alimento diário1

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    2 0 1 3 E d i t o r a r v o r e d a V i d aSRIE:A E D I F I C A O D O C O R P O D E C R I S T OT t u l o d e s t e v o l u m e :A prt i ca da verdadeI a edio - ju lho/2013 - 36 .000 exemplaresPubl icado tambm em espanhol , ingls , coreano, f rancs , i ta l iano e alemo.Todos os direi tos reservados Editora Arvore da VidaProibida a reproduo total ou parcial deste l ivrosem autorizao escr i ta dos editores .Edi tora Arvore da VidaAv. Cor i f eu de Azevedo Marques , 137 - Butant05581 - 000 - So Paulo - SPF o n e : ( 1 1 ) 3 7 2 3 6 0 0 0www.arvoredavida.org.brImpresso no Bras i l

    As c i taes b b l i cas so da Verso Revis ta e Atual izada de J oo Ferre i ra deA l m e i d a , 2- Edio , sa lvo quando indicado pelas ab reviaes :

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    1. En contre -se com o Senh or de manh cedo.2. Assim que se levantar, antes de qualquer outra coisa,faa uma respirao da vida, invocando profundamente o nomedo Senhor Jesus: "O Senhor Jesus!". Ao faz-lo, jogue fora todosos temores, medos, tristezas e pecados, e receba o Senhor Jesuscomo vida, alegria, paz e encorajamento. Invoque: "O SenhorJesus!" vrias vezes, durante todo o dia.3. Leia os versculos propostos para cada dia a fim de ter umaidia completa do assunto a ser comentado. Lembre-se de que aBblia explica a Bblia; por isso, voc poder encontrar citaesde muitos outros livros da Bblia, alm daquele que estamosapresentando n este Alimen to Dirio.4- Leia com orao o versculo proposto para cada dia. Para isso,cada palavra deve ser repetida, enfatizada e proclamada sem

    pressa, como se a estivesse mastigando. No leia o versculotodo rapidamente, mas gaste tempo em cada palavra. N o sepreocupe em entender o versculo, mas em "com-lo", em tom-lo pela f com o alimento espiritual.5. Sublinhe as frases e palavras que mais o impressionaram notexto explicativo. Procure resumir o texto do dia em poucaspalavras, se possvel, em uma s, anotando-a abaixo do ponto-chave sugerido. Essa palavra, ou palavras, funcionar como

    uma chave que lhe abrir o significado espiritual do texto."Rumine-a" durante o dia, repetindo-a e proclamando-a para simesmo. Desse modo, o texto que voc leu pela ma nh servirde alimento espiritual todo o dia.6. Com partilhe aquilo que voc ganhou com as pessoas com asquais se relaciona em casa, na escola, no trabalho etc. Elasprecisam da vida que voc recebeu por meio da Palavra.

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    1. O Alimento Dirio um excelente instrumento para quepequenos grupos familiares se renam, a fim de estudar a Bblia.Ns os chamamos de grupos familiares por terem um carterinformal e de cuidado m tuo en tre seus p articipantes.2. Um grupo familiar pode ser formado por familiares, vizinhos oupor amigos que morem prximos a voc, ou por seus colegas defaculdade, de escola ou de trabalho.3. Procure reunir-se periodicamente com os membros de seu grupofamiliar para lerem juntos o Alimento Dirio.4- Em co nju nto , leiam as passagens sugeridas para cad a dia, e leiamcom orao o versculo do dia.5. Com partilhem entre si o pon to-ch ave de cada um, e procuremaplicar essa palavra sua vida cotidiana, s suas dificuldades, sua vida familiar e profissional. Torne a Palavra de Deus prticapara voc. Dessa maneira, todos participam ativamente e soedificados mutuamente.6. Aproveitem a oportunidade para orarem juntos por necessidadesou problemas pessoais.7. Sem pre que possvel traga convidados para a reunio do grupofamiliar. Dessa maneira, mais pessoas podero ser supridas pelaPalavra de Deus.

    Que todos recebam vida em abundncia!Os editores

    P.S.: No se esquea de dar uma olhada na leitura de apoio, sugeridano final de cada seman a. Ela lhe ser muito til.

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    Semana 1 - Mensagem 17A experincia de Pedro (Mt 3:11; 1 Pe 1:6-7)Praticar a Palavra traz edificao 7Preservados vivos pela soberania e misericrdia de Deuspara sermos teis a Ele 9Salvos para andar conforme a vontad e de Deu s 12Encorajados com a experincia de Pedro 14A ma neira eficien te de negar a vida da alma 16Purificados pelo fogo do Esprito 18Provados pelo fogo do Esprito para governar o mundo vindouro.. 20Semana 2 - Mensagem 18gape (2 Pe 1:3-8)A nossa esperana 22Desp ertados para fazer a von tade de Deu s 25N o apenas conh ecer as verdades, mas pratic-las 28O nd e h o Esprito, h o fogo santificador 31O desenvolvim ento da revelao divina no N ovo Testam ento 34Passar pelo fogo ho je para recebe rm os louvor, glria e hon ra 37O resultado final do trabalhar de De us em ns o amor gape 39Semana 3 - Mensagem 19Ouro transparente [1] - (Gn 2:10-12a; 1 Pe 1:7; Ap 21:18, 21)Um importante princpio a ser aprendido pelos servos do Se nh or . 4 2O perigo de ter os prprios discpulos 45Silas, um verdadeiro com pan heiro espiritual 48A viva esperana que provm da regenerao 51Negar a ns mesmos, amar os irmose ter esperana no reino dos cus 53O exerccio de negar a si mesmo 56Transformad os em ouro transpa rente pelo fogo do Esprito 58

    S e m a n a 4 - Mensagem 20Ouro transparente [2] - (2 Pe 1:3-8)A expe rincia de Pedro ao lidar com a vida da alma 60Aq ue le que perseverar at o fim ser salvo 63O fogo do Esprito com o soluo definitiva para a vida natu ral 65Op ortunid ades para que a vida divina cresa em ns 67Vida da alma: o emp ecilho para nossa transformao 70O viver de reunies, familiar, social e a batalha espiritual 73A maneira espontnea de negar a vida da alma 75

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    S em a n a 5 - Mensagem 21A verdade no ministrio de Paulo (2 Tm 2:2)O poder transformador da vida de De us 78Equipados com a revela o para sermos teis ao Se nho r 81O am biente adequado para ouvir o falar do Espr ito 84Seguir o Espr ito nos leva a fazer a von tade de Deu s 87Co nhe cer a verdade e prat ic- la 90A prtica da verdade na expe rincia de Pedro 93A plena sa lvao de Deus 96

    Semana 6 - Mensagem 22A verdade no minis tr io wlter ior de Joo (2 Jo 4 ; 3 Jo 3 -4)A Palavra de Deu s a verdade 99As verdades reveladas a Paulo 101O Espr ito con tinua a revelar 104A revela o do Espr ito da verdade no ministrio de Jo o 10 6Busca r o Espr ito na Palavra de Deu s 108As verdades apresentadas por Pedro segundo sua expe rincia 110Duas ferramentas para propagao do evan gelho do reino 113

    S em a n a 7 - M en s a g em 2 3A prtica da verdade (2 Jo 4; 3 Jo 3-4)As verdades reveladas deve m se tornar nossa realidade 115O dispensar do De us Trino 117A econ om ia de Deu s nos escr itos de Paulo 119O ministrio epistolar de Paulo 121O s qu atro livros escritos na priso 123Jo o em sua maturidade foi para feso 125Efeso tornou-se o cen tro da obra 127

    Semana 8 - Mensagem 24-O aperfeioamentodos santos para a edificao (Ef 4:11-12; 3 Jo 12)Um a adver tncia queles que dese jam reinar com o Sen hor 129Ser preparados para exe rcer a autoridade divina 131O Se nh or o justo galardoador 134Exe rcitar o espr ito para ganhar o reino 137Exercitar o espr ito para andarmosde modo digno da nossa voca o 139An dar no espr ito para f luir o amo r de Deu s 141Se r aperfeioado para o ministrio da Palavra 143

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    Leitura bblica:2 Co 12:1-4; Gl 1:11-12; 1 Tm 1 :3-4; 2 Pe 1:20; 3Jo4Ler com orao:No tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhosandam na verdade (3 Jo 4). Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes 0o 13:17).

    PRAT ICAR A PALAVRA TRAZ EDIFICAOO tema geral desta srie do Alimento Dirio "Aedificao do Corpo de Cristo ". Para que haja essa edificao fundamental praticarmos a Palavra de Deus. Esse oencarg o do apstolo Jo o que, em sua maturidade, ajudou osirmos da igreja em Efeso a praticar as revela es j escritaspor Paulo.A Ep stola de Paulo aos Efsios m aravilhosa e com ricocontedo, mas os irmos naquela igreja no a receberamde maneira adequada, l imitando-se a discuti-la e analis-la(1 Tm 1:3-4). Fel izmente, Joo teve o encargo de dirigir-se a Efeso aps ser liberto de seu exlio em Patmos. Elefez isso depois de ter escrito o livro de Apocalipse, noqual o Senhor adverte a igreja em Efeso a restaurar o seuprimeiro amor, arrependendo-se e retornando prticadas primeiras obras (Ap 2:5). Isso mostra que os efsiostinham dificuldade para colocar em prtica a palavra quehaviam recebido. Joo, provavelmente, os auxil iou paraque deixassem de lado os debates e discusses e passassema andar na graa, na verdade, no amor, na luz e no esprito.

    A palavra dirigida aos efsios no provinha deelucidao humana, mas da revelao direta do Esprito(Gl 1 :11-12; 2 Pe 1:20) . Embora Paulo no est ivesse entre

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    os doze apstolos designados pelo Senhor Jesus em Seuministrio terreno, ele recebeu uma revelao especial daparte de Deus. Paulo relata que, quando estava nas regiesda Arbia, foi arrebatado ao terceiro cu e ouviu palavrasinefveis da parte de Deus (2 Co 12:1-4). Assim como,no Antigo Testamento, Moiss recebeu a revelao davontade de Deus para Seu povo, Paulo recebeu a revelaodo Esprito no Novo Testamento. Essas palavras foramtransmitidas por meio de suas epstolas, mas, quando Pauloestava prestes a findar sua carreira crist (2 Tm 4:7), osefsios ainda no tinham sido despertados para colocar emprtica a revelao recebida.Diante disso, devemos ser sbios e remir o tempo,aproveitando cada oportunidade para praticar a Palavra doSenhor, que o principal encargo trazido pelo ministrioulterior do apstolo Joo 0 o 13:17; 1 Jo 3 :18; 3 Jo 3- 4) .Vamos seguir o Senhor, praticando a Palavra.Ponto-chave: A revelao do Esprito visa prtica da Palavra.Me u p on t o-ch a ve :Pergunta: Por que podemos afirmar que a Epstola aosEfsios no proveio de elucidao humana?

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    Leitura bblica:At 21:17-40; 1 Co 2:1, 4; Gl 1:11-12Ler com orao:Levanta-te e firma-te sobre teus ps, porque por isto te apareci,para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas que meviste como aquelas pelas quais te aparecerei ainda (At 26:16).

    P R E S E R V A D O S V I V O SP E L A S O B E R A N I A E M I S E R I C R D I A D E D E U S

    P A R A S E R M O S T E I S A E L EO apstolo Paulo recebeu a revelao da economianeotestamentria de Deus diretamente do Esprito quandofoi arrebatado ao terceiro cu (2 Co 12:1-4). Ele sabia queno deveria voltar a praticar as ordenanas do AntigoTestamento. Assim, transmitiu essa revelao por meio daspalavras que ministrou s igrejas e tambm nas epstolasque escreveu (1 Co 2:1, 4; Gl 1:11-12). Apesar disso, emsua terceira viagem missionria, Paulo foi influenciado pelaesfera dos judaizantes existen te n a igreja em Jerusalm .Paulo j havia feito duas viagens apostlicas, tendo sidoacom panhad o por Silas em sua segunda viagem. Na terceira,porm, Silas no o acompanhou, talvez por perceber quealgo no estava adequado. Antes da terceira viagem, Paulosolicitou s igrejas da regio da Macednia que se fizessemcoletas de ofertas, as quais ele levaria para Jerusalm. Osirmos da regio da Macednia eram pobres, mas ofertaramcom abundncia, rogando ao apstolo, mais de uma vez, agraa de participarem da assistncia aos santos (2 Co 8).Em Jerusalm, Tiago aguardava Paulo, havendo alidezenas de m ilhares de judeus que haviam crido no Sen ho r

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    e eram zelosos da lei. Naquela ocasio, pressionado pelascircunstncias e pelo ambiente voltado para as prticasdo Antigo Testamento, Paulo esteve prestes a cometerum erro muito grave, aceitando um voto de nazireado notemplo e arcando com as despesas desse voto para outrasquatro pessoas. Deus, em Sua soberania, no permitiuque Paulo conclusse esse voto, por isso, antes que secompletassem os dias do ritual de purificao, ele foipreso (At 21:17-40). Mesmo aps isso, Deus exerceu Suasoberania sobre a vida de Paulo, no permitindo que omatassem em Jerusalm.Durante seu aprisionamento, Paulo foi interrogadopelas autoridades romanas, mas, porque apelara paraCsar, foi encaminhado de navio para Roma. No trajeto avida de Paulo foi novamente preservada por Deus. Mesmosendo prisioneiro, o poder de Deus se manifestou de modoextraordinrio na pessoa de Paulo. Ele foi usado pelo Se nh orna ilha de Malta, onde realizou vrios sinais e milagres.Em Roma, enquanto aguardava seu julgamento, Paulopermaneceu em priso domiciliar, onde escreveu as epstolasque completam a revelao neotestamentria transmitidapelo Esprito (At 28:30-31).Se Paulo tivesse concludo o voto de nazireado emJerusalm, seu ministrio estaria perdido; alm disso, todarevelao transmitida a ele no seria colocada em livros. OSenhor, porm, no permitiu que isso ocorresse, pois aindadesejava us-lo (At 26:16). Damos graas a Deus pela Suasoberania e misericrdia, pois, mesmo quando erramos, Elenos d uma nova oportunidade para nos arrependermos enos tornarmos teis em Sua obra.P on t o -chave: A soberania e a misericrdia de Deus nospreservam vivos.

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    Me u p on t o-ch a ve :Pergunta: Por que Paulo foi impedido de concluir o voto denazireado em Jerusalm?

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    Leitura bblica:Ef 1:4-5, 7, 13; 4:1, 7, 15, 17; 5:2, 8, 15, 18Ler com orao:Vede prudentemen te como andais, no como nscios, e sim comosbios, remindo o tempo, porque os dias so maus (Ef 5:15- 16).SALVOS PARA ANDAR CONFORM E A VONTADE DE DEUSEm sua priso domiciliar, Paulo pregou o evangelho avrias pessoas. Foi na priso que Paulo conheceu Onsimo,que era escravo de um irmo cha m ado Filem om , da igreja emColossos. Pelos registros de Paulo, percebe mo s qu e On sim oprovavelmente causou prejuzo a seu senhor, defraudando-oe fugindo. Quando Paulo o conheceu, sua situao eranegativa, mas Onsimo se converteu, foi apascentado eaperfeioado pelo apstolo, e se tornou um servo amado e til(Fm 10-18). Isso mostra que, quando pregamos o evangelhoe apascentamos os irmos, a vida de Deus pode crescer aponto de transform-los de servos inteis em cooperadoresteis e preciosos. Que resultado maravilhoso!

    Em Roma, Paulo escreveu suas principais epstolas:Efsios, Colossenses, Filipenses e Filemom. O livro deGlatas, que fora escrito antes de seu aprisionamento,comparativamente falando, tambm tem muita importnciado ponto de vista da economia neotestamentria de Deus.Glatas apresenta uma viso panormica da revelao quePaulo receb era de Deu s. Efsios, por sua vez, mostra o p lanoeterno de Deus na perspectiva da obra do Deus Trino: oPai, o Filho e o Esprito.O captulo 1 mostra que o Deus Trino dispensou a nstoda sorte de bn os espirituais: Deus Pai nos escolheu , antes

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    da fundao do mundo, para sermos santos e irrepreensveise nos predestinou para a filiao; o Filho, por sua vez, nosdeu a plena redeno dos pecados; j o Esprito Santo estnos selando e aprovando quando andamos conforme avontade de Deus (Ef 1:4-5, 7, 13).O captulo 2 de Efsios revela que estvamos mortosem nossos delitos e pecados, sendo nosso nico destino acond enao eterna no lago de fogo. ramos com o um pedaode madeira imprestvel, destinado a se tornar carvo, masDeus mudou nossa sorte e comeou a realizar Sua obra emns. Aleluia!O captulo 3, ento, nos mostra o insondvel amor deDeus. Estvamos sem Deu s e sem esperana no mun do; nossodestino era a perdio, mas o amor do Senhor nos alcanoue nos salvou; por causa de Seu amor fomos introduzidos naigreja, onde recebemos o dispensar do Deus Trino.A partir do captulo 4 de Efsios, o apstolo Paulo nosmostra como devemos viver e andar, isto , como praticaressa revelao to grandiosa. De acordo com essa revelao,devemos andar na graa, na verdade, no amor, na luz e noesprito (Ef 4:1, 7, 15, 17; 5:2, 8, 15, 18). Foi com base nessaepstola to preciosa que o ap stolo Joo ajudou os efsios apraticar a Palavra.Ponto-chave: O Senh or nos salvou e est trabalhando em ns.Meu ponto-chave:Pergunta: O que os quatro primeiros captulos de Efsiosnos revelam?

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    Leitura bblica:M t 16:21-23; 17:4-5; 26:33-35, 75; G15-.16, 25Ler com orao:No abandoneis, portanto, a vossa confiana; ela tem grande galardo.Com efeito, tendes necessidade de perseverana, para que, havendofeito a vontade de Deus, alcanceis a promessa (Hb 10:35-36).

    ENCORAJADOS COM A EXPERINCIA DE PEDROO ministrio de Joo em sua maturidade o ltimodo Novo Testamento , conforme af i rmou o Senhor Jesus(Jo 21:21-23) . Uma das caracterst icas do apstolo Joo que ele sempre observava a experincia dos outros e usava oque tinha aprendido com outros irmos para desempenharseu ministrio. Durante o tempo em que seguiu o SenhorJesus com os demais discpulos, Joo aprendeu muitas liesao observar as diversas situaes pelas quais Pedro passou.Embora fosse Pedro quem passasse diretamente pelassituaes de derrota e de vitria, Jo o tambm tomou aquelaslies para si. De igual modo, ns podemos aprender liesespirituais com a experincia de Pedro, ao nos aprofundarnaquilo que a Palavra registra a seu respeito.

    A Bblia registra que o ego, a vida da alma, de Pedrose manifestava freqentemente, na forma de opinies(Mt 16 :21-23 ; 17 :4-5 ; 26 :33-35 , 75) . Quando i sso ocorr ia ,o Senhor procurava lhe mostrar a necessidade de negar asi mesm o, abrindo m o da velha natureza. Nessas ocasies,Pedro passou tanto por experincias de derrota como devitria. Nesse aspecto, somos exatamente como ele, porisso podemos nos identificar com suas experincias, poisigualmente manifestamos a vida da alma em diversas

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    circunstncias, mas, pela misericrdia do Senhor, somosiluminados por Ele e ajudados a nos arrepender.Antes, pensvamos que a maneira mais eficiente paranos libertar da vida da alma era passar por sofrimentosexteriores, como provaes e trbulaes. Por exemplo,ao contrair enfermidades, muitos cristos passam a buscaro Senhor de maneira mais intensa, orando a Ele e searrependendo de viver de maneira independente, novalorizando as oportunidades dadas por Ele para busc-Lo.

    Porm freqentemente ocorre que, aps a cura, se esquecemde buscar o Senhor e voltam a dar espao ao ego e suasopinies. Quando so acometidos por outro problema,retornam a buscar o Senhor de todo o corao, mas, ao vera soluo da situao, novamente se deixam governar pelavelha natureza. Isso mostra que, de fato, a causa principaldo nosso sofrimento a m anifestao do ego, da nossa velhanatureza. Portanto o sofrimento exterior no suficientepara produzir em ns, pessoas submissas vontade de Deus.Por outro lado, quando seguimos o Esprito e nossubmetemos a Ele, somos transformados, e a vontade doSenhor pode ser feita por nosso intermdio (Gl 5:16, 25).D uran te o perodo em que esteve aprisionado, Joo aprendeua viver no esprito (Ap 1:9-10) e ser governado por Ele.Dessa m aneira, ele foi transformado, por isso Deu s pde us-lo para desempenhar o ministrio de Esprito e vida. Que oSenhor tenha misericrdia de ns e nos conduza a negar avida da alma, a fim de que possamos fazer a Sua vo ntad e.P o n t o -chave: Negar a vida da alma para fazer a vontadede Deus.Meu ponto-chave:Pe rgu nta : Por que podemos nos identificar com a experinciade Pedro?

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    Leitura bblica:Mc 3:11; 1 Pe 1:6-7, 9; 4:12-13; 5:12-13; 2 Pe 3:9Ler com orao:Amados, no estranheis o fogo ardente que surge no meio de vs,destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinria vosestivesse acontecendo (1 Pe 4:12).

    A M A N E I R A E F I C I E N T E D E N E G A R A V I D A D A A L M AQuando seguimos o sentimento do Esprito, o Senhornos leva a experimentar Sua perfeita e agradvel vontade.Isso ocorreu na segunda viagem apostlica que Paulo fez,acompanhado por Silas. Guiados por uma viso reveladapelo Esprito, eles foram at a Macednia e a Acaia,pregando o evangelho e levantando igrejas. Muitas famliasinvocaram o nome do Senhor, foram salvas e se tornaramcooperadoras na obra. No retorno da viagem, Paulo decidiupassar por Jerusalm. Aps esse episdio, Silas no mais oacompanhou. Posteriormente vemos que ele se dirigiu Babilnia, onde cooperou com Pedro em seu ministrio.Podemos inferir sobre isso com base na PrimeiraEpstola de Pedro, onde vemos que Silas (Silvano) e JooMarcos passaram a cooperar com Pedro no ministrio queele desempenhou em sua maturidade (5:12-13). No inciode sua carreira crist, Pedro no era uma pessoa espiritual,pois os evangelhos registram que freqentemente ele eraenco ntrado sob a influncia da vida da alma. Posteriormente,Pedro aprendeu a importncia de negar a si mesmo, de serpurificado pelo fogo do Esprito Santo.De acordo com a revelao que temos recebidoatualmente, Pedro, em sua maturidade, colocou em prtica

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    Leitura bblica:Rm l2:l, 11; 1 Pe 1:6-7Ler com orao:Para qu e, um a vez confirmado o valor da vossa f, muito maispreciosa do que o ouro perecvel, mesmo apurado por fogo, redundeem louvor, glria e honra na revelao de Jesus Cristo (1 Pe 1:7 ).

    PURIFICADOS PELO FOGO DO ESPRITOO fogo do Esprito visa purificao, conformedescreve Pedro em sua epstola. Sabemos que o pecado nosimpede de experimentar a vontade de Deus, mas, segundoa revelao que temos recebido, a vida da alma aindamais problemtica nesse sentido. Sem a atuao do fogodo Esprito, muito difcil eliminar os problemas causadospelo nosso ego e opinies. Fel izmente, quando somosfervorosos no esprito, permitimos que a vida da alma seja"queimada" e podemos experimentar a boa, agradvel eperfei ta vontade de Deus (Rm 12:1, 11) .De acordo com sua prpria experincia, Pedro nosmostrou que o processo de purificao pelo qual passamos,ao sermos batizados com o fogo do Esprito, semelhanteao ouro sendo purificado no calor do fogo fsico. O ouro,primeiramente, encontrado em minas e crregos, naforma de uma pepita. Essa pequena pedra lavada comgua para ser separada da areia e demais materiais. Depoisque separada do material comum, ela ainda necessitaser purificada por outro elemento - no mais a gua, esim pelo fogo. Quando aquela pepita, contendo o metalprecioso, colocada dentro de um recipiente e submetidaa altas temperaturas, o metal dourado se torna lquido, e

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    as impurezas e outros minerais sobem superfcie para serretiradas pelo ourives.De igual modo, o Senhor nos buscou no mundo e nosseparou para Si mesmo. Ele nos purificou dos pecados e fezde ns Sua propriedade. Fomos batizados com o Esprito enos tornamos um com Ele. Agora, Ele est nos batizandocom fogo para, pouco a pouco, eliminar as impurezas denossa alma e tornar o valor da nossa f ainda mais preciosodo que o ouro perecvel (1 Pe 1:6-7). Aleluia! Vamos nossubmeter ao batismo com Esprito Santo e fogo para serpurificados e estar aptos a experimentar a boa, agradvel eperfeita vontade de Deus!Ponto-chave: O valor da f provada mais precioso que oouro perecvel.M eu p on t o -chave :Pe rgu nta : D e que modo o Senh or trabalha para nos purificardas impurezas da alma?

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    Leitura bblica:Pv 9:9; Rm 1 0 : 1 2 - 1 3 ; 12:11; Hb2:5Ler com orao:Invoquei o nome do S E N H O R : 6 S E N H O R , livra-me a alma ( S I 1 1 6 : 4 ) .

    PROVADOS PELO FOGO DO ESPRITOPARA GOVERNAR O MUNDO VINDO UROEm sua maturidade, o apstolo Joo foi capaz detransmitir as l ies que aprendeu ao observar as si tuaesexperimentadas por Pedro e as revelaes trazidas porPaulo. O sofrimento de Pedro, ao l idar com sua prpriavida da alma, no foi proveitoso apenas para si mesmo,mas tambm para Joo , que o acom panha va. D esse m odo,a experincia de Pedro se tornou a experincia de Joo epode ser a nossa tambm. Essa revelao mostra que noprecisamos passar diretamente por todo tipo de situaode derrota ou vitria que os outros experimentam pararecebermos a juda da parte do Senhor (Pv 9 :9) . Aovermos que irmos esto sendo provados pelo Senhor,no precisamos esperar at que a mesma provao ocorraconosco, mas podemos i r diante Dele e nos submeterquilo que Ele deseja nos falar.A experincia de Pedro nos mostra que as situaes desofrimento exterior (doenas, acidentes, perda de empregoetc.) no so suficientes para eliminar a vida da alma,o orgulho, mas no Esprito temos o fogo suficiente paraqueim-la, no importando quo problemtica ela seja.A prtica dessa revelao de grande importncia parans hoje. A maneira de aplicarmos o fogo do Esprito emnosso dia a dia invocar o nome do Senhor a todo tempo,

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    reconhecendo que dependemos Dele, e nos arrepender medida que nossas impurezas so expostas.N o esperemos passar por dificuldades para nos vo ltar aoSenhor, pois, quando os problemas passam, facilmente nosesquecemos Dele. Mas, se temos o hbito dirio de invocarSeu nome e voltar a Ele nosso corao, experimentaremoso fogo do Esprito queimando, com eficcia, as impurezasda nossa alma (Rm 10:12-13). Em todo momento Ele estdisponvel para trabalhar em nosso ser, com a finalidade denos preparar para o reino vindouro. Sejamos fervorosos deesprito (12:11), pois desse modo, avida da alma no voltara se manifestar com a mesma freqncia e ser subjugadapelo Esprito. Ento estaremos aptos a reinar com Cristo nomundo que h de vir (Hb 2:5).Ponto-chave: Aproveitar as situaes para ir diante doSenhor e nos submeter quilo que Ele deseja nos falar.Meu ponto-chave:Pergunta: Como podemos receber ajuda da revelao que oSenhor deu ao apstolo Pedro em sua maturidade?Leitura de apoio:"Se r com o Deus em vida e em natureza" - cap. 2 - Don gYu Lan."Desvendando os mistr ios do reino" - cap. 2 - DongYu Lan.

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    Leitura bblica:M 124:14, 45-47; A t 8:12; 1 Ts 1:3; Ap 11:15-18; 20:6Ler com orao:A graa de Deus se man ifestou salvadora a todos oshom ens, educando-nos para que, renegadas a impiedade eas paixes mu ndanas, vivam os, no presente sculo, sensata,justa e piedosamente, aguardando a bendita esperana e aman ifestao da glria do nosso grande D eus e Salvador CristoJesus (Tt 2:11-13).

    A NOSSA ESPERANAA estrutura da vida crist tem por base a f, o amor e aespera na (1 Ts 1 :3) . A f vem pelo ouvir a Palavra de C risto(Rm 10:17). Ao crermos no evangelho, a f infundidaem ns, e, quanto mais a praticamos, mais ela se tornanossa realidade. O amor a expresso da vida de Deus e desenvolvido no viver prtico da igreja, numa esfera naqual apascentamos uns aos outros 0o 21:15-17). Uma vezque vivemos na realidade da f e na prtica do amor, temosa esperana de que o Senhor Jesus voltar logo e reinaremoscom Ele na manifestao de Seu reino.

    Com respeito a essa esperana, em Hebreus 2:5-8lemos: "Pois no foi a anjo s que sujeitou o m undo que h devir, sobre o qual estamos falando; antes, algum, em certolugar, deu pleno testemunho, dizendo: Que o homem,que dele te lembres? Ou o filho do homem, que o visites?Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos, de glria ede honra o coroaste e o constituste sobre as obras das tuasmos. Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus ps. Ora,desde que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou fora

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    do seu domnio. Agora, porm, ainda no vemos todas ascoisas a ele sujeitas". Aqui percebemos que o desejo deDeus que os homens, Seus filhos maduros, governem omu ndo que h de vir.A ntes da criao do homem e do mundo em que vivemos,Deus havia confiado Sua primeira criao e o mundo deoutrora ao cuidado dos anjos (J 38:4-7). Dentre os queexerciam essa funo, Lcifer se destacava dos demais anjos(Ez 28:13-14). Todavia, por causa de sua capacidade, seucorao exaltou-se e encheu-se de orgulho, e, no satisfeitocom a honra que havia recebido, quis exaltar seu trono e sersemelhante a Deus (Is 14:13-14)-Por causa disso, foi julgadoe lanado por terra. A partir de ento, ele corrompeu eusurpou a criao de Deus, tornando-se o prncipe destemundo (Jo 16:11).Para que Satans seja definitivamente derrotado e oreino deste mundo se torne novamente do Senhor Jesus(Ap 11 :15 -1 8) , Ele nos incumbiu de pregar o evangelho doreino (Mt 24:14). Porque temos essa esperana, devemosapressar a volta do Senhor, anunciando esse evangelho doreino em toda terra habitada e testemunhando a todos oshomens acerca da salvao que h no nome do SenhorJesus e do reino de Deus (At 8:1 2; Rm 10 :13 ). Por meio denossa pregao, muitas pessoas podero ser salvas e recebera vida de Deus. Aleluia! Alm disso, para aqueles que jnasceram de novo, ou seja, foram regenerados com a vidade Deus, devemos encoraj-los a viver a vida da igreja demaneira normal, buscando o crescimento na vida divina,invocando o nome do Senhor, lendo e orando Sua palavra,para estar no esprito e negar a vida da alma. Tambmdevemos ajud-los a praticar as palavras do Senhor,exercitando seus dons para edificar o Corpo de Cristo ealimentar Seus conservos (Ef 4 :7-12; Mt 24:45-47).

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    2 4 Desse modo, todos estaremos nos preparando parareceber nossa herana na era vindoura: reinar com CristoJ mil anos (Ap 20 :6 ).cusa"I P on to -c ha v e: Viver a vida da igreja de maneira normal.]| M e u p on t o-ch a ve :

    P ergu n t a : Qual o desejo de Deus para Seus filhos ecomo podemos cooperar para que isso se cumpra o maisrpido possvel?

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    Leitura bblica:Mt 7:21; Jo 13:17; 1Jo2:14, 17Ler com orao:Digo isto a vs outros que conheceis o tempo: j hora de vosdespertardes do sono; porque a nossa salvao est, agora, ma isperto do que quando no princpio cremos (Rm 13:11). O quetemos visto e ouvido anunciamos tambm a vs outros, paraque vs, igualmente, mantenhais comunho conosco. Ora, anossa com unho com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.Estas coisas, pois, vos escrevemos para que a nossa alegria sejacompleta (1 Jo 1:3-4).

    D E S P E R T A D O S P A R A F A Z E R A V O N T A D E D E D E U SNo viver prtico da igreja podemos dizer que temostrs grupos de pessoas: o primeiro se refere aos irmosresponsveis (presbteros) e os que servem (diconos ediaco nisas ); o segundo grupo formado pelos irmos e irmsem geral, que vivem a vida normal da igreja; e o terceiro dizrespeito aos jovens.A tualm ente vemos que mu itos irmos tm se consagradoao Senhor, laborando a Palavra de modo prtico e no selimitando apenas a analisar e com preender d outrinas b blicas,mas ruminando seu contedo para extrair os nutrientes devida contidos nela. Desse modo, esses irmos tm crescidoem vida, pois esto fortalecidos in teriorme nte e prontos parafazer a vontade de Deus, servindo-O no esprito.O desejo de Deus que avancemos para nossa meta,apressando a vinda de Seu reino. Todos ns precisamos estarenvolvidos ativamente com esse propsito. Todavia algunsfilhos de Deus ainda preocupam-se somente com o prprio

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    26 desfrute. Estes apenas com parecem s reunies, partem o poe desfrutam das mensagens ministradas, acreditando que isso1| j o bastante. M as o Sen ho r tem nos mostrado que no basta sermos meros ouvintes da Palavra, ainda que apreciemos"I as revelaes nela contida; o Seu desejo que sejamos| praticantes de Suas palavras (M t 7:21 ; Jo 1 3:17; 1 Jo 2 :1 7) .< Som ente desse modo estaremos fazendo a vontade de Deus,crescendo em Sua vida e pregando o evangelho s pessoas.No podemos receber a Palavra de Deus somente para nosso

    prprio desfrute. Ao recebermos a revelao contida em SuaPalavra, devemos a nun ci-la aos nossos irmos em Cristo paraque a alegria deles, e nossa, seja completa (1 Jo 1:3 -4) .Graas ao Senhor muitos irmos, em especial os jovens,tm ouvido o Seu chamamento e sido despertados paraservi-Lo, com um esprito forte e uma mente renovada.Em certa ocasio, um grupo de jovens participou de um

    encontro cristo chamado "Desperta Gerao". Naquelefinal de semana, mil e quatrocentos jovens, de diversosgrupos cristos, saram pelas ruas de So Paulo, pregandoo evangelho. Porque haviam sido tocados e movidos peloEsprito, eles pregaram o evang elho para m ilhares de pessoas,orando por elas e levando-as a invocar o nome do Senhor.Esses irmos so como aquele leo descrito em Gnesis49:9, que manifesta a autoridade e a realeza divinas. Todosns que recebemos o chamamento do Senhor, quer sejampais, jovens ou filhinhos, fomos destinados a reinar com Eleem Seu reino vindouro, por isso precisamos "despertar-nos dosono" e nos levantar para recebermos a comisso do Senhor(Rm 13:11; Ef 5:14). Dessa maneira, produziremos frutospara a glria de Deus 0 o 15 :16 ).Ponto-chave: Despertar e sair para produzir frutos para aglria de Deus.

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    M e u p o n t o - c h a v e :Pergunta: Q ue necessrio para fazer a vontad e de Deus?

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    Leitura bblica:At 2:21; 4:12; 9:13-14, 21; 13:1-2; 26:9-10; Gl 1:14, 17Ler com orao:Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se aspraticardes (Jo 13:17). O que tambm aprenestes, e recebestes,e ouvistes, e vistes em mim , isso praticai; e o Deus da paz serconvosco (Fp4:9).

    NO APENAS CONHECER AS VERDADESMAS PRATIC-LASEm outras mensagens vimos que o ministrio deinvocar o nome do Senhor foi confiado inicialmente aosdoze apstolos (At 1:8; 2:21; 4:12). Naquele tempo, aoanunciarem a salvao que h no nome do Senhor Jesus,segundo as palavras do profeta Joel, em um s dia cerca detrs mil pessoas se converteram e foram batizadas (2:41),e dias depois o nmero chegou a quase cinco mil (4:4).Contudo, por causa da perseguio que se levantou contraa igreja em Jerusalm, os apstolos que ficaram ali j nopodiam mais invocar o nome do Senhor publicamente,tampouco anunciar o evangelho com a mesma ousadianaquela cidade.Todos que invocavam o nome do Senhor eramperseguidos pelo judasmo (9:13-14, 21; 26:9-10). Dentre osprincipais perseguidores estava Saulo, um jovem instrudoaos ps de G am aliel e zeloso nas tradies de seus pais (2 2:3 ;Gl 1:14). Ao dirigir-se para Damasco, com o propsitode prender mais cristos, o Senhor apareceu a Saulo e Serevelou a ele. Depois disso, o Senhor enviou um membrode Seu Corpo, Ananias, para anunciar a Saulo que a partir

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    daquele momento ele seria um instrumento para levar onome do Senhor Jesus diante dos homens (At 9:15). EntoSaulo foi batizado invocando o nome do Senhor (22:16), e,a partir da, passou a chamar-se Paulo.Desse modo, o ministrio que havia sido confiadoaos doze apstolos foi transferido para aquele que antesera o maior perseguidor dos que invocavam o nome deJesus. Paulo, depois dessa experincia, se tornou umgrande pregador do evangelho, anunciando a salvao ea riqueza que recebemos quando invocamos o nome doSe n h or (Rm 1 0 :1 2 -1 3 ) .Depois de seu encontro com o Senhor, Paulo viajoupelas regies da Arbia (Gl 1:17), onde provavelmenterecebeu a revelao da economia neotestamentr iade Deus (2 Co 12:2) . Ao retornar para Damasco,Paulo pregava com ousadia em nome de Jesus at queprecisou fugir da cidade, pois conspiravam contra suavida (At 9:27). Por causa de seu zelo natural, ao chegara Jerusalm, Paulo discutia com as pessoas, e isso colocousua vida novamente em risco. Quando ficaram sabendodesse perigo, os irmos acharam melhor envi-lo paraTarso (vs. 29-30) . Ali permaneceu at que Barnab selembrou dele e o trouxe para Antioq uia, onde, servindo aoSenhor junto com outros irmos, recebeu o chamamentodo Esprito Santo para a obra do ministrio (13:1-2).At ento, havia apenas uma linha ministerial, sob aliderana de Pedro e os demais apstolos em Jerusalm. Apartir desse chamamento em Antioquia, encontramos noNovo Testamento outra linha ministerial, a de Paulo. Este,baseado na viso celestial que havia recebido, exps muitasverdades espirituais em suas epstolas. Nelas podemosencontrar todo o contedo da economia neotestamentriade Deus que lhe fora revelado. No entanto, infelizmente,

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    as igrejas cuidadas por ele naquela poca no conseguirampraticar essas verdades. Alm disso, por ocasio de seuaprisionamento, Paulo no pde acompanhar de pertoas igrejas, por isso ficou impedido de ajudar os santos apraticarem o contedo de suas epstolas.Por outro lado, a linha ministerial de Pedro e os demaisapstolos, embora tenha sido interrompida por um tempo,por causa da influncia do judasmo em Jerusalm, estavabaseada nos ensinamentos dados pelo prprio SenhorJesus, no momento em que exerceu Seu ministrio terreno.Enquanto andava com eles, o Senhor Jesus ensinou-lhesmu itas coisas, u tilizando-se das circunstncias e experinciasque viviam diariamente. Dentre esses ensinamentos, oprincipal est descrito em Mateus 16:24, onde o Senhorrevelou que, para segui-Lo, precisamos negar a ns mesmos,tomando a cruz.En qua nto a linha m inisterial do apstolo Paulo deu maisnfase s revelaes celestiais que recebera, destacandoa necessidade de obtermos o pleno conhecimento daverdade, podemos dizer que a linha ministerial dos dozeapstolos possui um aspecto mais prtico, destacando nossanecessidade de seguirmos o Senhor, crescermos na vidade Deus, negarmos a ns mesmos e amarmos os irmos.Que possamos colocar em prtica as revelaes que temosrecebido da Palavra de Deus.Ponto-chave: Praticar aquilo que tem sido revelado a ns.Me u p on t o-ch a ve :Pe rgu nta : Por que o ministrio de invocar o nome do Sen ho rfoi transferido para Paulo?

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    JO. . - . : ! . - : . - ! . : 1 , S..U . : . ! . : . : . . . . .Leitura bblica:M t 3:11; 16:22-24; 1 Pe 1:6-9Ler com orao:Am ados, no estranheis o fogo ardente que surge no meio de v s,destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinriavos estivesse acontecendo; pelo contrrio, alegrai-vos namedida em que sois cof>articif>antes dos sofrimentos de Cristo,para que tambm , na revelao de sua glria, vos alegreisexultando (1 Pe 4:12-13) .

    ONDE H O ESPRITO, H O FOGO SANTIFICADOROntem vimos que o Novo Testamento nos apresentaduas linhas ministeriais, uma baseada nos ensinamentosdos apstolos que estiveram com o Senhor e outra nosensina m entos transmitidos por Paulo. D e acord o com a visocelestial que recebera, Paulo escreveu com profundidadeas elevadas verdades espirituais. A linha ministerial dosapstolos, por sua vez, pode ser representada pela expe rinciade Pedro. Ele possua carac tersticas mu ito fortes em sua alma,e suas falhas foram notadamente destacadas nos evangelhos.Cada vez que Pedro se deixava conduzir segundo seu prprioentendimento, que era contrrio vontade de Deus, isso eraexposto pelo Senhor, que o exortava e corrigia.A experincia de Pedro nos traz muita ajuda, pois muitasvezes podemos nos identificar com ele. Por exemplo, emMateus 16 vemos que, aps o Senhor afirmar que teria desofrer, m orrer e ressuscitar, Pedro, ch am an do -O parte, passoua rep reen d-L o, dizendo: "Te m com paixo de ti, Se nh or ; isso