilizado, mas com o crescimento e a popula-rização da internet atra-vés das redes sociais, dos blogs e dos e-mails, aca-bou por emergir o mar-keting digital que revo-

lucionou a relação en-tre marca e consumidor. Tomemos num exemplo concreto: os clubes de fu-tebol da MLS – a princi-pal liga de futebol nor-te-americana – utilizam intensivamente as redes sociais como uma estra-tégia para chegar aos seus seguidores. Em redes so-ciais como o Twitter, che-gam mesmo a ‘seguir’ os

seus adeptos de manei-ra a valorizarem a sua opinião, criam questões e sondagens após os jo-gos e fazem uma com-pilação das opiniões dos seguidores com o intui-to de mudar certas coi-sas em prol da satisfação do ‘consumidor-adepto’.

No caso dos clubes portugueses, tal já não acontece com tanta fre-

quência. Gerem as suas contas sociais de maneira mais formal, tendo ainda uma função mais infor-mativa do que propria-mente de marketing. É previsível que o marke-ting digital continue a to-mar conta do mercado e que nós, enquanto con-sumidores, continuemos a deparar-nos com este fenómeno.

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DR

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18 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 25.02.18www.diariodominho.pt

PEDRO VIEIRA DA SILVA

O "desastre" em Marse-lha, onde o SC Bra-ga perdeu o com-boio europeu – a

desvantagem trazida de França foi larga e, na pe-dreira, a magra vitória (1-0) não permitiu que os guerreiros do Minho se-guissem na Liga Europa –, levou Abel Ferreira a fa-zer alterações profundas na defesa mas, também, no meio-campo/ataque. E os (bons) resultados es-tão à vista...

No Stade Vélodrome, em terras gaulesas, Abel Ferreira apostou, de iní-cio, em Diogo Figueiras (lateral-direito), Rosic (central) e Sequeira (de-fesa-esquerdo), que atua-ram nos lugares de Mar-celo Goiano, Raúl Silva (cumpriu castigo nessa partida) e Jefferson, que figuram no top-3 dos jo-gadores (defesas) do SC Braga no que diz respei-to a minutos/jogos de utilização.

No jogo seguinte, na ci-dade-berço, com o Vitó-ria SC, Abel Ferreira mu-

ATLETISMOO Sporting de Braga conquis-tou, ontem, o segundo lugar no campeonato nacional de corta--mato curto. Mariana Machado venceu individualmente.

GALAO Clube Náutico de Prado realizou, ontem, a Gala “Mérito Desportivo 2017”, onde premiou quem se distinguiu ao longo da temporada.

Abel Ferreira fez seis mudanças em relação ao 11 de Marselha

DESPORTOVITÓRIA

DERROTADONA

MADEIRA

depois de marselha (3-0), abel ferreira mudou quase tudo. zero golos sofridos e seis marcados em dois jogos

Goiano, Raúl e Jefferson "fecharam" a baliza,irmãos Horta revolucionaram ataque do Braga

Os defesas mais utilizados por abel ferreira

Raúl, Jefferson e Goiano no "top-3"

Raúl Silva, Jefferson e Marcelo Goiano, que figuram no top-3 dos jogadores (defesas) do SC Braga no que diz respeito a minutos/jogos de utilização, não joga-ram em Marselha, e isso explica, em parte, o "desa-certo" defensivo nessa partida. Eis a lista:JOGADOR MINUTOS JOGOSRaúl Silva 2680 31Jefferson 2640 29Marcelo Goiano 2301 27Bruno Viana 2250 25Rosic 1290 14Ricardo Ferreira 1190 14Nuno Sequeira 920 11Diogo Figueiras 270 3

Os mais utilizados (com exceção dos defesas)Eis a lista dos 10 atletas mais utilizados (com exceção dos defesas) por Abel Ferreira:JOGADOR MINUTOS JOGOSMatheus 3450 38Ricardo Esgaio 3186 37Nikola Vukcevic 2924 35Danilo Silva 2505 35Paulinho 2068 32Ricardo Horta 1809 32Hassan 1670 31Fransérgio 1633 25Fábio Martins 1631 33Bruno Xadas 1582 28

falhou os dois últimos jogos devido a gripe

Danilo de volta às opções

André Horta tem-se entendido bem com Vukcevic

O médio brasileiro, que falhou as duas últi-mas partidas devi-do a uma gripe, de-

verá estar apto para voltar a competir já amanhã, dia em que o SC Braga recebe,

a partir das 19h00, o Ton-dela, em partida relativa à 24.ª jornada da I Liga.

Fora de jogo continuam Mauro, Marafona, Ricardo Ferreira, Fransérgio, João Carlos Teixeira e Dyego

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dou... quase tudo. O trio de habituais titulares vol-tou ao onze e, mais à fren-te, surgiram André Horta (rendeu Danilo, a contas com uma gripe), e Ricar-do Horta (substituiu João Carlos Teixeira, titular no jogo da Liga Europa, e que foi, entretanto, operado a uma apendicite aguda).

No ataque, Paulinho, que jogou de início na partida da UEFA, foi ren-

dido por Wilson Eduardo, que fez dupla com Dyego Sousa, que manteve a ti-tularidade, tal como Vuk-cevic e Ricardo Esgaio.

Ao todo, de Marselha para Guimarães, foram seis mudanças. Seis em 11.

O resultado em Guima-rães foi "arrasador" (5-0 para os arsenalistas) e, por isso, na partida seguinte, de novo com o Marse-lha, não foi difícil "adivi-

nhar" as escolhas iniciais do técnico dos guerreiros do Minho, que apostou praticamente no mesmo onze, tendo apenas feito uma mudança: Hassan, que entrou a render Dye-go Sousa em Guimarães – o brasileiro também es-tá lesionado e deve falhar mais quatro/cinco jogos –, foi titular no jogo da Liga Europa.

A equipa deu uma boa resposta: 5-0 na casa do principal rival e, com a turma gaulesa, os minho-tos criaram oportunida-des suficientes para, pelo menos, igualar a elimina-tória (1-0).

E, recorde-se, tudo is-to com a baliza "fechada", muito por culpa de Ma-theus que, em Marselha, apesar dos três golos so-fridos, fez uma exibição fantástica, talvez a melhor desde que joga em Braga. Uma bela maneira de co-memorar o seu jogo 100.

Sousa.Meia equipa no estalei-

ro mas, ainda assim, o SC Braga tem dado uma boa resposta, como se provam as duas últimas exibições/vitórias.

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25.02.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

O Marítimo voltou on-tem às vitórias, mais de dois meses de-pois, ao derrotar em

casa o Vitória de Guima-rães por 3-2, em partida da 24.ª jornada da I Li-ga portuguesa de futebol.

Após nove jornadas, o triunfo insular chegou através de três golos apon-tados na sequência de can-tos na primeira meia ho-ra de jogo, com autoria de Ricardo Valente (13 minu-tos), Pablo (22) e Joel (26).

Já o Vitória, sofreu a oitava derrota nos últi-mos 10 jogos, e a pri-meiro após a saída de Pedro Martins, substi-tuído interinamente por Vítor Campelos no co-mando técnico.

A partida não podia ter começado da pior manei-ra para os anfitriões, que perderam o ‘capitão’ Ed-gar Costa, por lesão, lo-go aos nove minutos, le-vando à entrada de Jean Cléber.

Marítimo conseguiu primeira vitória em 2018

Crise do Vitóriaagravada na Madeira

Mesmo assim, quatro minutos depois, chegou o golo maritimista logo na primeira oportunida-de. Canto apontado por Rúben Ferreira, Zainadi-ne ganhou o duelo aéreo e a bola sobrou para Ri-cardo Valente apontar o quinto golo na I Liga.

O Vitória respondeu na mesma ‘moeda’ e ape-nas dois minutos depois, consegue empatar, atra-vés do internacional pe-ruano Hurtado, que surgiu no "coração" da área para responder ao cruzamen-to de Konan e igualmen-te marcar pela quinta vez no campeonato.

A eficácia prosseguiu, desta feita no lado do Ma-rítimo, mais uma vez a partir de um canto, ago-ra no lado direito, cobra-do por Jorge Correa e di-recionado para o defesa

central Pablo se estrear a marcar com a camiso-la ‘verde rubra', à pas-sagem do minuto 22.

Mais um canto pa-ra os madeirenses, aos

26 minutos, mais um go-lo. Desta vez, foi Bebeto a cruzar, a bola passou por Pablo e Ricardo Valente, antes de chegar a Joel, que aproveitou também para fazer o primeiro golo pe-lo novo clube.

O resultado desanima-dor obrigou os vitorianos a subirem mais no terre-no, mas era notória a falta de inspiração no momen-to de definição dos lances.

Penálti para o 3-2A vantagem confortável do Marítimo sofreu um revés à entrada dos últi-mos 20 minutos, quan-do o guardião Charles te-ve uma saída da baliza imprudente, derrubando Héldon na grande área. Hurtado aproveitou o cas-tigo máximo para fazer o "bis" e reduzir a diferença no marcador.

Em busca do empa-te, o Vitória continuou as suas incursões no meio--campo adversário, mas acabou por ver o Marí-

timo ficar mais perto do golo em cima do minuto 90, num contra-ataque conduzido por Zainadi-ne em que Joel criou pe-rigo, através de um rema-te cruzado.

A partida terminou

com muitos festejos pe-lo regresso dos insulares às vitórias, enquanto vá-rios adeptos vimaranenses dirigiram cânticos pouco elegantes para o presiden-te Júlio Mendes.

Lusa

Jogadores do Vitória festejam um dos golos

Vítor campelos, treinador do vitória

«Não se pode sofrertrês golos de bola parada»Vítor Campelos, que, interinamente assumiu o comando do Vitória, em substituição de Pedro Martins, estava desolado com a forma como a sua equipa sofreu os três golos.

«Queríamos entrar bem no jogo, e de cer-ta forma até entrámos, mas não se pode sofrer três golos de bola parada em alta competição. Foi uma semana curta, tentámos trabalhar tudo em termos de organização defensiva e ofensi-va, mas a primeira parte resume-se aos três go-los do Marítimo.

Na segunda parte fomos mais agressivos nas primeiras e segundas bolas, mandámos no jogo e foi pena não termos feito o terceirto golo por-que mereciamos o empate», disse.

De resto, acrescentou, «vinhamos precavidos para o perigo das bolas parada do Marítimo, mas tínhamos que ser mais agressivos.

Com marcações à zona cada um é responsá-vel pela sua zona e não pode estar à espera que a bola vá ter com ele. Temos que ser mais agres-sivos e atacar a bola».

Daniel ramos, treinador do Marítimo

«Triunfo sofridosem necessidade»Pelo Marítimo, o técnico Daniel Ramos, que viu a sua equipa perder três e empatar seis dos últimos nove jogos disputados para a I Liga, re-conheceu que o sofrimento final era desneces-sário.

«Foi um triunfo muito sofrifo e sem necessi-dade, fizemos uma boa partida, com uma pri-meira parte de grande qualidade, atendendo ao momento que estamos a passar.

A equipa teve comportamentos muito positi-vos, conseguimos marcar por três vezes e mos-trámos que estamos vivos. Na segunda parte, quando estavamos mais próximos do 4-1, sofre-mos um penálti que era desnecesário mas acon-tece, e depois, com o 3-2, foi sofrer até final sem necessidade».

Daniel Ramos disse ainda que «apesar do er-ro do Charles – que já nos salvou em muitas si-tuações – deu para vencer. Eu andava a dizer que o grupo estava a reagir, e vou defender estes jo-gadores sempre e continuarei a ser o mesmo».

Vitória sofreu

3.ª derrota consecutiva

e a oitava em 10 jogos

ESTÁDIO DO MARÍTIMO, MADEIRA

Marí� mo 3 2 GuimarãesÁrbitro: Rui Costa (AF Porto)

CharlesBebeto

ZainadinePablo

Rúben FerreiraFábio Pacheco

Gambôa(Diney, 88')Edgar Costa

(Jean Cléber, 9')Jorge Correa

(Fábio China, 85')Ricardo Valente

Joel

ao intervalo:3 - 1

DouglasJoão AurélioDénis DuarteJoão AfonsoKonanCelisMattheus OliveiraHéldon(João Vigário, 73')Hurtado(Welthon, 84')Sturgeon(Hélder Ferreira, 62')Rafael Martins

Daniel Ramos Treinador Vítor Campelos

Golos: 1-0, Ricardo Valente, 13 minutos; 1-1, Hurtado, 15; 2-1, Pablo, 22; 3-1, Joel, 26; 3-2, Hurtado, 70 (grande penalidade).

Disciplina: cartão amarelo para Sturgeon (54), Charles (69), Celis (89) e João Aurélio (90).Assistência: cerca de 7.000 espectadores

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 25.02.18www.diariodominho.pt

O Sporting de Braga goleou, ontem, em Setúbal, por 5-0, em encontro da segunda

jornada da fase final (apu-ramento de campeão) do campeonato nacional de juniores da primeira di-visão e segue, à condição, isolado no topo da tabe-la classificativa, com seis pontos.

Foi a segunda vitória consecutiva dos jovens guerreiros do Minho, construída com golos de William (12 minutos), Ví-tor (28), David Carmo (52), Rodrigo (81) e Álvaro Dja-ló (90).

Também ontem, o Sporting venceu em Gui-marães por 3-2 e o Lei-xões empatou (0-0) em Leiria.

A jornada completa--se hoje com o FC Por-

to-Benfica (15h00), num encontro onde qualquer das equipas pode igualar o Sporting de Braga na lide-

Nacional de juniores: campeão

Sp. Braga goleou em Setúbale segue no comando

rança… desde que vença.A terceira jornada dis-

puta-se no dia 3 de março, com os encontros: Leixões

Sporting de Braga esteve em grande plano no Bonfim

Futebol feminino

Sporting de Bragavenceu em AlbergariaO Sporting de Braga viajou, ontem, até Alber-garia, onde bateu a equipa local por 2-1, em en-contro da 21.ª jornada da Liga de futebol femini-no, e continua na segunda posição, com menos cinco pontos que o Sporting que, a jogar em ca-sa, bateu o Boavista por 6-0.

O conjunto arsenalista inaugurou o marcador aos 47 minutos, por Francisca, que bisou aos 54, tendo Daniela reduzido (2-1) para o Albergaria.

Também ontem, o Vilaverdense recebeu e ba-teu o Valadares por 1-0. Os reultados dos encon-tros disputados ontem:CF Benfica-Ferreirense .......................................1-1Albergaria-Sp. Braga ............................................1-2Vilaverdense-Valadares .......................................1-0Sporting-Boavista .................................................6-0A jornada completa-se hoje com os encontros Estoril-Cadima e A-dos-Francos-Quintajense.

Juvenis do Braga recebem AcadémicaA equipa de juvenis do Sporting de Braga recebe hoje a Académica de Coimbra (11h00) e, em caso de vitória, poderá desde já carimbar a presença na fase final da competição. Para tanto, precisa ainda que o FC Porto vença o Rio Ave, em par-tida a disputar em Vila do Conde. Os jogos para as 11h00 de hoje: Sporting de Braga-Académi-ca, Rio Ave-FC Porto, Guimarães-Anadia e Boa-vista-Paços de Ferreira.

Equipa da feira somou 5.ª derrota consecutiva

Belenenses venceu Feirense

O Belenenses conseguiu ontem o segundo triunfo con-secutivo na I Liga, ao receber e bater o Feirense, que somou a quinta derrota de ‘rajada’, por 1-0. O central francês Sasso marcou, aos 54 minutos, o único golo do encontro, que permitiu ao conjunto do Restelo aca-bar com uma série de seis jogos em casa sem ganhar.

Os reultados dos encontros disputados ontem:Belenenses-Feirense ........................................................1-0Marítimo-Guimarães ......................................................3-2P. Ferreira-Benfica ...........................................................1-3

Jogos para hojeChaves-Estoril ..............................................................16h00Boavista-Setúbal ..........................................................18h00Portimonense-FC Porto ............................................20h15

-Sporting, Benfica- Vitó-ria de Guimarães, Spor-ting de Braga-FC Porto e União de Leiria-Setúbal.

Com reviravolta no marcador

Benfica venceu em Paços de Ferreira

Dois golos do brasi-leiro Jonas e um de Rafa valeram ontem ao tetracampeão em

título Benfica um triunfo

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Paços de Ferreira festejou primeiro, mas não chegou para somar pontos

por 3-1 no reduto do Pa-ços de Ferreira, em en-contro da 24.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.

A formação da ca-sa marcou primeiro, aos nove minutos, por Luiz Phellype, mas, na segun-da parte, Jonas ‘bisou’, aos

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72 e 88, reforçando a lide-rança dos melhores mar-cadores, agora com 27 go-los, com Rafa a fechar a contagem, aos 90+4.

O ‘onze’ de Rui Vitó-ria, que somou o quar-to triunfo consecutivo, passou a somar 59 pon-tos, menos dois do que

o líder FC Porto, que jo-ga hoje em Portimão, e mais três do que o Spor-ting, que amanhã recebe o Moreirense.

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25.02.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

O Famalicão regres-sou ontem às vitó-rias ao bater o Covi-lhã por 1-0, em jogo

da 26.ª jornada da II Liga,

no qual os serranos joga-ram com menos um des-de os 22 minutos. Joel, aos 89 minutos, marcou o go-lo da vitória.

Braga B venceu em Oliveira de Azeméis

Finalmente uma vitória

Num jogo muito fra-co, o sentido foi pratica-mente único uma vez que o Famalicão, apesar da falta de pragmatismo no último terço do terreno, ameaçou a baliza adversá-ria, ao contrário do Covi-lhã que praticamente não chegou perto da baliza à guarda de Gabriel e só be-neficiou do primeiro can-to já nos descontos.

As dificuldades para a equipa serrana começa-ram cedo, quando, aos 22 minutos, Fatai recebeu or-dem de expulsão por ale-gada agressão a Feliz.

O conjunto orientado por Vasco Seabra tentou usar a superioridade nu-mérica a seu favor, mas teve ao longo de toda a partida um opositor mui-to atento, o guardião Igor Rodrigues.

Aos 31 minutos, Hocko

esteve perto de inaugurar o marcador com um re-mate forte, mas o guarda--redes visitante conseguiu defender a dois tempos. Depois, aos 37, foi a vez de Feliz rematar ao lado.

Nos descontos do inter-valo (45+1) João Faria de cabeça, após passe de Fe-liz, atirou ao lado, naquela que foi a melhor oportu-nidade dos minhotos no primeiro tempo.

Na segunda parte, Igor voltou a "travar" um rema-te forte de Denni Hocko (49 minutos), repetindo o feito quando Mendes tentou também com for-ça (54). A posse de bola e o pendor atacante es-tava claramente do lado do Famalicão, enquanto a equipa orientada por José Augusto se limitava a defender, mas além da intervenção do guardião

visitante, os famalicenses também se podem quei-xar de falta de pontaria e de demasiada precipita-ção na hora de rematar.

Aos 83 minutos, Ander-son tentou de cabeça aca-bar com o nulo, mas a bola saiu ao lado. O golo che-gou por Joel, que aprovei-tou um mau alívio da de-fesa do Covilhã e à entrada da área, a um minuto do

Sílvio estreou-se e marcou o golo da vitória

Resultados

Famalicão-Covilhã ........................................................... 1-0Sporting B-Académica .................................................... 2-2Oliveirense-Braga B ......................................................... 2-3

Gil Vicente nos AçoresA jornada prossegue hoje com os encontros:11h15: Nacional-FC Porto B15h00: Penafiel-Massamá, Arouca-Varzim, Vitória B--Académico de Viseu, Leixões-União da Madeira e San-ta Clara-Gil Vicente.16h00: Benfica B-Cova da Piedade.

ESTÁDIO MUNICIPAL DE AVEIRO

Oliveirense 2 3 Braga BÁrbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco)

CoelhoAlemão

Mathaus(Godinho, 38')

Sérgio SilvaRicardo Tavares

Filipe GonçalvesJoão AmorimJoão Mendes

(António Oliveira, 59')Sérgio Ribeiro

RiascosDiogo Valente(Serginho, 73')

ao intervalo:2 - 2

CoelhoAlemãoMathaus(Godinho, 38')Sérgio SilvaRicardo TavaresFilipe GonçalvesJoão AmorimJoão Mendes(António Oliveira, 59')Sérgio RibeiroRiascosDiogo Valente(Serginho, 73')

Miguel Pedro Treinador Wender Said

Golos: 1-0, Riascos (6'); 1-1, André Ribeiro (18'); 1-2, Ricardo Ryller (27'); 2-2, Riascos (42'); 2-3, Sílvio (88')

Disciplina: cartão amarelo para João Mendes (51), Filipe Gonçalves (60) e Crespo (79).

ESTÁDIO MUNICIPAL DE VN FAMALICÃO

Famalicão 1 0 CovilhãÁrbitro: Fábio Piló (AF Leiria)

GabrielJoel

José PedroJoão Faria

Denner (Vasco, 38') Fabinho

(Anderson, 65')Hocko

William(Diogo Cunha, 75')

FelizMendes

Jaime Poulson

ao intervalo:0 - 0

YIgor RodriguesJoão DiasZarabiJoel VitalPaulo HenriquesGilberto(Moses, 90+2')MakolaRenatoFataiReinildo(Vitó, 90+2')Adul Seidi(Amadú Turé, 70')

Vasco Seabra Treinador José Augusto

Golos: 1-0, por Joel, aos 89 minutos.

Disciplina: Cartão amarelo para Renato (45), Joel Vital (56), Reinildo (59), Gilberto (62) e Jaime Poulson (87), Diogo Cunha (90+5) e Joel (90+6). Cartão vermelho direto para Fa-tai (22). Assistência: 1.155 espectadores

O Sporting de Braga B venceu ontem a Oli-veirense por 3-2, na 26.ª jornada da II Li-

ga, graças ao golo de Síl-vio já perto do fim que garantiu a primeira vitó-ria aos bracarenses depois de três meses sem vencer.

A primeira parte foi de "loucos", com a Oliveiren-se a inaugurar o marca-dor por Riascos, aos seis minutos, depois André Ribeiro empatou à pas-sagem dos 17 minutos, e Ryller consumou a revi-ravolta no marcador (28).

Ainda antes do interva-lo, Riascos ‘bisou’ e voltou a igualar a partida (42), e já perto do apito final, o internacional português Sílvio, deu a vitória aos minhotos (88), que já não venciam desde novembro.

Foi uma estreia em cheio para o antigo joga-

fim do tempo regulamen-tar, e de primeira, rema-tou forte sem dar hipóte-ses de defesa (89 minutos).

Faltava meia dúzia de minutos de jogo (um re-gulamentar e cinco de descontos) e foi nesse pe-ríodo que se viu o Covilhã aparecer. Zarabi ainda ca-beceou para defesa de Ga-briel aos 90+4, mas a vi-tória não fugiu aos locais.

Recebeu e bateu o Covilhã por 1-0

FC Famalicão regressou aos triunfos

dor da equipa principal do Braga, que deu a vitó-ria à equipa B, no seu pri-meiro jogo e depois ter si-do anunciado reforço no início do mês. A melhor entrada no jogo da Oli-veirense, com o golo de

Riascos, acabou por não ter consequência, já que tenacidade do Braga B fez a equipa crescer na parti-da e marcar dois golos em pouco menos de dez mi-nutos, por André Ribeiro e Ricardo Ryller.

Os minhotos tinham ameaçado por duas ve-zes antes de chegarem à vantagem, primeiro num remate cruzado de Simão (24) e no minuto seguin-te por Luther Singh, mas foi preciso um momen-to de magia de Ryller pa-ra carimbar a cambalhota.

Aos 27 minutos o bra-sileiro fez uma incursão até à grande área e, já lá dentro, simulou o rema-te traindo dois defesas que se fizeram ao lance, e de-pois finalizou com classe, batendo Coelho.

O ritmo foi esmore-cendo, mas bastou um er-ro de Didi na saída de bo-la para Riascos aproveitar e atravessar todo o meio- -campo ofensivo, fintando um defesa pelo caminho, e no frente a frente com Filipe Ferreira, manteve a calma e restabeleceu a

igualdade, ainda antes do intervalo (42). No segun-do tempo a equipa da casa carregou à procura da vi-tória, com João Amorim a rematar por cima, aos 55 minutos. A melhor opor-tunidade surgiu aos 73 mi-nutos, numa recuperação de bola a meio campo de Diogo Valente, que depois passou para Riascos fintar o guarda-redes e rematar,

mas em cima da linha Di-nis impediu o golo.

Em cima do apito final, Luther Sing pegou na bola no flanco esquerdo, ‘per-furou’ a defesa oliveiren-se, deixando três defesas pelo caminho e levantou para o segundo poste, on-de apareceu Sílvio a ‘fu-zilar’ a baliza de Coelho e dar a vitória ao Braga B.

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22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 25.02.18www.diariodominho.pt

OBerço, uma jovem formação de Gui-marães, que disputa a Divisão de Honra,

qualificou-se, ontem, pa-ra os quartos de final da Taça AF Braga ao rece-ber e golear o Santa Ma-ria por 4-0, em encontro dos oitavos de final da competição.

Depois da vitória em Vieira do Minho, frente ao líder da Pró-Nacional, o Santa Maria "caiu" agora aos pés de um adversário que igualmente disputa a Divisão de Honra.

M. Fonte em Antimee SP Arcos em NineA eliminatória prosse-gue hoje, com o Maria da Fonte, segundo da Pró--Nacional, a viajar até Fa-fe para medir forças com

o Antime, da Divisão de Honra.

Já em Nine, acontecerá um confronto entre duas equipas do topo da Pró--Nacional, com o conjunto local a receber o São Paio d'Arcos.

Taça AF Braga

Santa Maria "caiu" no Berço

Destaque ainda para o Amares-Porto d'Ave. Jo-gos para as 15h00 de hoje:

Taipas-Joane, Ruiva-nense-Ponte, Amares-Por-to d’Ave, Ninense-SP Ar-cos, Ronfe-Celeirós, Santa Eulália-Rossas e Antime-

-Maria da Fonte.

Divisão de Honra15h00: Dumiense-Martim e Ribeirão-Prazins.

I Divisão15h00: Mota-V. Gama.

Berço já está nos quartos de final da Taça AF Braga

campeonato de portugal

Merelinense em Fafe, Vilaverdense em MondimA 22.ª jornada do Campeonato de Portugal (Sé-rie A) joga-se hoje, com o Merelinense a visitar a AD Fafe e o Vilaverdense a fazer o mesmo ao Mondinense. Já o líder FC Vizela viaja até Arões para defrontar o 13.º classificado.

Os jogos para as 15h00 de hoje: Arões-Vizela, Mirandela-S. Martinho, Mondinense-Vilaver-dense, Fafe-Merelinense, Torcatense-Oliveiren-se, Montalegre-Bragança, Câmara Lobos-Atléti-co dos Arcos e Argozelo-Pedras Salgadas.

AF Viana: I Divisão

Vianense joga em casae Limianos em LanhesesVianense e Limianos, duas equipas que dividem a liderança da primeira divisão da AF Viana do Castelo, têm hoje compromissos bem diferentes para a 20.ª jornada da prova. É que se a equipa de Viana joga no seu reduto frente ao Campos (11.º), o Limianos viaja até Lanheses para defron-tar o quarto classificado.

Os jogos para as 15h00: Vianense-Campos, Vila Franca-Moreira Lima, Lanheses-Limianos, Chafé--Monção, Távora-Neves, Correlhã-Courense, Ponte da Barca-Valenciano e Cerveira-Vitorino de Piães.

II DivisãoDarquense-Ancorense, Raianos-Aboim, Arcoze-lo-Longos Vales, Anais-Lanhelas, Vila Fria-Mo-reira, Cardielense-Perre, Deucriste-Bertiandos, Melgacense-Fachense e Âncora Praia-Castelense.

futebol em espanha

Ronaldo bisana vitória do R. MadridCristiano Ronaldo marcou ontem dois dos qua-tro golos com que o campeão em título Real Ma-drid recebeu e goleou o Alavés (4-0), em encon-tro da 25.ª jornada da Liga espanhola.

Em dois remates na área, à ponta de lança, Ro-naldo faturou aos 44 e 61 minutos, passando a contar 14 golos na presente edição da prova, em 20 jogos, e 435 ao serviço dos ‘merengues’, pelos quais cumpriu ontem o 425.º encontro.

Com o ‘bis’ ao Alavés, o ‘capitão’ da seleção lu-sa passou também a somar 300 golos na Liga es-panhola, em apenas 285 jogos, reforçando o se-gundo lugar do histórico, só atrás do argentino Lionel Messi, que soma 369, em 406 embates.

Inglaterra

Carvalhal perdeuEm Inglaterra, o Swansea, de Carlos Carvalhal, sofreu uma derrota (4-1) em Brighton, e o Liver-pool goleou o West Ham pelo mesmo resultado.

Em femininos

SC Braga foi segundono nacional de corta mato

A equipa femini-na do Sporting de Braga conquistou, ontem, o segun-

do lugar no campeonato nacional de corta-mato curto, disputado na al-deia das Açoteias, em Al-bufeira (Algarve).

No plano individual, em destaque esteve a sua atleta Mariana Macha-do que se sagrou cam-peã nacional absoluta da competição.

A equipa do Sporting de Braga foi composta por Marta Martins, Vanessa Carvalho, Jéssica Pontes e Jéssica Matos.

Em masculinos, o Sporting de Braga ter-minou na terceira posi-ção, com 61 pontos, atrás de Benfica (12) e Maia AC (58), e logo seguido pe-lo S. Salvador de Campo,

conjunto de Barcelos que, com 70 pontos, terminou na quarta posição.

Na classificação geral individual, os três primei-

ros atletas foram do Ben-fica (Rui Pinto, Hermano Ferreira e Ricardo Ribas), seguindo-se Luís Saraiva, do Sporting de Braga e

Youssef Kalai (S. Salvador).Ainda dos arsenalistas,

Francisco Rodrigues foi 12.º, Jorge Santa Cruz (19.º) e Hugo Almeida (29.º).

Equipa feminina do Sporting de Braga que participou na competição

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25.02.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

António valdemar

No dia em que com-pletou 36 anos de existência, o Clu-be Náutico de Pra-

do reuniu, numa quinta em Cervães, Vila Verde, perto de 250 pessoas, en-tre atletas, familiares, só-cios e convidados, na ga-la anual do clube.

No total, foram home-nageados e distinguidos mais de 80 atletas, que se sagraram campeões na-cionais, vice-campeões nacionais, os medalha-dos de bronze e ainda os

canoístas que representa-ram a seleção nacional nas mais diversas competições internacionais.

Horácio Lima diz que gostaria de receber co-mo prenda de anos a am-pliação das instalações. O presidente do Náutico de Prado salienta que o clu-be sofre de uma crise de quantidade.

«A prenda que gosta-ria de receber era a notí-cia que as nossas instala-ções iriam ser ampliadas. Neste momento vivemos uma crise de quantidade, queremos adquirir mais

náutico de Prado comemorou 36 anos e homenageou mais de 80 canoístas

«A melhor prenda eraa ampliação das instalações» 

material náutico e não te-mos espaço para o colocar. Precisámos de ampliar ur-gentemente o nosso han-gar», frisou o líder do clu-be, que fez um balanço positivo da época despor-tiva de 2017.

«Foi muito positivo porque foi o ano onde obtivemos mais pontos e campeões nacionais e re-validámos o título de cam-peões nacionais das pri-meiras pagaiadas», disse Horácio Lima, que este-ve acompanhado, entre outros, do presidente da Federação Portuguesa de

Canoagem, Vítor Félix, do presidente da Câmara de Vila Verde, António Vile-la, bem como do verea-dor do Desporto, Patrí-cio Araújo. 

«Este crescimento não assusta, antes pelo contrá-rio. É sinal de grande vi-talidade e que as pessoas estão em comunhão com o clube.

Queremos crescer ca-da vez mais. No entanto, o clube ainda não tem o devido reconhecimento, principalmente no con-celho de Vila Verde», la-mentou Horácio Lima.

Presidente do Náutico de Prado com o presidente da Federação de Canoagem

vítor félix elogia clube náutico de prado

«É um dos três grandes da canoagem»O presidente da Federação Portuguesa de Ca-noagem foi um dos convidados pela direção do CN Prado para estar presente no aniversário e gala do clube.

Vítor Félix elogiou a forma como o emblema pradense trabalha e colocou-o mesmo entre os três grandes da canoagem nacional.

«O Clube Náutico de Prado é o que se chama na linguagem do futebol um dos três grandes da canoagem portuguesa.

Para além da quantidade consegue ter também qualidade, obtendo sempre excelentes resultados nacionais e internacionais», disse o líder fede-rativo, que, este ano, em conjunto com o Náu-tico de Prado vai organizar o Mundial de Mara-tonas.

«É um desafio enorme que está a ser prepara-do com todo o cuidado, pois a canoagem portu-guesa tem duas grandes imagens de marca: os resultados desportivos e a excelência das pro-vas que realizamos com padrões de excelên-cia», frisou.

Premiados

Bruno Macedo foi o atleta do anoPara além dos mais de 80 atletas distinguidos pelos êxitos desportivos alcançados ao longo do ano desportivo, a Direção do Clube Náutico de Prado atribuiu ainda o prémio para o melhor atleta do ano.

Este ano a distinção foi para Bruno Macedo que, ao fim de 16 anos, trouxe novamente pa-ra o clube o título de campeão nacional em K1.

O prémio revelação foi entregue a Inês Bran-dão e a "pagaia de honra" para Marco Oliveira.

Bruno Macedo, Andrej Jevic, Hugo Barros, Márcia Faria, Hélder Silva e Nuno V. Silva foram galardoados com a pagaia de mérito.

Dois pormemores do jantar

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24 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 25.02.18www.diariodominho.pt

jorge rito, técnico do ABC/UMInho

«Na primeira parte fomos excecionais»

«Foi um jogo bem conseguido. Era obrigatório ganhar e conseguimo-lo. Na primeira parte fizemos, do ponto de vista defensivo, um jogo muito bem conseguido, e tivemos uma produtividade, em termos de ataque, ex-cecional, e fomos muito eficazes na hora de rematar. Daí o elevado número de golos na primeira parte. De-pois, no segundo tempo, tivemos oportunidade de ver alguns atletas a trabalhar neste contexto competitivo, e pensar que eles no futuro poderão ser alternativa aos mais utilizados. Foi um bom jogo e cumprimos vários objetivos», destacou Jorge Rito, técnico do ABC/UMinho.

Rui Carvalho (CD Xico Andebol)

«Vitória justa do ABCmas podíamos ter feito melhor»

«Sabíamos que seria um jogo muito difícil, contra um ABC/UMinho que tem uma grande equipa, está na lu-ta pelo título, uma realidade completamente diferen-te da nossa. Mas, sinceramente, acho que poderíamos ter feito melhor. Entrámos bem, nos primeiros 15/30 minutos, fizemos um bom jogo e estivemos concen-trados, depois desconcentrámo-nos um pouco e dei-xámos de recuperar defensivamente. E o ABC com um dos seus pontos fortes, a transição defesa/ataque, con-seguiu uma boa vantagem».

pedro vieira da silva

OABC/UMinho bateu, ontem, por números tranquilos (35-24), o CD Xico Andebol.

Ao intervalo, os ama-relos de Braga já venciam por 21-12, fruto, sobretu-do, de uma extrema eficá-

bracarenses sempre superiores à turma vimaranense

Vitória natural do mais forte

Hugo Rosário, nas alturas, luta contra a defesa do CD Xico Andebol

PAVILHÃO FLÁVIO SÁ LEITE,EM BRAGA

Árbitro Vânia Sá e Marta Sá (AA Porto)

ABC/UMinho 35Humberto Gomes; Nuno Silva, Hugo Ro-cha (7), Dario Andrade (5), Carlos Mar� ns (4), Belmiro Alves (1) e Hugo Rosário (2). Jogaram ainda: Tomás Albuquerque (3), Carlos Bandeira (3), Delcio Pina (5), Rober-to Ferreira (1), João Peixoto (2), Hugo Man-so, Nuno Silva (2) e Cláudio Silva

Treinador Jorge Rito

Xico Andebol 24Elcio Fernandes; Francisco Ribeiro (2), Cláudio Mota (3), Bruno Landim (12), José Silva (3), Ricardo Fortes (2) e Afonso Lima (1). Jogaram ainda: Luís Castro, Luís Sarmento, Paulo Abreu, João Campos (1) e Pedro Pando

Treinador Rui Carvalho

Ao intervalo: 21-12

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PENÚLTIMA JORNADA

ABC - Benfica

Xico - Madeira

Fafe - FC Porto

Avanca - Sporting

Águas Santas - Boa Hora

Arsenal - Maia

Belenenses - S. Bernardo

24ª JORNADA

ABC 35 - 24 Xico Andebol

Madeira 28 - 21 Fafe

FC Porto 34 - 26 Belenenses

Sporting 32 - 29 Águas Santas

Boa Hora 41 - 28 Arsenal

Maia 23 - 30 Benfica

S. Bernardo 21 - 39 Avanca

Classificação J V E D Golos Dif. Pts

1 Sporting 24 22 1 1 820 : 582 238 69

2 FC Porto 24 20 1 3 740 : 555 185 65

3 Benfica 24 20 1 3 743 : 586 157 65

4 ABC 24 17 3 4 699 : 583 116 61

5 Avanca 23 14 2 7 666 : 631 35 53

6 Belenenses 24 12 2 10 628 : 642 -14 50

7 Madeira SAD 23 12 2 9 645 : 612 33 49

8 Águas Santas 24 11 1 12 656 : 625 31 47

9 Boa Hora 24 8 1 15 663 : 717 -54 41

10 Maia 24 7 1 16 582 : 648 -66 39

11 Fafe 24 4 2 18 584 : 684 -100 34

12 Arsenal Devesa 24 4 2 18 570 : 753 -183 34

13 Xico Andebol 24 3 2 19 589 : 762 -173 32

14 São Bernardo 24 1 3 20 526 : 731 -205 29

cia defensiva e, também, uma invulgar, pode as-sim dizer-se, capacidade de finalização.

Na etapa complemen-tar, o técnico dos locais, Jorge Rito, aproveitou pa-ra dar minutos aos an-debolistas que têm sido menos utilizados, permi-

tindo, assim, que estes ad-quiram ritmo competiti-vo e rotinas, mas a vitória, claro, nunca esteve em causa, embora o CD Xi-co Andebol, nos últimos 30 minutos, tenha esta-do melhor a defender e, também, a atacar, desta-cando-se Bruno Landim,

com 12 golos.Na turma de Braga o

destaque, pela negativa, vai para a lesão nas costas sofrida pelo central Hugo Rocha, que fará, nos pró-ximos dias, exames para avaliar, ao certo, a gravi-dade da mazela contraída no dérbi minhoto.

Hóquei em patins

HC Braga derrotadoem BarcelosDepois da derrota caseira, sofrida na passada quarta-feira, frente à Oliveirense, o Hóquei de Braga somou, ontem, novo desaire no campeo-nato nacional de hóquei em patins da primeira divisão, desta feita em Barcelos, onde perdeu por 6-5 em encontro da 17.ª jornada da competição.Os resultados dos encontros disputados ontem:Oliveirense – Grândola ......................................7-2Sporting – Juventude Viana .............................. 7-1FC Porto – Turquel ............................................. 5-3Infante Sagres – Sporting de Tomar ..............0-3Paços de Arcos – Valongo .................................. 4-5Óquei Barcelos – HC Braga .............................. 6-5

A jornada completa-se hoje com o Benfica-Va-lença, a partir das 17h15.

Na classificação geral, o Sporting é primeiro, com 46 pontos, mais um que o FC Porto (2.º) e mais dois que o Benfica (3.º) que só realiza o seu jogo hoje. O Óquei de Barcelos, com a vitória de ontem frente ao HC Braga, manteve a sexta po-sição, mas agora com 29 pontos. Já o Hóquei de Braga, continua na 12.ª posição, com 8 pontos.

Futsal: campeão de juvenis

Nogueiró recebehoje SportingA fase final do campeonato nacional de juve-nis em futsal prossegue hoje, com a realização da sua terceira jornada, da qual faz parte o No-gueiró-Sporting, partida que se inicia às 16h00.

O Sporting lidera com sete pontos, enquanto o conjunto bracarense é sétimo, com três. Ou-tros encontros desta ronda: Caxinas-Belenenses e Porto Salvo-Beira Mar.

Voleibol masculino: I Divisão

Guimarães e VianaperderamO Vitória de Guimarães perdeu, ontem, por 3-1 em Espinho, frente à Académica, em encontro da jornada do campeonato nacional de volei-bol da primeira divisão. A vitória dos espinhen-ses foi conseguida com os parciais de 25-20,25-16, 25-27, 25-18.

Também o VC Viana perdeu por 3-2 no pavi-lhão do Caldas, com os parciais de 23-25, 25-22, 25-22, 23-25, 15-8.

Também a jogar em Espinho, o Sporting bateu o Sporting local por 3-1, o Castêlo da Maia rece-beu e bateu o São Mamede por 3-0, o mesmo re-sultado conseguido pelo Benfica na receção ao Fonte Bastardo, e pelo Leixões frente ao Clube K.

O Sporting lidera com 63 pontos, mais três que o Benfica, segundo, e mais nove que o Sporting de Espinho, que é terceiro. O Viana é 11.º com 20 pontos e o Vitória, 12.º, com 19.

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25.02.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

pedro vieira da silva

Quase dois meses de-pois, voltou o prin-cipal campeonato de futsal. E, a jul-

gar pela exibição do SC Braga/AAUM, as “férias” (disputou-se, entretanto, a Taça da Liga e o europeu), não fizeram nada bem aos guerreiros do Minho, que ontem não contaram com Marinho e Bruno Cintra. E nem a homenagem pres-tada aos campeões euro-peus Vítor Hugo e Nilson deram uma motivação “extra” aos minhotos que, ainda assim, continuam comodamente instalados no terceiro lugar.

O SC Braga entrou bem no jogo e, logo aos três minutos, André Macha-do fez o primeiro da tarde para os locais. Mas, quase na resposta, os Leões de Porto Salvo empataram, por Fábio Aguiar, na se-quência de um livre apon-tado por Diogo Santos já muito próximo da área dos guerreiros do Minho, com o campeão europeu Vítor Hugo a não ter qual-quer hipótese de evitar os festejos dos forasteiros.

A partir daí, os locais tomaram conta do jogo e, por duas vezes, estive-ram perto do 2-1, mas Rui Silva, à boca da baliza, e

Ludgero, com Bebé a fa-zer “a mancha”, não con-seguiram marcar.

Ré abre o livroe faz o 1-2 masCássio empata (2-2)A segunda parte abriu com a turma leonina de Oeiras personalizada e,

SC Braga/AAUM, com baixas importantes e com exibição pouco conseguida

Quando até um empate nem é mau resultado...

aos 24 minutos, Ré, numa bela jogada individual, ba-teu Vítor Hugo, que se li-mitou a ver a bola remata-da com força e colocação pelo ala dos forasteiros.

A equipa de Paulo Ta-vares, que não pôde con-tar com Marinho (lesão no calcanhar ainda sem tem-

po de paragem certo, pre-vendo-se que esteja um mês fora da competição) e Bruno Cintra (só volta em 2018/2019), acelerou e o brasileiro Uesler, com um belo remate de longe, ficou a centímetros do 2-2.

Bebé, guarda-redes da turma visitante, também campeão europeu de fut-sal, fez nova “mancha”, desta vez a Ruan Silves-tre, mas foram os leões que estiveram perto do golo, por Rúben Santos (boa defesa de Vítor Hu-go) e Danny (rematou com qualidade mas a bola pas-sou a centímetros da ba-liza da turma minhota).

O também campeão europeu Nilson, que en-trou a meio da segun-

Tiago Fernandes, do SC Braga/AAUM, em lance com Danny

Paulo Tavares (técnico do SC Braga/AAUm)

«Ponto até é positivo»«Olhando bem ao jogo... este ponto até é positi-vo. Foi bom somarmos um ponto. O Marinho é baixa, não sabemos por quanto tempo, espero que a ressonância que tem de fazer seja o mais breve possível, porque este grupo está limitado. Estou muito preocupado com o que vi. Os jo-gadores são novos e estão-se a ressentir. Não se conseguem assumir e hoje (ontem) foi um pro-blema enorme. Mas apanhámos uma equipa de qualidade, há que dizê-lo, com vários interna-cionais A, e que nos fez passar mal. Fica de po-sitivo, por incrível que pareça, o ponto conquis-tado em casa», disse o técnico Paulo Tavares.

Por seu turno, Rodrigo Almeida, treinador do Porto Salvo, afirmou:

«Há dois anos vim aqui jogar e fiz o meu se-gundo jogo como treinador dos Leões e perde-mos 6-1, com uma grande exibição do Vítor Hu-go. Foi ele que fez a diferença. Hoje (ontem) nas duas balizas estavam dois dos melhores guarda--redes portugueses, ambos campeões europeus, e ambos fizeram a diferença. Bom jogo nosso, muito competentes, com a estratégia certa, e com os jogadores que sabiam muito bem o que tinham de fazer aqui. Acreditamos que vinha-mos cá para ganhar, até porque o Braga tinha algumas baixas, com o Bruno Cintra e o Mari-nho, dois dos melhores jogadores do campeo-nato, mas levámos um ponto, que é positivo».

PRÓXIMA JORNADA

Rio Ave - Azeméis

Fundão - Sp. Braga

Porto Salvo - Benfica

Sporting - Modicus

Belenenses - Aves

Fabril - Quinta Lombos

Pinheirense - Burinhosa

18.ª JORNADA

Azeméis 1 - 2 Fundão

Sp. Braga 2 - 2 Porto Salvo

Benfica 2 - 2 Sporting

Modicus 4 - 1 Belenenses

Aves 2 - 5 Fabril

Quinta Lombos 2 - 3 Pinheirense

Burinhosa - Rio Ave

Classificação J V E D Golos Dif. Pts

1 Sporting 18 17 1 0 91 : 23 68 522 Benfica 18 15 1 2 96 : 25 71 463 Sp. Braga 18 11 3 4 66 : 41 25 364 Modicus 18 9 4 5 86 : 67 19 315 Azeméis 18 9 2 7 60 : 70 -10 296 Fundão 18 7 3 8 45 : 47 -2 247 Pinheirense 18 7 2 9 43 : 66 -23 238 Belenenses 18 6 3 9 45 : 57 -12 219 Quinta dos Lombos 18 6 3 9 49 : 65 -16 21

10 Rio Ave 17 5 3 9 55 : 66 -11 1811 Burinhosa 17 5 3 9 40 : 58 -18 1812 Fabril 18 4 3 11 66 : 101 -35 1513 Leões Porto Salvo 18 4 3 11 53 : 72 -19 1514 Aves 18 2 2 14 36 : 73 -37 8

I DivisãoNacional

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOLL

JOGO NO PAVILHÃO DA UM

Árbitros António Almeida (AF Vila Real) e Eduardo Coelho (AF Aveiro).

Braga/AAUM 2Vítor Hugo; André Machado, Nilson e Uesler Schaeff er; Jogaram ainda Tiago Fernandes, João Abreu, Ruan Silvestre, Ludgero, Cássio e Rui Silva.

Treinador Paulo Tavares

Porto Salvo 2Bebé; Ré, Fábio Aguiar, Cherif e Rúben San-tos; Jogaram ainda: Diogo Santos, Danny, João Silva,Marinho.

Treinador Rodrigo Almeida

Golos: 1-0, por André Machado (3'), 1-1, por Fábio Aguiar (5'), 1-2, por Ré (24') e 2-2, por Cássio (34').Disciplina: cartão amarelo a Uesler Schaeff er (18'), João Silva (36') e Rúben Santos (38'). Bebé, guarda-redes dos forasteiros, faz a "mancha" a João Abreu

Ave

lino

Lim

aA

velin

o L

ima

da parte, esteve perto do 2-2, que sucedeu, pouco depois, por Cássio, após

um canto apontado na direita pelo capitão An-dré Machado.

AAUM deu placas a Nilson e Vítor Hugo

Homenagem aos campeões europeus

O SC Braga/AAUM não deixou passar em claro o títu-lo europeu conquistado por Portugal, em Eslovénia. O guarda-redes Vítor Hugo e o fixo Nilson receberam das mãos do presidente da AAUM, Nuno Reis, uma placa de homenagem e, como retribuição, os dois futsalis-tas ofereceram a António Paisana, antigo dirigente da turma arsenalista, as camisolas que utilizaram no eu-ropeu que a turma lusa brilhantemente conquistou.

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26 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 25.02.18www.diariodominho.pt

antónio valdemar

Depois do sucesso do 1.º Trail Solidário a favor dos Bombei-ros Voluntários de

Braga, que se realizou no dia 4 de fevereiro, em So-breposta, ontem, foi altura da direção daquela insti-tuição bracarense agrade-cer aos parceiros que con-tribuíram «para o sucesso da prova» com a atribui-ção de um diploma e tam-bém entregar os 17 equi-pamentos individuais para o combate ao fogo flores-tal, que foram adquiridos com a receita das inscri-ções, que renderam mais

de 8 mil euros. Assim, 17 elementos dos Bombei-ros Voluntários de Bra-ga estarão melhor equi-pados para combater os fogos no próximo verão.

O presidente da Asso-ciação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Braga, António Ferrei-ra, elogiou a «forma abne-gada» como os mentores do 1.º Trail Solidário tra-balharam para que a pro-va atingisse «esta dimen-são». O presidente não deixou de criticar as en-tidades oficiais pela falta de apoio aos Bombeiros Voluntários.

«Já não bastava con-

Direção fez um balanço «muito positivo» da prova

Trail solidário equipou17 Bombeiros Voluntários de Braga

tarmos com um exérci-to de mulheres e homens que dão o seu tempo, es-forço e os melhores anos das suas vidas ao servi-ço dos outros e da pro-teção dos seus bens sem ter de lhes pagar e ain-da os obriga a que para cumprimento desta mis-são comprem e paguem as suas viaturas de socor-ro, transporte ou combate ao fogo; comprem e pa-guem os seus equipamen-tos e que os substituam sempre que os estraguem, ainda os obrigamos a pa-gar do seu bolso as refei-ção quando estão de pre-venção e algumas vezes

quando estão no comba-te ao fogo e noutras ope-ração de socorro.

Quem anuncia a con-tratação de centenas e centenas de sapadores florestais, ou de agentes da GNR, que fazem falta, helicópteros, aviões, mi-lhares de antenas fixas e móveis, quando de anun-cia o orçamento se mui-tos milhões deuros para os dispositivos da prote-ção civil, tenha tão pouco para distribuir por aque-les que constituem o ver-dadeiro e mais importan-te suporte nacional para o cumprimento desta mis-são. Dá que pensar e re-

fletir», disse António Fer-reira, durante a cerimónia de entrega dos 17 equipa-mentos individuais.

«Responsabilidade individual»O vereador Altino Bes-sa concordou com as pa-lavras do presidente dos Bombeiros de Braga, mas lembrou que é pre-ciso mais responsabili-dade individual dos ci-dadãos, nomeadamente, dos bracarenses.

«As entidades nacionais não olham de uma forma digna para estas institui-ções, mas cabe também aos cidadãos, que mui-

tas vezes necessitam dos bombeiros quando estão em dificuldade, ter uma responsabilidade indivi-dual e ajudar estas insti-tuições. Os cidadãos têm também a sua obrigação. Dou o exemplo dos Bom-beiros de Viatodos, que têm mais de 28 mil sócios, e em Braga tem mais de dois mil associados. Não vemos a mesma corres-pondência dos bracaren-ses em relação aos seus bombeiros voluntários, pois aqui os sócios são pouco mais de dois mil», lamentou o autarca.

Os 17 bombeiros que receberam os novos equipamentos

Números excederam as expetativas

A primeira edição do Trail Solidário dos Bombeiros Voluntários de Braga contou com a presença de mais de 1300 atletas e rendeu, em inscrições, 8.248 euros. Ao todo estive-ram envolvidos 70 par-ceiros e 80 voluntários. Números que excede-ram as «melhores ex-petativas» da organi-zação, que vai avançar com a segunda edição no próximo ano.

Parceiros entregaram equipamentos aos bombeiros

Vereador Altino Bessa marcou presença na cerimónia

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25.02.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 27 www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

10h30 Magazine Liga dos Campeões; 11h00 3 às 11; 11h15 GPS; 12h00 Jornal das 12; 12h50 Fotobox; 13h00 Eurode-putados; 13h30 Tech 3; 13h40 Volta ao mundo; 14h00 3 às 14; 14h30 As horas extrordinárias; 15h00 3 às 15; 15h20 A essência; 15h40 Ideias e companhias; 16h00 3 às 16; 16h30 Magazine Rússia 2018; 17h00 3 às 17; 17h30 Janela indiscreta; 18h00 3 às 18; 18h15 GPS; 19h00 3 às 19; 20h00 Eurodeputados; 20h30 Volta ao mundo; 20h45 Tech 3; 21h00 360º; 22h00 Trio d'ataque; 00h00 24 Horas

10h45 Imagens de marca; 11h00 Jornal síntese; 11h45 100% Moda Portugal; 12h00 Jornal do meio-dia (+ desporto); 13h00 Primeiro jornal; 14h00 Jornal 2; 14h45 Mundo à vista; 15h00 Eixo do mal; 16h00 Jornal síntese; 16h45 The next big idea; 17h00 Jornal síntese; 17h45 Os europeus; 18h00 Jornal síntese; 18h45 Futuro hoje; 19h00 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Jornal de domingo; 22h00 Play-off ; 00h00 Jornal da meia-noite

10h30 GTI; 10h45 Fashion Film Factory (FFF); 11h00 No� cias; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h45 Ephemera; 15h00 NXT: o próximo passo; 15h15 Cinebox; 15h30 No� cias; 16h00 No� cias; 17h00 Governo sombra; 18h00 No� cias; 19h00 No� cias; 20h00 Jornal das 8; 21h00 No� cias; 22h00 Prolongamento; 00h00 No� cias

09h05 Primeira Liga: P. Ferreira x Benfi ca; 11h15 Segunda Liga: Nacional x FC Porto B (direto); 13h25 Primeira Liga: P. Ferreira x Benfi ca; 14h00 Liga Italiana: Sassuolo x Lazio (direto); 16h00 Primeira Liga: Desp. Chaves x Estoril (direto); 18h00 Primeira Liga: Boavista x V. Setúbal (direto); 20h15 Primeira Liga: Por� monense x FC Porto (direto); 22h20 Pre-mier League: Man. United x Chelsea; 00h15 Liga Francesa: Paris SG x Marselha

09h00 Liga Espanhola: Real Madrid x Alavés; 11h00 Liga Espanhola: Villarreal x Getafe (direto); 13h00 Liga Espanhola: Barcelona x Girona; 15h15 Liga Espanhola: At. Bilbao x Málaga (direto); 17h30 Liga Espanhola: Valência x Real Sociedad (direto); 19h45 Liga Espanhola: Sevilha x At. Madrid (direto); 21h40 Ténis/ATP Word Tour 500: Rio de Janeiro; 23h40 Ténis/ATP Word Tour 250: Delray Beach

07h55 A bicharada contra-ataca; 09h25 Artur 3: a guerra dos dois mundos; 11h10 Agente disfarçado 2; 12h55 Se eu � vesse asas; 14h30 Shanghai noon; 16h25 Exterminador implacável: a salvação; 18h25 Torque: a lei do mais rápido; 20h00 G.I. Joe: o ataque dos Cobra; 22h00 Need for speed: o fi me; 00h15 Fuga de Absolom

07h30 Quan� co; 09h00 Inves� gação criminal; 10h30 Chicago fi re; 11h15 Mentes criminosas; 12h00 The brave; 12h45 S.W.A.T.: força de intervenção; 13h35 X-Men: o início; 15h45 Um golpe em Itália; 17h45 Ascenção de Júpiter; 20h00 Thor: o mundo das trevas; 22h00 O início de um império; 23h35 Chicago fi re; 00h35 Nos limites

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Zig zag 08h00 Bom dia Portugal 10h30 Eucaristia dominical 11h30 Paraíso verde 12h00 Águia, rainha dos céus 13h00 Jornal da tarde 14h15 Sociedade recreativa 15h15 Flash 16h00 Filme: Astérix e Obélix, missão Cleópatra 18h00 Filme: Nos limites 20h00 Telejornal 21h15 Festival da Canção 2018 00h15 Filme: Namoro à espanhola

07h00 Euronews 08h00 Zig zag 11h00 Jogos Olímpicos de Inverno: cerimónia de encerramento (direto) 13h05 Caminhos 13h30 70x7 14h00 Rota da flor 14h15 Nikolaj e Julie 15h00 Desporto 2 17h00 Desalinhado/Vamos à descoberta 17h50 A mentira da verdade 18h30 Bob's burgers 18h40 Filme: Valiant, os bravos do pombal 20h00 E2 – Escola Superior de Comunicação Social 20h30 Jogos Olímpicos de Inverno (resumos) 21h00 Joias, para que vos quero? 21h30 Jornal 2 22h15 A agência clandestina 23h15 Curso de cultura geral 00h10 Freedom – George Michael

06h50 Sonic Boom, Os Vingadores, Dragões 09h20 Lua vermelha 10h30 Filme: Big Hero 6 12h15 Vida selvagem 13h00 Primeiro jornal 14h15 Fama show 15h00 Filme: Hora de ponta 17h30 Filme: Star Wars, o despertar da força 20h00 Jornal da noite 21h30 D'improviso 22h30 Espelho de água 23h45 O outro lado do paraíso 00h45 Filme: Assalto à Casa Branca

06h50 Detetive maravilhas 08h25 Campeões e detetives 09h15 O bando dos quatro 10h00 Querido, mudei a casa! 11h15 Missa 12h30 Somos Portugal: Figueira de Castelo Rodrigo 13h00 Jornal da uma 14h00 Somos Portugal: Figueira de Castelo Rodrigo 20h00 Jornal das 8 21h30 A herdeira 22h15 Jogo duplo 00h00 Casos da vida

DESPORTOJOGOS OLÍMPICOS DE INVERNO

TRANSMISSÃO DIRETA DA CERIMÓNIA DE ENCERRAMENTO DOS JOGOS OLÍMPICOS DE INVERNO, QUE CONTRIBUIRAM PARA A MAIOR APROXIMAÇÃO ENTRE AS DUAS COREIAS RTP2, 11h00

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE – 2D (M/16)Sessões: 15h00* – 21h55* – 15h00** – 17h30** – 21h55**

Sala 3 – THE POST – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h50* – 17h30** – 21h50**

Sala 3 – PATRULHA DE GNOMOS – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h00**

Sala 4 – DOWNSIZIN: PEQUENA GRANDE VIDA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h35* – 15h00** – 17h35** – 21h35**

Sala 5 – PANTERA NEGRA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h40* – 15h00** – 17h35** – 21h40**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE – 2D (M/16)Sessões: 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 1 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – 2D – VP (M/6)Sessões: 15h30* – 15h00**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE (M/16)Sessões: 15h20 – 17h40 – 21h30 – 23h50*

Sala 2 – PATRULHA DE GNOMOS – VP (M/6)Sessões: 13h10

Sala 2 – PANTERA NEGRA (M/12)Sessão: 15h30

Sala 2 – 15:17 DESTINO PARIS (M/12)Sessões: 18h00 – 21h20 – 23h55*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – EU, TONYA (M/12)Sessões: 12h40 – 15h30 – 21h20 – 00h15

Sala 2 – THE POST (M/12)Sessão: 18h20

Sala 2 – KICKBOXER: A RETALIAÇÃO (M/16)Sessões: 13h10 – 16h00 – 18h50 – 21h40 – 00h30

Sala 2 – ABELHA MAIA: OS JOGOS DO MEL – dob. (M/3)Sessão: 10h50*

Sala 3 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE (M/16)Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h40 – 21h30 – 00h25

Sala 4 – PEQUENA GRANDE VIDA (M/12)Sessões: 14h00 – 17h30 – 21h00 – 00h10

Sala 4 – COCO – dob. (M/6)Sessão: 10h40*

Sala 5 – PANTERA NEGRA (M/12)Sessões: 14h10 – 17h20 – 20h50 – 00h00

Sala 5 – THE WINTER'S TALE – Live Ballet (M/6)Sessão: 19h15***

Sala 6 – 12 INDOMÁVEIS (M/14)Sessões: 14h30 – 17h50 – 21h15 – 00h20

Sala 7 – 15:17 DESTINO PARIS (M/12)Sessões: 14h20 – 16h50 – 19h20 – 21h50 – 00h35

Sala 8 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – dob. (M/6)Sessões: 11h10** – 13h50 – 16h10** – 18h30**

Sala 8 – A FORMA DA ÁGUA (M/16)Sessões: 17h00**** – 21h10 – 00h05

Sala 9 – PATRULHA DE GNOMOS – dob. (M/6)Sessões: 11h00** – 13h20 – 15h40** – 18h00**

Sala 9 – MAZE RUNNER: CURA MORTAL (M/14)Sessões: 16h40***** – 20h40****** – 23h55

*Sábado **Sábado e domingo ***Quarta-feira ****Exceto sábado e domingo *****Exceto sábado, domingo e quarta-feira ******Exceto quarta-feira

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – EU, TONYA (M/12)Sessões: 16h30 – 19h00 – 21h30 – 00h00*

Sala 2 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE – 2D Atmos (M/16)Sessões: 14h40 – 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h05*

Sala 3 – O FIGURANTE – 2D (M/12)Sessões: 13h30 – 17h50 – 19h50 – 21h50 – 23h50*

Sala 3 – ABELHA MAIA: OS JOGOS DE MEL – 2D – VP (M/3) Sessão: 15h30

Sala 4 – PEQUENA GRANDE VIDA – 2D (M/12)Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h40 – 21h30 – 00h15*

Sala 5 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h50 – 15h40 – 17h30

Sala 5 – KICKBOXER: A RETALIAÇÃO (M/16)Sessões: 19h20 – 21h40 – 00h00*

Sala 6 – PANTERA NEGRA – 2D – Atmos (M/12)Sessões: 12h50 – 15h40 – 18h30 (3D) – 21h20 – 00h10*

Sala 7 – FERDINANDO – 2D – VP (M/6)Sessão: 13h50

Sala 7 – 15:17 DESTINO PARIS – 2D (M/12)Sessões: 13h40 – 17h40 – 19h50 – 22h00 – 00h05*

Sala 8 – PATRULHA DE GNOMOS – 2D – VP (M/6)Sessões: 12h50 – 14h50 – 16h50

Sala 8 – A FORMA DA ÁGUA – 2D (M/16)Sessões: 18h50 – 21h20 – 23h55*

Sala 8 – A HORA MAIS NEGRA – 2D (M/12)Sessão: 13h10

Sala 9 – TODO O DINHEIRO DO MUNDO – 2D (M/14)Sessão: 15h50

Sala 9 – LINHA FANTASMA – 2D (M/12)Sessão: 18h30

Sala 9 – TRÊS CARTAZES À BEIRA DA ESTRADA – 2D (M/16) Sessões: 21h10 – 23h40*

Sala 10 – PANTERA NEGRA – 2D Atmos (M/12)Sessões: 21h10 – 23h40*

Sala 11 – 12 INDOMÁVEIS – 2D Atmos (M/14)Sessões: 16h00 – 18h50 – 21h30 – 00h10*

Sala 11 – COCO – 2D – VP (M/6)Sessão: 13h40

Sala 12 – JUMANJI: BEM-VINDOS À SELVA – 2D (M/12)Sessões: 13h20 – 18h40

Sala 12 – MAZE RUNNER: CURA MORTAL – 2D (M/14)Sessão: 15h50

Sala 12 – THE POST – 2D (M/12)Sessões: 21h10 – 23h45*

*Sexta-feira, sábado e vésp. feriado

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 As Músicas da Sim; 07h00 Páteo das Can� gas, Carlos Lopes; 10h00 A Barca de Pedro, Helena Al-meida; 11h00 Missa; 12h00 Pés na Terra; 14h00 Lusofonias, José Manuel Monteiro; 15h00 Rádio Universidade; 16h00 A Sim ao Sábado, Helena Almeida; 18h30 Rosário; 19h00 Li-vre Trânsito Fim-de-Semana, Maria Marques Vidal; 22h00 Casa de Fados, Carlos Lopes

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 Breaks Lda.; 02h00 Music Hal; 10h00 A Nossa Terra, Direnor; 12h00 Contraponto, António Magalhães; 13h00 Top RUM (rep.); 15h00 Musicodependência, Elisabete Apresen-tação; 16h00 Monitor, Isabel Leirós; 17h00 Retrovisor, José Miguel Lopes; 18h00 Mil, Miluxa Costa; 19h00 Livros com RUM (rep.); 20h00 Pérola Negra, Ludovic, Mojo Hannah e Nuno di Rosso; 22h00 O Baile dos Bombeiros, Ivo Mar� ns

RÁDIO

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

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28 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 25.02.18www.diariodominho.pt

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

6 8 5 99 5 3 1 81 7 9 6 2 3

9 3 8 1 4

2 5 7 4 95 8 7 2 1 97 9 5 6 2

2 1 8 3

DIFICULDADE: DIFÍCIL

5 3 67 1

2 4 99 6 4

3 1 22 5 1

3 7 66 7

1 9 5

SUDOKU

HUMORConversa entre filho e pai:– Pai, decidi ser milionário.– Mas sabes que terás de trabalhar muito para isso!– Não, pai. Tu é que vais.– Eu?– Sim, pai, porque eu só quero herdar!

* Solução do número anterior3 6 9 5 8 7 1 4 27 5 2 4 3 1 6 9 84 8 1 6 9 2 7 3 58 2 4 1 7 6 9 5 39 1 3 8 5 4 2 7 66 7 5 3 2 9 8 1 42 4 8 7 1 5 3 6 91 9 6 2 4 3 5 8 75 3 7 9 6 8 4 2 1

* Solução do número anterior

QUEM FALA ASSIM…«A dignidade do homem requer que trabalhe segundo a sua livre escolha, sem nenhuma coacção externa.» Beato Paulo VI, Papa

VEJA SE SABE…Cale está para Gaia como Pax Julia está para Beja, Colippo está para Leiria, Olisipo está para Lisboa e Caetobriga está para _______ ou Tróia.

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEIS

FARMÁCIAS

BRAGA:

Peixoto - Praça Doutor Francisco Araújo Malhei-ro, nº 36

AMARES: Mercado

BARCELOS: Cunha

CABECEIRAS DE BASTO: Barros

CALDAS DE VIZELA: Campante

CELORICO DE BASTO: Alves Dias

ESPOSENDE: Gomes

FAFE: Fernandes de Castro

GUIMARÃES: Praça

PÓVOA DE LANHOSO: Matos Vieira

VIEIRA DO MINHO: Freitas

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Central

VILA VERDE:Santa Casa da Mise-ricórdia

VIANA DO CASTELO: Manso

ARCOS DE VALDEVEZ: Arcuense

CAMINHA: Beirão Rendeiro

MONÇÃO: Codeço

PAREDES DE COURA: Calçada

PONTE DA BARCA: Popular

PONTE DE LIMA: Dona Teresa

VALENÇA: Central

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Brito

PAUSA

R: Setúbal.

4 8 7 3 9 6 1 5 23 1 2 8 5 4 7 9 69 6 5 2 7 1 4 8 38 7 6 5 1 9 3 2 41 9 3 6 4 2 8 7 55 2 4 7 3 8 9 6 16 4 9 1 8 5 2 3 77 5 8 4 2 3 6 1 92 3 1 9 6 7 5 4 8

DOMINGO II DA QUARESMARoxo – O� cio próprio (Semana II do Saltério). + Missa própria, Credo, pf. próprio.

Gen 22, 1-2. 9a. 10-13. 15-18;Sal 115 (116), 10 e 15. 16-17. 18-19 Rom 8, 31b-34 Mc 9, 2-10

Horizontais: 1- Desordenado. 2- Classe sacerdotal; Fritura feita com � ras de bacalhau envolvidas em polme. 3- Boatos; Hássio (s.q.). 4- Aqueles; Imundos. 5- Ilha do rio Amazonas, junto à foz, tão grande como a Suíça; Suf. de qualidades. 6- Soprar. 7- País da África Ocidental; Exprime admiração (interj.). 8- Exprime impaciên-cia (interj.); Nome feminino. 9- Capital da Jordânia; Frustrar(-se). 10- Deixar de amar.

Ver� cais: 1- Loucura extrema ou violenta. 2- Espécie de camisa feminina; Freira. 3- Desordenadamente (expressão). 4- Escárnio; Vogais. 5- Deitar gota a gota; Germânio (s.q.). 6- Que gostam de vinho. 7- Juízo; Nome feminino. 8- Ósmio (s.q.); Carne da parte inferior do lombo do porco; No An� go Testamento, é o fi lho de Noé. 9- Enxurrada. 10- Bago de uva seco; Forma do verbo haver.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Planado; DF. 2- Luca; Ester. 3- Apupos; asa. 4- Damasco; PG. 5- Velcro. 6- Ralhar; Rés. 7- Saul; Cepa. 8- Dar de mão. 9- OD; Bombar. 10- Rock; Atroz. Ver� cais: 1- Pladur; Dor. 2- Lupa; Asado. 3- Acumular. 4- Napa; HU; Bk. 5- Osvaldo. 6- Descer; Ema. 7- Os; ol; BT. 8- Tá; Cremar. 9- Despreparo. 10- Fragosão.

PALAVRAS CRUZADAS

Com o apoio da Porto EditoraCom o apoio da Porto Editora

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

EMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

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25.02.18 / DOMINGO / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 29 www.diariodominho.pt

8.º ANIVERSÁRIO

António Sequeira Pedroso Amaro1931 – 2010

Distante, ausente, morto, emborade quem se amou nunca ninguém se esquece.O rosto da pessoa permanecepelos dias, sem conta, vida fora.

Como se vivesse, em nós, em cada horae nos pedisse cada dia alguma prece,vem a saudade que não esmorecee entra em nós como dona e senhora.

A saudade é o amor que fi ca,de tudo que vivemos com ventura,na idade que tudo ri e tece…

A saudade é amor que se dedica,a quem nos deu abraços de ternurae, embora morto, o nosso amor merece.

Maria Helena Amaro, 2018

Estaremos a orar por ti, na Eucaristia das 11:30h, domingo, na igreja paroquial de S. Pedro de Maximinos, em Braga, no dia 25 de fevereiro de 2018.

Eterna saudade de: Lena, Fátima e Tó, Lola e Pedro,

Pedrinho, Francisco, Bia e demais familiares.

Braga, 25 de fevereiro de 2018

Palmeira – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTO

DE

José Fernandes RodriguesSua esposa, fi lhos e restante família cumprem o doloroso dever de

participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento de seu ente querido, Sr. JOSÉ FERNANDES RODRIGUES, com 81 anos de idade, natural e residente que foi em Palmeira, Braga.

O corpo do saudoso falecido encontrar-se-á em câmara-ardente na capela mortuária de Palmeira hoje, a partir das 10h00. O seu funeral reali-za-se amanhã, segunda-feira, dia 26 de fevereiro, às 11h00, com missa de corpo presente na igreja paroquial de Palmeira, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia, emsufrágio de sua alma, será celebrada quinta-feira, dia 1 de março, às 19h00, na igreja paroquial de Palmeira.

Antecipadamente a família se confessa agradecida a todos quantos se dignarem a tomar parte nestes atos religiosos.

Braga, 25 de fevereiro de 2018Funerária Europa – E-mail: [email protected] – Tel.: 253 115 634 / 967 642 069 / 967 642 071 / 934 077 315

A FAMÍLIA

Ofertas de emprego O Diário do Minho publica, gratuitamente, as oportunidades de emprego que, semanalmente,

lhe são enviadas pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional).

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se di-rija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.

Alerta-se para a possi-bilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego pub-licada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponi-bilização e a sua publi-cação.

Lomar – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Alexandre Pereira dos SantosSua fi lha, genro e demais família cumprem o dever de participar a todas

as pessoas de suas relações e amizade o falecimento do Sr. ALEXANDRE PEREIRA DOS SANTOS, de 95 anos.

O corpo do saudoso falecido encontrar-se-á em câmara-ardente na capela mortuária de Lomar a partir das 14h00 de hoje. O seu funeral realiza-se amanhã, segunda-feira, dia 26, com missa de corpo presente às 16h00, na igreja paroquial de Lomar, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local, em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia emsufrágio de sua alma será celebrada sexta-feira, dia 2 de março, às 19h15, na igreja paroquial de Lomar.

Antecipadamente a família agradece a todos aqueles que honrem com a sua presença nas cerimónias fúnebres em memória do saudoso falecido.Grupo Funerário Bracarense / Bracara Augusta – Tel.: 253 200 240 / 968 225 005 / 253 672 027 / 964 148 996

A FAMÍLIA

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30 DIÁRIO DO MINHO / Publicidade / DOMINGO / 25.02.18www.diariodominho.pt

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25.02.18 / DOMINGO / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 33 www.diariodominho.pt

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O processo de reor-ganização das ins-talações da Águas do Norte, cuja se-

de foi ontem inaugurada, em Vila Real, vai permi-tir poupanças à empresa e vai respeitar os direitos dos trabalhadores, disse o presidente do Conselho de Administração.

A sede da Águas do Norte, criada em 2015, fica instalada no edifício do seminário, no centro da cidade de Vila Real, re-presenta um investimento de 650 mil euros em obras de adaptação e uma ren-da mensal de 3500 euros.

A Águas do Norte re-sultou da agregação de quatro empresas, nomea-damente a Águas de Trás--os-Montes, do Minho e Lima, do Cávado e do Ave, possui 580 funcionários e milhares de instalações dispersas pela região.

O presidente do Con-

Águas do Norte centra serviços em Vila Real

18 161 3

BRAGA VIANA DO CASTELO

BOM TEMPOBOM TEMPOCÉU LIMPO.

VENTO FRACO DE ESTE.

DOMINGO 25.FEVEREIRO.2017

Assinaturas DMO Diário do Minho publica, diariamente, a edição impressa e digital do jornal.Qualquer uma delas requer uma assinatura independente.Faça a(s) sua(s) assinatura(s) através do nosso endereço eletrónico ou pelo telefone.Fique informado do que é, realmente, importante.

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Portugal deve proibir o uso de plástico descartável?

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selho de Administração, Eduardo Gomes, expli-cou que, em função desta nova realidade, a empresa tem em curso um proces-so reorganização de ins-talações e de distribuição de trabalhadores, garan-tindo que os seus direi-tos serão «integralmente respeitados». «Esta reorga-nização é positiva e trará, seguramente, poupanças», salientou.

O responsável exempli-ficou com o caso do polo

de Viana do Castelo, que era uma «estrutura subu-tilizada», com 18 funcio-nários e 60 mil euros de custos de exploração por ano (comunicações, ener-gia, água e condomínio).

Os funcionários foram transferidos para a estação de tratamento de Areias de Vilar, em Barcelos.

No caso de Guimarães, o contrato de arrenda-mento «é, de facto, de-sequilibrado» e, por is-so, Eduardo Gomes disse

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Passeio de mota acaba em despiste mortalem Vila Verde

Um homem, natural de Braga, morreu ontem quando seguia de mota em passeio, no conce-lho de Vila Verde.

O despiste aconte-ceu na freguesia de Co-vas, numa curva aperta-da, na Estrada Nacional (EN) 201, que liga Braga a Ponte da Barca.

Ao que foi possível apurar, a vítima, resi-dente em Merelim, fre-guesia do concelho de Braga, seguia com um grupo de amigos, de Mire de Tibães, quan-do se deu o despiste.

O motociclista, com 51 anos de idade e que seguia no sentido Co-vas/Vade, embateu nos railes de proteção da via, ficando gravemen-te ferido.

«Entrou em para-gem cardiorrespisra-tória», confirmou fonte

dos Bombeiros Volun-tários de Vila Verde, corporação que, jun-tamente com a VMER de Braga e os SIV dos Arcos de Valdevez so-correram a vítima.

Também uma equi-pa de desencarcera-mento dos Bombeiros Voluntários de Ponte da Barca foi deslocada para o local, pois numa pri-meira fase havia a infor-mação de o motociclis-ta estar preso nos railes da EN201, situação que não se confirmou.

A GNR de Vila Verde e o Núcleo de Investi-gação em Crimes e Aci-dentes de Viação (NI-CAV) da GNR de Braga investigam o acidente, sendo que o corpo da vítima foi transporta-do para o Hospital de Braga.

Nuno Cerqueira

1 - Cão; 2 - Flor; 3 - Carreiro no chão; 4 - Porta; 5 - Janela de outra porta; 6 - Sandes no prato; 7 - Árvore.Soluções:

que está em curso a nego-ciação do contrato com o proprietário do espaço, o Vitória Sport Clube.

Naquele polo trabalha-vam cerca de 80 funcio-nários que estão também a ser deslocalizados para Barcelos e Vila Real.

Em Vila Real, segundo o responsável, vão traba-lhar nesta primeira fase cerca de 60 pessoas, um número que irá aumen-tando à medida da reor-ganização dos serviços.

Freguesias desafiadas a combater o desperdícioO ministro do Ambien-te apresentou ontem, em Vila Real, um fun-do de um milhão de euros para apoiar pro-jetos até 25 mil euros, por freguesia, que re-duzam o desperdício e permitam a poupança de recursos.

O Aviso do Fundo Ambiental para as Fre-guesias ( JUNTar) re-sulta de uma parceria entre o Governo e a As-sociação Nacional de Freguesias (ANAFRE).

«É um aviso de um milhão de euros pa-ra pagar projetos até

25 mil euros em cada freguesia. Há mais de 3000 freguesias e que-remos apoiar o maior número possível de projetos», afirmou aos jornalistas João Pedro Matos Fernandes.

O governante expli-cou que em causa es-tão «projetos de eco-nomia circular à escala das freguesias».

O projeto foi apre-sentado aos autarcas ontem, mas, segun-do o ministro, o ob-jetivo deste encontro foi também recolher contributos.

PROPRIEDADE, EDIÇÃO E PRODUÇÃO: Empresa do Diário do Minho, Lda. - Seminário Conciliar, 75%; Diocese de Braga, 25%; Rua de Santa Margarida, 4-A - 4710-306 Braga - Contribuinte n.º 504 443 135 - Telef. Geral: 253 609 460– Telef. Assinaturas: 253 609 463 – Telef. Publicidade: 253 609 462 Redação: 253 609 467; Fax: 253 609 469; 253 609 465 (Departamento Comercial) - E-mail: [email protected]; [email protected];[email protected] – site: www.diariodominho.pt. Gerência: Fernando Teixeira A. Monteiro, Manuel Azevedo de Oliveira. Diretor-Geral: Luís Carlos Fonseca. Diretor Financeiro: Pedro Botelho. Diretor: Damião A. Gonçalves Pereira (C. P. 2751),[email protected];[email protected]; Chefe Redação: Luísa Teresa Ribeiro (C. P. 3851), [email protected]; [email protected]; Coord. Desporto: José Eduardo (C. P. 2752), [email protected];Redação: Álvaro Magalhães (C. P. 3228), Ana Marques Pinheiro (C. P. 10613), Ana Rita Cunha (C. P. 9242), Carla Esteves (C. P. 5640), Francisco de Assis (C. P. 4587), Joaquim Martins Fernandes (C. P. 8472), Jorge Oliveira (C. P. 2753),José Carlos Ferreira (C. P. 3522), José Costa Lima (C. P. 9219), Luís Filipe Silva (C. P. 5772), Pedro Vieira da Silva (C. P. 4155), Rui de Lemos (C. P. 7747), Avelino Lima (fotógrafo, C. P. 3060); Secretárias da Redação: Clementina Silva, Helena Areosa;Colaboradores: Ana Pereira, Artur Soares, António Pedras, A. Sílvio Couto, Artur Gonçalves Fernandes, Carlos Nuno Vaz, Carlos Dias, Carlos Mangas, Cruz Pontes, Dário Pedroso, Dinis Salgado, Eduardo Tomás Alves, Fernando Parente,J. M. Gonçalves de Oliveira, Luís Covas, Manuel Cardoso, Paulo Fafe, Ricardo Rio, Silva Araújo, Tito de Morais. Agências noticiosas: Lusa, Zenit, Ecclesia. Depósito Legal: n.o 1688/83. Registo de Imprensa: n.o 100 308. Tiragem deste número: 8.500 ex.Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. Telefone 253 303 170. Distribuição: Vasp e Vasp Premium.Estatuto Editorial: https://diariodominho.pt/estatuto-editorial

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DOMINGO • 25 DE FEVEREIRO DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31683

de 25 de fevereiro de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamentePATRIMÓNIO

IGREJA DE BOIVÃOValença

TEXTOS:

JOSÉCARLOSFERREIRA

FOTOS:

DIÁRIODOMINHO

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II Diário do MinhoDOMINGO, 25 de fevereiro de 2018 PATRIMÓNIO

IntroduçãoA nossa viagem pelo patrimó-nio do concelho de Valença tem esta semana paragem na igreja de Boivão.

Segundo os investigadores, o atual templo não será o primi-tivo, aquele que vem referido nos documentos históricos mais antigos que se conhecem.

A primeira igreja de Boivão terá sido edifi cada no local que é hoje conhecido por Quinta da Igreja Velha.

Em memória desse templo pri-mitivo fi cou neste local até aos nossos dias um cruzeiro que teima em lembrar que aquele já foi chão sagrado.

No século XVII foi decidida a construção de uma nova igreja e noutro local.Na bibliografi a consultada não se encontra a razão para esta transferência. Apenas se defende que, naque-la altura os lugares da freguesia de Boivão disputaram a locali-zação da nova igreja.

Ora sendo esta uma constru-ção do século XVII, vamos ver como era a igreja de Boivão no século XVIII, mais concreta-mente em 1758, ano das céle-bres Memórias Paroquiais.

Desta forma poderemos, até, comparar com o atual templo para ver as semelhanças e as diferenças. O pároco de Boivão tem promovido o restauro dos altares. A desmontagem do altar das Almas permitiu ver a decoração primitiva do templo.

> CRUZEIRO QUE ASSINALA A LOCALIZAÇÃO DA IGREJA PRIMITIVA DE BOIVÃO

> PIA BATISMAL QUE APARENTA ANTIGUIDADE> QUINTA DA IGREJA VELHA

FICAM POR SABER AS RAZÕES DA TRANSFERÊNCIA PARA O LOCAL ATUAL

Primeiro templo de Boivão foi erigidona “Quinta da Igreja Velha”

A primeira igreja da fre-guesia de Boivão, no concelho de Valença, foi edifi cada no local

que hoje tem por nome “Quinta da Igreja Velha”.Caso houvesse dúvidas, a toponí-mia não engana e diz-nos, preci-samente, que ali foi o local onde esteve edifi cado o templo que surge referido nos documentos mais antigos que se conhecem re-ferentes à paróquia de Boivão.Mas, se duvidássemos da vera-cidade da toponímia, como é legítimo, no local foi deixado um cruzeiro em granito para lembrar que ali já foi chão sagrado, onde, não só foi construída uma igreja, mas também onde se sepultaram os antepassados, como era usual fazer até vigorar a regulamenta-ção dos serviços de saúde, saída em 1844, assinada pelo ministro

muito antigo «visto que no século XI por aqui se desenvolveu um “couto monástico”, o de Sanfi ns de Friestas».«A carta deste couto reporta-nos até fi nais de 1134. A freguesia de Santiago de Boivães pertenceu a este couto e a sua igreja é, com certeza, da antiga fundação pois é citada (ainda que anonimamente) nas Inquirições de 1258: “in couto monasterii Sancti Fiiz de Fenetris” quando se afi rma que “el-rei é padrom e sonhor deste devandito couto cun suas ecclesias” uma delas seria a de Santiago de Boi-vães», acrescenta.O mesmo é defendido por Louren-

ço Alves, no seu livro “Arquitectu-ra Religiosa do Alto Minho – Sécu-lo XVIII ao Século XX”.Segundo este historiador, «a igreja de Boivão era uma das cinco que pertenciam ao couto do mosteiro beneditino de S. Fins de Friestas, fundado por D. Afonso Henriques, em 1134», sendo que as outras eram Gondomil, Verdoejo, S. Mamede de Friestas e S. Fins de Friestas.Por isso, diz-nos Alberto Pereira de Castro, no seu livro “Valença do Minho – Terra, Gente e Patri-mónio”, «em documento de 1258--1259 que relaciona as igrejas do bispado de Tui no território de En-

tre Lima e Minho, não nos aparece esta igreja que era propriedade do Mosteiro de S. Fins».Em contrapartida, salienta o Arquivo Distrital de Viana do Cas-telo, a igreja de Boivão já surge «no catálogo de 1320, mandado elaborar pelo rei D. Dinis, para pagamento de taxa».E, segundo Alberto Pereira de Castro, a igreja de “Sancti Jacobi de Boivam” era «taxada em cem libras».Não restam muitas dúvidas que a igreja aqui mencionada nestes do-cumentos seria a primitiva, aquela que estaria na Quinta da Igreja Ve-lha, onde hoje resta um cruzeiro.

de D. Maria II, Costa Cabral e que viria dar origem à célebre revolta da Maria da Fonte.Dissimulado no meio de árvores e da vegetação, lá está o cruzeiro em memória da antiga igreja e do antigo cemitério, como sabem os habitantes de hoje de Boivão, sobretudo os mais velhos.Quem nos fala deste templo pri-mitivo é Alberto Pereira de Cas-tro, no seu livro “Valença do Mi-nho – Terra, Gente e Património”.Diz-nos este investigador que a «construção do actual edifício data do século XVII». «Anterior-mente encontrava-se noutro local que fi cou conhecido como “Quin-ta da Igreja Velha”.O mesmo é defendido por Manuel Augusto A. Pinto Neves, na obra da sua autoria “Valença na Histó-ria e na Lenda”. «A primeira igreja paroquial foi erguida no lugar de Quinta da Igreja Velha», sustenta o investigador, sem avançar mais informações.

PARÓQUIA DE BOIVÃONA DOCUMENTAÇÃOTendo em conta a documentação histórica conhecida e estudada pelos investigadores, pode dizer--se que a referência mais antiga à igreja e paróquia de Boivão data do século XII.Manuel Augusto A. Pinto Neves, sublinhando a toponímia dos lugares desta freguesia, refere o lugar de Paço, considerando-o

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IIIDiário do Minho DOMINGO, 25 de fevereiro de 2018PATRIMÓNIO

> INTERIOR DA IGREJA DE BOIVÃO

Igreja de Boivão terá sido edifi cadano decorrer do século XVII

> SANEFA DO ARCO CRUZEIRO > UM DOS ALTARES COLATERAIS

A igreja paroquial de Boi-vão, segundo sustentam os investigadores, é uma construção do

século XVII, quando a população decidiu deslocalizar o seu templo para a atual localização.Quais as razões que terão levado a população a deslocalizar a sua igreja? Esta é a pergunta para a qual, aparentemente, os historia-dores não deram uma resposta concreta. Contudo, podemos imaginar, por situações de alguma forma semelhantes ocorridas noutros locais, que não será de pôr de lado a hipótese de uma tentativa de aproximar a igreja do núcleo habitacional, por forma a tornar a igreja mais perto dos fi éis.Outra hipótese a considerar será a possibilidade da igreja primitiva encontrar-se muito degradada e as pessoas terem optado, não pela recuperação, mas sim por uma reconstrução.Para conseguirmos ter uma res-posta mais concreta, para além das possibilidade, seria necessá-rio encontrar documentos que nos relatassem as razões.Segundo Manuel Augusto A. Pinto Neves, aquando desta reconstru-ção, parece ter havido alguma disputa por parte dos lugares da freguesia para fi car com a nova localização do templo.«No século XVII a igreja foi mu-dada para o local onde hoje se encontra. Esta transferência pro-vocou grandes rivalidades entre todos os lugares da freguesia», sustenta o investigador no seu livro “Valença na História e na Lenda”.Perante esta afi rmação, é inte-ressante notar o pormenor do que escreve o pároco de Boivão de 1758 respondendo à pergunta seis da primeira parte do inqué-rito lançado pelo Marquês de Pombal, onde se questiona “se a paróquia está fora ou dentro do lugar e quantos lugares ou aldeias tem a freguesia todos pelos seus nomes”.A sua resposta, transcrita no livro de José Viriato Capela intitulado “Valença nas Memórias Paro-quiais de 1758”, dá a entender a

preocupação que houve em cons-truir o novo templo num local de contentamento para todos os lu-gares da freguesia de Boivão. Res-ponde, então, o padre Jozé Henri-que Alvares da Cunha: «a parochia está entre o lugar da Pedreira e o lugar de Cima da Villa e tem os três lugares proximo relatado».Olhando para este documento, há ainda uma outra resposta do sa-cerdote que nos interessa. Trata--se da resposta em que o pároco de Boivão nos dá uma descrição de como era a igreja em 1758 no seu interior.Segundo afi rma, «hé o seo orago

Sam Thiago Apostolo» e a igreja «tem sinco altares». «No altar mor está colocado o tabernáculo do Santíssimo Sacramento, os outros quatro hum hé de Nossa Senhora da Purifi caçam, outro da Senhora do Rozario, outro de Sam Bartholomeu Apostolo e martir e fi nalmente o quarto das Benditas Almas. Não tem naves, E somente há a irmandade das Almas», acres-centa.

ALTERAÇÕESPARA AMPLIARO historiador Lourenço Alves, num olhar atento à estrutura

arquitetónica da igreja, sustenta simples no seu traçado arqui-tetónico, mas com alterações realizadas ao longo dos tempos, sobretudo «para ampliar o espaço litúrgico». «Do lado norte, intro-duziram-lhe uma sacristia para o pároco e, do lado sul, meteram-lhe um acrescento com dois andares para arrumos», acrescenta.Na sua análise, o autor de “Arqui-tectura Religiosa do Alto Minho – Século XVIII ao Século XX” também chama a atenção para o interior da igreja de Boivão, no-meadamente para a capela-mor, onde destaca dois elementos. O

primeiro é o «teto de madeira ar-tesoada, com pinturas modernas nos espelhos».O segundo é o altar-mor, «com três panos, estando no central o camarim com expositor, apoiado em cinco degraus». «Nos panos laterais podem ver-se duas séries de colunas clássicas coroadas de capitéis compósitos», acrescenta.Na nave, os dois altares colaterais são, na parte inferior, de feição barroca, e na parte superior neo-clássica. A igreja possui ainda mais dois altares laterais neoclás-sicos, um das Almas e outro do Sagrado Coração de Jesus.

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IV Diário do MinhoDOMINGO, 25 de fevereiro de 2018 PATRIMÓNIO

> RETIRAR O ALTAR DAS ALMAS PERMITIU DESCOBRIR OS FRESCOS PRIMITIVOS DA IGREJA

ALTAR-MOR ESTÁ A PRECISAR DE SER INTERVENCIONADO

Obras no altar das Almas mostrou primeira decoração a frescos do templo

A intervenção que a pa-róquia de Boivão está a promover para o restau-ro do Altar das Almas

permitiu trazer à luz do dia os frescos que terão sido a primeira decoração do templo.Depois de se retirar o altar verifi cou-se que o estuque onde foram pintados os frescos caiu em grande parte, conservando-se, contudo, alguns exemplos que dão uma ideia de como seria essa decoração, com motivos fl orais.No frontão percebe-se que tam-bém houve decoração, mas o es-tado de conservação não permite distinguir os motivos escolhidos pelo artista.Devido ao estado em que se en-contram estes frescos, a opção será a elaboração da memória destes elementos decorativos e a colocação do altar das Almas no seu local.O pároco de Boivão salienta que, desde há três anos, quando to-mou posse da paróquia, houve a necessidade de intervir em alguns altares que estavam a necessitar de um restauro urgente, dado o seu estado de degradação.Assim, a prioridade recaiu nos dois altares colaterais, seguindo--se depois os dois altares laterais.A intervenção, afi rma o padre Arcélio José Pereira de Sousa, obrigou a que se retirassem os altares do seus locais para serem intervencionados em laboratório. Numa primeira fase foram os

dois altares colaterais, mais tarde um dos altares laterais, que já se encontram, neste momento nos seus locais e preservados. Agora chegou a vez do altar das Almas, que foi recentemente levado para as ofi cinas da empresa contratada para a operação.Para o futuro fi ca a faltar o altar--mor da igreja de Boivão, também ele a precisar de restauro. «As equipas que vieram dar orçamen-tos disseram-nos que, no que diz respeito às madeiras, o altar está um pouco debilitado e parece que o último restauro não terá sido o mais adequado, porque parece que tem alguns motivos colados e que não são talha», disse o sa-cerdote.

COMUNIDADE TEM COLABORADOPara estes trabalhos, salienta o padre Arcélio José Pereira de Sousa, a comunidade de Boivão tem sido compreensiva e muito generosa.«Na altura em que começámos a angariar os valores para o res-tauro dos altares conseguimos a verba para custear a intervenção nos quatro. A Junta de Freguesia de Boivão também tem apoiado muito. Ainda recentemente deu--nos mais um apoio para esta causa. No fundo, a comunidade tem colaborado muito bem. As pessoas sentem que é preciso preservar todo este património da nossa igreja», salienta.

> OS MOTIVOS FLORAIS PREDOMINAM NA DECORAÇÃO > NO FRONTÃO PERCEBE-SE A PIGMENTAÇÃO DOS FRESCOS MAS JÁ NÃO NOÇÃO DA DECORAÇÃO