algas, valem a pena?

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Algas, valem a pena? Propriedades As propriedades das verduras do mar tornam recomendável utilizá-las com frequência na alimentação humana, pois: » São a maior fonte de sais minerais (cálcio, ferro, fósforo, magnésio, etc.) e oligoelementos (praticamente todos, especialmente o iodo, silício, zinco, manganésio, cobre, selénio), o que produz um efeito alcalinizante no sangue e reforça o sistema imunitário. » Possuem uma grande quantidade de vitaminas A, C, E, e B12, que as tornam úteis na activação das defesas do organismo, na limpeza das toxinas e no fortalecimento dos ossos, cabelos e unhas. » Têm mais proteínas vegetais do que as verduras terrestres. » Não contêm gorduras saturadas, pelo que não produzem o mau colesterol e contribuem para dissolver o excesso de gorduras. » São ricas em fibras saciantes e ligeiramente laxantes (facilitam o trânsito intestinal). Como confeccionar as algas? Cerca de 5-10 gramas de algas marinhas secas por pessoa são suficientes para uma refeição (as algas secas aumentam de volume até 10 vezes ao absorver água). A confecção destas verduras é muito simples, bastando ter em conta as seguintes duas regras básicas: 1. Que o tempo de demolha e de cozedura seja o adequado. Todas as algas secas precisam de ficar pelo menos vinte minutos de molho, após o que o seu volume aumenta até cerca de dez vezes. 2. Que não ultrapassem dez por cento do total de ingredientes ou dez gramas (secos) por pessoa. Se forem usadas numa receita de cozido, assado, guisado ou frito, as algas cozinham-se como as restantes verduras. A água da cozedura pode guardar- se para sopas ou caldos, aproveitando a grande quantidade de sais minerais aí contidos. Preparadas na frigideira ou em guisados, as algas ficam bem com cebola, tomate e pimento, por exemplo, como guarnição, e com cereais como, por exemplo, o arroz. Ficam também muito bem, em pizas e no recheio de empadas. Em pratos de sabores suaves, as algas introduzem sabores contrastantes. Enquanto que nos pratos de sabores fortes ou picantes as algas passam despercebidas, prevalecendo nestes casos as suas propriedades favorecedoras de uma melhor digestão. Há quem se atreva a prepará-las em salada, sem outro tempero além de um molho “à japonesa”, de soja e gengibre; e acompanhada de peixe ou mariscos ganha um sabor muito marinho. Em todo o caso, há que ter em conta que as algas já são salgadas, pelo que se deve reduzir a quantidade de sal adicionado. Mãos à obra!... Das cerca de 25.000 espécies de algas conhecidas só um pequeno número são adequadas para a nossa alimentação. Seguidamente apresentam-se algumas das mais usadas. Nori Em flocos ou em folhas finas, aromática esta alga tem sabor intenso mas agradável. É especialmente rica em proteínas e nas vitaminas A e B12. Crua, é ideal para saladas, após 20 min. de demolha. Fervida durante 20 min., ou tostada a seco durante 3 min., pode ser usada em sopas, arroz ou saladas, com cúscus ou verduras, ou para polvilhar pratos cozinhados. Frita, pode-se usar em omeletas, croquetes ou hambúrgueres. Com ela podem-se fazer gratinados, nomeadamente com peixe e batatas, ou confeccionar recheios para empadas, tartes e quiches. É com folhas destas algas que se elaboram os típicos rolos de arroz japoneses, os makis. Kombu É uma alga com lâminas grossas e largas, de sabor forte, com uma doçura proveniente do ácido glutâmico e da frutose, dois açúcares simples que não aumentam o nível de açúcar no sangue. Esta variedade é uma das mais ricas em fibras minerais que amolecem a fibra de outros alimentos, como os legumes. Não se aconselha o uso em cru. Após serem

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Algas terapêuticas

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Page 1: Algas, valem a pena?

Algas, valem a pena?

Propriedades

As propriedades das verduras do mar tornam recomendável utilizá-las com frequência na alimentação humana, pois:

» São a maior fonte de sais minerais (cálcio, ferro,

fósforo, magnésio, etc.) e oligoelementos (praticamente todos, especialmente o iodo, silício, zinco, manganésio, cobre, selénio), o que produz um efeito alcalinizante no sangue e reforça o sistema imunitário.

» Possuem uma grande quantidade de vitaminas

A, C, E, e B12, que as tornam úteis na activação das defesas do organismo, na limpeza das toxinas e no fortalecimento dos ossos, cabelos e unhas.

» Têm mais proteínas vegetais do que as verduras

terrestres.

» Não contêm gorduras saturadas, pelo que não

produzem o mau colesterol e contribuem para dissolver o excesso de gorduras.

» São ricas em fibras saciantes e ligeiramente

laxantes (facilitam o trânsito intestinal).

Como confeccionar as algas?

Cerca de 5-10 gramas de algas marinhas secas por pessoa são suficientes para uma refeição (as algas secas aumentam de volume até 10 vezes ao absorver água).

A confecção destas verduras é muito simples, bastando ter em conta as seguintes duas regras básicas: 1. Que o tempo de demolha e de cozedura seja o adequado. Todas as algas secas precisam de ficar pelo menos vinte minutos de molho, após o que o seu volume aumenta até cerca de dez vezes. 2. Que não ultrapassem dez por cento do total de ingredientes ou dez gramas (secos) por pessoa.

Se forem usadas numa receita de cozido, assado, guisado ou frito, as algas cozinham-se como as restantes verduras. A água da cozedura pode guardar-se para sopas ou caldos, aproveitando a grande quantidade de sais minerais aí contidos. Preparadas na frigideira ou em guisados, as algas ficam bem com

cebola, tomate e pimento, por exemplo, como guarnição, e com cereais como, por exemplo, o arroz. Ficam também muito bem, em pizas e no recheio de empadas. Em pratos de sabores suaves, as algas introduzem sabores contrastantes. Enquanto que nos pratos de sabores fortes ou picantes as algas passam despercebidas, prevalecendo nestes casos as suas propriedades favorecedoras de uma melhor digestão.

Há quem se atreva a prepará-las em salada, sem outro tempero além de um molho “à japonesa”, de soja e gengibre; e acompanhada de peixe ou mariscos ganha um sabor muito marinho. Em todo o caso, há que ter em conta que as algas já são salgadas, pelo que se deve reduzir a quantidade de sal adicionado.

Mãos à obra!...

Das cerca de 25.000 espécies de algas conhecidas só um pequeno número são adequadas para a nossa alimentação. Seguidamente apresentam-se algumas das mais usadas.

Nori

Em flocos ou em folhas finas, aromática esta alga tem sabor intenso mas agradável. É especialmente rica em proteínas e nas vitaminas A e B12. Crua, é ideal para saladas, após 20 min. de demolha.

Fervida durante 20 min., ou tostada a seco durante 3 min., pode ser usada em sopas, arroz ou saladas, com cúscus ou verduras, ou para polvilhar pratos cozinhados. Frita, pode-se usar em omeletas, croquetes ou

hambúrgueres. Com ela podem-se fazer gratinados, nomeadamente com peixe e batatas, ou confeccionar recheios para empadas, tartes e quiches.

É com folhas destas algas que se elaboram os típicos rolos de arroz japoneses, os makis.

Kombu

É uma alga com lâminas grossas e largas, de sabor forte, com uma

doçura proveniente do ácido glutâmico e da frutose, dois açúcares simples que não aumentam o nível de açúcar no sangue. Esta variedade é uma das mais ricas em fibras minerais que amolecem a fibra de outros alimentos, como os legumes. Não se aconselha o uso em cru. Após serem

Page 2: Algas, valem a pena?

tostadas 5 min., a seco, devem ser fervidas (45-60 min., ou 20 min. na panela de pressão). Cozida, é adequada para caldos e sopas. É usada para cozinhar com feijões e vegetais, realçando o seu sabor e ajudando na digestão das fibras.

Depois de tostadas, podem também ser fritas, em omeletas ou como recheio, usadas no forno ou estufadas com legumes. A alga kombu real é de cozedura mais rápida (35 min.).

Wakame

De sabor suave, é uma das espécies mais indicadas para a iniciação ao uso das algas. É especialmente rica em cálcio (onze vezes mais do que o leite),

iodo, ferro e proteínas. Recomenda-se às crianças e a grávidas. Crua, é ideal para guarnição de saladas e gaspacho, após 10 min. de demolha; fervida no vapor (10 a 20 min.), pode ser usada em sopas (muito boa para a de miso), molhos ou saladas, com batatas, outras verduras, arroz ou misturada com cereais e frutos secos. Pode ser frita com cebola, como recheio, ou salteada. Com ela podem-se confeccionar no forno empadas, croquetes, quiches, pizzas, pão e bolachas.

Dulse

A sua designação não tem relação com o seu gosto: deriva do gaulês “dils”, alga comestível. Diz-se que os guerreiros celtas a mascavam. Hoje em dia utiliza-se no Norte da Europa: fresca, como substituto dos legumes; e seca, como aperitivo (na Irlanda, acompanhando a cerveja preta) e condimento. É uma alga roxa, especialmente rica em vitaminas A e C e em proteínas. Após 1 min. de molho, usa-se crua em saladas, gaspacho e molhos. Usa-se em pratos de cozedura rápida (2 min.), ao vapor, escaldados e massas, frito, em omeletas, crepes e salteada, e em gratinados.

Hiziki

Os seus filamentos espessos podem chegar a um metro de comprimento; tem cor castanha, sabor intenso, consistência de esparguete, um gosto mais forte que a alga ARAME e muito ferro, cálcio e proteínas. Favorece a elasticidade e o brilho do cabelo, bem como o crescimento e fortalecimento das unhas.

Deve ser demolhada cerca de 10 a 15 minutos e

cozinhada cerca de meia hora. È a alga mais adequada para combinar com o arroz integral ou as saladas, assim como com os cereais e as verduras cozidas.

Agar-agar ou KANTEN

É uma gelatina vegetal muito nutritiva, tradicionalmente feita pelo congelamento e secagem de extratos de

vários vegetais marinhos, rica em fibras saciantes e suavizante dos intestinos. É digestiva e quase não tem calorias, se bem que contenha muitos minerais. Para melhor aproveitar as suas qualidades, pode-se utilizar crua, depois de demolhada.

Pode utilizar-se como espessante em sopas, sumos, doces e sobremesas (gelatinas, por exemplo, ou como substituto do ovo). Deve-se demolhá-la durante

vinte minutos e depois dissolvê-la em lume brando. Pode ser usada na elaboração de pratos no forno: tartes e pasteis vegetais, por exemplo.

Esparguete do mar

É especialmente rica em ferro, potássio e vitamina C. Crua e após 40 min. de molho pode ser usada em saladas ou fermentada, como chucrute.

Após fervura ao vapor de cerca de 35 min., pode ser usada com arroz integral. Frita, com cebola, pode ser usada em recheios, salteada ou frita com polme. Pode ser ainda usada em pratos no forno (empadas, quiches, pizzas) e com legumes guisados.

Conservação

As algas cozinhadas conservam-se bem no frigorífico durante vários dias. As algas desidratadas devem ser colocadas num recipiente hermético e em lugar seco e fresco, afastadas da luz. Todas se podem congelar, excepto uma variedade denominada Varech.

Page 3: Algas, valem a pena?

Tipos de ALGAS e sua Confecção ALGA RICA EM CRUA FERVIDA FRITA NO FORNO GUISADA

WAKAME

Cálcio Saladas,

Sopas, batatas, verduras, arroz, cereais, saladas, molhos, ao vapor10-20

min

arroz, sopas, cuscuz, verduras, frita com

cebola como guarnição e recheio, tortilha de batatas

Empadas, tartes, saladas (quiches),

pizzas, pão, Estufados

Iodo Gaspachos

Proteínas 15 min

de molho

DULSE

Vitaminas A e C

Proteínas

Saladas, gaspachos e molhos1 min de

molho

Escaldados, macarrão, cozedura breve, ao

vapor2 min tortilha francesa, crepes salteados gratinados

ARAME

Ferro

arroz integral, ao

vapor30 min

Frita com cebola como guarnição e recheio. Frita com

polme como calamares

Empadas, pizzas, tartes saladas

(quiches) Caldos

Guisados HIJIKI

Potássio Vitamina C

KOMBU Fibras curativas Minerais

Cozedura longa: legumes e caldos prévio tostado 5 m. em seco ou a pressão 20 min ou ferver 1 hora

tortilha de batatas, frita como guarnição e

recheio

tostada em seco previamente à

cozedura Caldos

KOMBU RAPIDA

Mucílagens Minerais

arroz integral caldos e legumes

Rolinhos de primavera, frita

empadas, tartes, saladas Caldos 35min.

NORI

Proteínas Vitaminas

Saladas20 min de molho

arroz, sopas, cuscuz, verdurastostar 3 min em

seco ou ferver 20 min tortilha, croquetes,

hambúrguer

tostada em seco (para esfarelar / polvilhar sobre

saladas e cozidos). Gratinados, batatas,

peixe, recheios. Caldos

A

E

B 12

AGAR AGAR

(Flocos)

Fibra saciante,

suavizante do intestino

Polvilhar sobre saladas

gelatina e espessante. Flans, marme-ladas,

cremes, molhos, substituto do ovo

tartes doces e saladas, pasteis de

verduras, substituto do ovo

Page 4: Algas, valem a pena?

CLORELLA, O ALIMENTO COMPLETO 1

Pequena em tamanho, mas grandiosa em qualidades, é uma alga que supre as necessidades alimentares e previne doenças.

Ela habita as águas doces do planeta há dois bilhões de anos. Como organismo unicelular que é, está relacionada ao próprio surgimento da vida no planeta. Mas, apesar de tão antiga e importante, a minúscula alga clorela só foi descoberta como alimento há pouco tempo apesar de alguns povos a usarem há milénios.

Dos seres vivos que possuem proteínas, ela é a mais rica nesse tipo de nutriente (presente em 60% de sua composição). Tem as principais vitaminas como A, B1, B2, B6, B12, C, E, K, niacina, ácido pantotênico, ácido fólico, biotina e colina. É rica nos minerais cálcio, magnésio, zinco, cobre, manganês, ferro, enxofre, iodo, fósforo, potássio, cobalto e selênio, em enzimas, ácidos gordos polisaturados e ácido lipoico.

Os japoneses, que reconhecem o poder energético das algas devido à alta capacidade de fotossíntese que elas têm, chamam a clorela de super alga. Ela é retirada da natureza sob a forma de um caldo espesso de cor verde-escura.

Prefira em forma de pó ou cápsula, dado que as altas temperaturas para a produção dos comprimidos ou tabletes eliminarem alguns componentes e podem conter “colas” nocivas.

Efeito preventivo:

A clorela é indicada como suplemento alimentar, desintoxicante, normalizador da função intestinal, estimulante do sistema imunológico e da regeneração celular. Ela enriquece o sangue de nutrientes, o que contribui com a diminuição da ansiedade alimentar.

Na visão da medicina ortomolecular, o homem atual tem carência de minerais em suas células, principalmente as do sistema nervoso central, ocasionada pela poluição ambiental, má alimentação e hábitos não naturais. A clorela tem sido usada como fonte concentrada desses elementos primários.

Seu consumo também ajuda a combater o envelhecimento, pois é rico em beta-caroteno, um poderoso combatente dos radicais livres que impede a oxidação e degeneração celular.

A clorela previne anemia. É um dos raros alimentos de origem não-animal que possui

1 http://www.porthal.org/downloads/clorela.pdf

vitamina B12, normalmente presente nos tecidos do fígado e dos músculos e no leite. Pessoas de dieta vegetariana e macrobiótica podem, por meio da alga, suprir suas necessidades orgânicas desta vitamina.

Principais efeitos da clorela:

Supre as deficiências de proteínas, vitaminas e minerais;

Normaliza a digestão e a função intestinal;

Estimula o crescimento e a recuperação dos tecidos;

Estimula as funções cerebrais, principalmente em crianças;

Reduz o envelhecimento precoce e a degeneração orgânica;

Proporciona recuperação mais rápida de contusões, perdas de tecidos, fraturas e cirurgias;

Fortalece o sistema imunológico;

Protege contra agentes poluidores e tóxicos e radiações de diversos tipos, principalmente atómica e solar (raios ultravioleta);

Ajuda na eliminação das toxinas retidas nos tecidos orgânicos (tipo ácido úrico, fenol, cadaverina, indol, escatrol, putrescina, nitrosaminas, benzopireno e outras, derivadas da alimentação industrializada);

Previne doenças degenerativas como cancro, cardiopatias, diabetes, arteriosclerose, reumatismo;

Auxilia o tratamento das infecções em geral - bacterianas, virais, por fungos;

Auxilia o emagrecimento (para isso, deve ser ingerida uma hora antes das refeições)

Observação: a clorela e a spirulina têm propriedades similares, mas não são a mesma coisa.

Page 5: Algas, valem a pena?

A Alga Spirulina? 2

A Spirulina é uma alga microscópica azul esverdeada composta por uma única célula e que torna a luz solar em energia activa.

É uma das primeiras formas de vida concebidas pela natureza há mais de 3.6 biliões de anos atrás. A Spirulina contém biliões de anos de sabedoria evolutiva no seu DNA e é o fruto da primeira forma de vida fotosintética da Terra.

Vista ao microscópio, a Spirulina tem uma côr azul esverdeada e tem o aspecto de um espiral de longos e finos filamentos.

A Spirulina é excessivamente adaptável e ocorre numa ampla variedade de ambientes, incluindo a água fresca, nascentes tropicais, água salgada e salinas.

A Spirulina é cheia de nutrientes e muito fácil de ser digerida. Comercialmente, a Spirulina está disponível em pó, comprimidos e cápsulas ou adicionadas a alimentos e medicamentos tónicos.

Existem várias formas de algas preciosas e nos últimos 40 anos a Spirulina tem vindo a ser a escolhida pelas suas características nutritivas. Muito antes de se tornar a favorita da indústria de comida saudável, a Spirulina era, há séculos atrás, o alimento regular dos Norte Africanos e Mexicanos. Os Astecas preparavam um caldo de Spirulina que era adicionando a tudo o que comiam.

Muitas pesquisas concentraram-se no cultivo e colheita daquilo aque carinhosamente chamam de “o verde”. Foi descrito como “probiótico” e “super alimento”.

2 Baseado em O que é a Spirulina?

http://spirulina.org.uk/portugese/what_is_spirulina.htm

O cultivo da Spirulina também trouxe interesse porque, assim como outras microalgas, a Spirulina é extramente adaptável, mesmo quando sujeita a condições extremas. Por ser rica em nutrientes e possuir uma capacidade para se desenvolver em condições adversas, a Spirulina tem um enorme potencial para ser uma fonte de alimento que ajudará a alimentar e a nutrir as populações do mundo.

Como planta, a Spirulina é incrivelmente rica contendo um equilíbrio de nutrientes que, virtualmente, fazem dela um “alimento completo” – capaz de manter a vida sem a necessidade de outros alimentos.

A Spirulina fornece vitaminas, muitos minerais, amino ácidos essenciais, carbohidratos e enzimas. A Spirulina é, pelo menos, 60% proteína de vegetal, a qual é pré digerida pela alga, tornando-a um alimento altamente digerível. Tem mais proteínas do que qualquer outro alimento. O seu perfil fora de série também inclui os ácidos gordos essenciais (Omega-3 e GLA por ex.), lípidos, os ácidos do núcleo (RNA e DNA), complexo B, vitamina C e E e os químicos vegetais, tais como os carotenóides, clorofila (purificadora do sangue) e ficocianina (um pigmento azul que se sabe evitar o cancro).

tem 58 vezes mais ferro do que o espinafre e 28 vezes mais que o fígado.

tem mais proteína (cerca de 60 %) que a soja, queijo, peixe, ovos ou carnes.

Como é que cresce?

A Spirulina cresce em lagos alcalinos naturais. A cultura da Spirulina é parte da nova era da agricultura ecológica. A componente chave da produção de Spirulina é a luz do Sol e é dada atenção à medição da temperatura e aos níveis de oxigénio.

Porque os pesticidas e herbicidas matariam muitas formas de vida num lago, os cientistas de algas aprenderam a equilibrar a ecologia do lago sem usar essas substâncias prejudiciais.

Esta forma de aquacultura representa uma das soluções necessárias à produção de alimentos enquanto se restaura o planeta.

Indicações

Deve ser consumida, de 15 a 30 minutos antes das refeições, por crianças, idosos e por quem come pouca verdura crua.

Melhor ser consumida em pó, diluida em água ou outro líquido (com sumo de maça é deliciosa).

Não é indicada para gestantes, lactantes e bebés.