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Questão 22

Leia o texto abaixo e assinale a alternativacorreta:

Sonolento leitor, o jogo do Brasil jáaconteceu. Como estou escrevendo ontem,não faço idéia do que ocorreu. Porém, tenteiadivinhar a atuação dos jogadores. Cabe aoleitor avaliar minha avaliação e dar-me anota final.

(TORERO, José Roberto. Folha de S. Paulo,13/06/2002, A-1)

Com o uso do advérbio em “Como estou escre-vendo ontem...”, o autora) marcou que a leitura do texto acontece si-multaneamente ao processo de produção dotexto.b) adequou esse elemento à forma verbalcomposta de auxiliar + gerúndio, para guiar ainterpretação do leitor.c) não observou a regra gramatical que impe-de o uso do verbo no presente com aspectodurativo juntamente com um marcador depassado.d) sinalizou explicitamente que a produção ea leitura do texto acontecem em momentosdistintos.e) lançou mão de um recurso que, emboragramaticalmente incorreto, coloca o leitor e oprodutor do texto em dois momentos distin-tos: passado e presente, respectivamente.

alternativa D

O texto que o leitor lê hoje no jornal foi escrito on-tem pelo jornalista. Assim, o momento da produ-ção do texto não é o mesmo de sua leitura.

As questões 22 e 23 referem-se ao textoabaixo.

A universidade de Taubaté (UNITAU)conta, no total, com 720 universitários [nocurso de Comunicação Social], sendo 130 for-mandos. Com tantos universitários saindopara o mercado de trabalho, o coordenador

do curso de Comunicação Social da UNITAU(...) mencionou que o Vale do Paraíba é inex-plorado e tem potencial de absorver os for-mandos.

(Jornal ComunicAção, n.1, março 2002, p.3)

Um leitor pode relacionar o conteúdo da cons-trução “com tantos universitários saindo parao mercado de trabalho...” com o que é mencio-nado pelo coordenador do curso de Comunica-ção Social da UNITAU. No entanto, essa lei-tura torna-se problemática, pois o leitor pode-ria esperar, a partir daquela construção, umaa) conseqüência.c) finalidade.e) proporção.

b) causa.d) condição.

alternativa A

O período sugere que a oração “com tantos uni-versitários saindo para o mercado de trabalho”possua valor de causa, solicitando, portanto, umaconseqüência.

Considerando ainda o período abordado naquestão anterior, assinale a alternativa que,completando a oração abaixo, apresenta arelação mais coerente entre as idéias.O coordenador do curso de Comunicação So-cial mencionou que,a) à medida que muitos universitários saempara o mercado de trabalho, o Vale do Paraí-ba tem potencial de absorver os formandos,pois ainda é um mercado inexplorado.b) como muitos universitários saem para omercado de trabalho, o Vale do Paraíba tempotencial de absorver os formandos, pois ain-da é um mercado inexplorado.c) há muitos universitários saindo para omercado de trabalho, de modo que o Vale doParaíba tem potencial de absorver os forman-dos, pois ainda é um mercado inexplorado.

Questão 21

Questão 23

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d) muitos universitários saem para o merca-do de trabalho; portanto, o Vale do Paraíbatem potencial de absorver os formandos, poisainda é um mercado inexplorado.e) embora muitos universitários estejam sain-do para o mercado de trabalho, o Vale do Pa-raíba tem potencial de absorver os forman-dos, pois ainda é um mercado inexplorado.

alternativa E

Como há muitos universitários saindo para o mer-cado de trabalho, uma conseqüência possível se-ria o rápido esgotamento desse mercado.Para expressar que esta conseqüência esperadanão se realizará, deve-se usar uma oração con-cessiva, com o uso de conectivos como embora,ainda que, etc.

As questões de 24 a 26 referem-se ao tex-to abaixo.

1

5

10

15

20

25

(...)As angústias dos brasileiros em relaçãoao português são de duas ordens. Parauma parte da população, a que não teveacesso a uma boa escola e, mesmo as-sim, conseguiu galgar posições, o pro-blema é sobretudo com a gramática. Éesse o público que consome avidamenteos fascículos e livros do professor Pas-quale, em que as regras básicas do idio-ma são apresentadas de forma clara ebem-humorada. Para o segmento queteve oportunidade de estudar em bonscolégios, a principal dificuldade é comclareza. É para satisfazer a essa de-manda que um novo tipo de profissionalsurgiu: o professor de português especia-lizado em adestrar funcionários de em-presas. Antigamente, os cursos dadosno escritório eram de gramática básicae se destinavam principalmente a se-cretárias. De uns tempos para cá, elespassaram a atender primordialmentegente de nível superior. Em geral, osprofessores que atuam em firmas sãoacadêmicos que fazem esse tipo de tra-balho esporadicamente para ganhar umdinheiro extra. “É fascinante, porquedeixamos de viver a teoria para enfren-

30tar a língua do mundo real”, dizAntônio Suárez Abreu, livre-docentepela Universidade de São Paulo (...)

(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar eescrever, eis a questão. Veja,

7/11/2001, n. 1725)

Aponte a alternativa que contém uma infe-rência que NÃO pode ser feita com base nasidéias explicitadas no texto.a) Freqüentemente, uma boa escola é uma es-pécie de passaporte para a ascensão.b) O conjunto que abrange “gente de nívelsuperior” não contém o subconjunto “secre-tárias”.c) No âmbito da Universidade, os estudos dalíngua estão prioritariamente voltados para aprática lingüística.d) A escola de qualidade inferior não favoreceo aprendizado da gramática.e) O conhecimento gramatical não garanteque as pessoas se expressem com clareza.

alternativa C

Segundo o texto, a prática lingüística dá-se forada Universidade, quando os professores deixam"de viver a teoria para enfrentar a língua do mun-do real".

Considerando que o autor do texto apresentaos fatos a partir da perspectiva daqueles queprocuram um curso de língua portuguesa,aponte o sentido que a palavra “demanda” as-sume no texto.a) buscad) pedido

b) necessidadee) disputa

c) exigência

Ver comentário

No contexto, a palavra "demanda" equivale a:• necessidade que um profissional tem de sabercomunicar-se com clareza nas empresas em quetrabalha;

português/redação 2

Questão 24

Questão 25

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• exigência de que o profissional saiba escrevercorretamente e com clareza;• busca por cursos que forneçam subsídios paraos profissionais preencherem os quesitos mencio-nados.

O adjetivo “principal” (linha 13) permite in-ferir que a clareza é apenas um elementodentro de um conjunto de dificuldades, tal-vez o mais significativo. Semelhante inferên-cia pode ser realizada pelos advérbios:a) avidamente, principalmente, primordial-mente.b) sobretudo, avidamente, principalmente.c) avidamente, antigamente, principalmente.d) sobretudo, principalmente, primordialmen-te.e) principalmente, primordialmente, espora-dicamente.

alternativa D

A partir dos significados de sobretudo (especial-mente, mormente), de primordial (que é importan-te ou mais importante) e de principal (de maiorimportância), verifica-se a formação dos advér-bios primordialmente e principalmente pela ane-xação do sufixo "mente".

Durante a Copa do Mundo deste ano, foi vei-culada, em programa esportivo de uma emis-sora de TV, a notícia de que um apostador in-glês acertou o resultado de uma partida, por-que seguiu os prognósticos de seu burro deestimação. Um dos comentaristas fez, então,a seguinte observação: “Já vi muito comenta-rista burro, mas burro comentarista é a pri-meira vez.” Percebe-se que a classe gramati-cal das palavras se altera em função da or-dem que elas assumem na expressão. Assina-le a alternativa em que isso NÃO ocorre:a) obra grandiosab) jovem estudantec) brasileiro trabalhadord) velho chinêse) fanático religioso

alternativa A

Em "obra grandiosa" e "grandiosa obra" não háalteração de classe gramatical, já que o termo"grandiosa", mesmo deslocado, é adjetivo.

Há algum tempo, apareceu na imprensa anotícia de uma controvérsia sobre a Lei deAposentadoria, envolvendo duas teses quepodem ser expressas nas sentenças abaixo:I. Poderão aposentar-se os trabalhadores com65 anos e 30 anos de contribuição para oINSS.II. Poderão aposentar-se os trabalhadorescom 65 anos ou 30 anos de contribuição parao INSS.Aponte a alternativa que apresenta a inter-pretação que NÃO pode ser feita a partir des-sas sentenças:a) de acordo com (I), para aposentar-se, umapessoa deve ter simultaneamente, pelo me-nos, 65 anos de idade e, pelo menos, 30 anosde contribuição para o INSS.b) de acordo com (II), para aposentar-se, umapessoa deve ter simultaneamente, pelo me-nos, 65 anos de idade e, pelo menos, 30 anosde contribuição para o INSS.c) de acordo com (II), uma pessoa que tenha65 anos de idade e 5 anos de contribuiçãopara o INSS poderá se aposentar.d) de acordo com (II), para aposentar-se, bas-ta que uma pessoa tenha 65 anos de idade,pelo menos.e) de acordo com (II), para aposentar-se, bas-ta que uma pessoa tenha contribuído para oINSS por, pelo menos, 30 anos.

alternativa B

O texto II deixa claro que as duas condições paraa aposentadoria dos trabalhadores não necessi-tam ser combinadas, ou seja, basta a ocorrênciade uma delas (ter 65 anos de idade ou 30 anosde contribuição) para que o benefício seja conce-dido.

português/redação 3

Questão 26

Questão 27

Questão 28

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As questões de 29 a 31 referem-se aopoema “Canção”, de Cecília Meireles.

Canção

Pus o meu sonho num navioe o navio em cima do mar;– depois, abri o mar com as mãospara o meu sonho naufragar

Minhas mãos ainda estão molhadasdo azul das ondas entreabertase a cor que escorre dos meus dedoscolore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,a noite se curva de frio;debaixo da água vai morrendomeu sonho, dentro de um navio...

Chorarei quanto for preciso,para fazer com que o mar cresça,e o meu navio chegue ao fundoe o meu sonho desapareça.

Depois, tudo estará perfeito;praia lisa, águas ordenadas,meus olhos secos como pedrase as minhas duas mãos quebradas

Neste poema, há algumas figuras de lingua-gem. Abaixo, você tem, de um lado, os versose, do outro, o nome de uma dessas figuras.Observe:I. “Minhas mãos ainda estão

molhadas / do azul das on-das entreabertas” ............. sinestesia

II. “e a cor que escorre dosmeus dedos” ...................... metonímia

III. “o vento vem vindo de lon-ge” ..................................... aliteração

IV. “a noite se curva de frio”... personificaçãoV. “e o meu navio chegue ao

fundo / e o meu sonho de-sapareça” .......................... polissíndeto

Considerando-se a relação verso/figura de lin-guagem, pode-se afirmar quea) apenas I, II e III estão corretas.b) apenas I, III e IV estão corretas.c) apenas II está incorreta.d) apenas I, IV e V estão corretas.e) todas estão corretas.

alternativa E

I. Há uma sinestesia, pois associa-se o tato(mãos molhadas) à visão (azul das ondas).II. Ocorre metonímia no processo de substituiçãoda coisa (água) pela cor (azul).III. A aliteração fica caracterizada na repetição dofonema v (vento vem vindo), sugerindo o som dovento.IV. A autora atribui à noite uma dimensão huma-na, fazendo-a sentir frio, como uma pessoa.V. O polissíndeto aparece na repetição da conjun-ção e.

Pode-se apontar como tema do poemaa) a transitoriedade das coisas.b) a renúncia.c) a desilusão.d) a fugacidade do tempo.e) a dúvida existencial.

alternativa B

O eu-poemático é responsável pelo naufrágio doseu próprio sonho ("... abri o mar com as mãos /para o meu sonho naufragar"), renunciando a ele("e o meu sonho desapareça"). Sem o sonho, o"eu" chega à perfeição, que seria um estado dequietude, paz, ausência de sofrimento ("... tudo es-tará perfeito; / ... meus olhos secos..."). Portanto,infere-se que o sonho, de alguma forma, provoca ador e, para evitá-la, é preciso abrir mão dele.

Cecília Meireles, poeta da segunda fase doModernismo Brasileiro, faz parte da chama-da “Poesia de 30”. Sobre esta autora e seuestilo, é CORRETO afirmar que elaa) seguiu rigidamente o Modernismo Brasi-leiro, produzindo uma poesia de consciênciahistórica.b) não seguiu rigidamente o ModernismoBrasileiro, produzindo uma obra de traçosparnasianos.c) seguiu rigidamente o Modernismo Brasilei-ro, produzindo uma poesia panfletária e mu-sical.d) não seguiu rigidamente nenhuma correntedo Modernismo Brasileiro, produzindo umapoesia lírica, mística e musical.

português/redação 4

Questão 29

Questão 30

Questão 31

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e) não seguiu rigidamente nenhuma correntedo Modernismo Brasileiro, produzindo umapoesia histórica, engajada e musical.

alternativa D

Cecília Meireles recorre a versos extremamentemelódicos para dar vazão a seu veio lírico: ex-pressão do fugaz, do espiritual, do místico e dometafísico.

Quanto ao tempo verbal, é CORRETO afir-mar que, no texto a seguir,

João e Maria

Agora eu era heróiE o meu cavalo só falava inglêsA noiva do cawboyEra você além das outras trêsEu enfrentava os batalhõesOs alemães e os seus canhõesGuardava o meu bodoqueEnsaiava o rockPara as matinês (...)

(CHICO BUARQUE DE HOLANDA)

a) a relação cronológica, no primeiro verso,entre o momento da fala e “ser herói” é de an-terioridade.b) o pretérito imperfeito indica um processoconcluído num período definido no passado.c) o pretérito imperfeito é usado para instau-rar um mundo imaginário, próprio do univer-so infantil.d) o conflito entre a marca do presente – noadvérbio “agora” – e a do passado – nos ver-bos – leva à intemporalidade.e) o pretérito imperfeito é usado para expri-mir cortesia.

ver comentário

a) A alternativa não deixa clara a referência doque é anterior.b) O pretérito imperfeito indica uma ação passadanão concluída.c) A generalização do enunciado incorre em doisproblemas: não é essa a marca do imperfeito e oimaginário infantil pode ser ativado com a utiliza-ção de qualquer tempo (e modo) verbal.d) A utilização concomitante do imperfeito "era" edo "agora" causa estranheza, mas permite o trân-sito (in)temporal do poeta pelos vários momentoslançados nos versos subseqüentes. No entanto,deve-se levar em conta que o agora tanto é ad-

vérbio quanto conjunção (= ora) e que o termo "in-temporalidade foi utilizado impropriamente.e) Não há lógica nessa afirmação.

Com relação ao texto abaixo:

Primeira mulher: Trabalhar o tempo inteiroe tomar conta da casa está me levando àloucura! Depois do trabalho, cheguei emcasa e lavei a roupa e a louça. Amanhã te-nho de lavar o chão da cozinha e as janelasda frente.Segunda mulher: Então? E teu marido?Primeira mulher: Ah! Isso eu não faço demaneira alguma! Ele pode muito bem se la-var sozinho!

(ILARI, Rodolfo. Introdução à Semântica.São Paulo: Contexto, 2001)

podemos afirmar que, do ponto de vista dasfunções gramaticais, a piada fundamenta-senum mal-entendido, nascido do fato dea) a primeira mulher ter usado o pronome“isso” para retomar um predicado que ficouimplícito na fala da segunda mulher.b) a segunda mulher não ter enunciado umafrase completa com a pergunta “E teu marido?”c) a primeira mulher ter usado, na sua justi-ficativa para a recusa, o verbo “poder”, indi-cando que o marido tinha condições de se la-var sozinho.d) a primeira mulher ter atribuído a “teu ma-rido” o papel de alvo e não de agente.e) a primeira mulher confundir as funçõessintáticas pertinentes, evidenciadas na falada segunda mulher.

alternativa D

A graça da piada surge da má interpretação que aprimeira mulher faz da pergunta incompleta dasegunda: "E teu marido?", isto é, ela toma-o comoalvo da ação de lavar.

Para uma pessoa mais exigente no que se re-fere à redação, especificamente a constru-ções em que está em jogo a omissão do sujei-to, só seria aceitável a alternativaa) As mulheres devem evitar o uso de produtosde higiene feminina perfumados, pois podemcausar irritações (...) (Infecção urinária. In ACidade. Lorena, março/2002, ano IV, n. 42)

português/redação 5

Questão 32

Questão 33

Questão 34

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b) É recomendável também não usar roupasjustas, pois assim permite uma boa ventila-ção (...), o que reduz as chances de infecção.(Infecção urinária. In A Cidade. Lorena, mar-ço/2002, ano IV, n. 42)c) Alguns medicamentos devem ser ingeridosao levantar-se (manhã), e outros antes dedormir (noite), aproveitando assim seu efeitoquando ele é mais necessário. (Boletim infor-mativo sobre o uso de medicamentos, produ-zido por M & R Comunicações)d) Já a rouquidão persistente é sinal de abu-so excessivo da voz, o que pode levar à forma-ção de nódulos (calos) ou pólipos, e merecematenção especial. (Rouquidão: o que é e comoela afeta sua saúde vocal. Panfleto de divul-gação do curso de Fonoaudiologia. Lorena,abril de 2001)e) As seqüelas [causadas pelo herpes] variamde paciente para paciente e podem ou não serpermanentes. (Folha Equilíbrio. Folha de S.Paulo, 27/06/2002, p. 3)

alternativa E

Segundo o enunciado, um leitor exigente levanta-ria os seguintes problemas na omissão do sujeito:a) A forma verbal "podem" remete a "as mulheres"ou "produtos", causando imprecisão de sentido.b) A forma verbal "permite" refere-se à recomen-dação ou "roupas justas", gerando ambigüidade.c) As formas verbais "levantar-se" e "dormir"apontam tanto para "medicamentos" como para apessoa que toma o medicamento.d) A forma verbal "merecem" pode associar-setanto a "nódulos (calos) ou pólipos" quanto a "rou-quidão".

As questões 35 e 36 referem-se ao texto“Língua”, de Caetano Veloso, expostoabaixo.

Gosto de sentir a minha língua roçarA língua de Luís de CamõesGosto de ser e de estarE quero me dedicarA criar confusões de prosódiaE uma profusão de paródiasQue encurtem doresE furtem cores como camaleõesGosto do Pessoa na pessoaDa rosa no RosaE sei que a poesia está para a prosaAssim como o amor está para a amizade

E quem há de negar que esta lhe é superior?E deixa os portugais morrerem à míngua“Minha pátria é minha língua”Fala, Mangueira!Flor do Lácio, SambódromoLusamérica, latim em pó.O que querO que podeEsta língua?(...)

A idéia central é quea) a língua portuguesa está repleta de dificul-dades, principalmente prosódias e paródias,para os falantes brasileiros.b) autores de língua portuguesa, como Fer-nando Pessoa, Guimarães Rosa e Camões,têm estilos diferentes.c) a pátria dos falantes é a língua, superandoas fronteiras geopolíticas.d) na língua portuguesa, é fundamental a as-sociação de palavras para criar efeitos sono-ros.e) a escola de samba Mangueira é uma legíti-ma representante dos falantes da língua por-tuguesa.

alternativa C

Para Caetano, a língua propicia aos indivíduos aformação de uma comunidade que ultrapassa asfronteiras geopolíticas.

Caetano Veloso, em determinado ponto dotexto, refere-se à Língua Portuguesa demodo geral, sem considerar as peculiarida-des relativas ao uso do idioma no Brasil eem Portugal. Para fazer tal referência, utili-za-se da seguinte expressão:a) Língua de Luís de Camões.b) Lusamérica.c) Minha língua.d) Flor do Lácio.e) Latim em pó.

português/redação 6

Questão 35

Questão 36

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alternativa B

Caetano emprega o termo "Lusamérica", formadocriativamente a partir do adjetivo "luso" (referente aPortugal) e do topônimo "América", por associaçãocom o equivalente espanhol "hispano-américa",com a intenção evidente de dissociar a língua por-tuguesa de seu aspecto geográfico – o que já ha-via sido resumido na citação do verso de Pessoa:"Minha pátria é minha língua".

A expressão “Flor do Lácio” também faz partede um famoso poema da Literatura Brasilei-ra, intitulado “Língua Portuguesa”, produzi-do na segunda metade do século XIX.Assinale a alternativa que apresenta caracte-rísticas pertencentes ao estilo da época emque foi produzido esse poema.a) Subjetivismo, culto da forma, arte pelaarte.b) Culto da forma, misticismo, retorno aosmotivos clássicos.c) Arte pela arte, culto da forma, retorno aosmotivos clássicos.d) Culto da forma, subjetivismo, misticismo.e) Subjetivismo, misticismo, arte pela arte.

alternativa C

Na segunda metade do século XIX ocorrem, pelaordem: a continuidade da poesia romântica (cujoinício se dá na década de 1830), o Parnasianismoe, no final do século, o Simbolismo. Desses trêsmovimentos, o que mais se caracterizou pela de-fesa da língua – vista, muitas vezes, como umtemplo que deve ser preservado da ação dos"bárbaros" – foi o Parnasianismo. Além dessa ca-racterística, o movimento apresentou várias ou-tras, como a defesa da arte como um fim em simesmo (arte pela arte); a exigência de cuidadosexcepcionais na construção do texto, como voca-bulário invulgar, frases com sintaxe elaborada, ri-mas ricas e raras, métrica perfeita (culto da for-ma); e revalorização de temas ligados à antigui-dade greco-romana, como episódios históricos oumitológicos.

No texto, Caetano Veloso fala de “paródias”.Em qual das alternativas abaixo o segundotexto NÃO parodia o primeiro?

a) Penso, logo existo. / Penso, logo desisto.b) Quem vê cara não vê coração. / Quem vêcara não vê Aids.c) Nunca deixe para amanhã o que pode fazerhoje. / Nunca deixe para amanhã o que podefazer depois de amanhã.d) Em terra de cego, quem tem um olho é rei. /Em terra de cego, quem tem um olho nãoabre cinema.e) Antes só do que mal acompanhado. / Antesmal acompanhado do que só.

alternativa E

"Paródia" é uma imitação jocosa, crítica, maliciosaou engraçada de um texto ou, no caso, de provér-bios. Assim não se cria nenhum dos efeitoscitados em "(estar) só é melhor do que (estar) malacompanhado" e sim de alteração de sentido:"(estar) mal acompanhado é melhor do que (es-tar) só".

As questões 39 e 40 referem-se às propa-gandas abaixo.

I. Aproveite o Dia Mundial da Aids e façaum cheque ao portador. Bradesco, Ag. 093-0,C/C 076095-1. (Agência Norton)II. Bi Bi – General Motors: duas vezes bicam-peã do carro do ano. (Agência Colucci e Asso-ciados)

Os anúncios apresentam semelhanças porqueseus criadoresa) exploram, na construção do texto, o poten-cial de significação das palavras, com criati-vidade.b) exploram expressões consagradas, negan-do, no entanto, o sentido popular de cadauma delas.c) utilizam processos de abreviação vocabu-lar, representados, respectivamente, por umasigla e uma onomatopéia.d) apostam nas sugestões sonoras produzidaspelos textos e no conhecimento vocabular dosleitores.e) elaboram textos que, apesar de criativos,apresentam a redundância como um proble-ma de redação.

português/redação 7

Questão 37

Questão 38

Questão 39

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alternativa A

Nos dois anúncios, há a exploração, com criativi-dade, dos significados das palavras: no primeiro,o termo "portador" pode ser interpretado como"aquele que porta, possui o cheque" e como"aquele que porta, carrega o vírus da AIDS"; nosegundo, a construção "Bi Bi" faz alusão à buzinado carro e ao título de "duas vezes bicampeã" quea General Motors conquistou.

Nos anúncios, os publicitários utilizaram re-cursos gramaticais diferentes para possibili-tar, ao menos, duas leituras. Aponte o tipo derecurso utilizado em cada um desses anún-cios, respectivamente,a) sintático, pela função de adjunto adnomi-nal de “ao portador”, e fonético, pela explora-ção da repetição de som.b) semântico, pela polissemia do termo “che-que”, e sintático, pela elipse do verbo de liga-ção “ser”.c) morfológico, pela utilização de sigla, e foné-tico, pela exploração da repetição de som.d) semântico, pela polissemia de “portador’’, emorfológico, pela formação de palavra porprefixação.e) sintático, pela elipse de um termo, e morfo-lógico, pela exploração de um prefixo latino.

alternativa E

A elipse de um termo que esclareça a palavra"portador" possibilita a polissemia dessa pala-vra: Portador do cheque ou portador do vírus daAIDS.Em bi bi, há a recursividade do prefixo latino "bi"para reforçar a idéia de repetição, remetendo àonomatopéia bibi que imita o som da buzina deum automóvel.

As questões de número 41 a 45 devemser respondidas no caderno de soluções.

Leia com atenção os textos a seguir.

IRACEMA – CAPÍTULO II

Além, muito além daquela serra, queainda azula no horizonte, nasceu Iracema.

Iracema, a virgem dos lábios de mel,que tinha os cabelos mais negros que a asa

da graúna, e mais longos que seu talhe depalmeira.

O favo da jati não era doce como o seusorriso; nem a baunilha recendia no bosquecomo o seu hálito perfumado.

Mais rápida que a ema selvagem, a mo-rena virgem corria o sertão e as matas doIpu, onde campeava sua guerreira tribo, dagrande nação tabajara. O pé grácil e nu,mal roçando, alisava apenas a verde pelú-cia que vestia a terra com as primeiraságuas.

(JOSÉ DE ALENCAR)

MACUNAÍMA – CAPÍTULO I

No fundo do mato-virgem nasceu Ma-cunaíma, herói de nossa gente. Era preto eretinto e filho do medo da noite. Houve mo-mento em que o silêncio foi tão grande es-cutando o murmurejo do Uiracoera, que aíndia tapanhumas pariu uma criança feia.Essa criança é que chamaram de Macunaí-ma.

Já na meninice fez coisas de sarapan-tar. De primeiro passou mais de seis anosnão falando. Se o incitavam a falar excla-mava:

– Ai! Que preguiça...(MÁRIO DE ANDRADE)

a) Romantismo e Modernismo são dois movi-mentos literários de fundo nacionalista. Combase nessa afirmação, indique pontos de con-tato entre as obras “Iracema” e “Macunaíma”que podem ser comprovados pelos excertosacima.b) Encontre nos textos, ao menos, uma dife-rença entre o estilo de Mário de Andrade e ode José de Alencar.

Resposta

a) Tanto Iracema quanto Macunaíma são perso-nagens indígenas, protagonistas das respectivasobras e apresentados de forma descritiva.b) José de Alencar sobredoura sua heroína enal-tecendo-lhe as características de forma idealiza-dora, com adjetivação abundante e excessos decomparações. Já Mário de Andrade é mais direto,utiliza linguagem mais coloquial e adjetivos queapresentam a personagem de forma mais realis-ta.

português/redação 8

Questão 40

Questão 41

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Leia o texto seguinte.

Graciliano Ramos:

Falo somente com o que falo:Com as mesmas vinte palavrasgirando ao redor do solque as limpa do que não é faca:

de toda uma crosta viscosa,resto de janta abaianada,que fica na lâmina e cegaseu gosto da cicatriz clara.(...)

(JOÃO CABRAL DE MELONETO)

a) No poema, João Cabral faz referência aoestilo de Graciliano Ramos. Destaque um tre-cho do excerto acima e comente a caracteriza-ção feita pelo autor do poema.b) Justifique a colocação dos dois pontosapós o nome Graciliano Ramos no título dopoema.

Resposta

a) O estilo de Graciliano Ramos – conciso, muitasvezes reduzido ao essencial e, por isso mesmo,muito eficaz – está metaforizado na faca limpaque não perde o corte: "...limpa (...)/de toda umacrosta viscosa/(...) que fica na lâmina e cega".Com isso, João Cabral quer dizer que a lingua-gem de Graciliano Ramos não apresenta elemen-tos desnecessários ("crosta viscosa", "resto dejanta") que prejudicariam sua eficiência.b) Os dois-pontos sugerem que o que vem a se-guir é uma explicação ou definição de GracilianoRamos (ou de seu estilo). Outra leitura possível éentender que João Cabral usa o recurso teatralde indicar a fala de um personagem, no caso,Graciliano Ramos falando de si mesmo.

O texto abaixo, de divulgação científica, apre-senta termos coloquiais que, apesar de muitoexpressivos, não são comuns em textos cientí-ficos. Reescreva o primeiro período, utilizan-do a linguagem no nível formal.

A ciência vive atrás de truques para daruma rasteira genética no câncer, mas destavez parece que pesquisadores americanosderam de cara com um ovo de Colombo.Desligando um só gene, eles pararam o cres-cimento do tumor. Melhor ainda: quando asubstância que suprimia o gene parava deagir, ele se ativava, outra vez – mas a favordo organismo, ordenando a morte do câncer.

(JOSÉ REINALDO LOPES. Gene “vira-casaca”derruba tumor. Folha de S. Paulo, 5/07/2002, A-16)

Resposta

Existem várias possibilidades de redação, bastan-do substituir expressões coloquiais como "viveatrás de truques", "dar uma rasteira", "deram decara" e "ovo de Colombo" por outras mais formais.Uma redação possível: A ciência tem procuradomecanismos genéticos para combater e vencer ocâncer, e, recentemente, pesquisadores america-nos chegaram a uma grande descoberta.

Leia o texto abaixo.

Boleiros sob medida

Ciência e futebol é uma tabelinha rara-mente esboçada no Brasil. A academia nãocostuma eleger os gramados como objeto deestudo e o mundo dos boleiros tampoucotem o hábito de, digamos, dar bola para oque os pesquisadores dizem sobre o esportemais popular do planeta. Numa situaçãoprivilegiada nos dois campos, tanto na ciên-cia quanto no futebol, Turíbio Leite de Bar-ros, diretor do centro de Medicina da Ativi-dade Física e do Esporte da UniversidadeFederal de São Paulo (Cemafe/Unifesp) e fi-siologista da equipe do São Paulo FutebolClube há 15 anos, produziu um estudo quetraça o perfil do futebol praticado hoje noBrasil do ponto de vista das exigências físi-cas a que os jogadores de cada posição dotime são submetidos numa partida.

(MARCOS PIVETTA. Pesquisa. FAPESP,maio de 2002, p. 42)

a) O texto contém termos do universo do fute-bol, como, por exemplo, “tabelinha”, uma jo-

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gada rápida e entrosada normalmente entredois jogadores. Retire do texto outras duasexpressões que, embora caracterizem esseuniverso, também assumem outro sentido.Explique esse sentido.b) O título pode ser considerado ambíguo de-vido à expressão “sob medida”. Aponte doissentidos possíveis para a expressão, relacio-nando-os ao conteúdo do texto.

Resposta

a) • academia: grupo de intelectuais ou equipe defutebol muito talentosa;• dar bola: dar atenção e passar a bola para umcompanheiro;• nos dois campos: no âmbito da ciência e no gra-mado (do jogo).b) • na medida certa: os jogadores são prepara-dos adequadamente de acordo com os preceitosestabelecidos pelos fisiologistas;• subordinados às medidas estabelecidas: estasestabelecem se o jogador é ou não apto parauma certa função.

Leia o texto seguinte.

“No dia 13 de agosto de 1979, dia cinzentoe triste, que me causou arrepios, fui para omeu laboratório, onde, por sinal, pendureiuma tela de Bruegel, um dos meus favori-tos. Lá, trabalhando com tripanossomas, evencendo uma terrível dor de dentes...”Não. De saída tal artigo seria rejeitado,ainda que os resultados fossem soberbos. O

estilo... O cientista não deve falar. É o obje-to que deve falar por meio dele. Daí o estiloimpessoal, vazio de emoções e valores:

Observa-seConstata-seObtém-seConclui-se.

Quem? Não faz diferença...

(RUBEM ALVES. Filosofia da ciência. São Pau-lo: Brasiliense, 1991, p. 149)

a) Do primeiro parágrafo, que simula um ar-tigo científico, extraia os aspectos da forma edo conteúdo que vão contra a idéia de que “ocientista não deve falar”.b) O autor exemplifica com uma seqüência deverbos a idéia de que o estilo deve ser impes-soal. Que estratégia de construção é usadapara transmitir o ideal de impessoalização?

Resposta

a) Quanto à forma, vão contra o padrão do textocientífico o predomínio de verbos conjugados na1ª pessoa do singular ("fui", "pendurei") e o usoabusivo de apostos ("dia cinzento e triste") quetornam o texto menos claro e mais pessoal.Quanto ao conteúdo, seriam impensáveis numtexto puramente acadêmico a referência a aspec-tos pessoais ("uma terrível dor de dentes") ou acitação de assuntos não-pertinentes ao estudocientífico ("pendurei uma tela de Bruegel, um dosmeus favoritos...").b) A construção utilizando a voz passiva sintética"observa-se, constata-se", etc.

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REDAÇÃO

Leia os seguintes textos e, com base no que abordam, escreva uma dissertação em prosa, deaproximadamente 25 (vinte e cinco) linhas, sobre

A importância da ética nas atividades e relações humanas.

1. “O que se deve fazer quando um concorrente está se afogando? Pegar uma mangueira ejogar água em sua boca”. (Ray Kroc, fundador do McDonald’s, em Tudo, n. 11,15/04/2001, p. 23)

2. “Temos de dar os parabéns ao Rivaldo. A jogada dele foi a mais inteligente da partidacontra os turcos. São lances como esses que te colocam na Copa do Mundo. Tem de sermalandro. Só quem joga futebol sabe disso.” (Roberto Carlos, jogador da seleção brasi-leira de futebol, comentando a atitude de Rivaldo, que fingiu ter sido atingido no rostopela bola chutada por um adversário. Folha de S. Paulo, 06/06/2002)

3. Ética. s.f. Estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana suscetívelde qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada so-ciedade, seja de modo absoluto. (Dicionário Aurélio Eletrônico. Versão 2.0 [199_] Rio deJaneiro: Lexikon Informática, Nova Fronteira, CD-ROM)

4. Como toda descoberta científica exige que o pesquisador suspenda seus preconceitos,ela comporta riscos éticos. Mas a ciência não produz automaticamente efeitos nocivosno plano ético. A aplicação da ciência ao mundo prático nunca é mecânica ou automáti-ca. Ela depende das escolhas humanas. (Renato Janine Ribeiro. In Pesquisa: clonagem.FAPESP, n. 73, março 2002. Suplemento Especial)

Comentário

O candidato é convidado a fazer uma reflexão sobre ética, enfocando-a nas relações e atividades hu-manas. A partir da definição dicionarizada, fazem-se citações que revelam posturas antiéticas e aéti-cas. Para redigir a dissertação, o vestibulando deve ponderar os prós e contras de atitudes como a deRivaldo, das falas como as de Roberto Carlos e de Ray Kroc e das posições de pesquisadores que,pela ciência, admitem "riscos éticos", mas defendem-na como independente e acima da prática. Otema é recorrente, mas é sempre válido meditar sobre assuntos de tal importância.